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P CI – PO N TOS D E CU LT URA IN D ÍG EN A
O encontro contará também com a presença de visitantes que contribuirão para a criação
de uma partilha pluricultural e multiétnica. Entre eles, Pedro Vasconscelos, Diretor da
Cidadania e da Diversidade Cultural do Ministério da Cultura; Débora Castro, consultora
de culturas indígenas e coordenadora geral de Programas e Projetos Culturais (CGPPC);
Lula Dantas, membro da Comissão Nacional dos Pontos de Cultura (CNPdC); Bruno
Tarin e Laila Sandroni, encarregados de realizar os Diagnósticos Situacionais do
Programa Mensagens da Terra.
Este é o primeiro dos 06 encontros presenciais de 40h que ocorrerão durante a duração
do Programa. Serão realizadas também oficinas em cada um dos Pontos de Cultura
Indígenas e será criada uma Comunidade Virtual de Aprendizagem – um espaço onde os
participantes poderão construir conhecimento e trocar experiência através da partilha em
rede na internet.
Serviço:
O quê: Programa Mensagens da Terra
Entre 2017 e 2018 foram realizados 12 novos programas de rádio (a maior parte está no
youtube) e já conta com quase três mil audições no soundcloud
(https://soundcloud.com/radia-cunha/).
Durante as oficinas as mulheres indígenas debateram sobre os tipos de violência contra
mulher, empoderamento feminino, sororidade, ciberativismo, produção de conteúdo,
etnojornalismo, técnica em rádio e outros temas. A formação tem o intuito de alcançar
mais mulheres e capacitá-las para serem autônomas no desenvolvimento de seus próprios
programas de rádio para ampliar e potencializar as vozes das mulheres indígenas no
combate ao preconceito, violência de gênero e sexismo.
Para Potyra Tê Tupinambá, uma das idealizadoras do projeto, a rádia é feita por e pelas
mulheres indígenas. “As mensagens criadas para a Rádia Cunhã servem para inspirar
outras mulheres a se libertarem da violência, já que infelizmente essa é uma realidade de
muitas de nós mulheres. Queremos empoderar nossas parentes para mudar suas histórias,
tomarem a rédea de suas vidas, saírem da violência. A Rádia é capaz de transformar a
vida das mulheres”, argumenta.
Rede Pelas Mulheres Indígenas – tem como principal objetivo melhorar a realidade das
mulheres indígenas do Nordeste através da formação delas como Agentes Multiplicadoras
de Transformação Social, tendo interação direta com mais de 47.000 indígenas, e que
durante esta iniciativa atingirão 8.000 mulheres indígenas e suas famílias.
O projeto Pelas Mulheres Indígenas foi idealizado pela ONG Thydêwá e conta com o
protagonismo das indígenas para seu redesenho e com a parceria da Secretaria de Políticas
para Mulheres da Presidência da República e o apoio da rede de Pontos de Cultura
Indígena do Nordeste e o Pontão Esperança da Terra, iniciativas apoiadas pelo Ministério
da Cultura. O livro Pelas Mulheres Indígenas que foi escrito, fotografado e ilustrado por
mulheres indígenas, com uma Cartilha voltada para orientá-las a prevenir e enfrentar a
violência conjugal, está disponível gratuitamente para download no site da Thydewa
(http://www.thydewa.org/). O livro contou com o apoio da Secretaria de Política para as
Mulheres do estado da Bahia (SPM-BA) e a Rádia Cunhã conta com o apoio da Secretaria
de Cultura do Estado da Bahia (SECULT-BA).
Em 2018 a rede Pelas Mulheres Indígenas completa quatro anos de atuação, durante este
tempo muitos passos foram dados empoderando mulheres indígenas e reconhecendo o
valor e potencial delas dentro e fora de suas comunidades. Muitas ações foram realizadas:
reuniões nas aldeias, levando a milhares de mulheres indígenas informações sobre direitos
das mulheres; muitos relatos foram escritos, fotografados e filmados inteiramente pelas
mulheres indígenas, potencializando a voz destas mulheres; muitas vidas foram
transformadas: muitas mulheres formadas para prevenir e enfrentar a violência contra as
mulheres em suas comunidades.