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Abordagem temática:
É a lisura do pleito.
2 – POTENCIALIDADE LESIVA DO
ATO ILÍCITO
de investigação eleitoral, na
de poder econômico.
As condutas vedadas pelo art. 73
podem também servir como causa de
pedir para a ação de investigação
judicial eleitoral, tendo por efeito a
declaração de inelegibilidade, ex vi do
inciso XIV do art. 22 da Lei
Complementar, de 1990, muito embora
por meio do procedimento estabelecido
no art. 96 e seguintes da Lei n.º 9.504,
de 1997, seja possível aplicar a sanção
de multa e a cassação do registro ou do
diploma.
E o art. 74 traz previsão expressa de
ajuizamento de ação de investigação
judicial eleitoral, na hipótese de
conduta nele descrita.
(continua)
É que, em tais hipóteses, desaparecem
ou a imparcialidade que se exige da
administração pública, ou a neutralidade
do poder econômico, pressupostos
admitidos pela Constituição como
necessários à proteção da normalidade e
da legitimidade das eleições
(continua)
4 – A Constituição assegura, sob o
manto da isonomia legal, a igualdade
de oportunidade entre candidatos e
partidos, para tanto definindo,
explicitamente, como contrários à
normalidade e à legitimidade das
eleições, a influência do poder
econômico ou o abuso do exercício
de função, cargo ou emprego na
Administração direta ou indireta
(Constituição, art. 14, §9º).
(continua)
A lei complementar,
prevista na Constituição, prevê,
ainda, como expressões contrárias
ao sentido da Carta, a utilização
indevida de veículos ou meios de
comunicação social em benefício de
candidato ou de partido político
(Constituição, art. 14, §9º,
LC 69/90, art. 22) (...)”
Quanto ao art. 74 da Lei n.º
9.504/97, esclarece-se que o
desrespeito aos limites postos na
conduta prevista no art. 37, §1º, da
CF, constitui abuso de autoridade,
para fins do disposto no art. 22 da LC
64/90, ficando o responsável, se
candidato, sujeito ao cancelamento do
registro de sua candidatura.
(continua)
Significa que a realização, no período
eleitoral, de publicidade dos atos,
programas, obras, serviços e campanhas
dos órgãos públicos, que não tenha
caráter educativo, informativo ou de
orientação social, e ainda nela constando
nomes, símbolos ou imagens que
caracterizem promoção pessoal de
autoridades ou servidores públicos,
constitui tanto o abuso de autoridade
punível na esfera eleitoral, por meio da Lei
Complementar nº 64/90, quanto violação
da norma constitucional.
5 – Legitimidade Ativa
Na eleições municipais, a
representação deve ser dirigida
ao Juiz Eleitoral, que tem competência
para processá-la e julgá-la
(art. 24 da LC 64/90).
Nas eleições estaduais, a
representação deve ser dirigida ao
Corregedor Regional Eleitoral.
Eleitoral
Na eleição presidencial, a
representação deve ser dirigida ao
Corregedor Geral Eleitoral.
Eleitoral
“Representação. Investigação Judicial.
LC 64/90, art. 22. Competência do
Corregedor Regional para processá-la
e do Tribunal Regional Eleitoral
para o respectivo julgamento.
Impossibilidade de deslocar-se
a competência, com base na conexão,
dado seu caráter funcional e,
pois, absoluto”
(Resp. Nº 233. AC nº 20.435.
Rel. Min. Eduardo Ribeiro.
Publicado no DJ de 4.5.99, p. 44).
8 – Termos inicial e final para a
propositura da Representação
(Resp. nº 19.566,
Rel. Min. Sálvio de Figueiredo Teixeira.
Publicado no DJ n.º 26.4.2002)
“(...) I – A ação de investigação
judicial do art. 22 da LC 64/90 pode
ser ajuizada até a data da
diplomação (...)”
Prazo: 3 dias
Nas Eleições Estaduais:
VONTADE DO ELEITOR
“...no art. 41-A, o bem protegido não
é o resultado da eleição. O bem
protegido pelo 41-A é a vontade do
eleitor: Então, há um bem protegido
distinto [do bem protegido em sede de
ação de investigação judicial eleitoral,
intentada com fulcro no artigo 22 da
Lei Complementar 64/90], o que não
autoriza, com isso, se falar em
potencialidade”
(esclarecimento do Ministro Nelson Jobim, no
acórdão do Recurso Especial n.º 19.553
– Bacuri/MA, de 21.3.2002)
2 – Potencialidade lesiva do
ato ilícito
o candidato
ao eleitor,
(continua)
desde o registro da candidatura
até o dia da eleição, inclusive,
O candidato – ou interposta
pessoa, provada a aquiescência do
candidato.
“Para a tipificação da conduta
descrita no art. 41-A é
imprescindível que o candidato
seja o autor da ação, ou dela
tenha participado ou anuído, e
não apenas o seu beneficiário”
As propostas de campanha
não se confundem com as promessas
vedadas neste artigo.
“não configurada conduta vedada pelo
art. 41-A da Lei n.º 9.504/97 promessa
de campanha no sentido de manter
programa municipal de benefícios”
É a representação.
“A representação para apurar a
conduta descrita no ar. 41-A não é a
investigação judicial,
apenas segue o procedimento
previsto no art. 22 da LC 64/90.”
julgar a representação.
6 – Legitimidade Ativa
São imediatos.
“A decisão fundada no art. 41-A
da Lei n.º 9.504/97 terá
efeito imediato”.