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CURSO DE
COSMETOLOGIA
Aluno:
AN02FREV001/REV 4.0
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CURSO DE
COSMETOLOGIA
MÓDULO II
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dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas.
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MÓDULO II
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FIGURA 20 - GLÂNDULA SEBÁCEA, MÚSCULO ERETOR DO PELO, PELO E
GLÂNDULA SUDORÍPARA ÉCRINA
Composição do sebo:
Triglicerídeos 43%
Ácidos graxos Livres 15%
Ceras 23%
Escalenos 15%
Colesterol 4%
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DHT4 o hormônio ativo. Isto se dá devido à abundância de vascularização
nas proximidades das glândulas sebáceas.
A função do sebo se confunde com a da emulsão epicutânea, da qual é um
dos constituintes. Para os animais o sebo serve como proteção para os mamíferos e
para engraxar as plumas dos pássaros, já no homem seu efeito como protetor é
restrito. Ele também contribui para manutenção da água na camada córnea. Devido
à presença de lipídeos, que são diversos sobre o ponto de vista químico,
desempenham papel no odor específico de cada indivíduo. E por fim, contribui para
minimizar os efeitos da radiação ultravioleta.
As glândulas sudoríparas écrinas (FIGURA 21) são glândulas tubulares em
espiral, estão na camada profunda da derme ou sobre a hipoderme e estão
presentes em todo o corpo. A sua função primária é o resfriamento por evaporação
(transpiração).
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As glândulas sudoríparas apócrinas (FIGURA 22) são glândulas tubulares que
desembocam nos folículos pilosos nas axilas e regiões urogenitais. A secreção é
uma mistura de proteínas, carboidratos e íons férricos que não possui odor, porém
torna-se fétida após ação de bactérias comensais da pele. São mais numerosas nas
mulheres e na raça negra. São sensíveis aos hormônios androgênicos e reguladas
por nervos adrenérgicos em resposta ao atrito, agentes farmacológicos e fatores
emocionais.
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Insular: tornar semelhante a uma ilha; tornar solitário; afastar da sociedade, da convivência; isolar.
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As unhas (FIGURA 23) são lâminas epidérmicas, queratinizadas, duras,
semitransparentes e rosadas situadas no dorso da terceira falange dos dedos e se
diferenciam da pele por não serem descamativas. São constituídas por uma matriz
(responsável pelo crescimento), lâmina (corpo da unha), leito ungueal (porção que a
unha se apoia), eponíquio ou cutícula (proteção da unha) e hiponíqueo
(engrossamento da epiderme sobre a superfície da unha no ponto em que se torna
livre). Função principal da unha é proteger as extremidades dos dedos, mas também
aumentam a capacidade de pressão e facilitam movimentos finos e de precisão.
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A figura acima mostra a estrutura da unha. Na imagem (A) apresenta-se o
leito e corpo da unha e lúnula (área de cor branca); na (B) a matriz, borda ungueal,
sulco ungueal, eponíco (cutícula), corpo e leito da unha, margem livre.
6.11 CABELO
A estrutura do cabelo
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Onicofagia: Hábito de roer unhas.
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A papila dérmica: o folículo piloso é o resultado de uma associação e
interação dos componentes dermal e epidermal. Localizada a 4 mm abaixo da pele
(FIGURA 24), a papila dérmica é formada por tecido conectivo que secreta grandes
quantidades de matriz extracelular (ver Seção 6.4). Altamente vascularizada, a
papila é a força real que dirige o folículo, provendo toda informação necessária para
a multiplicação e diferenciação das células da matriz e, deste modo, regulando o
ciclo de vida do cabelo.
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FIGURA 24 - RAIZ DE UM FIO DE CABELO
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de coloração são devidas às diferenças no número, tamanho e arranjo dos
melanossomos.
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preto. Ela é gerada a partir da tirosina, por ação da tirosinase. Feomelanina ocorre
em melanossomos com uma forma menos precisa e pode ser vista na forma de
pontos difusos. Sua coloração varia de amarelo para vermelho. Difere da
eumelanina, porque, além da tirosina, outro aminoácido, a cisteína, está envolvido
em sua produção. As cores diferentes do cabelo são proporcionadas pelas
combinações pigmentares, em diferentes proporções, entre a eumelanina e a
feomelanina.
A proporção destas duas melaninas determina a coloração do cabelo.
Porém, é fácil entender que o cabelo negro dos japoneses contém virtualmente
somente eumelanina e que o cabelo ruivo dos irlandeses seja rico em feomelanina.
