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Instituto de Ciências Humanas

Curso de Psicologia

PROCESSOS GRUPA

São Paulo
2018
Instituto de Ciências Humanas
Curso de Psicologia
Campus Marquês

PROCESSOS GRUPAIS

Relatório das análises e comparações entre o


filme 12 Homens e uma sentença com o livro O
Processo Grupal de Enrique Pichon Riviere da
disciplina de Processos Grupais, orientado pelo
Prof.

São Paulo
2018
SUMÁRIO

1- Introdução...................................................................................................................... 3
2- Descrição do filme doze homens e uma sentença ......................................................... 4
3- Analise do filme correlacionado com a teoria Pichon Rivieri .......................................... 5
4- Conclusão........................................................................................................................ 9
5- Referências Bibliográficas ............................................................................................. 10
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1-INTRODUÇÃO

Esse presente trabalho tem como objetivo realizar uma análise entre o
filme do filme 12 homens e uma sentença (1957) com o livro O processo grupal
de Enrique Pichon Riviere (2005), falaremos do conceito de grupo operativo e na
resolução de suas tarefas, por meio de interação e atribuição de papeis, feito no
âmbito do próprio grupo. Ênfase dada a dialética e também a cooperação dos
membros, o grupo está em constante transformação para a satisfação de suas
necessidades
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2- Descrição do filme

Através do filme doze homes e uma sentença de 10 de outubro de 1958,


seguindo o encerramento do caso do julgamento do assassinato cometido por
um adolescente, os membros do júri devem chegar a um consenso sobre qual
será o veredito. Enquanto os 12 indivíduos estão fechados em uma sala para
tomar uma decisão, onze deles votam pela condenação do réu, porém um
deles não acredita em sua inocência, mas também não o acha culpado e isto
faz com que tenha dúvidas sobre sua escolha, pois está lidando com a vida de
um jovem de dezoito anos, que poderá morrer se ele fizer a escolha errada.
Diante disso, o debate se instaura entre os doze jurados. Questionado pelos
demais jurados sobre o voto pela inocência do réu, o único jurado que se
opõem começa a explicar quais são os pontos duvidosos que o impedem de
votar pela condenação. A argumentação desse jurado é pautada na lógica e na
razão e acaba por abalar a certeza dos demais componentes do júri. Esse filme
demonstra a superioridade da razão diante de concepções fundadas nas
crenças, nos pré-conceitos ou costumes, todo esse argumento deu início a um
conflito que ameaça inviabilizar o delicado processo que vai decidir o destino
do acusado.
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3- ANÁLISE DO FILME DOZE HOMENS E UMA SENTENÇA

Neste júri composto por um grupo que não se conhecem nem pelo próprio
nome, sem nenhum vínculo afetivo formado por pessoas de diversas culturas e
níveis sociais diferentes cada um com a suas histórias de vidas, e todos com
apenas uma finalidade que era votar pela condenação do réu e seguir as suas
vidas, pois já davam o réu como culpado.
Um dos jurados, inflamava com fervor a culpabilidade do jovem, sem permitir
que os outros membros pudessem pensar diferente dele, nesse contexto
percebesse como um membro do grupo pode ou não ser influenciado, uma
pessoa que se coloca como líder, lidera uma grande ou pequenas massas
através de articulações, manipulações, sem dar oportunidade para que esse
grupo possa pensar, ou contestar, se o que estar sendo apresentado pode
estar certo ou não, e a culpa do rapaz já era dada como a priori.
Mas apenas um homem do júri não concorda em condenar o rapaz, por apenas
pré-julgamentos nada substancial e concreto, mesmo com todos os
depoimentos e provas apresentadas, ele consegue perceber que havia
diversas falhas na acusação contra o rapaz, esse único jurado, não queria
julgar sem verificar as provas, mas através de vários questionamentos e
levantamento hipóteses ele faz alguns desses membros do júri começar a
questionar suas próprias opinião se realmente estavam certo ou não. Através
desta discordância passou a gerar muitos atritos entre eles, passando a gerar
dúvidas sobre a culpa ou não do rapaz, criando uma resistência, e dificultando
a tarefa no grupo de julgar aquele rapaz. Segundo o autor, a pré-tarefa também
aparece como no campo na qual o projeto e a resistência à mudança seriam a
existência de sinais oposto e criadoras de tensões é obtida através de uma
figura transacional. (PICHON RIVIERI 1998).
Esse jurado passou a conduziu a reflexão, direcionando toda a linha de
raciocínio logico perante todas as evidencia apresentadas fazendo gerar
contrariedade em alguns membros do grupo em ter que admitir que suas
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decisões precipitadas baseadas somente nos testemunhos sem embasamento


