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1. Alimentação
A alimentação é a base da vida e dela depende a saúde do homem. A falta de alimentos, os
tabus e crenças alimentares e adiminuição de poder aquisitivo, são fatores que levam á nutrição
inadequada.
Uma dieta saudável pode ser resumida por três palavras: variedade, moderação e equilíbrio. A
alimentação deve ser fornecida em quantidade e qualidade suficientes e estar adequada á
necessidade do indivíduo.
Alimento é tudo que podemos comer ou beber e que é indispensável para manter a vida, o
crescimento, a reprodução e a saúde. E não existe um alimento que, sozinho, forneça tudo o que o
organismo precisa, portanto, é necessário dispor de uma alimentação variada.
2. Nutrientes
Os alimentos são constituídos de diversos elementos chamados de nutrientes, responsáveis
por determinadas funções do organismo. De acordo com suas principais funções, estão
classificados em: reguladores, energéticos e construtores.
• Reguladores (vitaminas, sais minerais, água e fibras vegetais) - são necessários ao bom
funcionamento do organismo, auxiliando na prevenção de doenças e no crescimento. Ex: frutas,
legumes e verduras.
• Energéticos (carboidratos e lipídeos) - fornecem energia para as atividades do dia-a-dia.
Ex: cereais, pães, masas, bolo, batatas, açúcar, óleo, margarina, mandioca.
• Construtores ou plásticos (proteínas): são importantes para a construção do organismo,
como ossos, pele e músculos. Eles são fundamentais para o crescimento, pois servem para repor,
consertar ou construir o corpo. Ex: carne, peixes, ovos, leite e derivados, feijão, soja.
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Tipos de nutrientes
3.1. PROTEÍNAS - também são chamadas de protídeos e o termo vem do grego e significa
“de primeira importância”. São substâncias nitrogenadas complexas, constituídas de aminoácidos
(carbono, oxigênio, hidrogênio e nitrogênio), enxofre e fósforo.
São necessárias ao organismo na formação dos tecidos novos do corpo, por isso também são
chamados de alimentos de construção ou alimentos plásticos. Além de participarem da defesa do
organismo, as proteínas são um dos materiais de construção do corpo e, por isso, indispensáveis
para o crescimento e manutenção da vida. O organismo gasta constantemente suas proteínas, que
precisam ser susbtituídas.
Fontes: proteína animal – ovos, leite e derivados, carnes em geral (boi, porco, ave, peixe,
crustáceos, vísceras); proteína vegetal – soja, feijão, ervilha, lentilha.
Uma dieta pobre em proteínas é incapaz de promover o crescimento e de manter a vida. A
falta de proteínas ocasiona: crescimento retardado; defeitos de postura; cansaço fácil; palidez e
desânimo; falta de resistência contra doenças e difícil cicatrização.
em altas doses. O importante é saber que o maior estímulo para o ganho de massa muscular é o
treinamento de força e o descanso suficiente entre as sessões.
São alimentos queimados com facilidade pelo organismo para dar calor e energia ao corpo,
por isso têm a função energética e constituem a fonte de alimento mais importante de todos os
povos do mundo. Após sua ingestão, são digeridos e absorvidos, ao exercer um trabalho, para se
locomover, ou manter o funcionamento dos sistemas do corpo, uma parte dessa reserva é queimada,
produzindo assim o calor necessário para realizar tais atividades.
Estão classificados em: Monossacarídeos – são aqueles que através do processo
digestivo, não podem ser desdobrados em unidades menores. São a glicose, frutose e galactose;
Dissacarídeos – são aqueles formados por dois monossacarídeos, que são desdobrados em seus
componentes após a digestão. São a sacarose (glicose + frutose), lactose (glicose + galactose) e
maltose (duas unidades de glicose); Polissacarídeos – são os mais complexos, compostos por
inúmeros monossacarídeos. São o amido e o glicogênio.
As principais fontes são: o açúcar e doces em geral, cereais e suas farinhas (trigo, arroz,
aveia, cevada, milho) e tubérculos (batata, batata doce, mandioca, inhame, cará). Variando sua
necessidade de acordo com a atividade de cada pessoa (de 50 a 60% do valor energético total).
