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Tudo começou em 1904, com a invenção da válvula a vácuo, que foi usada como
elemento de controle e para integrar alguns dispositivos. Nos anos 50, com a descoberta
dos semicondutores, surgiram o diodo e o transistor, que substituíram a válvula a vácuo,
permitindo a redução do tamanho dos circuitos e aumentando a confiabilidade dos
equipamentos.
Esta geração é constituída por todos os computadores construídos à base de válvulas a
vácuo e cuja aplicação fundamental se deu nos campos científico e militar. As válvulas
a vácuo falhavam com freqüência, portanto os computadores de primeira geração não
funcionavam a maior parte do tempo. Os computadores dessa geração eram conhecidos
pela desconfiança que inspiravam, em grande parte por causa das válvulas a vácuo que
continuavam a queimar.
Geração 2
Nessa geração, temos, como grande marco histórico, o surgimento do transistor.
O nome transistor foi derivado de sua "função", que era ser um resistor de transferência,
que, em inglês, é escrito como transfer resistor.
Há uma certa confusão com relação a data em que o transistor surgiu. Ele foi inventado
nos Laboratórios da Beel Telephone por Bardeen e Brattain em dezembro de 1947, e
não em 1948 como é freqüentemente dito, porque os Laboratórios Bell mantiveram essa
descoberta em segredo até junho de 1948.
O transistor foi descoberto durante alguns estudos de superfícies em torno de um diodo
de ponto de contato. O mais incrível nessa descoberta é o fato de que esta (a descoberta)
foi acidental, uma vez que os laboratórios estavam procurando um dispositivo de estado
sólido equivalente à válvula eletrônica.
O anúncio ao público foi feito com uma estrondosa publicidade, porém poucas pessoas
se deram conta do significado e importância dessa descoberta.
Embora fosse uma realização científica muito importante, o transistor não foi, de
imediato, "acolhido" pelo comércio mundial. Isso aconteceu por um grande motivo que
é o altíssimo preço, porque haviam dificuldades na fabricação e um preço muito alto do
germânio, um elemento raro, que é usado na confecção do transistor.
O preço não era, em valores absolutos, muito caro. Porém, se comparado à válvula a
vácuo, era exorbitante: Enquanto os melhores transistores custavam 8 dólares, a válvula
custava apenas 75 centavos.
Em julho de 1951, a Bell anuncia a criação do transistor de junção. Em setembro de
1951 eles promovem um simpósio e se dispõem a licenciar a nova tecnologia de ambos
os tipos de transistores a qualquer empresa que estivesse disposta a pagar $25.000,00.
Muitas iniciaram a produção de transistor de ponto de contato, que, nessa época,
funcionava melhor em alta freqüência do que os transistores de junção. No entanto, o
transistor de junção tornou-se, rapidamente, muito superior em performance e em
facilidade de se fabricar. Isso acabou tornando o transistor de ponto de contato
ultrapassado e esquecido, primeiro na América, por volta de 1953, e, logo depois, na
Inglaterra.
O primeiro dispositivo eletrônico de estado sólido produzido em massa foi o transistor
CK722 da Raytheon, de 1953. Vários tipos de transistor foram desenvolvidos,
aumentando a resposta de freqüência, diminuindo os níveis de ruído e aumentando sua
capacidade de potência.
Foram feitas muitas pesquisas na França e Alemanha para, comercialmente, competir
com as empresas dos Estados Unidos, porém, sem efeito. Em 1955, um competidor
muito forte entra nessa disputa: a PHILIPS. Essa empresa holandesa, através da
Mullard, sua subsidiária na Inglaterra, com um projeto completo para a industrialização
o transistor. A meta da Philips era dominar 95% do mercado europeu, conseguindo
alcançar esse objetivo em poucos anos. A série "OC" de transistor dominou a Europa
por mais de 20 anos.
Os antigos transistores eram feitos de germânio, um semicondutor metálico. Porém,
logo se descobriu que o silício oferecia uma série de vantagens sobre o germânio, pois,
ao contrário do germânio, é um mineral abundante (só perdendo em disponibilidade
para o oxigênio). Tal fato, somado ao aperfeiçoamento das técnicas de produção, baixou
consideravelmente o preço do transistor e, em 1955, o primeiro transistor de silício já
era comercializado. Isto permitiu que ele se popularizasse e viesse a causar uma
verdadeira revolução na indústria dos computadores. Revolução tal que só se repetiria
com a criação e aperfeiçoamento dos circuitos integrados.
