Terceiro Ciclo

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___
As origens 7.° ano ― Unidade Lectiva 1

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS: 2. Questionar-se sobre o sentido da realidade; 3. Equacionar respostas à questão do senti-
do da realidade, a partir da visão cristã do mundo; 4. Organizar uma visão coerente do mundo; 5. Interpretar produções
culturais (literárias, pictóricas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem a perspectivas religiosas ou a valores éticos;
7. Relacionar os dados das ciências com a interpretação cristã da realidade, 8. Relacionar o fundamento religioso da mo-
ral cristã com os princípios, valores e orientações para o agir humano, propostos pela Igreja; 9. Organizar um universo
coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética humanista e cristã; 10. Mobilizar princípios e valores
éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do quotidiano; 14. Identificar o núcleo central constituti-
vo da identidade do Cristianismo, particularmente do Catolicismo; 21. Interpretar textos sagrados fundamentais de reli-
giões não cristãs, extraindo significados adequados e relevantes; 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo
significados adequados e relevantes; 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidia-
na; 25. Interpretar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local; 26. Apreciar produções estéticas
de temática cristã, de âmbito universal e local.
GESTÃO E PLANIFICAÇÃO
Blocos de tempo: ____
Operacionalização Avalia-
Conteúdos Experiências de Aprendizagem
das Competências ção
1. Interpretar pro- • A maravilha do Uni-

duções cultu- verso e a grandeza
rais sobre o do ser humano
Universo e o
ser humano.
(Comp. 5)

2. Organizar uma • Os dados da ciência

1
visão do mundo sobre a origem do

que integre, Universo: o big-
num todo coe- bang
rente, os dados • Os dados da ciência
das ciências e a sobre a origem do
perspectiva ser humano: a evo-
cristã da reali- lução das espécies
dade. (Comp. 4
e 7)

3. Questionar-se • A pergunta religiosa

sobre a origem, sobre o sentido e a
o destino e o sua relação com os
sentido do Uni- dados das ciências:
verso e do ser  De onde vem
humano. (qual a origem úl-
(Comp. 2, 4 e tima e primeira)?
7)  Para onde vai
(qual o destino fi-
4. Equacionar res- nal)?
postas adequa-  Existe uma razão
das que permi- para a existência
tam uma visão das coisas? Qual é
coerente do (acaso vs
mundo e a arti- sentido)?
culação dos da-
dos das ciênci-
2
as com a visão
cristã da reali-
dade. (Comp. 3,
4 e 7)

5. Interpretar tex- • A narrativa da cria-

tos bíblicos so- ção no livro do Gé-
bre a criação, nesis: teoria dos gé-
relacionando o neros literários; o
agir humano género narrativo mí-
com o seu fun- tico: características
damento religi- e finalidade
oso e reconhe-
cendo as suas • A mensagem funda-
implicações na mental do Génesis
vida quotidiana. (1-2,24):
(Comp. 8, 14,  A origem de todas
23 e 24) as coisas é Deus
 Deus mantém as
coisas na existên-
cia
 O amor de Deus
cria e alimenta a
natureza
 Todas as coisas
materiais são
boas
3
 O ser humano é a
obra-prima de
Deus
• Sl 8: Hino ao Criador
do ser humano

6. Interpretar tex- • Textos sagrados de

tos sagrados de outras tradições re-
religiões não ligiosas sobre a cria-
cristãs sobre a ção
temática da cri-
ação. (Comp.
21)

7. Interpretar e • Cântico das Criatu-

apreciar produ- ras (S. Francisco)
ções estéticas
sobre a bonda-
de criadora de
Deus. (Comp.
25 e 26)
4

8. Mobilizar o va- • Colaborar com Deus

lor do respeito na obra da criação:
pela obra da cuidar das coisas
criação na con- criadas; respeitar os
dução de com- seres vivos; usar os
portamentos recursos com parci-
em situações mónia, só enquanto
vitais do quoti- são necessários à
diano. (Comp. 9 vida humana…
e 10)
SUGESTÃO DE INTERDISCIPLINARIDADE: Ciências Físico-Químicas ― Universo. História ― (…) a componente biológica do

processo de hominização (…).
As religiões abraâmicas 7.° ano ― Unidade Lectiva 2

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS: 1. Reconhecer, à luz da mensagem cristã, a dignidade da pessoa humana; 2. Questionar-se
sobre o sentido da realidade; 3. Equacionar respostas à questão do sentido da realidade, a partir da visão cristã do mun-
do; 4. Organizar uma visão coerente do mundo; 5. Interpretar produções culturais (literárias, pictóricas, musicais ou ou-
tras) que utilizam ou aludem a perspectivas religiosas ou a valores éticos; 6. Interpretar criticamente episódios históricos
e factos sociais, a partir de uma leitura da vida fundada em valores humanistas e cristãos; 9. Organizar um universo coe-
rente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética humanista e cristã; 10. Mobilizar princípios e valores éticos
para a orientação do comportamento em situações vitais do quotidiano; 12. Relacionar-se com os outros com base nos
princípios de cooperação e solidariedade, assumindo a alteridade e diversidade como factor de enriquecimento mútuo;
13. Reconhecer a relatividade das convicções pessoais, como contributos de aproximação à verdade; 14. Identificar o nú-
cleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Catolicismo; 15. Identificar o núcleo central
5
constitutivo das principais confissões religiosas; 16. Distinguir os elementos convergentes dos elementos divergentes das
principais confissões religiosas, cristãs e não cristãs; 17. Assumir uma posição pessoal frente ao fenómeno religioso e à
identidade das confissões religiosas; 18. Agir em conformidade com as posições assumidas em relação ao fenómeno reli-
gioso, no respeito pelos valores fundamentais do diálogo e da tolerância; 20. Promover, na sua prática de vida, o diálogo
inter-religioso como suporte essencial para a construção da paz entre os povos, mobilizando conhecimentos sobre a iden-
tidade de cada confissão religiosa não cristã, 21. Interpretar textos sagrados fundamentais de religiões não cristãs, ex-
traindo significados adequados e relevantes; 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados ade-
quados e relevantes; 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana.
1. Questionar-se • O que é «ser religio-

sobre a dimen- so»?
são religiosa do • Ser religioso faz ain-
ser humano e da sentido?
equacionar res- • Função da religião
postas adequa- na vida pessoal e
das, tendo em colectiva
conta a relativi-  A aspiração do ser
dade das posi- humano à relação
ções pessoais. com a transcen-
(Comp. 2, 3 e dência
13)  A necessidade da
salvação e da ple-
nitude humana

6
2. Interpretar pro- • As grandes tradi-

duções cultu- ções religiosas
rais sobre as  Religiões proféti-
grandes tradi- cas, abraâmicas
ções religiosas. ― fundadas na re-
(Comp. 5) velação de Deus
 Religiões predomi-
nantemente sapi-
enciais ou místi-
cas
 Religiões «primiti-
vas»
 Politeísmo / heno-
teísmo ou mono-
latria / monoteís-
mo

3. Identificar o nú- • O Judaísmo

cleo central  Elementos essen-
constitutivo da ciais da história
identidade do do Judaísmo
Judaísmo, do  Textos sagrados
Cristianismo e  Princípios básicos
do Islamismo da fé judaica
(Comp. 14 e  Calendário, ritu-
15) ais, espiritualida-
7
de e festas religio-
4. Interpretar epi- sas
sódios históri-  Centralidade de
cos e factos so- Jerusalém e locais
ciais relaciona- de culto
dos com as três
religiões de tra- • O Cristianismo
dição abraâmi-  Elementos essen-
ca. (Comp. 6) ciais da história
do Cristianismo
 Textos sagrados
 Princípios básicos
da fé cristã
 Calendário, ritu-
ais, espiritualida-
sas
 Centralidade de
Roma e locais de
culto
 Diversidade no
Cristianismo: A
Igreja e as
Igrejas/Comunida-
des Eclesiais
• O Islamismo
 Elementos essen-
ciais da história
do Islão
 Textos sagrados
 Princípios básicos
da fé e os cinco
8
pilares do Islão
 Calendário, ritu-
ais, espiritualida-
sas
 Centralidade de
Meca e locais de
culto
 Diversidade no Is-
lão: Sunitas, Xiitas
e Ismaelitas

