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1 CONCEITO
pequeno intróito.
2 INTRODUÇÃO
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MENDES, Gilmar Ferreira. Jurisdição Constitucional. São Paulo: Saraiva, 1999, pág. 306.
2
MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. São Paulo: Atlas, 1999, pág. 169.
3
BONAVIDES, Paulo. Curso de Direito Constitucional. São Paulo: Malheiros, 2008, pág. 81.
À Constituição cabe disciplinar as normas básicas de um Estado,
especialmente no que se refere à estruturação, organização e delimitação dos
poderes . Às demais normas infraconstitucionais compete a disciplina de outros
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3 HISTÓRICO
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PINHO, Rodrigo César Rebello Pinho. Da Organização do Estado, dos Poderes e Histórico das Constituições. São Paulo:
Saraiva, 2002, pág. 147.
5
Mandado de Injunção n. 715, rel. Min. Celso de Mello, julgado em 25.02.2005 (DJ 22.06.2005).
6
ADIn por omissão 3.682-3/MT, voto do Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 09.05.2007 (DJ 06.09.2007).
7
ADIn por omissão 3.682-3/MT, voto do Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 09.05.2007 (DJ 06.09.2007) e seção de
acompanhamento processual do Supremo Tribunal Federal: http://www.stf.gov.br/portal/processo/pesquisarProcesso.asp.
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individuais, mas também para a concretização das normas constitucionais como
um todo.
Adiante serão vistas as peculiaridades de cada um desses instrumentos de
combate às omissões legislativas inconstitucionais, especialmente no que se refere
ao conceito, pressupostos, finalidade, legitimados, órgãos julgadores e efeitos
destes instrumentos.
4. 1 MANDADO DE INJUNÇÃO
4.1.1 Histórico
4.1.2 Conceito
4.1.3 Pressupostos
8
SILVA, José Afonso da. Comentário Contextual à Constituição. São Paulo: Malheiros, 2005, pág. 165.
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MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. São Paulo: Atlas, 1999, pág. 168.
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Nos casos do MI 670/ES, MI 708/DF e MI 712/PA, os impetrantes pleiteavam a concessão da ordem
com o intuito de que fosse suprida a omissão do Poder Público, mediante a elaboração de uma norma
para o caso concreto, a fim de viabilizar o imediato exercício do direito de greve por parte dos servidores
públicos associados aos sindicatos impetrantes.
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Mandado de Injunção 361-1/RJ, Rel. Min. Néri da Silveira, julgado em 08.04.94 (DJ 17.06.1994).
3
4.1.4 Finalidade
4.1.5 Legitimados
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SILVA, José Afonso da. Comentário Contextual à Constituição. São Paulo: Malheiros, 2005, pág. 166.
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Mandado de Injunção 361-1/RJ ( DJ 17.06.1994) e Mandado de Injunção 342-4/SP ( DJ 18.04.1994).
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federal, da administração direta ou indireta, excetuados os casos de
competência do Supremo e dos órgãos da Justiça Militar, da Justiça
Eleitoral, da Justiça do Trabalho e da Justiça Federal (art. 105, I, h).
4.1.7 Efeitos
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Mandado de Injunção 708/DF, Voto-Vista. Min. Ricardo Lewandowiski, proferido em 19.09.2007 (inteiro teor do acórdão ainda
não publicado, conforme Seção de Pesquisa e Jurisprudência do Supremo Tribunal Federal: InteiroTeor@stf.gov.br).
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MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. São Paulo: Atlas, 1999, pág. 177.
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Para uma distinção precisa entre a corrente concretista individual direta e a corrente concretista individual intermediária, veja
MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. São Paulo: Atlas, 1999, e LENZA, Pedro. Direito Constitucional
Esquematizado. São Paulo: Método, 2004.
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não-concretista) que hoje, aparentemente, encontra-se superado, formou-se no
Supremo Tribnal Federal a partir do julgamento do Mandado de Injunção 107/DF.
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17
Mandado de Injunção 107/DF (DJ 02.08.1991).
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Mandado de Injunção 708/DF, Voto-Vista. Min. Ricardo Lewandowiski, proferido em 19.09.2007 (inteiro
teor do acórdão ainda não publicado, conforme Seção de Pesquisa e Jurisprudência do Supremo
Tribunal Federal: InteiroTeor@stf.gov.br).
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determinando, em regra, a aplicação de legislação existente para o setor
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privado.”
A se confirmar esse entendimento, quer parecer que o Supremo Tribunal
Federal teria evoluído ainda mais, no sentido de adotar a corrente/posição
concretista geral. Espera-se, assim, novos julgamentos para que se verifique a
consolidação ou não desse entendimento.
4. 2.2 Conceito
4. 2.3 Pressupostos
4. 2.4 Finalidade
19
MORAES. Alexandre. Direito Constitucional. São Paulo: Altas, 2008, pág. 179.
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Para uma análise detalhada da ação direta de inconstitucionalidade por omissão no direito comparado,
vide BRAGA, Valeschka e Silva. Ação direta de inconstitucionalidade por omissão e mandado de
injunção: reflexões à luz do Direito Comparado. Disponível na internet: <http:www.mundojuridico.adv.br>.
Acesso em 20 de novembro de 2007.
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constitucionais, porém não visa ela a defesa de situações individuais ou relações
subjetivas, mas a defesa da ordem jurídica como um todo .
