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FACILITAD ORAS:
Alexandra Wanderley
Ana Ghelman
2016
Dinâmica de Grupo nas Organizações: Aplicação e Técnicas
ÍNDICE
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Dinâmica deriva-se da palavra Dynamis que vem do grego e significa força, ação, energia (ALBIGENOR
e MILITÃO,2001: 5)
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In Teoria de Campo de Kurt Lewin – Centro de Dinâmica de Grupo e Relações Humanas/CDG - 2009
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Psicólogo francês, fundador da Universidade da Paz – UNIPAZ, chegou ao Brasil em 1948 com 24 anos
de idade e morreu na cidade de Brasília - DF em outubro de 2008 vítima de complicações pulmonares.
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Objetiva o crescimento, onde as pessoas entram em contato com suas emoções, possibilitando
melhoria das relações com o outro.
foram efetivadas sobre a teoria e prática dos grupos T5, são elas: “Laboratório de
Sensibilidade – um estudo exploratório” de Fela Moscovici e “Dinâmica de Grupo e
Desenvolvimento de Relações Humanas” de Pierre Weil.
Em 1976 após proferir uma palestra sobre sua obra, Desenvolvimento
Interpessoal, Fela Moscovici, foi convidada para coordenar uma turma de Formação em
Dinâmica de Grupo em Porto Alegre, sendo a primeira do Brasil.
Já em 1986, foi fundada a Sociedade Brasileira de Dinâmica de Grupo e que
atualmente possui sede própria localizada em Porto Alegre, com constante
programação científica.
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Originalmente surgiram para aprofundar as capacidades de relações humanas, porém se tornaram de
perspectivas mais amplas como: estudos, reciclagem, capacitação e desenvolvimento de novas
habilidades, aprimoramento de aprendizados e conceitos.
6
Disponível em: WWW.carreiras.emprego. com.br
7
Idem
A Dinâmica de Grupo nos dias de hoje, é uma ferramenta muito importante para
processos seletivos de empresas e de instituições.O problema é que ela é muito mal
utilizada, com a banalização do seu termo, que acabou fazendo com que muitas
pessoas passassem a criar asco em relação ao simples fato de que uma dinâmica de
grupo está presente dentro de um processo seletivo. Uma técnica dinâmica de
grupo deve exigir que pessoas trabalhem em grupo, compondo equipes que devem
atacar um problema com o objetivo de solucioná-lo da melhor maneira possível. No
entanto, o que se vê atualmente, especialmente no Brasil, é o surgimento de dinâmicas
de grupo que denigrem a imagem do termo, já que não passam de entrevistas
coletivas, onde as pessoas são colocadas todas juntas numa sala apenas para que o
entrevistador supostamente ganhe tempo por meio desta prática, tão cansativa para os
candidatos.
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Disponível em: www.catho.com.br
faz a diferença dentro do grupo. Muito diverso de ser aquele que concentra o saber, o
facilitador reconhece que o saber está adormecido no grupo e atua como aquele que toca
uma trombeta para acordar um exército, despertando o saber do grupo.
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In Texto: Técnicas de Dinâmica de Grupo – Centro de Dinâmica de Grupo e Relações Humanas/CDG –
2009 – Org. Sônia Pinto.
http://www.fonte.org.br/node/150
Saber que qualquer que seja o resultado alcançado com uma técnica, a experiência
será o objeto da reflexão e da aprendizagem, pois a técnica em si não possui
resultado certo ou errado, o que é relevante é o processo grupal;
Notar que as técnicas de grupo devem ser adaptadas de acordo com a realidade e o
tamanho do grupo;
Lembrar que, cabe a ele a preparação prévia do espaço físico e do material
necessário para a aplicação da técnica de grupo;
Zelar pela integridade física e psicológica dos participantes garantindo o sigilo do que
ocorreu na sessão de intervenção.
CONFÚCIO
“Escuto e esqueço, Vejo e Lembro,
Faço e Aprendo”
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Texto adaptado produzido a partir da Coleção de Exercícios Estruturados para Treinamento e
Educação de Pfeiffer e Jones, intercultural livraria e editora Ltda, Rio de Janeiro, 1980 e do livro Jogos
de Empresa de Maria Rita Gramigna, Makron Books, São Paulo, 1994.
