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072
Requisitos para a Conexão de Centrais Geradoras ao Sistema de
Distribuição da CEEE-D
Macroprocesso: Expansão
Processo: Planejamento
Versão: 00
Vigência: 09-08-2018
SUMÁRIO
1. OBJETIVO ............................................................................................................... 1
2. ESCOPO ................................................................................................................. 1
3. REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 2
4. DEFINIÇÕES ........................................................................................................... 3
5. CONDIÇÕES GERAIS ............................................................................................ 7
6. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS .................................................................................. 9
7. VIGÊNCIA E APROVAÇÃO .................................................................................. 26
ANEXO A – DADOS PARA CONSULTA DE ACESSO DE CENTRAIS GERADORAS
(informações do Acessante) ......................................................................................... 28
ANEXO B – DADOS PARA CONSULTA DE ACESSO DE CENTRAIS GERADORAS
(Dados Técnicos – Geradores) ..................................................................................... 29
ANEXO C – DADOS TÉCNICOS DE TRANSFORMADORES ..................................... 30
ANEXO D – DADOS PARA SOLICITAÇÃO DE ACESSO DE CENTRAIS GERADORAS
...................................................................................................................................... 31
ANEXO E – EQUIPAMENTOS E PROTEÇÕES MÍNIMAS PARA CENTRAIS
GERADORAS E PONTOS DE CONEXÃO................................................................... 32
ANEXO F – UNIFILARES DE MEDIÇÃO E PROTEÇÃO MÍNIMAS EXIGIDAS PARA A
CONEXÃO DE CENTRAIS GERADORAS ................................................................... 33
ANEXO G – FLUXOGRAMA ........................................................................................ 36
1. OBJETIVO
2. ESCOPO
3. REFERÊNCIAS
4. DEFINIÇÕES
Para os efeitos desta Instrução Técnica são adotados os termos definidos no Módulo 1
dos Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional
(PRODIST) e são complementadas pelas seguintes definições:
4.1. ACESSADA
4.2. ACESSANTE
4.3. ACESSO
4.6. AUTOPRODUTOR
4.7. BD
4.8. BPT
4.10. COMISSIONAMENTO
4.14. DFIG
4.15. ILHAMENTO
Entidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, sob regulação e fiscalização da
ANEEL, responsável pelas atividades de coordenação e controle da operação da
geração e da transmissão de energia elétrica do Sistema Interligado Nacional (SIN).
4.21. PARALELISMO
Operação dos geradores das centrais geradoras em paralelo com o sistema elétrico da
distribuidora.
Potência instalada em uma central geradora é definida pelo somatório das potências
elétricas ativas nominais das suas unidades geradoras.
5. CONDIÇÕES GERAIS
No acesso ao SDMT, a conexão da central geradora pode ocorrer por uma das formas
a seguir:
a) Unidade consumidora que pretende se tornar autoprodutor, com venda de
excedente de energia gerada;
b) Acessante em alimentador existente;
c) Acessante em subestação existente, através de alimentador exclusivo.
No acesso ao SDAT, a conexão da central geradora pode ocorrer por uma das formas
a seguir:
a) Acessante em conexão direta ao barramento da SE através de elemento de linha;
b) Acessante com seccionamento de linha de transmissão com módulos de entrada e
saída.
6. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
A configuração dos módulos de linha deve ser do tipo BPT ou de arranjo que tenha
confiabilidade igual ou superior.
Os módulos de entrada e saída devem ser transferidos sem ônus para a CEEE-D, que
se torna responsável pela manutenção e operação dos mesmos.
Devem ser seguidas as características de projeto, equipamentos e instalações de
subestação e linhas de transmissão, observando os padrões técnicos da CEEE-D.
O sistema de medição deve ser instalado no lado de alta tensão da subestação do
acessante, sendo os requisitos de projeto, manutenção e operação das instalações
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O módulo de conexão deve ser acionado por relé secundário que remova e bloqueie o
paralelismo sempre que ocorrer uma anomalia (curto-circuito, queda de tensão, falta de
fase, entre outros) na rede da CEEE-D ou na própria instalação do Acessante.
Não é permitido que a central geradora energize um circuito desenergizado da
concessionária.
Todos os ajustes dos relés e dos equipamentos auxiliares necessários ao paralelismo
deverão ser submetidos para análise e aprovação da concessionária, bem como
demais documentos adiante listados nestes requisitos técnicos. A implantação e os
testes dos mesmos devem ser realizados, com acompanhamento da CEEE-D, por
empresa especializada idônea, com responsabilidades técnica e financeira do
acessante.