A Texas Instruments foi uma das empresas que mais tomou parte no desenvolvimento
inicial dessa tecnologia, lançando uma série de dispositivos conhecidos na época pelas
siglas "900" e "2S". A grande reviravolta veio em 1954, quando Gordon Teal
aperfeiçoou um transistor de junção feito de silício.
Geração 4
Nessa época, passa a ser utilizada a VSLI (Very Large Scale Integration) que mede a
taxa de miniaturização e, em português, significa Escala de Integração Muito Grande.
Esse é o atual nível de miniaturização de micro chips de computador, que contém
centenas de milhares de transistores, substituindo o até então utilizado LSI (Escala de
Integração Grande), que tinha "apenas" milhares de transistores. Os antecessores dessas
duas escalas são o MSI (Escala de integração Média) e SSI (Escala de integração
Pequena) que trabalhavam com centenas e dezenas de transistores respectivamente. Já
foi feita também a ULSI, ou Escala de Integração Ultra Grande que seria ainda mais
potente que o VLSI, mas a diferença entre esses dois é muito pequena até o momento.
Hoje em dia há muitas pesquisas visando desenvolver microprocessadores e micro chips
cada vez menores e mais potentes, com sistemas integrados que contenham mais
transistores. Estamos chegando a um nível onde já é possível perguntar: quem é que
realmente precisa dessa altíssima tecnologia? Quem vai utiliza-los por completo?
Através destas pesquisas, que envolvem a análise e design de alta performance, temos
estado mais próximos da implantação de uma rede auto-organizável, o que é,
incontestavelmente, um avanço muito significativo para a informática.
Geração 5
Como resultado da Guerra Fria, a Internet é fruto de um longo período histórico, que
vem desde a década de 60 até hoje. A injeção dada para que ela surgisse foi o
lançamento do primeiro satélite espacial, o Sputnik, pela União Soviética. Quatro meses
mais tarde, o então presidente dos E.U.A., Dwinght Eisenhower, anunciava a criação da
ARPA (Advanced Research Projects Agency) com a missão de pesquisar e desenvolver
altas tecnologias para as Forças Armadas americanas. No final da década de 50,
percebeu-se que havia a necessidade de criar uma forma de comunicação mais eficiente,
já que havia o risco de ataques nucleares nas bases Americanas. Então, em 1969, a
ARPA desenvolveu a ARPANET que, no futuro, virou a Internet. No início, a
experiência foi entre dois computadores de pontos remotos dos E.U.A., que se
comunicaram de uma forma não muito bem sucedida. Foi o necessário para que a
Arpanet se desenvolvesse rapidamente no ramo.
Em 1973 já haviam 23 grandes computadores interligados nos E.U.A. Com o passar do
tempo surgiu uma rede, em que todos os pontos se equivaliam, evitando dessa forma a
necessidade de um comando central. Dessa maneira, o uso da ARPANET se expandiu
para conectar também universidades e laboratórios, inicialmente, nos E.U.A e,
posteriormente, em outros países. Foi nessa época que o termo Internet começou a ser
utilizado. Durante as duas décadas seguintes, a Internet ficou restrita aos meios
acadêmico e científico. Somente em 1987 seu uso comercial foi liberado nos E.U.A. A
tendência a partir daí foi o crescimento permanente da Rede. Cada vez mais países
começaram a se integrar a Internet e hoje ela é um conjunto de mais de 40 mil redes
interligadas em todo planeta.
Diodo semicondutor
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Aparência real do diodo, no mesmo alinhamento que o seu símbolo. O terminal mais
próximo da barra fina é o catodo.Índice [esconder]
1 Comportamento em circuitos
2 A dopagem do diodo semicondutor e os cristais P e N
3 Polarização do diodo
4 Testes com o diodo
5 Usos
6 Tipos de diodos semicondutores
7 Ver também
Após dopadas, cada face dos dois tipos de cristais (P e N)terá uma determinada
característica diferente da oposta, gerando regiões de condução do cristal, uma com
excesso de elétrons, outra com falta destes (lacunas), e entre ambas, haverá uma região
de equilíbrio por recombinação de cargas positivas e negativas, chamada de região de
depleção (à qual possui uma barreira de potencial).
