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Educação e
Aprendizagem
Karin Dietz
E-book 1
Neste E-book:
Introdução à Psicologia e às
escolas da ciência psicológica�������������� 4
História da Psicologia: um breve apanhado
de como a Psicologia se constituiu como ciência7
Escolas da Ciência Psicológica�������������������������20
Considerações finais������������������������������46
Síntese���������������������������������������������������������47
2
Objetivo(s) de aprendizagem:
Olá, estudante.
Aqui você terá a possibilidade de aprender sobre
a Psicologia e sua relação com a Educação. Re-
fletiremos sobre:
• A Psicologia, sua história e as principais esco-
las psicológicas, com suas diferentes concep-
ções de homem e de mundo;
• As teorias de desenvolvimento e aprendiza-
gem e suas implicações no processo de ensino;
• A importância do social e, em específico, da
educação, na constituição do humano, perpas-
sando por diferentes instituições formadoras do
sujeito, como a família, a escola, o trabalho e os
meios de comunicação;
• Alguns aspectos da realidade escolar e educa-
cional, como o fracasso escolar, a medicalização,
a sexualidade e o uso de substâncias químicas,
proporcionando uma visão mais crítica dos fenô-
menos sociais.
Vamos agora iniciar a nossa leitura e conhecer
um pouco mais sobre a Psicologia e como ela
surgiu?
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INTRODUÇÃO À
PSICOLOGIA E ÀS
ESCOLAS DA CIÊNCIA
PSICOLÓGICA
Você já passou por situações em que pensou que o
conhecimento psicológico estava sendo usado por
você? Será que de fato estava? Leia a história abaixo
e verifique se você se identifica:
4
A Psicologia está em nosso cotidiano de diversas
maneiras: na bronca dada ao filho, vendo nisso a
possibilidade de extinguir um comportamento; na
análise que fazemos de um filme e, por meio dela,
identificar-nos com uma personagem e conseguir
entender a nossa conduta; no poder de persuasão
de um vendedor, que nos convence a comprar de-
terminado produto. Ou seja, a Psicologia está em
diferentes lugares e sob diferentes formas.
5
Saiba mais
A atividade realizada pelo psicólogo vai além do
atendimento clínico. Acesse este vídeo, chama-
do “O que é Psicologia?”, e apreenda o que mais
a Psicologia pode fazer em prol da sociedade e
das pessoas. Disponível em: https://www.youtu-
be.com/watch?v=Cfu-Q-8A9zo&vl=pt. Acesso em:
28 out. 2018.
6
homem de compreender a si mesmo (BOCK; FURTADO;
TEIXEIRA, 2001, p. 31).
7
Fique atento
Você sabe a origem do nome Psicologia? A eti-
mologia da palavra se encontra no grego Psukhê.
Brandão (1997) registra que a psiqué significa
alma, sopro, respiração, força vital. O autor as-
socia este significado ao mito de Eros e Psiquê.
Relata que esta semideusa representa a alma do
ser vivo, sede de seus pensamentos, emoções e
desejos. Está vinculada à individualidade, à pes-
soa, à parte imaterial e imortal do ser. Agora, para
saber mais sobre o mito de Eros e Psiquê acesse
o vídeo “A Lenda do Cupido e Psiquê”. Nele você
conhecerá a história de uma mortal que conquis-
tou seu lugar no Olimpo, transformando-se em
heroína imortal. Disponível em: https://www.you-
tube.com/watch?v=Gjj_-CPxjCM. Acesso em: 28
out. 2018.
8
Reflita
Lá na Grécia Antiga, Heráclito, o filósofo, “lia” o
mundo de modo a considerá-lo sempre em mo-
vimento. Para ele, todo fenômeno era uno e múl-
tiplo, tudo era devir, tudo se transformava, tudo
se constituía em contradição. Muito de sua fi-
losofia se encontra na música de Lulu Santos,
“Como uma onda”, na qual o cantor e compositor
diz: “Nada do que foi será de novo do jeito que
já foi um dia. Tudo passa, tudo sempre passará
[...] Tudo que se vê não é igual ao que a gente
viu a um segundo. Tudo muda o tempo todo no
mundo”.
9
verdade que está dentro dele. O método dele é ba-
seado no diálogo, no questionamento, na pergunta.
O mestre nada ensina. Nada se traz de fora.
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Figura 2: Mito da Caverna - https://farm5.staticflickr.com/4096/493
3620592_72c544ede7_b.jpg
Saiba mais
Conheça a história do mito da caverna ao
acessar o vídeo “O Mito da Caverna – Pla-
tão”. Disponível em: https://www.youtube.com/
watch?v=Rft3s0bGi78. Acesso em: 04 out 2018.
