Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
1.1. INTRODUÇÃO
Pó de café cafezinho
Cana de açúcar açúcar
Cana de açúcar álcool
Petróleo gasolina
Petróleo querosene
Petróleo gás natural
O exemplo a seguir mostra todas as etapas do processo para se obter como produto
final o cafezinho (Prof. Dr. Marco Aurélio Cremasco/UNICAMP)
colheita das cerejas de café
maceração
secagem
resfriamento
moagem
cafezinho
Um outro exemplo da especialidade Engenharia Química, pode-se ser citado um
profissional engenheiro químico que trabalha na divisão de pesquisa de uma
companhia e descobriu que se ele misturasse dois reagentes numa certa proporção e
numa temperatura elevada, obteria um produto mais valioso que os dois regentes. A
companhia quer fabricar este produto usando um PROCESSO QUÍMICO baseado
nesta reação. Neste ponto, o assunto torna-se um problema de engenharia ou, mais
precisamente, vários problemas de engenharia.
sub-produtos
TRATAMENTO
ETAPAS I, II E III
OPERAÇÕES UNITÁRIA
resíduos tratados
7- Quanto do processo poderia ser automatizado, e como isto poderia ser feito?
8- Quanto custaria todo o processo? Por quanto o produto poderia ser vendido e para
quem?
Exemplo 1:
Assim, nos parece que o perfil do Engenheiro Químico moderno tem que ser
empreendedor, o que significa que espera-se que tenha iniciativa, capacidade de
liderança e, sobretudo, motivação e entusiasmo. O perfil do engenheiro moderno ideal
inclui uma ampla gama de aptidões sociais e profissionais que demonstrem capacidade
de negociação, trabalho em grupos interdisciplinares, habilidades para se comunicar
bem em qualquer lugar e através de qualquer meio, sobretudo oral e eletrônico. A maior
disponibilidade de computadores e sistemas automatizados tornará as instalações mais
fáceis de serem operadas e gerenciadas; por outro lado, será requerida uma
compreensão técnica mais avançada dos processos, especialmente para problemas
novos.
Fenômenos de Transferência
Os fenômenos de transferência (ou de transporte), que incluem a mecânica dos fluidos,
a transferência de calor e a transferência de massa (não necessariamente
ensinados/estudados nesta ordem), ao serem sistematizados contribuíram enormemente
para o desenvolvimento da ciência da engenharia química. O livro-texto “Transport
Phenomena” de Bird, Stewart e Lightfoot (mais conhecido no Brasil como Bird e lá
fora como BSL), reconhecendo a unificação dos conceitos de transporte de momentum,
calor e massa, representou um marco importante no desenvolvimento da engenharia
química nos anos 50 e 60. Modernamente, a utilização intensiva da dinâmica de fluidos
computacional (Computacional Fluid Dynamics – CFD) tem realizado avanços
importantes nos conceitos de mistura e segregação de estruturas fluidas. O grande
desafio é integrar a abordagem molecular à descrição macroscópica dos fenômenos à
qual estamos acostumados, envolvendo processos dinâmicos com reações químicas
complexas acopladas.
Termodinâmica
Para que a termodinâmica possa dar seu apoio a uma engenharia mais orientada para o
produto, ela precisa integrar-se a outras áreas, em particular à transferência de massa.
Isto não significa, todavia, que novas teorias tenham que ser inventadas. Com
criatividade, imaginação e coragem, velhas teorias podem ser utilizadas com sucesso na
descrição de novos problemas. Prausnitz cita alguns exemplos interessantes, entre eles o
projeto de um sistema de administração de hormônios esteróides usando a teoria da
solução regular de Hildebrand de 1930 em conjunto com a teoria de Flory–Huggins
para soluções poliméricas, e a conhecida lei de difusão de Fick, permitindo assim a
avaliação da espessura necessária para que um polímero específico atenda ao fluxo
desejado de um determinado esteróide.
Cinética
a) Pesquisa:
Fundamental - investigações dirigidas ao melhor entendimento e a
descrição mais adequada dos fenômenos da natureza ligados aos processos físico-
químicos.
Aplicada - investigações dirigidas a solução de problemas importantes
para a economia e/ou segurança de processos ou operações (difere de métodos usados
em laboratórios).
b) Desenvolvimento de Processos:
Escolha das operações e dos processos necessários à transformação em
condições econômicas, de uma matéria prima em um produto de interesse.
d) Projeto de Indústrias:
O engenheiro químico, trabalha em equipe, liderando um grupo.
O projeto deve ser completo, sendo usado para fazer estimativa do custo
da planta, servindo como base para um contrato entre a empresa química e a firma de
construção. Normalmente, constroem-se maquetes para estudo da disposição de
dependências, equipamentos e circulação, chamado “LAY-OUT”.
e) Montagem:
Supervisão da montagem dos equipamentos, tubulações e instrumentação,
visando a prevenção e previsão de possíveis fontes de problemas de operação.
f) Supervisão de Produção:
Tem início logo após o início da operação da fábrica. O supervisor coloca
em regime a planta e tenta melhorá-la. Ele ajusta as variáveis do processo para
obtenção de condições ótimas, melhora e qualidade do produto, procura reduzir os
custos, através da redução de vapor água e energia, desenvolve técnicas de
manutenção eficientes e procura aumentar a capacidade da indústria.
