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TRÍDUO PASCAL
Trabalho: Soni Oliveira
Sumário
TRÍDUO PASCAL
A unidade do mistério pascal tem algo importante que nos ensinar. Diz-
nos que a dor não somente é seguida pelo gozo, senão que já o contém em si.
Jesus expressou isto de diferentes maneiras. Por exemplo, no último jantar disse a
seus apóstolos:
“Se entristecerão, mas sua tristeza se trocará em alegria" (Jo 16,
20). Parece como se a dor fosse um dos ingredientes imprescindíveis
para forjar a alegria. A metáfora da mulher com dores de parto o
expressa maravilhosamente. Sua dor, efetivamente, engendra
alegria, a alegria "de que ao mundo lhe nasceu um homem.
Outras imagens vão à memória. Todo o ciclo da natureza fala de vida que
sai da morte: "Se o grão de trigo, que cai na terra, não morre, fica sozinho; mas
se morrer, produz muito fruto" (Jo 12,24).
1. Ritos iniciais
Nesta celebração há três formas de entrada: a procissão, a entrada
solene e a entrada simples. A procissão faz-se apenas na Missa principal, com
maior concurso de povo; a entrada solene, onde não foi possível fazer a procissão e
nas demais Missas em que se abençoam os ramos; a entrada simples, nas Missas
em que não se faz a bênção dos ramos.
a) Procissão
A celebração inicia-se em uma igreja menor ou em outro lugar apropriado
fora da igreja, como, por exemplo, uma praça próxima. O sacerdote reveste os
paramentos na sacristia da igreja em que se celebrará a Missa (vestindo o pluvial,
ou, na sua falta, a casula) e dirige-se com os ministros para o lugar onde já estão
reunidos os fiéis, todos com ramos nas mãos. Neste momento os Cerimoniários já
devem levar todos os objetos para a procissão: turíbulo e naveta, cruz processional,
dois castiçais, Missal Romano, aspersório, Livro dos Evangelhos e Livros da Paixão.
Quando o sacerdote e os ministros se aproximam, os cantores (que já
estão junto aos fiéis) entoam a antífona proposta no Missal ou outro canto
adequado. Terminado o canto, o sacerdote inicia a Missa com o sinal da cruz e a
saudação presidencial, como de costume. Segue-se a monição proposta no Missal,
que o sacerdote pode confiar ao diácono.
Em seguida, o sacerdote recita uma das orações de bênção dos ramos
propostas no Missal e passa a aspergi-los (enquanto isso, pode-se cantar um
canto apropriado).
Terminada a aspersão, se for oportuno, o sacerdote pode distribuir os
ramos aos ministros e a alguns fiéis.
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b) Entrada solene:
Estando os fiéis já dentro da igreja, o sacerdote e os ministros dirigem-se
para um local, fora do presbitério, em que possam ser vistos ao menos pela maioria
dos fiéis. Comumente utiliza-se a porta da igreja, mas pode ser também um altar
lateral.
Os ritos, desde a chegada do sacerdote e dos ministros até a oração do
dia, fazem-se como relatado acima, inclusive procurando que alguns fiéis tomem
parte à procissão de entrada, logo após o sacerdote.
c) Entrada simples:
2. Liturgia da Palavra
As leituras e o salmo são proclamados como de costume. Segue-se a
Aclamação ao Evangelho, na qual não se levam velas ou incenso. O Evangelho é a
narrativa da Paixão, a qual é tradicionalmente proclamada por três leitores: o do
centro, que faz a parte de Cristo, o da esquerda que faz a parte do cronista
(narrador) e o da direita que faz a parte do leitor (que lê todas as falas, exceto as
de Cristo).
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Turiferário e naveteiro;
Cruciferário ladeado por dois a seis Cerimoniários com castiçais de
velas;
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2. Rito do Lava-pés
Após a homilia tem início o rito do Lava-pés. Os doze homens escolhidos
dirigem-se aos seus lugares à entrada do presbitério, a menos que aí já estejam
desde o início da celebração. Nunca devem sentar no presbitério, que é o lugar
próprio do sacerdote e daqueles que servem diretamente ao altar.
3. Liturgia Eucarística
É conveniente organizar uma procissão dos fiéis que trazem ao altar os
dons do pão e do vinho (âmbulas e galhetas), além de donativos para os pobres,
enquanto canta-se o hino proposto pelo Missal ou outro canto adequado. Nunca
podem ser introduzidos símbolos nesta procissão: é procissão das oferendas,
portanto, do pão e do vinho que vão ser oferecidos a Deus para tornarem-se Corpo
e Sangue de Cristo e dos donativos oferecidos para o sustento dos pobres.
A apresentação das oferendas faz-se normalmente, inclusive com o uso
do incenso. O Prefácio a ser utilizado é o da Santíssima Eucaristia I. Recomenda-se
vivamente tomar a Oração Eucarística I, que possui partes específicas para esta
Missa. Durante o Santo, faz-se a procissão com incenso e velas, mas não se tocam
as sinetas após a Consagração.