11
vel. Conhecer, para ele, é lembrar. O conhecimento,
portanto, está no próprio sujeito e não no objeto.
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de Sócrates, na qual todos poderiam ter acesso ao
conhecimento (do mundo e de si).
13
Essa forma de pensar, em relação ao mundo e ao
homem, mudou com o tempo e com as transforma-
ções culturais e sociais da época. Roma sofreu um
processo de decadência em função de sua grande
expansão e modo de produção mercantil e o Império
Greco-romano ruiu. Assim, foi dado lugar a um novo
modo de produção, o feudal. Nesse sistema, o tra-
balho braçal é realizado pelos servos, agora consi-
derados pessoas, diferentemente dos escravos do
período anterior. A riqueza se tornava mensurável
pela posse da terra. A terra era propriedade do se-
nhor, mas era cedida para o servo trabalhar. Em cada
feudo, a lei era a do seu senhor. Assim, notamos que
a exploração de uma classe sobre outra muda, no
entanto, permanece a relação de dominação.
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Entre os séculos V e X, fase conhecida como Alta
Idade Média, a economia era de base essencialmente
agrícola. Na Baixa Idade Média, entre os séculos X
e XV, as contradições do modo de produção feudal
começaram a aparecer. O comércio passa a existir
– com a produção de excedentes e o surgimento da
navegação – e há uma lenta, mas gradual mudança
do significado de riqueza: antes, eram considerados
ricos os donos da terra; agora, seriam os donos do
dinheiro. Alterações socioeconômicas são sentidas e
surge a burguesia. Aos poucos, notamos a passagem
do feudalismo para o capitalismo. Um processo de
transição longo, desigual, marcado pela coexistência
entre o velho e o novo.
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Clássica, principalmente no antropocentrismo, a fim
de resgatar valores que interessavam ao novo mundo
urbano-comercial.
16
Figura 4: R e n é D e s c a r t e s Figura 5: David Hume (1711-
seanp.blogspot.com/2014/08/ susdemonios.com/2011/01/08/
frans-hals-retratos.html david-hume-los-milagros-y-las-
-mentiras/
17
Saiba mais
Para conhecer mais sobre essas duas formas de
conhecimento científico, o Racionalismo e o Em-
pirismo, assista ao vídeo “Empirismo x Raciona-
lismo”, Disponível em: https://www.youtube.com/
watch?v=dpIYPtK6_MA. Acesso em: 10 nov. 2018.
Saiba mais
Para conhecer mais sobre Marx e sua obra, assis-
ta ao vídeo “Karl Marx e o materialismo histórico
dialético”, Disponível em: https://www.youtube.
com/watch?v=pGUhM-i3PK0. Acesso em: 10 nov.
2018.
18
doença mental é fruto da ação direta ou indireta de
diversos fatores que agem sobre as células cerebrais.
19
Saiba mais
Para conhecer mais sobre Wundt e o início da
Psicologia como ciência, assista ao vídeo “Wi-
lhelm Wundt: Por que ele é o Pai da Psicologia
Moderna?”, Disponível em: https://www.youtube.
com/watch?v=-D-FaDcn75c. Acesso em: 10 nov.
2018.
Ou seriam as Psicologias?
Estruturalismo
20
Figura 8: Edward Bradford Titchener (1832 – 1920) | Fonte: https://
www.verywellmind.com/edward-b-titchener-biography-2795526
Reflita
Embora o objeto de estudo e os objetivos dos es-
truturalistas estejam hoje ultrapassados, a intros-
pecção – definida como um relato verbal basea-
do na vivência – ainda é usado em muitas áreas
da Psicologia (SCHULTZ; SCHULTZ, 1995).
21
Strucural Psycology, denominando sua abordagem
de Psicologia estrutural, comparando-a ao que havia
à sua volta em outras universidades norte-america-
nas, que chamou de Psicologia funcional (GOODWIN,
2005). Vamos entender do que se tratava essa outra
Psicologia, nascida nos Estados Unidos?
Funcionalismo
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trando o seu aspecto mais aplicável (WERTHEIMER,
1972).
Behaviorismo
23
como poderia eliminar aqueles que eram inúteis.
Desenvolveu procedimentos sistemáticos, nos quais
repetia os experimentos, estudava mais de um caso,
controlava o histórico de aprendizagem e o ambiente
dos animais. Um de seus experimentos ficou conhe-
cido como caixa problema: “Colocava os animais,
quando famintos, em gaiolas fechadas das quais
eles pudessem escapar por meio de um ato simples:
puxar um pedaço de corda, pressionar uma alavanca
ou pisar numa plataforma” (GOODWIN, 2010, p. 245).
Saiba mais
Para entender melhor o experimento de Pavlov,
assista ao vídeo “O cão de Pavlov”. Disponível
em: https://www.youtube.com/watch?v=YhYZJL-
-Ni7U. Acesso em: 11 nov. 2018.