teórico e cientifico. Neste sentido, segundo o autor o conhecimento é sempre a
busca da totalização, sendo que qualquer objeto que se possa perceber ou
criar é sempre parte de um todo e, portanto, interligado a outros objetos, fatos
ou problemas. Pichon Rivieri (1998)
No decorrer do filme, com o levantamento das provas, muitos começaram a
perceber que estavam errados nos seus pré-julgamento, pois acreditavam só
porque o rapaz era pobre já nasceu culpado. Esse contraponto que se
estabeleceu tinha haver com as contingências, social, econômico, intelectual
pelo fato do rapaz ser, morador de uma comunidade, e não ter uma família
estruturada, por esses motivos ele já era criminoso. Segundo o autor, neste
contexto caracterizasse no filme o momento da pré-tarefa que é caracterizado
pelas resistências dos integrantes do grupo ao contato com os outros e consigo
mesmo, na medida em que o novo, o grupo, gera ansiedade e medo, medo de
perder o próprio referencial, de se deparar com algo que possa surpreender e
por sua vez suspender suas velhas e cômodas certezas acerca de si e do
mundo. A partir do momento em que é possível elaborar as ansiedades
básicas, romper com as estereotipias, abrir-se para o novo e o desconhecido,
pode-se dizer que o grupo está na tarefa. (PICHON RIVIERI 1998).

Nesse sentindo aquele que conduzia a condenação inflamando aos outros


membros não os permitindo refletir, acabou caindo no seu próprio julgamento e
passou a avaliar as suas próprias atitudes passando a mudar sua forma de
pensar e se conscientizar dos seus próprios erros. Segundo o autor para que o
Homem possa se apropriar da realidade, precisa buscar uma visão de
conjunto, que mesmo sendo provisória, coloca a apreensão da realidade num
movimento crescente que gera teses e antíteses, que por sua vez geram
sínteses que geram outras teses e assim por diante. (PICHON RIVIERI 1998).
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Segundo o autor o grupo se reúne em torno de uma tarefa que muitas vezes é
compreendido em nível consciente, que diz respeito a sua tarefa externa e
também no nível inconsciente, que tem a ver com sua relação interna, que
trabalha com os processos vividos do grupo (PICHON RIVIERI 1998). Como
por exemplo, um dos jurados, na verdade não era o rapaz ali julgado que ele
estava a condenar e sim o filho que fugiu, e ele não aceitava, e queria o punir
de qualquer forma mesmo que, no seu inconsciente, segundo o autor alguns
presentes neste grupo estão relacionados de forma logica em relação a tarefa
e outros membros do grupo estão relacionado com as emoções e a dinâmica
psíquica do grupo, suas fantasias e os seus medos. (PICHON RIVIERI 1998).

Depois de todas as provas reconstituídas e comprovado a inocência do rapaz


houve uma grande mudança no cenário apresentado antes era onze contra um
para a condenação do rapaz e todos ali se conscientizaram que o rapaz era
inocente. Segundo ao autor, a mudança é o objetivo primordial de todo grupo
operativo, envolve todo um processo gradativo, no qual os integrantes do grupo
passam a assumir diferentes papéis e posições frente à tarefa grupal (PICHON
RIVIERI- 1998).

