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PROFESSOR JOAQUIM
ALUNOS
FERNANDA ALVARENGA, Nº 17
TURMA 232
18/06/2010
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INTRODUÇÃO
Temos uma imensa variedade de culturas, costumes, economias e conflitos ao redor do mundo.
Neste trabalho, vamos colocar um pouco da história de cada país abordando diferentes aspectos,
muitas vezes desconhecidos.
Por exemplo, quando lemos “Afeganistão” em uma banca de jornal, logo imaginamos
“Começou uma nova guerra” ou “Lançaram um novo míssil”, sem nem mesmo analisar a
história daquele país ou os porquês da guerra.
Já no caso da Espanha, pensamos logo nas Touradas e na culinária. Porém, a Espanha como um
todo não é só a parte cultural ou gastronômica; ela tem uma história muito rica.
Equador nos trás à cabeça a linha do Equador que divide o mundo em hemisférios Norte e Sul e
as FARC, que apesar de serem da Colômbia, estão presentes no Equador também.
Alguns países são conhecidos, mas não a ponto de sabermos algo sobre eles, o que é o caso da
Ucrânia e Senegal.
Além disso, introduzimos países até então desconhecidos para nós, como Kiribati e Palau.
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AFEGANISTÃO (REPÚBLICA ISLÂMICA DO AFEGANISTÃO)
- Afeganistão significa ‘terra dos Afegãos’.
- É comumente designado como um país da Ásia central, da Ásia Meridional e do Oriente
Médio.
- Possui Vínculos religiosos etno-linguístico e geográfico com a maioria dos países vizinhos.
- Os países que estão ao seu redor são: Paquistão (sul e ao leste), Irão (oeste), Turcomenistão
(norte), Uzbequistão (norte), Tadjiquistão (norte) e a china (Nordeste).
- O Afeganistão tem sido um antigo ponto focal para o comércio e a migração.
- O império Durrani, fundado por Ahmad Shah Durrani em 1747, tinha por capital a cidade de
Kandahar. Posteriormente a capital foi transferida paca Cabul e a maior parte do território foi
cedida a países vizinhos.
- No final do século XIX, tornou-se um Estado-tampão envolvido no ‘grande jogo’ entre o
Império Britânico e o Império Russo.
-Em 19 de agosto de 1919, após a terceira guerra Anglo-Afegã, o país recuperou sua
independência plena do Reino Unido.
HISTÓRIA
-Um país onde Guerras são constantes. O local já era habitado desde o séc. VI a.C. pela
civilização Bactriana, formada por um povo que incorporava elementos das culturas hindu,
grega e persa.
-Foi invadido em 1979 pela União Soviética.
-Lutas subseqüentes entre várias facções do mujahidin, permitiram que fundamentalistas do
Talibã se apropriassem da maior parte do país.
-Em 1997, forças talibãs mudaram o nome do país de Estado Islâmico do Afeganistão para
Emirado Islâmico do Afeganistão.
- Nos últimos dois anos o país vem sofrendo com a seca, deixando três a quarto milhões de
afegãos sofrendo de inanição.
- Em resposta ao ataque terrorista do dia 11 de setembro de 2001, nas torres gêmeas em nova
York, e no Pentágono, cuja autoria foi reivindicada por Osama Bin Laden, líder da Al Qaeda,
reconhecido com herói Talibã, no dia 7 de outubro de 2001, os Estados Unidos e as forças
aliadas lançaram uma campanha militar, como parte de sua política antiterrorismo, caçando e
prendendo suspeitos de atividades terroristas no Afeganistão.
GEOGRAFIA
DEMOGRAFIA
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- A instabilidade política e conflitos internos fizeram com que a sua já débil economia fosse
arruinada, motivos que fez com que 1/3 da população afegã abandonasse o país.
- Segundo a estimativa de 2006 a população vem crescendo 2,67% ao ano.
- Índice de natalidade é de 46,6 a cada 1000 habitantes, enquanto do índice de mortalidade é de
20,34 a cada 1000 habitantes. O índice de mortalidade infantil é de 160,23 mortes a cada 1000
nascimentos e a expectativa de vida é até os 43,34 anos.
CRIMINALIDADE
- Há vários tipos de criminalidade, violência, narcotráfico, fraude, corrupção.
- Maior produtor de ópio, de 80 a 90% da heroína consumida na Europa provém de ópio
produzido no Afeganistão. A produção de ópio se tornou um importante negócio ilegal desde a
queda do regime talibã, em 2001.
POLÍTICA
ECONOMIA
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EDUCAÇÃO
- A partir de 2006 mais de quatro milhões de estudante do sexo masculino e feminino estavam
matriculados em escolas por todo o país, mas como havia pouco investimento, escolas estavam
comprometidas em questão de infra-estrutura, falta de professores, além disso muitos pais se
recusavam deixar suas filhas serem ensinadas por homens.
- A alfabetização esta estimada em 36% da população, a taxa de alfabetização do sexo
masculino é de 51% e do feminino 21%.
-Até agora existem 9.500 escolas
- Outro aspecto que esta mudando rapidamente no Afeganistão é a cara do ensino superior.
Depois da queda do talibã, a universidade de Cabul foi reaberta para ambos estudantes do sexo
masculino e feminino. A universidade aceita alunos provenientes do Afeganistão e de países
vizinhos.
CULTURA
- A cultura do Afeganistão é milenar. Tem muita influência do Islã, porém ao longo do século
recebeu influencias do hinduísmo e do budismo.
- Há objetos da arte Gandhara do século I ao século VII, com marcante influência greco-
romana.
-Os monumentos históricos do país foram muito danificados por anos de guerra, e um exemplo
foram as duas gigantescas estátuas de Buda, que foram destruídas pelos talibãs por serem
idólatras.
- Lugares históricos incluem as cidades de Herat, Ghazni e Balkh. O minarete de Jam, no vale
de Hari Rud, é um patrimônio cultural da humanidade, segundo a UNESCO.
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HAITI
- O Haiti é um país das caraíbas, que ocupa o terço ocidental da ilha Hispaniola.
- Faz fronteira com a República Dominicana ao leste. Outros territórios mais próximos são as
Bahamas e cuba (noroeste), Turks e Caicos (norte), e Navassa (sudoeste).
- A capital é Porto Príncipe.
HISTÓRIA
GEOGRAFIA
DEMOGRAFIA
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POLÍTICA
- O Haiti é uma república presidencialista com Presidente eleito e uma Assembléia Nacional. A
constituição foi introduzida em 1987 e teve como modelo as constituições dos Estados Unidos e
da França.
ECONOMIA
- Seu solo enormemente fértil produzia uma grande abundância de colheitas e atraiu milhares de
colonizadores franceses.
- Produzia excelente qualidade de açúcar, que concorreu com o açúcar brasileiro no sec. XVII e
junto com toda a produção das Antilhas serviu para desvalorização do açúcar brasileiro na
Europa.
- Hoje em dia o principal produto de exportação ainda é o açúcar, além de outros produtos como
banana, milho, manga, batata-doce, legumes, tubérculos entre outros.
- Um país pobre, sendo o mais pobre da América, sendo 45,2% da população analfabeta, a
expectativa de vida de apenas 60,9 anos.
- Renda per capita é extremamente baixa.
CULTURA
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ÍNDIA
É o sétimo maior pais em área geográfica, o segundo mais populoso e a democracia mais
populosa do mundo.
Delimitado ao sul pelo Oceano Índico, pelo mar da Arábia a oeste e pela Baía da Bengala a
leste. O país é delimitado pelo Paquistão (oeste), República Popular da China, Nepal e Butão
(norte) e por Bangladesh e Mianmar (leste).
O subcontinente Indiano é conhecido por sua riqueza comercial e cultural de grande parte de sua
história.
Chegaram ao primeiro milênio d.C. as religiões que modelaram a diversidade cultural da região
como Cristianismo, Islamismo, Zoroastrismo e o Judaísmo.
A Índia é uma república composta por 28 estados e sete territórios da união com um sistema de
democracia parlamentar.
Décima segunda maior economia do mundo em taxas de câmbio e a quarta maior economia em
poder de compra.
Sofre com altos níveis de pobreza, analfabetismo, doenças e desnutrição.
Índia em persa quer dizer ‘terra do Hindus’.
