CURSO POPULAR PREPARATÓRIO PARA O CONCURSO PEB-II 2013 - AULA DIA 19/10/2013

Pedro Alberto de Oliveira – Professor de Geografia Pela UNICAMP

Sérgio Henrique Teixeira – Professor e Mestre em Geografia pela UNICAMP

[1] Introdução

1- Apresentação do curso: sessões do curso (datas: 19/10; 26/10 (manhã); 02/09 (dia todo); 09/09 (manhã e começo da tarde)

2- Como se organiza o curso: Edital do Concurso - 17 de novembro - duas partes (50 questões e sendo que duas são dissertativas)

3- Resolução SE 52/2013 que estabeleceu dois conjuntos de competências

Anexo A - I- Educador e o outro II-Docente

Dentro disso estabeleceu-se para cada um deles, um determinado PERFIL esperado e COMPETÊNCIAS a serem exigidas.

I- Educador

1. Perfil 2. Competências do Educador 2.1 Educação Nacional

2.1.1 Relação Educação Sociedade 2.1.2 Sistema de Ensino Público do Estado de São Paulo: Educação Básica 2.1.3 Escola 2.1.3.1
Currículo escolar, planejamento e avaliação 2.1.3.2 Relação Escola e Comunidade

Há um com da Bibliografia que é dividida em Livros e Artigos (Rosita Edler CARVALHO, Mario Sergio CORTELLA, Paulo
FREIRE, Luiz Carlos de FREITAS, (Bernadete Angelina GATTI, Elba de Sá BARRETO, Mali Eliza Dalmaso de Afonso ANDRÉ), (Yves
LA TAILLE, Heloisa DANTAS, Marta Kohl de OLIVEIRA), Edgar MORIN, Terezinha Azeredo RIOS, (Juan Gimeno SACRISTÁN, A
PERES GOMES), Dermeval SAVIANI e Anisio TEIXEIRA).

Algumas publicações institucionais: Educação Especial (2008), PCN: temas transversais (1998), e a Proposta Curricular do
Estado de São Paulo (2012) e o conjunto de leis (leis, resoluções, decretos e deliberações): artigos da CF (1988), artigos do ECA (1990),
LDB (1996), Resolução sobre reparação ao povo negro (2004), Resolução de definição das diretrizes curriculares nacionais para a
educação básica (2010), Resolução Nacional para a Educação em Direitos Humanos (2012), Decreto sobre o tratamento nominal de
pessoas travestis e transexuais (2010), Deliberação que institui o regime de progressão continuada no Estado de São Paulo (1997).

II- Docente

1. Perfil 2. Competências 2.1 Educação Nacional 2.1.1 Sistema de Ensino Público do Estado de São Paulo: Educação Básica 2.1.2 Escola
2.1.3 Sala de aula

[2] Resumo LDB – principais pontos

Titulo I - Da educação

Conceito de educação abrangendo uma série de processos formativos em diferentes âmbitos, mas deixa claro (artigo 1º) que a LDB visa
disciplinar a educação escolar que deve estar vinculada ao mundo do trabalho e à prática social (artigo 2º).

Titulo II - Dos princípios e fins da educação nacional

Coloca a educação como dever da família e do Estado, tendo como finalidade o exercício da cidadania e qualificação para o mundo do
trabalho.

Enumera os princípios (são 12, sendo que o último inserido em 2013): destaque para a coexistência de instituições públicas e privadas;
gestão democrática (na forma da lei); valorização do profissional; gratuidade do ensino público.

Titulo III - Do direito à educação e do dever de educar

(Artigo 4º) O dever do Estado consiste em: I- Educação básica obrigatória e gratuita dos 4 aos 17 anos, que fica organizada em a)pré-
escola; b)ensino fundamental; c)ensino médio; II- Educação infantil gratuita às crianças até 5 anos de idade; III- Atendimento educacional
especializado gratuito em todos os níveis preferencialmente na rede regular de ensino; IV- Acesso público e gratuito ao fundamental e
médio a quem não concluiu em idade própria; V- Acesso aos níveis mais elevados de ensino segundo a capacidade de cada um; VI- Oferta
de ensino noturno regular; VII- oferta de educação escolar regular para jovens e adultos; VIII- Apoio ao educando da educação básica com
o transporte, material, alimentação, saúde; IX- padrões mínimos de qualidade de ensino; X- vaga mais próxima da residência a partir de 4
anos.

(Artigo 5º) Acesso à educação básica é um direito público subjetivo, sendo que qualquer um pode acionar o poder público para exigi-lo.
(Parágrafo 1º) Por isso o poder público na esfera de sua competência administrativo (União, Estado ou Município) deverá (outros deveres):
I- recensear as crianças e adolescentes em idade escolar e os jovens e adultos que necessitam concluir seus estudos; II- fazer-lhes a
chamada pública; III- zelar junto aos pais pela frequência a escola. (Parágrafo 2º) O poder público primeiro garante o acesso ao ensino
obrigatório (já mostra como o cobertor é curto); (Parágrafos 3º, 4º e 5º) Regulamenta o significado judicional e os processos pelo não
oferecimento do acesso à educação básica.

(Artigo 6º) A matrícula na educação básica é dever dos pais ou responsáveis a partir dos 4 anos;

(Artigo 7º) Trata da livre iniciativa privada na educação garantindo alguns requisitos (cumprimento das normais gerais;
autofinanciamento; autorização de funcionamento e avaliação de qualidade)

Titulo IV - Da organização da educação nacional

(Artigo 8º) Cada nível vai ter seu sistema de ensino (União, Estado e Município) e serão organizados de maneira colaborativa.

(Artigo 9º) Trata das incumbências da União: destaque para elaboração do PNE; prestar assistência técnica e financeira naquilo que é
obrigatório; autorização, reconhecer, supervisionar o ensino superior;

(Artigo 10º) Trata das incumbências do Estado: destaque para formas de colaboração com os municípios na oferta do ensino fundamental;
o mesmo com o ensino superior em relação ao seu sistema de ensino; assegurar o ensino fundamental e oferecer com prioridade o ensino
médio; garantir o transporte escolar dos alunos da rede.

(artigo 11º) Trata das incumbências do município: oferecer a educação infantil, mas com prioridade para o ensino fundamental, só atua em
outros níveis quando tiver ofertado suas competências.

