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Tomm, Karl. Interventive Interviewing: Part 11.

Reflexive Questioning as a
means to enable self-healing. Family Process, vol 26, June 1987, 167-183.

Exemplos dos Tipos de Perguntas Reflexivas


Tradução e adaptação de Maria Jose Esteves de Vasconcellos

1) Perguntas orientadas para o futuro

a) Para cultivar metas da família:


(Para uma jovem adolescente que está indo mal na escola)
Que planos você tem para uma carreira?
Em que mais você já pensou?
De quanto tempo de estudo você acha que precisara?
Que tipos de experiência de trabalho seriam uteis para obter esse tipo de emprego?
Como você pensa consegui-lo?
(Aos pais)
Que realizações vocês almejam para sua filha?
O que seria razoável esperar para o próximo ano?
Ha metas com as quais vocês concordam e pelas quais se veem trabalhando juntos
desde agora?
Como vocês planejam ajuda-la a atingir essas metas?

b) Para operacionalizar metas pouco definidas:


Como vocês vão saber quando essa meta tiver sido atingida? O que
ela teria que fazer para mostrar que já fez o que precisava? Que
comportamento especifico seria mais convincente para vocês?

c) Para explorar resultados antecipados:


Quanto progresso vocês acham que ela de fato iara no próximo mês? E em seis meses?
Quem ficaria mais surpreso se ela fosse além do objetivo?
Quem ficaria provavelmente mais desapontado se ela ficasse aquém do objetivo? Como
se manifestaria esse desapontamento?
d) Para realçar consequências possíveis:
Se seu marido continuar a mostrar seu desapontamento do modo como ele faz agora, o
que você acha que aconteceria com a relação dele com a filha?
E daqui a cinco anos, que tipo de relação pai-filha teria resultado então?

e) Para explorar expectativas catastróficas:


(Para pais superprotetores)
Com o que vocês se preocupam que poderia acontecer, quando sua filha fica fora de
casa ate tão tarde?
Qual a pior coisa que vem a sua cabeça?
(Para a filha)
De que você imagina que seus pais estão com mais medo?
Que coisas terríveis eles acham que podem acontecer que os mantem acordados de
noite?

f) Para explorar possibilidades hipotéticas:


(Para a filha)
Você acha que seus pais podem estar preocupados com seu possível envolvimento com
álcool ou drogas?
Eles tem medo de que você possa ficar gravida?
Eles estão tão receosos de falar desse medo porque eles pensam que isso poderia
magoar você?
(Para os pais)
Se vocês falassem dessas preocupações com ela, pensam que ela consideraria como
uma falta de confiança, como uma intrusão na privacidade dela, ou como um sinal de
seu cuidado como pais?

g) Para sugerir construção de ação futura:


(Para os pais)
Se vocês se convencerem de que realmente não podem controlar o comportamento
sexual dela, perceberem que ela precisa saber mais sobre os riscos da gravidez e
sugerirem que ela procure o medico da família para obter pílulas anticoncepcionais, ela
perceberia isso como uma permissão para a promiscuidade sexual ou como uma
indicação de seu apoio para que ela assuma mais responsabilidade por sua própria vida
e comportamento?
Se ela ficar indignada, ou mesmo furiosa, quando algum sujeito tentar se aproveitar
dela, vocês ficariam surpresos?
(Para a filha)
Seus pais a apoiariam se você levantasse uma acusação de agressão contra ele?

h) Para introduzir possibilidades hipotéticas:


(Para os pais)
Vocês conseguem imaginar que o forte compromisso dela de estar com os amigos e o
consequente desenvolvimento de excelentes habilidades sociais poderia resultar numa
carreira bem sucedida no campo de promoções?
Com a facilidade que ela tem para falar, como vocês pensam que ela se sairia em
vendas?
Que resultado vocês acham que ela obteria num teste de aptidão para "relações
humanas"? Existe este tipo de teste na escola? Onde ela poderia fazê-lo?

i) Para introduzir estórias e colocar dilemas:


(Para a filha)
Vamos imaginar que sua irmã encontre um jovem de que ela goste muito e que ele se
preocupe tanto com ela que tente faze-la parar de beber, você acha que ela estaria mais .
disposta a ouvir o conselho dele do que o de seus pais? O que você pensa que seus pais
fariam se eles descobrissem que ele tinha mais influencia sobre ela do que eles próprios?
Eles continuariam a proibi-la de sair, ou eles a estimulariam a ficar mais tempo com
esse rapaz?

j) Para incutir esperança e desencadear otimismo:


(Para os pais)
Quando (não se) ela descobrir uma forma de cuidar mais de si mesma, quem será o
primeiro a notar?
De que modo se manifestara o alivio ou satisfação de vocês? Como
isso poderá melhorar seu relacionamento? Quem será o primeiro a
sugerir que a mudança seja comemorada?

2) Perguntas sobre a perspectiva do observador

a) Para aumentar autoconsciência (tornar-se melhor observador de si próprio):


Como você reagiu?
Como você interpreta a situação que desencadeou esses sentimentos?
Quando você respondeu da forma como o fez, como se sentiu a respeito da sua reação?
De que outro modo você poderia ter feito?
Se você tivesse oportunidade, o que faria diferente?

b) Para estimular a compreensão do "outro":


O que ele pensou a respeito disso?
O que você imagina que ele experimenta, numa situação como aquela?
Quando ele pensa desse modo, como ele se sente?

c) Para explorar a percepção interpessoal:


O que ele acha que você acha que esta acontecendo, quando ele ameaça suicídio? Se ele
tivesse a impressão de você achar que ele não estava realmente tão perturbado e estava
apenas querendo chamar a atenção, você acha que ele se sentiria menos predisposto ao
suicídio ou ainda mais predisposto?

ara explorar a interação interpessoal (ou a natureza circular da interação):


(Para a esposa)
O que você faz quando ele fica deprimido e se afasta? E
quando você fica frustrada e com raiva, o que ele faz?
(Para o marido)
O que você faz quando ela fica frustrada e com raiva?
E quando você fica deprimido e se afasta, o que ela faz?

e) Para explorar padrões de relacionamento interpessoal sem incluir a pessoa em questão


perguntas triádicas: (Para o filho) , Quando seu pai começa a discutir com sua irmã, o que
sua mãe geralmente faz? Ela se envolve ou fica de fora?
Quando ela fica envolvida, ela geralmente fica do lado dele ou dela? Quando ela fica do
lado de sua irmã, o que seu pai faz? Ele se sente traído por ela? Ou ele gosta do
envolvimento dela, para ajuda-lo a perceber que ele foi longe demais?

3) Perguntas sobre mudanças inesperadas de contexto

a) Para explorar um conteúdo diferente:


(Para um casal que se queixa da depressão da esposa) Quando foi a ultima ocasião em
que vocês se divertiram juntos?
O que vocês fazem nesses dias, que vocês acham agradável? Que tipos de
acontecimentos vocês geralmente comemoram os dois juntos? E o que
comemoram com a família toda? Que tipos de coisas lhes dão mais satisfação?

b) Para explorar um contexto diferente: Quem na família gosta mais de


brigar? Quem sentiria o maior vazio e perda se tudo isso parasse de
repente?

Para explorar um significado diferente:


Quem seria o primeiro a perceber que o pai ficou com raiva porque ele se preocupa
demais, ao invés de se preocupar de menos?

d) Para explorar uma necessidade de conservar o "status quo":


Supondo que houvesse uma importante razão para você continuar nesta situação
desconfortável, qual seria ela?
O que esta acontecendo em sua família que requer este tipo de comportamento?
Que outro tipo de problema mais serio essa dificuldade poderia estar solucionando ou
prevenindo?

c) Para introduzir confusão paradoxal:


Você consegue ser bastante eficiente ao roubar?
Por que você foi preso tão facilmente?
Você não conseguiria roubar de um jeito melhor do que aquele?
(Paradoxo: roubar e bom, mas e também mal; ser preso e mal, mas e também bom)
f) Para abordar impulses temidos:
(Para um suicida)
Qual o motivo pelo qual você ainda não se matou? Que ideias e
pensamentos são necessários para morrer? Ha alguns
comportamentos que de fato necessitam ser destruídos?

