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Jesus ao vir ao planeta Terra, decide colocar tudo ao Avesso.

• O Apóstolo Paulo entendeu muito bem o que significou ´´colocar tudo ao avesso``.
Filipenses 2:4-8.

Jesus ao nascer de Maria, colocou em prática o significado do Avesso ser o lado


certo. E isto vos será por sinal: Achareis o menino envolto em panos, e deitado numa
manjedoura. Lucas 2:12

Jesus durante seu ministério passou este ensino de diversas maneiras:

• O maior dentre vós será vosso servo.Mt.23:11


• E, qualquer que entre vós quiser ser o primeiro, seja vosso servo;Mateus 20:27
• E qualquer que receber em meu nome um menino, tal como este, a mim me recebe.Mateus 18:5
• Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em
secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente.Mateus 6:6
• Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos, ou que beberemos, ou com que nos
vestiremos?Mateus 6:31
• Mas entre vós não será assim; antes, qualquer que entre vós quiser ser grande, será vosso serviçal;
E qualquer que dentre vós quiser ser o primeiro, será servo de todos.
Porque o Filho do homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em
resgate de muitos.Marcos 10:43-45

Jesus durante seu ministério executou o Avesso durante a Evangelização.


• prostitutas eram preferidas aos fariseus (Mt 21,31–32; Lc 7,37-50);
• publicanos tinham precedência sobre os escribas (Lc 18,9-14; 19,1-10);
• leprosos eram acolhidos e limpos (Mc 1,44; Mt 8,2-3; 11,5; Lc 17,12-14);
• doentes eram curados em dia de sábado (Mc 3,1-5; Lc 14,1-6; 13,10-13);
• mulheres faziam parte do grupo que acompanhava Jesus (Lc 8,1-3; 23,49.55; Mc 15,40-41);
• crianças eram apresentadas como professores de adultos (Mt 18,1-4; 19,13-15; Lc 9,47-48);
• samaritanos eram apresentados como modelo para os judeus (Lc 10,33; 17,16);
• famintos eram acolhidos como rebanho sem pastor (Mc 6,34; Mt 9,36; 15,32; Jo 6, 5-11);
• cegos recebiam a visão (Mc 8,22-26; Mc 10,46-52; Jo 9,6-7) e os fariseus eram declarados cegos (Mt
23,16);
• possessos eram libertados do poder do mal (Lc 11,14-20);
• a mulher adúltera era acolhida e defendida contra os que a condenavam em nome da lei de Deus
(Jo 8,2-11);
• estrangeiros eram acolhidos e atendidos (Lc 7,2-10; Mc 7,24-30; Mt 15,22).
O primeiro discurso dos cinco nos quais a comunidade de Mateus organiza as palavras de Jesus é o
chamado “Sermão da Montanha” (Mateus 5–7). No mundo antigo, a montanha é considerada lugar
sagrado. Conforme a Bíblia, Moisés subiu à montanha do Sinai. Jesus também sobe à montanha,
continuando o seu papel de “novo Moisés”, não para substituir Moisés ou a lei judaica, mas para ampliá-la
para todo o mundo e explicitá-la como boa notícia do reinado divino
Bem aventurados os pobres de espírito: Com a primeira bem-aventurança, Jesus quer dizer que bem-
aventuradas são aquelas pessoas transformadas pelo Espírito Santo em pobres, em pessoas
espiritualmente quebrantadas, que sentem que nada possuem e nada podem por si mesmas e que têm
extrema necessidade de Deus, enfim sabem que são em si mesmas insuficientes. Isso está de acordo com
toda a mensagem cristã – fundamentalmente uma mensagem de salvação espiritual, de vitória sobre o
pecado, embora não esteja de nenhum modo desligada das carências terrenas do ser humano – e com o
sentido mais profundo do Sermão da Montanha. Afinal, esse sermão só pode ser cumprido por cristãos que
tenham passado por uma transformação operada pelo Espírito. Humanamente, ninguém é capaz, por
exemplo, de dar a outra face para ser golpeada, de amar seu inimigo ou de ser luz do mundo. Isso é próprio
somente daqueles que sofrem a operação do Espírito em suas vidas. Não é à toa, portanto, que essa é a
primeira bem-aventurança, da qual depende o cumprimento de todos os preceitos posteriores do Sermão
da Montanha. Essa é a interpretação do teólogo britânico Martyn Lloyd-Jones. MARIA exemplo de pobre de
espírito Lc.1:46-54) ( Os felizes são aqueles que tem dinheiro, posição hierárquica, buscam honra)
as bem-aventuranças seguintes são as consequências desta primeira bem aventurança
Bem aventurados os que choram: São os que choram porque veem os outros sofrer (Rm 12,15) ; que
choram os seus próprios pecados (2 Cor 7,8-11); ); que choram pela resistência humana frente ao Amor
Divino (cf. Is 22,4; Lc 19,41-44). Ainda, os que choram espiritualmente falando, são aqueles que enxergam
