Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
1. Introdução ............................................................................................................................3
2. Objetivos .............................................................................................................................4
2.1. Objetivo geral ...............................................................................................................4
2.2. Objetivos específicos ....................................................................................................4
3. Metodologia .........................................................................................................................4
4. Resultados esperados ...........................................................................................................4
5. Localização Geográfica do Posto Administrativo de Chitima ...............................................5
6. Descrição do projeto ............................................................................................................5
6.1. Sistemas de abastecimento e distribuição de água..........................................................5
6.3. Elementos básicos para elaboração de projeto ...............................................................7
6.4. Memorial descritivo ......................................................................................................7
7. Solução construtiva ..............................................................................................................8
7.1. Fontes de água para abastecimento ................................................................................8
7.2. Tipos de mananciais ......................................................................................................8
7.3. Condições para captação ...............................................................................................9
7.3.1. Condições a serem analisadas ................................................................................9
7.3.2. Quantidade de água ................................................................................................9
7.3.3. Qualidade da água ..................................................................................................9
7.3.4. Garantia de funcionamento .................................................................................. 11
7.3.5. Economia nas instalações ..................................................................................... 11
7.3.6. Localização .......................................................................................................... 12
7.4. Fases de tratamento da água na ETA ........................................................................... 13
7.4.1. Processos de tratamento físico-químicos e de desinfeção ...................................... 14
7.4.2. Esquema de uma ETA convencional
8. Memorial do cálculo .......................................................................................................... 16
8.1. População ................................................................................................................... 16
8.2. Capitação .................................................................................................................... 17
8.3. Fator de ponta ............................................................................................................. 17
8.4. Adução ....................................................................................................................... 18
8.4.1. Caudais de dimensionamento ............................................................................... 18
8.4.2. Diâmetros de recalque e sucção ............................................................................ 20
1
8.5. Altura manométrica..................................................................................................... 21
8.5.1. Altura manométrica no recalque ( ) .......................................................... 22
8.5.2. Altura manométrica na sucção ............................................................................. 23
8.6. Potência da bomba ...................................................................................................... 24
8.6.1. Potência instalada ................................................................................................ 24
8.6.2. Seleção da bomba ................................................................................................ 25
8.6.3. Análise quanto a cavitação ................................................................................... 25
8.7. Adução por gravidade ................................................................................................. 27
8.8. Dimensionamento do reservatório ............................................................................... 28
8.9. Dimensionamento da rede de distribuição ................................................................... 28
9. Conclusão .......................................................................................................................... 32
10. Bibliografia .................................................................................................................... 33
2
1. Introdução
O homem tem necessidade de água de qualidade adequada e em quantidade suficiente para todas
suas necessidades, não só para proteção de sua saúde, como também para o seu desenvolvimento
econômico. Assim, a importância do abastecimento de água deve ser encarada sob o aspeto
sanitário e econômico. Assinale-se que a qualidade e a quantidade de água a ser utilizada num
sistema de abastecimento estão intimamente relacionadas às características do manancial.
3
2. Objetivos
2.1.Objetivo geral
2.2.Objetivos específicos
Definição do manancial
Definição dos componentes para sistema de abastecimento de água
Definição e dimensionamento de reservatório
Definição e dimensionamento da rede de distribuição
3. Metodologia
Foram várias as metodologias usadas para a realização do presente trabalho dentre elas a
discussão em grupo dos resultados obtidos, uso da internet para o auxílio, uso dos materiais
disponibilizados durante as aulas.
4. Resultados esperados
4
5. Localização Geográfica do Posto Administrativo de Chitima
O Posto Administrativo de Chitima localiza-se no distrito de Cahora Bassa na província de Tete,
em Moçambique, tem limite, a norte o distrito de Marávia, a oeste com o distrito de Mágoè, a sul
com o Zimbabué, a leste com o distrito de Changara e a nordeste com o distrito de Chiuta.
