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Parágrafo Único. É vedada a celebração de ato de XI – transferência de recursos a terceiros que não
Transferência Voluntária para fins de fornecimento de recursos humanos ou figurem como parte no objeto do ato de transferência;
desempenho de atividades que possam caracterizar terceirização abusiva e
ofensiva ao regime jurídico de licitação, dos servidores públicos e de XII – transferência de recursos públicos como
consecução das atribuições finalísticas dos órgãos e entes administrativos, contribuições, auxílios ou subvenções às instituições privadas com fins
assim para fins próprios de contrato administrativo oneroso e comutativo, lucrativos.
precedido de licitação.
XIII – transferência de recursos para clubes,
CAPÍTULO III associações de servidores, sindicatos, organizações partidárias,
cooperativas e quaisquer entidades congêneres;
DAS VEDAÇÕES
Art. 6º. O ato de Transferência Voluntária, em Art. 7º. Atendidas as exigências previstas no artigo
conformidade com os princípios constitucionais da Administração Pública e anterior, o preâmbulo do ato de Transferência Voluntária conterá, no
com o disposto no art. 116 da Lei nº 8.666/93, será proposto pela entidade mínimo, as seguintes informações:
ao titular do órgão da Administração Pública Direta ou Indireta do Estado ou
dos Municípios, ou entidade responsável pelo programa, mediante a I – numeração sequencial em série anual do ato ou
apresentação do Plano de Trabalho, que conterá, no mínimo, as seguintes termo de Transferência Voluntária, com a indicação da sigla da entidade
informações: concedente dos recursos;
I – razões que justifiquem a formalização do ato de II – nome, CNPJ e endereço das entidades que
Transferência Voluntária; estejam firmando o instrumento, bem como a respectiva natureza jurídica;
II – descrição completa do objeto a ser executado; III – nome, endereço, número e órgão expedidor da
carteira de identidade e o CPF dos respectivos titulares das entidades
III – descrição das metas a serem atingidas; partícipes do ato de Transferência Voluntária, ou daqueles que estiverem
atuando por delegação de competência;
IV – etapas ou fases da execução do objeto, com
previsão de início e fim; IV – a sujeição do ato de Transferência Voluntária e
sua execução às normas pertinentes da Constituição Federal, da
V – plano de aplicação dos recursos a serem Constituição Estadual, da Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000,
desembolsados pela entidade concedente e a contrapartida da entidade bem como da Lei Federal nº 8.666/1993, da Lei Orgânica do Tribunal de
proponente, se for o caso, para cada projeto ou evento; Contas do Estado, desta Resolução e demais atos normativos do Poder
Público, além das demais regras pertinentes à Transferência Voluntária.
VI – cronograma de desembolso;
§ 1º. Além das informações acima citadas, o ato de
VII – comprovação do exercício pleno dos poderes Transferência Voluntária deverá conter, ainda, o seguinte:
inerentes à propriedade do imóvel, mediante certidão emitida pelo cartório
de registro de imóveis competente, quando o ato de Transferência I – o objeto e seus elementos característicos, com a
Voluntária, tiver por objeto a execução de obras ou benfeitorias em imóvel. descrição detalhada, objetiva, clara e precisa do que se pretende realizar ou
obter, em consonância com o Plano de Trabalho, que integrará o ato de
§ 1º. Integrará o Plano de Trabalho a especificação Transferência Voluntária;
completa do bem a ser produzido ou adquirido e, no caso de obras ou
serviços, o projeto básico, devendo, ainda, conter os elementos II – o valor do repasse e a contrapartida, quando
discriminados no inciso IX, do art. 6º, da Lei nº 8.666/1993, inclusive os houver, depositados na conta corrente específica de movimentação dos
referentes à implementação das medidas sugeridas nos estudos ambientais recursos, e a obrigação de cada um dos partícipes, inclusive quanto ao
eventualmente exigidos, conforme disposto no art. 12, da Lei nº 6.938, de pagamento de encargos sociais e regularidade da obra;
31 de agosto de 1981.
