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EVOLUÇÃO
REVISÃO
H
Evolução — Rev: H — 20/07/2015 Página : 1
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EVOLUÇÃO - ORIGENS
Evolução baseada na Bíblia, na Codificação Espírita e em suas obras subsidiárias. Neste estudo, a linha
seguida é do Fluido Cósmico Universal, também designado como Matéria Quintessenciada, à Consciência
Universal.
ESCLARECIMENTOS
Este trabalho é resultado das deduções a que chegaram os participantes de reuniões de estudo deste
assunto e que procuram se entrosar para reformular sempre o que está escrito.
Recomendamos, portanto, àqueles que lerem estas anotações e tiverem idéias melhores sobre o assunto
exposto, oferecerem a sua contribuição, informando-as para apreciação dos participantes destas reuniões.
A finalidade destas anotações é para que se tenha uma visão global do estudo de Evolução em sua
seqüência e não constitui um resultado final do mesmo, mas apenas subsídio que julgamos indispensável para
facilitar o adentramento no Velho e Novo Testamento.
Saliente-se que o estudo de Evolução visa o entendimento das leis naturais e a conscientização de seu
processo para o desenvolvimento da intuição e para que a criatura se torne liberta, livrando-se assim, de todos os
“fantasmas” que possam lhe surgir, seja em qualquer setor de sua vida. Com o estudo de Evolução “o problema é
não ter problema”. Mas, para isso, a criatura deverá ter boa vontade, estudar e ter persistência.
Aquele que se interessar por maiores detalhes e pela sistemática deste estudo, poderá se comunicar com
qualquer elemento integrante destas reuniões.
INTRODUÇÃO
Passamos a descrever agora, pela Evolução, como entendemos o Criador. Analisaremos o Universo a
partir do Fluido Cósmico Universal (Matéria Quintessenciada) até a Consciência Universal, porque aquém deste
Fluido e além da Consciência Universal, sabemos que existem campos vibracionais pertencentes a outros
universos, mas estes estados vibracionais destes universos nos são ainda inacessíveis pertencendo, também, a
Deus, Incriado e Criador de todas as coisas e seres. (Livro dos Espíritos — perguntas 21, 22).
O Espaço dos universos é um, único e indivisível, é o CÉU, no singular que está no primeiro título do
Velho Testamento. É a Matéria Quintessenciada — designado também Fluido Elementar ou Hálito divino por André
Luiz — que, em constante fluxo, em todas as partes dos universos, cria o movimento circular ou rotatório (no
Elemento Inteligente Universal) e, posteriormente, o de translação (na saturação e atração entre os E.I.U.). Os
CÉUS, no plural, são da Criação (das Nebulosas, estrelas, planetas etc.). (Livro dos Espíritos — perguntas 21, 36
e 82; A Gênese de Kardec — cap. VI — “A criação primária” e “A criação universal”).
Deus é INCRIADO, ou seja, eterno. Não tem princípio nem fim. É a Inteligência Suprema, causa primária
de todas as coisas e se faz apresentar pelas plêiades de Espíritos vindas dele como Elementos Inteligentes do
5 - CORPÚSCULO
6 - NEBULOSA ESTELAR
Assim que esses elementos (E.I.U.) começam a se saturar até o momento de equilibrarem suas auras com
os não saturados, através da atração entre eles, estão a criar o seu “corpo sutil”. Efetivada a atração, o elemento
que estava saturado é o positivo e o outro tornou-se opositivo, transmutando-se em em uma nova realidade que,
por falta de termos exatos, designaremos por CORPÚSCULO, criando o DESEJO PRIMITIVO. A união de cada
elemento em linha de gravitação coexistente gerou a transmutação em corpúsculo — portanto, são: um corpúsculo
com dois P.I.: um positivo e outro opositivo, por terem criado uma nova coisa, um novo campo de vibração;
enquanto que suas auras são a transmutação daqueles outros elementos que não iniciaram a saturação —
partículas de força. (Evolução em Dois Mundos — André Luiz — Co-criação em Plano Menor). Agora podemos
afirmar que temos um corpúsculo contendo dois P.I. em linha de gravitação coexistente, com seus inúmeros e
respectivos elementos em linha de gravitação submissa que compõem a aura dos dois primeiros.