A Índia é dividida em 28 estados, seis territórios da União e o território da Capital Nacional.
HISTÓRIA
A origem da nação hindu é a civilização que se desenvolve desde 2500 antes de Cristo, no vale
do rio Indo onde, hoje, está localizado o Paquistão.
A região é conquistada em 1500 antes de Crsito pelos arianos, que implantam uma sociedade
baseada em um sistema de castas. A religião adotada é o Hinduísmo.
Após a invasão de Alexandre, o Grande, entre 327 e 325 antes de Cristo, forma-se em 274 antes
de Cristo o Reino de Ashoka (Asoka), que unifica a Índia sob a égide do Budismo. O
Hinduísmo retoma pouco depois sua posição dominante.
A cultura hindu atinge o apogeu no século IV com a Dinastia Gupta.
No século VII, o oeste da Índia é invadido pelos árabes, que trazem o Islamismo. A nova fé
conquista camadas importantes da população, que veem no Islã – cuja premissa é a igualdade de
todos diante de Deus – uma oportunidade de escapar da rigidez social do sistema de castas.
DOMÍNIO OCIDENTAL
O auge da hegemonia muçulmana, com a Dinastia Mogul de 1526 a 1707, coincide com a
presença ocidental na Índia, impulsionada pelo comércio de especiarias.
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Em 1510, os portugueses completam a conquista de Goa, na costa oeste do país (Índia
Portuguesa). Sucessivamente, ingleses, holandeses e franceses criam companhias de comércio
com as Índias.
Em 1690, os ingleses fundam Calcutá, mas só depois de uma guerra contra a França (1756-
1763) o domínio do Reino Unido consolida-se na região...
No século XIX, os ingleses esmagam várias rebeliões anticolonialistas. Paradoxalmente, a
cultura britânica torna-se um fator de união entre os indianos. Com o inglês, os indianos
adquirem uma língua comum.
A luta contra o colonialismo britânico termina com a independência em 1947. Mas, nesse
processo, os líderes muçulmanos indianos decidem formar um Estado independente, o
Paquistão, a oeste da Índia.
A partilha, baseada em critérios religiosos, provoca o deslocamento de mais de 12 milhões de
pessoas. Choques entre hindus e muçulmanos deixam 200 mil mortos...
Em 1947, a Índia foi dividida em Paquistão e Índia... Uma série de 11 selos com o mapa do país
foi emitida, com 3 selos adicionais de mesmo desenho, em 1958 (Scott: 275/288). Um deles é
mostrado abaixo.
O primeiro governante da Índia independente, o Primeiro-ministro Jawaharlal Nehru, adota uma
política estatizante de inspiração socialista. O conflito indiano-paquistanês acaba por se
enquadrar na Guerra Fria entre as duas superpotências. A Índia tem o apoio soviético e o
Paquistão o dos EUA.
Nehru morre em 1964 e é sucedido por Lal Shastri. Em 1965, eclode uma guerra com o
Paquistão, causada pela disputa em torno do próspero Estado da Caxemira, cujos governantes
optaram por se ligar à Índia. Em janeiro de 1966, os dois países assinam um acordo de paz.
Nesse mesmo ano morre Shastri. Assume o governo Indira Gandhi, filha de Nehru.
A Índia e o Paquistão entram em guerra novamente em dezembro de 1971, quando a Índia apoia
os separatistas bengalis, do Paquistão Oriental. Os paquistaneses capitulam depois de duas
semanas e é fundado o Estado de Bangladesh no antigo Paquistão Oriental.
CONFLITOS ÉTNICOS
Em 1974, a Índia explode sua primeira bomba atômica. Indira deixa o governo em 1977, mas
retorna em 1980. Irrompem conflitos étnicos por todo o país, o mais grave deles no Estado
de Punjab. Os sikhs, grupo étnico cuja religião mistura o Hinduísmo e o Islamismo, formam
uma organização pela independência do Punjab.
Uma série de atentados leva Indira a ordenar, em setembro de 1984, a invasão do principal
santuário sikh, o Templo Dourado de Amritsar, em Punjab. Centenas de sikhs morrem. Em
represália, os rebeldes assassinam Indira, em 31 de outubro, provocando nova explosão de
violência.
O novo Primeiro-ministro é o filho de Indira, Rajiv Gandhi. O governo de Rajiv é marcado pela
agitação étnica, por acusações de corrupção e pelo crescimento do fundamentalismo hindu, cujo
partido, o Bharatiya Janata (BJP), se torna uma força importante no Parlamento a partir das
eleições de 1989.
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O Partido do Congresso perde a maioria parlamentar nessas eleições e Rajiv renuncia. Seguem-
se dois breves governos. Durante a campanha eleitoral de 1991, Rajiv é assassinado por
separatistas do grupo étnico tâmeis. O Partido do Congresso vence as eleições e o cargo de
Primeiro-ministro fica com P.V. Narasimha Rao.
FUNDAMENTALISMO HINDU
A animosidade entre hinduístas e muçulmanos, insuflada pelo BJP, gera um conflito em torno
de uma antiga mesquita na cidade de Ayodhya, instalada onde, segundo os hindus, nasceu o
deus Brahma.
Os fundamentalistas hindus exigem a construção de um templo hinduísta no local. O governo se
omite e, em 06/12/1992, milhares de hinduístas destróem a mesquita deflagrando uma onda de
violência que deixa 1,2 mil mortos.
Em 1993, o governo esforça-se para abrir a economia aos investimentos estrangeiros e
privatizar as empresas estatais. A tensão política manifesta-se numa onda de atentados a bomba
com centenas de mortos.
Em dezembro de 1994, o Partido do Congresso perde importantes eleições locais, em geral para
adversários nacionalistas, e entra em crise. Em 1995 e 1996 ocorrem sérios confrontos entre
separatistas muçulmanos e forças governamentais no estado de Jammu e Caxemira.
Em novembro de 1996 ocorre um dos piores desastres da história da aviação civil: 351 pessoas
morrem no choque entre dois aviões a 100 km do Aeroporto de Nova Délhi.
GEOGRAFIA
DEMOGRAFIA
CRIMINALIDADE
POLÍTICA
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- O país adotou como forma de estado a federação, com um parlamento bicameral que funciona
a base em um sistema parlamentarista de estilo Westminster.
- A chefia de governo é exercida por um Primeiro-Ministro, que concentra a maior parte dos
poderes executivos. É nomeado presidente, desde que conte com o apoio de um partido ou
coalizão que tenha mais de 50% dos assentos da Câmara do Povo.
- O poder Judiciário é formado pelo Supremo Tribunal, que também exerce o controle de
constitucionalidade das leis federais e estaduais.
RELAÇÕES EXTERIORES
- A Índia foi um dos membros fundadores do movimente Não-Alinhado, durante a Guerra Fria.
- O país atualmente tem posse de armas nucleares e recusa-se a assinar o tratado de Não-
Proliferação de Armas Nucleares e o Tratado para Proibição Completa dos Teste Nucleares.
- O país vem sido considerado uma potência emergente, com crescente influência nos assuntos
internacionais.
ECONOMIA
CULTURAS
- As tradições literárias mais antigas da Índia eram transmitidas de forma oral e foram
posteriormente transcritas. Tais transcrições incluem textos sagrados como os Vedas e épico
como o Maabárata e o Ramáiana.
- O país é o maior produtor mundial anual de filmes para o cinema.
- O país é conhecido por sua riqueza material e pela sua dança.
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UCRÂNIA
HISTÓRIA
No século XIX, na cidade de Lviv (Lemberg) desenvolve-se uma forte movimento cultural em
torno da causa da independência da Ucrânia. Curta independência. No final da 1º. Guerra
Mundial, em 1917, deflagra a guerra entre ucranianos e nacionalistas. Logo após a queda do
império russo e do austríaco, a Ucrânia torna-se num Estado independente, uma república
popular, dirigida pelo nacionalista Vladimir Gruchevski, tendo durado apenas alguns meses.
Em 1919 foi invadido a leste pela Rússia, e em 1920 a oeste pela Polónia, que controla uma
parte do seu território até 1939.