a morte, além da separação física ( Jo. 11:35; aqueles que choram para aprender a obedecer (Hb.5:7-9).A
mensagem embutida nesta bem aventurança é dupla.1º - Não se mantenham neutros diante das desgraças
do mundo e das pessoas, mas chorem e lamentem pela situação lamentável das pessoas e a sociedade. 2º
- Tenham sempre sua fé em Deus animada, pois Ele é capaz de trazer consolação.
Bem-aventurados os mansos: Jesus disse: “Venham a mim todos vocês que estão cansados de carregar
o peso do seu fardo, e eu lhes darei descanso. Carreguem a minha carga e aprendam de mim, porque sou
manso e humilde de coração." (Mt 11,28-30). A mansidão a que Jesus se refere não é a de uma pessoa
sem fibra, sem vontade própria, que aprova tudo e concorda com tudo, pois Jesus não era assim. A
mansidão a que ele se refere é a mansidão resistente do Servo de Javé, anunciado pelo profeta Isaías: “Ele
não grita, nem levanta a voz, não solta berros pelas ruas, não quebra a planta machucada, nem apaga o
pavio que ainda solta fumaça. Com fidelidade promove o direito sem desanimar nem desfalecer, até
estabelecer o direito sobre a terra” (Is 42,2-4). Assim era a mansidão de Jesus. Isaías completa a descrição
da mansidão dizendo que ela consiste em “saber dizer uma palavra de conforto a quem está desanimado”
(Is 50,4). E o próprio Servo acrescenta: “O Senhor me abriu os ouvidos e eu não resisti, nem voltei atrás.
Ofereci minhas costas aos que me batiam e o queixo aos que me arrancavam a barba. Não escondi o rosto
para evitar insultos e escarros. O Senhor é a minha ajuda! Por isso, estas ofensas não me desmoralizam.
Faço cara dura como pedra, sabendo que não vou ser um fracassado” (Is 50,5-7).
A mansidão de Jesus é a resistência que nasce da certeza de fé de que a vitória final não será dos violentos,
dos corruptos, dos prepotentes, mas sim dos que tem a mansidão do Servo. Se a pobreza em espírito é a
humildade em relação a Deus, a mansidão é a humildade em relação ao próximo. “Mansos” são aqueles
que, privados dos seus direitos, dos seus bens, embora sem se resignar, suportam a injustiça, sem replicar,
nem recorrer à violência (cf. Sl 37,11), sem abrir a boca (cf. Is 53,7-10), quebrar a cana rachada ou apagar
a torcida que ainda fumega (cf. Is 42,3). São os que têm um coração de criança pequenina, os cansados e
oprimidos, os únicos capazes de aprender do modelo mais genuíno de mansidão, Jesus, manso e humilde
de coração (Mt 11,25-29). Os mansos não desanimam, nem cultivam ressentimentos, não se deixando
vencer pela ira, pelo ódio ou pela vingança (cf. Nm 12,3; 1 Pd 2,33), porque não buscam a recompensa, o
sucesso, o poder, a riqueza ou a vantagem pessoal. Por isso Jesus diz que eles “herdarão a terra”, o que
quer dizer que não a possuem. Vazios assim do próprio interesse, põem os outros em primeiro lugar, são
pacientes e dóceis, tudo fazendo para ir ao seu encontro (Tg 3,13-18; Rm 15,1-3), na prática da justiça.
(Uma época onde corremos atrás de nossos direitos)
Bem aventurados os que tem fome e sede de justiça: Jesus não agüentava o tipo de religião que, em
nome da lei de Deus mal interpretada, matava na alma do povo a alegria de viver. Ele não veio para condenar
o mundo, mas sim para salvá-lo (Jo 12,47). Jesus anunciava a Boa Notícia de um Deus amoroso e solidário
que acolhe e salva e não a notícia triste de um Deus severo que condena e castiga. Ele dizia: "Deus enviou
o seu Filho ao mundo, não para condenar o mundo, e sim para que o mundo seja salvo por meio dele” (Jo
3,17). Jesus irradiava este amor solidário em atitudes bem concretas para com os pobres, os mansos, os
aflitos, os que tinham fome e sede de justiça, os que buscavam ter misericórdia com os miseráveis, os que
buscavam ver e experimentar a presença de Deus na vida, os que lutavam pela paz.
Por causa deste seu amor à justiça, Jesus foi criticado e perseguido. Quando perdoou o paralítico, foi
criticado (Mc 2,6-7). Quando foi jantar na casa do publicano Levi, foi reprovado (Mc 2,16). Quando num
sábado curou o cego de nascimento, foi denunciado (Jo 5,16). Quando comia sem lavar as mãos, era
ridicularizado (Mt 15,2). Tentaram desmoralizá-lo dizendo que ele era um possesso (Mc 3,22), um comilão
e beberrão (Mt 11,19), um louco (Mc 3,21), um pecador (Jo 9,24), um blasfemo (Mc 14,64). Quando Jesus
desafiou as autoridades e dizia que a maneira de elas interpretarem a Lei de Deus era contrária à vontade
de Deus, elas decidiram matá-lo (Mc 3,6). ( O julgamento contra pessoas que agem diferente de nós)