(artigo 12º) Incumbência dos estabelecimentos de ensino: destaque para: elaborar e executar a proposta pedagógica; assegurar o
cumprimento dos dias letivos; prover meios de recuperação; notificar o conselho tutelar no caso de faltas acima de 50%

(artigo 13º) Incumbência dos professores: destaque para: participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;
colaborar com as atividades de articulação da escola com a comunidade

(artigo 14º) Os entes federativos em seus sistemas de ensino definirão as normas de gestão democrática, assegurando: participação dos
profissionais da educação; participação da comunidade escolar.

Sistemas de ensino federal, estadual e municipal (artigos 16º, 17º e 18º)

Sistema federal -> instituições mantidas pela união; instituições de ensino superior criadas e mantidas pela iniciativa privada; órgãos
federais de educação;

Sistema estadual -> instituição de educação superior mantidas pelo Poder Municipal; instituições de ensino fundamental e médio privadas;

Sistema municipal -> instituições privadas de educação infantil.

Classificação das instituições de ensino (Artigo 19º, 20º)

Instituições de ensino -> públicas e privadas

Privadas -> particulares, confessionais, comunitárias e filantrópicas

Titulo V - Dos níveis e das modalidades de educação e de ensino

Capítulo I - (artigo 21º)

Os níveis escolares são: educação básica (educação infantil, ensino fundamental e médio) e ensino superior

Capítulo II - Da educação básica

Seção I - Disposições gerais

(artigo 23º) Poderá organizar-se em séries, períodos, ciclos, etc (não é somente seriado): pode ainda ocorrer reclassificação e adaptação de
calendário sem reduzir o número de horas;

(artigo 24º) Carga horária mínima de 800 horas; em no mínimo 200 dias;

(artigo 26º) Obrigatoriedade de uma LEM a partir do 6º ano; língua portuguesa, matemática, artes, ed. física (exceto alguns casos)

Seção II - Da educação infantil

(artigo 29º, artigo 30º, artigo 31º) Finalidade do desenvolvimento da criança até os seis anos sendo oferecida em creches (até 3 anos), em
pré-escolas (dos 4 aos 6 anos); não há objetivo de promoção

Seção III - Do ensino fundamental

(Artigo 32º) Ensino fundamental obrigatório e gratuito com durcação de 9 anos que visa a formação básica do cidadão;

O ensino fundamental pode ser desdobrado em ciclos; podem adotar o regime de progressão continuada; será presencial (à distância
somente como complementação); conterá o conteúdo do ECA.

(Artigo 33º) Ensino religioso é de matrícula facultativa, mas segundo a lei, faz parte integrante da formação do cidadão, assegurada a
diversidade cultural e negada qualquer forma de proselitismo.

(Artigo 34º) A jornada prevê pelo menos 4 horas de trabalho efetivo em sala de aula, sendo que o SENTIDO DA LEI é ampliar
progressivamente a permanência, mas há uma ressalva no caso do ensino noturno (Parágrafo 1º) e

Seção IV - Do Ensino Médio

(Artigo 35º) Etapa final da educação básica, com duração mínima de três anos e tem finalidades mais avançadas que o ensino fundamental

(Artigo 36º) Currículo do Ensino Médio seguirá as disposições gerais mais: I- formação ampla em todas áreas (tecnológica, artes); II-
metodologias que estimulem a iniciativa ; III- Língua Estrangeira Moderna; IV- Filosofia e Sociologia como disciplinas obrigatórias do
Ensino Médio.

Educação tecnológica; Educação superior; Educação especial

Título VI - Dos profissionais da educação

(Artigo 61º) Quem são os profissionais da educação: São aqueles em efetivo exercício e que: I- professores habilitados em nível médio ou
superior para educação infantil, fundamental e médio; II- trabalhadores de educação com pedagogia em áreas diversas; III-

(Artigo 62º, 63º, 64º, 65º, 66º) Formação docente: destaque para: (artigo 65º) a formação (exceto para o ensino superior) incluirá prática de
ensino de no mínimo 300 horas

(artigo 67º) Sistemas de ensino promoverão a valorização dos professores, com destaque para: ingresso exclusivo via concurso público;
piso salarial; período para estudos, planejamento e avaliação na carga de trabalho.

Título VII - Dos recursos financeiros

(artigo 68º e 69º) Define quais são os recursos públicos associados a educação; e que o mínimo a ser aplicado pela União é de 18%; os
Estado e o distrito federal é de 25%; detalhe: o que é transferido para um ente ou outro da federação não é contado como receita.

(artigo 70º) São consideradas despesas com o ensino: remuneração e aperfeiçoamento pessoal; tratamento dos equipamentos necessários;
concessão de bolsas de estudos; aquisição de material escolar e transporte escolar.

(artigo 71º) Não são despesas com ensino: pesquisa do sistema de ensino; subvenção a instituições públicas ou privadas; obras de
infraestrutura ainda que para beneficiar direta ou indiretamente as escolas.

(artigo 74º) Os entes federativos devem constituir um padrão mínimo de oportunidades, baseado no custo mínimo por aluno que é
calculado ao final de cada ano pela União.
(artigos 75º e 76º) Sobre a ação redistributiva e supletiva da União e dos Estados, respeitados os limites mínimos e um padrão mínimo de
oportunidades

(artigo 77º) Os recursos públicos irão para a escola pública podendo ser dirigidos às confessionais, filantrópicas e comunitárias desde que
comprovem finalidade não lucrativa, apliquem seus excedentes em educação, prestem contas e que não haja herança no caso do
encerramento das atividades.

Titulo VIII - Das disposições gerais

(artigo 78º, 79º) - Educação indígena

(artigo 80º) Ensino a distância o poder público irá incentivá-lo e suas instituições serão credenciadas pela União. As normas de
acompanhamento serão definidas pelos respectivos sistemas de ensino.

Titulo IX - Das disposições transitórias

(artigo 87º) Institui a década da educação.

[3]Proposta Curricular do Estado de São Paulo

1)Reformulação da proposta curricular em 2007 - Governador José Serra e o secretário de educação Paulo Renato de Souza

2)Apresentação: Secretaria de Educação procura garantir a todos uma base de conhecimentos e competências comuns

Documentos elaborados: Proposta Curricular do Estado de São Paulo, Cadernos do Aluno e do Professor (por isso que pede para ler
somente os princípios norteadores)

3)Noção de sociedade do conhecimento que gera desafios contemporâneos

Essa sociedade do conhecimento seria produto da revolução tecnológica, nesse caso o diferencial passa a ser a qualidade da educação
recebida. Somado a isso a universalização da educação recoloca o problema da qualidade. Ou seja, não basta universalizar a escola, mas a
universalização da relevância da aprendizagem

4)O desenvolvimento pessoal se relaciona com a vida num sentido mais amplo, não somente no aspecto de pensar sobre conteúdos
disciplinares, mas agir e atuar sobre o mundo, buscando o exercício da cidadania em dimensão mundial (quais são os temas transversais do
curriculum?). "A noção de autonomia para gerenciar a própria vida (aprender a aprender) e o resultado dela em intervenções solidárias
(aprender a fazer e a conviver) deve ser a base da educação das crianças" (pp. 6), continuidade da "produção cultural".