Domínio Soviético. A partir de 1922 a Ucrânia torna-se numa das 15 Repúblicas da antiga
União Soviética (1917-1991). Entre 1932 e 1933 a maioria dos camponeses são expropriados
devido à colectivização forçada das suas terras decretada por Estaline, sendo mortos cerca de 7
milhões de ucranianos. Em 1939, os territórios anexados pela Polónia voltam de novo a ser
integrados na Ucrânia. Durante a II Guerra Mundial, os alemães ocupam a Ucrânia entre 19 de
Setembro de 1941 e 6 de Novembro de 1943, morrendo cerca de 7,5 milhões de ucranianos
(25% da população).
Em 1956, o então dirigente comunista soviético Nikita Khrutchov, decidiu tirar a Península da
Criméia à Rússia e oferecê-la ao seu país de origem, estabelecendo desta forma as suas
fronteiras atuais. Ainda parte da União Soviética, em Abril de 1986 a Ucrânia foi vítima de uma
das maiores catástrofes da história: a explosão da usina nuclear de Chernobyl, que espalhou uma
nuvem de poluição e radiação para grande parte do território oriental europeu, além de ainda
afetar até hoje a região.
INDEPENDÊNCIA E DEMOCRACIA .
Depois da tentativa de golpe de 19 de Agosto de 1991 contra o presidente da URSS, Mijail
Gorbachov, a Ucrânia proclamou a sua independência, decisão que foi retificada por referendo a
1 de Dezembro de 1991, por 93% dos ucranianos. Ainda em Dezembro de 1991 adere à
Comunidade de Estados Independentes (CEI). Leonid Kravchuk foi o primeiro presidente do
novo país, sucedendo-lhe em 1994 Leonid Kuchma. A 9 de Novembro de 1995 adere ao
Conselho da Europa. Após a independência e desintegração da URSS, as indústrias mineira,
pesada e militar ucranianas entraram em crise. O desemprego atingiu níveis muito elevados. Nas
regiões ocidentais, a crise foi mais profunda e longa, obrigando milhões de ucranianos a emigrar
para a Europa e Estados Unidos. No meio de grandes conflitos sociais, a 28 de Junho de 1996, o
parlamento aprovou a nova Constituição, instituindo um poder presidencial muito forte. O poder
executivo é exercido pelo presidente, o primeiro-ministro e os respectivos ministros. O poder
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legislativo pertence à Rada (Parlamento) com 450 deputados, eleitos por quatro anos (metade
por listas de partidos e metade por circunscrições maioritárias).
GEOGRAFIA
As Ru’s de Kiev foi a primeira cidade, que como tal se ergueu nesta zona. Foi um importante
centro social, político, religioso e cultural, com importantes influências do Império Bizantino,
muito mais adiantado na aquela época, o que repercutiu favoravelmente na cidade e seus
habitantes que, a sua vez, o transmitiam ao resto de povoações importantes.
KIEV
A ocupação alemã, durante a Segunda Guerra mundial, destruiu 80 % dos edifícios e disimou
consideravelmente, a população. A estupenda reconstrução da cidade levada a cabo, dos anos
1945 a 1985, a tem convertido na atualidade, em uma das cidades mais importantes da
Comunidade dos Estados Independentes, com uma indústria muito avançada, excelentes centros
de investigação científica e médica e um importante setor cultural e artístico.
A importância histórica de Kiev é indiscutível, no ano 885 foi nomeada capital do Reino da Rus'
e graças a seus contatos com o Império Bizantino, se converteu no centro convergente em todas
as áreas das povoações ao redor, sem esquecer, que foi o berço da primeira igreja russa.
Catedral de Santa Sofia, símbolo de Kiev, situada na Praça de Bogdam Hmel'nickij, em cujo
centro se levanta a escultura dedicada ao chefe militar Ucrâniano, que dirigiu a liberação do
domínio polaco, nos anos 1648 e 1654, Bogdam Hmel'nickij. Esta escultura foi realizada por
Mikesim em 1888 e simboliza o desejo do povoado Ucrâniano de unificar-se em um somente
estado com o russo. Construida por Yaroslav em 1037, esta catedral teve como modelo a
Basílica de Santa Sofia de Constantinopla, convertendo-se no centro religioso, cultural e
político da Rus' de Kiev, a sede da primeira biblioteca do país.
O Jardim botânico da Academia Fomim, com mais de 200 espécies de plantas de todos os
lugares do mundo.
Outro centro cultural de grande importância em Kiev é a Universidade Estadual de Kiev Taras
Sevcenko. Desde sua criação a Universidade tem-se destacado por defender idéias progressistas,
em 1847, por exemplo, uma sociedadee secreta, que tinha sua sede nela, defendia a abolição da
escravidão, que sofriam os servos da gleba, e a democratização da sociedade. O campo é um
bom local para passear e impregnar-se do ambiente universitário, criado pelos 20.000
estudantes, que estudam atualmente, nesta Universidade. Destaca a Biblioteca Central da
Academia de Ciências de Ucrânia, cujo edifício foi desenhado por Os'mak, Pavel Alesim e
Strosim.
PRAÇA CERVONAJA
A Costa de São Andrés desemboca na Praça Cervonaja, centro vital de Podol. Neste bairro da
parte baixa da cidade se concentravam os artesãos e comerciantes. No centro desta praça
encontra-se a Casa dos Comerciantes, que deve sua atual aspecto à reconstrução feita por
Melenskij, após o incêndio que sufreu, em 1811. Este edifício concentrava os comércios da
época num pátio interior, que tinha seis saídas. Cada rama tinha sua rua e o número de lojas
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podia ser de mais de cinquenta. Também na Praça Vermelha encontram-se o Palácio de
Contratação, a Academia Mogiliana, na que se formaram grandes intelectuais e científicos,
desde 1631, a Fonte de Sansão de Griogorovic-Barskij, na que pode-se ver a São Andrés
bendizendo as colinas que circundam a cidade, e o Monumento ao Filósofo Grigorij Skovoroda.
Nas aproximidades da praça encontram-se a Casa de Mijail Bulgakov, importante novelista
russo, a Pocta situada em uma encantadora casinha de conto, com os muros pintados de amarelo
e branco e o telhado em cor verde, a Estação Fluvial de Passageiros na que pode-se embarcar
para fazer um pequeno cruzeiro pelo rio Dniéper e o Parque da Colina de Vladimiro, cujos
terraços pode-se desfrutar, com uma das vistas mais formosas de Kiev e admirar o Monumento
ao Príncipe Vladimiro Svjatoslavic desenhado por K.A. Tom, e inaugurado, em 1853 e o
Monumento Comemorativo da União de Ucrânia e Rússia, de 1982, com um impressionante
arco de 50 mt. de altitude.
AS GRUTAS
Outro ponto de grande interesse em Kiev é o Monastério das Grutas. Suas origens se remontam
ao século XI e recebe seu nome das grutas naturais às que os monges se retiravam para meditar
e, nas que se deixavam os corpos uma vez falecidos, para que, graças à temperatura e umidade
que mantém, se momificaram por si mesmos. Estas grutas têm dois metros de altitude e um e
meio de comprimento. Em seu interior se construiram igrejas subterrâneas, como a de São
Teodósio e a da Anunciação.
O mosteiro encontra-se rodeado na atualidade por umas muralhas de 7 mt. de altitude mandadas
construir por Pedro I. A muralha tem em cada esquina uma torre, em total quatro, a Ivana
Kusnika, a torre do Relógio, a Onufrievskaja e a Maljarnaja. A entrada é a Porta da Trindade
sobre a que se edificou a Igreja da Trindade. Destruida por um incêndio, em 1718 foi
reconstruida treze anos depois, por Stefanovic.
A esquerda da entrada encontra-se a Igreja de São Nicolás do século XVIII, com uma formosa
cúpula azul com estrelas de ouro como adorno. Em suas origens foi um hospital, passando a ser
na atualidade uma sala de exposições. Na antiga enfermaria está hoje o Museu do Teatro, a
Música e o Cine de Ucrânia.
Sua produção rural é uma das mais desenvolvidas do planeta (são produtores de milho, trigo,
beterraba e girassol), sem contar que o país conta com os mais diversos recursos minerais
(carvão, manganês, mercúrio, níquel, titânio, etc.). Sua produção industrial é basicamente da
indústria pesada.
