Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
Metodologia: Aulas expositivas e dialogadas, com intensa participação das alunas, através
da leitura dos textos e da realização de seminários. Cada aluna deverá apresentar um texto
da Unidade III em forma de seminário no semestre. Os seminários deverão cobrir os pontos
centrais de cada texto e a relação destes com os textos da disciplina. Durante o semestre,
serão apresentados vídeos e filmes que tenham pertinência com os temas das aulas.
PROGRAMA
GEERTZ, Clifford. “Centros, reis e carisma: reflexões sobre o simbolismo do poder”. In: O
saber local. Petrópolis: Vozes, 1996. pp. 182-219.
GEERTZ, Clifford. Negara: o estado teatro no século XIX. Lisboa: Difel, 1999. (introdução,
cap. IV e Conclusão)
LEACH, Edmund. Once a knight is quite enough: como nasce um cavaleiro britâ-
nico. Mana, 6 (1): 31-56, 2000.
GLUCKMAN, Max. Rituais de rebelião no sudeste da África. Brasília: Ed. UnB, 1974.
ASAD, Talal. Introdução a Anthropology and the Colonial Encounter. Ilha – Revista de Antro-
pologia, 19 (2): 313-327, dezembro de 2017
CLASTRES, Pierre. “Troca e poder: filosofia da chefia indígena”. In: A Sociedade Contra o
Estado. São Paulo: CosacNaify, 2003.
CLASTRES. Pierre. “A questão do poder nas sociedades primitivas”. In: Arqueologia da vio-
lência: pesquisas de antropologia política. São Paulo: CosacNaify, 2004.
PEIRANO, Mariza. “O Estado na vida das pessoas”. In: A teoria vivida e outros ensaios de
antropologia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2006. pp. 121-153.
SEGATO, Rita. Antropologia e Direitos Humanos: alteridade e ética no movimento dos di-
reitos universais. Mana, 12(1): 207-236, 2006.
FASSIN, D. “La patetización del mundo: Ensayo de antropología política del sufrimiento”.
In: VIGOYA, M.; ARIZA, G. (orgs.). Cuerpo, diferencias y desigualdades. Bogotá: Univ. Nac.
de Colombia, 1999. pp. 31-41.
FOUCAULT, M. “Poder-corpo”. In: Microfísica do Poder. Rio de Janeiro: Graal, 1979. pp.
145-152.
BUTLER, Judith. “Corpos que ainda importam”. In: COLLING, Leandro (org.). Dissidências
sexuais e de gênero. Salvador: EdUFBA, 2016. pp. 19-42. (ESCANEAR)
BUTLER, J.; SPIVAK, G. Quem canta o Estado Nação. Lisboa: Unipop, 2012.
BUTLER, J. Mecanismos psíquicos del poder: teorías sobre la sujeción. Valencia: Ediciones Cá-
tedra, 1997. (introdução)
PRECIADO, B. Multidões queer: notas para uma política dos “anormais”. Estudos Feminis-
tas, 19 (1): 11-20, 2011.
4
LIMA, Fátima. “É possível um ESTADO* que abarque a multidão queer? Notas para pensar
as multiplicidades na biopolítica contemporânea”. In: MINELLA, Luzinete Simões; ASSIS,
Gláucia de Oliveira; FUNCK, Susana Bornéo (orgs.). Políticas e fronteiras: Desafios feministas
2. Tubarão: Ed. Copiart, 2014. pp. 83-96.
PELBART, Peter Pal. Políticas da vida, produção do comum e a vida em jogo... Saúde e Soci-
edade, 24 (1): 19-26.
MALUF, Sônia. “Gênero, saúde e aflição: políticas públicas, ativismos e experiências sociais”.
In: MALUF, Sônia; TORNQUIST, Carmen Susana (orgs.). Gênero, saúde e aflição: aborda-
gens antropológicas. Florianópolis: Letras Contemporâneas, 2010. pp. 21-68. (obrigatório)
MACHADO, Paula Sandrine. “No fio da navalha: reflexões em torno da interface entre in-
tersexualidade, (bio)ética e direitos humanos”. In: GROSSI, M. P.; HEILBORN, M. L.; MA-
CHADO, L. Z. (orgs.). Antropologia e Direitos Humanos 4. Blumenau: Nova Letra, 2006. pp.
15-56.
NASCIMENTO, Pedro; MELO, Ariana Cavalcante de. “‘Esse povo não está nem aí’: as mu-
lheres, os pobres e os sentidos da reprodução em serviços de atenção básica à saúde em Maceió,
Alagoas”. In: FERREIRA, Jaqueline; FLEISCHER, Soraya (orgs.). Etnografias em Serviços de
Saúde. Rio de Janeiro: Garamond, 2014. pp. 267-298.
LANGDON, E. Jean. “Os diálogos da antropologia com a saúde: contribuições para a saúde
públicas em saúde indígena”. In: LANGDON, E. Jean; GRISOTTI, Márcia (orgs.). Políticas
Públicas: reflexões antropológicas. Florianópolis: EdUFSC, 2016. pp. 17-42.
PEREIRA, Éverton Luís. “A tensão visibilizada: políticas públicas e pessoas com deficiência”.
In: LANGDON, E. Jean; GRISOTTI, Márcia (orgs.). Políticas Públicas: reflexões antropoló-
gicas. Florianópolis: EdUFSC, 2016. pp. 127-146.
GROISMAN, Alberto. “Vó Nadir e as políticas públicas de saúde: por uma clínica plural”. In:
LANGDON, E. Jean; GRISOTTI, Márcia (orgs.). Políticas Públicas: reflexões antropológicas.
Florianópolis: EdUFSC, 2016. pp. 161-178.
