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Eu precisava aprender a como dar aulas de inglês. Eu comecei a dar aulas de inglês sem
conhecer nenhum método ou questões didáticas para dar aulas de inglês, isso me trouxe uma
inquietação e uma necessidade de pesquisar sobre isso e entender, e ver como a universidade
atende a essas questões.
Meu objetivo a partir desta questão foi analisar como o discurso institucional, através
das ementas, e docente, apresentado pelos planos de ensino das disciplinas, refletem em
concepções teóricas e didático/metodológicas no processo de formação inicial dos futuros
professores de língua inglesa.
O trabalho foi dividido, além da introdução e das considerações finais, teoria dialógica
e noções teóricas com conceitos de enunciado concreto, ideologismo, heterodoxia, axiologia e
discurso reportado. Além disso, mais duas seções teóricas: uma sobre as metodologias e
abordagem no ensino da disciplina de língua inglesa e a relação do professor com o objeto de
ensino.
Por falta de tempo, trouxe apenas a base do trabalho, que foram as concepções
ideológicas e as concepções do pensamento Batiniano, que foram a base do trabalho.
Partindo para a metodologia da pesquisa, que foi efetuada no curso de letras da própria
UAG(UFRPE), os componentes foram as ementas das disciplinas de língua inglesa, além do
discurso dos docentes/discentes, coletado por meio de questionários: e-mails, grupos nas redes
sociais e afins. O questionário docente continha 13 perguntas e o discente 11, sobre aspectos
gerais da graduação e sobre algumas inquietações de alunos e professores com relação as
escolhas didático/metodológicas para o ensino da língua inglesa.
Na vos dos professores os conteúdos mais importantes foram: sua própria visão de
aprendizado e ensino de inglês, suas próprias experiências como estudando, e sua formação
acadêmica. Os fatores de nível importante foram: as determinações da instituição de ensino
superior, o que acontece no município, país e mundo. Por fim, os menos importantes foram, a
vivencia em países de língua inglesa e as diretrizes curriculares nacionais para o ensino da
língua inglesa no curso de letras.
Logo mais verão que os professores precisam estimular a autonomia dos alunos já que
o currículo não prevê tamanha completude que a graduação abarca em todos os aspectos
necessários pra que o aluno se torne um excelente professor de língua inglesa, a autonomia se
faz necessário.
Já a ausência da articulação que foi constatada nas ementas e ausência das concepções
teórico/metodológicas se dá segundo a opinião de um dos docentes entrevistados, por uma
tendência de se priorizar a necessidade da proficiência linguística em decaimento dos
aprimoramentos teórico/metodológicos, igualmente necessários para o futuro docente.
Aos discentes, foi feita uma questão igual aos docentes: “Na sua opinião que
conhecimentos devem ser dominados pelo professor de inglês no contexto de educação básica,
o alvo da formação de licenciatura em letras?”. Aqui percebe-se a mudança de em relação aos
discursos dos discentes, pois um dos fatores que não foram mencionados pelos docentes como
mais importante foi a experiência pratica em sala de aula, que para experiência pratica é
necessário domínio da língua, pedagogia e didática. Os fatores importantes, diferentemente dos
docentes, os discentes disseram que a cultura de países de língua inglesa é importante. Temos
então como importantes as experiências praticas em sala de aula, e a cultura de países de língua
inglesa.
Trago então a questão, “na sua opinião, que conhecimentos devem ser dominados pelo
futuro professor de inglês no contexto da formação básica?”. Agora comparando esses dados,
para que seja perceptível, como dito anteriormente, a necessidade do discente de ter experiência
práticas e fomento para entrar em sala de aula e executar as atividades.
A articulação entre teoria pratica, que foi algo citado pelos discentes como “ausente”.
Um dos entrevistados diz: - “Vejo muito pouco disso, apenas em disciplinas de estagio
supervisionado obrigatório, mas nas disciplinas de língua inglesa há uma deficiência nesse
aspecto. Ouso dizer que há um abismo entre a teoria aprendida na universidade e a pratica em
sala de aula”.
Com relação aos aspectos pedagógicos outro entrevistado diz: “não acho que deva haver
mudança nas disciplinas existentes, mais sim um acréscimo de disciplinas, como a disciplina
de didática e metodologia voltada para a disciplina de língua portuguesa, deveria existir também
para a língua inglesa, afinal a formação será nas duas áreas de ensino”.
Considerações finais: A pesquisa contribuiu para a compreensão da formação inicial do
professor de inglês a partir do discurso institucional, docente e discente. Agrupando algumas
reflexões e proposições em relações a essas três dimensões:
Ao discurso institucional, que não traz questões didáticas articuladas a teoria nas ementas. Os
docentes em contra partida, não trazem uma reflexão em suas respostas sobre o assunto, claro
que reconhecendo sua importância, mas não há essa obrigatoriedade de fazer essa articulação
em sala, a menos que o professor se adapte e o faça. Os discentes apontam a necessidade da
teoria pratica, que não é agrupada pelo discurso institucional.
Trago uma proposição para as três dimensões, iniciando pelo discurso institucional, para
que possivelmente seja mais pontual nas ementas, com relação ao estudo de concepções
teórico/metodológicas e didático/pedagógicas para o ensino de língua estrangeira, língua
inglesa, principalmente no tocante as disciplinas que antecedem os estágios.
Com relação aos docentes, proponho que articulem seu repertório de conhecimentos do
ensino da disciplina de língua inglesa, ao seu ensino e pratica em sala, para que os licenciados
possam começar a construir seu próprio repertorio de proficiência e docência do inglês.
Finalizo trazendo a minha epigrafe: “A vida conheci dois centros de valores diferentes
por princípio, mais cumulados entre si, o eu e o outro, e entorno desse centro se distribui e se
dispõe todos os momentos completos de existir” - Mikhail Mikhailovich Bakhtin.