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Elementos

A Constituição pode, segundo José Afonso da Silva, ser dividida em elementos.


Baseando-se nas suas definições, temos os seguintes elementos na
Constituição:
1. Orgânicos- Normas que regulam a estrutura do Estado e do Poder. Ex.:
Título IIl- Da Organização do Estado; Título IV- Da Organização dos
Poderes e do Sistema de Governo; Forças Armadas; Segurança pública;
Tributação; Orçamento.
2. Limitativos - Limitam a atuação do poder do Estado, como os direitos
e garantias fundamentais (exceto os direitos sociais = eles são socioi-
deológicos).
3. Socioideológicos -Tratam do compromisso entre o Estado Individua-lista,
que protege a autonomia das vontades, com o Estado Social, no qual
as pessoas fazem parte de uma coletividade a ser respeitada como um todo.
Ex.: Direitos Sociais,
Título VII - Da ordem econômica e financeira;
Título VIII - Da Ordem Social.
4. De Estabilização Constitucional- São os elementos que tratam da solução
de conflitos constitucionais, defesa do Estado, Constituição e instituições
democráticas, como o Controle de Constitucionalidade, os procedimentos
de reforma, o estado de sítio, estado de defesa e a intervenção federal.
5. Formais de aplicabilidade- Regras de aplicação da Constituição, como os
ADCT, o preâmbulo e normas como o art. 5° §1°- "As normas definidoras dos
Direitos e Garantias Fundamentais têm aplicação imediata".

Normas materiais X normas formais


O termo "materiais" vem da matéria, conteúdo. "Formais" vem da forma,
estrutura, roupagem.
Normas materiais são aquelas que tratam de assuntos, conteúdos, essenciais
a uma Constituição moderna: organização do Estado e limitação dos seus
poderes perante o povo (não é pacífica a exatidão do que é e o que não é
materialmente constitucional).
Normas formais são todas aquelas que foram alçadas a um status
constitucional, independentemente do conteúdo tratado.

No Brasil, todas as normas da Constituição são formais, independente de seu


conteúdo. Porém, algumas, além de formais, também são materiais. Assim, é
importante destacar que a classificação entre normas materialmente
constitucionais e normas formalmente constitucionais não são excludentes,
já que uma norma pode ser ao mesmo tempo material e formalmente
constitucional.
Assim, temos:
Normas formal e materialmente constitucionais: são as normas da
Constituição que, além de formais, tratam de assuntos essenciais a uma
Constituição.
Normas apenas formalmente constitucionais: são as normas da
Constituição que não tratam de assuntos essenciais a uma Constituição,
porém, não deixam de ser formais, já que possuem a roupagem de
Constituição; apenas não são materiais.
Formas de inconstitucionalidade
A inconstitucionalidade pode ocorrer de dois diferentes modos:
Inconstitucionalidade formal - O ato normativo adquiriu um vício no seu
processo de formação. Ou seja, quem tomou a iniciativa não era competente
para tal, ou o modo de votação não foi de acordo com o previsto, ou qualquer
outro vício no processo.

Inconstitucionalidade material - Embora tenha se observado todo o processo


legislativo de forma correta, o conteúdo (matéria) veiculado pelo ato normativo
é incompatível com certos ditames constitucionais.

Inconstitucionalidade nomodinâmica x nomoestática


A inconstitucionalidade formal também recebe o nome de "nomodinâmica", pois
fornece ideia de dinamismo (movimento) pelo fato de o vício ocorrer durante o
processo de formação da norma. Já a inconstitucionalidade material é
chamada de "nomoestática'', pois nos remete à ideia de algo que está "parado".
Nesse caso, a ofensa ocorre em face do conteúdo, independente do processo
de formação.
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Agora, muita atenção a isto:
ADI - Só pode veicular (tratar sobre) leis federais ou estaduais;
ADC - Só veicula leis federais;
ADPF - Pode veicular qualquer lei: federal, estadual ou municipal.

Separação dos poderes


Embora a Constituição tenha elencado três Poderes do Estado, seguindo a
famosa teoria da "separação dos poderes" de Montesquieu, atualmente o
uso do termo "separação dos poderes" ou "divisão dos poderes" é alvo de
críticas. O Poder do Estado para a doutrina majoritária é apenas um (unicidade
do poder político) e, assim como a sua soberania, é indelegável (o
interesse do povo não pode ser usurpado) e imprescritível (não se acaba com
o tempo). Dessa forma, o que se separa ou se divide não é o Poder do Estado
(Poder Político) e sim as funções desse Poder, daí termos a aplicação da
expressão "tripartição funcional do Poder" (ou "distinção das funções do
poder"). O Poder continua uno, porém, exercido por meio das funções
executiva, legislativa e judiciária. Lembrando que o titular desse Poder é o
povo, e os agentes, ao exercerem cada uma dessas funções, devem agir em
nome do povo.