24
Thorndike Pavlov
Origem EUA Rússia
Período 1874 – 1949 1849 – 1936
Caixa problema Salivação de cães
Pesquisa
com gatos
Do Efeito: gravamos Do Reforço: for-
uma resposta cor- mação de uma
reta e eliminamos associação entre
uma resposta incor- um estímulo e uma
Leis
reta como resultado resposta aprendida.
de suas consequên-
cias, agradáveis ou
desagradáveis.
25
• a importância de manter procedimentos experi-
mentais controlados e uniformes.
Saiba mais
Acesse, na íntegra, o texto que marcou o sur-
gimento do Behaviorismo, escrito por Wat-
son. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.
org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-
-389X2008000200011. Acesso em: 11 nov. 2018.
26
Saiba mais
Para saber mais sobre Skinner e sua produção,
acesse o livro “Frederick Skinner” produzido pelo
Ministério da Educação, em 2010. Disponível em:
http://www.dominiopublico.gov.br/download/tex-
to/me4663.pdf. Acesso em: 11 nov. 2018.
27
Behaviorismo Meto- Behaviorismo Radi-
dológico de Watson cal de Skinner
Saiba mais
Entenda a diferença entre os behaviorismos me-
todológico e radical ao assistir Behaviorismo (1):
metodológico e radical. Disponível em: https://
www.youtube.com/watch?v=ipHFpXAgjiA&t=98s.
Acesso em: 11 nov. 2018.
28
campo, principalmente nos EUA, mas outras surgiram
no mundo. Veremos a seguir.
Gestalt
Podcast 1
29
Figura 10: Max Wertheimer | Figura 11: Kurt Koffka | Fonte:
Fonte: https://www.toolshero. https://www.britannica.com/
com/toolsheroes/max-werthei- biography/Kurt-Koffka;
mer/;
30
Gestalt significa forma, em alemão. A palavra, que
deu o nome a esta escola, considera os fenômenos
psicológicos como totalidades organizadas, articu-
ladas e indivisíveis. Estabelece que:
• a percepção do objeto se dá de maneira total, uni-
ficada, e não como um aglomerado de sensações
individuais;
Saiba mais
A Psicologia da Gestalt traz alguns princípios que
nos ajudam a entender como a nossa percepção
se organiza.
31
Figura e fundo: tendemos a organizar percepções no
objeto observado (a figura) e o segundo plano contra
o qual ela se destaca (o fundo). A figura parece mais
substancial e destaca-se do seu fundo.
32
Continuidade: há uma tendência na nossa percepção
de seguir uma direção, de vincular os elementos de
uma maneira que os faça parecer contínuos ou fluin-
do numa direção particular. Na moda, por exemplo,
esta concepção é usada quando consideramos que
uma peça de roupa “quebra” a linha do corpo. Na
escola, isso pode ser visto quando o professor, ao
explorar o conteúdo de uma disciplina, apresenta-o
dentro de uma sequência lógica.
33
Figura 16: Várias formas de ilustrar um cabelo | https://encrypted-
-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSFTHsTDUk4IxEscTrvuYjh
6DF3snciYUtaDd3rYkzXbhCyAQg6Pw
Psicanálise
34
Figura 17: Sigmund Schlomo Freud (1856-1939) | Fonte: https://
pt.wikipedia.org/wiki/Sigmund_Freud
35
Freud opunha-se à compreensão e ao tratamento de
distúrbios mentais utilizados até aquela época (trata-
mentos de choque, por exemplo); e Viena, na virada
do século, era uma sociedade aberta e permissiva,
cenário ideal para a criação de uma nova Psicologia.
Saiba mais
Para saber mais sobre Freud e sua produção,
acesse o livro de Fábio Herrmann, “O que é Psi-
canálise: para iniciantes ou não...”. Disponível na
Biblioteca Virtual. Acesso em: 11 nov. 2018.
36
Figura 18: Distribuição das estruturas responsáveis pelas funções
da psique e suas características. | Fonte: Autora
Reflita
Analise esta frase de Freud sobre o ser humano.
Você se identifica? “Não somos apenas o que
pensamos ser. Somos mais, somos também o
que lembramos e aquilo de que nos esquece-
mos; somos as palavras que trocamos, os enga-
37
nos que cometemos, os impulsos a que cedemos
sem querer”. Para ele, portanto, somos Ego, mas
somos também Id e Superego.
