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GD2 - Protocolo de Rastreamento de Câncer Ginecológico

Aluno: Fagner Lúcio de Toledo (2016099717) – TA3


Professora: Rivia Mara Lamaita

Rastreamento: Conceitos básicos


Trata-se de propedêutica com finalidade diagnóstica em população ou pessoas
assintomáticas. Tem como pressuposto o diagnóstico precoce que diminui chances de
complicações e impacta de modo direto na morbimortalidade e na história natural da
doença. São em geral exames de alta sensibilidade, porém baixa especificidade, de fácil
acesso e baixo custo econômico.
Rastreamento x Investigação: Exames realizados em população sintomática,
possuem caráter de investigação/confirmação. Assim, cada exame possui um momento e
consequentemente uma finalidade específica, sendo fundamental o conhecimento do
protocolo pelo generalista.
Câncer de Colo - Prevenção, Rastreio e Manejo
Um dos tipos mais comuns em mulheres, e é o segundo com maior capacidade de
prevenção, cura quando diagnosticado precocemente.

Principal estratégia utilizada para rastreio: Exame Citopatológico (identificação do câncer e


lesões precursoras).
Recomendações: O método de rastreamento do câncer do colo do útero e de suas lesões
precursoras é o exame citopatológico. Os dois primeiros exames devem ser realizados com
intervalo anual e, se ambos os resultados forem negativos, os próximos devem ser
realizados a cada 3 anos.O início da coleta deve ser aos 25 anos para as mulheres que já
tiveram ou têm atividade sexual. O rastreamento antes dos 25 anos deve ser evitado . Os
exames periódicos devem seguir até os 64 anos e, naquelas mulheres sem história prévia
de doença neoplásica pré-invasiva, interrompidos quando tiverem pelo menos dois exames
negativos consecutivos nos últimos cinco anos. Para mulheres com mais de 64 anos e que
nunca se submeteram ao exame citopatológico, devem-se realizar dois exames com
intervalo de um a três anos. Se ambos os exames forem negativos, essas mulheres podem
ser dispensadas de exames adicionais.
Segmentos que exigem maior cuidado devido dificuldade de acesso ou adesão: deficientes,
lesbicas, bissexuais, transsexuais, negras, indigenas, de comunidade ribeirinhas, ciganas,
mulheres do campo, florestas, águas, em situação de rua, profissionais do sexo, e mulheres
privadas de liberdade. Atenção especial para mulher lésbica.
a. Fluxo do cuidado
● Acolhimento com escuta qualificada (qualquer contato é o momento oportuno):
Equipe Multiprofissional.
● Entrevista: epidemiologia/população alvo, verificar exames citopatológico anteriores,
antecedentes, antecedentes pessoais, ISTs, infecção pelo HPV, DUM, queixa de
corrimento, avaliar dispareunia/sangramentos anormais.
● EF: inspeção detalhada + exame especular + aspecto do colo: Médico/Enfermeiros.
● Exame citopatológico do colo de útero: orientar a usuária + preenchimento correto
da requisição do Exame Coleta de material mitológico conforme padronizado:
idealmente 5 dias após término de menstruação - se menstruada utilizar = Ac.
Acético 2%, devemos aproveitar as possibilidades de avaliação.
● Acompanhamento de usuários pós-exame: contato contínuo com mulheres com
resultado alterado.
b. Cuidados com a Amostra e limites de Interpretação
● Amostra Insatisfatória para avaliação: ​Leitura prejudicada → repetir após 6-12
semanas com correção do problema que motivou resultado insatisfatório.
● Amostra satisfatória para avaliação: ​Quantidade de células significativas,
permitindo diagnóstico adequado. Com células: escamosas, glandulares, e
metaplásicas.
● Esfregaço normais somente com células escamosas: Deve ser repetido com
intervalo de um ano, e com dois exames normais anuais consecutivos, o intervalo
poderá ser de três anos.
c. Quando Encaminhar
De acordo com critérios estabelecidos pela gestão municipal, estadual e/ ou federal
1. Encaminhar para a ginecologia/colposcopia
● Lesão suspeita ao exame especular;
● Resultado de um colpocitológico com: ASC-H; LIE ou SIL de alto grau ou
carcinoma in situ;
● Resultado de dois colpocitológicos consecutivos com: ASC-US; LIE ou SIL de
baixo grau.
2. Encaminhar para a oncoginecologia:
● Resultado de biópsia de colo com: neoplasia invasora (carcinoma
epidermóide/ adenocarcinoma); carcinoma microinvasor; displasia cervical
grave, LIE alto grau (NIC 2/3).
● Resultado de colpocitologia com: células malignas ou carcinoma invasor;
AGC (células glandulares atípicas de significado indeterminado).
d. Indicações Especiais do Rastreio
Sem Sexarca Sem indicação

Gestantes Seguir protocolo conforme rastreamento indicado para faixa etária.


