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Por sua vez os hebreus explicam a origem do mundo mediante a ação criadora de Deus,
que entrega sua criação aos seres humanos, como podemos ler na Bíblia, no livro do
Gênesis.
E assim por diante, cada povo tem a sua explicação, a sua cosmovisão. Observando cada
mitologia, em cada cultura diferente, podemos nos colocar a questão: qual é a filosofia que
os mantém? Nessas mitologias pode ser encontrado algum filosofar?
A pergunta que você deve estar se fazendo é: Se cada civilização deu uma explicação
para suas origens e as origens do mundo, por que a forma desenvolvida pelos gregos fez
tanta diferença?
A filosofia grega possibilitou a estruturação racional das realidades e das relações sociais
e políticas que se desenvolveram na Europa; e a fé cristã possibilitou a estruturação da
moralidade das relações sociais e políticas nesse continente, possibilitando que essa
civilização se impusesse a quase todo o mundo. Tanto que nós, na América, mantemos
esses valores.
Neste momento seria interessante recordar o filme, Helena de Tróia, em que parecem
várias cenas mostrando o processo pelo qual os cidadãos gregos criaram algumas
instituições que permanecem até hoje: (o voto; a necessidade de argumentação; o direito
de defender sua idéia) como na cena em que lançam sorte para decidir quem desposaria
Helena; cena essa em que aparece um diálogo importante: "onde já se viu isso acontece?"
pergunta um dos personagens, recebendo como resposta: "sejamos os primeiros!" Esse
filme pode ser analisado paralelamente à analise do processo de surgimento da filosofia,
na Grécia, e da música Mulheres de Atenas, cantada por Chico Buarque.
Como estamos afirmando, a filosofia nasceu a partir de alguns pressupostos que aqui
estamos mostrando como causas políticas, sociais, culturais e econômicas.
Causa Política:
A política, como a entendemos hoje, nasceu na Grécia. E esse elemento foi importante
para o desenvolvimento da filosofia. Principalmente por que se deu a partir de um
processo de reorganização das relações de poder. As tribos e clãs se reestruturaram
dando origem às cidades-estado. O poder que era exercido pelo "patriarca" ou pelo irmão
mais velho, passou a ser questionado e, na cidade (polis) organizaram-se as assembléias
dos cidadãos (homens livres, ricos e que tinham nascido naquela cidade). Devemos notar
que dessas assembléias, que aconteciam em praça pública onde se reuniam os cidadãos
com direito a voz e voto, estavam excluídos: mulheres, crianças, estrangeiros e escravos.
Nas assembléias da praça eram tomadas as decisões a partir dos debates, das
argumentações pró e contra. As decisões nasciam dos debates.
Causa Social:
Causa Cultural:
A cultura é uma expressão da sociedade. Mas no caso grego isso tem um significado
especial. As cidades-estados, gregas, estavam voltadas para o exterior, para o comércio.
Havia poucas relações intracontinente. Mas por mar e com povos diferentes havia intenso
intercâmbio não só comercial, como também cultural. Assim os gregos recebiam muitas
influências de outros povos que lhes traziam valores culturais diferentes. Esse intercâmbio
possibilitou assimilar novas informações que, cruzadas com seus conhecimentos,
possibilitaram novas conclusões. Os gregos aprenderam muito com os povos com os
quais mantinham relações comerciais. E isso foi sendo incorporado ao seu substrato
cultural. Algumas inovações gregas: calendário contando o tempo linearmente, a vida
essencialmente urbana, comercial e fabril, com divisão social das funções. A partir de
influências fenícias escrita passa a ser alfabética, deixando de ser ideográfica, como em
outros povos. Isso facilitou a prática de construção de textos e da comunicação, através da
combinação de caracteres para formar palavras. Essa forma de escrita facilitou a
comunicação pormenorizada dos conceitos. A novidade grega, portanto, não é a criação,
mas a re-elaboração.
Causa Econômica:
Esse pode ser entendido como o processo da passagem da explicação mítica para a
explicação racional para as realidades do mundo e as situações humanas. Mas esse
avanço intelectual foi possível graças ao trabalho escravo que permitia aos cidadãos
tempo ocioso para os debates na Ágora (a praça que era o centro da vida econômica,
social, política, cultural). Por isso é que se pode dizer que a filosofia, como a entendemos
hoje, tem uma origem espaço-temporal bem determinada, sem, contudo, negar a
capacidade reflexiva dos outros povos, pois cada povo, assim como cada pessoa, a seu
modo, desenvolve um processo de reflexão.