O esquema de proteção do acessante deve garantir a eliminação da contribuição de
sua planta para todos os tipos de faltas na rede da CEEE-D, bem como a eliminação
da contribuição da rede da CEEE-D para faltas em sua planta.
Os ajustes dos relés de proteção que atuam sobre o módulo de conexão e todos os
equipamentos de proteção envolvidos devem ser definidos pelo acessante e aprovados
pela CEEE-D, observando-se as conclusões dos estudos de proteção e estabilidade
transitória a serem entregues pelo acessante.
O acessante deve prever em seu esquema de proteção a desconexão da central
geradora no caso de perda do sistema da CEEE-D. Ressalta-se que os religamentos
automáticos existentes no SDMT e SDAT devem ser mantidos e considerados nos
estudos de proteção e estabilidade transitória.
Os disjuntores envolvidos no paralelismo das unidades geradoras, sem supervisão do
relé de check de sincronismo, devem possuir intertravamento para impedir energização
fora de sincronismo.
Para a sincronização da unidade geradora a função de sincronismo deve atender
variações máximas de ângulo e tensão de acordo com o sugerido na norma IEEE 1547
ou práticas consensadas no setor elétrico.
Deve ser instalada proteção de retaguarda, composta por relés para detecção de faltas
entre fases e entre fases e terra, atuando na abertura do paralelismo.
O tempo máximo recomendado para a operação ilhada da central geradora é de
2(dois) segundos sem haver prejuízo para as condições de religamento e qualidade do
sistema elétrico da CEEE-D.
Não é permitido o religamento do módulo de conexão da central geradora ao sistema
elétrico de distribuição e deve ser previsto um tempo mínimo de 2(dois) minutos para
reconexão da central geradora.
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O Sistema de Medição para fins de Faturamento – SMF a ser implantado pela central
geradora deve atender aos requisitos estabelecidos no Módulo 12 dos Procedimentos
de Rede – Medição para Faturamento, REN ANEEL nº 506 de 4 de setembro de 2012
e “Especificação Técnica das Medições para Faturamento”, constante no Anexo 1 do
Submódulo 12.2.
A responsabilidade técnica e financeira pela implantação, manutenção e adequação
dos referidos SMFs é do acessante, nos termos do item 4.4 do submódulo 12.2 dos
Procedimentos de Rede, estando nela incluídas, dentre outras, a elaboração dos
projetos, a aquisição dos equipamentos, a instalação e o comissionamento dos SMFs.
A implantação dos canais de comunicação desses sistemas de medição com a Câmara
de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE é de responsabilidade do acessante.
A central geradora deve enviar, para a aprovação da CEEE-D, os projetos do sistema
de medição de faturamento e o relatório de comissionamento. Recebendo a aprovação
dos referidos documentos por parte da CEEE-D, os mesmos são enviados para a
aprovação final do ONS. O comissionamento do SMF deve ser acompanhado pela
CEEE-D, que tem a responsabilidade de lacrar os pontos de selagem.
A central geradora deve disponibilizar à CEEE-D canal de acesso ao SMF para leitura
dos medidores com fins de faturamento.
O Sistema de Medição de Faturamento deve possibilitar a comunicação remota direta
com os medidores, viabilizando os procedimentos de leitura, verificações contínuas dos
valores registrados e memória de massa, através da aquisição de leituras em tempo
integral. Conforme exigência do ONS, a estrutura de comunicação deverá permitir o
acesso simultâneo da CCEE e da CEEE-D sem que um prejudique o acesso do outro
para ambos os medidores.
Para o circuito de comunicação de dados, o acessante deve disponibilizar um ponto de
rede para conexão do(s) medidor(es) com a CCEE e a CEEE-D configurado(s) através
de um túnel VPN exclusivo com a CCEE e outro túnel VPN exclusivo com a CEEE-D,
ambos os túneis monitorados pelo cliente, a fim de que possa realizar a manutenção da
rede de comunicação em caso de falha e evitar penalidades por ausência de coleta de
dados e inspeção lógica previstas no módulo 6 dos Procedimentos de Comercialização
(PdC) da CCEE. Este ponto de rede deve ser disponibilizado no padrão Ethernet na
caixa de medição e o canal de comunicação utilizado deve permitir a transferência dos
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dados numa taxa mínima compatível com a transmissão dos pacotes de dados do
medidor garantindo assim, uma comunicação estável.
