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De Bíblia Sagrada
Este léxico tem a ver prevalentemente com os grupos recalcitrantes que Moisés “fez
sair” do Egipto pela “estrada do deserto”; mas, dada a importância determinante de
Moisés, dos seus grupos e das suas experiências para a constituição de Israel e a
formação da Bíblia, o seu léxico torna-se património comum, podendo expressar
também as “libertações” de outros grupos da “opressão” do domínio egípcio.
CONTEÚDO E DIVISÃO
AUTOR
A antiga tradição judaica, tal como a antiga tradição cristã, atribuíam a Moisés a autoria
de todo o Pentateuco e, por isso, também do livro do ÊXODO. Este modo de pensar está
hoje claramente ultrapassado. Contudo, talvez hoje se avalie também, com mais clareza
do que nunca, a eventual ação determinante de Moisés na constituição de Israel e do
corpo bíblico do Pentateuco e do ÊXODO.
GÉNERO LITERÁRIO
O tecido literário deste livro resulta em parte da acostagem horizontal de temáticas por
via redaccional (“teoria fragmentária”), mas fundamentalmente da complexidade
dinâmica da vida de múltiplos grupos cujas experiências no terreno vão sendo
recolhidas e integradas em contextos ideológicos mais amplos.
O acontecimento do Êxodo relata a libertação de Israel do Egito pelo Senhor, que faz
com esse povo uma Aliança. Tal acontecimento fundador foi objeto de várias releituras,
já dentro da própria Bíblia, pois toda a teologia e espiritualidade do povo de Israel ficou
profundamente marcada por ela. Assim, o Segundo e Terceiro Isaías vêem a libertação
de Judá do domínio da Babilônia como um novo Êxodo.