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INSTITUTO DE FÍSICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

DEPARTAMENTO DE FÍSICA DO ESTADO SÓLIDO


FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL III – FIS123

3a Lista de Exercícios - Gabarito


Potencial elétrico

2. a. Como o condutor está em equilíbrio eletrostático, não há corrente elétrica em seu interior, de modo que
⃗ 𝑐𝑜𝑛𝑑 , é nulo.
força sobre os portadores de carga é nula. Esta força é nula porque o campo em seu interior, 𝐸

b. Usando a lei de Gauss para uma superfície gaussiana 𝑆 (em azul) traçada no interior do condutor e que
envolve a cavidade, concluímos que a carga interna em seu interior é
⃗ 𝑐𝑜𝑛𝑑 em qualquer ponto desta superfície também
nula, pois o campo 𝐸
é nulo. Desta forma a carga 𝑄 deve ser distribuída na superfície externa
do condutor.

c. Considere a circulação do campo sobre a curva 𝐶 (em vermelho) da


figura:

Γ = ∮ 𝐸⃗ . 𝑑𝑙 = ∫ 𝐸⃗𝑐𝑜𝑛𝑑 . 𝑑𝑙 + ∫ 𝐸⃗𝑐𝑎𝑣 . 𝑑𝑙

⃗ 𝑐𝑜𝑛𝑑 ,
Como o campo é conservativo, Γ = 0. Mas, como vimos no item anterior, o campo no interior, 𝐸
⃗ 𝑐𝑎𝑣 . 𝑑𝑙 = 0. Como esta integral é nula para qualquer curva, devemos ter
também é nulo, de forma que ∫ 𝐸

𝐸⃗𝑐𝑎𝑣 = 0, ou seja, que o campo dentro da cavidade é nulo.

d. Aplicando a Lei de Gauss para uma superfície gaussiana 𝑆 que atravessa tanto o
interior do condutor quanto o interior da cavidade, observa-se que a carga interna à
essa superfície deve ser nula, pois o campo em qualquer ponto desta superfície é
sempre nulo. Desta forma, a separação de cargas, como a sugerida na figura ao
lado, não pode ocorrer.

4b. De acordo com as expressões (𝟐. 𝟏𝟎) e (𝟐. 𝟏𝟏) da Lista 2 (Lei de Gauss), o campo produzido por um
cilindro de raio 𝑅 e comprimento 𝐿 é dado por:
𝑄
𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑟 ≥ 𝑅
2𝜋𝜀0 𝐿 𝑟
𝐸=
𝑄
𝑟 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑟 < 𝑅
{2𝜋𝜀0 𝐿𝑅 2
 Potencial para 𝑟 ≥ 𝑅
𝑟 𝑟
𝑄
𝑉(𝑟) = − ∫ 𝐸 𝑑𝑟 + 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑡 → 𝑉(𝑟) = − ∫ 𝑑𝑟′ + 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑡
𝑟𝐴 𝑟𝐴 2𝜋𝜀0 𝐿 𝑟′

𝑄 𝑟𝐴
𝑉(𝑟) = 𝑙𝑛 ( ) + 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡
2𝜋𝜀0 𝐿 𝑟
Podemos fazer arbitrariamente 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡 = 0 mas, ao contrário da esfera, não podemos fazer 𝑟𝐴 → ∞,,
1
pois o potencial dirá divergir. Assim, o potencial irá ser determinado sempre em relação a uma constante e é
dado por:
𝑄 𝑟𝐴
𝑉(𝑟) = 𝑙𝑛 ( )
2𝜋𝜀0 𝐿 𝑟
 Potencial para 𝑟 < 𝑅
Da mesma forma que a esfera, o potencial no interior do cilindro será dado por:
𝑅 𝑟 𝑅 𝑟
𝑄 𝑄
𝑉(𝑟) = − ∫ 𝐸𝑒𝑥𝑡 𝑑𝑟 ′ − ∫ 𝐸𝑖𝑛𝑡 𝑑𝑟 ′ → 𝑉(𝑟) = − ∫ 𝑑𝑟′ − ∫ 2
𝑟′𝑑𝑟 ′ (𝟒. 𝟔)
𝑟𝐴 𝑅 𝑟𝐴 2𝜋𝜀0 𝐿 𝑟′ 𝑅 2𝜋𝜀0 𝐿𝑅
𝑄 𝑟𝐴 𝑄
𝑉(𝑟) = 𝑙𝑛 ( ) − (𝑟 2 − 𝑅 2 )
2𝜋𝜀0 𝐿 𝑅 4𝜋𝜀0 𝐿𝑅 2
 Cilindro condutor
O campo no exterior do cilindro condutor ( 𝑟 ≥ 𝑅) é o mesmo do cilindro não condutor, de modo que
o potencial tem a mesma forma funcional, isto é:
𝑄 𝑟𝐴
𝑉(𝑟) = 𝑙𝑛 ( )
2𝜋𝜀0 𝐿 𝑟
No interior do cilindro condutor (𝑟 ≤ 𝑅) o campo é nulo. Usando a expressão (𝟒. 𝟔) com 𝐸𝑖𝑛𝑡 = 0
chegamos a:
𝑄 𝑟𝐴
𝑉(𝑟) = 𝑙𝑛 ( )
2𝜋𝜀0 𝐿 𝑅
Observe que o potencial é o mesmo qualquer que seja o ponto no interior do condutor: é uma
equipotencial.

6. a. O potencial elétrico em um ponto P situado no eixo de um disco,


a uma distância 𝑥 de seu centro, é dado por
𝐾𝑑𝑞
𝑉=∫
𝑑
onde 𝑑𝑞 é um elemento de carga contido em um elemento de área
𝑑𝐴 e 𝑑 é a distância deste elemento de carga ao ponto considerado.
Mas

𝑑𝑞 = 𝜎𝑑𝐴 = 𝜎2𝜋𝑟𝑑𝑟 𝑑 = √𝑟 2 + 𝑥 2
Logo
𝑅
2𝑟𝑑𝑟
𝑉 = 𝐾𝜎𝜋 ∫ (𝟔. 𝟏)
0 √𝑟 2 + 𝑥 2
Fazendo uma substituição de variável
𝑢 = 𝑟2 + 𝑥2 𝑑𝑢 = 2𝑟𝑑𝑟
Os limites de integração tornam-se:
𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑟 = 0 → 𝑢 = 𝑥 2 𝑒 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑟 = 𝑅 → 𝑢 = 𝑅2 + 𝑥 2
𝑅2 +𝑥 2
𝑉 = 𝐾𝜎𝜋 ∫ 𝑢−1/2 𝑑𝑢 = 2𝐾𝜎𝜋 (√𝑅 2 + 𝑥 2 − √𝑥 2 )
𝑥2

𝑉 = 2𝐾𝜎𝜋 (√𝑅 2 + 𝑥 2 − |𝑥|) (𝟔. 𝟐)

2
10. Duas cargas puntiformes livres 𝑞1 = +𝑞 e 𝑞2 = +4𝑞 estão
colocadas nos pontos (0,0,0) e (𝐿, 0,0) respectivamente.
a. Calcule o potencial criado por estas cargas para um ponto
qualquer do espaço
b. Partindo do resultado do item anterior, determine o ponto
onde o campo elétrico é nulo.

O potencial para um ponto qualquer é dado pela expressão:


𝐾𝑞1 𝐾𝑞2
𝑉= +
𝑟1 𝑟2
onde 𝑟1 e 𝑟2 são as distância do ponto considerado até as cargas 𝑞1 e 𝑞2 respectivamente.
⃗ o vetor que descreve a posição do ponto 𝑃 onde se quer calcular o potencial,
Seja 𝑟 = 𝑥𝑖⃗ + 𝑦𝑗⃗ + 𝑧𝑘
𝑟1 = 0 e 𝑟2 = 𝐿𝑖⃗ os vetores que descrevem a posição das cargas 𝑞1 e 𝑞2 . Assim
𝑟1 = |𝑟 − 𝑟1 | = √𝑥 2 + 𝑦 2 + 𝑧 2

𝑟2 = |𝑟 − 𝑟2 | = √(𝑥 − 𝐿)2 + 𝑦 2 + 𝑧 2
O potencial será portanto:
𝐾𝑞1 𝐾𝑞2 1 4
𝑉= + → 𝑉(𝑥, 𝑦, 𝑧) = 𝐾𝑞 ( + )
|𝑟 − 𝑟1 | |𝑟 − 𝑟2 | √𝑥 2 + 𝑦 2 + 𝑧 2 √(𝑥 − 𝐿)2 + 𝑦 2 + 𝑧 2

11. a. De acordo com a expressão (𝟐. 𝟏𝟎) da Lista 2 (Lei de


Gauss) e com o problema 2 desta lista, o campo produzido por
uma casca cilíndrica de raio 𝑅 e comprimento ℓ é:
0 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑟 < 𝑅
𝐸={ 𝑄
𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑟 > 𝑅
2𝜋𝜀0 ℓ 𝑟
Como queremos calcular a d.d.p. entre as cascas cilíndricas, devemos considerar apenas o campo
na região 𝑅1 < 𝑟 < 𝑅2 , de forma que
𝑅2 𝑅2
𝑞1 𝑑𝑟
∆𝑉 = − ∫ 𝐸𝑑𝑟 = − ∫
𝑅1 2𝜋𝜀0 ℓ 𝑅1 𝑟
𝑞1 𝑅2
∆𝑉 = − 𝑙𝑛 ( ) (𝟏𝟏. 𝟏)
2𝜋𝜀0 ℓ 𝑅1

b. O campo criado por uma casca esférica de raio 𝑅 é dado por:


0 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑟 < 𝑅
𝐸={ 𝑄
𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑟 > 𝑅
4𝜋𝜀0 𝑟 2
Como queremos calcular a 𝑑. 𝑑. 𝑝. entre as cascas cilíndricas, devemos considerar apenas o campo

3
na região 𝑅1 < 𝑟 < 𝑅2 , de forma que
𝑅2 𝑅2
𝑞1 𝑑𝑟
∆𝑉 = − ∫ 𝐸𝑑𝑟 = − ∫
𝑅1 4𝜋𝜀0 𝑅1 𝑟 2
Logo:
𝑞1 1 1
∆𝑉 = ( − ) (𝟏𝟏. 𝟐)
4𝜋𝜀0 𝑅2 𝑅1

c. A figura abaixo mostra dois planos paralelos carregados, de área 𝐴 e separados por uma distância 𝑑 . De
acordo com o problema 2b.1 da Lista 2 (Lei de Gauss), o campo entre os planos é dado por:
𝑞
𝐸=
𝜀0 𝐴
Assim,
𝑑 𝑑
𝑞
∆𝑉 = − ∫ 𝐸𝑑𝑥 = − ∫ 𝑑𝑥
0 0 𝜀0 𝐴
𝑞
∆𝑉 = − 𝑑 (𝟏𝟏. 𝟑)
𝜀0 𝐴

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