6. Descrição do projeto
6.1.Sistemas de abastecimento e distribuição de água
5
interrupção voluntária ou acidental
do sistema de montante).
Equilibrar as pressões na rede de
distribuição.
Regularizar o funcionamento das
bombagens.
Distribuição Rede geral pública Conjunto de tubagens e elementos
de acessórios, como sejam juntas, válvulas de
distribuição de água seccionamento e de descarga, redutores de
pressão, ventosas, bocas de rega e lavagem,
hidrantes e instrumentação
(medição de caudal, por exemplo),
destinado a transportar água para
distribuição.
Ligação domiciliária Ramais de ligação Asseguram o abastecimento predial de água,
desde a rede pública até ao limite da
propriedade a servir, em boas condições de
caudal e pressão.
Distribuição interior Redes interiores dos Conjunto de tubagens e elementos
edifícios acessórios para distribuição de água no
interior dos edifícios.
6.2.Memorial justificativo
Para que um sistema de abastecimento de água seja eficiente é necessário que as disposições
técnicas do projeto sejam atendidas fazendo com que todo o dimensionamento esteja de acordo
com com o padrão preconizado no país.
6
6.3.Elementos básicos para elaboração de projeto
6.4.Memorial descritivo
É importante salientar que alguns dados foram adotados por falta de condições de obtê-los e que
o dimensionamento é feito com alguns dados fictícios.
7
7. Solução construtiva
7.1.Fontes de água para abastecimento
O homem possui dois tipos de fontes para seu abastecimento que são as águas superficiais (rios,
lagos, canais, etc.) e subterrâneas (lençóis subterrâneos). Efetivamente essas fontes não estão
sempre separadas. Em seu deslocamento pela crosta terrestre a água que em determinado local é
superficial pode ser subterrânea em uma próxima etapa e até voltar a ser superficial
posteriormente.
As águas de superfície são as de mais fácil captação e por isso havendo, pois, uma tendência a
que sejam mais utilizadas no consumo humano. No entanto temos que menos de 5% da água
doce existente no globo terrestre encontram se disponíveis superficialmente, ficando o restante
armazenado em reservas subterrâneas.
7.2.Tipos de mananciais
A captação tem por finalidade criar condições para que a água seja retirada do manancial
abastecedor em quantidade capaz de atender o consumo e em qualidade tal que dispense
tratamentos ou os reduza ao mínimo possível. É, portanto, a unidade de extremidade de montante
do sistema.
Chama-se de manancial abastecedor a fonte de onde se retira a água com condições sanitárias
adequadas e vazão suficiente para atender a demanda. No caso da existência de mais de um
manancial, a escolha é feita considerando-se não só a quantidade e a qualidade mas, também, o
aspeto econômico, pois nem sempre o que custa inicialmente menos é o que convém, já que o
custo maior pode implicar em custo de operação e manutenção menor.
Na escolha de manancial, também deve-se levar em consideração o consumo atual provável, bem
como a previsão de crescimento da comunidade e a capacidade ou não de o manancial satisfazer
a este consumo. Todo e qualquer sistema é projetado para servir, por certo espaço de tempo,
denominado período de projeto. Estes reservatórios podem dos seguintes tipos: superficiais (rios
e lagos), subterrâneos (fontes naturais, galerias filtrantes, poços) e águas pluviais (superfícies
preparadas).
8
7.3.Condições para captação
São três as situações que podemos nos deparar quando vamos analisar a quantidade de água
disponível no possível manancial de abastecimento:
O caudal é suficiente na estiagem;
É insuficiente na estiagem, mas suficiente na média;
Existe caudal, mas inferior ao consumo previsto.
Na captação de águas superficiais parte-se do princípio sanitário que é uma água sempre
suspeita, pois está naturalmente sujeita a possíveis processos de poluição e contaminação. É
básico, sob o ponto de vista operacional do sistema, captar águas de melhor qualidade possível,
localizando adequadamente a tomada e efetivando-se medidas de proteção sanitária desta
tomada, como por exemplo no caso de tomada em rios, instalar a captação à montante de
descargas poluidoras e da comunidade a abastecer.