Uma aura gira para a direita iniciando a razão primitiva pela impulsão, e a outra aura gira para a
esquerda, iniciando o sentimento primitivo pela reação (Livro dos Espíritos — pergunta 33).
7- ESTRELA LUMINOSA
Esses CORPÚSCULOS, no espaço, vão atraindo outros CORPÚSCULOS até formarem o núcleo atômico.
No princípio, na passagem desse núcleo ao Hidrogênio (que é a matéria em sua mais simples expressão, da qual
todas as outras se derivaram posteriormente por evolução), vemos a sua abertura com a saída de um só elétron,
depois de dois, até os 92 que formarão os átomos conhecidos pela nossa ciência; ao mesmo tempo as auras
desses P.I., em interação, criam a Força Eletromagnética –– neste processo de formação inclui-se o entrechoque
dos átomos já existentes bem como a captação de outros átomos. (A Grande Síntese — Pietro Ubaldi item XLVI).
As partículas etéricas ou luminosas (luz) são criadas a partir da excitação dos sistemas atômicos.
Conforme André Luiz, “... vamos encontrar a luz, conhecida na terra, como oscilação eletromagnética em
comprimento médio de onda que nasce do campo atômico, quando os elétrons, erguidos a órbitas ampliadas pelo
abastecimento de energia, retornam às suas órbitas primitivas, veiculando a sua energia de queda”. Energias
essas que são os fótons ou grânulos luminosos. (Mecanismos da Mediunidade — André Luiz — cap. III; “E disse
Deus: Haja luz. E houve luz. E viu Deus que era boa a luz; e fez Deus separação entre a luz e as trevas.” —
Gênesis — cap. 1:3,4).
A estrela luminosa surge na seqüência de alguns processos, a saber: aglomeração dos átomos de
Hidrogênio leve; choque de dois destes átomos, fazendo com que um destes perca a carga elétrica,
transformando-se em nêutron, indo ligar-se ao outro átomo; a resultante é a criação do Hidrogênio pesado e, ao
mesmo tempo, a geração da Força Nuclear Fraca; em seguida ocorre a captação de outro núcleo semelhante
dando nascimento ao Hélio, processo este que em larga escala faz surgir a estrela luminosa. (Estudos Espíritas —
Joanna de Angelis — cap. 2). As que emanam luz branca, os corpos celestes mais luminosos, mais quentes e
jovens são compostos de poucos e simples elementos químicos. Indica exclusivamente o Hidrogênio e elementos
de peso atômico baixo, de acordo com seu espectro (faixa de vibração) mais extenso no ultravioleta. “Esses corpos
são muito luminosos, de luz branca, incandescentes, desprovidos de condensações sólidas.” (A Grande Síntese
— Pietro Ubaldi — item XV).
Esses grupos de átomos na estrela luminosa, coordenados pelos P.I. (em que seus núcleos, onde residem
os P.I., são as sementes da matéria), são as espécies que se encontram na série estequiogenética — ou seja, na
progressão sucessiva das espécies atômicas que vão, conforme a ciência, do Hidrogênio ao Urânio. (Gênesis de
Moisés — cap. 1:21 “... que as águas abundantemente produziram conforme suas espécies”; A Grande Síntese —
Pietro Ubaldi — item XV).
9 - NEBULOSA TERRESTRE
10 - SATÉLITE DE FORMAÇÃO ESPONTÂNEA
11 - COMETAS
A criação de um cometa está regulada pelas mesmas leis da criação dos planetas e satélites. Sua função é
a de explorar os sistemas. Percorrem os sóis e atraem elementos dos planetas, em estado gasoso, para depois
disseminá-los sobre os mundos.
A ciência oficial afirma que quando um cometa não passa mais na sua órbita, foi atraído por um sol maior.
Esse sol mais poderoso exercerá sobre este cometa uma atração predominante e, quando sua massa possuir uma
relação de estabilidade, em função da Gravitação, frente a dois planetas, ficará o cometa preso na linha de atração
entre estes. O mesmo podendo ocorrer, em relação ao primeiro sol ou um maior, quando, devido ao atrito com o
espaço, este cometa for perdendo sua massa. Portanto, esse cometa transmutou-se em planeta (Livro dos
Espíritos — pergunta 40; A Gênese — Kardec — cap. VI, itens 28 e seguintes).