Controvérsia de evidências sobre coleta. Análise caso-a-caso.

Climatério e Rastreadas conforme idade.


Menopausa Estrogenização indicada no caso de atrofia, no entanto devemos
avaliar risco de DCV.

Mulheres Subtotal com permanência do colo: seguir rotina de rastreamento.


Histerectomizadas Total: não realiza rastreamento, baixa possibilidade. Excessão: se
histerectomia devido lesão ou CCU ou Carcionoma invasor.

Imunossuprimidas O exame citopatológico deve ser realizado após o início da


atividade sexual, com intervalos semestrais no primeiro ano e, se
normais, manter seguimento anual enquanto se mantiver o fator
de imunossupressão.
HIV: se CD4< 200 deve ser priorizada até correção, e por isso
avaliação de 6 em 6 meses.
e. Interpretação do Rastreio

Retirado de: ​Brasil. Ministério da Saúde. Diretrizes Brasileiras para o Rastreamento do Câncer do Colo do Útero no Brasil
Sumário Executivo para a Atenção Básica – Brasília : Ministério da Saúde, 2018.Disponível em: https://www.inca.gov.br/sites
/ufu.sti.inca.local/files//media/document//sumario_executivo_em_portugues_-_ccu.pdf

Câncer de Mama - Prevenção e Rastreio


Tipo de câncer ginecológico que mais atinge mulheres no Brasil. E devido às falhas
de prevenção e rastreio ocasiona alta morbimortalidade.

Principal estratégia utilizada para rastreio: mamografia a cada dois anos, dos 50 aos a 69
anos, conforme MS. Sensibilidade 77% a 95% depende de estado da Mama, localização do
nódulo, habilidade do radiologista e do intérprete.

Fatores de risco: envelhecimento >50a, fatores relacionados a reprodução (ménage à


precoce, nuliparidade ou primeira gravidez após 30a), HPP ou HF positiva, etilismo,
tabagismo (evidência baixa), sedentarismo e obesidade, terapia hormonal, múltiplas
exposições a radiação ionizante.

a. Autoexame
Já foi muito estimulado, no entanto hoje provou não ser benéfico no rastreamento,
mas sim um fator estressor é ocasionar iatrogenias.
b. Exame Físico
Não é método de rastreio, no entanto é parte inicial da investigação.
c. Fluxo do cuidado
■ Prescrição do Rastreio: Exame de Rastreamento mulheres de 50 aos 69 a cada dois
anos. Indicação apenas nessa faixa etária para assintomáticas, não indicar outros
métodos sem realizar rastreio, não diminuir o intervalo de tempo;
■ Pós-rastreamento: ​Interpretação de achados, comunicar a paciente é retirar suas
dúvidas. Garantir Integralidade do cuidado + confirmação se necessário.

d. Interpretação dos achados

BI-RADS 0 Inconclusivo/Indetermin Avaliação adicional com incidências e


ado manobras;
Correlação com outros métodos ( US)
Comparação com outras mamografia

BI-RADS 1 Negativo / 0% Rotina de Rastreamento conforme faixa etária.

BI-RADS 2 Achado tipicamente Rotina de Rastreamento conforme faixa etária,


Benigno / 0% fora de risco.

BI-RADS 3 Exame com achado Controle radiológico por 3 anos com repetição
provavelmente benigno / a cada 6 meses no primeiro ano e anual nos
< 2% dois anos seguintes.
Paciente deve ser encaminhado à histologia
para acompanhamento compartilhado.

BI-RADS 4 Exame com achado Encaminhado para unidade de referência


suspeito / 2% a 95% a secundária para avaliação histopatológica.
depender do grau de
suspeição Confirmado o diagnóstico encaminhado para
unidade de nível terciário.
BI-RADS 5 Exame com achado
altamente suspeito / >
95%

BI-RADS 6 Exame com achados Terapêutica específica em Unidade de


cuja malignidade já está tratamento especializado.
comprovada / 100%

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Ministério da Saúde. Diretrizes Brasileiras para o Rastreamento do Câncer do Colo


do Útero no Brasil Sumário Executivo para a Atenção Básica – Brasília : Ministério da
Saúde, 2018.Disponível em: https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files
//media/document//sumario_executivo_em_portugues_-_ccu.pdf

BRASIL. Ministério da Saúde. Protocolos da Atenção Básica : Saúde das Mulheres /


Ministério da Saúde, Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa – Brasília : Ministério da
Saúde, 2016. 230 p. : il. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/
protocolos_atencao_basica_saude_mulheres.pdf

INCA. Atualização em mamografia para técnicos em radiologia. 2. ed. rev. atual. Rio de
Janeiro: INCA, 2019.

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