5. Interpretar tex- • A perspectiva sobre

tos bíblicos e Deus nas três reli-
textos corâni- giões abraâmicas:
cos que expres- convergências e di-
sem a visão de vergências
Deus específica • O monoteísmo ab-
das três reli- soluto nas três reli-
giões, identifi- giões
cando as con- • Deus no AT:
vergências e as  Deus criador: do
divergências, qual todo o uni-
bem como as verso depende
consequências  O Deus dos pais
sobre o agir éti- ― um Deus pes-
co. (Comp. 16, soal que se relaci-
9
21, 23 e 24) ona com os seres

humanos de for-
ma benevolente
[Sl 27(26),1.3-5.7-
10]
 Tem um nome:
Jahvé (JHWH): «Eu
estou presente»
 Deus da Aliança e
da Lei: as exigên-
cias de Deus (o le-
galismo hebraico)
 Deus ciumento e
apaixonado
 Deus Justo e Sal-
vador, Juiz do
mundo e liberta-
dor (êxodo)
 Toma o cuidado
dos mais fracos e
dos sofredores
 Mas um Deus com
traços obscuros
(mata os primogé-
nitos do Egipto…)
• O Deus de Jesus
Cristo
 Jesus assume que
o Deus único de
Israel é o seu
Deus mas com-
preende-o de ma-
neira diferente
10
 O Pai (Abba,
papá) que denota
proximidade, de-
fesa, consolo, as-
sistência, depen-
dência e seguran-
ça
 Pai universal: não
só dos bons, mas
também dos
maus, dos injus-
tos, dos perdidos;
que se interessa
pela sua salvação
e não desiste de-
les
 Deus da salvação,
misericórdia, ine-
quivocamente
bom; Deus do per-
dão e não da con-
denação
 Ama o ser huma-
no de forma in-
condicional e in-
dependente do
seu comporta-
mento (Deus é
Amor) (Lc 7,36-
50)
 Deus que justifica
os transgressores
da Lei
11
 Abate as diferen-
ças que separam
os homens: ju-
deus/estrangeiros;
obedientes à
Lei/trangressores;
bons/maus…
 Está do lado dos
fracos, dos desva-
lidos, dos mais
pobres, dos opri-
midos…
 Apela à conversão
pela via do amor
e não da condena-
ção ou da violên-
cia
• Deus no Islamismo

6. Mobilizar os va- • O diálogo da Igreja

lores da paz, da Católica com as reli-
tolerância, do giões não-cristãs
respeito pelo (Vaticano II: NA; Se-
outro, do diálo- cretariado para os
go, da colabo- não-cristãos: A Igre-
ração, da liber- ja e as Outras Reli-
dade, da digni- giões. Diálogo e
12
dade humana e Missão)

dos valores  A unidade entre
dela decorren- todas as pessoas:
tes para organi- todos temos ori-
zar um universo gem em Deus; to-
de valores que dos temos o mes-
oriente o com- mo fim (Deus):
portamento na fraternidade entre
relação (pesso- todos os seres hu-
al e institucio- manos, qualquer
nal) com outras que seja a origem
tradições religi- religiosa
osas. (Comp. 1,  Elementos co-
9, 10, 12 e 20) muns entre as
três religiões
abraâmicas
 Atitudes a ter em
relação aos cren-
tes das outras re-
ligiões: estima,
respeito, acolhi-
mento, diálogo,
compreensão mú-
tua, colaboração
mútua na defesa
da justiça, da paz,
da liberdade e da
dignidade huma-
na no mundo, luta
contra a discrimi-
nação e persegui-
ção das pessoas
por motivos religi-
13
osos, humildade…

7. Tomar uma po- • Tomada de decisões

sição pessoal pessoais fundadas
frente às reli- em valores discuti-
giões abraâmi- dos e assumidos e
cas, agindo em organização da vida
conformidade em conformidade
com a posição com as decisões to-
assumida, no madas
respeito pelos
valores da tole-
rância e da li-
berdade, por
forma a organi-
zar uma visão
coerente do
mundo. (Comp.
4, 17 e 18)
SUGESTÃO DE INTERDISCIPLINARIDADE: História ― Contributos das primeiras civilizações: as civilizações dos grandes rios,
a religião hebraica; o Cristianismo: origem e difusão; a Igreja Católica no ocidente europeu; o mundo muçulmano em expansão.
Língua Portuguesa ― «O Cavaleiro da Dinamarca» de Sophia de Mello Breyner Andresen.
Riqueza e sentido dos afectos 7.° ano ― Unidade Lectiva 3

14
COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS: 2. Questionar-se sobre o sentido da realidade; 3. Equacionar respostas à questão do senti-
do da realidade, a partir da visão cristã do mundo; 4. Organizar uma visão coerente do mundo; 5. Interpretar produções
culturais (literárias, pictóricas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem a perspectivas religiosas ou a valores éticos;
6. Interpretar criticamente episódios históricos e factos sociais, a partir de uma leitura da vida fundada em valores huma-
nistas e cristãos; 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética humanista e
cristã; 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do quotidiano;
12. Relacionar-se com os outros com base nos princípios de cooperação e solidariedade, assumindo a alteridade e diver-
sidade como factor de enriquecimento mútuo; 14. Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo,
particularmente do Catolicismo; 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e rele-
vantes; 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana.
1. Interpretar pro- • O que é a adoles-

duções cultu- cência?
rais sobre a • Adolescência: mo-
adolescência. mento em que se
(Comp. 5) questiona o sentido
da realidade
2. Questionar-se • As mudanças de re-
sobre o sentido ferência social: a fa-
da realidade, mília e os amigos
equacionando • Experimentar novas
respostas ade- formas de pensar:
quadas que in- do pensamento con-
tegrem uma vi- creto ao abstracto
são coerente do
mundo. (Comp.
2, 3 e 4)
15

3. Organizar um • Passagem da hete-

universo coe- ronomia à autono-
rente de valo- mia moral
res, fundado na
autonomia mo-
ral. (Comp. 9)

4. Mobilizar o va- • Ser masculino e ser

lor da igualda- feminino: duas for-
de entre géne- mas complementa-
ros, da aceita- res do ser humano.
ção da diversi- • Problematização da
dade criadora e questão dos papéis
da complemen- tradicionalmente
taridade, inter- atribuídos a cada
pretando criti- sexo.
camente os pa-
péis sociais tra-
dicionalmente
atribuídos a
cada sexo.
16
(Comp. 6, 9 e
10)

5. Questionar-se • Dimensão física do

sobre o sentido crescimento: o efei-
da realidade, to simbólico do
equacionando acesso à sexualida-
respostas ade- de activa
quadas que in- • Questionar o religio-
tegrem uma vi- so e ser por ele
são coerente do questionado
mundo. (Comp.
2, 3 e 4)

6. Relacionar-se • O medo, angústia e

com os outros integração social no
com base nos processo de cresci-
valores da soli- mento
dariedade, da • Identificação de
amizade e do sentimentos: amiza-
amor. (Comp. 9, de, amor e desejo
10 e 12) sexual
17
• A linguagem do
amor: ultrapassar o
egocentrismo infan-
til
 Relação pessoal
não possessiva
nem centrada só
no prazer
 Linguagem da do-
ação e aceitação
do outro, estando
disposto a aceitar
o seu ponto de
vista
 Construção da co-
munhão

7. Interpretar tex- • O Cântico dos Cân-

tos bíblicos so- ticos: um hino ao
bre o amor, re- amor humano
conhecendo as • 1Cor 12,31-13,8a:
suas implica- Hino ao amor
ções na vida
quotidiana.
(Comp. 14, 23 e
24)
18

8. Mobilizar o va- • Crescer é assumir

lor da liberdade novas responsabili-
responsável dades
para a orienta-
ção do compor-
tamento em si-
tuações vitais.
(Comp. 9 e 10)
SUGESTÃO DE INTERDISCIPLINARIDADE: Alemão ― Dimensão pessoal; relações interpessoais: amizade… Francês ― Rela-
ções familiares, caminho de autonomia, amizades/tempos livres.
A paz universal 7.° ano ― Unidade Lectiva 4

e factos sociais, a partir de uma leitura da vida fundada em valores humanistas e cristãos; 8. Relacionar o fundamento
religioso da moral cristã com os princípios, valores e orientações para o agir humano, propostos pela Igreja; 9. Organizar
um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética humanista e cristã; 10. Mobilizar princípios
e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do quotidiano; 11. Propor soluções fundamenta-
das para situações de conflito de valores morais a partir de um quadro de interpretação ética humanista e cristã; 12. Re-
lacionar-se com os outros com base nos princípios de cooperação e solidariedade, assumindo a alteridade e diversidade
19
como factor de enriquecimento mútuo; 13. Reconhecer a relatividade das convicções pessoais, como contributos de apro-
ximação à verdade; 14. Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Catoli-
cismo; 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes; 24. Reconhecer as
implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana.
1. Interpretar pro- • A paz, o grande so-

duções cultu- nho da humanidade
rais cujo tema
seja a paz.
(comp. 5)

2. Questionar-se • A paz como ausên-

sobre a paz cia de guerra ou de
como valor ori- conflito?
entador do sen- • A paz como equilí-
tido da realida- brio entre forças em
de, equacionan- conflito?
do respostas • A paz como plenitu-
adequadas de da vida e realiza-
numa visão co- ção plena da pessoa
erente do mun- • A paz como
do. (Comp. 2, 3 atitude/comporta-
e 4)
20
mento fruto da justi-

ça e do amor

3. Reconhecer que • O direito à paz

o direito à paz é
universal e de-
riva da igual
dignidade de
todos os seres
humanos.
(Comp. 1)

4. Interpretar pro- • A falência da paz

duções cultu-  A ruptura das re-
rais que eviden- lações interpesso-
ciem situações ais e das relações
variadas de fa- entre Estados, po-
lência da paz. vos, etnias, raças,
(Comp. 5) etc.

21
5. Interpretar criti-  A violência: a ilu-

camente episó- são de uma solu-
dios históricos ção para os pro-
e factos sociais blemas
relacionados  A guerra: causas
com a falência e consequências
da paz, organi-  O negócio da ven-
zando um uni- da de armas
verso de valo-  A utilização de cri-
res fundado na anças e jovens na
igual dignidade guerra
de todos os se-  O terrorismo: cau-
res humanos e sas e consequên-
nos valores daí cias
decorrentes.  O genocídio: cau-
(Comp. 1, 6 e sas e consequên-
9) cias

6. Propor soluções • Medidas defensivas

fundamentadas e medidas que vi-
para situações sam a (re)constru-
de conflito de ção da paz
valores, reflec-  A legítima defesa
tindo sobre a nos limites da ne-
22
pertinência da cessidade e da
hierarquia de proporcionalidade
valores propos-  O Tribunal Penal
ta. (Comp. 9 e Internacional
11)  As sanções contra
os Estados impos-
tas pelo Conselho
de Segurança da
ONU e a interven-
ção internacional
para sanar confli-
tos internos aos
Estados
 A protecção dos
inocentes e dos
mais vulneráveis
 O desarmamento
 A resistência não
violenta: cf.
Mahatma Ghandi

7. Reconhecer a  Diálogo, perdão e

relatividade das reconciliação
perspectivas
pessoais como
ponto de parti-
da para o diálo-
23
go e a reconcili-
ação com os
outros, com vis-
ta à resolução
de situações de
falência da paz.
(Comp. 13)

8. Propor soluções • Prémios Nobel da

fundamentadas Paz: razão por que
para situações receberam o prémio
de conflito de • Instituições de pro-
valores com moção da paz no
base no reco- mundo: ONU…
nhecimento da
dignidade da
pessoa. (Comp.
1, 4, 9 e 11)

9. Relacionar o • Erasmo de Roterdão

fundamento re- e o irenismo cristão
ligioso da ética
24
cristã com a ne-

cessária imple-
mentação de
relações pacífi-
cas a todos os
níveis. (Comp.
4, 8 e 9)

10. Interpre- • Lv 24,17-21: Lei de

tar textos bíbli- talião, contra os
cos sobre a abusos de poder:
paz, identifican- «Olho por olho, den-
do-a com o te por dente»
centro da iden- • O programa de Je-
tidade cristã. sus: Mt 5, 38-48
(Comp. 14 e
23)
11. Reconhe-
cer as implica-
ções da mensa-
gem dos textos
na prática da
vida quotidiana
(Comp. 24)
25

12. Mobilizar • Construir a paz

os valores do
amor, do diálo-
go, da coopera-
ção e da solida-
riedade para a
construção da
paz em situa-
ções vitais do
quotidiano.
(Comp. 10 e
12)
SUGESTÃO DE INTERDISCIPLINARIDADE: Geografia ― Contrastes de desenvolvimento: países desenvolvidos vs países em

desenvolvimento. História ― A Península Ibérica: dois mundos em presença.
O amor humano 8.º ano ― Unidade Lecti-

va 1
COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS: 1. Reconhecer, à luz da mensagem cristã, a dignidade da pessoa humana; 4. Organizar
uma visão coerente do mundo; 5. Interpretar produções culturais (literárias, pictóricas, musicais ou outras) que utilizam
ou aludem a perspectivas religiosas ou a valores éticos; 7. Relacionar os dados das ciências com a interpretação cristã da
realidade; 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética humanista e cristã;
10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do quotidiano; 11. Pro-
por soluções fundamentadas para situações de conflito de valores morais a partir de um quadro de interpretação ética
26
humanista e cristã; 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes; 24. Re-
conhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana.
1. Interpretar pro- • Amor e fecundidade

duções cultu- humana:
rais sobre o  Fecundidade é si-
amor. (Comp. nal e fruto do
5) amor. Todo o amor
é fecundo e criati-
2. Organizar um vo
universo coe-  O amor abre a fa-
rente de valo- mília à relação
res sobre a fe- com os outros (cf.
cundidade e o as crianças sem
amor humanos. família e a adop-
(Comp. 4 e 9) ção)
 A fecundidade se-
xual é um bem
social, o maior
bem social (per-
manência da es-
pécie, participa-
ção na construção
da sociedade)
27
3. Relacionar os • Planeamento famili-

dados das ciên- ar
cias sobre o  Noção de planea-
planeamento mento familiar
familiar com a  Paternidade/ma-
interpretação ternidade respon-
cristã da reali- sável
dade. (Comp.  Métodos anticon-
7) cepcionais: inter-
ceptivos, esterili-
4. Propor soluções zantes, anticon-
fundamentadas cepcionais propri-
para situações amente ditos (mé-
de conflito de todos naturais,
valores, relacio- barreiras mecâni-
nadas com o cas, barreiras quí-
planeamento micas, métodos
familiar. (Comp. hormonais), méto-
11) dos abortivos. Sua
eficácia, suas van-
5. Organizar um tagens e desvan-
universo de va- tagens.
lores fundado • Perspectiva ética da
na liberdade Igreja: a) O respeito
responsável de pela vida humana b)
cada pessoa e Abertura à vida; c)
na dignidade O valor da paterni-
humana. dade/maternidade
(Comp. 1 e 9) responsável; d) A
aprendizagem do
28
controlo do desejo
sexual, para que o
acto sexual não seja
um egoísmo a dois;
e) O respeito do Es-
tado pelas decisões
do casal (não pode
impor medidas de
controlo da natali-
dade sem o consen-
timento dos casais);
f) Respeito pelos
dois significados do
acto sexual: união e
procriação; g) Dis-
cernimento respon-
sável do casal…

6. Interpretar tex- • A fecundidade como

tos bíblicos so- bênção de Deus e
bre o valor da os filhos como dádi-
fecundidade do vas de Deus: Sl
amor, reconhe- 127(126), 3-5; Sl
cendo as suas 128(127), 3
implicações na • Jesus veio fundar
prática da vida uma família univer-
quotidiana. sal, baseada na
29
(Comp. 23 e aceitação da vonta-

24) de de Deus que se
expressa no amor:
Mc 3,31-35

7. Mobilizar os va- • Ser responsável,

lores da liber- equacionando o sig-
dade responsá- nificado e as con-
vel, do amor e sequências dos pró-
do respeito pelo prios actos e opções
outro para a
orientação do
comportamento
sexual em situ-
ações do quoti-
diano. (Comp. 9
e 10)
SUGESTÃO DE INTERDISCIPLINARIDADE: Ciências Naturais (9.° ano) ― Transmissão da vida e saúde.
Ecumenismo e confissões cristãs 8.° ano ― Unidade Lectiva 2

do; 4. Organizar uma visão coerente do mundo; 6. Interpretar criticamente episódios históricos e factos sociais, a partir
30
de uma leitura da vida fundada em valores humanistas e cristãos; 8. Relacionar o fundamento religioso da moral cristã
com os princípios, valores e orientações para o agir humano, propostos pela Igreja; 9. Organizar um universo coerente de
valores, a partir de um quadro de interpretação ética humanista e cristã; 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a
orientação do comportamento em situações vitais do quotidiano; 12. Relacionar-se com os outros com base nos princípi-
os de cooperação e solidariedade, assumindo a alteridade e diversidade como factor de enriquecimento mútuo; 13. Reco-
nhecer a relatividade das convicções pessoais, como contributos de aproximação à verdade; 14. Identificar o núcleo cen-
tral constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Catolicismo; 15. Identificar o núcleo central constituti-
vo das principais confissões religiosas; 16. Distinguir os elementos convergentes dos elementos divergentes das princi-
pais confissões religiosas, cristãs e não cristãs; 17. Assumir uma posição pessoal frente ao fenómeno religioso e à identi-
dade das confissões religiosas; 18. Agir em conformidade com as posições assumidas em relação ao fenómeno religioso,
no respeito pelos valores fundamentais do diálogo e da tolerância; 19. Promover, na sua prática de vida, o diálogo ecu-
ménico como suporte essencial para a construção da paz entre os povos e da unidade do Cristianismo, mobilizando co-
nhecimentos sobre a identidade de cada confissão religiosa cristã; 22. Usar a Bíblia a partir do conhecimento da sua es-
trutura; 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes; 24. Reconhecer as
implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana.
1. Questionar-se • O Cristianismo é
sobre o sentido uma religião univer-
da separação sal que viveu duran-
entre as Igrejas te o I milénio quase
cristãs e equa- sem separações in-
cionar respos- ternas de vulto
tas adequadas. • O cisma entre Oci-
(Comp. 2 e 3) dente e Oriente:
Igreja Latina/Igreja
2. Interpretar criti- Bizantina
camente factos (Ortodoxa)
históricos sobre  O cisma e as suas
a separação en- motivações
31
tre as Igrejas  Identidade da

cristãs. (Comp. Igreja Latina e da
6) Igreja Ortodoxa
• O cisma do Ociden-
3. Identificar o nú- te: Igreja
cleo central Romana/Igrejas da
constitutivo das Reforma (Protestan-
Igrejas saídas tismo)
da Reforma e  As origens do cis-
da Igreja Orto- ma e as suas mo-
doxa, distin- tivações
guindo os ele-  Martinho Lutero,
mentos conver- João Calvino e Ul-
gentes e diver- rich Zwingli: uni-
gentes entre si dade e diversida-
e em relação à de
Igreja Católica  A pulverização
Romana. das denomina-
(Comp. 15 e ções protestantes
16)  O Conselho Mun-
dial das Igrejas
4. Consultar a Bí-
blia, mobilizan- • A Questão bíblica:
do conhecimen-  Diversidade de
tos adequados autores e inspira-
especialmente ção divina (Bíblia
os que se refe- ― livro dos cren-
rem à diferenci- tes)
ação do cânone  Tempo de redac-
católico e do ção: cerca de
cânone protes- 1000 anos; cerca
tante. (Comp. de 80 anos para o
22) NT
32
 Línguas do AT: he-

braico, aramaico
e grego
 Língua do NT: gre-
go (algumas pala-
vras em hebraico
ou aramaico)
 Definição de câ-
none e distinção
do cânone protes-
tante em relação
ao cânone católi-
co

5. Organizar um • O movimento ecu-

universo de va- ménico: o desejo da
lores orientado unidade perdida.
para a unidade
entre todos os
cristãos, identi-
ficando o fun-
damento religi-
oso do movi-
mento ecumé-
nico. (Comp. 4,
8 e 9)
33

6. Organizar um • Max Josef Metzger,

universo de va- a Fraternidade da
lores orientado Una-Sancta e a So-
para a unidade ciedade do Cristo
entre todos os Rei. Um exemplo de
cristãos, identi- luta contra o Nazis-
ficando o fun- mo, de defesa do
damento religi- pacifismo cristão e
oso das experi- de empenho na uni-
ências condu- dade dos cristãos
centes à pro- • O testemunho do Ir-
moção ecumé- mão Roger e a ex-
nica. (Comp. 4, periência de Taizé
8 e 9) • A experiência dos
Focolares e a Comu-
nidade de Sant’Egí-
dio

7. Organizar um • O Concílio Vaticano

universo de va- II e a relação da
lores orientado Igreja Católica com
para a unidade as outras confissões
34
entre todos os cristãs (UR; RPCE)

cristãos, identi-  Promoção da res-
ficando o seu tauração da uni-
fundamento re- dade entre os
ligioso bem cristãos: unidade
como as formas na fé, nos sacra-
de actuação mentos e na orga-
adequadas. nização da Igreja
(Comp. 4, 8 e ― renunciando a
9) uniformismos
 A unidade da Igre-
8. Interpretar tex- ja corresponde à
tos bíblicos so- vontade de Cristo:
bre a unidade Jo 13,34;
fundada na 17,11.20-23
adesão confian-  A unidade em tor-
te a Deus e a no da pessoa de
Cristo e no Cristo e de Deus:
amor daí decor- 1Cor 1,10-13; 3,5-
rente, reconhe- 7.10-11.21-23; Ef
cendo as suas 4,1-6
implicações na  Meios para a
vida quotidiana. construção da uni-
(Comp. 14, 23 e dade: eliminação
24) de juízos, palavras
e acções que
afastem os cris-
tãos e as comuni-
dades umas das
outras; diálogo
entre peritos, so-
bre a identidade
de cada uma a
35
fim de procurar
consensos; oração
comum entre pes-
soas de comu-
nhões diferentes;
reforma interna
de cada comuni-
dade para que
cada uma seja
uma testemunha
mais fiel da fé
cristã; acolhimen-
to generoso do
outro e aceitação
do testemunho
que dá da mensa-
gem cristã; pro-
moção do amor
fraterno; reconhe-
cimento dos pró-
prios erros; coo-
peração no campo
social

9. Interpretar criti- • O relativismo e o

camente factos fundamentalismo
sociais resul- religioso: dois extre-
36
tantes de vi- mos a recusar

sões relativistas
ou fundamenta-
listas, valori-
zando a verda-
de como meta
de toda a pro-
cura humana
bem como a re-
latividade das
concepções
pessoais.
(Comp. 6 e 13)

10. Mobilizar • Construção de pon-

os valores da tes para a unidade:
unidade, do o contributo de
amor, da coo- cada um
peração e da • Tomada de decisões
aceitação das a respeito das pro-
diferenças, den- postas das várias
tro do respeito Igrejas, justificando-
pela dignidade as e estando dispos-
humana, na to a agir em confor-
construção da midade.
unidade dos
cristãos e das
37
relações inter-
pessoais.
(Comp. 1, 10,
12 e 19)
11. Assumir
uma posição
pessoal frente
às propostas
das várias Igre-
jas cristãs,
agindo em con-
formidade com
a posição assu-
mida. (Comp.
17 e 18)
SUGESTÃO DE INTERDISCIPLINARIDADE: História ― O tempo das reformas religiosas; crise na Igreja: contestação e ruptura;
a expansão das ideias reformistas: a Europa dividida; a reacção católica: o caso peninsular.
A liberdade 8.° ano ― Unidade Lectiva 3

e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do quotidiano; 11. Propor soluções fundamenta-
das para situações de conflito de valores morais a partir de um quadro de interpretação ética humanista e cristã; 14.
38
Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Catolicismo; 23. Interpretar
textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes; 24. Reconhecer as implicações da mensa-
gem bíblica nas práticas de vida quotidiana; 25. Interpretar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e
local; 26. Apreciar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.
1. Interpretar pro- • Liberdade e livre ar-

duções cultu- bítrio
rais sobre a te- • A liberdade orienta-
mática da liber- da para o bem.
dade. (Comp. • Definição de bem
5)
2. Questionar-se
sobre o sentido
da realidade
enquanto espa-
ço onde o ser
humano exerce
a sua liberdade
e equacionar
respostas ade-
quadas. (Comp.
2 e 3)
3. Organizar um
universo de va-
lores fundado
na liberdade e
39
na dignidade do
ser humano.
(Comp. 1, 4 e
9)