12 - CRIAÇÃO DO MINERAL
13 - FORMAÇÃO DA CROSTA
No interior da nebulosa terrestre, como resultado das reações químicas, começam a se formar novas
substâncias e gases. Os materiais mais pesados agregam-se, formando o núcleo, e os mais leves se localizam na
superfície.
Devido ao seu movimento de rotação e translação, iniciado desde seu desprendimento da nebulosa solar,
essa massa entra em atrito com o frio dos espaços, dando início ao resfriamento superficial e formação da crosta
terrestre. (A Caminho da Luz — Emmanuel — cap. I).
A quantidade de gases que foram sendo criados no interior da nebulosa terrestre foi aumentando
gradativamente. Com isso foi exercida, de dentro para fora, enorme pressão sobre a crosta terrestre. A crosta,
então, rompeu-se em vários lugares e por esses pontos escaparam gases e lava. Surgiram os vulcões na
superfície terrestre. (A Gênese — Kardec — cap. VII, itens 15 e seguintes).
Os gases que escaparam do interior do planeta em formação ficaram ao seu redor. Os mais pesados
produzem a expansão dos vapores de água em relação à crosta terrena (Gênesis de Moisés — cap. 1:6,7). E os
gases mais leves que os vapores de água, na passagem ao se elevarem ainda mais, cortam os vapores para
formar nuvens (Isaías — cap. 40:21, 22).
Estas nuvens, em atrito com as correntes dos gases mais leves que os vapores de água, armazenam
carga elétrica e, de acordo com seu volume, não suportando mais a carga, descarregam seu potencial elétrico em
outra nuvem que, também não suportando a carga, descarrega-a no núcleo físico em forma de raios.
Com as cargas elétricas, o planeta vai se eletrizando e recebendo das nuvens lençóis de água pura, dando
início à criação de formas não existentes no campo físico — matéria orgânica (Gênesis de Moisés — cap. 2:6).
Enquanto isso, temos o rebaixamento, enrugamento e elevação da crosta, através das comoções
geológicas do globo (vulcões, terremotos etc.), que formam mares, crateras, montes e alguns picos. Surgem, aqui,
Após as modificações ocorridas no orbe terrestre até atingir a formação dos oceanos que, por sua vez,
determinou o resfriamento superficial da crosta primitiva, houve um primeiro descanso das tumultuosas comoções
geológicas do globo. (A Caminho da Luz — Emmanuel — cap. I).
Foi então que as nuvens se separaram e a luz pode penetrar na atmosfera revelando uma massa, na
crosta, composta de granito — que é uma rocha granular composta, entre outros, de mica e quartzo (cristal de
rocha). Surgem, então, os primeiros cristais, em que o ajustamento simétrico das moléculas denuncia nítida
ascendência psíquica. (A Gênese — Kardec — cap. VII, item 19)
Com as diferenciações atmosféricas desprendem-se das nuvens lençóis de água pura, formando lagos,
reservas de água subterrânea, minas, córregos, ribeirões e rios que deságuam nos mares. Continua, assim, o P.I.
sua evolução... (Salmos — cap. 104:8).
Desde as minas até o rio que deságua no mar, a corrente líquida vai dinamizando tudo o que cai nela e se
transformando, parcialmente, em rio extra-físico, o qual corre por cima do rio físico e vai ganhando impulso através
da força propulsora que começa nas minas e vai até que o rio deságüe no mar; tal força aumenta devido às
correntezas e quedas.
Ao chegar ao mar, a água física, pura, mistura-se com a água salgada — o rio extra-físico e dinamizado
corre por cima do mar e sai para o espaço, atingindo até onde o impulso o leve.
Neste ponto, o rio extra-físico forma um grande mar de água potável no campo extra-físico, ficando aí até
que seja atraído pela superfície do planeta do qual se originou.
Estabelecida a atração, começam a aparecer os depósitos de resíduos minerais mais elevados, devido às
agitações das águas provenientes da entrada do rio extra-físico. Com a correnteza que fica estabelecida entre a
entrada do rio extra-físico e sua saída para a superfície do planeta, vão aparecendo as elevações, pântanos e
lagos. A parte mais alta vai se tornando piso para os vegetais e animais do futuro distante, até a chegada do ser
humano primitivo do planeta.
