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UFAM - UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS

ICHL -INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E LETRAS


DLLP- DEPARTAMENTO DE LÍNGUA E LITERATURA PORTUGUESA
CURSO DE LETRAS LÍNGUA E LITERATURA PORTUGUESA
Cristianny Mota da Costa
Universidade Federal do Amazonas
cristianny_mota@hotmail.com

Fredson Menezes da Silva


Universidade Federal do Amazonas
fredsonmenezes10@gmail.com

Alfabetização e letramento

Tomando por base nossos conhecimentos prévios juntamente com


algumas leituras e conhecimentos adquiridos nas aulas de prática curricular IV
– Leitura e Interpretação, ministradas pela professora Salorte, abordaremos
dois assuntos que apesar de antigos, estão sempre em voga, pela
problemática que causam. E por falta de conhecimentos de seus conceitos, fica
mais difícil pôr em prática verdadeiramente no ensino escolar.
Sabendo que alfabetização é um sistema linguístico da fala e
principalmente da escrita, ou seja, o indivíduo que faz parte de um grupo é
submetido ao código linguístico de seu meio desde quando nasce, depois é
aperfeiçoado com ensinamentos adquiridos no decorrer de sua vida,
principalmente quando este é inserido na vida escolar, o qual passa a
compreender a decodificação e a assimilação dos signos linguísticos
capacitando-o para a leitura e a escrita. Porém, a leitura e a escrita nesse caso
são desenvolvidas superficialmente pois isso não garante que o indivíduo
adquira o prazer de ler escrever. É quando passamos a entender a
importância do letramento, nesse caso, o indivíduo domina a competência
comunicativa além de ter habilidade e prazer pela leitura e a escrita ele é
capaz de fazer seu próprio discurso e diferenciar os gêneros textuais em
diferentes circunstâncias do seu próprio convívio social, exercitando a leitura
nas mais diferenciadas áreas como: revistas, noticiário, jornais e livros
tornando-o um indivíduo crítico para a sociedade.
É importante lembrar que um indivíduo alfabetizado apenas aprendeu a
ler e escrever, não consegue distinguir gêneros textuais e muitas vezes não
compreende a comunicação do seu próprio convívio social locutor-interlocutor.
O indivíduo letrado pode não ser alfabetizado, porém através do estímulo de
leitura do ambiente familiar ele adquire a competência da comunicação sem
necessariamente saber ler e escrever.
Compreendemos que para uma capacitação maior desse indivíduo para
que consiga ler e escrever corretamente, e muito mais, compreender o que
está lendo, independente do contexto social a qual está inserido, deve haver
uma preocupação maior dos educadores em não só alfabetizar, mas em letrá-
lo, estimulando leituras dentro e fora da vida escolar, mostrando a importância
de leituras para sua vida acadêmica e secular , estimular também este leitor a
escrever, proporcionando a autonomia. É de suma importância essa
preocupação dos educadores inserir esta atividade ( leituras) em suas aulas,
mesmo que não haja este tipo de atividade no currículo da instituição de
ensino que ele faz parte.
Tratando de Brasil, país onde vivemos, o indivíduo é submetido a esse
ensino, mas dependendo da classe social, pode ser precária ou não, pois
quando se trata de educação pública, as políticas públicas não são levadas a
sério como deveria ser, por inúmeros problemas, como falta de acesso a essa
educação,desvalorização de professores, com isso encontramos muitos
profissionais desmotivados e despreparados, uma carga horária ineficiente,
enxerto de alunos para um determinado professor, falta de estrutura física, falta
de material pedagógico, ficando inviável fazer uma alfabetização de qualidade,
e dependendo muito do diferencial de algum educador ou instituição
pertencente ao sistema público de ensino, que esteja preocupado não com as
dificuldades que existem, mas com a preparação séria do indivíduo, o
tornando alfabetizado e letrado, coisa que ainda não acontece e está longe de
acontecer neste país, se não for mudado a maneira de como é tratado a
educação.
Concluímos que uma pessoa letrada não precisa ser alfabetizada, e que
uma pessoa alfabetizada nem sempre é letrada. Seria muito bom que a
educação pública básica tivesse essa visão e preocupação de tornar todos
inseridos neste contexto em pessoa alfabetizadas e letradas, não deixando a
responsabilidade para o ensino superior.

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