Vivência
A primeira fase é a parte geradora de dados. Caracteriza-se como o momento da
vivência em si mesma: “fazer, construir, realizar” algo. As atividades podem ser
realizadas em duplas, trios, pequenos ou grandes grupos, sendo esta divisão feita em
função da atividade em si e dos objetivos de aprendizagem.
Os objetivos das vivências são gerais e colocados em termos de explorar,
examinar, estudar, identificar, etc.
Nesta fase os dados gerados para discussão podem ser esperados ou não pelo
facilitador. Independente do resultado, tudo pode servir para uma análise crítica do
grupo, onde os participantes poderão ter a oportunidade de aprender com o ocorrido.
As atividades individuais e grupais mais utilizadas nesta fase são: construção ou
fabricação de produtos, criação de objetos de artes, dramatização, solução de
problemas, feedback, auto-exposição, comunicação verbal e não verbal, redação,
análise de estudo de casos, negociação, planejamento, competição e administração de
conflitos.
Muitos facilitadores consideram esta fase como a mais importante da
aprendizagem, investindo nela todos os esforços e deixando sem análise o restante do
CAV, é necessário ficar atento para perceber que todo o processo do CAV é
importante, pois pode correr o risco de ficar a aplicação da vivência pela vivência em si
mesma, não permitindo ganhos de aprendizagem.
Relato
Processamento
Generalização
Esta é a fase na qual o grupo tem a oportunidade de trazer para seu cotidiano o
que foi vivenciado na experiência grupal. Deixa-se a situação hipotética e parte-se para
a realidade do dia a dia. Sua função é identificar princípios e dados que poderiam ser
aplicados à realidade dos participantes.
Esta fase é o que torna as vivências práticas e se este passo for eliminado ou
tratado com pouca importância, tende a levar o aprendizado á superficialidade.
Existem algumas estratégias para desenvolver generalizações que são: analogias e
comparações, complementação de frases, anotações do processamento.
Nesta fase o facilitador deve manter uma postura não avaliativa em relação ao
que é aprendido, para que não deixe o grupo intimidado com o seu aprendizado.
As conclusões do grupo, sobre o que se aplica ou não no seu cotidiano, facilitam
chegar à próxima fase e a última, do Ciclo Aprendizagem Vivencial.
Aplicação
6 - FASES DO GRUPO
Inclusão: acontece nos momentos iniciais de formação dos grupos. Mesmo que
os membros do grupo já se conheçam há intensa necessidade de concentração
na nova etapa, faz-se necessário o “reconhecimento do terreno”. O que importa
necessariamente nesta fase é o desejo de cada participante se sentir aceito,
reconhecido, prestigiado e respeitado como membro do grupo.
Separação: fase terminal do grupo, que também pode emergir a partir da saída
de um dos membros. Podem aparecer comportamentos de indiferença e
hostilidade no intuito de evitar a separação, às vezes, estes comportamentos são
transferidos para a pessoa do facilitador. Por vezes também passam a vivenciar
o saudosismo em função do término. Na grande maioria, são trocadas listas de
endereço no intuito de planejar novos encontros que não permitam que o grupo
morra. Nesta fase, há uma negação da morte do grupo.
7 – FENÔMENOS GRUPAIS
8 - COMUNICAÇÃO
Cano (2005: 30), diz que a nossa comunicação deve estar permeada de:
A Objetivação de Si.
A pessoa deverá distinguir entre o seu “EU atual”, o seu “EU ideal” e o seu “EU
autêntico”.
A objetivação de si diz respeito aexploração de si, a procura do EU autêntico; ser
autêntico com o outro é inicialmente ser autêntico consigo mesmo, ser verdadeiro,
aceitando-se incondicionalmente.
Aprendizagem da transparência.
A transparência é a abertura espontânea ao outro. Ela é a adequada expressão de
si; tudo que é pensado e sentido é verbalizado, livre de preconceitos. A autenticidade
não consiste em exprimir tudo o que se sabe, tudo o que se sente, mas em pensar
verdadeiramente, em sentir realmente o que pode ou deve ser comunicado ao outro.