III – a vigência, que deverá ser fixada de acordo com
§ 2º. Os órgãos e entidades tomadoras das o prazo previsto para a consecução do objeto e em função das metas
Transferências Voluntárias, quando integrantes da Administração Pública, estabelecidas;
deverão incluir o ingresso de recursos em seus orçamentos e demais
normas de planejamento. IV – a prerrogativa do Estado ou do Município,
exercida pela entidade responsável pelo programa, de conservar a
§ 3º. Visando a evitar atraso na consecução do autoridade normativa e exercer controle e fiscalização sobre a execução,
objeto do ato de Transferência Voluntária, pelo descumprimento do bem como de assumir ou transferir a responsabilidade pelo mesmo, no caso
cronograma de desembolso de recursos, a entidade concedente deverá de paralisação ou de fato relevante que venha a ocorrer, de modo a evitar a
desenvolver sistemática específica de planejamento e controle da aplicação descontinuidade do serviço;
dos recursos, de maneira a garantir harmonia entre a execução física e a
financeira, esta subordinada aos decretos de programação financeira do V – a classificação orçamentária da despesa,
Poder Executivo Estadual e Municipal, conforme o caso. mencionando-se o número e data da Nota de Empenho;
b) quando não for apresentada, no prazo exigido, a § 6º. A contrapartida será calculada observando os
Prestação de Contas parcial ou final; percentuais e as condições estabelecidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias.
c) quando os recursos forem utilizados para
finalidade diversa da estabelecida no ato de Transferência Voluntária; § 7º. O proponente deverá comprovar que os recursos,
bens ou serviços referentes à contrapartida proposta estão devidamente
XII – a indicação de que os recursos, para atender às assegurados.
despesas em exercícios futuros estão consignados no Plano Plurianual, ou em
prévia lei que o autorize e fixe o montante das dotações que, anualmente, SEÇÃO I
constarão do orçamento durante o prazo de sua execução;
DAS CONDIÇÕES PARA CELEBRAÇÃO
XIII – as obrigações das partes constantes do ato de
Transferência Voluntária; Art. 8º. A entidade da Administração Pública
Estadual ou Municipal somente efetuará a descentralização da execução
XIV – a indicação dos agentes públicos, integrantes mediante a Transferência Voluntária de recursos:
do quadro de pessoal efetivo do concedente, responsáveis pelo
acompanhamento e fiscalização; I – se cumpridas as condições e exigências contidas
no Plano Plurianual, na Lei de Diretrizes Orçamentárias e na Lei
XV – a garantia do livre acesso de servidores do Orçamentária vigente;
Sistema de Controle Interno ao qual esteja subordinada a entidade
concedente, além dos servidores do Tribunal de Contas, a qualquer tempo e II – se houver recursos orçamentários e financeiros
lugar, a todos os atos e fatos relacionados direta ou indiretamente com o disponíveis para a consecução dos objetivos previstos;
instrumento pactuado, quando em missão de fiscalização ou auditoria;
III – se a assunção da obrigação atender ao disposto
XVI – o compromisso da entidade tomadora dos nos arts. 16 e 17 da Lei Complementar nº 101/2000;
recursos de movimentar os recursos em conta bancária específica, salvo os
casos previstos em lei; IV – se não for destinada a pagamento, a qualquer
título, de servidor ou empregado integrante de quadro de pessoal da
XVII – a observância, no que couber, do disposto nos administração pública, direta ou indireta, por quaisquer serviços, inclusive
artigos 24 e 25 desta Resolução, quanto à obrigatoriedade de licitação para as de consultoria ou assistência técnica, ressalvadas as hipóteses previstas em
entidade sujeitas ao procedimento licitatório e de cotação de preços para as lei;
entidades não sujeitas ao procedimento licitatório;
V – se o repasse dos recursos às entidades privadas
XVIII – a obrigação de prestar contas dos recursos sem fins lucrativos, declaradas de utilidade pública, atender os princípios da
recebidos; economicidade, eficiência e eficácia na execução do programa;
XIX – a indicação do foro para dirimir dúvidas VI – se a entidade tomadora dos recursos dispuser
decorrentes de sua execução. de comprovadas e satisfatórias condições técnicas de funcionamento,
recursos humanos disponíveis para consecução do seu objeto e atribuições
regimentais ou estatutárias relacionadas com as atividades previstas no
Art. 11. Assinarão, obrigatoriamente, o ato de c) identificação dos responsáveis pela sua
Transferência Voluntária os partícipes, 2 (duas) testemunhas devidamente assinatura;
qualificadas e o interveniente, se houver.