Todos nós somos filosofantes; mesmo quando negamos essa capacidade ou renunciamos
nosso direito de conduzir nossa vida, somos obrigados a tomar uma decisão, e isso já
implica em uma reflexão. Temos que refletir para nos decidirmos. Ou seja, somos
filosofantes. Refletimos e buscamos a verdade, ou refletimos e tomamos a decisão de abrir
mão de nossa capacidade de decidir. E isso é um processo filosófico, pois demanda
reflexão. O que se observa, na atualidade não é a falta da capacidade de filosofar, mas a
renúncia a essa capacidade. E ao se negar a pensar a pessoa passa a ser pensada por
outras, sendo por outras conduzida.
A capacidade de reflexão é a primeira face da filosofia. Mas isso não é tudo. Pois a
reflexão, como a entendemos até a sociedade grega, caracterizou-se pela subjetividade
das explicações mítico-religiosas. Com os gregos manifesta-se a segunda característica,
que marca a filosofia; a reflexão passa a ser objetiva e racional. Depende, não mais da
subjetividade , mas da objetividade racional. A validade de uma verdade se deve não ao
que "eu acho", mas àquilo que se pode comprovar, pelo raciocínio e pela argumentação.
Fonte: http://www.webartigos.com/articles/5150/1/Porque-A-Filosofia-Nasceu-Na-
Grecia/pagina1.html#ixzz13aUYvT00
Filosofia é uma palavra grega que tem o significado “amigo da sabedoria” (philos sophias)
este termo foi criado por Pitágoras, onde alguém lhe chamou de sábio, que achou o nome
muito elevado e pediu que o chamasse de filósofo (amigo da sabedoria). A filosofia
procura adquirir informações válidas, precisas e ordenadas. A filosofia no dizer dos
filósofos ela estuda todas as coisas, Aristóteles foi o primeiro a fazer pesquisa rigorosa,
onde diz que a filosofia estuda as causas últimas de todas as coisas; Cícero disse que a
filosofia estuda as causas humanas; Descartes diz que a filosofia ensina a raciocinar bem;
Hegel como o saber absoluto; poderia definir filosofia como o estudo do valor do
conhecimento, como estudo da linguagem do ser, da história, da arte, da cultura, da
política, da religião, definindo que a filosofia estuda tudo.
O objetivo da filosofia não busca fins próprios e particulares e não tem interesses externos
como a ciência, a arte, a religião e a técnica. A filosofia tem uma finalidade única o
conhecimento; ela procura a verdade pela verdade a finalidade da filosofia puramente
teorética, ou seja, contemplativa, ela não procura a verdade por algum motivo que não
seja a própria verdade ela é livre na pura contemplação da verdade.
MITO E FILOSOFIA
A mitologia grega para a filosofia, Turchi da sua definição de mito “em sua acepção geral e
em sua fonte psicológica, o mito é a animação dos fenômenos da natureza e da vida,
animação devida a alguma forma primordial e intuitiva do conhecimento humano, onde o
homem projeta a si mesmo nas coisas, personifica-se, figura e comportamentos sugeridos
pela sua imaginação; o mito é, em suma, uma representação fantástica da realidade, o
mito é uma representação fantasiosa, mecanizada e metal do homem, para dar explicação
a natureza e da vida.
Todos os povos antigos Assírios, babilônicos, persas, egípcios, hindus, chineses, e gregos
tem seus mitos. Mas de todas as mitologias, a grega é a mais que se destaca pela riqueza,
ordem e humanidade, e ela se desenvolveu justamente na mitologia grega.
A filosofia e, o mito é denso de significado tanto religioso como filosófico, pessoal , como
social, tendo o mesmo objetivo o de fornecer uma explicação exaustiva das coisas, a
filosofia procura atingir este seu objetivo de modo completamente diferente. O mito
procede mediante a representação fantástica, a imaginação poética, a intuição de
analogias; permanece aquém do logos. A filosofia, ao contrario, trabalha com a razão, com
a lógica, com espírito critico, e com argumentação rigorosas.
A religião, que tem a mais bela expressão em Homero, tudo que acontece é obra dos
deuses, todos os fenômenos naturais, os trovões e os raios são arremessados do alto por
Zeus, as ondas do mar, os ventos são impelidos por Éolo. São forças naturais calcadas
em formas humanas idealizadas, em outras palavras, os deuses da religião natural não
são mais do que homens ampliados e idealizados, que são superiores a nós. O que a
divindade exige do homem não é mudança intima de seu modo de pensar, nem luta contra
suas tendências naturais e seus impulsos, mas seu cumprimento do dever religioso que é
honrar a divindade.