5)Essa noção de produção cultural e ambiência cultural procura segundo a proposta dar conteúdo e sentido à escola.

6)Princípios centrais: a escola que aprende; o currículo como espaço de cultura; as competências como eixo de aprendizagem; a prioridade
da competência de leitura e escrita; a articulação das competências para aprender; a contextualização no mundo do trabalho.

I- Uma escola que também aprende

As mudanças tecnológicas imprimem um novo ritmo que demanda uma reestruturação. Para isso a escola, os gestores e os professores
também precisam mudar.

"Passa-se de uma escola que ensina para uma escola que aprende a ensinar" (pp. )

É papel dos professores e dos gestores a problematização e a significação dos conhecimentos sobre sua prática.

A justificativa seria a necessidade de uma construção coletiva, pois ninguém sabe tudo, gerando uma "comunidade aprendente"

II- O currículo como espaço de cultura

Procura acabar com a dicotomia entre conhecimento e cultura (que seria associado a algo local, pitoresco, divertimento, lazer).

"Currículo seria expressão de tudo o que existe na cultura científica, artística e humanística transposto para uma situação de aprendizagem
e ensino" (pp. 8)

Dessa forma atividades extraclasse não podem ser observadas como atividades extracurriculares, ou seja, tudo que ocorre no contexto
escolar deve relacionar-se com o curriculum.
Isso reforçaria o sentido cultural da aprendizagem, ao mesmo tempo o conhecimento se confunde com conteúdo lúdico, caráter ético ou
fruição estética, isso torna mais prazeroso o conhecimento!!! Isso implica em uma mudança no trabalho docente, pois ele estimula o aluno
procurando articular com os saberes mais científicos...

III- As competências como referência ou as competências como eixo de aprendizagem

Desafio de promover os conhecimentos próprios articulados com as habilidades e competência do aluno.

O que seriam competências?

"Competências neste sentido, caracterizam modos de ser, raciocinar e interagir que podem ser depreendidos das ações e das tomadas de
decisão em contextos de problemas, tarefas ou atividades. Graças a elas podemos inferir se a escola como instituição está cumprindo bem o
papel que se espera dela no mundo de hoje." (pp. 9)

A tríade sobre qual competências e habilidades podem ser desenvolvidas pode ser assim caracterizada:

a)adolescente e a característica de suas ações e pensamento;

b)o professor, suas características pessoais e profissionais e a qualidade de suas mediações;

c)os conteúdos das disciplinas e as metodologias.

É uma transformação do currículo elencado por conteúdos que o professor deveria ensinar. O conceito de competências volta
para o que o aluno deve aprender, fincado na LDB é uma resposta a um problema gerados por uma suposta democratização da escola. Para
ser democrática a escola "tem de ser igualmente acessível a todos, diversa no tratamento de cada um e unitária nos resultados" (pp. 10).
Essa unidade seria dada por um conjunto básico de competências.

IV- Prioridade para a competência da leitura e da escrita

Linguagem própria do ser humano; linguagem transformada em sinais que são universais. Adolescência: momento que a linguagem ajuda
como instrumento para compreender e agir sobre o mundo real.

Linguagem além da língua, seria sistemas simbólicos -> servem como representação e comunicação

Linguagem aqui vai além da linguagem verbal, vernácula, refere-se a múltiplos sistemas simbólicos.

O fundamento da prioridade da linguagem seria sua centralidade no desenvolvimento da criança e do adolescente.

Seria por meio da linguagem que seria possível concretizar a constituição das demais competências. Por isso deve ser objetivo de
aprendizagem em todas as disciplinas do currículo. Por isso a responsabilidade cabe a todos os professores.

Linguagem central para conquista da autonomia.

V- Articulação das competências para aprender

A aprendizagem é o centro do processo. O professor não ensina, ele explica, monta as situações para que o aluno possa aprender, ou seja,
apresenta situações que

[4] RESOLUÇÃO Nº 4, DE 13 DE JULHO DE 2010: Define Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a ducação Básica.

Art. 1º A presente Resolução define Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para o conjunto orgânico, sequencial e articulado das etapas e
modalidades da Educação Básica, baseando-se no direito de toda pessoa ao seu pleno desenvolvimento, à preparação para o exercício da
cidadania e à qualificação para o trabalho, na vivência e convivência em ambiente educativo, e tendo como fundamento a responsabilidade
que o Estado brasileiro, a família e a sociedade têm de garantir a democratização do acesso, a inclusão, a permanência e a conclusão com
sucesso das crianças, dos jovens e adultos na instituição educacional, a aprendizagem para continuidade dos estudos e a extensão da
obrigatoriedade e da gratuidade da Educação Básica.

Art. 2º Estas Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica têm por
objetivos:
I – sistematizar os princípios e as diretrizes gerais da Educação Básica contidos na
Constituição, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e demais dispositivos
legais, traduzindo-os em orientações que contribuam para assegurar a formação básica comum
nacional, tendo como foco os sujeitos que dão vida ao currículo e à escola;
II – estimular a reflexão crítica e propositiva que deve subsidiar a formulação, a execução e a
avaliação do projeto político-pedagógico da escola de Educação Básica;
III – orientar os cursos de formação inicial e continuada de docentes e demais profissionais
da Educação Básica, os sistemas educativos dos diferentes entes federados e as escolas que os
integram, indistintamente da rede a que pertençam.

Art. 7º A concepção de educação deve orientar a institucionalização do regime de colaboração

entre União, Estados, Distrito Federal e Municípios, no contexto da estrutura federativa
brasileira, em que convivem sistemas educacionais autônomos, para assegurar efetividade ao
projeto da educação nacional, vencer a fragmentação das políticas públicas e superar a desarticulação
institucional.

