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Vamos lá, vou tentar explicar um pouco este enunciado, e se sua dúvida permanecer

você fique à vontade para me chamar nos comentários.

Primeiro ponto: Kant diz que muitas pessoas são incapazes de abandonar seu estado de
menoridade. E por que são incapazes de sair do seu estado de menoridade? É que são
covardes, é que eles são preguiçosos, é seu próprio pavor. O homem então se debate
entre duas tendências: 1) seguir seus instintos egoístas, ficar na menoridade, e nesse
sentido manipular as pessoas para atingir seus próprios interesses 2) ou praticar a
liberdade e seguir a lei moral, ou seja, tentar viver em sociedade preservando tanto a
sua liberdade quanto a liberdade dos outros.

Viver em sociedade, socializar-se envolve uma moralização. E a moral é universal,


ela está inscrita na natureza racional do homem. Como a racionalidade é aquilo do
homem que melhor lhe define, é possível agir de forma moralmente racional. E
portanto, agir moralmente, ou seja, deixar que minha razão presida minhas ações,
significa agir de tal forma que minha ação possa valer como máxima universal (ou
seja, possa ser critério para que outra pessoa aja da mesma forma comigo). Mas
novamente nossos instintos nos influenciam negativamente quando menos esperamos.

Mesmo libertados das amarras, mesmo libertados do que os retém, mesmo libertados de
uma autoridade despótica, eu decido agir de maneira não-livre, ou seja, eu tomo atitudes
hostis. Como assim? Kant está falando das situações em que eu, mesmo sabendo que
estou fazendo a coisa errada (a coisa que é pior para mim e para os outros), mesmo
assim eu insisto no erro. Isto me deixa mais próximo do meu instinto do que da
minha racionalidade. Ou seja, eu não tomo a decisão de caminhar com minhas pernas,
mas por medo, me deixo guiar pelo meu instinto, decido continuar na minha
menoridade.

Na verdade, a resposta correta é Sim. Para Kant é possível estabelecer uma moral
universal. Mas ela não se baseia na "manutenção dos direitos humanos, redução do
sofrimento e de injustiças", como você diz.

Na verdade, a instância que serve de fundamento para uma moralidade universal é a


racionalidade humana. Para Kant, viver em sociedade, o socializar-se, já envolve
previamente uma moralização. Então, a moral deverá se basear em outra coisa. Ora,
para ele a moral é universal, ela está inscrita na natureza racional do homem. Como a
racionalidade é aquilo do homem que melhor lhe define, é possível agir de forma
moralmente racional. Como?

Para ele, agir moralmente significa deixar não que os meus desejos egoístas presidam
minhas atitudes. Agir moralmente é deixar que minha razão presida minhas ações,
significa agir de tal forma que minha ação possa valer como máxima universal (ou
seja, possa ser critério para que outra pessoa aja da mesma forma comigo).
No texto de Habermas, percebemos que mesmo dentro das democracias formais existe
um padrão cultural majoritário que, de alguma forma, exerce poder sobre a minoria.
Porém, esse mesmo modelo democrático permite que as minorias se expressem e
participem do debate público expondo seus argumentos e insatisfações na busca por
entendimento. Ele fala sobre uma cultura como principal, e uma (ou mais) minoria(s) na
sociedade em que se deve estabelecer uma coexistência das diferenças em que se leve
em conta todas as opiniões. Em suma, o enunciado propõe que a unificação da cultura
seria exterminar a diferença entre a cultura das minorias e as tradições
hegemônicas.

A alternativa B está incorreta porque esta "reunificação da sociedade" em torno de uma


identidade cultural única é justamente o contrário da proposta de Habermas. Habermas
procura as garantias de um espaço público como lugar de coexistência e do conflito
entre todas as minorias étnicas e culturais.

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