Homero não conhece, a mera aceitação passiva de tradições causas e efeito, vale para ele
o principio de razão suficiente, recebendo cada acontecimento rigoroso, este modo poético
de ver as coisas é exatamente o antecedente da pesquisa filosófica da causa, do principio,
do porque das coisas.
No século VI, a Grécia passa por relativa estabilidade política, como também na economia
havia o intercambio entre as cidades, e que trouxe para a comunidade mais riquezas e
prosperidade, como também um elevado nível cultural foi nesta época que a liberdade
cresceu e o florescimento da filosofia que atingiu o mais alto nível em Atenas, isto é, na
cidade onde reinou a maior liberdade que os gregos jamais desfrutaram.
Os primeiros pensadores que dão expressão filosófica a existência de uma causa de todas
as coisas são os filósofos Jônios, Tales, Anaximandro, Anaxímenes e Pitágoras todos
viveram entre os séculos VII a. C.
Tales: o pai da filosofia grega e, de toda a filosofia ocidental, matemático e astrônomo, foi
considerado um dos sete sábios da antiguidade, Tales é o autor da frase: “Qual é a causa
última, o principio supremo de todas as coisas?” A água, terra, ar e fogo.
A physis
O objetivo de investigação dos primeiros filósofos-cientistas é o
mundo natural; sendo que suas teorias buscam dar uma explicação
causal dos processos e dos fenômenos naturais a partir de causas
puramente naturais, isto é, encontráveis na natureza, no mundo
concreto e não no divino como nas explicações míticas.
A causalidade
Explicar é relacionar um efeito a uma causa que o antecede e o
determina. Explicar é, portanto, reconstruir o nexo causal existente
entre os fenômenos da natureza, é tomar um fenômeno como efeito
de uma causa. O que distingue a explicação filosófica-científica
da mítica é a referência apenas a causas naturais.
A explicação causal possui, entretanto, um caráter regressivo. Ou
seja, explicamos sempre uma coisa por outra e há assim a
possibilidade de se ir buscando uma causa anterior, mais básica, até
o infinito.
O cosmo
O cosmo é o mundo natural, bem como o espaço celeste,
enquanto realidade ordenada de acordo com certos princípios
racionais. O cosmo, entendido assim como ordem, opõe-se ao caos
(kaos), que seria precisamente a falta de ordem. É importante notar
que a ordem do cosmo é uma ordem racional, é a racionalidade deste
mundo que o torna compreensível, por sua vez, ao entendimento
humano.
O logos
O logos significa discurso, mas ele difere fundamentalmente do
mythos, a narrativa de caráter poético que recorre aos deuses e ao
mistério na descrição do real. O logos é fundamentalmente uma
explicação, em que razões são dadas. É nesse sentido que o discurso
dos primeiros filósofos é um logos.
Karl Popper
A história da filosofia rastreia as várias teorias que buscaram ou buscam algum tipo de
compreensão, conhecimento ou sabedoria sobre questões fundamentais, como por
exemplo a realidade, o conhecimento, o significado, o valor, o ser e a verdade. O fazer
filosófico, como toda construção do conhecimento, requer acúmulo das contribuições
dos pensadores do passado. Sempre que um pensador se debruça seriamente sobre uma
questão filosófica, está, mais ou menos conscientemente, rendendo tributo a seus
antecessores, seja para contrapor-se a eles, seja para ratificar suas idéias, esclarecê-las e
melhorá-las.
Índice
[esconder]
• 1 Filosofia Ocidental
o 1.1 Características
• 2 Filosofia Oriental
• 3 Referências
• 4 Alguns tipos de filosofia
A história da filosofia rastreia as várias teorias que buscaram ou buscam algum tipo de
compreensão, conhecimento ou sabedoria sobre questões fundamentais, como por
exemplo a realidade, o conhecimento, o significado, o valor, o ser e a verdade. O fazer
filosófico, como toda construção do conhecimento, requer acúmulo das contribuições
dos pensadores do passado. Sempre que um pensador se debruça seriamente sobre uma
questão filosófica, está, mais ou menos conscientemente, rendendo tributo a seus
antecessores, seja para contrapor-se a eles, seja para ratificar suas idéias, esclarecê-las e
melhorá-las.
A Filosofia ocidental tem uma longa história. Ela costuma ser dividida em quatro
grandes eras:
[editar] Características
Podemos resumir que a filosofia consiste no estudo das características mais gerais e
abstratas do mundo e das categorias com que pensamos: Mente (pensar), matéria (o que
sensibiliza noções como quente ou frio sobre o realismo), razão (lógica), demonstração
e verdade. Pensamento vem da palavra Epistemologia "Episteme" significa "ter
Ciência" "logia" significa Estudo. Didaticamente, a Filosofia divide-se em: