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OS EFEITOS DA JUSTIFICAÇÃO
Texto bíblico: Romanos 5.1-11

INTRODUÇÃO
O termo justificação, às vezes, é muito confundido com santificação. Mas é
importante definirmos porque são termos diferentes. Somente quem passou pelo ato da
justificação está apto a passar pelo processo da santificação.
O que é justificação? É o ato realizado por Deus que torna o homem justo mediante
a justiça de Cristo. Assim como o pecado de Adão foi imputado à nós, e por isso nascemos
em pecado (Sl 51), a justiça de Cristo é imputada a nós quando cremos em Sua Obra
salvífica.
Portanto, neste texto aprenderemos quais são os efeitos da justificação. O
ministério de Paulo foi ancorado por certezas celestiais, e estas certezas são transmitidas
a nós. Os frutos da justificação são sentimentos e atitudes que nos dão segurança quanto
a nossa salvação em Cristo Jesus.

1. OS EFEITOS DA JUSTIFICAÇÃO

Paulo faz uma ponte entre as duas últimas palavras do capítulo 4 “nossa
justificação”, e inicia o capítulo 5 dizendo que esta justificação é “mediante a fé”.
Mesmo que a fé seja uma atitude humana, ela só pode ser exercida se doada por Deus (Ef
2.8). Portanto, a justificação é resultado da exclusiva ação de Deus na vida do homem.
Esta ação está consumada (NOTA: Diferente do Pensamento Católico Romano).
Na justificação não há nenhum mérito de nossa parte. Paulo no verso 8 diz: “Mas
Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós,
sendo nós ainda pecadores”. Somos por natureza filhos da ira e a mente carnal é inimizade
contra Deus. Aos efésios Paulo escreve:

Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados” nos
quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe
da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência;
entre os quais também todos nós andamos outrora, segundo as
inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos
pensamentos; e éramos, por natureza, filhos da ira, como também os
demais (Ef 2.1-3).
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No tribunal terrestre nenhum juiz decreta absolvição para um réu considerado


culpado, mas no Tribunal de Deus o homem culpado é absolvido com base na justiça do
Filho do Juiz. Vejamos quais são os efeitos dessa obra na vida dos que foram justificados:

1.1. PAZ COM DEUS

A humanidade está dividida em dois grupos: os inimigos de Deus e os


reconciliados com Deus. Quando Deus declara que os homens são pecadores isso
significa uma declaração de guerra. A Escritura afirma que Deus está em guerra contra
os pecadores:

Os arrogantes não permanecerão à tua vista; aborreces a todos os que


praticam a iniquidade (Sl 5.5). O SENHOR põe à prova ao justo e ao
ímpio; mas, ao que ama a violência, a sua alma o abomina (Sl 11.5). Seis
coisas o SENHOR aborrece, e a sétima a sua alma abomina: olhos altivos,
língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, coração que
trama projetos iníquos, pés que se apressam a correr para o mal,
testemunha falsa que profere mentiras e o que semeia contendas entre
irmãos (Pv 6.16-19).

Quando Deus nos declara justos ele está emitindo uma declaração de paz que só é
possibilitada pela morte de Cristo na cruz, e, por isso, nada pode nos condenar:

Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso
Senhor Jesus Cristo (Rm 5.1). Encontraram-se a graça e a verdade, a
justiça e a paz se beijaram (Sl 85.10). Agora, pois, já nenhuma
condenação há para os que estão em Cristo Jesus (Rm 8.1).

Quando justificados somos salvos da ira e passamos a desfrutar da paz divina.


Vejamos o que a Escritura diz:

Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por
ele salvos da ira. Porque, se nós, quando inimigos, fomos reconciliados
com Deus mediante a morte do seu Filho, muito mais, estando já
reconciliados, seremos salvos pela sua vida; (Rm 5.9-10). [...] pois eles
mesmos, no tocante a nós, proclamam que repercussão teve o nosso
ingresso no vosso meio, e como, deixando os ídolos, vos convertestes a
Deus, para servirdes o Deus vivo e verdadeiro e para aguardardes dos
céus o seu Filho, a quem ele ressuscitou dentre os mortos, Jesus, que nos
livra da ira vindoura (1Ts 1.9-10). Nós, porém, que somos do dia, sejamos
sóbrios, revestindo-nos da couraça da fé e do amor e tomando como
capacete a esperança da salvação; porque Deus não nos destinou para a
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ira, mas para alcançar a salvação mediante nosso Senhor Jesus Cristo,
que morreu por nós para que, quer vigiemos, quer durmamos, vivamos
em união com ele (1Ts 5.8-10).

Cristo é o Príncipe da Paz (Is 9.6-7) pelo qual somos reconciliados com Deus.
Cristo é o Fiador que paga a nossa dívida: “[...] tendo cancelado o escrito de dívida, que
era contra nós e que constava de ordenanças, o qual nos era prejudicial, removeu- o
inteiramente, encravando-o na cruz; (Cl 2.14). Cristo é o Mediador que nos reconcilia
com Deus: “[...] e reconciliasse ambos em um só corpo com Deus, por intermédio da cruz,
destruindo por ela a inimizade” (Ef 2.16). Cristo é o Substituto que assumiu o nosso lugar
de criminosos e pagou o preço da condenação: “Mas ele foi traspassado pelas nossas
transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre
ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados” (Is 53.5).

1.2. ESPERANÇA NA VIDA ETERNA

Esperança é a certeza de que Deus fará tudo o que prometeu. É a fé que nos faz
olhar para frente (1Co 15.19; Fp 3.12-16) e a âncora que devemos nos firmar (Rm 5.2;
8.18, 24-25, 29-30).

1.3. ACESSO A DEUS

Deus é um Deus de longe, transcendente, inalcançável (Êx 20.18-21). Ele é eterno


(Sl 90.2). Não precisa se aconselhar com ninguém (Rm 11.34-35). Habita na luz (1Tm
6.15-16). Mas também é um Deus de perto, que está próximo de nós (Nm 35.34).
No Antigo Testamento havia algumas ordenanças com relação ao Tabernáculo,
uma delas é que apenas o Sumo Sacerdote poderia entrar no Santo dos santos. O acesso
à Deus era restrito. Em Cristo somos livres e temos acesso ao Pai. “O véu do templo se
rasgou” (Mt 27.51); ele é “o caminho” para o Pai (Jo 14.6); ele “derrubou o muro de
separação” (Ef 2.14,18); nos faz “entrar no Santo dos santos” (Hb 10.19-25) sem receio
porque somos revestidos com Sua justiça (Rm 5.2).

1.4. CARÁTER CRISTÃO


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Justificação não é uma fuga das dificuldades da vida (Jo 16.33). As tribulações da
vida trabalham em nosso favor, não contra. Não há sofrimento que nos separe do amor de
Deus (Rm 8.35-39), pelo contrário, as provações nos aproximam do Senhor e nos tornam
mais semelhantes a Cristo. As tribulações constroem o nosso caráter de cristão.
A palavra “tribulação” vem do latim “tribulum”. Tribulum era um instrumento
agrícola da antiguidade que se tornou popular no Império Romano. Era usado para
debulhar grãos como trigo e cevada separando-os da sua palha. Ele era uma prancha de
madeira parecida com um trenó, na sua parte inferior havia pregos afiados ou lâminas de
ferro, alguns possuíam rodas. Podia ser puxado por bois, por exemplo, e o condutor ficava
em pé ou sentado sobre o tribulum.
Quando passarmos por tribulações, pela ação de Deus, toda “palha”, ou seja, tudo
o que não presta é retirado das nossas vidas e nos moldando à Pessoa de Cristo (At 14.21-
22; 2Ts 1.3-5).

1.5. TEMOS O AMOR DE DEUS DENTRO DE NÓS

Somos habitados pelo próprio Deus na Pessoa do Espirito Santo. Espírito que nos
sustenta enquanto passamos pelas tribulações (Jo 14.16-17), produz em nós frutos do
reflexo do amor de Deus (Gl 5.22-23) e dá-nos convicção da nossa filiação (Rm 8.16-17).

CONCLUSÃO

A Obra de Deus é perfeita, e, portanto, não é possível ser justificado e não obter os efeitos
desta justificação. Quando o homem é regenerado pelo Espírito Santo, habilitado a crer e
justificação mediante a fé em Cristo Jesus, os efeitos são claros e evidentes. Sendo assim,
não possuir a paz, a esperança, a certeza da salvação, o livre acesso ao Pai e o caráter
moldado é sinal de que a justificação ainda não foi realizada.

APLICAÇÃO PRÁTICA

1. Analise a sua vida e fique atento se os efeitos listados estão presentes.


2. Se há convicção destes efeitos regozije-se em Deus.
3. Se não há convicção é necessário um arrependimento sincero e uma conversão
verdadeira urgentemente.

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