[5] DECRETO Nº 55.588, DE 17 DE MARÇO DE 2010: Dispõe sobre o tratamento nominal das pessoas transexuais e travestis nos
órgãos públicos do Estado de São Paulo e dá providências correlatas

Artigo 1º - Fica assegurado às pessoas transexuais e travestis, nos termos deste decreto, o direito à escolha de tratamento nominal nos atos
e procedimentos promovidos no âmbito da Administração direta e indireta do Estado de São Paulo.
Artigo 2º - A pessoa interessada indicará, no momento do preenchimento do cadastro ou ao se apresentar para o atendimento, o prenome
que corresponda à forma pela qual se reconheça, é identificada, reconhecida e denominada por sua comunidade e em sua inserção social.

[6] PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS: TEMAS TRANSVERSAIS

 Estabelece a inserção dos temas transversais nos parâmetros curriculares nacionais

 8 Áreas
 6 Temas Transversais

Os conteúdos tradicionais continuam sendo os referenciais do sistema educacional. O objetivo da escola continua sendo trabalhar os
conteúdos tradicionais (Matemática, História, Química, Física, Biologia, Línguas, etc.) e transversalmente, perpassando estes conteúdos, os
temas mais vinculados ao cotidiano, que são: ética, meio ambiente, orientação sexual, pluralidade cultural, trabalho e consumo e
saúde.

[7] POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃOESPECIAL NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Objetivos: A escola deve colocar como público Alvo os alunos com:

 Deficiência: impedimento de longo prazo (Físico; Mental; Intelectual) que podem ter restringida sai participação plena na escola
e na sociedade.
  Transtornos Globais de Desenvolvimento: Alterações qualitativas de interações sociais (Autismo, Síndromes autistas e Psicose
infantil).
 Transtornos Funcionais: Dislexia, transtorno de atenção e hiperatividade.

O atendimento educacional especializado identifica, elabora e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras
para a plena participação dos alunos, considerando as suas necessidades específicas. As atividades desenvolvidas no atendimento
educacional especializado diferenciam-se daquelas realizadas na sala de aula comum, não sendo substitutivas à escolarização. Esse
atendimento complementa e/ou suplementa a formação dos alunos com vistas à autonomia e independência na escola e fora dela.

Atendimento
 O Atendimento a educação especial deve ser realizado no turno inverso ao da classe comum, na própria escola ou centro
especializado que realize esse tipo de serviço educacional. É constituído como oferta obrigatória.

[8] PARECER N.º: CNE/CP 003/2004: Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino
de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana

 Obrigatoriedade do ensino e formação das tensões étnico raciais em todos os níveis de ensino.
 Raça: Construção social
 Etnia: Relação com a cultura
 Negr@a: Novo significa que busca criar indentidade
 CADERNO DE QUESTÕES
LDB
1. A Educação Básica, nos termos do art. 21da LDB, é
formada:
a) pela educação infantil, ensino fundamental e ensino
médio;
b) pela educação infantil e ensino fundamental apenas;
c) pelo ensino fundamental e ensino médio apenas;
d) pela educação infantil apenas;
e) pelo ensino fundamental apenas.
2. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
tem por objetivo:
a) regulamentar tanto a educação escolar como a
educação não intencional que ocorre fora da escola;
b) sistematizar os processos formativos das pessoas,
existentes no ambiente familiar e no trabalho;
c) organizar a educação informal e a educação que se
verifica nos agrupamentos humanos, em especial nas
entidades de classe;
d) estruturar os relacionamentos humanos na sociedade,
dos quais decorre a educação;
3. Assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-
aula estabelecidas e prover meios para recuperação dos
alunos de menor rendimento, nos termos do art. 12 da
LDB, é atribuição:
a) dos docentes;
b) dos Municípios;
c) da comunidade.;
d) dos estabelecimentos de ensino;
e) das instituições auxiliares da escola.
4. No tocante aos recursos financeiros para a Educação,
o art. 69 da LDB determina que a União, os Estados, o
Distrito Federal e os Municípios devem aplicar nunca
menos de:
a) 18%, 25%, 25% e 20% da receita do salário-educação
e de outras contribuições sociais;
b) 10%, 20%, 20% e 25% da receita do salário-educação
e de outras contribuições sociais;
c) 18%, 25%, 25% e 25% da receita resultante de
impostos;
d) 18%, 25%, 20% e 20% da receita resultante de
impostos;
e) 18%, 25%, 25% e 25% do produto nacional bruto.
5. Nos termos dos arts. 70 e 71 da LDB, serão
consideradas, como de manutenção e desenvolvimento
do ensino, as despesas com:
a) manutenção de programas de transporte escolar;
b) formação de quadros especiais para administração
pública;
c) subvenção a instituições públicas ou privadas de
caráter cultural;
d) programas suplementares de alimentação e assistência
médico-odontológica;
e) obras de infra-estrutura realizadas para beneficiar a
rede escolar
6. O ensino a distância, no âmbito do ensino
fundamental, de acordo com o art. 32, § 4, da LDB:
a) não é utilizado;
b) constitui-se numa prática rotineira e desejável;
c) é utilizado a partir do 6º ano;
d) pode ser utilizado a partir da 7 série;
e) só é utilizado como complementação da
aprendizagem
7. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação, n 9.394, de
20/12/1996, estabelece como dever do Estado uma
educação pública e gratuita garantida:
a) em toda faixa escolar, que no Brasil vai dos 7 aos 14
anos para todos os cidadãos, envolvendo toda a
Educação Básica;
b) em todo o ensino fundamental, mesmo para aqueles
que a ele não tiveram acesso na idade adequada;
c) nas creches e pré-escolas, de 0 a 6 anos, e somente até
o final dão 5º ano do Ensino Fundamental;
d) nos dois primeiros ciclos do ensino fundamental.
Com a progressiva extensão da gratuidade até o terceiro
ciclo do ensino fundamental;
e) em toda a educação infantil e fundamental, não
contemplando o ensino fundamental de jovens e adultos
do noturno regular
8. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº
9.394/1996, delega à escola e seus sujeitos a
responsabilidade da elaboração de seu projeto
pedagógico. No que se refere à participação na
elaboração do projeto político- pedagógico, construção
coletiva, considerando os arts. 12,13 e 14, é incorreto
afirmar que:
a) os sistemas de ensino definirão as normas da gestão
democrática do ensino público, na educação básica, de
acordo com suas peculiaridades, incluindo a participação
dos profissionais das comunidades escolar e local em
conselhos escolares equivalentes;
b) os sistemas de ensino definirão as normas da gestão
democrática do ensino público, na educação básica, de
acordo com os
princípios estabelecidos nacionalmente, de modo a
manter uma unidade curricular e a evitar o pluralismo de
concepções
pedagógicas;
c) os docentes incumbir-se-ão de participar da
elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento
de ensino e cumprir o
plano de trabalho, segundo proposta pedagógica do
estabelecimento de ensino;
d) os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas
comuns e as do sistema de ensino, terão a incumbência
de informar aos pais sobre a execução de sua proposta
pedagógica.
9. Após consulta feita a uma especialista, uma diretora
de escola pública do ensino fundamental preparou e
apresentou o
projeto pedagógico ao corpo docente de sua unidade
escolar. Os professores rejeitaram o projeto, alegando
ausência de um processo democrático na construção do
referido projeto. Considerando a Lei nº 9.394/1996, é
possível afirmar que:
a) o protesto docente tem fundamento legal, já que eles
deviam ter participado da elaboração da proposta
pedagógica da escola onde trabalham;
b) a diretora agiu em conformidade com a lei, já que a
gestão democrática se restringe aos estabelecimentos
particulares de ensino;
c) a diretora respeitou a LDB, já que o projeto
pedagógico deve ser elaborado pela direção escolar e
comunicado aos seus docentes;
d) a diretora não respeitou a LDB porque esta determina
que o projeto pedagógico deve ser elaborado por uma
equipe de pedagogos;
e) o protesto docente tem fundamento legal, já que a
LDB proíbe a consulta a especialistas
10. A Lei no 9.394/96, em seu artigo 14, estabelece que
os sistemas de ensino definirão as normas da gestão
democrática do ensino público na educação básica
atendendo suas características específicas e de acordo
com os seguintes princípios:
I. Participação da comunidade escolar e local em
conselhos escolares ou equivalentes.
II. Garantia de participação de alunos, professores e
funcionários, pelo critério da paridade.
III. Ensino seriado, avaliações cumulativas, classes
homogêneas e calendário unificado de provas e exames.
IV. Participações dos profissionais da educação na
elaboração do projeto pedagógico da escola.
É correto o que se afirma APENAS em
(A) I e IV.
(B) II.
(C) II e III.
(D) III.
(E) III e IV.
11. A Constituição Federal de 1988 (art. 206) e a LDB
em seu artigo 3º estabelece que o ensino será ministrado
com base nos seguintes princípios:
I. igualdade de condições para o acesso e permanência
na escola;
II. gratuidade do ensino fundamental em qualquer
estabelecimento, para os alunos pobres;
III. pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;
IV. liberdade de aprender, ensinar e pesquisar;
V. gestão democrática, dos ensinos público e privado;
VI. garantia de padrão de qualidade.
É correto o que se afirma APENAS em
(A) I, II e V.
(B) I, III e VI.
(C) II, III, IV e V.
(D) I, III, IV e VI.
(E) II, IV, V e VI.

12. De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases de
Educação Nacional (LDB − Lei no 9.394/96), os
docentes estão incumbidos de:
(A) participar da elaboração da proposta pedagógica do
estabelecimento de ensino, garantindo sua adequação às
Diretrizes Nacionais Curriculares fixadas na forma da
lei.
(B) estabelecer estratégias de recuperação para os alunos
de menor rendimento, por meio de projeto aprovado
pelo Conselho de Escola.
(C) definir, juntamente com seu pares, o calendário
escolar, respeitado o número mínimo de dias letivos e da
jornada escolar definidos na lei.
(D) informar o Conselho Tutelar sempre que o direito
público subjetivo dos alunos não for respeitado, em
especial, os casos de maus tratos.
(E) ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos,
além de participar integralmente dos períodos dedicados
ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento
profissional.
13. De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional − LDB (Lei no 9.394/96),
I. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas
comuns e as do seu sistema de ensino, terão a
incumbência, dentre outras, de elaborar e executar sua
proposta pedagógica.
II. Os docentes incumbir-se-ão de participar da
elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento
de ensino; assim como de elaborar e cumprir plano de
trabalho, segundo a proposta pedagógica do
estabelecimento de ensino.
III. O ensino será ministrado com base no princípio,
dentre outros, de pluralismo de ideias e de concepções
pedagógicas.
IV. As Secretarias de Educação incumbir-se-ão de
supervisionar os projetos pedagógicos das escolas da
rede de ensino, em consonância com as diretrizes
políticas nacionais de educação.
Estão corretas APENAS as afirmativas
(A) I e II.
(B) I e IV
(C) III e IV
(D) I, II e III
(E) II, III e IV.
PROPOSTA CURRICULAR DO ESTADO DE SÃO
PAULO
14. De acordo com a Proposta Curricular do Estado de
São Paulo, o trabalho do professor NÃO consiste
simplesmente em transmitir informações ou
conhecimentos, mas em
(A) desenvolver primeiramente as habilidades e
competências dos alunos que serão necessárias para o
recebimento das informações e conhecimentos,
conforme a complexidade e o nexo de cada tema
apresentado.
(B) ensiná-los corretamente de acordo com cada etapa
de desenvolvimento dos alunos, pois, dependendo da
idade da criança ou do adolescente, não haverá
possibilidade de apreensão de um conhecimento, por
exemplo, que exija abstração.
(C) buscar as fontes do conhecimento científico, para
que o aluno não obtenha de forma superficial uma
determinada informação, mas tenha oportunidade de
uma aprendizagem competente e consistente.
(D) aplicar técnicas diversificadas e diferenciadas,
adequadas às faixas de idade dos alunos, para que estes
fiquem sempre estimulados a assimilar os conteúdos
necessários ao desenvolvimento de cada etapa do ensino.
(E) apresentá-los sob a forma de problemas a resolver,
situando-os num contexto e colocando-os em
perspectiva de modo que o aluno possa estabelecer a
ligação entre a sua solução e outras interrogações mais
abrangentes.
15. O documento de apresentação da Proposta Curricular
do Estado de São Paulo para o Ensino Fundamental −
Ciclo II e Ensino Médio discute um conjunto de desafios
que compõem o cenário atual da educação escolar. São
princípios centrais dessa proposta:
I. o currículo como espaço de cultura.
II. as competências como eixo de aprendizagem.
III. o estabelecimento de requisitos mínimos de
aprendizagem.
IV. a prioridade da competência de leitura e de escrita.
V. a contextualização no mundo do trabalho.
Está correto o afirmado em
(A) I, II, III, IV e V.
(B) I, II, III e IV, apenas.
(C) I, II, IV e V, apenas.
(D) II, III e IV, apenas.
(E) III, IV e V, apenas.