d) resumo do objeto;
Art. 12. O Processo referente à celebração ato de
Transferência Voluntária deve ser formalizado com os seguintes e) número do empenho, data e valor da
documentos: Transferência Voluntária, com a identificação da dotação orçamentária;
Art. 22. A fiscalização será exercida pela entidade Art. 26. Os órgãos e entidades públicas que
concedente dos recursos, pelos órgãos do Sistema de Controle Interno da receberem recursos dos Estados e Municípios por meio dos instrumentos
Administração Pública e pelo Tribunal de Contas. regulamentados por esta Resolução estão obrigados a observar as
disposições contidas na Lei de Licitações e Contratos Administrativos e
Art. 23. A entidade concedente dos recursos ou o demais normas pertinentes ao assunto, quando da contratação de terceiros.
órgão fiscalizador indicado no ato da Transferência Voluntária deverá, ao
final da execução, atestar o recebimento provisório ou definitivo do objeto, Parágrafo único. É vedada a contratação de
cujo ato deverá ser emitido por profissional habilitado, de acordo com o dirigentes da entidade tomadora dos recursos e de seus respectivos
previsto nos incisos XV a XIX, do art. 3º desta Resolução. cônjuges, companheiros e parentes em linha reta, colateral ou por afinidade
até o 2º grau, ou de empresa em que estes sejam sócio-cotistas para
Art. 24. Quando o ato de Transferência Voluntária prestação de serviços ou fornecimento de bens.
compreender a aquisição de equipamentos e materiais permanentes, será
obrigatória a estipulação do destino a ser dado aos bens remanescentes na
data da extinção do acordo ou ajuste. CAPÍTULO VI
Art. 31. A função gerencial fiscalizadora será II – a regularidade dos gastos efetuados;
exercida pelos órgãos ou entidades concedentes, dentro do prazo
regulamentar de execução ou Prestação de Contas do ato de Transferência III – aprovação do termo de parceria pelo Conselho
Voluntária, ficando assegurado aos seus agentes qualificados a de Administração da entidade;
responsabilidade de reorientar ações e de acatar, ou não, as justificativas
com relação às eventuais disfunções havidas na execução, sem prejuízo da IV – a publicação, na imprensa oficial, dos relatórios
ação das unidades de controle interno e externo, de forma a garantir a financeiros e do relatório de execução do termo de parceria;
regularidade dos atos praticados e a plena execução do objeto.
Art. 32. Nos termos da Lei Orgânica do Tribunal, do V – os nomes dos membros da Comissão de
Regimento Interno e desta Resolução, sem prejuízo dos demais atos Avaliação, órgãos representados e os respectivos períodos de atuação;
normativos aplicáveis, os trabalhos de fiscalização do Tribunal de Contas
compreenderão todas as fases das Transferências Voluntárias do Estado e VI – os nomes dos dirigentes e dos conselheiros da
dos Municípios amazonenses. entidade, valor e forma de remuneração e respectivos períodos de atuação.
Art. 33. Durante os trabalhos de fiscalização, o § 2º. O relatório deverá ser datado e firmado,
Tribunal de Contas adotará os procedimentos pertinentes, nos termos do preferencialmente, por profissional habilitado, integrante do quadro de
Regimento Interno, quando detectar irregularidades na formalização, pessoal efetivo do órgão estatal parceiro e conterá o nome, a assinatura, a
liberação e execução das Transferências Voluntárias. matrícula funcional e o ato da autoridade que o designou para a fiscalização
e acompanhamento da aplicação dos recursos e a data de sua emissão.