A falta de carboidratos no organismo, causa sintomas de fraqueza, tremores, mãos frias,
nervosismo e tonturas, o que pode levar até ao desmaio. É o que acontece no jejum prolongado.
Além disso, a carência desse nutriente leva o organismo a utilizar as gorduras de reserva no tecido
adiposo para o fornecimento adequado de energia, o que provoca o emagrecimento. Enquanto que
quando em excesso no organismo, transformam-se em gordura e provocam a obesidade.
3.3. LIPÍDEOS – também conhecidos por gorduras, são nutrientes altamente energéticos
e que ainda funcionam como veículos das vitaminas lipossolúveis (A, D, E, K).
São compostos que se depositam no tecido conjuntivo subcutâneo, que em certas pessoas,
chega a constituir uma camada espessa na cavidade abdominal. Além de proteger o esqueleto, essas
gorduras subcutâneas funcionam como um manto protetor contra o frio e como isolante de calor
interno produzido pelo organismo.
Os lipídeos estão classificados em: gorduras, fosfolipídios, esteróis, glicolipídeos e
lipoproteínas. E as principais fontes são: animal - manteiga, creme de leite, banha de porco, carnes
gordas, vegetal – óleo de milho, de soja, de arroz, de semente de girassol, do caroço do algodão, do
amendoim, coco, nozes, castanha, abacate.
O organismo necessita de 30 a 35% de lipídeos no volume energético total, e as pessoas
com taxas lipídicas altas e doenças coronarianas devem ingerir em quantidades menores por dia.
3.4. Vitaminas:
3.4.1. Lipossolúveis:
Vitamina A ( retinol):
É importante para o bom desempenho da visão, para o crescimento, para a vitalidade da pele e
cabelo. Para que seja bem absorvida pelo organismo, é necessário consumir alimentos que
contenham gorduras.
A falta da vitamina A pode causar cegueira noturna (maior dificuldade de adaptação da visão
no escuro), secura da pele e maior risco de contrair infecções.
FONTES DE ORIGEM ANIMAL: fígado, gema de ovo, leite integral e derivados, óleo de
fígado de alguns peixes, como bacalhau.
FONTES DE ORIGEM VEGETAL: margarina, óleo de dendê e do buriti, frutas e hortaliças
de cor amarelo-alaranjada, como cenoura, morango, abóbora madura, manga e mamão ou de cor
verde-escura: mostarda, couve, agrião e almeirão etc.
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Vitamina E (tocoferol):
Retarda o envelhecimento e auxilia no aproveitamento da vitamina A.
FONTES: Germe de trigo, amêndoas e avelãs. Encontram-se em óleos vegetais, como os de
germe de trigo, girassol, caroço de algodão, dendê, amendoim milho e soja.
Vitamina K ( menaquinona):
Ajuda na cicatrização e evita sangramentos.
FONTES: Leite e derivados, carnes, ovos, sardinha, amêndoa, semente de gergelim e
hortaliças verdes.
Vitamina D (calciferol):
Essencial para a formação dos ossos e dentes, deixando-os mais resistentes. Sua ausência
pode provocar raquitismo e amolecimento dos ossos (osteomalácea).
FONTES: Gema de ovo, fígado, manteiga e pescados gordos (arenque e cavala). Encontra-se
teores de vitamina D nas sardinhas e no atum. Esta vitamina é formada pelos raios ultravioletas do
sol. SAIS MINERAIS (REGULADORES).
3.4.2. Hidrossolúveis:
Vitamina C ( ácido ascorbico):
Aumenta a resistência do organismo evitando gripes e resfriados, protege a gengiva e aumenta
a absorção do ferro.
FONTES: É amplamente encontrada nas frutas cítricas e folhas de vegetais crus. As melhores
fontes são: acerola, laranja, limão, morango, brócolis, repolho e espinafre.
Vitaminas do Complexo B
Ajudam na manutenção da pele, colaboram no crescimento e deixam os cabelos mais
saudáveis e brilhantes.
FONTES: batata, banana, legumes e alguns tipos de carne (boi, frango, peixe), miúdos em
geral (coração, fígado etc), levedo de cerveja, gema do ovo, germe de trigo, músculo de boi, pão
integral e abacate.