4. Questionar-se • Condicionamentos à
sobre os condi- liberdade e resposta
cionamentos à do ser humano
liberdade e
equacionar res-
postas adequa-
das que dêem
uma visão coe-
rente do mun-
do. (Comp. 2, 3
e 4)
5. Interpretar criti-
camente factos
sociais relevan-
tes sobre os
condicionamen-
tos à liberdade.
(Comp. 6)
40
6. Reconhecer que • A consciência moral

a consciência • Autonomia e hetero-
autónoma da nomia
pessoa deriva
da sua condi-
ção de ser livre
e está orienta-
da para o bem.
(Comp. 1)

7. Questionar-se • Liberdade e mani-

sobre situações pulação:
de manipulação  O que é a manipu-
da consciência lação?
humana e  Tipos de manipu-
equacionar res- lação
postas adequa-  Técnicas manipu-
das que inte- latórias
grem o valor da  Manipulação e
dignidade hu- meios de comuni-
mana (Comp. 1, cação social: o
2, 3 e 4) acto de constru-
ção da informação
8. Interpretar criti- (noticiários, publi-
camente factos
41
sociais sobre a cidade, documen-

manipulação tários…)
das consciênci-
as, identifican-
do as técnicas
principais.
(Comp. 6)

9. Mobilizar o va-  Tomar consciência

lor da dignida- da manipulação
de humana em de que se está a
ordem à liberta- ser alvo e libertar-
ção de condici- se dela; libertar
onamentos ma- os outros da ma-
nipulatórios. nipulação de que
(Comp. 9 e 10) estão a ser víti-
mas; afirmar o
princípio kantiano:
«Agir sempre no
sentido de consi-
derar o ser huma-
no como um fim e
nunca como um
meio ou instru-
mento».
42

10. Questio- • Quando a liberdade

nar o sentido se autodestrói - li-
de comporta- bertinagem
mentos de risco  Dependências: ál-
relacionados cool, drogas, jogo,
com dependên- TV, PC, Vídeo Ga-
cias e equacio- mes, Playstation,
nar respostas etc.
adequadas,  Factores motivaci-
dentro de um onais para a ade-
quadro huma- são aos comporta-
nista e cristão. mentos de risco
(Comp. 2, 3 e  Quando se torna
4) necessário apren-
der a dizer não,
11. Interpre- mesmo sob pres-
tar criticamente são de grupos;
factos sociais quando se torna
condicionado- necessário renun-
res de compor- ciar ao prazer
tamentos de para a felicidade
risco, a partir própria e alheia
de uma visão (relação felicida-
do ser humano de/prazer); quan-
fundada na sua do se torna neces-
dignidade e nos sário ter um pro-
valores daí de- grama de vida
correntes.  As consequências
43
(Comp. 1, 4 e das decisões

6)  O tráfico de droga
para enriqueci-
12. Propor so- mento e poder
luções funda- pessoal: «os fins
mentadas para justificam os mei-
situações de os»
conflito de valo-
res relaciona-
das com as de-
pendências, a
partir de um
universo de va-
lores humanista
e cristão.
(Comp. 9 e 11)

13. Interpre- • Cf. Ex: O Deus liber-

tar produções tador: Moisés e a li-
estéticas sobre bertação do Egipto
o tema da liber- (a Páscoa judaica e
tação na Pás- a Páscoa cristã)
coa judaica e
na Páscoa cris-
tã, identifican-
do na acção di-
vina o funda-
44
mento da acção
libertadora hu-
mana. (Comp.
8, 14, 25 e 26)

14. Interpre- • Um Deus que res-

tar textos bíbli- peita a liberdade
cos sobre a re- humana: a parábola
lação entre a do Filho pródigo e
bondade amo- do pai misericordio-
rosa de Deus e so: Lc 15,11ss
a liberdade hu- • Um Deus bom que
mana e sobre a me chama a fazer o
relação do ser bem
humano com os • Dependência e li-
bens materiais, berdade em relação
reconhecendo aos bens materiais:
as suas implica- Mt 6,25-32
ções na vida
quotidiana.
(Comp. 8, 14,
23 e 24)

45
15. Mobilizar • Ser livre e libertar

o valor da liber- os outros
dade para a ori-
entação do
comportamento
em situações
do quotidiano.
(Comp. 10)
SUGESTÃO DE INTERDISCIPLINARIDADE: Alemão ― Festas e tradições.
Ecologia e valores 8.° ano ― Unidade Lectiva 4

e factos sociais, a partir de uma leitura da vida fundada em valores humanistas e cristãos; 7. Relacionar os dados das ci-
ências com a interpretação cristã da realidade; 8. Relacionar o fundamento religioso da moral cristã com os princípios,
valores e orientações para o agir humano, propostos pela Igreja; 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir
de um quadro de interpretação ética humanista e cristã; 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do
comportamento em situações vitais do quotidiano; 11. Propor soluções fundamentadas para situações de conflito de va-
lores morais a partir de um quadro de interpretação ética humanista e cristã; 14. Identificar o núcleo central constitutivo
da identidade do Cristianismo, particularmente do Catolicismo; 21. Interpretar textos sagrados fundamentais de religiões
não cristãs, extraindo significados adequados e relevantes; 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo signi-
ficados adequados e relevantes; 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana.
46
1. Interpretar pro- • O mundo é a nossa

duções cultu- casa
rais sobre a na- • A Ecologia
tureza e a sua (Οίκος+λογία)
relação com o como reflexão acer-
ser humano, ca da casa de todos
por forma a or- os seres humanos:
ganizar uma vi- dádiva de Deus
são coerente do para todas as pes-
mundo. (Comp. soas
4 e 5) • Tudo está interliga-
do: a relação dos
2. Reconhecer a seres vivos entre si
dignidade hu- e a relação do ser
mana e a sua humano com os ou-
relação com a tros seres vivos
totalidade da • O ser humano é o
criação enquan- cume de toda a na-
to dádiva de tureza: é a obra-pri-
Deus. (Comp. 1, ma de Deus a quem
4, 8 e 14) foi confiado o cuida-
do de todas as ou-
tras realidades
• A natureza existe
em função da felici-
dade do ser humano
mas tem também
autonomia específi-
ca em relação ao
ser humano que de-
47
riva de ter sido cria-

da por Deus e por
ele amada

3. Questionar-se • A destruição do am-

sobre o sentido biente vital onde to-
da acção huma- dos habitamos
na destruidora  Tipos de atenta-
do ambiente dos: atentados
natural e equa- em larga escala (o
cionar respos- esgotamento dos
tas adequadas. recursos naturais,
(Comp. 2, 3 e a desertificação, a
11) extinção dos habi-
tats e das espéci-
4. Interpretar criti- es, a poluição, o
camente a ac- aumento da tem-
ção humana so- peratura média
bre a natureza, global, o «buraco»
recorrendo aos na camada de
dados da ciên- ozono…)
cia. (Comp. 6 e  Mau uso dos re-
7) cursos a nível in-
dividual
5. Propor soluções  Razões que con-
fundamentadas duzem ao com-
para o conflito portamento des-
48
entre valores trutivo (egoísmo;

económicos e o desenvolvimen-
valores ambien- to direccionado
tais no compor- para o lucro e não
tamento do ser para o bem-estar
humano em re- global; a vontade
lação à nature- de obter condi-
za. (Comp. 11) ções de bem-estar
no imediato sem
prevenir as con-
sequências nega-
tivas a médio ou
longo prazo…)
 Consequências a
curto e longo pra-
zo

6. Organizar um • A natureza como

universo de va- um bem colectivo
lores que inclua exige respeito de
a responsabili- cada um para ma-
dade do ser hu- nutenção do que é
mano em rela- de todos
ção ao ambien- • A responsabilidade
te natural e aos do ser humano em
que dele de- relação a toda a na-
pendem. tureza: usar a natu-
49
(comp. 4 e 9) reza com equilíbrio

e sem arbitrarieda-
de e egoísmo
• A responsabilidade
em relação às gera-
ções vindouras
• Instituições de defe-
sa da natureza: ob-
jectivos e actuações

7. Questionar-se • O reconhecimento
sobre o sentido da natureza como
da natureza e lugar permeado
do universo e pela presença de
equacionar res- Deus
postas adequa- • Natureza como local
das, incluindo a onde se pode fazer
perspectiva a experiência do en-
cristã da natu- contro com Deus (a
reza como local imensidão do uni-
de encontro verso, a beleza dos
com Deus. elementos naturais,
(Comp. 2, 3 e etc.);
14) • A experiência da
gratidão em relação
ao Deus que na cri-
ação se dá e tudo
50
nos oferece

8. Interpretar tex- • Textos selecciona-

tos sagrados de dos de tradições re-
tradições religi- ligiosas não cristãs
osas não cristãs sobre a valorização
sobre a relação da natureza pela
Deus/natureza. sua relação com a
(Comp. 21) divindade.
9. Interpretar tex- • Dn 3,57-82: «Todas

tos bíblicos soas criaturas, bendi-
bre a relação zei o Senhor!»
Deus/natureza,
reconhecendo
as suas implica-
ções na vida
quotidiana.
(Comp. 23 e
24)

10. Organizar um • S. Francisco de As-

51
universo de sis e a irmã Nature-

valores em za
que se relacio-
na o funda-
mento religio-
so do agir com
a necessidade
de se assumir
uma perspec-
tiva não utili-
tarista em re-
lação à natu-
reza. (Comp.
4, 8 e 9)

11. Mobilizar os • O que fazer? Como

valores da criar condições de
responsabili- habitabilidade no
dade, da soli- mundo?
dariedade e
do respeito
pela natureza
em ordem à
orientação do
comporta-
mento em si-
tuações do
52
quotidiano.
(Comp. 10)
SUGESTÃO DE INTERDISCIPLINARIDADE: Alemão ― Protecção do meio ambiente. Ciências Naturais ― Sustentabilidade da

Terra: gestão sustentável dos recursos. Educação Tecnológica ― Impacto social e ambiental das tecnologias. Francês ― Ecolo-
gia. Geografia ― Ambiente e sociedade: alterações do ambiente global; grandes desafios ambientais; estratégias de preserva-
ção do património.
A dignidade da vida humana 9.° ano ― Unidade Lectiva 1

e factos sociais, a partir de uma leitura da vida fundada em valores humanistas e cristãos; 7. Relacionar os dados das ci-
ências com a interpretação cristã da realidade; 8. Relacionar o fundamento religioso da moral cristã com os princípios,
valores e orientações para o agir humano, propostos pela Igreja; 9. Organizar um universo coerente de valores, a partir
de um quadro de interpretação ética humanista e cristã; 10. Mobilizar princípios e valores éticos para a orientação do
comportamento em situações vitais do quotidiano; 11.Propor soluções fundamentadas para situações de conflito de valo-
res morais a partir de um quadro de interpretação ética humanista e cristã; 12. Relacionar-se com os outros com base
nos princípios de cooperação e solidariedade, assumindo a alteridade e diversidade como factor de enriquecimento mú-
tuo; 14. Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Catolicismo; 23. Inter-
pretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes; 24. Reconhecer as implicações da
mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana; 25. Interpretar produções estéticas de temática cristã, de âmbito uni-
versal e local; 26. Apreciar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.
53
1. Reconhecer a • Dignidade e inviola-

dignidade e bilidade da vida hu-
consequente in- mana: declarações
violabilidade da de direitos e pers-
vida humana pectiva da Igreja
como eixo cen- Católica.
tral dos valores • A vida: condição de
morais. (Comp. possibilidade de to-
1 e 9) dos os outros valo-
res

2. Interpretar tex- • A vida como dádiva

tos sagrados de de Deus que requer
tradições religi- a gratidão humana
osas não cristãs
sobre o valor da
vida humana.
(Comp. 21)
3. Identificar o va-
lor da vida hu-
mana, dádiva
divina a cada
pessoa, como
fundamento do
respeito por
cada ser huma-
54
no. (Comp. 8 e
14)

4. Propor soluções • A vida humana: um

fundamentadas valor primordial
para o conflito mas não absoluto;
entre o valor da conflito de valores:
vida e outros  Dar a própria vida
valores como a pelo outro (Gian-
verdade, a jus- na Beretta)
tiça ou o amor.  Dar a vida pela
(Comp. 11) verdade libertado-
ra (Jesus, M. L.
King)

5. Questionar-se • Início da vida huma-

sobre o início na:
da vida huma-  Dados da ciência
na individual e  Diferentes pers-
equacionar res- pectivas: a fecun-
postas funda- dação; a nidação;
mentadas. passagem de em-
55
(Comp. 2, 3 e brião a feto; a via-

4) bilidade da vida
humana; produ-
6. Relacionar os ção das primeiras
dados da ciên- ondas cerebrais ti-
cia que possam picamente huma-
clarificar a nas; o nascimen-
questão do iní- to…
cio da vida hu-  Perspectiva da
mana individual Igreja
com a posição
da Igreja sobre
o assunto.
(Comp. 4 e 7)

7. Questionar-se • O aborto / IVG

sobre o proble-  Noção de aborto
ma do aborto,  Tipologia
reconhecendo a  Argumentos a fa-
dignidade da vor e contra o
vida humana e aborto
equacionando  Conflito de valo-
respostas fun- res em casos con-
damentadas cretos
por forma a or-  Relação entre ní-
ganizar uma vi- vel moral e nível
são coerente do jurídico
56
mundo. (Comp.  Perspectiva da

1, 2, 3 e 4) Igreja: valores
fundamentais em
8. Interpretar fac- questão
tos sociais rela-
cionados com o
aborto, a partir
de um universo
de valores hu-
manista e cris-
tão. (Comp. 6 e
9)
9. Propor soluções
fundamentadas
para situações
de conflito de
valores, a partir
de valores éti-
cos e do seu
fundamento re-
ligioso, no âm-
bito de casos
concretos da
prática aborti-
va. (Comp. 8 e
11)

57
10. Interpre- • Os grupos minoritá-

tar produções rios ou «não produ-
culturais sobre tivos», a igualdade
a situação de e a discriminação:
grupos minori- génese de um pre-
tários em ambi- conceito
entes discrimi-  Os estrangeiros e
natórios. a xenofobia; ideo-
(Comp. 5) logias racistas; o
Nazismo;
11. Interpre-  Exemplos de opo-
tar criticamente sição corajosa: o
episódios histó- pastor D. Boe-
ricos e factos nhoffer, Nikolaus
sociais sobre a Gross e o jesuíta
situação de Alfred Delp
grupos minori-  Os membros de
tários em ambi- religiões minoritá-
entes discrimi- rias e o fanatismo
natórios, a par- religioso
tir do reconhe-  Os deficientes
cimento da  Os idosos
igual dignidade  Os doentes termi-
de todas as nais
pessoas.
(Comp. 1 e 6)
12. Organizar
um universo de
valores fundado
na fraternidade,
na justiça e na
58
cooperação, as-
sumindo a alte-
ridade e a di-
versidade como
factores de en-
riquecimento
mútuo. (Comp.
9 e 12)

13. Interpre- • Lc 10,25-37: A Pará-

tar textos bíbli- bola do Bom Sama-
cos sobre o ritano: valorizar a
amor ao próxi- vida, tornando-se
mo e a solidari- próximo de quem
edade para precisa
com todos, in-
dependente-
mente da sua
pertença social,
religiosa, étnica
ou outra, reco-
nhecendo as
suas implica-
ções na vida
quotidiana.
(Comp. 14, 23 e
24)
59
14. Interpre-
tar e apreciar
produções esté-
ticas sobre o
tema bíblico do
amor ao próxi-
mo, indepen-
dentemente da
sua pertença
social, religiosa,
étnica ou outra.
(Comp. 25 e
26)

15. Mobilizar • Valorizar a vida

os valores da através da educa-
dignidade de ção e da criação de
toda a vida hu- mecanismos inte-
mana, da fra- gradores e de condi-
ternidade e do ções sociais favorá-
amor ao próxi- veis…
mo para orien-
tação do com- • Valorização da vida
portamento na dos mais necessita-
relação com dos no contexto em
pessoas mais que se vive
60
vulneráveis.
(Comp. 10, e
12)
SUGESTÃO DE INTERDISCIPLINARIDADE: Ciências Naturais ― Transmissão da vida e saúde. História ― O totalitarismo hi-
tleriano.
Deus, o grande mistério 9.° ano ― Unidade Lectiva 2

e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do quotidiano; 12. Relacionar-se com os outros
com base nos princípios de cooperação e solidariedade, assumindo a alteridade e diversidade como factor de enriqueci-
mento mútuo; 13. Reconhecer a relatividade das convicções pessoais, como contributos de aproximação à verdade; 14.
Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Catolicismo; 15. Identificar o
núcleo central constitutivo das principais confissões religiosas; 16. Distinguir os elementos convergentes dos elementos
divergentes das principais confissões religiosas, cristãs e não cristãs; 17. Assumir uma posição pessoal frente ao fenóme-
no religioso e à identidade das confissões religiosas; 23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados
adequados e relevantes; 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana; 25. Inter-
pretar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local; 26. Apreciar produções estéticas de temática
cristã, de âmbito universal e local.
61
1. Interpretar pro- • O problema da exis-

duções cultu- tência de Deus ―
rais sobre a Acreditar é um acto
problematiza- irracional?
ção da existên- • Acreditar: acolher e
cia de Deus. confiar no sentido
(Comp. 5) último da vida
• As várias formas de
2. Questionar-se ateísmo e agnosti-
sobre a existên- cismo
cia de Deus. • Razões para acredi-
(Comp. 2) tar na existência de
Deus
3. Equacionar res-
postas funda-
mentadas sobre
a existência de
Deus, assumin-
do uma posição
pessoal em or-
dem à constru-
ção de uma vi-
são coerente do
mundo. (Comp.
2, 3, 4 e 17)

4. Reconhecer a
62
relatividade das • O Deus existente vs

nossas concep- as representações
ções de Deus, de Deus
enquanto sim- • Relação entre as re-
ples aproxima- presentações de
ções à verdade Deus e a crença na
do que ele é. sua existência
(Comp. 13)

5. Interpretar e • Representações de
apreciar produ- Deus no AT e o
ções estéticas Deus de Jesus Cris-
sobre as repre- to: de um Deus de
sentações de um povo até um
Deus no Judaís- Deus universal (cf.
mo e em Jesus Jonas); de um Deus
de Nazaré, dis- com dupla face
tinguindo os (bondoso e severo,
elementos con- mesmo violento)
vergentes e di- até um Deus inequi-
vergentes. vocamente bom (a
(Comp. 14, 25 e perspectiva de Je-
26) sus)

Operacionalização Conteúdos Experiências de Aprendizagem Avalia-
63
6. Interpretar tex- • A imensidão de

tos bíblicos so- Deus: Sir 43,27-33
bre a imensidão • Acreditar no Deus
de Deus, a ati- de Jesus Cristo: um
tude de fé e as desafio para a vida
obras que dela  A fé como confi-
resultam, reco- ança e entrega: Sl
nhecendo as 23(22) «O bom
suas implica- pastor»
ções na vida  Monoteísmo e fra-
quotidiana. ternidade univer-
(Comp. 14, 23 e sal
24)  A fé que produz
obras
7. Relacionar a fé  A coerência entre
num Deus que a fé e as obras: Jr
é origem e fim 7,4-11
de todas as coi-  Um apelo à espe-
sas, em relação rança, contra to-
ao qual todos dos os sinais de
somos iguais, desespero
com a fraterni-  Um apelo à cons-
dade e as obras trução de um
de promoção mundo solidário
humana dela  Cada crente é o
decorrentes. rosto e as mãos
(Comp. 1 e 8) de Deus a actuar
no mundo
8. Mobilizar os va-
lores da frater-
nidade, da soli-
64
dariedade para
a orientação do
comportamento
em situações
do quotidiano.
(Comp. 9, 10 e
12)

9. Interpretar criti-  Vidas com senti-

camente episó- do: S. Maximiliano
dios históricos Kolbe, Aristides de
e factos sociais Sousa Mendes,
relacionados Papa João XXIII…
com as perso-
nagens em aná-
lise, com base
em princípios
éticos humanis-
tas e cristãos.
(Comp. 1, 6 e
9)
As religiões orientais 9.° ano ― Unidade Lecti-

va 3
65
COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS: 4. Organizar uma visão coerente do mundo; 5. Interpretar produções culturais (literárias,
pictóricas, musicais ou outras) que utilizam ou aludem a perspectivas religiosas ou a valores éticos; 8. Relacionar o fun-
damento religioso da moral cristã com os princípios, valores e orientações para o agir humano, propostos pela Igreja; 9.
Organizar um universo coerente de valores, a partir de um quadro de interpretação ética humanista e cristã; 10. Mobili-
zar princípios e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do quotidiano; 12. Relacionar-se
com os outros com base nos princípios de cooperação e solidariedade, assumindo a alteridade e diversidade como factor
de enriquecimento mútuo; 14. Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do
Catolicismo; 15. Identificar o núcleo central constitutivo das principais confissões religiosas; 16. Distinguir os elementos
convergentes dos elementos divergentes das principais confissões religiosas, cristãs e não cristãs; 17. Assumir uma posi-
ção pessoal frente ao fenómeno religioso e à identidade das confissões religiosas; 18. Agir em conformidade com as posi-
ções assumidas em relação ao fenómeno religioso, no respeito pelos valores fundamentais do diálogo e da tolerância; 20.
Promover, na sua prática de vida, o diálogo inter-religioso como suporte essencial para a construção da paz entre os po-
vos, mobilizando conhecimentos sobre a identidade de cada confissão religiosa não cristã; 21. Interpretar textos sagra-
dos fundamentais de religiões não cristãs, extraindo significados adequados e relevantes; 23. Interpretar textos funda-
mentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes; 24. Reconhecer as implicações da mensagem bíblica
nas práticas de vida quotidiana.
1. Identificar o nú- • Religiosidade orien-

cleo central tal
constitutivo do • Religiões da Índia
Hinduísmo, do  Hinduísmo
Budismo, do Ta-  Budismo
oísmo e do • Religiões da China
Confucionismo,  Taoísmo
distinguindo os  Confucionismo
elementos con-
vergentes e os
66
divergentes em
relação ao Cris-
tianismo.
(Comp. 4, 15 e
16)
2. Interpretar pro-
duções cultu-
rais cujo con-
teúdo se relaci-
one directa-
mente com as
religiões estu-
dadas. (Comp.
5)

3. Organizar um • O princípio da felici-

universo de va- dade humana: o
lores éticos co- amor a Deus e ao
mum às várias próximo
tradições religi- (Judaísmo/Cristianis-
osas estudadas, mo); o amor aos ini-
relacionando-o migos
com os seus (Cristianismo); a
fundamentos prática da justiça,
religiosos, por da verdade e das
forma a organi- boas obras (Islamis-
67
zar uma visão mo); a superação da

coerente do dor e infelicidade
mundo. (Comp. humanas
4, 8 e 9) (Budismo); a reali-
zação do Dharma
4. Identificar os (Hinduísmo); preser-
elementos cen- vação da ordem
trais da ética cósmica e do factor
cristã e da ética humano (Confucio-
de cada religião nismo)
estudada, rele-
vando os as- • Máximas elementa-
pectos conver- res da humanidade,
gentes. (Comp. alicerçadas no abso-
14, 15 e 16) luto e comuns às
grandes tradições
5. Interpretar tex- religiosas: (i) não
tos sagrados do matar; (ii) não men-
Cristianismo e tir; (iii) não roubar;
das outras reli- (iv) não praticar a
giões em análi- usura; (v) respeitar
se sobre os os antepassados e
princípios éti- amar as crianças
cos comuns, re-
conhecendo as • Regra
suas implica- incondicional/Impe-
ções na vida rativo categórico:
quotidiana. «Aquilo que não de-
(Comp. 21, 23 e sejas para ti, não o
24) faças aos outros»
(Confúcio); «Não fa-
ças aos outros aqui-
lo que não queres
68
que os outros te fa-