Art. 34. No caso de transferência de recursos para
as Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), o órgão Art. 35. Tratando-se de recursos repassados às
estatal parceiro, ao final de cada exercício financeiro e ao término de cada Organizações Sociais (OS), o órgão supervisor, ao final de cada exercício
ato de parceria, deverá elaborar um relatório circunstanciado sobre a financeiro e ao término de cada contrato de gestão, deverá elaborar um
execução do termo de parceria, contemplando, no mínimo, o seguinte: relatório circunstanciado sobre a execução do contrato de gestão
contemplando, no mínimo, o seguinte:
I – justificativa do Poder Público para firmar o termo
de parceria, com indicações sobre as atividades a serem executadas e I – a justificativa do Poder Público para firmar o
entidades que manifestaram interesse na celebração do referido termo; contrato de gestão, com indicações sobre as atividades a serem executadas
e entidades que manifestaram interesse na celebração do referido contrato;
II – conclusões constantes dos relatórios gerenciais e
de atividades, elaborados pelo Conselho de Administração da entidade, II – as conclusões constantes dos relatórios
sobre a execução do objeto do termo de parceria; gerenciais e de atividades, elaborados pelo Conselho de Administração da
entidade, sobre a execução do objeto do contrato de gestão;
III – demonstrativo integral da receita e despesa
realizadas na execução; III – demonstrativo integral das receita e despesas
realizada na execução;
IV – conclusões dos pareceres e relatórios de
auditorias, quando exigíveis; IV – as conclusões dos pareceres e dos relatórios de
auditorias, quando houver;
V – conclusões dos pareceres elaborados pela
comissão de avaliação; V – as conclusões dos pareceres elaborados pela
comissão de avaliação;
VI – a avaliação das metas e dos resultados
estabelecidos pelo termo de parceria, contendo um comparativo analítico VI – a avaliação das metas e dos resultados
entre a situação anterior e a posterior à celebração do termo; estabelecidos pelo contrato de gestão, contendo um comparativo analítico
entre a situação anterior e a posterior à celebração do contrato;
VII – nos casos em que forem prestados serviços de
consultoria no âmbito do termo de parceria, o órgão supervisor deverá VII – nos casos em que forem prestados serviços de
apresentar as conclusões e as recomendações dos consultores, bem como consultoria no âmbito do contrato de gestão, o órgão supervisor deverá
as ações públicas levadas a efeito com base em tais conclusões e apresentar as conclusões e as recomendações dos consultores, bem assim
recomendações, com ênfase nos resultados obtidos; as ações públicas levadas a efeito com base em tais conclusões e
recomendações, com ênfase nos resultados obtidos;
VIII – manifestação conclusiva do órgão concedente
sobre a regularidade da aplicação dos recursos, cumprimento dos objetivos VIII – manifestação conclusiva do órgão concedente
sobre a regularidade da aplicação dos recursos, cumprimento dos objetivos
§ 1º. O relatório também deverá atestar: d) relação dos pagamentos efetuados, mencionando-
se o beneficiário, objeto, número do documento que autorizou o pagamento
I – o recebimento da Prestação de Contas da (cheque, ordem bancária, transferência eletrônica ou outra modalidade, em
entidade e eventual aplicação de sanções por ausência de comprovações que fiquem identificados sua destinação) (Anexo IV);
ou a ocorrência de desvio de finalidade;
e) lista dos beneficiários do projeto, contendo, no
II – aprovação do contrato de gestão pelo Conselho mínimo, o endereço, CPF e telefone, a fim de possibilitar a análise quanto à
de Administração da entidade; eficácia e à efetividade do ajuste por parte do controle do órgão supervisor e
do controle externo, comprovando o alcance da meta prevista no Plano de
III – a publicação, na imprensa oficial, dos relatórios Trabalho;
financeiros e do relatório de execução do contrato de gestão;
f) cópia do termo de Transferência Voluntária, bem
IV – os nomes dos membros da Comissão de como dos aditivos, se houver, e respectivos comprovantes de publicação no