* Vitamina B1( tiamina):
Interfere diretamente no metabolismo dos carboidratos, como integrante de uma
enzima essencial para a degradação da glicose e para a produção de energia.
FONTES: carnes em geral, vísceras, leite, queijos, pescados, gema de ovo, cereais
integrais, amendoim, levedura de cerveja.
* Vitamina B2 ( riboflavina):
Fundamental para o crescimento, conservação dos tecidos e para a fisiologia ocular,
graças a fotossensibildade.
FONTES: carnes, vísceras, leito, queijos, gema de ovo, vegetais folhosos e cereais
integrais.
*Vitamina B6 ( piridoxina):
Indispensável em muitos processos bioquímicos complexos, mediante os quais os
nutrientes são metabolizados no organismo.
FONTES: carne de porco, vísceras, pescados, leite, ovos, batata, aveia, banana, germe
de trigo.
* Vitamina B12 ( cianocobalamina):
Indispensável à função normal do metabolismo em todas as celulas, especialmente as
do conduto gastrintestinal e do tecido nervoso; também está relacionada ao crescimento.
FONTES: leite, ovos, peixes, queijos, carnes, especialmente musculo.
3.5.Sais minerais:
3.5.1. Macronutrientes:
* Cálcio
Importante na formação e manutenção dos ossos e dentes, evitando a fragilidade dos mesmos.
Sua ausência pode provocar deformidades ósseas.
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FONTES: Leite, queijo, gema de ovo, carnes (como boi, peixes e aves), cereais de trigo
integral, legumes e castanha.
* Fósforo
Ajuda na memória e contribui para a formação dos ossos e dentes.
FONTES: Nozes, legumes e grãos.
* Sódio
Evita fraqueza e desidratação.
FONTES: Cloreto de sódio ou sal de cozinha. Alimentos protéicos contêm mais sódio que
outros tipos de alimentos, portanto, geralmente não é necessário o acréscimo de sal em algumas
preparações. A quantidade necessária de sal por pessoa é de ¼ de colher de chá por dia.
* Potássio
Evita a fraqueza muscular e controla os batimentos do coração.
FONTES: Frutas, leite, carnes, cereais, vegetais e legumes.
* Cloro
É encontrado nos tecidos biólogicos como íon cloreto, principalmente em combinação
com o sódio e potássio das celulas.
Constutui aproximadamente 3% do conteúdo total de minerais do corpo e participa,
juntamente com o potassio e o sódio, da distribuição e equilibrio normais da agua, do equílibrio
osmotico e acido-basico, bem como da conservação do tônus muscular normal.
FONTES: sal de cozinha, leite, carne, ovos e nos mariscos.
3.5.2. Micronutrientes:
* Ferro
Importante na formação das células vermelhas, prevenindo a anemia. Quando fornecido pelas
carnes, este mineral é melhor absorvido do que os de origem vegetal. A falta de ferro é a mais
comum de todas as deficiências nutricionais, principalmente para crianças menores de 2 anos,
meninas adolescentes, grávidas e idosos.
FONTES: Fígado, carnes, gema de ovo, feijão, frutas secas, cereais, lentilha, folhas verde-
escuras e beterraba. Os refrigerantes a base de cola reduzem a absorção do ferro se consumidos
durante a refeição. Para melhorar a absorção consuma alimentos ricos em ferro junto com outros
ricos em vitamina c.
* Iodo:
É usado pela tireoide para produzir o hormônio tiroxina, sendo, portanto, o regulador
do funcionamento dessa glândula.
FONTES: frutos do mar ( peixes, ostras, camarões, algas marinhas, lagostas), sal bruto,
agrião.
3.6. Fibras
Sua função é estimular o funcionamento intestinal. Absorvem líquidos e ligam substâncias,
por isso previnem a prisão de ventre, eliminando também elementos tóxicos do organismo.
Comendo poucas fibras pode-se ter doenças como: hipertensão, colesterol alto, obesidade,
inflamação da hemorróida e câncer de intestino.
FONTES: Pão integral, frutas com casca, vegetais crus, grãos, leguminosas e cereais integrais.