[editar] Usos
O fenômeno da condutividade em um só sentido é aproveitado como um chaveamento
da corrente elétrica para a retificação de sinais senoidais, portanto, este é o efeito diodo
semicondutor tão usado na eletrônica, pois permite que a corrente flua entre seus
terminais apenas numa direção. Esta propriedade é utilizada em grande número de
circuitos eletrônicos e nos retificadores.
Diodo Diodo
zener Diodo
Schottky Diodo
túnel
Diodo emissor
de luz Fotodiodo Varicap SCR
História: Semicondutor antes de 1900 15 Comentários
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RetweetQuando pensamos em desenvolvimento tecnológico, logo vem em nossas
cabeças a descoberta do transistor por John Bardeen, Walter Houser Brattain e William
Bradford Shockley nos Laboratórios da Bell Telephone em dezembro de 1947! Porém
pouco se diz como se deu essa descoberta. Afinal, tudo começou em 1947? Quantos
neurônios foram “queimados” para construir a base para essa grande descoberta? E algo
importante, de quem foram esses neurônios? O que foi implementado antes do
transistor? Existia comunicação via rádio antes do transistor? Pensando nessas questões
fiz uma breve revisão histórica sobre a utilização de semicondutores antes de 1900 e
apresento a você, caro leitor!
Em 1883, Charles Edger fritts, um eletricista de Nova York, construiu uma pilha solar
de selênio (atualmente as pilhas solares são usadas no lugar das baterias nos
instrumentos tais como satélites e calculadoras). Aqui deve ser lembrado que este era o
primeiro dispositivo com uma área grande e feito de junção semicondutor-metal;
entretanto, era muito ineficiente em converter energia solar em energia elétrica. Embora
as observações mais significativas do século XIX viessem durante o período 1870-1885,
os semicondutores ainda não tinham recebido nenhuma aplicação com finalidade
prática. Após a demonstração de Hertz da existência de ondas eletromagnéticas em
1888, um número grande de cientistas começou há de se envolver com descobertas
recentes, e o telegráfo via ondas se tornou uma realidade praticável. Entre elas, Jagadish
Chandra Bose era a primeira pessoa à introduzir semicondutores para a recepção de
ondas eletromagnéticas.
Veja também
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*O coeficiente negativo de resistência de temperatura diz de uma outra maneira que a
resistência à passagem de corrente elétrica do material diminui quando a temperatura
aumenta, ou seja, a corrente elétrica aumenta com o aumento da temperatura.
**Desde 1874 é conhecido o efeito retificador do contato de um metal com o
material semicondutor de PbS, com a apresentação do diodo de ponta de contato por
Braun. Este contato forma a estrutura intrínseca de diodo tipo Schottky, bem como da
porta de um transistor MESFET Metal-Semiconductor Field Effect Transistor.
Entende-se por "amplificar" o procedimento de tornar um sinal elétrico mais fraco num
mais forte. Um sinal elétrico de baixa intensidade, como os sinais gerados por um
microfone, é injetado num circuito eletrônico (transistorizado por exemplo), cuja função
principal é transformar este sinal fraco gerado pelo microfone em sinais elétricos com as
mesmas características, mas com potência suficiente para excitar os alto-falantes. A este
processo todo dá-se o nome de ganho de sinal.
Índice [esconder]
1 Invenção
2 Alguns números
3 Importância
4 Fabricação
5 Funcionamento
6 Características de um transistor
7 Referências
8 Ver também
[editar] Invenção
O transistor foi inventado nos Laboratórios da Bell Telephone por Bardeen e Brattain
em 1947 e, inicialmente, demonstrado em 23 de Dezembro de 1948, por John Bardeen,
Walter Houser Brattain e William Bradford Shockley, que foram laureados com o
Nobel de Física em 1956. Ironicamente, eles pretendiam fabricar um transistor de efeito
de campo (FET) idealizado por Julius Edgar Lilienfeld antes de 1925, mas acabaram
por descobrir uma amplificação da corrente no ponto de contato do transistor. Isto
evoluiu posteriormente para converter-se no transistor de junção bipolar (BJT). O
objetivo do projeto era criar um dispositivo compacto e barato para substituir as
válvulas termoiônicas usadas nos sistemas telefônicos da época.
Nessa época, o MOSFET (Metal Oxide Silicon Field Effect Transistor – Transistor de
Efeito de Campo formado por Metal, Óxido e Silício) ficou em segundo plano, quase
esquecido. Problemas de interface inviabilizavam a construção dos MOSFETs.
Contudo, em 1959, Atalla e Kahng, da Bell Labs, fabricaram e conseguiram a operação
de um transistor MOS. Nessa época, os transistores MOS eram tidos como curiosidade,
devido ao desempenho bastante inferior aos bipolares.
Em 1960, devido a sua estrutura mais simples, o MOS passou a ser encarado como um
dispositivo viável para circuitos digitais integrados. Nessa época, havia muitos
problemas com estados de impurezas, o que manteve o uso do MOS restrito até o fim da
década de 60. Entre 1964 e 1969, identificou-se o Sódio Na como o principal causador
dos problemas de estado de superfície e começaram a surgir soluções para tais
problemas.
O domínio da tecnologia MOS dura até o final dos anos 70. Nessa época, o NMOS
passou a ser um problema, pois com o aumento da densidade dos CIs, a tecnologia
demonstrou-se insuficiente, pois surgem grandes problemas com consumo de potência
(que é alto nesse tipo de tecnologia). Com isso, a tecnologia CMOS começava a ganhar
espaço.
A partir da década de 80, o uso de CMOS foi intensificado, levando a tecnologia a ser
usada em 75% de toda a fabricação de circuitos, por volta do ano 2000.
[editar] Importância
O transistor é considerado por muitos uma das maiores descobertas ou invenções da
história moderna, tendo tornado possível a revolução dos computadores e equipamentos
eletrônicos. A chave da importância do transistor na sociedade moderna é sua
possibilidade de ser produzido em enormes quantidades usando técnicas simples,
resultando preços irrisórios.
Seu baixo custo permitiu que se transformasse num componente quase universal para
tarefas não-mecânicas. Visto que um dispositivo comum, como um refrigerador, usaria
um dispositivo mecânico para o controle, hoje é frequente e muito mais barato usar um
microprocessador contendo alguns milhões de transistores e um programa de
computador apropriado para realizar a mesma tarefa. Os transistores, hoje em dia, têm
substituído quase todos os dispositivos eletromecânicos, a maioria dos sistemas de
controle, e aparecem em grandes quantidades em tudo que envolva eletrônica, desde os
computadores aos carros.
Seu custo tem sido crucial no crescente movimento para digitalizar toda a informação.
Com os computadores transistorizados a oferecer a habilidade de encontrar e ordenar
rapidamente informações digitais, mais e mais esforços foram postos em tornar toda a
informação digital. Hoje, quase todos os meios na sociedade moderna são fornecidos
em formato digital, convertidos e apresentados por computadores. Formas analógicas
comuns de informação, tais como a televisão ou os jornais, gastam a maioria do seu
tempo com informação digital, sendo convertida no formato tradicional apenas numa
pequena fração de tempo.
[editar] Fabricação
Símbolos dos transistores bipolaresOs materiais utilizados na fabricação do transistor
são principalmente o Silício (Si), o Germânio (Ge), o Gálio (Ga) e alguns óxidos. Na
natureza, o silício é um material isolante elétrico, devido à conformação das ligações
eletrônicas de seus átomos, gerando uma rede eletrônica altamente estável. Atualmente,
o transistor de germânio não é mais usado, tendo sido substituído pelo de silício, que
possui características muito melhores.
O silício é purificado e passa por um processo que forma uma estrutura cristalina em
seus átomos. O material é cortado em finos discos, que a seguir vão para um processo
chamado de dopagem, onde são introduzidas quantidades rigorosamente controladas de
materiais selecionados (conhecidos como impurezas) que transformam a estrutura
eletrônica, introduzindo-se entre as ligações dos átomos de silício, roubando ou doando
elétrons dos átomos, gerando o silício P ou N, conforme ele seja positivo (tenha falta de
elétrons) ou negativo (tenha excesso de elétrons). Se a impureza tiver um elétron a mais,
um elétron fica sobrando na estrutura cristalina. Se tiver um elétron a menos, fica
faltando um elétron, o que produz uma lacuna (que funciona como se fosse um buraco
móvel na estrutura cristalina). Como resultado, temos ao fim do processo um
semicondutor.