9
Especificamente, as tomadas em reservatórios de acumulação não devem ser tão superficiais nem
também tão profundas, para que não ocorram problemas de natureza física, química ou biológica.
Superficialmente ações físicas danosas podem ter origem através de ventos, correntezas
(principalmente durante os períodos de enchentes com extravasão do reservatório) e impactos de
corpos flutuantes. Nas partes mais profundas sempre teremos maior quantidade de sedimentos
em suspensão, dificultando ou encarecendo a remoção de turbidez nos processos de tratamento.
Turbidez
PH
O pH deve ser um dos parâmetros observados com maior frequência em uma rotina operacional
de tratamento, pois sua variação interfere em determinados processos unitários de tratamento,
como por exemplo, a coagulação química. A alta alcalinidade pode exigir a adição de um
acidulante para o ajuste do pH, deve-se atentar para a quantidade de acidulante adicionado, pois
caso a alcalinidade ou a acidez forem altos, provavelmente haverá problemas de coagulação na
solução
10
7.3.4. Garantia de funcionamento
Para que não haja interrupções imprevistas no sistema decorrentes de problemas na captação,
devemos identificar com precisão, antes da elaboração do projeto da captação, as posições do
nível mínimo para que a entrada de sucção permaneça sempre afogada e do nível máximo para
que não haja inundações danosas às instalações de captação. A determinação da velocidade de
deslocamento da água no manancial também é de suma importância para dimensionamento das
estruturas de captação que estarão em contato com a correnteza e ondas e sujeitas a impactos
com corpos flutuantes.
Além da preocupação com a estabilidade das estruturas, proteção contra correntezas, inundações,
desmoronamentos, etc., devemos tomar medidas que não permitam obstruções com a entrada
indevida de corpos sólidos, como peixes, por exemplo. Esta proteção é conseguida com emprego
de grades, telas ou crivos, conforme for o caso, antecedendo a entrada da água na canalização.
11
de todas as edificações necessárias (por exemplo, a estação de recalque, quando for o caso,
depósitos, etc.), a flexibilidade física para futuras ampliações e os custos de aquisição do terreno.
7.3.6. Localização
Para melhor rendimento operacional, é importante que, além das medidas sanitárias citadas, a
captação em rios seja em trechos retos, pois nestes trechos há menor possibilidade de
assoreamentos. Quando a captação for em trecho curvo temos que na margem côncava haverá
maior agressividade da correnteza, enquanto na convexa há maiores possibilidades de
assoreamentos, principalmente de areia e matéria orgânica em suspensão.
É, portanto, preferível a captação na margem côncava, visto que problemas erosivos podem ser
neutralizados com proteções estruturais na instalação, enquanto o assoreamento seria um
problema contínuo durante a operação do sistema.
12
7.4.Fases de tratamento da água na ETA
Nem toda água requer tratamento para abastecimento público. Depende da sua qualidade em
comparação com os padrões de consumo e também da aceitação dos usuários. Normalmente as
águas de superfície são as que mais necessitam de tratamento, porque se apresentam com
qualidades físicas e bacteriológicas impróprias, em virtude de sua exposição contínua a uma
gama muito maior de processos de poluição. Apenas na captação superficial de águas de
nascentes, a simples proteção das cabeceiras e o emprego de um processo de desinfeção, podem
garantir uma água de boa qualidade do ponto de vista de potabilidade.
O tratamento da água destinada ao consumo humano tem a finalidade básica de torná-la segura
do ponto de vista de potabilidade, ou seja, tratamento da água tem a finalidade de eliminar as
impurezas prejudiciais e nocivas à saúde. Quanto mais poluído o manancial, mais complexo será
o processo de tratamento e, portanto, mais cara será a água. Não é raro, porém, sistemas públicos
de abastecimento que não requerem o tratamento das suas águas. São casos normalmente em que
se aproveitam águas de bacias protegidas ou se abastecem com águas de poços profundos.