CULTURA:
MUSEUS DE KIEV
Próximo à Universidade encontram-se dois dos museus mais importantes da cidade: O Museu
Estadual de Kiev de Arte Russa. Criado em 1922, como Galeria de Pintura, apresenta na
atualidade, uma excelente mostra de arte, do século XII até nossos dias. Suas peças mais
apreciadas são os iconos "A Degolação de São João Batista" e a "Última Ceia", retratos tanto da
realeza, como de personagens famosos e anônimos, paisagens como "A Tempestade" de
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Ajvazovskij, a "Noche Salvaje" de Siskim e as pinturas de Nikolaevic. Destacam também a
coleção de obras de Vrubel e a dos Ambulantes, estes pintores ofereceram um fiel reflexo da
sociedade, através de exposições itinerantes. Em suas obras se denunciava a situação crítica dos
mais desfavorecidos, como pode-se apreciar em "Campesina com bastão" de Kramskoj, "O
inocente" de Perov, "La Deportacióm dos Prisioneros" de Makovskij e "Os Burlaki do Volga"
de Vasili Vasilevic.
O Museu Estadual de Arte Ocidental e Oriental de Kiev. A coleção divide-se na parte dedicada
a Ocidente, com peças que vão desde esculturas gregas e romanas, cerâmica etrusca, medalhões
escitas, iconos bizantinos, pintura italiana com quadros tão valiosos, como "A Virgem com o
Ninho" de Belliniou "São Jorge" de Donatello, pintura espanhola, com gravados de Goya, como
máximo expoente, pintura holandesa e flamenca e arte francês do XVIII, com esmaltes de
Limoges, "Retrato de um homem" de Subleyras e uma cadeira litera, entre outras peças.
Nas salas dedicadas a Oriente pode-se ver uma estupenda mostra de arte egípcia, tibetano,
mongol, índio, peças chinesas de incalculável valor como rolos de seda do século XIX, jades e
gravados, budas de Nepal, máscaras de Indonésia e gravados e armas japonesas.
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EQUADOR
HISTÓRIA
1810-1830 A INDEPENDÊNCIA
Enquanto, entre 1809 e 1812, houveram tentativas de conseguir liberar-se do domínio de Lima,
Equador só pôde atingir a independência da Espanha depois da batalha de Pichincha em 1822,
quando as tropas de Sucre, tenente de Bolívar, derrotaram aos exércitos espanhóis. Equador se
uniu então à Grande Colômbia até que esta se dissolveu em 1830.
Durante este período se sucederam uma série de governos com clara matiz conservadora. Em
primeiro lugar, o caudilho venezuelano Juan José Flores impôs seu domínio entre 1830 e 1846.
A seguir Gabriel García Moreno, um civil com fortes vínculos com a Igreja, transformou-se no
homem forte de Equador entre 1860 e 1875. O assassinato de García Moreno em 1875 abriu
passo a uma série de governos conservadores menos rígidos que liberaram o regime e
impulsionaram as primeiras reformas de clara influência liberal. Depois da Segunda Guerra
Mundial, a recuperação do mercado agrícola e o crescimento da indústria da banana ajudaram a
restabelecer a prosperidade e paz política.
As forças liberais, encabeçadas por Eloy Alfaro, acabaram com o domínio conservador em
1895, dando início a um longo período liberal que introduziu uma ampla legislação anticlerical,
impulsionou a construção de uma importante rede de transportes
O domínio oligárquico e das grandes famílias somado aos interesses bancários foi desgastando o
regime e provocou que, em meados dos anos 20, triunfasse uma revolução militar que realizou
numerosas reformas, sobretudo de caráter social. No entanto, a crise do 29 afetou
profundamente ao regime que terminou sendo derrotado. Ao longo dos anos 30 houve várias
tentativas de retomar e ampliar essas reformas sociais dos anos 20, mas a instabilidade e a crise
o impediram.
Durante este período, a figura de José María Velasco Ibarra gravitou de maneira decisiva sobre
o panorama político equatoriano. Este dirigente de forte personalidade e grande orador foi
presidente em cinco ocasiões apoiado umas vezes em movimentos de esquerda e outras em
partidos conservadores, mas sempre impulsionado uma política essencialmente populista.
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Como reação ao último governo de Velasco Ibarra, instaurou-se uma Junta Militar em 1972 que
impulsionou uma política de corte intervencionista e socializante, influída pelo regime de
Velasco Alvarado em Peru. No entanto, o fracasso econômico e a inviabilidade do próprio
regime conduziram à transição para a democracia.
. De 1948 a 1960, três presidentes, iniciando por Galo Praça Laço, foram eleitos livremente e
completaram seus mandatos.
Num ambiente em que quase toda a América do Sul foi palco de golpes militares, o retorno de
políticas populistas provocou inquietações que foram motivo de intervenções militares
domésticas nos anos sessenta, época em que a descoberta de petróleo atraíram companhias
estrangeiras e foi fundada a "Amazônia Equatoriana".
Em 1972, um golpe militar derrubou o regime de José María Velasco Ibarra passando a utilizar
a riqueza do petróleo e empréstimos estrangeiros para custear um programa de industrialização,
reforma agrária, e subsídios para consumidores urbanos.
1979-2005 A DEMOCRACIA
Desde 1979 se sucederam governos surgidos de processos eleitorais democráticos. Este período
pode dividir-se em duas fases claramente diferenças. Até 1996, o processo democrático
marchou com normalidade, os principais partidos do país se alternaram na presidência da
República e cada administração pôde acabar seus respectivos períodos presidenciais.
Depois de uma discordância de liderança com Asaad Bucaram, o líder de então do CFP, Roldós,
deixou a coligação para fundar com sua esposa um partido próprio denominado "Mudança e
Democracia" levando condigo grande número de partidários. Com isto, o PCD, se tornou o
terceiro partido em importância política .
Em 1981 ocorreu novo episódio de conflito de fronteira com o Peru, na região de Paquisha, com
algumas recorrências posteriores.
Em 1984 as eleições presidenciais foram vencidas por León Febres Cordero Rivadeneira do
PSC por estreita margem de votos. Durante os primeiros anos da sua administração dele, Febres
Cordero orientou sua política econômica para o livre-mercado, fortaleceu o combate à produção
de drogas e terrorismo, no que foi auxiliado pelos Estados Unidos da América.
Seu mandato foi prejudicado por disputas políticas dentro do governo e pelo seu breve seqüestro
por elementos do exército. Em março de 1987 um terremoto devastador suspendeu a exportação
de petróleo piorando assim os problemas econômicos do país.
17
Em 1988 Rodrigo Borja Cevallos do partido da Esquerda Democrática "ID" elegeu-se
presidente, concorrendo contra Abdalá Bucaram do "POR". Sua proposta era de melhorar a
proteção de direitos humanos e levou a cabo algumas reformas, notavelmente uma abertura de
Equador para comércio estrangeiro. O governo de Borja concluiu também um acordo com o
pequeno grupo terrorista " Alfaro Vive, Carajo " porém a continuidade de problemas
econômicos no país acabou arruinando sua popularidade, permitindo que a oposição obtivesse
maioria no Congresso de 1990.
Em 1992, Sixto Durán Ballén ganhou sua terceira concorrência para a presidência da república.
As medidas de ajuste de macroeconômicas duras que ele impôs eram impopulares, mas
obtiveram sucesso mediante iniciativas de modernização do Congresso. O vice-presidente de
Durán Ballén, Alberto Dahík, foi o arquiteto das políticas econômicas de administração, mas em
1995, Dahík fugiu o país para evitar processo por corrupção impulsionado pela ferrenha
oposição. Uma guerra com o Peru (chamada Guerra de Cenepa, na área do rio com este nome)
estourou em janeiro e fevereiro de 1995 em função de atrito sobre as fronteiras estabelecidas em
1942 e foi solucionada Protocolo de Rio.
Mas com a eleição de Abdalá Bucaram em 1996 o país entrou numa espiral de instabilidade e
crise política: Bucaram foi destituído pelo Congresso em 1997, seu sucessor Jamil Mahuad teve
que abandonar a presidência depois de um golpe cívico-militar em 2000 e o último presidente,
Lucio Gutiérrez, deixou o poder em 2005 diante da falta de apoio das Forças Armadas e no
meio de fortes protestos, o que conduziu a que seu vice-presidente, Alfredo Palacio, assumisse a
presidência.