Os P.I. mais evoluídos do reino mineral vão, com o correr dos milênios, se desagregando através da
chamada radioatividade. A radiação daí criada irá se degradar até a eletricidade; essa onda degradada irá retornar
ao núcleo atômico e passará a direcionar seus semelhantes do reino mineral — esses P.I. podem ser considerados
verdadeiras sementes psíquicas. Aqui está o plano fundamental da origem da vida orgânica pelo princípio da
geração espontânea — em outras palavras: aquele é o processo através do qual reconhecemos esse conceito. (A
Grande Síntese — Pietro Ubaldi — itens XIX, XLVII; Livro dos Espíritos — perguntas 43 e 44).
Na superfície terrestre irá criar os cristais, como descrito anteriormente (Item 17). A partir da atmosfera irá
criar o Raio Globular que, descendo ao solo e se difundindo nos mares e oceanos, aglutinará elementos aí
existentes para a criação do protoplasma. (Paulo I Coríntios — cap. 10:1; A Grande Síntese — Pietro Ubaldi —
item LVIII; Livro dos Espíritos — pergunta 45). Protoplasma esse que criará, no futuro, as células no início da vida
no planeta.
21 - REINO VEGETAL
Esses P.I., que agora iniciam a vida psíquica, fazem surgir os vírus e, na seqüência, as bactérias
rudimentares que irão criar, pela reprodução assexuada, as primeiras células dando início ao reino vegetal
(Gênesis de Moisés — cap. 1:11; Evolução em Dois Mundos — André Luiz — cap. III).
Após sucessivas experiências através dos milênios, o P.I. irá criar as algas nadadoras (ou verdes
unicelulares) que se nutrirão de clorofila — estas são plantas superevolvidas nos campos da sensação e do
instinto embrionário; seguindo a escala evolutiva, surgem as algas verdes pluricelulares que, erguidas a estágio
superior, irão reproduzir-se sexuadamente (Gênesis de Moisés — cap. 1:12; Evolução em Dois Mundos — André
Luiz — Cap. III; Livro dos Espíritos — pergunta 49).
Esses mesmos P.I., de acordo com a complexidade da espécie vegetal, irão direcionar seus semelhantes
do reino mineral fazendo evoluir a matéria básica, como se segue: as fibras minerais (amianto) se transmutarão em
raízes e caules; os de minério oleoso (xisto) em seiva; os ferruginosos (metais) em casca; de fibra laminada (mica)
em folha; os de mineral colorido (oca) em flores; os de minério pastoso (argila) em fruto.
Seguindo a escala evolutiva, surgirão os vegetais mais elaborados, cuja reprodução dar-se-á através da
semente propriamente dita. Assim, foi criada uma individualidade em atração (adquirida no reino mineral), em
sensação e genética (adquirida no reino vegetal) e que, através da semente, dará origem a outro vegetal da
mesma espécie.
Esta foi a evolução do P.I. no reino vegetal, transpondo a seqüência evolutiva até se constituir em árvore
(Gênesis de Moisés — cap. 1:11, 12).
22 - REINO ANIMAL
O reino animal, assim como o vegetal que com este se confunde no início da vida, desenvolve-se a partir
dos oceanos. Portanto, são ambos criados pelo princípio da geração espontânea (A Gênese — Kardec — cap. X,
itens 20 a 25).
Tem seu impulso inicial em uma espécie diferenciada de bactéria — cujo P.I. já se encontrava apto a
adentrar a evolução do reino animal, por ter finalizado as experiências próprias do reino vegetal em campo fora da
Terra. Esta é a chamada Leptótrix que, após milênios de experiências em rochas antigas, morre e renasce na
condição de algas verdes. Em seqüência adquire orgânulos particulares sedimentando a entrada no reino animal
através dos protozoários. Após larga faixa de experiências nos organismos rudimentares e animais invertebrados
— que já contam entre os metazoários — seguem, na linhagem evolutiva, através dos peixes, anfíbios, répteis,
aves e mamíferos (A Gênese — Kardec — cap. X, itens 24 e 25; Evolução em Dois Mundos — André Luiz — Caps.
VI e VII ).