16. Uma escola de Ensino Médio, com aulas de robótica,
inspirou seus professores a trabalhar com projetos que
envolveriam a construção de brinquedos, jogos e robôs
científicos, com a contribuição das disciplinas
Matemática, Física, Artes e Português, otimizando o
tempo das aulas. As turmas foram divididas em grupos
com a incumbência de planejar as ações dos projetos:
discutir o formato do brinquedo a ser construído,
desenhá-lo, elaborar e registrar os cálculos e a definição
da equação mais pertinente para movimentar o
brinquedo, justificando a escolha e, ao final, elaborar um
rela- tório sobre o processo de construção e o manual de
instruções, sempre com a orientação dos respectivos
docentes.
O conteúdo desse projeto, analisado frente à Proposta
Curri- cular do Estado de São Paulo (2008), a atende nos
seguintes aspectos:
I. no projeto, as capacidades de representação,
comunicação e expressão estão articuladas ao domínio
não apenas da língua, mas também de outras linguagens;
II. a competência de leitura e de escrita contemplada no
projeto vai além da linguagem verbal, e envolve
múltiplas linguagens, bem como designações e conceitos
científicos e tecnológicos usados atualmente;
III. promove o desenvolvimento do pensamento
antecipatório, combinatório e probabilístico que permite
estabelecer hipóteses, algo que caracteriza o período da
adolescência;
IV. o projeto incorpora em sua concepção a influência
da publicidade que circunda nossas vidas, exigindo
tomadas de decisão e fazendo uso de linguagens
sedutoras e até enigmáticas.
Está correto o contido, apenas, em
(A) I.
(B) II.
(C) I e IV.
(D) I, II e III.
(E) I, II e IV.
17. A Proposta Curricular do Estado de São Paulo
aponta para a necessidade de se trabalhar com um
currículo que promova competências. De acordo com
esse documento, esse currículo
(A) acarreta, necessariamente, a dissociação entre a
atuação do professor, os conteúdos, as metodologias
disciplinares e a aprendizagem requerida do aluno.
(B) promove os conhecimentos próprios de cada
discipli- na sem a necessidade de articulá-los às
competências e às habilidades dos alunos.
(C) tem de levar em conta o fato de que as competências
e as habilidades devem ser consideradas, exclusiva-
mente, no que têm de específico com as disciplinas e
tarefas escolares.
(D) parte da premissa de que a educação escolar é
referenciada no ensino – o plano de trabalho da escola
indica o que será ensinado ao aluno.
(E) tem o compromisso de articular as disciplinas e as
atividades escolares com aquilo que se espera que os
alunos aprendam ao longo dos anos.
18. Os professores de todas as disciplinas do currículo
escolar dependem da mediação de sistemas simbólicos,
principal- mente da mediação do sistema da
língua/linguagem, para desenvolver o trabalho didático-
pedagógico junto a seus alunos. Por outro lado, ao
ensinar essa ou aquela disciplina, esses professores
também estão ensinando a língua materna, o que pode
ser feito de forma significativa, relacionando vida e
conhecimento, fazendo leitura de mundo enquanto se
leem e se escrevem textos. Por essa razão, a Proposta
Curricular do Estado de São Paulo, coerente com
estudos contemporâneos, estabelece prioridade para
(A) a competência da leitura e da escrita com
fundamento na centralidade da linguagem no
desenvolvimento da criança e do adolescente.
(B) as aulas de Português, Matemática e Arte, com
intuito de melhorar a aprendizagem em todas as demais
dis- ciplinas do currículo.
(C) o ensino de línguas, acrescentando mais dois
idiomas estrangeiros modernos, ao longo da Educação
Básica, com seriação paralela.
(D) a competência de comunicação dos professores da
Educação Básica, a ser aferida nos próximos processos
seletivos.
(E) as práticas de leitura e escrita, no trabalho didático- -
pedagógico, do segundo ao nono ano do Ensino
Fundamental, utilizando metade ou mais da carga
horária diária.
19. Currículo pode ser entendido como a referência
básica para que se possa
(A) indicar quais são os conhecimentos verdadeiros,
distinguindo-os daqueles que não precisam ser
repassados às novas gerações.
(B) nortear a ação docente, no sentido de divulgar as
informações mais úteis e precisas aos alunos.
(C) comprometer os professores com um ensino rico e
variado, imprescindível à constituição de sociedades
igualitárias.
(D) arrolar a lista de informações a serem preservadas
no tempo e no espaço, na medida em que adquiram
caráter universal.
(E) ampliar, localizar e contextualizar os conhecimentos
acumulados pela sociedade ao longo do tempo.
20. As linguagens, prioridades na concepção da Proposta
Curricular do Estado de São Paulo, são entendidas como
formas de
(A) dominar os conceitos científicos e tecnológicos.
(B) valorar o real e fazer escolhas adequadas.
(C) compreensão e ação sobre o mundo.
(D) representação simbólica, como o desenho e o jogo.
(E) pensar as relações sociais de maneira não ideológica.
21. Competências e habilidades precisam ser
desenvolvidas na escola, uma vez que são elas que
permitem aos alunos
(A) alocar significado às suas vidas, orientando-os na
escolha de rumos de ação compatíveis com suas metas.
(B) enfrentar problemas e agir de modo coerente diante
das múltiplas possibilidades de solução.
(C) valorizar a vida escolar, aquilatando os aspectos
curriculares, as qualidades dos docentes, a riqueza da
interação entre pares.
(D) aprender a se comprometer com a tomada de decisão
e com as ações capazes de impulsionar a própria vida e
os rumos da nação.
(E) distinguir o certo do errado, adotando um ponto de
vista ético, no qual se busque igualdade, liberdade e
justiça para todos.
22. A Proposta Curricular do Estado de São Paulo para
os níveis de Ensino Fundamental II e Médio tem como
princípios centrais a escola que aprende, o currículo
como espaço de cultura, as competências como eixo de
aprendizagem, a prioridade da competência de leitura e
de escrita, a articulação das competências para aprender
e a contextualização no mundo do trabalho.
Em relação ao princípio “a escola que aprende”, é
correto afirmar que a
(A) capacidade de aprender terá que ser trabalhada
especialmente com os alunos por meio da reflexão.
(B) vantagem de ser uma escola que aprende é a
legitimação do conhecimento dos profissionais do
ensino.
(C) tecnologia nem sempre facilita a viabilização das
práticas ideais, de ações visando o trabalho coletivo.
(D) formação de uma “comunidade aprendente” deve ter
como ponto de partida o trabalho colaborativo.
(E) escola que aprende precisa contar com recursos para
promover mediações e resolução de conflitos.