É mais surpreendente descobrir que o cabelo loiro dos escandinavos é formado por
eumelanina e não feomelanina. Isto está ligado à imensa quantidade de misturas
possíveis destes dois pigmentos. Por isso, a distribuição de melanina, determinada
pela herança genética, oferece uma paleta infinita de cores, do loiro mais claro ao
negro mais escuro.
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A aparência grisalha do cabelo é somente um produto de uma ilusão de
ótica, produzido pela mistura de um cabelo colorido e cabelo branco. O
“embranquecimento” do cabelo pode ser explicado por uma incapacidade de alguns
melanócitos em produzir pigmentos e de outros em transferir o pigmento aos
queratinócitos. No entanto, dado que após receberem a melanina para sua
coloração ocorre morte celular dos queratinócitos, para que o cabelo continue com
sua cor natural é preciso que haja uma constante renovação dos mesmos. Isso é
feito por meio das chamadas células tronco, capazes de se diferenciar em várias
outras, inclusive em melanócitos. Desse modo, cientistas da Universidade de
Harvard e do Hospital Infantil de Boston descobriram recentemente que a perda
gradual dessas células não diferenciadas está, literalmente, na raiz do cabelo
grisalho. Mais especificamente, no folículo capilar, estrutura que “ancora” o cabelo
na pele.
Experimentos em camundongos comprovaram a descoberta de que existe
um gene, o Bcl2, que é fundamental para proteger as células-tronco no momento em
que o folículo capilar está em estado de dormência, sem crescimento de cabelo
(algo que ocorre em cerca de 10% a 15% dos fios em qualquer momento). Portanto,
problemas com esse gene podem estar associados ao caso de pessoas que ficam
com os cabelos brancos prematuramente. Os estudos com camundongos também
revelaram uma relação clara entre a idade do animal, o número de células-tronco e a
quantidade de pelo grisalho.
A tirosinase é uma enzima cobre-dependente e por um excesso deste metal,
por acúmulo no organismo - não por deficiência, que é difícil de ocorrer - o excesso
relaciona-se com sua inativação. Há também o alfa-MSH (hormônio estimulante dos
melanócitos) que pode ser bloqueado sendo o determinante da inativação
melanogênica capilar. O cobre, um metal de transição, sendo o propiciador do
aparecimento dos radicais livres no bubo. A síntese de melanina, que é um varredor
de radicais livres, paralisando, possibilita que os radicais livres ataquem as
estruturas celulares, lesando o material nuclear e liberando fatores citotóxicos. A
geração de outros radicais livres como o superóxido e o peróxido de hidrogênio,
também pode ser desencadeada pela reação de oxidação da DOPA, catalisada pela
própria tirosinase, dando origem a DOPA-quinona. Normalmente, os radicais livres
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formados ou espécies reativas são satisfatoriamente varridos pelos scavengers
usuais bem como pela melanina.
Apesar de a inatividade melanocítica ter sido dada como irreversível, ou seja,
uma vez despigmentado, o cabelo permanecerá assim, evidências recentes, têm
comprovado a repigmentação ao normal. Porém, para que isso ocorra, os
melanócitos devem não ter perdido sua integridade totalmente, quer dizer, devem
estar na fase inicial do embranquecimento.
Doenças infecciosas, metabólicas, como a diabetes e hipertireoidismo,
anemia, desnutrição e o estresse prolongado podem levar a esse estado.
Algumas substâncias têm sido capazes de reativar a melanogênese no bulbo
piloso, repigmentando o fio de cabelo, fazendo voltar à sua cor original. Começando
pelas vitaminas, o ácido fólico, o ácido pantotênico e também a vitamina B12,
administradas em doses ortomoleculares e os antiinflamatórios não hormonais, têm
demonstrado bons resultados. Estudos recentes demonstraram ser a L-glutationa, a
CoQ10, o ácido lipoico, o minoxidil, de grande utilidade como antioxidantes dos
radicais livres formados em nível do bulbo capilar.
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FIGURA 26 - DIFERENTES ESTRUTURAS QUE COMPÕEM UM FIO DE
CABELO
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A figura acima mostra as diferentes estruturas que compõem um fio de
cabelo. Na (A) são imagens de microscopia eletrônica de varredura de um fio de
cabelo e na imagem (B) esquema de um fio de cabelo.
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O componente primário da fibra do cabelo é a queratina, uma proteína
mecanicamente dura. Está presente em todos os vertebrados superiores, em unhas,
pelos, chifres e penas. Existem mais de 50 genes para queratina que são expressos
de modo tecido-específico.