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4. 2.5 Legitimados
A ADIn por omissão tem legitimidade restrita, podendo ser proposta tão-
somente pelos legitimados previstos no art. 103 da CF/88: i) Presidente da
República; ii) Mesa do Senado Federal; iii) Mesa da Câmara dos Deputados; iv)
Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; v)
Governador de Estado ou do Distrito Federal; vi) Procurador-Geral da República;
vii) Conselho Federal da OAB; viii) partido político com representação no Congresso
Nacional; ix) Confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.
Conforme o Ministro Gilmar Mendes, Relator da ADIn por omissão n. 3682-
3/MT (DJ 06.09.2007), uma das peculiaridades dos órgãos legitimados à
propositura da ADIn por omissão é que estes não agem como autores, mas como
Advogados do Interesse Público, daí porque fala-se aqui (assim como na Ação
Direta de Inconstitucionalidade genérica e na Ação Declaratória de
Constitucionalidade) em processo objetivo.
Apesar da crítica de José Afonso da Silva , o texto constitucional brasileiro,
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4. 2.7 Efeitos
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ADIn por omissão 3.682-3/MT, voto do Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 09.05.2007 (DJ 06.09.2007).
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SILVA, José Afonso da. Comentário Contextual à Constituição. São Paulo: Malheiros, 2005, pág. 558.
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Não há, desta forma, qualquer previsão no sentido de dar concreção à
decisão proferida em sede de ADIn por omissão, mas tão-somente previsão de que
a decisão declare a omissão inconstitucional, dando-se ciência ao poder público
competente, seja ele um órgão legislativo ou administrativo, tendo, com efeito,
nítido caráter obrigatório ou mandamental.23
Difere-se, todavia, as consequências da referida decisão, de acordo com o
órgão omisso:
a) órgão administrativo – ciência para sanar a omissão inconstitucional
dentro de 30 (trinta) dias , sob pena de responsabilização da autoridade
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admnistrativa omissa;
b) órgão legislativo – ciência para sanar a omissão inconstitucional sem
prazo estabelecido, cabendo ao legislador, conforme sua conveniência e
oportunidade, editar o ato regulamentor do dispositivo constitucional não
efetivo.
A despeito da adoção, pela doutrina e jurisprudência amplamente majoritária,
da corrente/posição não-concretista em relação aos efeitos das decisões em sede
de ADIn por omissão, alguns doutrinadores criticam tal posicionamento,
propugnando a adoção da corrente/posição concretista, também em relação às
decisões em ADIn por omissão, assim como o fora feito às decisões em mandado
de injunção.
Segundo estes, a adoção da corrente/posição não-concretista em sede de
ADIn por omissão violaria o princípio da supremacia constitucional e faria com que
a ADIn por omissão servisse apenas como instrumento didático de pressão do
legislador.
25
23
MORAES. Alexandre. Direito Constitucional. São Paulo: Altas, 2008, pág. 469.
24
Cf. ADIn por omissão 3.682-3/MT, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 09.05.2007 (DJ 06.09.2007), considerando o
quadro diferenciado que envolve a omissão de ato adminstrativo, o prazo fixado é ilusório.
25
BRAGA, Valeschka e Silva. Ação direta de inconstitucionalidade por omissão e mandado de injunção: reflexões à luz do
Direito Comparado. Disponível na internet: <http:www.mundojuridico.adv.br>. Acesso em 20 de novembro de 2007.
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ADIn por omissão 3.682-3/MT, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 09.05.2007 (DJ 06.09.2007).
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norma constitucional. O princípio do Estado de Direito (art. 1º), a
cláusula que assegura a imediata aplicação dos direitos
fundamentais (art. 5º, § 1º) e o disposto no art. 5º, LXXI, que , ao
conceder o madado de injunção para garantir os direitos e
liberdades constitucionais, impõe ao legislador o dever de agir para
a concretização desses direitos, exigem ação imediata para eliminar
o estado de inconstitucionalidade” (grifo nosso).
5. CONCLUSÃO
6. REFERÊNCIAS
ARAÚJO, Luiz Alberto David & JÚNIOR, Vidal Serrano Nunes. Curso de Direito
Constitucional. São Paulo: Saraiva, 1999.
BONAVIDES, Paulo. Curso de Direito Constitucional. São Paulo: Malheiros, 2008.
BRAGA, Valeschka e Silva. Ação direta de inconstitucionalidade por omissão e
mandado de injunção: reflexões à luz do Direito Comparado. Disponível na internet:
<http:www.mundojuridico.adv.br>. Acesso em 20 de novembro de 2007.
DALLARI, Dalmo de Abreu. Elementos de Teoria Geral do Estado. São Paulo: Saraiva,
1995.
LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado. São Paulo: Método, 2004.
MENDES, Gilmar Ferreira. Jurisdição Constitucional. São Paulo: Saraiva, 1999.
MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. São Paulo: Atlas, 1999.
______. Direito Constitucional. São Paulo: Atlas, 2008.
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PINHO, Rodrigo César Rebello Pinho. Da Organização do Estado, dos Poderes e
Histórico das Constituições. São Paulo: Saraiva, 2002.
SILVA, José Afonso da. Comentário Contextual à Constituição. São Paulo: Malheiros,
2005.
______. Curso de Direito Constitucional Positivo. São Paulo: Malheiros, 1997.
______. Aplicabilidade das Normas Constitucionais. São Paulo: Malheiros, 2002.
STRECK, Lênio Luiz. Jurisdição Constitucional e Hermenêutica. Porto Alegre: Livraria do
Advogado, 2002.
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