ANDRADE, Ana Paula Müller de. “Entre reformas e revoluções: tensionamentos no campo
da política de saúde mental no Brasil”. In: LANGDON, E. Jean; GRISOTTI, Márcia (orgs.).
5
CARRARA, Sérgio. Políticas e direitos sexuais no Brasil contemporâneo. Bagoas, 4 (5): 131-
147, 2010.
MELLO, Luiz; et al. Para além do kit homofobia: políticas públicas de educação para a popu-
lação LGBT no Brasil. Bagoas, 6 (7): 99-122, 2012.
SILVA, M. A. 2016a. O corpo na cidade: festa, militância e os caminhos das políticas LGBTs
em Mato Grosso e no Brasil. Amazônica – Revista de Antropologia, 8 (1): 142-171. Belém:
PPGAS: UFPA, jan-jun.
O’DWYER, Eliane C. (coord.). “Direitos territoriais”. In: LIMA, Antônio Carlos de Souza
(org.). Antropologia e Direito: Temas Antropológicos para Estudos Jurídicos. Rio de Janeiro:
ABA/LACED/Contracapa, 2012. pp. 315-394. (obrigatório)
STEIL, Carlos Alberto. Política, etnia e ritual – o Rio das Rãs como remanescente de quilom-
bos. In: PEIRANO, Marisa (org.). O dito e o feito. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 2001. pp.
197-210.
VERDUM, Ricardo; et al. (orgs.). Mulheres Indígenas, Direitos e Políticas Públicas. Brasília:
Inesc, 2008.
Eixo 3: Justiça
GERBER, Rose Mary. “Pescadoras artesanais do litoral de Santa Catarina, Brasil: algumas re-
flexões sobre reconhecimento e (in) visibilidades”. In: LANGDON, E. Jean; GRISOTTI,
Márcia (orgs.). Políticas Públicas: reflexões antropológicas. Florianópolis: EdUFSC, 2016. pp.
147-160.
SCHUCH, Patrice. “Antropologia com grupos up, ética e pesquisa”. In: SCHUCH, Patrice;
6
VIEIRA, Miriam S.; PETERS, Roberta (orgs.). Experiências, dilemas e desafios do fazer etno-
gráfico contemporâneo. Porto Alegre: Ed. da UFRGS, 2010. pp. 29-48.
SCHUCH, Patrice. “Direitos e sensibilidade: uma etnografia das práticas de Justiça da infância
e da juventude”. In: GROSSI, M. P.; HEILBORN, M. L.; MACHADO, L. Z. (orgs.). Antro-
pologia e Direitos Humanos 4. Blumenau: Nova Letra, 2006. pp. 57-121.
ASSIS, Gláucia de Oliveira; SILVA, Sidney Antônio da. “Migrantes indesejados? A imigração
haitiana e os desafios à política migratória brasileira”. In: LANGDON, E. Jean; GRISOTTI,
Márcia (orgs.). Políticas Públicas: reflexões antropológicas. Florianópolis: EdUFSC, 2016. pp.
269-287.
Bibliografia complementar
SILVA, M. A. 2017. Tatuagem, deboche e carnaval: algumas reflexões sobre a política LGBT
contemporânea a partir de uma antropologia do cinema e de uma festa que não existe mais.
Teoria e Cultura, 12 (2): 53-71. Juiz de Fora: PPGCS/UFJF. jul. a dez.
OLIVEIRA, Esmael A.; DUQUE, Tiago. Políticas do corpo, políticas da vida: uma análise
sobre o Estatuto da Família no Brasil. Ñanduty, 4 (5): 132-153, 2016.
RABINOW, Paul; ROSE, Nikolas. O Conceito de Biopoder Hoje. Política & Trabalho. Re-
vista de Ciências Sociais. João Pessoa, n. 24, abr./2006, p. 27-57.
SANSONE, Livio; PINHO, Osmundo Pinho. (Org.). Raça: Novas Perspectivas Antropológi-
cas. Salvador: EDUFBA, 2008.
PEIXOTO, Isabelle Braz; RODRIGUES, Lea Carvalho (orgs.). Saberes locais, experiências
transnacionais: interfaces do fazer antropológico. Fortaleza: ABA Publicações, 2014.
7
GOLDMAN, Marcio. Os tambores dos mortos e os tambores dos vivos: Etnografia, antro-
pologia e política em Ilhéus, Bahia. Revista de Antropologia, 46 (2). São Paulo: USP, 2003.
SILVA, Glaucia (org.). Antropologia extramuros. Novas responsabilidades e política dos antro-
pólogos. Brasília: Ed. Paralelo.
ORTNER, Sherry B. “Poder e projetos: reflexões sobre a agência”. In: GROSSI, M.; EC-
KERT, C.; FRY, P. (orgs.). Conferências e diálogos: saberes e práticas antropológicas. Nova Le-
tra: Goiânia, 2006. pp. 45-80.
LIMA, Tânia Stolze. Por uma cartografia do poder e da diferença nas cosmopolíticas
ameríndias. Revista de Antropologia, 54 (2). São Paulo: USP, 2011.
BUTLER, J. Vida precária. Contemporânea, 1 (1). São Carlos: UFSCar, 2011. pp. 13-33.
PRECIADO, B. Carta de um homem trans ao Antigo Regime sexual. Libération, jan. 2018.
FASSIN, Didier. 2006. La biopolitique n’est pas une politique de la vie. Sociologie et sociétés,
38 (2): 35-48.
MINAYO, Maria Cecilia de Souza. Abordagem antropológica para avaliação de políticas so-
ciais. Revista de Saúde Pública, 25 (3): 233-238.
GROSSI, M. P.; SCHWADE, E. (orgs.). Política e Cotidiano: estudos antropológicos sobre gê-
nero, família e sexualidade. Blumenau: Nova Letra, 2006.