Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
Como explanado nos tópicos anteriores, a legislação ordinária, se bem interpretada, não
deixa dúvidas de que os beneficiários da Justiça Gratuita são apenas aqueles que realmente
não disponham de recursos para arcar com os custos do processo, sem prejuízo do sustento
próprio e de sua família. Também são claras no sentido de que o magistrado,
independentemente de provocação, está investido do poder/dever de avaliar, caso a caso,
se o pleiteante faz jus ao benefício.
Mas se ainda assim persistir na mente do intérprete alguma dúvida sobre a correção de tais
conclusões, então é conveniente que recorra ao texto constitucional.
A Constituição Federal de 1988 cuidou do tema em seu art. 5º, inciso LXXIV, estabelecendo
o seguinte preceito fundamental:
Esgotou-se o espaço, se é que espaço havia, para uma interpretação dúbia acerca dos
dispositivos da Lei 1.060/50, pois a nova Constituição foi contundente ao estatuir que a
gratuidade é para os que comprovarem insuficiência de recursos.
Nessa senda, a abalizada doutrina constitucionalista exorta: