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FEV./1991 NB-1344
Dosagem de brita graduada tratada
com cimento
ABNT-Associação
Brasileira de
Normas Técnicas

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NORMATÉCNICA Procedimento

Origem: Projeto 02:008.05-001/90

CB-2 - Comitê Brasileiro de Construção Civil
CE-02:008.05 - Comissão de Estudo de Base e Sub-base de Pavimentos em
Copyright © 1990, Brita Graduada
ABNT–Associação Brasileira NB-1344 - Graded crushed stone treated with cement - Mixture - Procedure
de Normas Técnicas
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Impresso no Brasil Palavras-chave: Brita. Cimento. Pavimentação 2 páginas
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1 Objetivo a) todos os equipamentos citados nas MB-3 e MB-33;

Esta Norma fixa o método para a dosagem de brita gradua- b) molde cilíndrico metálico de acordo com a MB-2.
da tratada com cimento, para emprego em pavimentação.

2 Documentos complementares 4.2 Procedimento

Na aplicação desta Norma é necessário consultar: 4.2.1 Preparo da mistura de agregados

EB-2102 - Materiais para sub-base ou base de brita
graduada tratada com cimento - Especificação
MB-2 - Moldagem e cura de corpos-de-prova de con-
creto, cilíndricos ou prismáticos - Procedimento
MB-3 - Ensaio de compressão de corpos-de-prova
cilíndricos de concreto - Método de ensaio
MB-33 - Solo - Ensaio de compactação - Método de
ensaio
TB-372 - Serviços de pavimentação - Terminologia
3 Definições
Os termos técnicos utilizados nesta Norma estão defini-
dos na TB-372.
4.2.1.1 Quando os agregados se encontrarem separados
em frações, compor a mistura de forma a enquadrá-la na
faixa granulométrica adotada de acordo com a EB-2102.
4.2.1.2 Quando os agregados já se encontrarem compos-
tos de acordo com a faixa granulométrica adotada, dividi-
los em cinco porções, por quarteamento sucessivo, com
quantidade suficiente de material para a moldagem de
corpos-de-prova de compactação.
4.2.2 Ensaio de compactação
4.2.2.1 Com o teor de cimento estimado de 4% em massa,
proceder ao ensaio de compactação de acordo com a
MB-33, empregando a energia intermediária, o cilindro
grande (cilindro de ISC) e o soquete grande.

4 Condições gerais Nota: Teor de cimento em massa é a relação entre a massa de

cimento e a massa de agregados secos.
4.1 Aparelhagem
4.2.2.2 Determinar a massa específica aparente seca má-
A aparelhagem necessária é a seguinte: xima e a umidade ótima.
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2 NB-1344/1991
4.2.3 Ensaio de resistência à compressão simples
4.2.3.1 Moldagem dos corpos-de-prova
4.2.3.1.1 os corpos-de-prova devem ser moldados com os
seguintes teores de cimento em massa: teor de cimento u-
sado na compactação, teor de cimento usado na compac-
tação mais um ponto percentual e teor de cimento usado
na compactação menos um ponto percentual, na umida-
de ótima determinada no ensaio de compactação.
4.2.3.1.2 A moldagem deve ser feita em molde cilíndrico
metálico, de 15 cm de diâmetro por 30 cm de altura, em
cinco camadas, cada uma delas sendo compactada com
66 golpes do soquete grande, com massa de
(4536 ± 10)g, a uma altura de queda de (457 ± 2) mm, o que
corresponde à energia intermediária.
4.2.3.1.3 Devem ser moldados no mínimo três corpos-de-
prova por teor de cimento.
4.2.3.1.4 Devem ser aceitos como corpos-de-prova aptos
para ensaio aqueles que obedecerem às prescrições se-
guintes:
a) grau de compactação entre 98% e 102%;
b) umidade de moldagem no intervalo de ± 0,5 ponto
percentual em torno da umidade ótima.
em que:
grau de compactação é a relação percentual entre a mas-
sa específica aparente seca efetivamente alcançada na
moldagem do corpo-de-prova e a massa específica apa-
rente seca máxima obtida no ensaio de compactação.
4.2.3.2 Cura dos corpos-de-prova
Logo após a moldagem, os corpos-de-prova devem ser
cobertos com um pano molhado por um período mínimo
de 24 h, sendo a seguir desmoldados e levados para cura
em câmara úmida até completar a idade de sete dias.
4.2.3.3 Ensaio de compressão simples
Após 7 dias de cura, os corpos-de-prova deverão ser en-
saiados à compressão simples, de acordo com o preco-
nizado na MB-3.
4.3 Cálculos
4.3.1 Determinação da resistência média à compressão
simples
4.3.1.1 Calcular a média aritmética das resistências à com-
pressão simples dos corpos-de-prova ensaiados.
4.3.1.2 Devem ser excluídos da composição da média valo-
res individuais de resistência que se afastem mais de 10%
da média.
4.3.1.3 O número mínimo de corpos-de-prova para o cálcu-
lo da resistência média da amostra deve ser de 2, sem o
que o procedimento deve ser repetido até que se consiga
obter o número mínimo mencionado, sendo facultado
compor a amostra com corpos-de-prova de duas ou mais
moldagens diferentes; anotar a resistência média obtida
como fc7.
4.3.2 Resistência média mínima admissível à compressão
simples
O valor da resistência média admissível à compressão
simples deve se situar no intervalo de 3,5 MPa a 8,0 MPa.
5 Aceitação e rejeição
5.1 Quando fc7 se situar no intervalo mencionado em 4.3.2,
o teor de cimento usado na moldagem dos corpos-de-
prova submetidos ao ensaio de compressão simples deve
ser aceito e indicado como o teor de cimento capaz de es-
tabilizar a brita graduada, na forma de brita graduada tra-
tada com cimento.
5.2 Quando fc7 se situar fora do intervalo mencionado, a
dosagem deve ser refeita.
5.3 Resultados
Os resultados da dosagem devem ser expressos da se-
guinte forma:
a) teor de umidade ótima, % em massa;
b) massa específica aparente seca máxima, kg/m3;
c) resistência à compressão simples, MPa;
d) teor de cimento indicado, % em massa em relação
à massa seca dos agregados.