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Tiragem: 50432 Pág: 40

País: Portugal Cores: Cor

Period.: Semanal Área: 25,20 x 31,05 cm²

ID: 32524467 30-10-2010 | Fugas Âmbito: Informação Geral Corte: 1 de 3

Novidades

Conduzir um Nissan Leaf revela uma autonomia era um dado com binário, que o aproximam dos O problema maior é a autonomia
verdade mais ou menos assustadora que todos contavam, o melhor valores de um 1.5/1.6 turbodiesel. (para além do preço), apesar dos Contra-ataque Renault
para muitos construtores de foi conduzi-lo. Um acto do mais Contudo, o propulsor eléctrico grandes progressos recentes, Se os 30.000 euros que custa o
automóveis. Este carro tornar-se-á refinado que existe. Não há ruídos, dispõe de praticamente toda a sua conseguidos muito à custa da Nissan Leaf incluem a propriedade
deveras convincente quando a vibrações ou odores e nem sequer força logo no arranque, ao passo massificação dos telemóveis e da das baterias, a sua parceira de
sua autonomia atingir níveis mais a falta de fluidez de algumas que os motores de combustão exigência dos consumidores de aliança, a Renault, optou por
elevados e baixar o preço final, que caixas automáticas. Sem pedal de interna precisam de ganhar rotação maiores tempos de conservação. alugá-las. Os eléctricos do losango
agora será de 30 mil euros, já com embraiagem, a condução é facílima; para atingir esse nível. A Nissan apregoa um total de 160 começam a ser vendidos no próximo
o apoio do Governo português. A e nos semáforos arranca com O Leaf tem uma garantia geral de km, mas esta, na prática, ronda Verão e o Fluence Z.E. custará a
Nissan teve plena consciência da grande rapidez. No seu todo, o Leaf 3 anos ou 100.000 km que passa a os 110 km ao ritmo frenético das partir de 21.620 euros, ao passo que
responsabilidade de construir o conduz-se com uma sensação de 5 anos e a mesma quilometragem grandes cidades e incluindo troços o Kangoo Express Z.E. arrancará
primeiro automóvel eléctrico de refinamento que só está ao alcance no caso dos componentes de auto-estrada, aqueles que mais nos 20.000 euros. Valores com IVA
grande produção e contemporâneo das melhores berlinas. eléctricos. Segundo a marca, as contribuem para exaurir os 48 à taxa actual e com benefício fiscal
do mundo e do imperativo que se O seu funcionamento é tão baterias debitarão 80 por cento módulos de baterias laminadas de 5.000 euros incluído. Ao valor
impunha: o pioneirismo do Leaf silencioso que a Nissan introduziu- da sua capacidade ao fim de cinco desenvolvidas entre a Nissan e a de aquisição do veículo acresce a
obrigava a apresentar um produto lhe um ruído artificial até aos anos e 70 por cento no termo de NEC. Por outro lado, se o condutor subscrição do aluguer da bateria: 79
convincente, pois, caso contrário, 30 km/h para alertar os peões dez. Abaixo dos 70 por cento, é optar por pressionar suavemente euros (IVA à taxa actual em vigor)
iria contribuir para um indesejado da presença do carro e, quando conveniente trocar as baterias. o pedal da direita – aquilo que por mês, para o Renault Fluence Z.E.,
revés no início de carreira deste em marcha-atrás, emite um som Para além do custo do quilómetro tantos já hoje fazem devido a várias e 72 euros (+ IVA) por mês, para o
género automóvel. intermitente semelhante ao de ser significativamente mais baixo vicissitudes –, seleccionar o modo Renault Kangoo Express Z.E. Nesta
Sendo Portugal um dos primeiros alguns veículos comerciais. A num carro eléctrico, o Leaf não de condução ECO e desligar o ar altura, já é possível reservar um
países a receber o Nissan Leaf, já partir dos 30 km/h, desliga-se o provoca poluição directamente. condicionado, também se torna destes modelos no site www.zero-
no início do próximo ano, e um zumbido artificial porque o próprio Mas tendo em conta as várias fontes possível ultrapassar a própria emissoes.renault.pt.
dos locais da Europa onde serão ruído de rolamento que resulta do de produção de electricidade autonomia anunciada pela Nissan. O construtor francês anunciou
construídas as baterias de iões de contacto dos pneus com a estrada em Portugal, o nível de emissões O Leaf precisa de sete a oito ainda o desenvolvimento de um
lítio que alimentam o seu motor já se torna audível. Ao contrário, foi de CO2 que este carro provoca horas ligado a uma tomada novo motor turbodiesel 1.6 dCi,
eléctrico, em Cacia, a Nissan preciso desenvolver escovas limpa- indirectamente ronda metade dos eléctrica normal para as baterias capaz de debitar 130cv de potência
escolheu Lisboa para mostrá-lo vidros ultra silenciosas, porque nas turbodiesel mais económicos. ficarem totalmente carregadas. e 320 Nm de binário, e destinado a
à imprensa. E se a limitação da viaturas convencionais o ruído do Num sistema de carregamento substituir o actual 1.9 dCi. A Renault
motor abafa o barulho destas. rápido, obtém-se cerca de 80 por garante ter obtido uma diminuição
O motor eléctrico do Leaf debita cento da carga em cerca de meia significativa das emissões de CO2
109cv de potência e 280 Nm de (cerca de 30 g/km em relação ao 1.9
dCi) e uma redução dos consumos
na ordem dos 20 por cento. O 1.6 dCi
130 será comercializado na próxima
Nissan Leaf Primavera e irá equipar, por
exemplo, o Grand Scénic, que terá

Preparado com o cuidado


um consumo combinado de 4,5 l/100
km e emissões de CO2 de 119 g/km.
Ou seja, um resultado claramente
melhor inclusive do que o do actual

que a circunstância exige


1.5 dCi de 110cv (5,3 l/100 km e 135 g/
km de CO2).

Se as limitações de autonomia são algo que, pelo menos por enquanto,


não é possível superar, Aníbal Rodrigues considera que, nas restantes áreas,
a Nissan fez o melhor possível para tornar o eléctrico Leaf um automóvel desejado
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hora. Portugal irá dispor de uma


rede de carregamento pública, a
Mobi.E, que o condutor poderá
utilizar através da aquisição de
um cartão. A Mobi.E conta dispor,
no próximo ano, 1300 postos de
carregamento normal e mais 50
com carregamento rápido. Para
além destes, existirão outros postos
de carregamento privados, mas de
acesso público.
Conclui-se assim que percorrer
a distância entre Lisboa e Porto
equivalerá, no mínimo, a parar
duas vezes para dois carregamentos
rápidos, o que não deixa de ser
uma regressão de peso, quase até à
época da tracção animal. E mesmo
com o sistema de GPS do Leaf,
que inclui informação útil para o
condutor como o estado do trânsito
ou a identificação dos pontos de
recarga (serviço de série que terá de
ser renovado ao fim de cinco anos),
o condutor do Leaf dificilmente
evitará a ansiedade.
Com 4,45m de comprimento,
1,77m de largura e 1,55m de altura,
o Leaf assemelha-se a um carro do
segmento do VW Golf, pelo que
pode transportar cinco adultos. Já a
bagageira, com 330 litros, mostra-
se menos convincente por culpa do
seu formato irregular. Os materiais
empregues no interior não estão
ao nível dos melhores modelos da
classe, mas o rigor da montagem e
a solidez da construção convencem
e contribuem para uma atmosfera
aprazível. Note-se ainda que, com
uma plataforma desenvolvida
especificamente para um carro
eléctrico, segundo dados da Nissan,
a rigidez da carroçaria do Leaf é 40
por cento mais alta do que a de um
modelo equivalente.
Mas, mesmo com todos os prós e
contras, o Leaf já está a convencer
muita gente. A Nissan anunciou ter
recebido já 26.000 encomendas
provenientes dos EUA e do Japão,
países onde o modelo começa a ser
vendido em Dezembro.
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País: Portugal Cores: Cor

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ID: 32524467 30-10-2010 | Fugas Âmbito: Informação Geral Corte: 3 de 3

Motores
Nissan Leaf,
um eléctrico
com argumentos

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