Os P.I., de acordo com a complexidade da espécie animal, irão direcionar seus semelhantes dos reinos
mineral e vegetal, fazendo evoluir esses reinos, como se segue: os de fibra vegetal se transmutarão em ossos,
nervos e artérias; os de folha em pulmão e membros que se movem; os de raízes em estômago e intestinos; os de
seiva em sangue; os de flores em massa cardíaca e fisionômica; os de fruto em massa cerebral. Já os que se
encontravam na semente poderão servir como material genético, mais elaborado, na geração do organismo físico
em formação.
A geração que dará origem a outro animal da mesma espécie não mais será de forma espontânea; a
reprodução, mais aperfeiçoada, dar-se-á pela transmissão dos caracteres adquiridos na evolução através das leis
da hereditariedade (genética). (Evolução em Dois Mundos — André Luiz — Cap. VI; Livro dos Espíritos —
pergunta 49)
Através dos milênios, o orbe em sua evolução já possui uma infinidade de pântanos com ervas grossas,
gigantescas florestas e ricas manadas de animais de grande porte, aquáticos, anfíbios, terrestres, quadrúpedes e
aves. Os corpos destes animais e vegetais, varridos pelas tempestades, são lançados nas grandes bacias naturais
da crosta que não foram perfuradas pelos vulcões marítimos. Essas bacias, ao receberem os detritos animais e
vegetais, vão se transformando em enormes pântanos. Com o correr dos séculos, esses pântanos vão se
transformando em depósitos de carvão de pedra (mineral) e lençóis de petróleo.
23 - PRIMATAS
O reino animal irá experimentar uma grande transformação, de acordo com as influências do meio e
também dos imperativos da lei de seleção (A Caminho da Luz — Emmanuel — cap. II; Livro dos Espíritos —
pergunta 47; Evolução em Dois Mundos — André Luiz — Cap. III: Faixas Inaugurais da Razão).
Surge, então, a ordem dos primatas como sendo os animais mais evoluídos. Entre estes, estão todos os
macacos, os lêmures, os chimpanzés e gorilas e, por último, o homem (Livro dos Espíritos — perguntas 592, 605 a
610).
Portanto, os primatas podem ser divididos em duas grandes sub-ordens: a dos símios e dos antropóides.
Tiveram, ambas, sua evolução em pontos convergentes sendo, então, os antepassados do homem terrestre.
O surgimento dos hominídeos — pertencentes à sub-ordem dos antropóides — data de, aproximadamente,
35 a 40 milhões de anos. O primeiro conhecido é o Aegyptopithecus. Este é tido como o mais antigo ancestral
tanto do homem quanto de todos os outros primatas antropóides (macacos, orangotangos, gorilas, chimpanzés e
gibões), o que o faz constituir-se tronco comum entre ambos. A escala evolutiva continua com os Dryopithecus
(macacos primitivos), há cerca de 20 milhões de anos e os Ramapithecus com 13 milhões.
Daqui em diante adentramos a linhagem dos Australopithecus, cujo intervalo com seus predecessores é
conhecido, na Ciência, como sendo o elo perdido a se estender por aproximadamente 6 milhões de anos.
Conforme apontamentos de André Luiz, estes elos perdidos se devem ao aprimoramento sequenciado da própria
evolução em dois planos de vida, física e extrafísica, tendo estes primatas, por outro lado e de acordo com
Emmanuel, recebido auxílio nas intervenções dos técnicos espirituais até que se pudesse operar a transição, em
definitivo, do corpo espiritual nas regiões siderais (Evolução em Dois Mundos — André Luiz — Cap. III; A Caminho
da Luz — Emmanuel — Cap. II).
O primeiro é o Australopithecus ramidus a datar 4,4 milhões de anos; em ordem sequenciada surgem:
Australopithecus afarensis — 3,5 milhões de anos;Australopitecus robustus — 2,5 milhões; Homo habilis 2
milhões; Homo erectus — 1 milhão; Homo sapiens (arcaico) — entre 400 e 300 mil anos;e Homo sapiens
neanderthalensis — 180 mil anos e, por fim, atingem a condição de Homo sapiens sapiens (Cromagnon)
aproximadamente há 60 mil anos e sedimentam a conquista da mentação incessante, no âmbito da consciência
desperta. Logo após, a fim de maior estruturação de suas aquisições que emergiam no campo da razão bem como
na fixação dos caracteres raciais, entre 25 e 35 mil anos chegam espíritos de outros orbes — que de seu lado
cumprem com o dever de reajustamento do próprio destino —, em especial de um dos planetas do sistema de
Capela, na constelação do Cocheiro (Gênesis de Moisés — cap. 3:23, 24; Livro dos Espíritos — pergunta 53; A
Caminho da Luz — Emmanuel — Cap. III).