Em maio de 1997 a presidência interina de Alarcón foi endossada por um referendo popular.
Durante a presidência de Alarcón, foi escrita a nova Constituição do país (1979) que só entrou
em vigor no dia 5 de junho de 1998, depois das eleições presidenciais e de membros do
Congresso de 31 de maio de 1988.
Como nenhum candidato a presidência obteve maioria, no dia 12 de julho de 1998 seguiu-se
uma eleição de segundo turno entre os dois candidatos mais votados, o prefeito de Quito Jamil
Mahuad do "DP" e Álvaro Noboa Pontón do Partido Cristão Social. Mahuad foi eleito por uma
estreita margem de votos assumindo o cargo no dia 10 de agosto de 1998, mesmo dia em que a
nova Constituição do Equador entrou em vigor.
Nestes anos, além da instabilidade política, destacam o confronto militar com Peru na Guerra de
Cenepa, no ano 1995. Mahuad concluiu um acordo de paz com o Peru em 26 de outubro de
1998, mas com as crescentes dificuldades econômicas, fiscais e financeiras do país, sua
popularidade foi diminuindo até quando, inesperadamente substituiu a moeda corrente indígena
o sucre (homenagem póstuma de um herói venezuelano na guerra revolucionária contra a
Espanha), obsoleto, pelo dólar norte-americano (política monetária chamada de dolarização) e o
decreto de dolarização que vinculou a moeda nacional ao dólar em 2000, conseguindo conter
assim a espiral inflacionária na que se encontrava o país..
Esta reforma monetária causou grave desassossego nas classes de baixo poder aquisitivo que
tentava converter seus sucres em dólar com muita perda no câmbio enquanto as classes mais
abastadas, que já possuíam grandes volumes desta moeda e já faziam negócios com ela,
capitalizaram grandes lucros.
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Oficiais militares graduados declararam seu apoio à intervenção e, durante uma noite de
confusão, depois de fracassarem as conversações, o presidente Mahuad foi forçado a fugir o
palácio presidencial para sua própria segurança, encarregando por decreto, o seu Vice-
presidente Gustavo Noboa como responsável pela administração.
Na manhã seguinte, Mahuad endossou Noboa como seu sucessor por uma rede nacional de
televisão e o triunvirato militar, que efetivamente já dirigia o país, também o endossou.
Em 15 de janeiro de 2003, o Coronel aposentado Lúcio Gutiérrez, membro da junta militar que
subverteu presidente Jamil Mahuad em 2000, assumiu a presidência do Equador com uma
plataforma de combate à corrupção. O partido de Gutierrez, tendo poucos assentos no
Congresso, o força a negociar com outros partidos para mudar a legislação, já tendo ensaiado
algumas reformas econômicas.
Lucio Gutiérrez, deixou o poder em 2005 diante da falta de apoio das Forças Armadas e no
meio de fortes protestos, o que conduziu a que seu vice-presidente, Alfredo Palácio, assumisse a
presidência até os dias de hoje. As eleições no país estão previstas para Outubro desse ano e
pode ser um novo passo para uma possível maior integridade política do país.
Em 1992, Sixto Durán Ballén ganhou sua terceira concorrência para a presidência da república.
As medidas de ajuste de macroeconômicas duras que ele impôs eram impopulares, mas
obtiveram sucesso mediante iniciativas de modernização do Congresso. O vice-presidente de
Durán Ballén, Alberto Dahík, foi o arquiteto das políticas econômicas de administração, mas em
1995, Dahík fugiu o país para evitar processo por corrupção impulsionado pela ferrenha
oposição. Uma guerra com o Peru (chamada Guerra de Cenepa, na área do rio com este nome)
estourou em janeiro e fevereiro de 1995 em função de atrito sobre as fronteiras estabelecidas em
1942 e foi solucionada Protocolo de Rio.
CULTURA
O Equador é um país mestiço e, como tal, tem uma das mais ricas culturas imagináveis, uma
cultura diversa, onde a mistura racial, a mistura, assumem um papel preponderante, as culturas
indígenas, as culturas Africanas, as culturas espanholas, as culturas europeias, todas têm a sua
parte no Equador é, hoje em dia um dos países culturalmente mais ricos do mundo.
O Equador é um país aos modelos culturais contrastados. Os Ameríndios dos Andes cultivam as
suas tradições: assim, em música, utilizam ainda flautas de Pano, herança do seu passado (VER
latino-americano, música). Ao longo das costas, é uma mistura das caraterísticas culturais
espanholas e africanas que domina nos descendentes colonos espanhóis e escravos pretos,
originários da África. O país possui igualmente numerosos museus que protegem preciosos
vestígios arqueológicos da época inca, bem como os museus históricos.
Na literatura deste país destaca-se a tradicionalista dos principais escritores, como Juan
Montalvo, Pablo Palacio, o Jorge Icaza, entre outros.
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A música no Equador é diversa, deve-se destacar os sons que vêm de outros lugares, bem como
os sons locais e indígenas. O Vallenato é a música mais popular no Equador, junto aos
pastelarias.
GEOGRAFIA
O Equador é um dos menores países da América do Sul e, com o Chile, o único que não
partilha fronteira com o Brasil. A paisagem é dominada pelos Andes, que atravessam o centro
do país no sentido norte-sul, com altitudes que chegam aos 6310 m no Chimborazo
(praticamente no centro do país). A leste dos Andes, cerca de 1/4 do território está integrado na
bacia amazônica, e a oeste estende-se uma das mais extensas planícies costeiras da costa sul-
americana do Pacífico.
A capital, Quito, localiza-se nos Andes e não é a maior cidade do país. Esse título cabe a
Guayaquil, um porto de mar no golfo de Guayaquil, no sudoeste.
O clima varia com a altitude, sendo tropical no litoral e na Amazônia e tornando-se cada vez
mais frio à medida que a altitude aumenta, nos Andes.
O Equador também possui, além, o arquipélago das Galápagos (Ilhas Galápagos) situado a uns
1000 km ao oeste do continente.
• A Costa: Faz parte do "Chocó biogeográfico". Se localiza ao oeste do país, é una zona
plana e fértil de escassa altitude. Nesta zona se encontra a maior cidade do Equador:
Guayaquil.
• A Serra: Correspondente a parte equatoriana dos Andes, divide de norte a sul o país em
duas partes. De grande altitude, com alguns picos com mais de 6000 metros, possui
também vários vulcões ainda ativos como o Tungurahua cuja última erupção teve lugar
em 1999. Sobre a cordilheira andina se assentam algumas das mais importantes cidades
equatorianas: sua capital Quito, Cuenca, Ambato, Riobamba, Loja, etc.
• O Oriente: Ao leste do Equador se encontra uma parte da Floresta Amazônica. De clima
úmido e quente.
• Ilhas Galápagos.
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ESPANHA
HISTÓRIA
A Guerra civil (1936 – 1939), foi um dos episódios mais caros e trágicos na história da
Espanha.
Mais de meio milhão de pessoas morreram no conflito.
Intelectuais e esquerdistas do mundo todo simpatizaram com o governo eleito.
A brigada internacional, que incluía voluntários americanos, britânicos e canadenses, tomou
parte em algumas das piores lutas, incluindo a defesa de Madri. Mas Franco apoiado pela Igreja
católica, obteve mais ajuda da Alemanha nazista que, com sua legião Condor, acabou
destruindo a cidade basca de Guerníca e da Itália fascista.
Por três anos os governos europeus permaneceram calados, enquanto os exércitos de franco
dominaram Barcelona, Madri e finalmente a última capital da república, Valência.
1941 - Durante a Segunda Guerra Mundial, o Japão e a União Soviética assinam um pacto de
não agressão.
1943 - É descoberta, em Katyn (URSS), uma fossa com cadáveres de 4 mil oficiais poloneses
executados pelos russos que faziam parte dos prisioneros de 1939.