4) Perguntas com sugestões embutidas:

a) Redefinição embutida:
Se ao invés de você pensar que ele estava sendo intencionalmente teimoso, você
pensasse que ele estava apenas confuso, tão confuso que ele nem sabia que estava
confuso, e que, na maior parte das vezes, ele simplesmente não entendeu o que você
queria dele, como você imagina que poderia trata-lo?

b) Ação alternativa embutida: Se, ao invés de afastar-se ou deixa-la quando ela fica
perturbada, você simplesmente se sentasse com ela ou talvez ate pusesse seu braço em
volta do seu ombro, o que ela faria?
Se você permanecesse alguns minutos numa atitude tranquila e gentil, seria mais \
provável ela aceitar como genuína sua iniciativa carinhosa?

c) Vontade embutida:
(Referindo-se a uma anoréxica)
Quando ela decidiu perder o apetite? Quando ela decide parar de comer, contra o que
ela esta fazendo greve?

d) Desculpa embutida:
Se, ao invés de não dizer nada e evita-la, você admitisse que cometeu um erro e se
desculpasse, o que você acha que aconteceria?-

e) Perdão embutido:
Quando chegar a hora em que ela estiver pronta para perdoar você, ela o fara tão
silenciosamente ou ela seria explicita a respeito?
Em que medida você seria capaz de se perdoar a si próprio?

5) Perguntas de comparação com normas

a) Para fazer um contraste com uma norma social:


Você acha que e mais aberto a respeito de suas divergências do que a maioria das
famílias, ou menos?
Você conhece algumas famílias saudáveis que são capazes de expressar abertamente sua
frustração e raiva?
Você pode imaginar que eles realmente achem que e útil expressar sua frustração a fim
de clarificar importantes questões subjacentes?
b) Para fazer um contraste com uma norma de desenvolvimento:
Na maioria das famílias, nesse estagio da vida, os rapazes são mais próximos de seus
pais. O que esta mantendo Joao tão próximo de sua mãe?

c) Para fazer um contraste com uma norma cultural:


Se vocês fossem uma família ítalo-brasileira, você acha que haveria menos
envolvimento entre sua esposa e seu filho?

d) Para promover uma normalização social:


Todas as famílias tem problemas para lidar com a raiva. Quando vocês perceberam
pela primeira vez que tinham esse mesmo tipo de dificuldade?

e) Para promover uma normalização de desenvolvimento:


Uma vez que a maioria-das famílias eventualmente enfrentam o problema dos filhos
deixarem a casa, quem você conhece que compreenderia mais prontamente sua
situação, por já ter passado por ela? Qual dos pais você imagina que costuma ter mais
dificuldade nessa situação?

f) Para promover uma normalização cultural:


Se sua mãe descobrisse que a maioria das mães brasileiras passa por uma fase horrível,
quando o ultimo filho deixa a casa, ela ficaria surpresa?

g) Para gerar um processo de normalização que inclua uma pessoa marginalizada:


Você imagina que ela se sente isolada e desconectada de todos, quando pensa em
suicidar-se?
Ela ficaria surpresa ao descobrir que a maior parte das pessoas tem pensamentos
suicidas em algum momento de suas vidas?
Digamos que um de seus amigos lhe confidenciasse e admitisse que também já teve
pensamentos suicidas, ela acreditaria?
Digamos que ela descobrisse que um conhecido realmente tentou suicídio uma vez,
você acha que ela ficaria chocada?
Se ela descobrisse como essas questões são comuns, ela seria mais capaz de falar sobre
elas?
Você ficaria surpreso se algum dia ela reunisse coragem para perguntar a alguma outra
pessoa como essa conseguiu passar por uma dificuldade semelhante?
O que você imagina que ajuda mais a maioria das pessoas a encontrar outras soluções
que não sejam o suicídio?

h) Para gerar um processo de normalização, quando a pessoa marginalizada e uma criança:


Digamos que todas as pessoas na família tenham roubado alguma coisa em algum
momento de suas vidas, quem você imagina que pode ter roubado mais? E a segunda?
E a terceira?
Algumas pessoas são tão boas para mentir e roubar que ninguém descobre. Quem na
família você imagina que pode ter sido o melhor nisso? E o segundo? Quem teria tido a
maior dificuldade em parar? E o segundo?
6) Perguntas de distinção-clarificação

a) Para clarificar atribuições causais:


Você acha que seu pai (sua mãe, seu irmão, sua irmã, ou você mesmo) considera que
roubar e mais "socialmente mal", mais "psicologicamente patológico" ou "mais
pacaminoso" ?

b) Para clarificar categorias:


Quando ela esta chorando e porque esta querendo ser atendida ou e porque esta
expressando algum sofrimento?
Você acha que seu pai tem muita dificuldade de perceber a diferença entre essas duas
situações?

c) Para clarificar sequências:


Você tomou os comprimidos (referindo-se a uma overdose) antes ou depois da
discussão sobre sair de casa?

d) Para clarificar dilemas:


O que e realmente mais importante para você, ser muito bem sucedido em sua carreira
ou ter uma vida familiar muito feliz?
Se fosse impossível ter os dois, em que você preferiria investir seus limitados tempo e
energia?
Quem seria o primeiro a perceber que, num esforço para evitar enfrentar esse dilema,
você poderia de fato estar sacrificando a ambos?
(Pode-se clarificar separando componentes de um padrão, decompondo o que esta
vago, ou conectando elementos num padrão, criando novas unidades de distinção.)

e) Para clarificar introduzindo uma metáfora:


Ele esta se parecendo cada vez mais com um porco-espinho, quanto mais perto você
chega, mais espinhento e irritadiço ele fica? Ou esta se parecendo mais com uma
semente de melancia, quanto mais você tenta pega-lo mais para longe ele escorrega?

0 Para clarificar introduzindo hipóteses:


Um grupo dessas perguntas constitui o item de numero 7.

g) Para convidar a incerteza (questionamento de pressupostos):


Ha quanto tempo você tem essas ideias? Quando você começou a pensar desse modo?
Se acontecesse de você estar errado, como você poderia descobrir?
Quanto tempo levaria para você perceber que a situação pode não ser de fato como
parece ser?
Se você estivesse cego para o que mantem essas coisas acontecendo, quem seria o
primeiro a perceber sua cegueira?
Ha alguém que aborreceria você, tentando convence-lo de que seus pontos-de-vista
estão errados?
Você chegaria a convidar alguém para ajuda-lo a ver o que não esta conseguindo ver?
Que pessoas você respeita tanto que poderia acreditar nelas, se elas tivessem ideias
diferentes das suas?
Para revelar recursividade: Quando você fica com
Perguntas que introduzem hipóteses raiva e ela se afasta, e quando ela se afasta e você
fica com raiva. o que as crianças fazem?

c) Para revelar respostas problemáticas:


Se ele ficar com raiva para despistar sua própria vulnerabilidade e você não conseguir

Para revelar mecanismos de defesa:


Quando ele não consegue tolerar sua própria vergonha e culpa e então fica com raiva de
você, o que você imagina que poderia tornar mais fácil para ele reconhecer e aceitar o
próprio sofrimento?
conectar-se com a tristeza, dele, ele o vera como punitivo e vingativo ou achara que
você esta simplesmente se protegendo ou, talvez, ate paralisado pelo seu próprio medo?

d) Para revelar necessidades básicas: Para crescer e amadurecer naturalmente, que tipo de
proteção e cuidado ela precisa mais? Precisa principalmente de espaço físico e
emocional para existir e se expressar? Oferecidos com conforto e apoio? Dados com
orientação e direção?

e) Para revelar motivos alternativos: Quando estava pensando num marido, durante o
namoro, o que você acha que sua esposa estava procurando mais, um companheiro para
si própria, um pai para seus filhos, alguém que sustentasse economicamente a ela e aos
filhos, um parceiro sexual, ou o que?

f) Para revelar perigos de mudança: Se ele fosse forçado a reconhecer a contribuição dele
para a sua depressão, você acha que ele poderia lidar com isso ou você imagina que ele
ficaria tão abafado pela culpa que se tornaria um suicida?

g) Para revelar hipóteses sobre o sistema terapêutico: Se eu passasse a me relacionar com


você mais como um membro da família do que como um profissional, como isso
poderia se tornar visível? Quem entre nos seria o primeiro a perceber?
Se eu começasse a tornar o seu partido de novo mas não o percebesse, você me
indicaria isso?

h) Para expor um impasse terapêutico:


Supondo que fosse impossível para mim ser útil a você, de algum modo, porque
minhas intervenções estariam desqualificando automaticamente seu senso de
autossuficiência, o que você faria?
Se eu decidisse que só você poderia decidir se continuar a terapia seria ou não útil para
você, você poderia concordar com isso?

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