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CONCEITOS

EM
TOXICOLOGIA

Profº Esp. Maximiliano Faria Brito


Farmacêutico
Toxicologia
• Estudo dos efeitos prejudiciais de substâncias
nos organismos.
• Ramo da medicina que estuda a composição
química e os efeitos das substâncias tóxicas e dos
venenos, bem como o diagnóstico e o tratamento
das intoxicações e dos envenenamentos.
Tóxicos
• Substâncias ativas dependendo da dose, via de
administração e tempo de exposição.

• Xenobióticos = Estranho.

• Essas substâncias, estranhas ao nosso


organismo, são encontradas no solo, nos
mananciais, nos plásticos, em produtos de
limpeza, etc.
Medicamentos x Tóxicos
• A diferença está na dosagem;
• Idade;
• Etnia;
• Via de administração.
Toxicologia clínica
• Efeitos tóxicos dos fármacos nos indivíduos.
Ex: medicamentos, drogas de abuso.
Toxicologia Forense
• De causa intencional ou não em medicina legal.
Ex: venenos, drogas.
Toxicologia Ambiental
• Nos rios, lagos, meio ambiente.
Ex: uso de agrotóxicos, resíduos industriais.
Toxicologia Alimentar
• Substâncias que podem causar intoxicação e são
acrescentadas nos alimentos.
Ex: Conservantes e corantes.
Toxinas
• Substância tóxica, esp. uma proteína, produzida
durante o metabolismo e o crescimento de certos
microrganismos, animais e plantas, e capaz de
provocar a formação de anticorpos ou
antitoxinas.
• Aflotoxina (amendoim);
• Ergotoxina (centeio);
• Toxina botulínica (Botulismo - Pepinos e
conservas);
Dose tóxica
• Quantidade da substância que causa o efeito
tóxico.
Dose letal (DL)
• Quantidade da substância capaz de causar a
morte aos indivíduos.
• Capaz de matar todos os que entrarem em
contato.
DLs50
• DL50 Intramper: intraperitonial;

• DL50 SC: subcutânea;

• DLLo: menor dose letal publicada;

• DL 50 é sempre em mg/kg.
Testes
• Em ratos (Ratus ratus e Ratus norvergicus) e em
camundongos (Mus domesticus doemsticus);

• Ciclo rápido;

• Fácil de manipular;

• Dados são extrapolados para humanos e outras


espécies.
Exposição
• Contato dos organismos com algum agente:
Químico, Físico ou Biológico.

• Vias: dérmica(cutânea), oral, inalatória


(respiratória), endovenosa, intraperitonial,
intramuscular.

• Ex: Desinfetantes, gases, líquidos voláteis,


carrapaticidas, cosméticos, etc.
Toxicidade Aguda x Crônica
• Possibilidade de causar efeito tóxico;
• Dependendo do grupo químico, estrutura e vais
de administração.

Aguda: Uma só exposição. Efeitos rápidos


Ex: medicamentos, agrotóxico.

Crônica: Exposição lenta e várias vezes


Ex: metais pesados, agrotóxico.
Risco
• Probabilidade de se ter intoxicação pela
substância.

• Probabilidade de um evento nocivo ocorrer.


Reações idiossincráticas
• Repostas anormais a certos agentes tóxicos
geralmente provocadas por alterações genéticas.

• Predisposição particular do organismo que faz


que um indivíduo reaja de maneira pessoal à
influência de agentes exteriores (alimentos,
medicamentos etc.).

Ex: sensibilidade anormal por nitrito.


Reações alérgicas
• Reações adversas que ocorrem somente após
uma prévia sensibilidade do organismo ao
agente tóxico, ou produto quimicamente
semelhante.
Efeito imediato
• São aqueles que aparecem imediatamente após a
exposição aguda.
Efeito crônico
• Resultantes de uma exposição a pequenas doses
durante vários meses ou anos.
Efeito reversível e irreversível
• Quando o tecido pode ou não se recuperar de
uma lesão. Ex: lesões hepáticas são
normalmente reversíveis e lesões no SNC são
irreversíveis.
Efeito local e sistémico
• Efeito local refere-se àquele que ocorre no local
do primeiro contato do AT com o organismo.
Efeito sistêmico ocorre após uma absorção e
distribuição do AT para atingir o sítio de ação.
Efeito aditivo ou adição
• É produzido quando o efeito final dos dois
agentes é igual à soma dos efeitos individuais.

• Ex: inseticidas organofosforados (1 + 1 = 2).


Efeito sinérgico ou sinergismo
• É produzido quando o efeito dos agentes
químicos somados é maior do que a soma dos
efeitos individuais.

• Ex: hepatotoxicidade resultante da interação


entre CCl4 e álcool (1 + 1 =10).
Potenciação
• Quando uma agente químico que não tem ação
sobre um órgão, aumenta a ação de um outro
agente sobre este órgão (0 + 1 = 10).

• Ex: isopropanol não é hepatotóxico e aumenta a


hepatotoxicidade do CCl4 .
Efeito antagônico
• Ocorre quando dois agentes interferem um com
a ação do outro, diminuindo o efeito final.

• Normalmente é desejável na toxicologia.

• Antagonismo químico: o antagonista reagem


quimicamente com o agonista. Ex: EDTA
sequestram metais (As, Hg, Pb).
Efeito antagônico
• Antagonismo funcional: dois agentes
produzem efeitos contrários. Ex: barbitúricos
diminuem a pressão sanguínea e a norepinefrina
produz hipertensão.

• Antagonismo competitivo: quando dois


agentes tóxicos atuam no mesmo receptor
biológico, um antagonizando o efeito do outro.
São os bloqueadores. Ex: naloxone no
tratamento com opiáceos.
Efeito colateral
• Não se deseja que ocorra, mas vai ocorrer
diretamente com a administração do fármaco.

Ex: Finasterida - tratamento de alopécia


Loratadina – anti alérgico
Anfetaminas – inibição do apetite
Efeito adverso
• Não se espera que vai acontecer, mas existe a
probabilidade de acordo com o indíviduo.

• Em humanos pode ser relacionado a etnia, faixa


etária, sexo;

• Ex: Distúrbios coagulatórios em idosos com o uso de


salicilatos.

• Nos animais além destes fatores a espécie pode ser


fator predisponente.
Antídoto x Anti-tóxico
Antídoto: Antagonista, neutraliza o tóxico.
• Geralmente são complexos vitaminícos e de
aminoácidos que melhoram o desempenho da
função hepática.

• Anti-tóxico: não são antídotos pois estimulam


reações orgânicas.
Fases da intoxicação
• Fase I Exposição
• Fase II Toxicocinética
• Fase III Toxicodinâmica
• Fase IV Clínica

• TOXICANTE
• TOXICIDADE INTOXICAÇÃO
• DISPONIBILIDADE QUÍMICA
• BIODISPONIBILIDADE
Biotransformação de agentes tóxicos
• A biotransformação de drogas é uma etapa
primordial no processo de eliminação e diminuição
da toxicidade.
• Entretanto, ela também é responsável pelo
surgimento de metabólitos reativos intermediários,
que se ligam às macromoléculas do organismo.
• Dependendo da estrutura e do tipo de ligação,
diferentes efeitos patológicos poderão ocorrer, como
necrose, fibrose, formação de imunógenos,
mutagênese, carcinogênese e teratogênese.
Fatores que influenciam a intoxicação
• Idade:Indivíduos muito jovens ou muito idosos
são mais sensíveis pois terão problemas com o
sistema microssomal hepático deficiente.

• Estado nutricional: indivíduos debilitados


estão deficientes em enzimas de biodegradação.

• Hepatopatias: doenças no fígado, problemas


na depuração.
Fatores que influenciam a intoxicação
• Nefropatias: doença nos rins, problemas na
eliminação.

• Baixa na temperatura corporal: ineficiência


nas enzimas.

• Velocidade na biodegradação: aumenta ou


diminui o tempo de excreção.
Toxicocinética
• Estuda a relação entre a quantidade de um agente
tóxico que atua sobre um organismo e a
concentração dele no plasma.

• Absorção;

• Distribuição;

• Biotransformação;

• Eliminação.
Toxicodinâmica
• Estuda os mecanismos da ação tóxica exercida por
substâncias químicas sobre o sistema biológico, do
ponto de vista bioquímico e molecular.

Importância da toxicodinâmica:

Estimar a possibilidade do toxicante causar efeitos


nocivos e qual população pode ser atingida -
avaliação do risco;
Estabelecer procedimentos preventivos e estratégias
de tratamento;
Desenvolver produtos mais específicos e seguros
para espécie humana.
Barreira placentária
• Não é uma boa barreira, pois muitas substâncias
passam por transporte simples.
Barreira hematoencefálica
• Seletiva

• Hidrossolúvel: Não passa = depósito no tecido


conjuntivo.

• Lipossolúvel: passa = depósito gordura

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