A Espanha oficialmente neutra durante a Segunda Guerra Mundial, mas simpatizante com os
poderes do Eixo, foi evitada pelo mundo até um acordo em 1953, no qual os estados Unidos
forneceram ajuda em troca da construção de bases da OTAN. Gradativamente, no final dos anos
60, a estraçalhada economia começou a ganhar vapor. Mas quando Franco anunciou, em 1969,
que seu sucessor seria Juan Carlos, o neto de Alfonso XIII, um príncipe cuja educação militar
fora rigidamente supervisionada pelo general já idoso, as esperanças de liberdade da nação
murcharam. Imaginem a surpresa dos espanhóis quando, seis anos mais tarde, Franco morreu e
o jovem monarca revelou-se um fechado democrata. Sob seu estímulo foi adotada uma nova
constituição, que restaurava as liberdades civis e a liberdade de expressão. Em 23 de fevereiro
de 1981, o rei provou novamente vigor quando um coronel da Guardiã Civil tomou o
parlamento e seus membros durante 24 horas. A tentativa de golpe com o objetivo de trazer de
volta um governo de direita foi de todo contornada pelo heroísmo do rei que chamou
pessoalmente os comandantes militares de todo o país para assegurar sua lealdade ao governo
eleito. Desde 1982 os socialistas tem governado a Espanha, embora uma série de escândalos
envolvendo corrupção em 1994 e 1995 tenham ameaçado o poder.
José Cela que descreve com sutileza a vida nos anos de Franco, ganhando o Prêmio Nobel em
1989.
1991 - Formação do MERCOSUL (Mercado Comum do Sul) constituído por Brasil, Paraguai,
Uruguai e Argentina que são membros, além da perspectiva de ingresso do Chile, Bolívia e
Venezuela.
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1992 - A União Européia (UE) foi instituída no final dos anos 50, embora tenha sido
oficializada somente em 1992, os países que fazem parte são:
-> Alemanha, França, Reino Unido, Irlanda, Holanda, Bélgica, Dinamarca, Itália, Espanha,
Portugal, Luxemburgo, Grécia, Áustria, Finlândia e Suécia.
2002 - Entra em vigor o Euro, a moeda única para os países da União Européia com exceção da
Dinamarca (coroa dinamarquesa), Suécia (coroa sueca) e Reino Unido (libra esterlina).
CULTURA
Nas artes há um florescimento notável no primeiro terço do século XX, surgindo Frederico
García Lorca, o cineasta Luis Buñnel, os pintores Pablo Picasso, Joan Miro e Salvador Dali. O
século terminou com êxito destes artistas, resultando em uma esterilidade nos anos de Franco.
Atualmente as artes estão florescendo novamente. O mundo já conhece os artistas espanhóis
como o cineasta Pedro Almodóvar, o ator Antonio Banderas e o escritor Camilo.
AS TOURADAS
A tourada é uma paixão nacional e para os espanhóis uma forma de arte. As touradas
começam com uma procissão de bandarilheiros, picadores a cavalo e matadores. Primeiro o
matador movimenta sua capa para incentivar o touro a atacar, o picador a cavalo ataca o
pescoço e a área dos ombros do touro; então os banderilheiros atiram dardos nas costas do
touro. Depois de muito movimento com a capa o matador mata o touro com uma espada: e
recebe as orelhas ou o rabo, como prêmio.
As lutas são geralmente as cinco da tarde nos domingos, de abril ao início de novembro.
Mas durante as festas populares em algumas cidades como Madri, Pamplona, Sevilha e
Valência podem acontecer todos os dias.
FLAMENCO
O flamenco é uma das maiores expressões da cultura espanhola, a música chorosa, envolvente
pede componentes essenciais para sua formação, roupas com cores muito vivas, guitarras e
ritmo na ponta dos pés e da mão e corpos bailando num teatro musical.
O poeta Federico García Lorca descreveu a dança e a forma musical como a “mais gigantesca
criação do povo espanhol”.
Geralmente as discussões sobre as origens do flamenco não chegam a lugar algum, como
aconteceu com o mesmo Garcia Lorca, que descreveu o flamenco como uma mistura de muitas
influências nas quais “a emoção da história e sua beleza, sem datas ou fatos, se escondem.
Porém todos concordam que o flamenco é uma criação dos ciganos de Andalucia.
Muita da aura que cerca a música flamenca pode ser atribuída às atitudes românticas dos
ciganos, um povo de origem misteriosa.
Os ciganos chegaram a Espanha em 1435, e são motivos de longas discussões sobre suas origem
(Arábia, Egito, Índia, ou hindus?).
P.S.: Em 1499, Isabella e Ferdinand, assinaram o decreto ordenando aos ciganos que parassem
com a vida nômade, e encontrasse um emprego estável ou, do contrário, teriam que sair do país.
Finalmente em 1783, Carlos III fez uma séria tentativa de integrá-los à sociedade espanhola e
22
quis inspirar mais tolerância entre eles. Além de também tê-los proibido de perambular, acusou
os espanhóis de se recusarem a emprega-los e de proibi-los de terem acesso aos lugares
públicos.
BARROCO
Inspirado na arte italiana e considerado por muitos um estilo de mau gosto, o Barroco na
Espanha teve grande originalidade e ousadia, sendo adotado com muito entusiasmo em relação
ao Desornamentado. O Barroco espanhol pode se comparar ao Barroco do resto da Europa, com
excesso de riqueza, mas com maior audácia e força de concepção. A arquitetura desse estilo
espalhou-se pelo país, podendo ser admirada em construções em Córdoba, Sevilha, Valência,
Murcia e Valladolid. Era uma arquitetura complexa, com abóbadas, torres, elementos clássicos
deturpados, colunas torneadas, figuras humanas e de animais, frontões, volutas e anjos. Na
decoração de interiores esse estilo foi fascinante, com riquezas de cores e material. As paredes
dos prédios públicos e residências eram adornadas com tecidos, sedas pintadas, brocados e
damascos italianos, veludos de cores fortes, tecidos bordados a ouro e prata e com brasões de
armas, uma abundância de materiais. Além de caírem em pregas das paredes, os tecidos eram
usados nos corrimãos das escadas. Os pisos eram em mármore ou madeira com desenhos e as
portas e tetos tinham entalhações, podendo ser douradas ou policromadas. As lareiras eram
ornamentadas com anjos, folhas e dourados, encimadas por quadros e retratos. Era comum o uso
de porcelanas orientais e espelhos ricamente emoldurados, candelabros e lustres.
A Espanha recebeu também influência estrangeira nas artes, principalmente da França, o que
pode ser explicado pelas relações de parentesco entre as famílias reais deste dois países. Em
conseqüência apareceu na Espanha um estilo Luís XIV exagerado em escala e proporção e os
estilos Luís XV e XVI são de efeito imaturo e sem refinamento de detalhes. Na época que
Napoleão ocupou a Espanha, arquitetos e artistas franceses foram chamados para decorar
palácios e outras construções. São exemplos o Palácio Real de Madri, A Igreja de São Marcos, a
Catedral de Pamplona e o Palácio Aranjuez.
O mobiliário no estilo Barroco espanhol manteve o excesso de curvas pesadas, mas com
entalhação complicada, dourados e colorido abundante. São belíssimas as arcas espanholas
dessa época, assim como o seu móvel típico, o Bargueno, que manteve a mesma construção do
século XV, constando de duas peças: um cofre quadrangular com tampa e alças na parte
superior e na inferior uma mesa, ou um cavalete trabalhado em colunas ou um armário baixo
com quatro portas decoradas com entalhações. O interior desse tipo de móvel é cheio de
gavetinhas e repartições com incrustações de marfins, osso, prata e madeiras raras. Três tipos de
cadeiras eram comuns na Espanha: retangular ou "frailero", Dante (a parte superior sempre
pesada) e um tipo com encosto em escada, muito comum em Barcelona. Os bancos eram
comuns, formados por duas peças de madeira, uma para sentar e a outra para encostar. O
armário, derivado da arca, não era muito usado, mas os do estilo Barroco são ricamente
trabalhados. As mesas tinham aventais e pernas quadradas com decorações de entalhações
geométricas ou incrustações de osso e marfim e um tipo de mesa de influência italiana, a "mesa-
refeitório" muito grande e pesada apoiada sobre cavaletes. As camas tinham colunas em espiral
nos quatro cantos, cabeceira em balaústre e dossel, de influência portuguesa. Também era
comum as tipicamente espanholas de estrutura pesadíssima, com a cabeceira em frontão
encimado por um brasão de armas. Podiam ser também decoradas com entalhações, douradas ou
de colorido alegre.
Na arquitetura, a Espanha conheceu um brilhante período criativo nos anos anteriores à guerra
civil. Os arquitetos José Luis Sert e Secundino Zuazo incorporaram as concepções racionalistas
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às suas realizações. Por sua vez, a história da pintura universal do século XX foi profundamente
marcada pelos espanhóis Pablo Picasso, Juan Gris, Joan Miró, Antoni Tàpies e Salvador Dali.
A guerra civil produziu um corte brusco na produção intelectual. Alguns dos grandes criadores
morreram durante seu transcurso, e grande número de outros teve de exilar-se ao final.
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KIRIBATI
HISTÓRIA
As Ilhas Gilbert eram habitadas havia pelo menos 4000 ou 5000 anos por alguns habitantes da
Ásia que falava uma das línguas oceânicas, antes de terem qualquer contato com europeus. As
ilhas foram "batizadas" em 1820 por um almirante da Estônia, Adam von Krusenstern e pelo seu
capitão francês Louis Duperrey, em homenagem ao capitão britânico Thomas Gilbert, que tinha
"descoberto" o arquipélago em 1788.
Kiribati é um arquipélago formado por 33 ilhas de coral e vários atóis e era cortado pela Linha
Internacional de Data. Quando em Bairiki (capital) era manhã de domingo, no leste do país era
manhã de sábado. Esta situação alterou-se em 1995, pelo realinhamento da Linha Internacional
de Data, fazendo com que Kiribati seja o país mais oriental do Mundo. Assim, a ilha Caroline,
que foi o primeiro território do Mundo a entrar no terceiro milênio, foi renomeada Ilha do
Milênio.
POLÍTICA
Cada uma das 21 ilhas habitadas possui um conselho local, o qual é responsável pelos assuntos
cotidianos. A exceção é Tarawa, em que existem três conselhos: Betio, Tarawa-Sul e Tarawa-
Norte.
GEOGRAFIA
Tem como capital Bairiki, que possui 25.154 habitantes, e situa-se no atol de Tarawa, no norte
das Ilhas Gilbert.
Kiribati tem uma área total de 811 km² , suas ilhas estão dispersas em 5 milhões de quilômetros
quadrados no Oceano Pacífico, sendo só 21 delas habitadas. Caracterizando-as, as ilhas do
grupo Fênix não têm uma população permanente, e Banaba é a mais rica das ilhas.
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O clima é tropical e temperado, e não apresenta grandes altitudes - o seu ponto mais alto tem
apenas 81m, e situa-se na ilha Banaba.
ECONOMIA
Kiribati possui poucos recursos naturais e como um país subdesenvolvido, recebe ajuda externa
da Austrália e dos Estados Unidos. As jazidas de fosfato, importantes na economia até a década
de 1970, esgotaram-se pouco depois da independência, em 1979. Hoje em dia o país também
encontra algumas receitas com a exploração do guano*. A indústria é precária e puramente
artesanal. Possui uma economia baseada na indústria tradicional e na pesca. O turismo
representa cerca de 20% do PIB, e o país recebe entre 3 mil e 4 mil turistas por ano.
* Guano é o nome dado às fezes das aves e morcegos quando estas se acumulam. Pode ser
usado como um excelente fertilizante devido aos seus altos níveis de nitrogênio. O solo que é
deficiente em matéria orgânica pode tornar-se mais produtivo com a adição de fezes.
DEMOGRAFIA
Kiribati tem uma população de 105.000 habitantes, que vivem principalmente no grupo das
ilhas Gilbert, no atol de Tarawa. Os povos nativos são majoritariamente micronésios, existindo
uma pequena minoria polinésia. A etnia majoritária é a dos i-kiribati, ou gilbertanos.
Em termos religiosos, o Kiribati é de maioria cristã, com cerca de 54% da população a seguir o
catolicismo romano, por influência de missionários europeus; e cerca de 43% de protestantes.
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PALAU
HISTÓRIA
Os primeiros habitantes de Palau estabeleceram-se nessas ilhas há pelo menos 3000 anos. A ilha
foi descoberta em 1543 pelo explorador espanhol Ruy López de Villalobos, mas foi deixada de
lado pelos europeus até o século XIX, quando a Espanha pediu a arbitragem do Papa Leão XIII
contra a Alemanha, que tinha ocupado Yap, também as Ilhas Carolinas. Pelo Tratado Germano-
Espanhol de 1899, depois da Guerra Hispano-Americana, a Espanha vendeu as ilhas à
Alemanha.
Em 1914, a ilha foi ocupada pelo Japão, que administrou-as, mas, depois da sua derrota na
Segunda Guerra Mundial, as ilhas passaram a ser administradas pelos Estados Unidos da
América. Em 1979, os palauanos votaram contra juntar aos Estados Federados da Micronésia e
preferiram a independência. Depois de um extenso período de transição, que incluiu o
assassinato de Haruo Remeliik, em 1985 e o suicídio de Lazarus Salii, em 1988, Palau votou em
1994 a favor de um Tratado de Livre Associação com os EUA. Porém, esta "Livre Associação"
tinha sido rejeitada pelos palauanos mais de 10 vezes, tendo em conta que os termos do tratado
permitem aos EUA controlar 51% das ilhas em caso de “emergência nacional”.
Mais tarde, foi um dos únicos países, junto dos Estados Unidos e de Israel, a votar na ONU
contra o fim do bloqueio econômico à Cuba.
GEOGRAFIA
A República de Palau é formada por oito ilhas principais e mais de 250 ilhotas e atóis,
localizadas a oeste dos Estados Federados da Micronésia, entre o Mar das Filipinas, a norte e a
Indonésia e a sul de Nova Guiné.
As ilhas que se destacam por sua importância são: Angaur, Babeldaob, Koror – na qual 20000
pessoas, cerca de dois terço da população, vivem - e Peleliu, perto da extremidade norte, todas
rodeadas por uma barreira de corais.
Possui clima tropical e temperatura média anual de 27 °C, com as chuvas ocorrendo durante
todo o ano (aproximadamente 3800 mm/ano).
DEMOGRAFIA
Etnias
1. Palauenses 83,2%
2. filipinos 9,8%
3. micronésios 2%
4. chineses 1,2%
5. europeus meridionais 0,8%
6. outros 3%
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RELIGIÃO
1. Catolicos- 46,5%;
2. Protestantes- 44,2%;
3. Bahai - 0,7%;
4. Crenças Chinesas 0,7%;
5. Budismo 0,6%;
6. Ateus 7,0%;
7. Outros 0,6%.
ECONOMIA
Apesar da oposição dos governantes que temiam a lavagem de dinheiro no país por
organizações criminosas, o Senado aprovou, em 1998, legislação que permite a Palau se
constituir em centro financeiro internacional.
CULTURA
Feriados
1º de Janeiro Ano-Novo
25 de Dezembro Natal
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SENEGAL
HISTÓRIA
Em tempos primitivos, muitos reinos se constituíram na região onde é hoje o Senegal. Muitos
desses reinos passaram a fazer parte do Império Sudânico de Gana, que existiu entre os séculos
VIII e XI. Partes do atual Senegal pertenceram ao Império Mali no século XIV, e ao Império
Songai no século XVI. Durante o século XVIII, Fonta Toro, um país islâmico, dominou o vale
do rio Senegal.
Os primeiros europeus a estabelecer contatos comerciais com o território do Senegal foram os
portugueses, no século XV. Os navegadores portugueses atingiram o Cabo Verde e fundaram
um povoado em Gorée, uma pequena ilha em frente a Dacar. Porém, a cultura senegalesa só
passou e ser intensamente influenciada com a chegada dos franceses, a partir do século XVII.
A política colonial francesa foi feita através de uma administração indireta, utilizando os chefes
locais como intermediários e colaboradores. Nas principais cidades, Dakar, Gorée, Rufisque e
Saint-Louis, era exercida uma administração direta por cidadãos franceses.
Em 1946, o Senegal tornou-se um território da União Francesa e elegeu dois deputados para a
Assembléia Nacional Francesa. O Senegal tornou-se uma república autônoma dentro da
Comunidade Francesa em 1958. O Senegal e o Sudão Francês (atualmente Mali) formaram a
Federação do Mali em 1959.
Foi a única colônia onde chegou a ser concedida cidadania francesa a africanos. A língua oficial
ainda hoje é o francês. Após a independência em 1960, com Léopold Sédar Senghor (que
destacou-se por ser o principal teorizados do sistema democrático) vindo a ser o primeiro
presidente a tomar posse. Senegal conheceu uma via política inspirada no chamado socialismo
islâmico, difundido por um conjunto de associações, escolas e jornais.
Em 1962, o primeiro-ministro Mamadou Dia foi preso sob a acusação de tentar derrubar o
presidente. O primeiro-ministro Mamadou Dia e seus correligionários foram julgados e
condenados à prisão, em 1963. A partir daí, o Senegal adotou nova constiuição, dando ao
presidente autoridade executiva. Em 1966, o primeiro Festival Internacional de Arte Negra foi
realizado em Dacar. No início da década de 1970, a economia do Senegal foi grandemente
prejudicada pela seca na parte oriental do país. Em 1978, Senghor foi reeleito presidente para
mais um período de cinco anos, mas renunciou em 1981, sendo sucedido por Abdou Diouf.
GEOGRAFIA
Senegal encontra-se na costa atlântica da África, em frente ao arquipélago de Cabo Verde, que
era a antiga África Ocidental Francesa. Ao norte, está a Mauritânia. Gâmbia separa às regiões
de Cassamance (alta e baixa), com o resto de Senegal, a exceção da região do este, a qual tem
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capital em Tambacunda. O território senegalês tem poucas elevações; unicamente na zona
sudoeste, na fronteira com Mali, há alguma elevação mais importante.
DEMOGRAFIA
Senegal tem uma grande variedade de grupos étnicos. O francês, apesar de ser a língua oficial,
só é utilizada de forma corrente por uma minoria. Os grupos étnicos que se destacam são:
Cerca de 50.000 europeus, em sua maioria franceses, residem no país, junto com uma minoria
libanesa, nas cidades.
94% dos senegaleses são muçulmanos, sendo os animistas só um 1%. O 30% da população é
urbana. A parte oriental do país está quase deserta.
POLÍTICA
O Islã, a religião dominante de Senegal, chegou a esta região no século XI. Dos reinos nativos,
o império Jolof, do século XIV, foi o mais poderoso. Várias potências européias chegaram à
área desde o século XV, até que França acabou controlando do que se tinha convertido num
importante ponto de saída para o comércio de escravos.
Senegal se uniu com Gâmbia para formar a confederação nominal de Senegâmbia em 1982. No
entanto, a integração concebida dos dois países nunca se levou a cabo e a união foi dissolvida
em 1989. Apesar das conversas de paz, um grupo separatista na região de Casamança chocou
esporadicamente com as forças do governo desde 1982. Senegal tem uma longa história de
participações na pacificação internacional.
SUBDIVISÕES
• Dakar
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• Diourbel
• Fatick
• Kaolack
• Kolda
• Louga
• Matam
• Saint-Louis
• Tambacounda
• Thiès
• Ziguinchor
ECONOMIA
A exportação senegalesa se destaca pela pesca, que atingiu US$239 milhões em 2000. As
operações de industrialização pesqueira lutam contra os altos custos, e o atum senegalês tem
perdido o mercado francês para os competidores asiáticos, mais eficientes. As exportações de
fosfato, o segundo produto da economia, têm permanecido estáveis, em torno de US$ 95
milhões anuais.
CULTURA
Lendas, danças, ritos, canções e usos populares são a manifestação mais espontânea do povo
senegalês. A influência francesa mantém-se ainda viva, principalmente em Dakar. O algodão e a
lã são utilizados para bordados no batik e na confecção de tapetes. A madeira é esculpida,
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fornecendo máscaras, estatueta e outros objetos; metais são incrustados por mãos hábeis e
martelados para obtenção de jóias; a cerâmica é também bastante desenvolvida. A música
senegalesa, muito rica, é alegre e cheia de ritmo, refletindo a diversidade étnica do país. O povo
senegalês distingue-se pelo seu amor às cores vivas, presente em grande número de tribos.
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LUANDA (CAPITAL DA REPÚBLICA DE ANGOLA)
HISTÓRIA
GEOGRAFIA
A cidade de Luanda é constituída por seis municípios: Cazenga, Ingombota, Kilamba Kiaxi,
Maianga, Rangel e Sambizanga.
A zona central de Luanda está dividida em duas partes, a Baixa de Luanda (a cidade antiga) e a
Cidade Alta (a nova cidade). A Baixa de Luanda está situada próxima do porto e tem ruas
estreitas e antigos edifícios dos tempos coloniais. O litoral é marcado pela Baía de Luanda,
formada pela proteção do litoral continental por meio da Ilha de Luanda e a Baía do Mussulo,
ao sul do núcleo urbano principal, formada pela restinga do Mussulo.
Não existem rios grandes que desemboquem no litoral da cidade, mas vários cursos de água
formam o sistema de bacias pluviais de Luanda. Os rios mais próximos são o Cuanza, o maior
rio de Angola que faz a divisa sul entre a província de Luanda e a província de Bengo, e o rio
Bengo que faz a divisa norte com a mesma província.
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DEMOGRAFIA
A língua oficial e mais falada é o português, sendo também faladas várias línguas do grupo
banto, principalmente o kimbundo. Existe uma pequena minoria de origem europeia, feita
principalmente por portugueses. Há também muitos brasileiros vindos dos estados de
Pernambuco e Bahia.
A população de Luanda explodiu nas duas últimas décadas, e como consequência, Luanda teve
recentemente um aumento da violência urbana.
CULTURA
Luanda possui diversos teatros, os quais se destacam: Teatro Municipal de Luanda, Teatro
Elinga e Teatro Avenida. A Biblioteca Nacional de Angola e Biblioteca do Governo Provincial
de Luanda são as mais importantes da cidade bem como o Arquivo Histórico de Angola.
Luanda é a sede de um arcebispo católico romano. Luanda abriga, também, os mais importantes
museus do país, tais como:
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CONCLUSÃO
Ucrânia e Espanha pertencem a União Europeia (o bloco econômico mais bem sucedido do
mundo), e por isso o Índice de Desenvolvimento Humano destes países é alto – acima de 0,7.
Uma diferença entre esses dois países é a Religião – enquanto na Espanha a maioria é católica, a
Igreja Ortodoxa predomina na Ucrânia.
Em relação à Índia e ao Afeganistão, podemos perceber que a proximidade destes países faz que
a situação atual de um reflita no dia-a-dia do outro. Por exemplo, em julho de 2008, um
atentado no Afeganistão matou 17 pessoas na embaixada Indiana localizada no Afeganistão.
A Índia é marcada por suas grandes rotas comerciais históricas e de vastos impérios, riqueza
material, comercial e cultural, mesmo que grande parte de sua população ainda viva abaixo da
linha da miséria, sua economia é muito forte enquanto que o Afeganistão é um país
extremamente pobre, pois sua história foi marcada de diversos ataques e invasões, dois terços
da população vive com menos de dois dólares por dia. As religiões destes dois países se
baseiam muito no hinduísmo. Também se assemelham pela extrema sensibilidade quanto às
mudanças climáticas.
Podemos relacionar Kiribati, Palau e Haiti quanto a sua pequenez e o nível em que são ou foram
explorados por países mais desenvolvidos que eles, conseguindo depois suas independências.
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epidemias e o agravamento da miséria, levam esta região quase ao caos total. O PIB total da
África é de apenas 1,9% do PIB mundial e o continente participa de apenas 2% das transações
comerciais que acontecem no mundo. Quase 50% dos 924,5 milhões de habitantes da África
vivem com menos de 1 dólar ao dia, abaixo do nível de pobreza definido pelo Banco Mundial.
Já a Índia mantém um forte comércio com Senegal.
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BIBLIOGRAFIA
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915523649.asp
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%C3%8Dndice_de_Desenvolvimento_Humano
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http://www.almadeviajante.com/travelnews/001849.php
http://www.portalangop.co.ao/motix/pt_pt/noticias/politica/2010/4/20/Angola-Senegal-
procuram-incrementar-lacos,5eaac503-8457-4bf7-ba54-f0b68ddb2a3e.html
http://www.sonangol.co.ao/corp/home_pt.shtml
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