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Dentro do córtex, a queratina é organizada em protofibrilas e composta por
quatro cadeias polipeptídicas. Esta estrutura é mantida por ligações entre os átomos
das diferentes cadeias. Estas ligações podem ter forças variáveis: fracas como as
pontes de hidrogênio ou fortes como as ligações iônicas ou pontes dissulfeto. Os
lipídios representam 3% da composição do cabelo. Eles são produzidos no bulbo
capilar e formados a partir de esteroides, ácidos graxos e ceramida. Estão presentes
essencialmente no cimento intercelular do córtex e na cutícula e conferem ao cabelo
certa impermeabilidade, garantindo a coesão da fibra capilar. A mistura de lipídios
produzidos pela glândula sebácea forma um filme na superfície da pele e lubrifica o
fio de cabelo, preservando assim sua flexibilidade e brilho. A melanina, pigmento
responsável pela cor natural do cabelo, representa apenas 1% da composição total
do cabelo. A água constitui, em condições normais, 12 a 15% da composição do
cabelo. Alguns dos outros elementos são provenientes do ambiente e estão
presentes em pequenas quantidades. Outros elementos vêm diretamente do
organismo. Como a raiz do cabelo possui uma boa irrigação sanguínea, substâncias
trazidas pelo sangue podem ser incorporadas no cabelo durante sua formação.
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unhas, cabelo, lã) e mais 20 tipos denominados citoqueratinas, que são geralmente
encontradas revestindo cavidades internas do corpo.
As proteínas filamentosas não apenas compartilham a característica de
possuir filamentos de 10 nm de diâmetro, mas também possuem um domínio
estrutural em comum: uma estrutura de α-hélice central. Este domínio, que é
conservado em todas as proteínas IF, consiste de quatro longas α-hélices,
separadas por três regiões não helicoidais, que possuem posição altamente
conservada evolutivamente (FIGURA 28). Essa estrutura é flanqueada por domínios
globulares das regiões N- e C- terminais, que variam muito em peso molecular e
sequência entre as diferentes proteínas IF.
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elementos espaçadores não helicais (“spacers”). A partir daí, há a formação de um
tetrâmero por dímeros idênticos dispostos anti-paralelamente. Estes tetrâmeros
ainda se agregam ponta-a-ponta, formando um protofilamento e pares destes se
associam lateralmente, formando uma protofibrila. A associação lateral de quatro
protofibrilas é que vai formar um filamento cilíndrico de 10 nm de diâmetro.
Diferenças étnicas
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secção transversal achatada e fina, formando o cabelo crespo e encaracolado com
anéis de até poucos milímetros de diâmetro. Caucasianos possuem uma secção
transversal muito mais variada, porém sendo mais ou menos elíptica. O cabelo dos
caucasianos vai desde ondulado até bastante cacheado.
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Caucasianos 1,2 cm / mês +++ Cresce num ângulo
oblíquo ao couro
cabeludo e é levemente
curvado.
Ciclos do cabelo
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FIGURA 30 - CICLO DO CABELO
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7.2 PERMEABILIDADE CUTÂNEA EM FUNÇÃO DA NATUREZA QUÍMICA DAS
SUBSTÂNCIAS
A pele é:
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Uma camada hidrofílica, permeável à água e na qual poderão difundir as
substâncias hidrofílicas (derme e hipoderme);
Biológicos/ Fisiológicos
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O estado de hidratação da camada córnea é um fator muito importante na
penetração percutânea. Com efeito, a hidratação da camada aumenta, grandemente
a sua permeabilidade.
A hidratação pode ser aumentada, como já foi comentado, impedindo a
perspiração insensível e a evaporação do suor. Para o efeito, poderão ser utilizados
os produtos oclusivos.
Também a hidratação da pele, por vapor de água, tem efeito importante na
absorção dos produtos colocados sobre a epiderme.
O desengorduramento superficial da pele, por solventes orgânicos (álcool),
ou tensoativos (sabão-detergente), pode melhorar a absorção percutânea, pois retira
barreira lipídica natural.
Físicos/ químicos
Emulsões O/A;
Concentração do ativo;
pH alcalino;
Temperatura elevada;
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contínua, de fraca intensidade, entre um eletrodo colocado em contato com a região
a tratar e outro na região oposta. Esse método é muito eficaz e foi demonstrado,
cientificamente, que a capacidade de passagem poderia ser aumentada por dez
vezes.
Princípio Ativo
Viscosidade;
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7.4 VIAS DE PENETRAÇÃO
Via intracelular: por esta via a passagem ocorre pelos espaços entre as
células, em comparação com a via transepidérmica é mais rápida, porém é
mais lenta em comparação com a via transfolicular.