Avaliação, órgãos representados e os respectivos períodos de atuação; Diário Oficial;
V – os nomes dos dirigentes e dos conselheiros da g) Plano de Trabalho, devidamente aprovado pela
entidade, valor e forma de remuneração, e respectivos períodos de atuação. entidade concedente dos recursos;
§ 2º. O relatório a que alude o caput deverá ser h) cópia autenticada do comprovante de publicação
firmado por profissional habilitado, integrante do quadro de pessoal efetivo da lei, referente à declaração de utilidade pública, para as entidades
do órgão supervisor da execução do contrato de gestão e conterá o nome, a privadas, sem fins lucrativos, não integrantes da Administração Pública;
assinatura, a matrícula funcional e o ato da autoridade que o designou para
a fiscalização e acompanhamento da aplicação dos recursos e a data de i) extrato de movimentação da conta bancária
sua emissão. vinculada ao ato de Transferência Voluntária, inclusive com a aplicação da
disponibilidade financeira, caso haja;
CAPÍTULO VIII j) comprovante de recolhimento do saldo de
recursos, quando houver;
DAS PRESTAÇÕES DE CONTAS
k) relação dos bens adquiridos, produzidos ou
Art. 36. As prestações de contas das Transferências confeccionados, quando for o caso;
Voluntárias estaduais e municipais deverão ser formalizadas de acordo com l) termo de conclusão ou do recebimento definitivo da
as normas desta Resolução e demais atos normativos deste Tribunal e da obra, na forma do art. 73, da Lei nº 8.666/93, quando for o caso;
entidade concedente dos recursos.
m) originais dos documentos fiscais ou equivalentes,
Art. 37. A prestação de contas deverá ser relativos às despesas efetuadas (empenhos, faturas, notas fiscais, recibos,
examinada: etc.), os quais devem ser emitidos em nome do convenente ou do executor,
devidamente identificados com referência ao título e número do ato de
I – quanto à eficácia da execução do convênio e Transferência Voluntária.
termo de parceria, ou seja, sobre a produção dos resultados desejados pela
unidade responsável pela execução do programa c/ou projeto; § 1º. Os documentos acima citados deverão ficar
II – quanto à efetividade ou realidade dos resultados, arquivados no órgão repassador dos recursos, em boa ordem de
o fiel cumprimento das cláusulas convencionadas e das normas legais conservação, de forma individualizada para cada ato de Transferência
aplicáveis à espécie. Voluntária, à disposição da fiscalização do Tribunal, pelo prazo de 10 (dez)
anos, indicado no ato de Transferência Voluntária, contado do exame
Art. 38. As prestações de contas das Transferências definitivo das contas pelo órgão ou entidade concedente.
Voluntárias estaduais e municipais, repassadas às entidades da
Administração Pública, ou às entidades privadas sem fins lucrativos, § 2º. Os documentos citados neste artigo poderão ser
deverão ser apresentadas ao órgão repassador dos recursos nos prazos requisitados, a qualquer momento pelo Tribunal de Contas, inclusive, nos
legais, acompanhadas dos seguintes documentos, sem prejuízo de outros trabalhos de fiscalização.
exigidos em ato normativo estadual ou municipal:
§ 3º. A Prestação de Contas, quando remetida ao
a) ofício de encaminhamento da Prestação de Tribunal de Contas, deverá conter cópias dos documentos elencados neste
Contas ao órgão repassador dos recursos; artigo, com autenticação pelo órgão concedente, via aporte de carimbo
b) relatório de execução da Transferência Voluntária, “confere com o original”.
com a descrição do número do Ato de Transferência Voluntária, data,
partes, valor global, destacando-se a contrapartida, e aplicações, número da § 4º. As prestações de contas das Transferências
conta bancária, data da liberação dos recursos, total das despesas, saldo Voluntárias das Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público
remanescente, se houver, relação dos objetos adquiridos ou identificação (OSCIP) e das Organizações Sociais (OS), deverão estar instruídas nos
dos serviços realizados, devidamente assinado pelo responsável (Anexo II); termos dos artigos 33 e 34, respectivamente.
c) relação dos processos licitatórios, dispensas,
inexigibilidades ou das cotações de preços das empresas consultadas,
§ 1º. Na impossibilidade de atender ao disposto neste Art. 44. O órgão ou entidade que efetuar
artigo, o ente, órgão ou instituição recebedora de recursos públicos deverá Transferência Voluntária deverá manter controle dos recursos, expedindo-se
apresentar ao concedente justificativas que demonstrem o impedimento de a baixa de responsabilidade, após a aprovação da Prestação de Contas.
prestar contas e as medidas adotadas para o resguardo do patrimônio
público. SUBSEÇÃO II
§ 2º. Quando a impossibilidade de prestar contas DOS PRAZOS PARA A PRESTAÇÃO DE CONTAS PARCIAL
decorrer de ação ou omissão do antecessor, o novo administrador solicitará a
instauração de Tomada de Contas Especial ou denúncia, conforme o caso. Art. 45. A Prestação de Contas Parcial é aquela
pertinente a cada uma das parcelas de recursos liberados e será composta
§ 3º. Incumbe ao órgão ou entidade concedente e, se da documentação especificada no artigo 38 desta Resolução.
extinto, ao seu sucessor, decidir sobre a regularidade da aplicação dos
recursos transferidos. Art. 46. A Prestação de Contas Parcial das
Transferências Voluntárias deverá ser apresentada pelo tomador ao órgão
ou entidade repassadora dos recursos nos prazos previstos no instrumento
Art. 40. No caso da existência de mais de um de celebração, obedecendo ao cronograma de desembolso constante do
concedente de recursos, o termo de transferência poderá estabelecer que a Plano de Trabalho.
responsabilidade pelo encaminhamento da Prestação de Contas ao Tribunal
seja atribuída a um dos concedentes. Parágrafo único - Esgotado o prazo referido no
Parágrafo único. Eventual cometimento a um dos parágrafo anterior, e não cumpridas as exigências estabelecidas, ou, ainda,
concedentes da apresentação das contas ao Tribunal, não afasta a se existirem evidências de irregularidades de que resultem prejuízo ao
responsabilidade dos demais pela fiscalização da execução do objeto termo erário, cabe ao órgão concedente instaurar a Tomada de Contas e adotar
de transferência. todas as medidas administrativas, manifestando-se quanto à aprovação ou
desaprovação das contas, que posteriormente deverá ser encaminhada ao
Tribunal de Contas.
SEÇÃO I
Art. 47. O órgão ou entidade concedente, por meio
DOS PRAZOS PARA A PRESTAÇÃO DE CONTAS de seu controle interno ou equivalente, emitirá parecer aprovando ou
desaprovando a Prestação de Contas Parcial, a qual deverá ser
SUBSEÇÃO I encaminhada ao Tribunal de Contas até 60 (sessenta) dias após a
apresentação da Prestação de Contas Parcial.
DOS PRAZOS PARA A PRESTAÇÃO DE CONTAS FINAL
Art. 48. Constatada irregularidade ou inadimplência
Art. 41. O órgão ou entidade repassadora dos na apresentação da Prestação de Contas Parcial, o ordenador de despesas
recursos exigirá a Prestação de Contas da Transferência Voluntária, que suspenderá imediatamente a liberação das parcelas seguintes e notificará o
deverá ser apresentada pelo convenente até 30 (trinta) dias após o prazo de tomador, concedendo-lhe o prazo máximo de 15 (quinze) dias para sanar a
vigência. irregularidade ou cumprir a obrigação, sem prejuízo do prazo estabelecido
no caput do art. 42.