Permuta de sensibilidade entre o deportado em espírito que é 100% espiritualizado em comparação com a
primata, que é 100% animalizada. A primata encarnada, fora do corpo físico, é “domesticada” pelo deportado,
devido à saturação da sensualidade deste, que lhe causou atribulação.
O deportado, depois de “domesticar” a primata fora do corpo físico e manter com ela relação sexual,
passa-lhe 5% de energia espiritualizada e recebe dela 5% de energia animalizada. (As porcentagens e o número
de vezes em que o processo foi repetido não representam números exatos, servindo como exemplo para fixar a Lei
que permitiu a encarnação do grupamento deportado no planeta.)
A primata, por sua vez, ao relacionar-se com o primata, passa-lhe os 5% de energia espiritualizada que
recebeu do deportado, isto devido à lei dos afins — positivo para positivo —, e recebe dele (primata) 5% de
animalidade, passando a ter 100% de animalidade e a ser “médium” — ou intermediária —, até que na décima
relação eles ficam com 50% de animalidade e 50% de espiritualidade, assim afinizados o primata com o deportado
em simbiose — o primata com a primata no corpo físico e esta com o deportado fora do corpo físico. Neste
relacionamento, depois de equilibrados deportado e primata, passam eles 5% cada um de energia espiritualizada
para a primata que, a seu turno, passa para cada um deles 5% de energia animalizada. E assim, nos
Ao colocar em funcionamento a razão na defesa de seu grupo consangüíneo, após milênios consecutivos
em que o primata ensaia a desencarnação natural para começar a familiarizar-se com a esfera extra-física, passa
esse a atuar junto aos encarnados de acordo com seu estado consciencial. O que viu e ouviu em outro grupo de
encarnados próximo ao dele, o desencarnado transmite ao encarnado ao voltar para o seu grupo consangüíneo. E
o faz de modo a que o encarnado conheça suas apreensões por intermédio das imagens mentais, ou seja, através
das formas-pensamento criadas pelo seu estado de preocupação em organizar a defesa e sobrevivência de seu
grupo (Evolução em Dois Mundos — André Luiz — cap. XII).
Com o passar do tempo, as tribos e aldeias são organizadas, nas quais o encarnado mais organizado e
pacífico será o curandeiro (chefe espiritual) e o que possuir mais sensibilidade e tiver a mente mais dinâmica e
disciplinadora será designado pelo curandeiro como chefe político, que é o Adão reencarnado.
A evolução do gênero humano acontece a partir do primata, seguindo-se pelo gentio até chegar aos
cientistas terrenos e destes aos “Filhos do Homem” do planeta. Percorre do grupo consangüíneo à tribo; da tribo à
aldeia e desta à vila, com o início da escrita, seguindo-se a cidade, o Estado e a Nação (Apocalipse — cap. 2:26; A
Gênese — Kardec — cap. XI. Itens 23 a 32).
Aqueles Espíritos que, depois de alfabetizados, passaram a fixar em suas mentes valores intelectuais,
como copiadores ou escribas, na escrita comercial e depois como coletores de impostos, professores, poetas,
juizes, filósofos etc., chegam finalmente a cientistas (Livro dos Espíritos — perguntas 114 e seguintes; O
Consolador — Emmanuel — itens 1 a 3). Os cientistas que desconhecem a Paternidade Divina, em decorrência do
livre-arbítrio, às vezes ficam esquecidos daquilo que adquiriram como primata ou como gentio (Livro dos Espíritos
— perguntas 5, 6), no que se refere às questões espirituais.