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FIGURA 30 - ABSORÇÃO VIA TRANSEPIDÉRMICA E VIA INTRACELULAR
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Ceratose seborreica Granuloma anular
Cisto dermoide
Granuloma piogênico (carne
Cisto mixoide esponjosa)
Cisto pilonidal
Hanseníase (lepra)
Cistos (cisto sebáceo)
Hemangiomas
Cloasma gravídico (manchas de
Herpes
gravidez)
Herpes genital
Condiloma acuminado (crista de
Herpes zoster (cobreiro)
galo, verrugas genitais)
Hidradenite ou hidrosadenite
Craurose vulvar
Hiperidrose (excesso de suor)
Dermatite atópica ou eczema
Ictiose vulgar
atópico
Impetigo
Dermatite de contato
Intertrigo (frieira)
Dermatite seborreica (caspa,
Larva migrans (bicho
seborreia)
geográfico)
Dermatose papulosa nigra
Leucodermia gutata (sarda
Disidrose
branca)
Doença de Mucha-Habermann
Lipoma
Eczema de contato
Líquen escleroatrófico
Eczema de estase
Líquen plano
Eczema numular
Lupus eritematoso
Eflúvio telógeno (queda de
Lupus pérnio (sarcoidose)
cabelos)
Mancha vinho do porto
Erisipela
Melanoma maligno
Escabiose (sarna)
Melanose solar (mancha senil)
Esclerodermia
Melasma (manchas na face)
Estrias
Micose da virilha
Fitofotomelanose (manchas de
Micose das unhas
limão)
Micoses superficiais da pele
Fogo selvagem
(impingem, pé de atleta, etc.)
Foliculite
Miíase furunculoide (berne)
Furúnculo e furunculose
Miliária (brotoeja)
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Milium Pitiríase versicolor (micose de
Molusco contagioso praia, pano branco)
Nevo Azul Psoríase
Nevo de Ito Queloide
Nevo de Ota Rosácea
Nevo displásico Sarcoidose
Nevo halo Sardas
Nevo melanocítico ou nevo Sarna
pigmentado Siringoma
Nevo spilus Tungíase ("bicho de pé")
Parapsoríase em placas Úlcera venosa ou úlcera de
Pelo encravado estase (úlcera de perna)
Pênfigos Unha encravada
Piolhos Urticária
Pitiríase alba Verrugas virais
Pitiríase liquenoide Vitiligo
Pitiríase rósea Xantelasma
Pitiríase rubra pilar Xeroderma pigmentoso
ACNE
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O sebo é extremamente ácido, o que ajuda a corroer o tecido, forma uma
espécie de rolha, que causa o processo inflamatório.
Características:
Patologia dermatológica benigna;
Acomete folículos pilossebáceos;
Resulta bloqueio de secreção;
Pode ser com ou sem inflamação.
Tipos:
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Retenção sebácea;
Alteração da flora bacteriana da pele - proliferação bacteriana, uma vez
que a bactéria se alimenta do sebo;
Reação inflamatória local;
Fatores individuais.
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Classificação universal da acne:
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Tensão emocional: dados de observação revelam que estados de tensão
emocional podem agravar o quadro clínico.
Limpeza de pele: pelo uso tópico de base ativa ou pela extração manual de
comedões, seguida por orientação da profissional esteticista.
Cuidados Básicos
Não cutucar, manipular a pele, pois o resultado será uma ruptura do saco
folicular que contém a secreção sebácea em excesso, proveniente da
glândula sebácea patológica e acneica. Em seguida, o sebo vai se espalhar
pela derme subjacente, onde se comportará como corpo estranho,
provocando uma reação inflamatória. Vale a pena ressaltar, que a acne não é
contagiosa.
Evitar cabelos sobre a face, pois além de evitar uma respiração da pele,
contém bactérias que podem contribuir no processo inflamatório.
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Procure manter uma boa alimentação e ingerir muita água.
CALVÍCIE
Estresse
A perda de até 100 fios de cabelo por dia é considerada normal. Existe um
fator hormonal que está ligado à hereditariedade. A calvície masculina é responsável
por cerca de 90-95% de todos os casos de queda de cabelos. Pode afetar homens
ou mulheres, sendo nos homens o acometimento mais severo. O hormônio
masculino testosterona é convertido para outra forma que é a di-hidrotestosterona,
pela ação da enzima 5-alfa-redutase e sabemos que esse hormônio (DHT) é
responsável pelo processo de atrofia que ocorre no folículo piloso.