1. Liturgia da Palavra
A celebração inicia-se com a procissão de entrada, em silêncio, na
seguinte ordem:
1) Cerimoniários e demais ministros;
2) Diáconos ou leitores com os Livros da Paixão, se houver;
3) Sacerdote, paramentado para a Missa.
2. Adoração da Cruz
Há duas formas de se fazer a Adoração da Cruz, que deve ser apenas
uma, grande e artística. Nunca pode ser usada mais de uma cruz.
a) 1ª forma:
O diácono ou outro ministro leva a cruz coberta por um pano vermelho até
o altar através da nave, ladeado por dois Cerimoniários com velas acesas. A entrada
se faz em silêncio e sem paradas.
b) 2ª forma:
O diácono ou o próprio sacerdote dirige-se à porta da igreja e recebe a
cruz descoberta. Ladeado por dois Cerimoniários com velas acesas, dirige-se ao
altar, cantando a aclamação junto à porta, no meio da igreja e na entrada do
presbitério. Após cada aclamação e sua resposta, todos ajoelham-se e ficam em
silêncio por alguns instantes, levantando em seguida.
3. Sagrada Comunhão
Terminada a adoração da cruz, os ministros estendem sobre o altar uma
toalha e um corporal. Em seguida, colocam a cruz sobre o altar ou junto dele,
ladeada pelos dois castiçais.
1. Liturgia da Luz
A celebração inicia-se fora da igreja, com os fiéis reunidos em torno de
uma fogueira, cuja chama deve ser tal que ilumine a noite. Onde não for possível
fazer uma fogueira fora da igreja, pode-se acendê-la junto à porta da igreja, em um
fogareiro adequado. Neste caso, os fiéis permanecem já em seus lugares.
O sacerdote paramenta-se na sacristia como para a Missa e dirige-se com
os ministros para o local da fogueira. Os Cerimoniários já devem levar todo o
necessário para a primeira parte da Vigília: círio pascal, cravos e estilete, velas para
o sacerdote e os ministros, turíbulo vazio e naveta com incenso, Missal Romano e
lâmpada. Não se levam a cruz processional, os castiçais e o Livro dos Evangelhos.
Quem leva o círio canta a aclamação pela segunda vez na porta da igreja,
se a celebração começou fora da igreja, ou no meio da igreja, se a celebração
iniciou junto à porta. Neste momento, os ministros acendem suas velas na chama do
círio e passam-na aos fiéis.
Por fim, aquele que leva o círio canta a aclamação pela terceira vez
diante do altar e imediatamente acendem-se todas as luzes da igreja. O círio é
colocado em seu suporte junto ao ambão ou diante do altar, no centro do presbitério.
Segue-se a Proclamação da Páscoa: se for feita por um diácono, este
pede a bênção ao sacerdote e incensa o círio e o livro. Se, na falta do diácono, for
um cantor leigo a proclamar a Páscoa, não pede a bênção ao sacerdote, não
incensa o círio e o livro e omite a saudação “O Senhor esteja convosco” durante o
Precônio.
2. Liturgia da Palavra
Estando todos sentados, o sacerdote ou o diácono dirige à assembleia
uma monição introdutória à Liturgia da Palavra, conforme a fórmula do Missal.
Nesta Vigília propõem-se nove leituras, sete do Antigo Testamento e duas
do Novo Testamento (a Epístola e o Evangelho). Se for necessário, pode-se
diminuir o número de leituras do Antigo Testamento para três ou até mesmo duas,
mas nunca omitindo a leitura do capítulo 14 do Êxodo. Após cada leitura do Antigo
Testamento canta-se o respectivo salmo. Em seguida todos levantam-se e o
sacerdote recita a oração correspondente.
Após a última leitura do Antigo Testamento, com seus respectivos salmo
e oração, canta-se o Glória. Neste momento, acendem-se as velas do altar a partir
da chama do círio e tocam-se todos os sinos da igreja, inclusive as sinetas. Segue-
se a oração do dia.
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3. Liturgia Batismal
a) Com Batismo
Se há Batismo, após a homilia é feita a chamada dos catecúmenos, que
são apresentados pelos padrinhos, ou pelos pais e padrinhos se forem crianças.
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b) Não há Batismo:
4. Liturgia Eucarística
Após a oração dos fiéis, a Missa prossegue como de costume. Se houve
Batismo, os dons do pão e do vinho (âmbulas e galhetas) são levadas ao altar
pelos neófitos. Se não houve Batismo, os dons são levados pelos fiéis. Durante a
apresentação das oferendas, utiliza-se o incenso normalmente.
Celebração Eucarística
SÍMBOLOS LITÚRGICOS
INTRODUÇÃO
O ser humano é, ao mesmo tempo, corporal e espiritual. É
matéria e espírito. Sua percepção, pois, das realidades espirituais depende
de imagens e de símbolos, e sua comunicação só é plenamente objetiva
na linha de comunhão. Em todas as civilizações e culturas e em todos os
momentos da história, esse dado antropológico é registrado, sem
discussões. O homem percebe as coisas pela linguagem própria, viva e
silenciosa das coisas e se situa - ele próprio - no mundo do mistério. Tendo
consciência de sua realidade transcendente, o homem busca, pois, a
comunhão no mistério, que se dá sobretudo na linguagem silenciosa dos
símbolos.