Dicas para memorizar:


As dimensões estão na ordem do lema da Revolução Francesa: liberdade,
igualdade e fraternidade.
Os direitos Políticos são os de Primeira dimensão.
Os direitos Sociais, Econômicos e Culturais (SEC - Lembre-se de "second")
são os de segunda dimensão.
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Quando a Constituição permite a restrição de um direito por meio de lei, surge
o que a doutrina chama de "reserva legal". Ou seja, reservou-se à lei o direito
de estabelecer uma limitação. Essa reserva legal será chamada de:
Reserva legal simples: quando a Constituição se limita a autorizar a restrição
(p. ex., art. 5°, VII é assegurada, "nos termos da lei", a prestação de
assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva); ou
Reserva legal qualificada: quando, além de autorizar a restrição, a
Constituição estabelece o que a lei fará (p. ex., art. 5°, XII autoriza que a lei
venha a trazer hipóteses de interceptação telefônica, mas somente para
atender aos fins de investigação criminal ou instrução processual penal).

O núcleo essencial é a essência do direito fundamental, o seu conteúdo


intocável, protegido de modo que o direito o qual está sofrendo a restrição não
fique descaracterizado e perca a sua efetividade. Embora não seja expresso
na Constituição, a doutrina e a jurisprudência adotam a proteção ao núcleo
essencial como implícito em nosso ordenamento jurídico. Segundo a doutrina,
podemos basicamente estabelecer duas teorias sobre o núcleo essencial dos
direitos fundamentais:
Teoria Absoluta: independentemente do caso concreto, o núcleo existencial, ou
seja, o limite imposto, será sempre o mesmo, fixo.
Teoria Relativa:-deve-se observar o caso concreto para só então verificar qual
será o limite de restrição.
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Direitos Políticos Positivos X Negativos
Os direitos políticos podem ser classificados basicamente em "positivos" e
"negativos":
Direitos políticos positivos são as normas que falam sobre a ação do
cidadão política do país. Ou seja, o sufrágio, o voto, o referendo, o plebiscito, a
iniciativa popular e as condições de elegibilidade.
Direitos políticos negativos são aquelas disposições normativas que
inviabilizam a participação da pessoa na vida política- são os casos de perda e
suspensão de direitos políticos e os casos de inelegibilidades.

Cisão/Fusão/Desmembramento de entes e Territórios


A doutrina costuma relacionar as hipóteses de reorganização do espaço
territorial da seguinte forma:
Cisão ou subdivisão: um ente subdivide o seu território dando origem a outros
entes. O ente inicial deixa de existir.
Desmembramento-formação: uma parte de um ente se desmembra formando
um novo ente. O ente inicial continua existindo e, agora, temos um ente
completamente diferente.
Desmembramento-anexação: uma parte de um ente se desmembra, porém,
em vez de formar um novo ente, ela é anexada por outro existente. O ente
inicial continua existindo, e não temos a formação de um ente novo, mas um
aumento territorial de outro.
Fusão: dois ou mais entes se agregam e assim formam um ente novo. Os
entes iniciais deixam de existir.
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Essa é a regra da responsabilização do Estado, também conhecida por "Teoria
do Risco Administrativo", na qual existe a chamada ''Responsabilidade
Objetiva", isto é, aquela que independe de dolo ou culpa.
Lembrando que temos como exceção o art. 21, XXIII. A responsabilidade civil
por danos nucleares independe da existência de culpa, que embora também
seja objetiva, é aceita pela doutrina como "Teoria do Risco Integral" e não
como "Teoria do Risco Administrativo".
Doutrinariamente, ainda existe no Brasil a "Teoria da Culpa Anônima", segundo
a qual o Estado se responsabilizará pela inexistência do serviço público.
Diferentemente das outras duas teorias analisadas, a "Teoria da Culpa
Anônima" é "subjetiva", depende de culpa, ou seja, da inexistência do serviço
ou da má prestação.
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A carta rogatória é o pedido feito por autoridades judiciárias de países
diferentes, e o exequatur é o cumpra-se ordenado pelo STJ do pedido feito
nestas cartas.

Tal como o STF é o guardião da CF, o STJ é o guardião do ordenamento


federal infraconstitucional.

No presidencialismo, existem duas fontes de legitimidade democrática: o


presidente e a assembleia, ou seja, trata-se de um regime dual.
Por outro lado, o sistema parlamentarista é monista, pois existe uma única
fonte de legitimidade democrática: o parlamento.
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Segundo Hely Lopes Meirelles, o conceito de governo possui três sentidos:
a) em sentido formal: “é o conjunto de Poderes e órgãos constitucionais”;
b) em sentido material: “é o complexo de funções estatais básicas”;
c) em sentido operacional: “é a condução política dos negócios públicos”.

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