O supervisor necessita:
i) conhecimento profundo em engenharia;
ii) treinamento especializado.
h) Venda de Produtos:
É uma pessoa educada tecnicamente, que procura a venda de produto.
Deve mostrar ao consumidor que o produto em destaque, satisfaz as suas
necessidades.
Os engenheiros interessados em trabalhar nessa área, devem ter interesse e
personalidade. Bons conhecimentos técnicos, tem seu uso limitado se o engenheiro
não souber transmitir idéias aos outros.
i) Exercício do Magistério:
Os engenheiros químicos podem dedicar-se também ao ensinamento,
devendo ter um conhecimento firma dos fundamentos de sua profissão e inclinar-se à
pesquisa, de maneira que esteja apto a adicionar sempre algo de novo, ao
conhecimento humano.
1.6 RESPONSABILIDADES
Com o exercício diário da sua profissão, surgem responsabilidades, em
maior ou menor incidência, e as quais não se pode fugir.
Tais responsabilidades se enquadram em quadro modalidades:
. técnicas ou ético-profissionais;
. civis;
. penais ou criminais;
. trabalhistas.
Exemplo:
Explosão de um reator químico, executado por profissional habilitado,
motivado por sua imperícia, imprudência ou negligência e, provocando prejuízos a
terceiros ou lesões nos operários em serviço, configurar-se-á, simultaneamente a
ocorrência dos quatro tipos de responsabilidade.
Sanções passível:
1. Punição a nível profissional pelo descumprimento da legislação específica e/ou
Código de Ética (responsabilidade técnica). É a que se estabelece entre você -
profissional - e o Poder Público através do sistema CONFEA/CREAs OU CRQ.
Para isso existe legislação específica: CONFEA/CREAs - Leis 5.194/66 e 6.496/77
completado. por Resoluções e Código de Ética.
CFQ/CRQs - Resolução nº 927/70 - Código de Ética dos profissionais da química.
2. Reparação dos prejuízos causados ao cliente e a terceiros se houver
(responsabilidade civil) é o que rege tais ocorrências e seus efeitos.
3. Punição criminal pela comprovação da culpa (responsab. Penal). Qualquer
infração, que se caracteriza como crime ou contravenção, torna o profissional
responsável (criminalmente, impondo-lhe penas).
4. Indenização aos operários acidentados (responsabilidade trabalhista). A CLT -
Consolidação das Leis do Trabalho - legisla a relação entre
empregado/empregador.
Assim como a lei estabelece privilégios ao graduado neste curso, cabendo a ele o
exercício da profissão, em contrapartida lhe são exigidos alguns requisitos básicos,
para a sua prática, através de uma regulamentação profissional.
Não basta ter obtido o diploma para atuar na profissão. Há dispositivos legais que
devem, antes, ser atendidos para a sua habilitação legal.
Antes de iniciar as atividades de engenheiro químico, deverá registrar-se no CREA
e/ou CRQ, do qual receberá uma carteira numerada onde constarão as atribuições que
definem as atividades que você poderá exercer.
1.7.1 LEGISLAÇÃO
Parágrafo Único - O tempo de suspensão a que alude este artigo variará entre um mês
e um ano, a critério do Departamento Nacional do Trabalho após processo regular,
ressalvada a ação da justiça pública.
Art. 350 - O químico que assumir a direção técnica ou cargo de químico de qualquer
usina, fábrica, ou laboratório industrial ou de análise deverá, dentro de 24 horas e por
escrito, comunicar essa ocorrência ao órgão fiscalizador, contraindo, desde essa data,
a responsabilidade da parte técnica referente à sua profissão, assim como a
responsabilidade técnica dos produtos manufaturados.
(1) As penalidades a que se refere o artigo passaram a ser de 1 a 100 Valores Regionais de
Referência, de acordo com a Lei nº 6.205
• instruir-se permanentemente;
• impulsionar a difusão da tecnologia;
• apoiar as associações científicas e de classe;
• proceder com dignidade e distinção;
• ajudar a coletividade na compreensão justa dos assuntos técnicos de interesse
público;
• manter elevado o prestígio de sua profissão;
• manter o sigilo profissional;
• examinar criteriosamente sua possibilidade de desempenho satisfatório de
cargo ou função que pleiteie ou aceite;
• manter contato direto com a unidade fabril sob sua responsabilidade;
• estimular os jovens profissionais.
3- Quanto à remuneração
4 - Na qualidade de colega
4.2. -Não deve recusar contato com jovem profissional ou colega que
está em busca de encaminhamento para emprego ou orientação técnica
6.1.- apresentar, como seu, currículo ou título que não seja verdadeiro;
6.2.- recusar-se a opinar em matéria de sua especialidade, quando se
tratar de assunto de interesse da coletividade;
IV – Sanções Aplicáveis