Estes Espíritos precisam reencarnar como camponeses, por exemplo, porque nestas condições suas
mentes terão recursos para o trabalho na lavoura. Dependendo totalmente da natureza para o seu sustento, o
cientista poderá readquirir o sentimento religioso, reaprendendo a orar para que a seca não venha, nem tampouco
as chuvas, geadas ou enchentes, com suas ameaças de solidão e de doenças, por viver em um lugar ermo, sem
qualquer recurso (Lucas 17: 1,2; A Gênese — Kardec — cap. XI, item 26). Devido a essas constantes ameaças, o
cientista é levado a confiar em Deus para que não lhe advenha o medo ou a loucura. E observando como fazem
seus vizinhos mais próximos para se livrarem de males outros, tais como feras, serpentes, insetos perigosos etc.,
eles readquirem o conhecimento que estava latente em seus Espíritos, provenientes daquela época (Marcos —
cap. 4:25 e Livro dos Espíritos — pergunta 192).
No entanto, quando um planeta atinge o ponto alto de um dos seus grandes ciclos evolutivos e não mais
existindo campo de reajuste para os Espíritos que deste necessitam, esses mesmos que desprezam as questões
espirituais serão transferidos para outros planetas. Os que somente se preocupam com a inteligência e o
conhecimento, rebeldes diante das leis de Deus e dificultando o progresso geral sofrerão solução de continuidade,
indo reencarnar em outro planeta com a finalidade de retomar o caminho do progresso moral (Livro dos Espíritos
— perguntas 127, 174 e 176; A Gênese — Kardec — cap. XI, itens 37, 38, 43 e 48; A Caminho da Luz —
Emmanuel — Cap. III).
Ao passarem por esta fase, através de várias encarnações, voltam a reencarnar no meio cultural, ou em
seu planeta de origem (A Caminho da Luz — Emmanuel — cap. IV: Redenção), a fim de readquirir seus
Os Espíritos denominados “Filhos do Homem” constituem uma plêiade de Espíritos de alta evolução:
1º) Plêiade de Espíritos que fizeram a evolução espiritual em um orbe, são designados “Filhos do Homem”
deste orbe. Em sua evolução espiritual, aquele orbe não tem mais para lhe oferecer (Ezequiel 2:1 e Gênesis —
Moisés — 5:24; A Gênese — Kardec — cap. XI, itens 33 e 34; Livro dos Espíritos — pergunta 177).
2º) Plêiade de Espíritos que governam um orbe. Essa plêiade é constituída de Espíritos que fizeram sua
evolução ao reencarnarem em vários orbes de um mesmo sistema — desde o mais atrasado até o mais evoluído
espiritualmente, não precisando mais reencarnar neles. São designados “Filhos do Homem” do Sistema. Em sua
evolução espiritual, aquele sistema não tem mais para lhes oferecer.
3º) Plêiade de Espíritos que governam um sistema solar. É o mesmo já referido no item acima, só que em
mais de um sistema. São chamados de “Filhos do Homem” de Constelação.
4º) Plêiade de Espíritos que governam uma constelação. É formada por Espíritos que passaram por mais
de uma constelação. São chamados de “Filhos do Homem” de Galáxia.
5º) Plêiade de Espíritos que governam galáxias são as plêiades universais. É formada pelos Espíritos
construtores de sóis e planetas. Esses Espíritos são chamados de “Filhos do Altíssimo”, unigênitos do Senhor
porque fazem parte da Consciência Universal (João 3:16 e Evolução em Dois Mundos — André Luiz — cap. I).
Todos esses Espíritos podem dizer: “Eu e o Pai somos Um” (João 1:14; 10:15,30; 17:22 e Mateus 5:48),
devido à evolução do Fluido Cósmico Universal (Matéria Quintessenciada) até P.I; de P.I até Espírito; de Espírito
até construtor de orbe e deste à Consciência Universal. “Grande em conselho e magnífico em obras” (Jeremias —
32:19) e “Filho do Homem quando a casa de Israel habitava na sua Terra...” (Ezequiel — 36:17; Livro dos Espíritos
— perguntas 186 a 188).
OBSERVAÇÃO:
Procurando mais seguros apontamentos para entendimento das leis naturais — e portanto da Evolução —,
não nos referimos diretamente aos Co-criadores (individualidade espiritual com Razão e Sentimento), senão ao
final, a fim de determinar essas mesmas leis que nós mesmos deveremos compreender e administrar no caminho
ascencional rumo a Deus ( Maiores esclarecimentos no livro: Evolução em Dois Mundos — André Luiz — cap. I ).