Bem-aventurados os misericordiosos. A misericórdia de que Jesus fala não é a filantropia de quem


distribui esmolas, mas antes imitação de Deus, que tem entranhas de misericórdia para com os pecadores
e os que sofrem (cf. Ex 34, 6-7). Em hebraico “misericórdia” vem da palavra “rahum”, o útero materno,
designando o conjunto de sentimentos, atitudes, palavras e gestos que uma mãe tem para com o fruto das
suas entranhas. Na Bíblia, a misericórdia, mais do que um mero sentimento de compaixão e piedade, é ter
um coração que vê a miséria dos outros e que age em favor de quem necessita, a fim de diminuir a sua dor
(cf. Ex 22,26; Sl 112,4; Lc 1,54.72). Exemplo claro disto é o do samaritano que usou de misericórdia para
com o homem agredido pelos bandidos (Lc 10,29-37) ou a parábola do juízo final (cf. Mt 25,31-46).
Misericordioso é ainda aquele que, como Deus, perdoa as ofensas e faz o bem, mesmo aos inimigos, aos
ingratos e maus (cf. Lc 6,35-38); é o que se reconcilia com o irmão (Mt 5,23-26), a fim de, tendo alcançado
misericórdia, comparecer diante de Deus de coração puro. (
Bem-aventurados os puros de coração. Puros (ou limpos) de coração são aqueles que agem com
intenção sincera e leal, sem maldade duplicidade ou malícia, tentando enganar os outros, mas com
simplicidade (cf. Gn 20,5; Sl 24,4; Is 1,16.25; Mt 15,17-20; 23,25-26). São os que procuram ter uma atitude
e comportamento em tudo conforme à vontade de Deus, não cobiçando a mulher do próximo (Mt 5,28-30),
mas rejeitando todos os ídolos (cf. Ez 36,25), mesmo o do dinheiro, que partilha com os pobres (cf. Lc 11,41)
a fim de não terem dois senhores, mas amarem a Deus de coração puro, indiviso, fazendo o bem, sem
aceção de pessoas (cf. Tt 1,15), não julgando ou guardando rancor aos outros (cf. Rm 2,1-3; Mt 5,21-26),
mas neles vendo a Deus e vendo-os a eles com os olhos de Deus. Reconciliados com Deus, consigo
mesmos e com os outros, eles vivem assim em profunda paz (cf. Sl 15,1-3;37,11;119,165), que irradiam à
sua volta.
Bem-aventurados os que promovem a paz. Na Bíblia, a palavra “paz” (shalom) não significa apenas
ausência de guerra; indica a harmonia com Deus, com os outros, consigo mesmo e com a criação; implica
a justiça, a casa e o trabalho, a prosperidade, a educação e a saúde, a boa convivência (entre os irmãos e
as nações) e a alegria do estar juntos. Numa palavra: é o bem-estar total. “Obreiros da paz” são, aqueles
que se empenham para que isto seja cada vez mais possível para cada homem. “Bem-aventurado” é aquele
que o faz sem recorrer à opressão ou coação, à violência ou uso das armas, empenhando-se em pôr fim às
guerras e aos conflitos e levar os contendedores ao diálogo e à reconciliação. O promotor da paz, suporta
o conflito, perdoa de coração ao irmão, faz o bem a quem fez mal, não procurando triunfar sobre os outros,
mas que todos triunfem, promovendo a concórdia, o entendimento e a união fraterna (cf. Ef 4,3; Rm 14,16-
20), não à maneira do mundo – através da violência, da opressão ou da imposição do próprio direito –, mas
segundo o coração de Deus, que, porque é Pai, a ninguém exclui, pondo em primeiro lugar os interesses e
o bem dos seus filhos. Por isso, só os construtores da paz serão chamados filhos de Deus, porque só assim
é possível assemelhar-se a Ele.
Bem-aventurados os que sofrem perseguição por amor da justiça. Jesus não ilude os seus discípulos,
afirmando claramente que quem alinha do lado da justiça de Deus e se empenha no restabelecimento da
paz, pagará, por amor, o preço do bem e da felicidade comum (cf. 2 Tm 3,12). Na mesma linha devem seguir
os discípulos. Quando Jesus desafiou as autoridades e dizia que a maneira de elas interpretarem a Lei de
Deus era contrária à vontade de Deus, elas decidiram matá-lo (Mc 3,6). Jesus sabia que não conseguiria
mudar a cabeça dos líderes do povo. Sabia que a sua fidelidade ao Deus amoroso que acolhe a todos como
filhos e filhas seria interpretada como heresia e que o seu destino seria prisão, tortura e morte de cruz. As
profecias sobre o Servo de Javé não deixavam dúvida a este respeito (cf. Is 50,6; 53,3-10). Se quisesse,
Jesus poderia ter escapado da morte. Mas Jesus não quis escapar. “Pai, não se faça a minha, mas a tua
vontade!” (Lc 22,42). Até o último respiro da sua vida, ele continuou revelando a face do Deus amor aos
excluídos. Era esta sua obediência radical ao Pai, que o levava a desobedecer às autoridades religiosas do
seu tempo.

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