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EDITORIAL

SUMÁRIO
VER, JULGAR E AGIR
MARÇO 2019/02

U
m dos maiores legados de Puebla foi “a opção
preferencial pelos pobres”. Ao longo deste ano
de 2019 são celebrados 40 anos da terceira
Assembleia do Episcopado Latino-americano.
Realizada no México, foi convocada pelo papa
Paulo VI, confirmada por João Paulo I e São João Paulo
II, que viria a participar da sua abertura e ficou conhe-
cida como Conferência de Puebla. Teve sua realização
de 27 de janeiro a 13 de fevereiro de 1979. Quaresma: tempo favorável
Puebla nos legou o famoso método teológico pastoral à conversão, através da
oração, caridade e jejum.
da América Latina, baseado em três passos: Ver, Julgar Foto: Divulgação
e Agir. Segundo estudiosos, este método foi mérito de
Puebla também no que diz respeito à forma adotada
para sua rea-
lização. Par-
GETTY IMAGES

ticiparam da-  PRÓ-VOCAÇÕES----------------------------------------03


quela Assem- Quem sou eu?
bleia e foram Gratus Fiolenzio Mzena

envolvidas as  ATUALIDADE----------------------------------------------04
Puebla: Igreja a partir dos pobres
bases, com a Gianfranco Graziola
participação  MISSÃO EM CONTEXTO-------------------------------06
também de Um apostolado de Consolação
Gertrudes Vitorino
agentes de
 VOLTA AO MUNDO ------------------------------------08
pastoral, dos Brasil de Fato / Folha de S.Paulo
profetas, dos  INTENÇÃO MISSIONÁRIA-----------------------------09
teólogos, além Joseph Kihiko
dos pobres.  ESPIRITUALIDADE----------------------------------------10
Com muito Tempo de conversão
Ronaldo Lobo
aprendido de Puebla, nesta Quaresma, a Conferência
Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) colocou como  TESTEMUNHO-------------------------------------------12
A história de Gunche
objetivo o ‘estimulo à participação em políticas públicas, Sandra Garay
à luz da palavra de Deus e da Doutrina Social da Igreja  FORMAÇÃO MISSIONÁRIA----------------------------14
para fortalecer a cidadania e o bem comum, sinais de Gesto concreto de amor
Fábio José Bortoni Dias
fraternidade’. Isso numa Campanha de Fraternidade
 FÉ EM AÇÃO---------------------------------------------16
que tem como tema: “Fraternidade e Políticas Públi- Que educação queremos?
cas”, e como lema: “Serás libertado pelo direito e pela Nei Alberto Pies
justiça” (Is 1, 27).  FAMÍLIA CONSOLATA-----------------------------------17
Elevem-se acima das ideias restritas do ambiente
A CF será uma oportunidade de grande importância Ugo Pozzoli
para a discussão de temas relacionados à educação,  MISSÕES RESPONDE-----------------------------------21
à economia, à saúde, à assistência social, aos direitos Ensino religioso já
Edson Luiz Sampel
humanos, à economia, à zona rural, às periferias das
cidades, às mulheres etc. Políticas Públicas dizem  OPINIÃO--------------------------------------------------22
Risco de militarização no governo Bolsonaro
respeito às áreas social, econômica, política e, prin- Alfredo J. Gonçalves
cipalmente da administração pública.  DESTAQUE------------------------------------------------24
Termino parafraseando o final do artigo do leigo Oblatos de São José: cem anos de Brasil
Mauro Negro
Roberto Marques: “... que o direito e a justiça sejam
 ENTREVISTA-----------------------------------------------28
sempre a causa de [nossa] luta, que a injustiça social Imigrantes venezuelanos
seja o inimigo a ser vencido. Não há Golias que resista Jaime C. Patias
a quem luta com as causas do bem.”   VOLTA AO BRASIL-----------------------------------------30
Folha de S. Paulo / Reuters

2 MARÇO 2019 MISSÕES


PRÓ-VOCAÇÕES

Quem sou eu?


Seminarista da Consolata dá fez com que eu me sentisse atraído, a tal ponto que
eu decidi ser como eles. Os missionários a quem me
testemunho vocacional. refiro: Lucio Abrami, Sylivestro Bettinsolli e Mario
Bassegio.
de Gratus Fiolenzio Mzena
Formação
Outra pessoa que me despertou nesta vocação

S
foi o catequista Lambert Kipopele, que durante os
ou Gratus Fiolenzio Mzena, missionário da encontros catequéticos sobre os sacramentos des-
Consolata. Nasci em 1982, em uma família tacou muito bem a "Ordem". Vendo o exemplo e
católica e simples, no interior da região de testemunho de vida dessas pessoas, decidi partilhar
Iringa (Mufindi), Tanzânia. Atualmente, faço a minha intenção com o pároco e entrei em contato
parte da família Consolata como missionário, com o animador vocacional. A primeira tentativa foi
e estou no processo formativo. entrar na minha diocese de Iringa, mas não consegui
A minha vocação sacerdotal e missionária come- por falta de vagas. Fui à escola técnica de Mgongo
çou por volta da década de 90 do século passado para estudar engenharia mecânica. Depois dos
quando ainda cursava o Ensino Fundamental. Desde meus estudos do Ensino Médio consegui entrar no
então, eu participava ativamente no grupo da Infância seminário de Mafinga em 2007. Em 2009 ingressei
Missionária e dos coroinhas da Paróquia Imaculada no seminário filosófico de Morogoro, ainda na Tan-
Conceição Sadani. zânia e comecei definitivamente a minha caminhada
A atuação pastoral tão exemplar e falante dos formativa na etapa do Propedêutico. Quando ter-
missionários da Consolata nas celebrações, no amor minei a Filosofia em 2013 fui para o Quênia onde
e na proximidade com o povo, principalmente os fiz o ano de Noviciado e no dia 12 de julho de 2014
pobres, sua formação catequética, seu empenho realizou-se a minha primeira Profissão Religiosa.
pastoral nas comunidades periféricas e seu enco- No mesmo ano, vim para o Brasil para continuar a
rajamento aos jovens na luta por uma vida melhor formação teológica. Estudei Teologia na Pontifícia
através da fundamental arma que é a “educação”, Universidade Católica de São Paulo entre 2015 e
2018. Agora, estou fazendo a experiência pastoral
no Centro de Animação Missionária. Esta caminhada
foi um pouco desafiante longe da família, por conta
das dificuldades financeiras, as correrias acadêmi-
cas, a realidade da internacionalidade e o choque
cultural, língua nova e povo novo. O carinho do
povo queniano e brasileiro com quem convivi fora
da minha pátria é a minha fortaleza.
Outra coisa que me chama a atenção, é que éramos
muitos candidatos para entrar na Consolata, quase
cem, mas conseguimos iniciar a formação em 35 e
atualmente continuamos em sete. Isto me faz perguntar
"quem sou eu para merecer isto?". Eu acho que é uma
graça, pois, sinto-me experimentando o amor de Deus
que me acompanha e vejo um sinal da realização do
meu sonho missionário. Estou contente e feliz com
esta caminhada. Pode ser que você também, jovem,
tenha a mesma vocação! Responda! 
DIVULGAÇÃO

Gratus Fiolenzio Mzena, imc, é seminarista em São Paulo, SP.

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