Caso a acessante opte por utilizar equipamentos distintos dos especificados pela
CEEE-D, os eventuais custos para permitir a leitura remota pelo sistema de coleta de
dados CEEE-D devem ser arcados pela acessante.
Para evitar que seja afetada a qualidade do atendimento aos demais consumidores
atendidos pelo sistema de distribuição, o acessante de geração com máquina síncrona
ou DFIG deve observar os requisitos descritos a seguir:
a) Conforme recomendado no PRODIST, toda central geradora com potência nominal
superior a 300 kW deve possuir controle de tensão e frequência.
b) A tensão de referência para o regulador de tensão da máquina deve ser ajustada
de acordo com os resultados dos estudos de regime permanente, levando em
conta o fator de potência do ponto de conexão e os níveis de tensão adequados
conforme o Módulo 8 do PRODIST.
c) O sistema de controle de tensão das máquinas deve permitir a regulação da tensão
no ponto de conexão ou a operação com fator de potência constante. O modo de
operação mais adequado deve ser indicado nos estudos de regime permanente.
d) Os sistemas de excitação e controle de tensão das máquinas deverão ser
especificados considerando-se uma faixa de operação em condição normal de 95%
a 105% para a tensão nominal. O regulador de tensão deverá ser especificado de
forma a admitir até 110% da tensão nominal.
e) As faixas de tensão de operação permitidas no caso de unidade geradora
operando no modo regulação de tensão são estabelecidas em acordo operativo.
f) A fim de permitir a coordenação entre o controle de tensão por equipamentos
instalados na rede de distribuição e o controle de tensão das máquinas, deve ser
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Onde:
IL: maior corrente de carga, na frequência fundamental, em condições normais de
operação;
Nota: Correntes harmônicas de ordem par são limitadas a 25% das correntes
harmônicas ímpares da tabela 2.
O acessante deve apresentar os arquivos com a modelagem dos casos utilizados nas
simulações (arquivos principais, modelos dos controladores e bibliotecas para
simulação das funções de proteção) para demonstração do atendimento aos requisitos
mínimos de desempenho, conforme as normativas da concessionária, o PRODIST e,
quando necessário, dos Procedimentos de Rede, e para possibilitar à CEEE-D a
reprodução total dos casos simulados.
O acessante deve apresentar as Anotações de Responsabilidade Técnica (ARTs) dos
estudos de conexão.
O acessante deve solicitar à CEEE-D os casos base de fluxo de potência, necessários
para a realização dos estudos de regime permanente e estabilidade transitória e a
modelagem da rede para a realização do estudo de proteção.
Os programas computacionais utilizados nas simulações são aqueles adotados pelo
ONS, EPE e por todas as empresas do setor elétrico, conforme Módulo 18, Submódulo
18.2 dos Procedimentos de Rede – Relação dos Sistemas e Modelos Computacionais.
Os estudos necessários são definidos conforme segue, sendo que dependendo da
conexão podem ser necessárias avaliações além das definidas nesta instrução técnica.
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7. VIGÊNCIA E APROVAÇÃO
Nome Órgão
Bolivar Tondolo DED/DPES
Rui Cesar Cambraia Machado DED/DPES
Rodrigo Moraes DED/DPES
Matheus Martins DED/DPES
Luciano Meurer DED/DMD
Sandro Jungblut Coracini DM/DMSD
Marcos Roberto de Melo DO/DEOS
Rodrigo Zanella DO/DPT
Abílio da Silva Lima DGMP/DM
Em: 09/08/2018
Documento original junto ao Órgão de origem.
Arquivo eletrônico contido na Nota EI nº 100001035481
Controle de revisões
Versão Revisão Vigência Código Alterações
00 00 NTD-00.072 Versão Inicial
00 00 09/08/2018 IT-11.01.072 Revisão Geral
IT-11.01.072 – Versão 00
CENTRAL PONTO DE
EQUIPAMENTOS E PROTEÇÕES MÍNIMOS PARA GERADORA CONEXÃO
CENTRAIS GERADORAS E PONTOS DE CONEXÃO Potência instalada Potência instalada
(kW) ¹ (kW) ¹
Requisitos e proteções 10 a 10 a
Objetivo <10 >500 <10 >500
ANSI mínimos 500 500
ANEXO G – FLUXOGRAMA