A tarefa inicialmente não era possível pois um dos integrantes do grupo não
concordava com os demais, trazendo frustração aos demais do grupo, que
necessitavam, atingir seus objetivos, que cada um dos integrantes tinha, mas
através de todas as discursões e argumento a apresentados passaram a
percebe que, estavam pensando em si mesmo e que objetivo ali não era
apenas votar se o rapaz era culpado ou não e sim trabalhar juntos para que,
se pudessem através de todas provas reconstituídas, verificadas e analisados
pudessem ter certeza da inocências do rapaz ou não. Para o autor a tarefa ela
está relacionada ao modo como cada integrante interagem a partir de suas
próprias necessidades. Segundo o autor para que pudessem compartilhar
essas necessidades em torno dos objetivos comuns do grupo pressupõe
flexibilidade, desenterramento e perspectiva de abertura para o novo. Quando
o grupo aprende a problematizar as dificuldades que emergem no momento da
realização de seus objetivos, podemos dizer que ele entrou em tarefa, pois a
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elaboração de um projeto comum já é possível e este grupo pode passar a


operar um projeto de mudanças. Pichon-Rivière (1998),

Esse grupo de jurado segundo ao autor utiliza se da técnica do grupo operativo


que se pressupõe a tarefa explícita (aprendizagem, diagnóstico ou tratamento),
a tarefa implícita (o modo como cada integrante vivencia o grupo) e o enquadre
que são os elementos fixos (o tempo, a duração, a frequência, a função do
coordenador e do observador). Segundo o autor o processo grupal se caracteriza
por uma dialética na medida em que é permeado por contradições, sendo que
sua tarefa principal é justamente analisar essas contradições. Pichon-Rivière
(1998), este filme mostra com clareza os argumentos rasos utilizados por muitas
pessoas que não afloram o senso crítico, contribuindo, às vezes, para injustiças.
Segundo o autor para que o Homem possa se apropriar da realidade, precisa
buscar uma visão de conjunto, que mesmo sendo provisória, coloca a apreensão
da realidade num movimento crescente que gera teses e antíteses, que por sua
vez geram sínteses que geram outras teses e assim por diante. Trata-se de um
processo de totalização que nunca alcança uma etapa definitiva e acabada.
(PICHON RIVIERI 1998).
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4- Conclusão

Conclui se que a mensagem trazida pelo filme doze homens e uma sentença
sobre a problemática dos grupos nos processos decisórios onde se percebe que
cada um dos membros desse grupo possui características, perspectivas, visões
e padrões de vida, onde os seus julgamentos são feitos a partir da sua
subjetividade, do seu condicionamento sociais, político, econômicos e pessoais,
percebe se que o indivíduo pode ser influenciado de modos diversos,
identificando se pelos fatores apresentado tendo como a priori.

Esse modo de se adequação aos condicionamentos não se relaciona à


juízo de passividade, mas de ação humana orientada para a aprendizagem, para
a mudança e para a transformação dessa mesma realidade, e é nesse sentido
que o grupo irá instrumentalizar seus integrantes

Conclui se também que nos processos grupais a uma relação de


interações entre os sujeitos, eles podem referenciar-se no outro, encontrar-se
com o outro, diferenciar-se do outro, opor-se a ele e, assim, transformar e ser
transformado por este. Percebe se também que nas relações, humanas estão
sujeitas a experiência vivencial dos indivíduos, que apresentam papeis que são
compartilhados com os membros pertencentes a esse grupo.

Que também nos processos de um grupo é normal haver desilusões


rivalidade, comparações, imitações, satisfações de cada uma destas situações
constituem uma vivencia dos seres humanos, que convivem e que se empenham
em encontrar a maneira de sustentar sua posição individual num mundo que
pertence aos outros. Os membros do grupo podem assumir os papeis que já são
a eles determinados, para que possam realiza adequadamente suas funções
dentro dos limites, do lugar que eles ocupam, assim a sua funcionalidade
aumenta. É neste sentido que o indivíduo interage construindo-se socialmente
e, ao mesmo tempo em que se constrói, participa ativamente da construção
social.
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5- Referência bibliográficas

PICHON RIVIERE, E. O Processo Grupal São Paulo: Martins


Fontes,2005, 7. ed.,286p.

Doze homens e uma sentença

https://www.youtube.com/watch?v=hm7aEmuJ6Ds

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