[editar] Funcionamento
INTRODUÇÃO
1. A EVOLUÇÃO DA ELETRÔNICA
O transistor foi inventado em 1947 por John Bardeen, Walter H. Brattain e William
Shockley. Em 1956, os três receberam o prêmio Nobel de Física por suas pesquisas
com os semicondutores e pela descoberta do transistor. A forma e o tamanho do
transistor eram bastante diferentes do arranjo enorme das válvulas a vácuo.
Também, ao contrário das válvulas, não tem filamento e pode operar
instantaneamente. Em vez de operar exclusivamente pelo deslocamento de
elétrons, emitidos de um cátodo, opera com cargas elétricas negativas e cargas
positivas artificialmente criadas no corpo dos cristais do semicondutor. Seu modo
de funcionar lembra o da válvula, porém, o modo de operar é mais complexo.
Com a invenção dos transistores para aplicações digitais, a maioria dos fabricantes
de computador iniciou a substituição das dispendiosas e quentes válvulas
eletrônicas pelos novos dispositivos, bem mais baratos e com pouquíssima
dissipação de calor. O primeiro computador transistorizado foi desenvolvido por
Seymour Cray no ano de 1958.
2.1. O rádio
2.2. A televisão
Desde 1876, ano em que Bell inventou o telefone, provando, assim, que sinais
complexos podiam ser transmitidos eletricamente através de linhas físicas,
começaram, também, as tentativas do envio de imagens à distância.
A televisão é, sem sombra de dúvidas, uma das maravilhas que a eletrônica nos
proporcionou.
2.3. O radar
O termo radar originou-se da frase em inglês "radio detection and ranging", que
significa detecção e medida de distância por rádio. A história do radar revela uma
das grandes realizações da capacidade, engenhosidade e curiosidade do espírito
humano. Foi uma das conquistas da eletrônica onde grandes dificuldades
tecnológicas tiveram de ser vencidas.
Do ponto de vista científico, o radar é definido como uma técnica de detectar, por
meio de reflexão de ondas eletromagnéticas, a presença de objetos, podendo
determinar seus movimentos e a distância a que se encontram do ponto de
observação, tanto à noite como de dia, e a grandes distâncias.
2.4. Os computadores
2.5. Os lasers
Um outro tipo de laser desenvolvido foi o laser a gás. Uma importante diferença
entre os lasers a gás e os de rubi é que os lasers a gás operam continuamente. O
terceiro tipo de laser desenvolvido foi o laser a semicondutor. Este, é semelhante
ao laser de rubi, com a diferença que o mesmo usa uma pequena pastilha feita de
uma junção de material semicondutor.
Uma das principais aplicações do laser está na transmissão, via cabos de fibras
óticas, de milhares de canais telefônicos ou de dezenas de canais de televisão. Com
o aparecimento dessas duas invenções, isto é, os lasers e os cabos de fibras óticas,
todas as comunicações por cabos coaxiais ou cabos metálicos, dentro e fora das
cidades, estão sendo substituídos por cabos de fibras óticas, capazes de transmitir
a luz do laser a milhares de quilômetros.
2.6. Os satélites
3. ELETROMEDICINA
3.1. Eletroencefalografia
3.2. Eletrocardiografia
Até que ponto pode discernir o nosso nível pessoal de artificialidade em relação à
própria natureza humana? A transformação do homem em máquina é tão rápida
que quando percebemos já nos tornamos mais um periférico ligado ao computador.
O poder do desenvolvimento maquínico-mediático-tecnológico é tão grande no fim
do século XX que humanos vão cada vez mais se transformando em acessórios,
peças suplementares aos equipamentos criados inicialmente pelo próprio homem. E
quando nos damos conta disso, percebemos que nos tornamos menos humanos
que eles.
Homem e máquina, porém, não podem existir um sem o outro nas cidades
tecnotrônicas de hoje, mesmo que isso gere inúmeros problemas sociais e
psicológicos. Não há nada na cidade de hoje que não passe ou tenha passado por
algum tipo de equipamento tecnologicamente elaborado. E as que mais se
desenvolveram foram as tecnologias de comunicação para transmissão rápida,
dirigida e eficiente de informações que atingem em cheio a mente humana.
CONCLUSÃO
Referências Bibliográficas
SILVA, Heloísa Teixeira da & OLIVEIRA, Carlo Emmanuel Tola de. Circuito integrado
para rede de computadores. Ciência Hoje, Rio de Janeiro, v.2, n.8, p. 33-42,
set/out, 1983. (Biblioteca do CTG)
vidas : o transistor.
Desde a hora em que acordamos de manhã até a hora em que vamos para a
cama à noite, estamos a todo momento em contato com aparelhos e
equipamentos repletos de transistores -- como rádios, televisores, relógios
digitais, fornos de microondas, telefones, carros, aviões, etc. Sem falar, é claro,
do computador.
Os semicondutores
A busca de tecnologias alternativas foi uma conseqüência natural. Cientistas
em laboratórios de todo o mundo estavam em busca de um dispositivo
eletrônico que substituísse relês e válvulas.
Foi Bardeen quem descobriu por quê. Ele sugeriu que o campo elétrico
aplicado não penetrava apropriadamente no semicondutor. Isso devia-se a
cargas elétricas imóveis, situadas na superfície do material. Essas cargas,
embora em número reduzido, acabavam por criar uma blindagem que
"protegia" o semicondutor do campo elétrico aplicado. Brattain conduziu
experimentos que confirmaram o modelo proposto por Bardeen. Finalmente
algum progresso era feito.
A invenção do transistor
Os pesquisadores do Bell Labs tentaram, então, encontrar formas de
minimizar o efeito das cargas na superfície. Tentaram diversos tipos de
montagens e configurações a fim de verificar o tão esperado efeito de campo.
No dia 16 de dezembro de 1947, em uma dessas montagens, Brattain utilizou
dois contatos de ouro separados por apenas alguns milímetros e pressionados
contra a superfície de um pequeno bloco de germânio. Com as devidas
tensões elétricas aplicadas, os cientistas verificaram que uma corrente elétrica
fluía pelo material semicondutor, configurando assim o efeito de amplificação
tão desejado (efeito transistor).
No dia 24, o dispositivo foi apresentado à diretoria do Bell Labs, desta vez
funcionando como um oscilador (a oscilação é uma característica fundamental
em telecomunicações, sendo usada em equipamentos de geração e recepção
de sinais).
"Um dispositivo chamado transistor, com inúmeras aplicações no rádio, onde as válvulas são
amplamente empregadas, foi demonstrado pela primeira vez ontem no Bell Telephone
Laboratories, na rua West, 463, onde foi inventado. O dispositivo foi usado num receptor de
rádio, que não continha nenhum tipo de válvula convencional. Foi mostrado também num
sistema telefônico e num aparelho de televisão . Em cada caso, o transistor foi empregado
como amplificador, embora seja dito que ele possa ser usado também como oscilador, de
forma a criar e enviar ondas de rádio. No formato de um pequeno cilindro metálico com pouco
mais de meia polegada de comprimento, o transistor não contém vácuo, grade, placas ou
invólucro de vidro para manter o ar afastado. Sua ação é instantânea, não havendo atrasos por
aquecimento, uma vez que não é gerado calor como em uma válvula. As partes funcionais do
dispositivo consistem somente de dois finos fios que se ligam a uma placa de material
semicondutor soldada a uma base de metal. O material na base de metal amplifica a corrente
que chega até ela por um dos fios. O outro fio conduz a corrente amplificada."
Enquanto isso, outras iniciativas tomavam corpo e mais tarde fariam surgir
aquilo que hoje conhecemos como Vale do Silício (Silicon Valley). Em 1954,
William Shockley deixou o Bell Labs e mudou-se para Palo Alto, uma pequena
cidade no estado da Califórnia, Estados Unidos, onde iniciou sua própria
companhia, a Shockley Semiconductor Laboratory. Para levá-la adiante,
Shockley contratou um grupo de físicos e engenheiros jovens e ambiciosos de
companhias de eletrônicos , incluindo um grupo de oito pesquisadores que logo
deixariam sua marca na história da microeletrônica, embora sem a companhia
de Shockley.
Os oito (Julius Blank, Victor Grinich, Jean Hoerni, Eugene Kliner, Jay Last,
Gordon E. Moore, Robert N. Noyce e Sheldon Roberts ) não conseguiram se
entender com Shockley e com sua maneira de conduzir os negócios. Depois de
dois anos, em 1957, saíram para formar sua própria companhia. Nasceu assim
a Fairchild Semiconductor (hoje conhecida por originar uma série de outras
empresas sediadas na Vale do Silício). Com a saída em massa, a companhia
de Shockley acabou perdendo o rumo e depois de ter sido comprada por duas
vezes, acabou fechando as portas em 1969.