DIRETRIZES CURRICULARES
NACIONAIS
23. Com relação às Diretrizes Curriculares Nacionais
elaboradas pelo Conselho Nacional de Educação – CNE
e derivadas da LDB (1996), qual afirmativa não é
verdadeira?
a) As leis e diretrizes propostas para o sistema
educacional brasileiro são obrigatórias para todo o país e
amplas para contemplar a diversidade nacional.
b) Com base nas Diretrizes Curriculares Nacionais,
estados e municípios definem seus próprios currículos
levando em conta suas especificidades regionais.
c) Nas Diretrizes Curriculares Nacionais, os conteúdos
curriculares são um fim em si mesmos.
d) De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais a
aprendizagem disciplinar não tem sentido autônomo,
devendo contemplar a formação geral dos alunos a partir
do embasamento no currículo.
e) As Diretrizes Curriculares Nacionais determinam que,
ao final do Ensino Médio, o aluno compreenda o
significado da ciência, das artes e das letras.
24. Diante da importância do projeto político-
pedagógico (PPP), qual das afirmações a seguir é
incorreta?
a) O projeto político-pedagógico tem por objetivo
intervir na realidade e transformá-la, apontando ações
que visem à construção de um projeto de uma sociedade
mais justa e cidadã.
b) A elaboração do PPP é um exercício de reflexão e
construção da autonomia escolar e deve funcionar como
um “documento de identidade” da escola.
c) O PPP deve envolver toda a comunidade escolar e
fazê-la refletir e planejar um trabalho diferente, com
foco nos alunos.
d) Reflexão, diagnóstico e planejamento são as etapas de
construção de um PPP.
e) Não é necessário que o professor, em sala de aula, se
preocupe com o PPP de sua escola.
EDUCAÇÃO ESPECIAL
25. Indique qual das alternativas abaixo contempla uma
área que, apesar de não ser considerada na estrutura de
disciplina nem possuir os Cadernos do Aluno e do
Professor, é fundamental para o currículo.
a) Língua Portuguesa
b) Educação Especial
c) Educação Física
d) Sociologia
e) Filosofia
26. Assinale a alternativa incorreta:
a) Na perspectiva inclusiva, o professor não deve ter
como único objetivo a simples aquisição de
conhecimento, mas deve buscar, ao mesmo tempo,
articulação entre saberes teóricos e experiências.
b) Na perspectiva inclusiva, o professor deve abrir mão
do seu planejamento e agir de maneira versátil, sendo
capaz de tomar decisões precisas e atuar no momento
em que surgem os fatos.
c) O trabalho com educação na perspectiva da inclusão
requer professores capazes de trabalhar com salas
heterogêneas e de valorizar a inovação e as diferenças
nelas contidas.
d) Na perspectiva inclusiva, o professor deve possibilitar
vivências de situações-problema que permitam ao aluno
se apropriar da teoria, rever sua prática de forma crítica
e ampliá-la, auxiliando-o, assim, na superação de suas
dificuldades na relação com os alunos ou com seus
colegas de trabalho.
e) O trabalho do professor na perspectiva inclusiva
pressupõe autonomia como profissional da educação.
27. A inclusão escolar fundamenta-se:
a) Na presença do aluno com deficiência nas escolas e
salas de aula regular e na adaptação do ambiente
educacional às mais variadas características desses
alunos.
b) Na presença do aluno com deficiência nas escolas e
salas de aula regulares para que não haja necessidade de
adaptação do ambiente educacional às características
desses alunos.
c) Apenas na adaptação do ambiente educacional às
características dos alunos com deficiência.
d) Apenas na presença do aluno com deficiência nas
escolas e salas de aula regulares.
e) Na necessidade de proceder ao atendimento
especializado como única alternativa aos alunos com
deficiência.
28. Segundo a Política Nacional de Educação Especial
na perspectiva da educação inclusiva, como se define
“pessoa com deficiência”?
a) Pessoa com deficiência é aquela que possui alguma
amputação de membros, mau funcionamento do
intelecto ou falta de audição, que possam impedir o seu
acesso à escola.
b) Considera-se pessoa com deficiência qualquer pessoa
que não possua um rendimento adequado durante a sua
escolarização.
c) Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem
impedimentos de longo prazo, de natureza física, mental
ou sensorial, que, em interação com diversas barreiras,
pode ter restringida sua participação plena e efetiva na
escola e na sociedade.
d) Pessoa com deficiência é aquela que tem qualquer
impedimento que dificulte a sua efetiva participação na
escola.
e) “Pessoa com deficiência” é um conceito que não pode
ser definido genericamente. Os casos devem ser
estudados individualmente, conforme preconiza a
educação inclusiva.
29. Assinale a resposta que se relaciona com o conceito
atual de Educação Especial:
a) É o atendimento educacional especializado
substitutivo ao ensino comum, evidenciando diferentes
compreensões, terminologias e modalidades que levaram
à criação de instituições especializadas, escolas especiais
e classes especiais. Essa organização, fundamentada no
conceito de normalidade/anormalidade, determina
formas de atendimento clínico-terapêutico fortemente
ancoradas nos testes psicométricos, que, por meio de
diagnósticos, definem as práticas escolares para os
alunos com deficiência.
b) Passa a integrar a proposta pedagógica da escola
regular, promovendo atendimento às necessidades
educacionais especiais de alunos com deficiência,
transtornos globais de desenvolvimento e altas
habilidades/superdotação. Nesses casos e noutros que
implicam transtornos funcionais específicos, a Educação
Especial atua de forma articulada com o ensino comum,
orientando para o atendimento às necessidades
educacionais especiais desses alunos.
c) É o serviço disponibilizado para atendimento
daqueles alunos encaminhados a profissionais da
psicologia, promovendo atendimento às necessidades
educacionais especiais de alunos com deficiência,
transtornos globais de desenvolvimento e altas
habilidades/superdotação.
d) Passa a integrar a proposta pedagógica da escola
regular, promovendo atendimento apenas aos alunos que
possuem transtornos funcionais específicos.
e) É uma modalidade de ensino que deixou de ser
ofertada pela rede estadual de São Paulo a partir do
momento em que a Secretaria da Educação passou a
preconizar a inclusão das pessoas com deficiências.
30. Assinale a alternativa que não representa o
paradigma da inclusão.
a) Fundamenta-se num modelo social no qual a ênfase
recai sobre as relações e não sobre o diagnóstico.
b) Busca melhorar as condições de todos os alunos,
estendendo-se para todo o corpo educacional.
c) Visão contextualizada social e politicamente.