Psicologia Humanista
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Maslow nasceu no Brooklyn, Nova York. Segundo sua
perspectiva, cada pessoa traz em si uma tendência
inata que a motiva crescer, de modo a desenvolver
plenamente as capacidades e potencialidades hu-
manas. Explica que, para esta tendência autorrea-
lizadora se concretizar, a pessoa precisa satisfazer
necessidades básicas para passar para a próxima
necessidade. É dessa teoria que surge a pirâmide
de Maslow (Figura 5), que possibilita visualizar quais
são as necessidades primárias até chegarmos à mais
elaborada.
39
propôs que as pessoas têm tendências inatas que as
levam a atualizar as suas próprias potencialidades.
Saiba mais
Para saber mais sobre Carl Rogers e sua produ-
ção, acesse o livro “Carl Rogers” produzido pelo
Ministério da Educação, em 2010. Disponível em:
http://www.dominiopublico.gov.br/download/tex-
to/me4665.pdf. Acesso em: 11 nov. 2018.
Psicologia Cognitiva
Saiba mais
Para saber mais sobre Piaget e sua produção,
acesse o livro “Jean Piaget” produzido pelo Mi-
nistério da Educação, em 2010. Disponível em:
http://www.dominiopublico.gov.br/download/tex-
to/me4676.pdf. Acesso em: 11 nov. 2018.
40
Notamos então a retomada de um aspecto deixa-
do de lado quando o Behaviorismo surgiu: a mente.
É neste ponto que a Psicologia Cognitiva difere da
Behaviorista, uma vez que:
• os cognitivistas concentram-se no processo do
conhecimento e nos eventos mentais e não nas res-
postas comportamentais;
Psicologia Histórico-Cultural
Saiba mais
Para saber mais sobre Vigotski e sua produção,
acesse o livro “Lev Semionovich Vygotsky” pro-
duzido pelo Ministério da Educação, em 2010.
Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.
br/download/texto/me4685.pdf. Acesso em: 11
nov. 2018.
41
Em seus estudos, notou que as Psicologias desenvol-
vidas até então eram limitadas quanto à explicação
que davam sobre o sujeito e que não dialogavam
entre si. Propôs elaborar uma Psicologia livre do
pensamento burguês europeu e americano, que não
separasse o homem do seu mundo social, que fosse
capaz de apreender o homem de maneira integral.
Reflita
Vigotski dizia: “Todo inventor, até mesmo um gê-
nio, também é fruto do seu tempo e do seu am-
biente.” O que ele quis dizer com isto? Leonardo
da Vinci seria considerado um gênio se tivesse
nascido nos dias atuais, no Brasil, ou melhor, ele
teria condições de ter se tornado um gênio? Ve-
remos, ao entender os princípios da Psicologia
Histórico-Cultural, que possivelmente não.
Saiba mais
Em 1924, Vigotski foi convidado para trabalhar
no Instituto de Psicologia de Moscou. Incorpo-
ram a sua equipe: Aleksei Leontiev (1903 – 1979)
42
, que propôs a chamada Teoria da Atividade, que
define o comportamento humano como orienta-
do por objetivos e contextualizado num sistema
de relações sociais; e Aleksander Luria (1902 –
1977), que se dedicou ao estudo das bases bioló-
gicas do funcionamento psicológico.
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mediada por um elemento, sejam eles signos ou
instrumentos:
• Instrumento: é um elemento interposto entre o
trabalhador e o objeto de seu trabalho, ampliando
as possibilidades de transformação da natureza. É
externo ao indivíduo, voltado para fora dele.
Saiba mais
Para que você possa relacionar as determina-
ções sociais e culturais com a nossa formação
como pessoa, acesse o vídeo: “Esporte e geogra-
fia?! Imaginário geográfico esportivo, cultura e
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entretenimento”. Nele, Natalia Zardo explica a re-
lação entre a prática esportiva e a geografia. Po-
demos entender, por exemplo, porque no Brasil o
esporte mais praticado é o futebol, e não o tênis.
Assim, fica a pergunta: a escolha por uma prática
esportiva depende de uma escolha feita só por
você? Disponível em: https://www.youtube.com/
watch?v=BEzBl9geh3s. Acesso em: 11 nov. 2018
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CONSIDERAÇÕES
FINAIS
Podcast 2
Saiba mais
Para que você possa entender uma pouco
mais sobre algumas das escolas da ciência
psicológica tratadas no texto, assista ao ví-
deo “As 7 Grandes Abordagens da Psicologia”.
Disponível em: <https://www.youtube.com/
watch?v=EE8iUPMxNwA>. Acesso em: 28 out.
2018.
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Síntese
Referências
AGUIAR, W. M. J. Consciência e atividade: catego-
rias fundamentais da Psicologia sócio-histórica. In:
BOCK, A. M. B.; GONÇALVEZ, M. G. M.; FURTADO, O.
(Orgs.). Psicologia sócio-histórica: uma perspectiva
crítica em Psicologia. 5 ed. São Paulo: Cortez, 2011.
p. 95-110.