çam a ti» (Judaísmo:
Rabi Hillel); «O que
quiserdes que os
homens vos façam,
fazei-lho vós tam-
bém» (Lc 6, 31);
«age de tal modo
que a máxima da
tua vontade possa
valer sempre ao
mesmo tempo como
princípio de uma le-
gislação universal»
ou «age de modo
tal que utilizes a hu-
manidade, quer a
tua própria condição
de pessoa humana
quer a de outrem
sempre como um
fim e nunca como
um mero meio» (I.
Kant)

6. Promover o diá- • A relação da Igreja

logo inter-religi- Católica com as reli-
oso para a pro- giões orientais
69
moção da paz, • Encontros e diálogo

com base nos inter-religioso
princípios da
cooperação, da
solidariedade e
do reconheci-
mento do direi-
to à diferença
em matéria reli-
giosa. (Comp.
10, 12, 20)

7. Assumir uma
posição pessoal
frente ao uni-
verso de valo-
res proposto
pelas religiões
estudadas,
agindo em con-
formidade,
sempre no res-
peito pelos
princípios da to-
lerância e do
diálogo. (Comp.
10, 17 e 18)
70
Projecto de vida 9.° ano ― Unidade Lecti-

va 4
e valores éticos para a orientação do comportamento em situações vitais do quotidiano; 12. Relacionar-se com os outros
com base nos princípios de cooperação e solidariedade, assumindo a alteridade e diversidade como factor de enriqueci-
mento mútuo; 14. Identificar o núcleo central constitutivo da identidade do Cristianismo, particularmente do Catolicismo;
23. Interpretar textos fundamentais da Bíblia, extraindo significados adequados e relevantes; 24. Reconhecer as implica-
ções da mensagem bíblica nas práticas de vida quotidiana; 25. Interpretar produções estéticas de temática cristã, de âm-
bito universal e local; 26. Apreciar produções estéticas de temática cristã, de âmbito universal e local.
1. Questionar-se • Definição de projec-

sobre a noção to:
de projecto e a  Definição de ob-
sua importância jectivos a atingir
na organização  Definição de es-
das instituições tratégias para se
e da vida pes- alcançar os objec-
71
soal. (Comp. 2 tivos

e 3)  Agir em conformi-
dade

2. Equacionar res- • O que é um projecto

postas à ques- para a vida? Projec-
tão dos projec- to ou projectos?
tos de vida pes-  Os projectos pes-
soais, funda- soais dos alunos
mentando-os.  Problematização
(Comp. 3) da alternativa pro-
jecto/projectos

3. Interpretar pro- • Os grandes objecti-

duções cultu- vos do ser humano
rais que reflic-  A realização da fe-
tam sobre os licidade própria e
grandes objec- alheia
tivos da huma-  A construção de
nidade e da co- uma sociedade
munidade hu- justa e solidária
mana. (Comp. onde todos pos-
72
5) sam ser felizes…
4. Organizar um
universo de va-
lores que inclua
os grandes ob-
jectivos de
cada ser huma-
no e da comu-
nidade huma-
na, mobilizan-
do-os para a
orientação do
comportamen-
to. (Comp. 4, 9
e 10)

5. Mobilizar valo- • A definição das es-

res éticos e es- tratégias adequadas
tratégias de ac- (o que fazer?)
tuação com vis-  A felicidade na re-
ta à concretiza- lação com os ou-
ção de projec- tros: assumir valo-
tos de vida ver- res éticos funda-
dadeiramente mentais
humanos.  A felicidade na
(Comp. 9, 10 e vida profissional:
73
12) preparar a vida

profissional, esco-
lher a profissão
adequada às ca-
pacidades, gostos
pessoais, etc.
 A participação na
construção da so-
ciedade: denúncia
e participação ac-
tiva

6. Interpretar criti- • A procura da felici-

camente for- dade através do ter
mas de organi- e a ocultação do
zar a vida pes- ser, na sociedade
soal e social da abundância: o
orientados para papel dos bens ma-
o ter, em detri- teriais na constru-
mento do ser. ção de projectos
(Comp. 1, 6 e pessoais
9)

74
7. Interpretar tex- • Cf. Gn: O projecto

tos bíblicos so- de Abraão: a desco-
bre projectos berta de um Deus
de organização único
de vida centra- • Cf. Cartas de Paulo
dos no ser, que e Act: o projecto de
brotam de uma Paulo ― a descober-
experiência de ta de Cristo como
encontro com eixo orientador da
Deus e reco- vida
nhecer as suas
implicações na
vida quotidiana.
(Comp. 14, 23 e
24)
8. Interpretar e
apreciar produ-
ções estéticas
relacionadas
com a experi-
ência de encon-
tro com Deus,
como mudança
refundadora da
vida pessoal.
(Comp. 25 e
26)
75
9. Relacionar a fé • A fé como fonte de

em Deus como felicidade
eixo central da • O optimismo que se
vida pessoal transmite na rela-
com o agir feliz, ção com os outros
optimista e em-
penhado na
construção de
relações huma-
nizadoras e de
sociedades
mais justas.
(Comp. 4, 8, 9 e
10)
SUGESTÃO DE INTERDISCIPLINARIDADE: Alemão ― Interesses, hobbies e expectativas profissionais. Francês ― Vida social:
mercado de trabalho… Inglês ― Relaciona a estrutura sócio-económica com a oportunidade de emprego: profissões/ocupações
dominantes, escolaridade/carreira profissional, primeiro emprego, desemprego.
76

Terceiro Ciclo

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Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20___/___

As origens 7.° ano ― Unidade Lectiva 1

1. Interpretar pro- • A maravilha do Uni-

Blocos de tempo: ____

2. Organizar uma • Os dados da ciência

visão do mundo sobre a origem do

Blocos de tempo: ____

3. Questionar-se • A pergunta religiosa

Blocos de tempo: ____

5. Interpretar tex- • A narrativa da cria-

Blocos de tempo: ____

6. Interpretar tex- • Textos sagrados de

Blocos de tempo: ____

7. Interpretar e • Cântico das Criatu-

Blocos de tempo: ____

8. Mobilizar o va- • Colaborar com Deus

SUGESTÃO DE INTERDISCIPLINARIDADE: Ciências Físico-Químicas ― Universo. História ― (…) a componente biológica do

As religiões abraâmicas 7.° ano ― Unidade Lectiva 2

1. Questionar-se • O que é «ser religio-

Blocos de tempo: ____

2. Interpretar pro- • As grandes tradi-

Blocos de tempo: ____

3. Identificar o nú- • O Judaísmo

Blocos de tempo: ____

5. Interpretar tex- • A perspectiva sobre

21, 23 e 24) ona com os seres

Blocos de tempo: ____

6. Mobilizar os va- • O diálogo da Igreja

dade humana e Missão)

Blocos de tempo: ____

7. Tomar uma po- • Tomada de decisões

Riqueza e sentido dos afectos 7.° ano ― Unidade Lectiva 3

1. Interpretar pro- • O que é a adoles-

Blocos de tempo: ____

3. Organizar um • Passagem da hete-

Blocos de tempo: ____

4. Mobilizar o va- • Ser masculino e ser

Blocos de tempo: ____

5. Questionar-se • Dimensão física do

Blocos de tempo: ____

6. Relacionar-se • O medo, angústia e

Blocos de tempo: ____

7. Interpretar tex- • O Cântico dos Cân-

Blocos de tempo: ____

8. Mobilizar o va- • Crescer é assumir

A paz universal 7.° ano ― Unidade Lectiva 4

1. Interpretar pro- • A paz, o grande so-

Blocos de tempo: ____

2. Questionar-se • A paz como ausên-

mento fruto da justi-

Blocos de tempo: ____

3. Reconhecer que • O direito à paz

Blocos de tempo: ____

4. Interpretar pro- • A falência da paz

Blocos de tempo: ____

5. Interpretar criti-  A violência: a ilu-

Blocos de tempo: ____

6. Propor soluções • Medidas defensivas

Blocos de tempo: ____

7. Reconhecer a  Diálogo, perdão e

Blocos de tempo: ____

8. Propor soluções • Prémios Nobel da

Blocos de tempo: ____

Gestão e Planificação: Educação Moral e Religiosa Católica Ano Lectivo: 20_/_