Sei sulla pagina 1di 10

www.cers.com.

br 1
RELEMBRANDO AS ESPÉCIES DE INTERPRETAÇÃO

INTERPRETAÇÃO EXTENSIVA: Aprofundando

# Admite-se interpretação extensiva contra o réu?

1ª Corrente (Nucci e Luiz Regis Prado): É indiferente se a interpretação extensiva beneficia ou prejudica o réu (a
tarefa do intérprete é evitar injustiças).

2ª Corrente (Defensoria Pública): Socorrendo-se do Princípio do “in dubio pro reo”, não admite interpretação exten-
siva contra o réu (na dúvida, o juiz de interpretar em seu benefício)

3ª Corrente (Zaffaroni): Em regra, não cabe interpretação extensiva contra o réu, salvo quando interpretação diversa
resultar num escândalo por sua notória irracionalidade.

CUIDADO! Não podemos confundir INTERPRETAÇÃO EXTENSIVA com INTERPRETAÇÃO ANALÓGICA

INTERPRETAÇÃO ANALÓGICA (INTRALEGEM)

O Código, atento ao Princípio da Legalidade, detalha todas as situações que quer regular e, posteriormente, permite
que aquilo que a elas seja semelhante, passe também a ser abrangido no dispositivo

Exemplo 1: Art. 121, § 2º, I, III e IV C.P.

I - mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe;


III - com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa
resultar perigo comum;
IV - à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa
do ofendido;
Pena - reclusão, de doze a trinta anos.”

ATENÇÃO! A INTERPRETAÇÃO ANALÓGICA não se confunde com ANALOGIA

ANALOGIA
Não é forma de interpretação, mas de integração.

ANALOGIA: parte-se do pressuposto de que não existe uma lei a ser aplicada ao caso concreto, motivo pelo qual é
preciso socorrer-se de previsão legal empregada à outra situação similar.

PRESSUPOSTOS DA ANALOGIA NO DIREITO PENAL


a)
b)

ART. 181, I C.P.

www.cers.com.br 2
“Art. 181 - É isento de pena quem comete qualquer dos crimes previstos neste título, em prejuízo: (Vide Lei nº
10.741, de 2003)
I - do cônjuge, na constância da sociedade conjugal;

Exemplo 1: Art. 181, I C.P. – (o legislador não lembrou da união estável – possível analogia “in bonam partem”).

ART. 155 § 2º C.P.


Furto
Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel:
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.
§ 2º - Se o criminoso é primário, e é de pequeno valor a coisa furtada, o juiz pode substituir a pena de reclusão pela
de detenção, diminuí-la de um a dois terços, ou aplicar somente a pena de multa.

Exemplo2: Art. 155 § 2º C.P. – Furto Privilegiado (não é aplicável ao roubo, uma vez que a intenção do legislador é
não privilegiar esse tipo de crime).

PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO PENAL

Podemos estudar os Princípios do Direito Penal formando 4 grupos:

1º Princípios relacionados com a MISSÃO FUNDAMENTAL DO DIREITO PENAL


2º Princípios relacionados com o FATO DO AGENTE
3º Princípios relacionados com o AGENTE DO FATO
4º Princípios relacionados com a PENA

www.cers.com.br 3
1º Princípios relacionados com a MISSÃO FUNDAMENTAL DO DIREITO PENAL

1.1- Princípio da EXCLUSIVA PROTEÇÃO DOS BENS JURÍDICOS

CONCEITO DE BEM JURÍDICO:


É um ente material ou imaterial, haurido do contexto social, de titularidade individual ou metaindividual, reputado
como essencial para a coexistência e o desenvolvimento do homem em sociedade.

CONCLUSÃO: a criação de tipos penais deve ser pautada pela proibição de comportamentos que de alguma forma
exponham a perigo ou lesionem valores concretos essenciais para o ser humano, estabelecidos na figura do bem
jurídico.

# Pergunta de concurso (MP/MG):

O que é ESPIRITUALIZAÇÃO DO DIREITO PENAL?

1º Princípios relacionados com a MISSÃO FUNDAMENTAL DO DIREITO PENAL

1.2- Princípio da INTERVENÇÃO MÍNIMA

Princípio da INTERVENÇÃO MÍNIMA


O Direito Penal só deve ser aplicado quando estritamente necessário, de modo que sua intervenção fica
condicionada ao fracasso das demais esferas de controle (caráter subsidiário), observando somente os
casos de relevante lesão ou perigo de lesão ao bem jurídico tutelado (caráter fragmentário).

IMPORTANTE! O princípio da insignificância é desdobramento lógico de qual característica da intervenção mínima?

PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA

EM RESUMO: o princípio da insignificância pode ser entendido como um instrumento de interpretação restritiva do
tipo penal. Sendo formalmente típica a conduta e relevante a lesão, aplica-se a norma penal, ao passo que, havendo
somente a subsunção legal, desacompanhada da tipicidade material, deve ela ser afastada, pois que estará o fato
atingido pela atipicidade.

www.cers.com.br 4
PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA DE ACORDO COM OS TRIBUNAIS SUPERIORES (STF / STJ):
- Requisitos:
1- Ausência de periculosidade social da ação
2- Reduzido grau de reprovabilidade do comportamento.
3- Mínima ofensividade da conduta do agente
4- Inexpressividade da lesão jurídica causada.

OBSERVAÇÕES SOBRE O PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA

STF e STJ: para aplicação do princípio da insignificância, consideram a capacidade econômica da vítima (STF -
RHC 96813; STJ-Resp. 1.224.795).

“A verificação da lesividade mínima da conduta apta a torná-la atípica, deve levar em consideração a importância
do objeto material subtraído, a condição econômica do sujeito passivo, assim como as circunstâncias e o resultado
do crime, a fim de se determinar, subjetivamente, se houve ou não relevante lesão ao bem jurídico tutelado.” (REsp
1224795, Quinta Turma).

Aplica-se o princípio da insignificância para o reincidente?


Prevalece no STF e STJ ser incabível o princípio da insignificância para o reincidente, portador de maus antece-
dentes, ou o criminoso habitual (STF-HC 115707, Segunda Turma; STJ-AgRg no AREsp 334272, Quinta Turma).

Aplica-se o princípio da insignificância para os crimes cometidos com violência contra a pessoa?
Tem-se admitido o princípio nos crimes contra o patrimônio, praticados sem violência ou grave ameaça à pessoa.
O delito de furto é o exemplo clássico.

CUIDADO: Quando qualificado o furto, porém, tem julgado não aplicando a insignificância, considerando ausente o
reduzido grau de reprovabilidade do comportamento do agente.

Aplica-se o princípio da insignificância para crimes que tutelam bens difusos e coletivos?
Percebemos a tendência de parcela da doutrina em não admitir a aplicação do princípio da insignificância quando
o bem tutelado é difuso ou coletivo.

Os tribunais superiores, ora adotam essa tese, ora a ignoram, como se percebe dos exemplos a seguir:

Ex1: O STF e STJ negam o princípio nos crimes de estelionato previdenciário, moeda falsa, posse de drogas para
uso próprio, tráfico de drogas e tráfico de armas.

Ex2: o STF, no entanto, admite o princípio da insignificância nos crimes contra a Administração Pública praticados
por funcionário público. STJ não admite (Súmula 599).

Ex3: o STF e o STJ admitem o princípio da insignificância nos crimes contra a Administração Pública praticados
por particulares (ex: descaminho)

Ex4: o STF e o STJ têm decisões admitindo o princípio da insignificância nos crimes ambientais (há importante
divergência sobre o assunto).

O STF aplicou o princípio da insignificância para considerar a inexistência de justa causa para a ação penal contra
parlamentar acusado de pesca ilegal, vez que sua conduta não foi capaz de causar efetiva lesão ao meio ambiente:
“No caso, de acordo com o relatório de fiscalização, a autoridade ambiental abordara o deputado e outras duas
pessoas em embarcação fundeada em área marítima pertencente à unidade de conservação federal de proteção
integral. A Turma reputou não existir, no caso concreto, o requisito da justa causa a propiciar o prosseguimento da
ação penal, especialmente pela mínima ofensividade da conduta do agente, pela ausência de periculosidade social
da ação, pelo reduzido grau de reprovabilidade do comportamento e pela inexpressividade da lesão jurídica provo-
cada. Assim, apesar de a conduta do denunciado amoldar-se à tipicidade formal e subjetiva, não haveria a tipicidade
material, consistente na relevância penal da conduta e no resultado típico, em razão da insignificância da lesão
produzida no bem jurídico tutelado. A jurisprudência seria no sentido da aplicabilidade do princípio da insignificância
aos crimes ambientais, tanto com relação aos de perigo concreto — em que haveria dano efetivo ao bem jurídico

www.cers.com.br 5
tutelado —, quanto aos de perigo abstrato, como no art. 34, “caput”, da Lei 9.605/1998.” (Inq 3788/DF, rel. Min.
Cármen Lúcia, 1º.3.2016).

Aplica-se o princípio da insignificância para os crimes cometidos no ambiente domésticos e familiar contra a mulher?
O STF decidiu que o princípio da insignificância não se aplica a crimes cometidos no contexto de violência domés-
tica e familiar contra a mulher: “Princípio da insignificância e violência doméstica. Inadmissível a aplicação do prin-
cípio da insignificância aos delitos praticados em situação de violência doméstica. Com base nessa orientação, a
Segunda Turma negou provimento a recurso ordinário em “habeas corpus” no qual se pleiteava a incidência de tal
princípio ao crime de lesão corporal cometido em âmbito de violência doméstica contra a mulher (Lei 11.340/2006,
Lei Maria da Penha)” (RHC 133043/MT, Segunda Turma, DJe 20/05/2016).

Na mesma linha vem seguindo o STJ: “A jurisprudência desta Corte Superior está consolidada no sentido de não
admitir a aplicação dos princípios da insignificância e da bagatela imprópria aos crimes e contravenções
praticados com violência ou grave ameaça contra mulher, no âmbito das relações domésticas, dada a relevância
penal da conduta, não implicando a reconciliação do casal atipicidade material da conduta ou desnecessidade
de pena. Precedentes” (HC 333.195/MS, Quinta Turma, DJe 26/04/2016).

Súmula 589 do STJ: É inaplicável o princípio da insignificância nos crimes ou contravenções penais praticados
contra a mulher no âmbito das relações domésticas.

Aplica-se o princípio da insignificância para os atos infracionais?


No caso de atos infracionais, o Estado está obrigado a aplicar as medidas previstas no ECA ao menor infrator,
considerando seu caráter educativo, preventivo e protetivo.

Excepcionalmente, porém, diante de peculiaridades do caso concreto, é possível incidir o princípio da insignificância,
desde que verificados os requisitos necessários para a configuração do delito de bagatela.

ATENÇÃO: o STJ firmou posição nesse sentido, reconhecendo possível o princípio da insignificância nas condutas
regidas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (HC 225607/RS)

O princípio da intervenção mínima tem sido invocado no debate sobre o alcance das disposições relativas à lavagem
de dinheiro, especialmente após a alteração da Lei nº 9.613/98. Sabe-se que, em sua redação original, o art. 1º da
referida Lei trazia um rol de crimes, em geral graves, que poderiam ser considerados antecedentes à lavagem. Uma
vez em vigor a Lei nº 12.683/12, aboliu-se o rol antecedente, razão por que qualquer infração penal da qual resultem
bens, direitos ou valores passíveis de ocultação ou de dissimulação pode caracterizar a conduta pressuposta. É
nesta circunstância que a intervenção mínima ganha destaque, pois há apontamentos no sentido de que deve ser
observada a carga de gravidade da infração penal anterior para que eventualmente se legitime a punição do
branqueamento de recursos dela advindos.

IMPORTANTE DIFERENCIAR!

www.cers.com.br 6
CUIDADO! Não podemos confundir o Princípio da Insignificância com o Princípio da Adequação Social

2º Princípios relacionados com o FATO DO AGENTE

2.1- Princípio da EXTERIORIZAÇÃO ou MATERIALIZAÇÃO DO FATO

ATENÇÃO! Veda-se o Direito Penal do autor: Consistente na punição do indivíduo baseada em seus pensamentos,
desejos e estilo de vida.

Conclusão:

Ex: “Art. 2º CP - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude
dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória. ”

O nosso ordenamento penal, de forma legítima, adotou o Direito Penal do fato, mas que considera circunstâncias
relacionadas ao autor, especificamente quando da análise da pena.

2.2- Princípio da LEGALIDADE


Analisaremos na próxima aula.

2.3- Princípio da OFENSIVIDADE / LESIVIDADE

-CRIME DE DANO:
-CRIME DE PERIGO:
a) Perigo abstrato:
b) Perigo concreto:

- Temos doutrina entendendo que o crime de perigo abstrato é inconstitucional. Presumir prévia e abstratamente o
perigo significa, em última análise, que o perigo não existe.

- Essa tese, no entanto, hoje não prevalece no STF. No HC 104.410, o Supremo decidiu que a criação de crimes
de perigo abstrato não representa, por si só, comportamento inconstitucional, mas proteção eficiente do Estado.

Ex.: Embriaguez ao volante – STF decidiu que o ébrio não precisa dirigir de forma anormal para configurar o crime
– bastando estar embriagado (crime de perigo abstrato).

Ex.: Arma desmuniciada – STF – jurisprudência atual – crime de perigo abstrato – demanda efetiva proteção do
Estado.

3º Princípios relacionados com o AGENTE DO FATO

3.1- Princípio da RESPONSABILIDADE PESSOAL

www.cers.com.br 7
DESDOBRAMENTOS:

a) Obrigatoriedade da individualização da acusação

b) Obrigatoriedade da individualização da pena

3.2- Princípio da RESPONSABILIDADE SUBJETIVA

Não basta que o fato seja materialmente causado pelo agente, ficando a sua responsabilidade condicionada à exis-
tência da voluntariedade (dolo/culpa).

3.3- Princípio da CULPABILIDADE

3.4- Princípio da ISONOMIA


“Art. 5º, ‘caput’ CF: Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros
e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, nos termos seguintes:”

Isonomia Substancial (e não formal)

3.5- Princípio da PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA

Convenção Americana de Direitos Humanos - Artigo 8º .2: “Toda pessoa acusada de um delito tem direito a que se
presuma sua inocência, enquanto não for legalmente comprovada sua culpa. Durante o processo, toda pessoa tem
direito, em plena igualdade, às seguintes garantias mínimas:”

Art. 5º, LVII C.F. – “ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória;”
- Adota o princípio da presunção de inocência ou de não culpa?

Concurso da Defensoria Pública: não trabalha com o princípio da presunção de não culpa (só com o princípio da
presunção de inocência).

Demais concursos: trabalham com os princípios como sinônimos (presunção de inocência ou não culpa).

DESDOBRAMENTOS DO PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA

a) “Art. 312 CPP: A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica,
por conveniência (quando imprescindível para) da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal,
quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria. (Redação dada pela Lei nº 12.403, de
2011).”

b)
c)

No julgamento do HC 126.292/SP, o STF, modificando orientação antes firmada, considerou possível o início da
execução da pena após o recurso em segunda instância.

Antes, no HC 84.078/MG, o tribunal havia considerado impossível que se executasse a pena antes do trânsito em
julgado da sentença condenatória e estabeleceu a possibilidade de encarceramento apenas se verificada a
necessidade de que isso ocorresse por meio de cautelar (prisão preventiva). À época, asseverou o tribunal, para
além do princípio da presunção de inocência, que “A ampla defesa, não se a pode visualizar de modo restrito.
Engloba todas as fases processuais, inclusive as recursais de natureza extraordinária. Por isso a execução da
sentença após o julgamento do recurso de apelação significa, também, restrição do direito de defesa, caracterizando
desequilíbrio entre a pretensão estatal de aplicar a pena e o direito, do acusado, de elidir essa pretensão”.

www.cers.com.br 8
No novo julgamento, considerou-se que a prisão após a apreciação de recurso pela segunda instância não
desobedece a postulados constitucionais – nem mesmo ao da presunção de inocência – porque, a essa altura, o
agente teve plena oportunidade de se defender por meio do devido processo legal desde a primeira instância.

Uma vez julgada a apelação e estabelecida a condenação (situação que gera inclusive a suspensão dos direitos
políticos em virtude das disposições da LC nº 135/2010), exaure-se a possibilidade de discutir o fato e a prova,
razão pela qual a presunção se inverte. Não é possível, após o pronunciamento do órgão colegiado, que o princípio
da presunção de inocência seja utilizado como instrumento para obstar indefinidamente a execução penal.
Considerou-se, ainda, a respeito da possibilidade de que haja equívoco inclusive no julgamento de segunda
instância, que há as medidas cautelares e o habeas corpus, expedientes aptos a fazer cessar eventual
constrangimento ilegal.

O tema voltou à pauta do tribunal por meio das ADC 43 e 44, nas quais se pretendia a declaração de
constitucionalidade do art. 283 do CPP, segundo o qual “Ninguém poderá ser preso senão em flagrante delito ou
por ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente, em decorrência de sentença condenatória
transitada em julgado ou, no curso da investigação ou do processo, em virtude de prisão temporária ou prisão
preventiva”. Pretendia-se, com isso, evitar os efeitos da decisão tomada no habeas corpus já citado, ou seja, que a
prisão se tornasse possível após o julgamento de recursos em segunda instância.

O objetivo não foi todavia alcançado, pois o STF conferiu ao art. 283 do CPP interpretação conforme para afastar
aquela segundo a qual o dispositivo legal obstaria o início da execução da pena assim que esgotadas as instâncias
ordinárias.

1) Considerou-se que a presunção de inocência tem sentido dinâmico, modificando-se conforme se avança a
marcha processual.

2) Além disso, deve-se refletir a respeito do conceito de trânsito em julgado no processo penal, que o Código de
Processo Penal não estabelece.

3) Impedir a execução imediata exigindo que se esgotem também os recursos constitucionais impõe diversos efeitos
deletérios:

ATENÇÃO:

OBSERVAÇÃO:
É dispensável a convergência das duas instâncias, ou seja, ainda que tenha havido absolvição em primeira instância
o provimento da apelação interposta pelo Ministério Público autoriza a execução imediata da pena. Não há risco,
em qualquer dessas situações, porque o réu sempre tem a seu dispor o habeas corpus e as medidas cautelares.

4º Princípios relacionados com a PENA


4.1- Princípio da DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA
4.2- Princípio da INDIVIDUALIZAÇÃO DA PENA
4.3- Princípio da PROPORCIONALIDADE
4.4- Princípio da PESSOALIDADE
4.5- Princípio da VEDAÇÃO DO “BIS IN IDEM”

www.cers.com.br 9
www.cers.com.br 10

Potrebbero piacerti anche