d) Os programas desenvolvidos nessa perspectiva
buscam atender apenas aos alunos com necessidades
especiais.
e) A unidade escolar é a responsável por realizar as
mudanças necessárias para atender ao aluno com
deficiência.
Sobre a Educação Especial, assinale a alternativa
correta:
a) Os alunos com deficiência devem ser,
preferencialmente, matriculados nas classes comuns,
objetivando-se o contato com os demais alunos e a
utilização dos recursos disponíveis na sala de ensino
regular.
b) Os alunos com deficiência devem ser matriculados,
preferencialmente, nas escolas especiais. Esse modelo de
escola significou um grande avanço para a escolarização
desse alunato.
c) Os alunos com deficiências devem ser encaminhados
a profissionais da psicologia, que, mediante a aplicação
de testes psicométricos, sobretudo aqueles que avaliam o
nível de inteligência (os chamados testes de QI),
elaboram diagnósticos que classificam essas crianças
como incapazes de frequentar a sala de ensino regular.
d) Não só as crianças com alguma deficiência devem ser
encaminhadas para atendimento, mas também aquelas
que apresentem algum comportamento inadequado aos
padrões estabelecidos pela sociedade e reproduzidos
pelas ações normatizadoras da escola. Um exemplo
disso é a indisciplina.
e) Alunos com deficiência devem ser atendidos no
contraturno do horário de matrícula, não necessitando ter
frequência no ensino regular.
RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS
31. De acordo com a Resolução CNE/CP 1/04, que
institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação das Relações Étnico-Raciais, pode-se afirmar
que
(A) as culturas africana e afro-brasileira deverão compor
os currículos do Ensino Médio das redes públicas de
ensino.
(B) o ensino da História e de Cultura Afro-Brasileira
deve compor a grade curricular desde a educação infantil
tendo em vista sua paulatina substituição pelo etno-
centrismo.
(C) o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e
Africana tem por objetivo o reconhecimento e
valorização da identidade, história e cultura dos afro-
brasileiros, bem como a garantia de reconhecimento e
igualdade de valorização das raízes africanas da nação
brasileira, ao lado das indígenas, européias, asiáticas.
(D) Nos currículos de história deverão constar elementos
das culturas africanas, indígenas, européias e asiáticas,
como forma de compreensão da contribuição das
diferentes culturas, no processo de colonização ou
libertação das nações, bem como da solidariedade entre
os povos.
(E) é tema transversal obrigatório em todas as
modalidades do ensino fundamental tendo em vista o
combate ao preconceito racial, fortalecendo a identidade
étnica e a auto-estima dos povos negros.
DIREITOS HUMANOS
32. Comportamentos com diversos níveis de violência
que vão desde chateações inoportunas ou hostis até fatos
francamente agressivos, sob forma verbal ou não,
intencionais e repetidas, sem motivação aparente,
provocado por um ou mais escolares em relação a
outros, causando dor, angústia, exclusão, humilhação,
discriminação, entre outros.
Estes são alguns dos sinais ligados a práticas
conhecidas por
(A) anorexia.
(B) bulimia.
(C) bulling.
(D) esquizofrenia.
(E) violência doméstica.
TRATAMENTO NOMINAL DE TRANSEXUAIS E
TRAVESTIS
33. Considerando que os direitos da diversidade sexual
constituem direitos humanos de lésbicas, gays,
bissexuais, travestis e transexuais, e que a sua proteção
requer ações efetivas do Estado no sentido de assegurar
o pleno exercício da cidadania e a integral inclusão
social da população LGBT; fica assegurado:
(A) Estar ciente dos seus direitos e deveres nas suas
funções pedagógicas
(B) Organizar atividades pedagógicas que não tenham a
inclusão social como parâmetro
(C) o direito à escolha de tratamento nominal nos atos e
procedimentos promovidos no âmbito da Administração
direta e indireta do Estado de São Paulo
(D) Estar em dia com seus deveres jurídicos e seu nome
registrado em cartório para o exercício de suas
atividades pedagógicas.
(E) Tratar de questões específicas sobre a população
LGTB inserindo os conteúdos no currículo.
34. Considerando que o princípio da dignidade da
pessoa humana, fundamento do Estado Democrático de
Direito, assegura o pleno respeito às pessoas,
independentemente de sua identidade de gênero;
Considerando que é objetivo da República Federativa do
Brasil a constituição de uma sociedade justa e que
promova o bem de todos, sem preconceitos de origem,
raça, sexo, cor, idade ou quaisquer outras formas de
discriminação; Considerando que a igualdade, a
liberdade e a autonomia individual são princípios
constitucionais que orientam a atuação do Estado e
impõem a realização de políticas públicas destinadas à
promoção da cidadania e respeito às diferenças
humanas, incluídas as diferenças sexuais;
AS considerações acima são bases da legislação
relativas a:
(A) Diretrizes curriculares
(B) Elaboração do Currículo
(C) Direitos Humanos
(D) Tratamento nominal de travestis e transexuais
(E) Educação Inclusiva
TEMAS TRANSVERSAIS
35. Os temas transversais relacionados nos Parâmetros
Curriculares Nacionais, PCN’s, referem-se, EXCETO:
A) Questões que interferem na vida dos alunos e com as
quais se veem confrontados no seu dia-a-dia.
B) São um conjunto de temas que aparecem
transversalizados nas áreas definidas.
C) Constituem novas áreas para trabalhar com os alunos.
D) Meio ambiente, saúde e ética são temas transversais.
36. Em relação aos Temas Transversais propostos pelo
Ministério da Educação é incorreto afirmar que:
( A ) Os critérios para a definição dos temas
transversais foram a urgência social, a abrangência
nacional, abrangência de ensino e aprendizagem no
ensino fundamental e favorecer a compreensão da
realidade e a participação social;
( B ) A perspectiva transversal aponta uma
transformação da prática pedagógica, pois rompe o
confinamento da atuação dos professores às atividades
pedagogicamente formalizadas e amplia a
responsabilidade com a formação dos alunos.
( C ) A inclusão dos temas implica a necessidade de um
trabalho sistemático e contínuo no decorrer de toda a
escolaridade, o que possibilitará um tratamento cada vez
mais aprofundado das questões eleitas.
( D ) Os temas transversais constituem novas áreas de
conhecimento, pressupondo um tratamento particular
das diferentes áreas no programa curricular das
instituições de ensino;
( E ) A ética constitui um dos temas transversais e reflete
a preocupação com a constituição de valores de cada
aluno, ajudando-o a se posicionar nas relações sociais
dentro da escola e da comunidade como um todo.