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Centro de Dinâmica de Grupo e Relações Humanas – CDG Recife – Org. Sônia Pinto
9. FEEDBACK
- Específico: “na última reunião você fez o que tem feito outras vezes, deixou de
ouvir a opinião dos demais e novamente fomos forçados a aceitar sua decisão”. Ao
verbalizar desta maneira, indicou-se o comportamento na determinada reunião e em
outras, porém, não se acusou a pessoa de “controlador ou autoritário”.
Em linhas gerais, o feedback tem como finalidade ajudar o outro a fazer algo de
forma diferente no futuro, ou seja, melhorar habilidades e comportamentos,
proporcionando assim, melhorias nas relações interpessoais.
Ao dar um feedback, este deverá ser especificamente sobre o comportamento e
não sobre a identidade de uma pessoa, sempre se baseando no quanto as pessoas
estão receptivas a isso, pois nem todos estão preparados psicologicamente para
receber críticas construtivas e com isso melhorar sua conduta a fim de atingir os
objetivos individuais e/ou do grupo. Sempre procurando fazer de uma forma em que o
indivíduo não se sinta acuado e tome uma atitude defensiva, não recebendo
adequadamente o feedback. Deve-se focalizar o comportamento da pessoa e não a
pessoa em si.
10 – JOGOS
Jogos de acordo com Ferreira (2001: 408), é “uma atividade física ou mental
fundada em sistema de regras que definem a perda ou o ganho”. Para Militão (2000:
24), o jogo é classificado como “uma competição dinâmica e saudável entre pessoas de
interesses comuns, que visa da simples recreação (caráter de gincana) a viabilização
de alguma aprendizagem, reflexão ou correlação com a prática do dia-a-dia”.
Desde a década de 50 que os jogos vêm ganhando afirmação quando surgiu nos
Estados Unidos os Jogos de Empresa, que objetivavam treinar os executivos em
determinado foco.
Seguindo a linha de pensamento de Militão (ibid: 25) as utilidades, vantagens e
fase do jogo dão-se respectivamente a partir de:
UTILIDADES
VANTAGENS
FASES
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Disponível em: www.pierreweil.pro.br
No plano cultural dos valores éticos, a competição gera uma cultura de trapaça,
jogos de poder, esperteza, desonestidade, fraude e corrupção.
11. REFERÊNCIAS
BOFF, Leonardo. Saber Cuidar: ética do humano – compaixão pela terra. Rio de
Janeiro: Vozes, 2004
CANO, Betuel. Ética: arte de viver: Alegria de não estar só. São Paulo: Paulinas,
2004. VOL. 2
CASTILHO, Áurea. Liderando Grupos: um enfoque gerencial. Rio de Janeiro:
Qualitymark, 1999
.
CHIAVENATO, Idalberto. Treinamento e Desenvolvimento de Recursos Humanos: Como
Incrementar Talentos na Empresa. 3ª edição. São Paulo: Atlas, 2003.
MATOS,G.G.de. Comunicação Empresarial sem Complicação. 3ª Edição. São Paulo: Manole, 2014.
CDG
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Miniaurélio século XXI escolar: O
minidicionário da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001.
Sociedade Brasileira de Dinâmica de Grupo – site
LIMA, Lauro de Oliveira. Dinâmicas de Grupo na Empresa, no Lar e na Escola.
Petrópolis, RJ: Vozes, 2005.
In: www.rae.com.br/artigos.
LINKS/SITES – CONSULTADOS
www.pierreweil.pro.br
www.administradores.com.br
www.sbdg.org.br (Sociedade Brasileira de Dinâmica de Grupo)
Adaptado por Alexandra e Ana Ghelman ttps://www.iped.com.br/materias/recursos-
humanos/historia-conceitos-dinamica-grupo.html
http://www.fonte.org.br/node/150
Amaral, Vera Lúcia do. Psicologia da educação / Vera Lúcia do Amaral. - Natal, RN:
EDUFRN, 2007. 208 p.: il. http://www.ead.uepb.edu.br/arquivos/cursos/