De fato, os símbolos nos mostram, em sua visibilidade, uma
realidade que os transcende, invisível. Falam sempre a linguagem do
mistério, apontando para além deles próprios. Por aqui pode-se perceber o
quanto é útil e necessária na liturgia esta linguagem misteriosa dos
símbolos, e eles não têm, como objetivo, explicar o mistério que se celebra,
pois o mistério é para ser vivido, mais portanto que ser explicado. A
finalidade dos símbolos é adornar, na linguagem simples das coisas
criadas, a expressão profunda do mistério, que é invisível.
Todo símbolo litúrgico deve, pois, mergulhar-nos na grandeza do
mistério, sem reduzir este, e sem banalizá-lo, e, como símbolo, deve ser
simples, como simples é toda a criação visível. Sua principal função,
sobretudo na liturgia, é, pois, comunicar-nos aquela verdade inefável, que
brota do mistério de Deus e que, portanto, não se pode comunicar com
palavras.
Na participação litúrgica devemos passar da visibilidade do
símbolo, isto é, de seu sentido imediato, de significante, para a sua
dimensão mistérica, invisível, atingindo o significado, que é o objetivo final
de toda realidade simbólica. Se o símbolo não nos leva a essa passagem
para um nível superior de crescimento espiritual, ou ele já não tem mais
força expressiva, simbólica, ou somos nós que falhamos na nossa maneira
de participar da liturgia.
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ALFAIAS
01 - ALFAIAS LITÚRGICAS - Nome que se dá ao conjunto dos
objetos litúrgicos usados nas celebrações. Deve-se também considerar
aqui a Arte Sacra, que se estende, por sua vez, a tudo o que diz respeito
ao culto e ao uso sagrado. "Com especial zelo a Igreja cuidou que as
sagradas alfaias servissem digna e belamente ao decoro do culto,
admitindo aquelas mudanças ou na matéria, ou na forma, ou na
ornamentação que o progresso da técnica da arte trouxe no decorrer dos
tempos" (SC 122c). Aqui, pode-se ver como a reforma conciliar do Vaticano
II se preocupa com a dignidade das coisas sagradas. Templo, altar,
sacrário, imagens, livros litúrgicos, vestes e paramentos, e todos os objetos
devem, pois, manifestar a dignidade do culto, que, como expressão viva de
fé, identifica-se com a natureza de Deus, a quem o povo, congregado pelo
Filho e na luz do Espírito Santo, adora "em espírito e verdade" (Cf. Jo 4,23-
24).
LIVROS LITÚRGICOS
02 - MISSAL - Livro usado pelo sacerdote na celebração eucarística.
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ESPAÇO CELEBRATIVO
05 - ALTAR - Mesa fixa, podendo também ser móvel, destinada à
celebração eucarística. É o espaço mais importante da Igreja. Lugar onde
se renova o sacrifício redentor de Cristo.
OBJETOS LITÚRGICOS
12 - CORPORAL - Tecido em forma quadrangular sobre o qual se coloca o
cálice com o vinho e a patena com o pão.
OUTROS SÍMBOLOS
38 - IHS - Iniciais das palavras latinas Iesus Hominum Salvator, que
significam: Jesus Salvador dos homens. Empregam-se sempre em
paramentos litúrgicos, em portas de sacrário e nas hóstias.
VESTES LITÚRGICAS
Vestes usadas pelos ministros ordenados. São elas:
43 - ALVA - Túnica longa, de cor branca.
CORES LITÚRGICAS
As cores dizem respeito à toalha do altar e do ambão e às vestes litúrgicas.
São elas:
POSIÇÕES CORPORAIS
Na liturgia toda a pessoa é chamada a participar. Sentido, corpo, espírito.
Assim, os gestos corporais são também vivamente litúrgicos. E como no
corpo humano cada membro tem uma função própria, a serviço, porém, de
todo o corpo, assim, na liturgia, cada gesto do corpo recebe um simbolismo
próprio, a serviço de todo o ato celebrativo. Assim, temos:
64 - O FOGO - O fogo ora queima, ora aquece, ora brilha, ora purifica. Está
presente na liturgia da Vigília Pascal do Sábado Santo e nas incensações,
como as brasas nos turíbulos. O fogo pode multiplicar-se indefinidamente.
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REFERÊNCIAS
SAGRADA CONGREGAÇÃO PARA O CULTO DIVINO. Cerimonial dos Bispos, Cerimonial
da Igreja: Tradução portuguesa da Edição Típica. São Paulo: Paulus, 2004 (3ª edição).
SAGRADA CONGREGAÇÃO PARA O CULTO DIVINO. Missal Romano: Tradução
portuguesa da 2ª Edição Típica para o Brasil. São Paulo: Paulus, 2006 (10ª edição).