Art. 42. O órgão ou entidade concedente, por meio
de seu controle interno ou equivalente, emitirá parecer aprovando ou Parágrafo único. Decorrido o prazo da notificação
desaprovando a Prestação de Contas, a qual deverá ser encaminhada ao sem que a irregularidade tenha sido sanada ou sem que a obrigação haja
Tribunal de Contas até 60 (sessenta) dias após o prazo estabelecido no sido adimplida, o ordenador de despesas comunicará o fato, sob pena de
artigo anterior. responsabilidade, ao controle interno e providenciará a instauração de
Tomada de Contas Especial, registrando, ainda, a inadimplência no
§ 1º. Na hipótese de ser detectada alguma Cadastro de Convênios do Sistema de Administração Financeira.
inconsistência, o titular do órgão deverá estabelecer um prazo de 15
(quinze) dias para que o responsável pela Prestação de Contas possa Art. 49. Na hipótese de omissão do dever de prestar
solucionar a falha, sem prejuízo do prazo estabelecido no caput. contas, da não comprovação da aplicação dos recursos repassados, da
ocorrência de desfalque, ou desvio de dinheiro, bens e valores, ou ainda a
§ 2º. Esgotado o prazo referido no parágrafo anterior, prática de qualquer ato ilegal, ilegítimo ou antieconômico e que resulte dano
e não cumpridas as exigências estabelecidas, ou, ainda, se existirem ao erário, o agente repassador, sob pena de responsabilização solidária,
evidências de irregularidades de que resultem prejuízo ao erário, cabe ao deverá proceder à Tomada de Contas Especial, no prazo de 30 (trinta) dias.
órgão concedente instaurar a Tomada de Contas Especial e adotar todas as
medidas administrativas, manifestando-se quanto à aprovação ou
§ 2º. A Tomada de Contas Especial será instaurada, II – o registro daqueles identificados como causadores
ainda, por determinação dos órgãos de Controle Interno ou do Tribunal de do dano ao erário na conta "DIVERSOS RESPONSÁVEIS" do AFI.
Contas do Estado, no caso de omissão da autoridade competente em adotar
essa medida. CAPÍTULO X
Art. 56. A formalização, liberação e execução das Conselheiro ARI JORGE MOUTINHO DA COSTA JÚNIOR
Transferências Voluntárias, bem como as prestações de contas, Corregedor-Geral
obedecerão aos termos desta Resolução e demais atos normativos do
Poder Público Estadual e Municipal, sendo obrigatórios para os recursos
repassados a partir da entrada em vigor desta Resolução.
LÚCIO ALBERTO DE LIMA ALBUQUERQUE
Ouvidor
Parágrafo único. As prestações de contas de
ajustes firmados, mediante Transferências Voluntárias, antes da vigência
desta Resolução obedecerão ao disposto na Resolução 03/1998, Instrução Conselheiro ANTONIO JULIO BERNARDO CABRAL
Normativa n.º 08/2004-SCI e demais normas pertinentes.
Art. 58. No caso de afastamento legal do gestor da Conselheiro JÚLIO ASSIS CORRÊA PINHEIRO
entidade tomadora de Transferências Voluntárias, o sucessor deverá
comunicar o fato, de imediato, ao órgão repassador dos recursos e ao
Tribunal de Contas.
Procurador de Contas EVANILDO SANTANA BRAGANÇA
Art. 59. As normas desta Resolução quanto à Procurador-Geral, em substituição
fiscalização, formalização, liberação e execução de Transferências
Voluntárias aplicam-se, no que couber, aos repasses às Organizações de
Sociedade Civil de Interesse Público – OSCIPs, às Organizações Sociais –
OS, às Parcerias Público Privadas, bem como às Subvenções Econômicas
e aos Consórcios Públicos.
PORTAL
DAS TRANSFERÊNCIAS VOLUNTÁRIAS
DO ÓRGÃO CONCEDENTE 1.
DO BENEFICIÁRIO 2.
INTERVENIENTE 3.
DESCRIÇÃO DO OBJETO
Nº DA NE DATA VALOR DO REPASSE CONTRAPARTIDA VALOR
GLOBAL
ADITIVO:
Nº DO ATO DATA OBJETO
ADITIVO ASSINATURA
DA PRESTAÇÃO DE CONTAS:
OFÍCIO Nº DATA EXPEDIÇÃO DATA RECEBIMENTO NO ÓRGÃO
REPASADOR
RELATÓRIO DE EXECUÇÃO
DAS TRANSFERÊNCIAS VOLUNTÁRIAS
2.