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Alguns problemas de saúde provocam queda dos cabelos e precisam de
tratamento:
Hipotiroidismo;
Micose (infecção por fungo que ataca o couro cabeludo e/ou os
próprios fios de cabelo);
Areata, que provoca queda de tufos de cabelo em algumas áreas, sem
afetar o couro cabeludo.
Dicas de autocuidado:
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Tipos de calvície:
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origem, pós-parto, medicamentos, dietas alimentares drásticas, hipo e
hipertireoidismo, cirurgias, anemia, estresse psicológico, doenças crônicas e
infecções. Dependendo da história e do quadro clínico de cada paciente podem ser
necessários exames complementares.
MICOSE
Micose é o nome dado a doenças causadas por fungos. Existem mais de 230
mil tipos de fungos, mais apenas 100 causam micose. Como eles estão em toda
parte, praticamente todas as pessoas ficam expostas a eles. Quando encontram
condições favoráveis, como umidade e calor excessivos, os fungos se reproduzem e
podem desencadear a infecção.
Nas micoses superficiais, os fungos ficam na camada externa da pele, ao
redor de pelos ou nas unhas, alimentando-se de uma proteína chamada queratina.
Cerca de 30% da população mundial tem problemas causados por micoses
superficiais.
Nas micoses profundas, os fungos disseminam-se por meio da circulação
sanguínea e linfática. Podem infectar a pele e órgãos internos, como pulmões,
intestinos, ossos ou sistema nervoso.
Tipos de micose:
Micose dos pés: pode ser interdigital, escamosa, vesícula e placa margarida.
Interdigital pé-de-atleta ou frieira: atinge a pele entre os dedos, provocando
coceira, descamação, fissuras e placas esbranquiçadas e pode vir
acompanhada por uma infecção bacteriana. Escamosa: atinge a região da
planta e da lateral do pé e causa descamação, coceira e mau cheiro.
Vesícula: começa com bolhas que provocam coceira e vermelhidão,
resultando em ressecamento e descamação da pele. Placa margarida: tipo
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mais raro de micose provoca lesões avermelhadas e elevadas com bordas
acentuadas.
Micose das mãos: as palmas das mãos descamam e ficam grossas. Atingem
com mais frequência pessoas que lidam muito com água.
Como se pega
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CELULITE
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FIGURA 32 - CAMADAS DA PELE
Etiologia
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Onde se localiza a celulite
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1º Estágio: acontece um aumento de volume das células do tecido
gorduroso na região acometida, ocasionado por acúmulo de gordura dentro da
célula. Há uma hipertrofia da camada de tecido adiposo, sendo característico de
uma predisposição ao problema. A pele nas coxas e glúteos é lisa, tanto na posição
deitada como na posição em pé.
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ESTRIAS
Causas comuns
Gravidez
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Puberdade
Obesidade
Síndrome de Cushing
Síndrome iatogênica de Cushing
Uso tópico excessivo de corticoides
Síndrome de Prader-Willi
Síndrome de Laurence-Moon-Biedel
Síndrome de Ehlers-Danlos
Observação
Pode haver outras causas para estria. Esta lista não é completa, e as causas
não estão apresentadas em ordem de probabilidade. As causas desse sintoma
podem incluir doenças e medicamentos considerados improváveis. Além disso, as
causas podem variar conforme a idade e sexo da pessoa afetada, bem como as
características específicas dos sintomas, tais como a localização, grau de evolução,
fatores agravantes, fatores atenuantes e queixas do paciente, que possam estar
relacionadas aos sintomas. Opte pela análise de sintomas, para explorar as causas
possíveis para as estrias, que ocorrem isoladamente ou combinadas com outros
problemas.
DERMATITE SEBORREICA
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stress, tensão emocional, diabetes, obesidade, alcoolismo, algumas medicações,
calor, umidade, uso de água quente e roupas que retenham sebo e calor (lã, flanela,
seda e tecidos sintéticos). Nenhum alimento está comprovadamente relacionado à
doença, mas a ingesta excessiva de açúcares e alimentos condimentados pode
agravar as lesões.
As lesões iniciam-se avermelhadas e descamativas, com escamas oleosas,
formando placas de aspecto e intensidade variáveis. O quadro pode passar por
períodos de remissão e exacerbação, raramente generalizando-se por toda a pele.
Pode acometer o couro cabeludo e a orla ao redor deste, a zona T da face (testa,
sobrancelhas e entre estas, cílios, laterais do nariz e queixo), região da barba,
orelhas e atrás destas, região média do tórax, entre as mamas e abaixo destas, nas
costas entre as escápulas, nas axilas, ao redor do umbigo, na virilha e no sulco entre
as nádegas.
FIM DO MÓDULO II
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