4. Pirâmides dos alimentos:
A Pirâmide dos Alimentos é um guia, e não uma prescrição rígida. Para uma vida saudável,
ela ajuda na escolha dos alimentos que devem ser consumidos para se obter os nutrientes
necessários e, ao mesmo tempo, a quantidade ideal de calorias para se manter um peso adequado.
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Para garantirmos que todos os nutrientes essenciais ao organismo estejam presentes na dieta
diária, é recomendado o consumo das porções de alimentos que compõe a pirâmide de alimentos,
conforme indica o quadro a seguir.
5. Água
A água é o principal componente do organismo, constituindo aproximadamente 60% do peso
corporal do adulto. Faz parte de todos os líquidos e células do corpo e funciona na digestão,
circulação e excreção, sendo continuamente utilizado nos processos vitais do organismo.
FONTES:
* FONTES EXTERNA: água pura, todos os líquidos ingeridos; água contida nos alimentos,
principalmente em cerca frutas e vegetais.
* FONTE INTERNA: a água que se forma em virtude da oxidação dos alimentos: 100g de
lipídios produzem 107,1g de água; 100g de carboidratos produzem 55,1g de água; 100g de
proteinas produzem 41,3g de água.
CARÊNCIA:
* DESIDRATAÇÃO:
Resulta de grande perda de água do organismo, principalmente através de vômito e diarreia,
que provocam os seguintes sintomas: sede acentuada, modificação da textura da pele, que pode
ficar enrugada e mais fina, aumento da temperatura, perda de peso, delírio, abatimento, choque,
morte..
- Causas da desidratação: a desidratação é causada pelos seguintes fatores:
• Doença infecciosa e febris, que aumentam a temperatura do organismo, provocando suor
excessivo, respiração acelerada, desgaste orgânico;
• Falta de higiene e alimentação errada, que provocam vômitos, diarreias;
• Diurese intensa causada por doenças.
O organismo perde água normalmente através do suor, das fezes e da urina. Mas no
processo da desidratação a perda é mais rápida e intensa.
A desidratação exige tratamento médico imediato, particurlamente nas crianças, que,
guardadas as devidas proporções, necessitam de mais água que os adultos.
A prática regular de atividade física traz muitos benefícios à saúde, entre eles, aumento do
gasto energético, maior coordenação motora, melhora da capacidade ardiorespiratória, diminuição
do estresse e redução do risco de doenças (hipertensão, obesidade, diabetes). Entretanto, para uma
vida saudável, é necessário aliar o exercício físico a uma dieta balanceada, contendo alimentos de
todos os grupos e nas quantidades adequadas.
6.2.1. Superalimentação:
É o tratamento dietético para indivíduos desnutridos, ou que apresentam
diagnósticos que exigem aumento total de nutrientes e elevação considerável do valor energético da
dieta.
6.4. Consistência:
De acordo com a consistência das preparações culinárias, as dietas de rotina são as
seguintes:
ALIMENTOS UTILIZADOS: leite, café, chá,, sopas coadas, gelatinas, sucos de frutas,
sorvetes.
Indicada para preparo de cirurgias e exames, lesões na cavidade oral e alguns pós operatórios.
6.5. Temperatura:
• Gelada;
• Fria;
• Morna;
• Quente.
6.6. Distribuição:
6.7. Apresentação:
7. Distúrbios nutricionais:
• OSTEOPOROSE: é uma doença que envolve massa óssea diminuída. Esta associada ao
envelhecimento; acredita-se que seja uma doença multifatorial que envolve o metabolismo de
vitamina D e associada a níveis baixos ou decrescentes de estrógeno. É uma doença óssea comum
na mulher pós- menopausa, mas também se desenvolve em homens mais velhos.
• CARIES DENTÁRIAS: é uma das doenças infecciosas mais comuns. A cárie é sete
vezes mais comum do que q febre do feno e cinco vezes mais comum que a asma. Infelizmente,
aproximadamente 20 a 25% das crianças americanas apresentam 80% de cáries dentais.
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Higiene são todas as ações que praticamos para manter a saúde física e mental e prevenir
doenças. É necessário dar especial atenção às boas práticas de higiene, ao bom.
comportamento pessoal, pois muitos microrganismos habitam o nosso corpo.
Devemos:
Alimentos que contém fósforo e cálcio, encontrados particularmente no leite e nos laticínios,
nas verduras , nos cereais integrais e no peixe, legumes, carne, aves e frutas como também mastigar
alimentos duros ou fibrosos, cenoura, maçã, etc. são os provedores substanciais para a saúde dos
dentes.
O câncer oral, que com freqüência ocorre secundário à ingestão de álcool e tabaco, pode ter
um impacto significante sobre a capacidade de alimentação. Isto é combinado com as necessidades
aumentadas de calorias e nutrientes dos indivíduos com carcinomas orais.
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Além destas doenças primárias da cavidade oral, várias doenças crônicas e agudas têm
seqüelas orais que afetam a capacidade de alimentação. O diabetes pouco controlado pode resultar
em síndrome da língua queimada, candidíase e xerostomia, que por sua vez comprometem a
capacidade de alimentação e o apetite.
As manifestações orais das doenças imunossupressoras, tais como a AIDS, também têm um
impacto sobre o apetite, ingestão e necessidades de nutrientes.
As bactérias são uma parte essencial do processo de cárie. Vários microrganismos são capazes
de fermentar o carboidrato da dieta; o Streptococcus mutans é o mais prevalente, seguido pelo
Lactobacillus casein e Streptococcus sanguis. Todos os três contribuem para o processo, conforme
eles metabolizam carboidratos e produzem ácidos em níveis suficientes para causar cárie.
A sacarose parece ser levemente mais cariogênica do que os outros açúcares, mas a glicose, a
frutose, a maltose e a lactose também estimulam a atividade bacteriana. Todos os açúcares são
usados pelas bactérias para produzir subprodutos orgânicos ácidos do metabolismo. Destes, a
lactose é o menos cariogênico. Todas as formas dietéticas de açúcar, inclusive o mel, melaço,
açúcar mascavo e sólidos de xarope de milho, têm forte potencial cariogênico. O poliálcool, xilitol,
é considerado anticariogênico. Os adoçantes não carboidratos, tais como sacarina, ciclamato e
aspartame são cariostáticos. Há alguma evidência para suportar a idéia de que o aspartame e a
sacarina podem inibir a ação bacteriana, porque nenhum dos dois fornece um substrato utilizável
para as bactérias Streptococcus.
A nutrição pode ser feita por via oral, ou seja, pela maneira natural do processo de
alimentação, ou por um modo especial. No modo especial temos a nutrição enteral e a nutrição
parenteral. A primeira ocorre quando o alimento é colocado diretamente em uma área do tubo
digestivo (geralmente o estômago ou o jejuno) através de sondas que podem entrar pela narina ou
boca ou por um orifício feito por cirurgia diretamente no abdômen do paciente. A nutrição
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parenteral é a que é feita quando o paciente é alimentado com preparados para administração
diretamente na veia, não passando pelo tubo digestivo.
---10.3- DESNUTRIÇÃO
O que é desnutrição?
A desnutrição é um distúrbio resultante de combinações e graus variados de deficiência
protéico-calórica, normalmente acompanhados de lesão ambiental, lesão fisiológica e estresse. Estes
distúrbios, muitas vezes se agravam devido a problemas infecciosos e são acompanhados de
deficiências nutricionais como a anemia por falta de ferro.
Prevalência:
A desnutrição protéico-calórica é encontrada em todo o mundo e em pessoas de todas as
idades, porém é mais comum em países em desenvolvimento e em crianças. A Organização Mundial
da Saúde (OJ\tIS) estima que 300 milhões de crianças no mundo apresentam retardo de crescimento
resultante de alguma forma de desnutrição.
Classificação
Quanto ao tipo de deficiência que origina a desnutrição, esta pode ser:
1. Específica: quando falta um nutriente bem determinado, caracterizando síndromes específicas.
(Exemplo: anemia por deficiência de ferro; escorbuto por deficiência de vitamina C; etc ...)
10.4 OBESIDADE
Obesidade uma enfermidade crônica que se acompanha de múltiplas cornplicações
caracterizada pela acumulo excessivo de gordura em urna magnitude tal que compromete a saúde,
ainda o resultado de ingerir mais energia que a necessária para o seu gasto energético diário.
FATORES QUE INFLUÊNCIA A OBESIDADE:
Possui fatores de caráter múltiplo, tais como:
Genéticos (25%), Cultural e nutricionais (30%), Metabólicos.endócrinos e psicosociais(
45%). Também se leva em conta a influência das desordens emocionais e dos fatores psicológicos,
assim como familiares, e existem uma clara tendência entre os membros de uma mesma família
possuírem um índice de massa corporal (IMC) similar.
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Idade -Pressão alta ocorre na maioria dos casos em pessoas acima de 35 anos. O risco aumenta com
a idade
.
Raça -A pressão alta é mais comum em pessoas de raça negra do que nas de raça branca.
Obesidade -Pessoas com excesso de peso têm maior probabilidade de desenvolver a hipertensão.
Procure saber qual é seu peso normal em relação a sua idade, altura e sexo e, se você estiver acima
deste peso, consulte seu médico sobre um programa de exercícios e dieta adequado para uma perda
gradualdepeso:
---- - - --- - -------- ----- --- ------- --------
Diabete -Pessoas com diabete muitas vezes também sofrem de hipertensão. Esta combinação
aumenta o risco de doenças cardiacas e renais.
álcool -Estudos demonstraram que o abuso de álcool pode estar associado pressão alta. O
á
significado de "abuso" pode diferenciarde pessoa para pessoa, dependendo do peso, hábitos
alimentares e hereditariedade. De qualquer maneira recomenda-se moderação.
Vida sedentária -Um estilo de vida sem exercícios regulares aumenta a probabilidade de excesso de
peso, significando um fator de risco para o desenvolvimento da hipertensão.
, o que é?
Doença provocada pela deficiência de produção e/ou de ação da insulina, que leva a sintomas
agudos e a complicações crônicas características.O distúrbio envolve o metabolismo da glicose, das
gorduras e das proteínas e tem graves conseqüências tanto quando surge rapidamente como quando
se instala lentamente. Nos dias atuais se constitui em problema de saúde pública pelo número de
pessoas que apresentam a doença, principalmente no Brasil. Apresenta diversas formas clínicas,
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Como se desenvolve?
Conforme pode ser observado no item acima (formas clínicas), são várias as causas do DM.
No DM tipo I, a causa básica é uma doença auto-imune que lesa irreversivelmente as células
pancreáticas produtoras de insulina (células beta). Assim sendo, nos primeiros meses após o
início da
doença, são detectados no sangue dos pacientes, diversos anticorpos sendo os mais
importantes o
anticorpo anti-ilhota pancreática, o anticorpo contra enzimas das células beta (anticorpos
antidescarboxilase do ácido glutâmico - antiGAD, por exemplo) e anticorpos anti-insulina.
No DM tipo II, ocorrem diversos mecanismos de resistência a ação da insulina, sendo o
principal deles a obesidade, que está presente na maioria dos pacientes.
Nos pacientes com outras formas de DM, o que ocorre em geral é uma lesão anatõmica do
pâncreas, decorrente de diversas agressões tóxicas seja por álcool, drogas, medicamentos ou
infecções, entre outras.
o que se sente?
Os sintomas do DM são decorrentes do aumento da glicemia e das complicaçõescrônicas que
se desenvolvem a longo prazo.Os sintomas do aumento da glicemia são:
t> sede excessiva
fi aumento do volume da urina,
l> aumento do número de micções
!> surgimento do hábito de urinar à noite
!> fadiga, fraqueza, tonturas
!> visão borrada
l> aumento de apetite I[
!> perda de peso.
Estes sintomas tendem a se agravar progressivamente e podem levar a complicações severas
que são a cetoacidose diabética (no DM tipo I) e o coma hiperosmolar (no DM tipo lI).
Os sintomas das complicações envolvem queixas visuais, cardíacas, circulatórias, digestivas,
renais, urinárias, neurológicas, dermatológicas e ortopédicas, entre outras.