Assim o processo de tratamento para abastecimento público de água potável tem as seguintes
finalidades básicas:
13
Higiênicas - eliminação ou redução de bactérias, substâncias venenosas, mineralização
excessiva, teor excessivo de matéria orgânica, algas protozoários e outros
microrganismos;
Estético - remoção ou redução de cor, turbidez, dureza, odor e sabor;
Econômico - remoção ou redução de dureza, corrosividade, cor, turbidez, odor, sabor,
ferro manganês, etc.
Removidas a cor e a turbidez, pelas operações de floculação, decantação e filtração, faz-se uma
cloração. Nessa operação, o cloro tem função bactericida e clarificante, podendo ser utilizado sob
várias formas: cloro gasoso, hipoclorito de cálcio (35 a 70% de cloro), hipoclorito de sódio (dez
por cento de cloro) e monóxido de cloro ou anidrido hipocloroso.
14
Remoção de substâncias grosseiras flutuantes ou em suspensão - grades, crivos e telas;
Remoção de substâncias finas em suspensão ou em solução e de gases dissolvidos -
aeração, sedimentação e filtração;
Remoção parcial ou total de bactérias e outros microrganismos - desinfeção;
Correção de odor e sabor - tratamentos químicos e leitos de contato com carvão ativado;
Correção de dureza e controle da corrosão - tratamentos químicos;
Remoção ou redução de outras presenças químicas.
Coagulação e Floculação
O conceito de coagulação surgiu em 1844, com a finalidade de melhorar o aspecto visual da água
para o consumo humano. Em meados do século XIX, foi dado uma maior importância a esse
processo, pois descobriu-se que a relação entre a concentração de partículas e a presença de
patógenos era diretamente proporcional, o que acarretou na diminuição da transmissão de
doenças causadas pelo contato com a água contaminada.
Durante a etapa de mistura lenta, segunda etapa a qual acontece após a desestabilização das
partículas e formação dos coágulos, inicia-se então a floculação, que ocorre na fase de mistura
lenta. Segundo Di Bernardo e Dantas (2005), a floculação consiste na agitação relativamente
suave, para que ocorram choques entre as partículas e que se aglomerem formando partículas
maiores, os flocos.
15
coloidais na presente na massa líquida, buscando a formação de flocos mais robustos que serão
extraídos com mais facilidade posteriormente.
Decantação
A decantação, também conhecida como sedimentação, por acontecer naturalmente e se trata de
uma técnica bastante simples, utilizada há muitos anos, com a existência de relatos do processo
de decantação em 2000 a.C. Porém, somente em 1902 foi relatada a utilização dessa técnica
associada ao uso de coagulantes em estações de tratamento de água.
A sedimentação, assim como a floculação, consiste em uma operação unitária bastante comum
na remoção de partículas sólidas em um sistema de tratamento de água. Esse processo consiste
em fazer a separação das partículas utilizando as forças gravitacionais. Assim, partículas com
densidades inferiores à da água dirigir-se-ão para a parte superfície (formação da escuma) e o
restante, com o auxílio da força gravitacional, dirigir-se-ão para o fundo.
8. Memorial do cálculo
8.1.População
A população inicial a ser abrangida pelo projeto é atualmente de 8000 habitantes, de acordo com
Senso de 2007, naquele ano a população era de 6000 habitantes.
16
Onde:
8.2.Capitação
Para o presente projeto, com parâmetros da generalização de outros projetos base, adotamos o
nosso consumo per-capita (c) como sendo igual a 120 litros por habitante por dia. (Matsinhe,
1992).
8.3.Fator de ponta
17
8.4.Adução
É o conjunto de encanamentos, peças especiais e obras de arte destinados a promover o
transporte da água em um sistema de abastecimento entre captação e reservatório de distribuição;
Captação e ETA;
Captação a rede de distribuição;
ETA e reservatório;
ETA e rede;
Reservatório à rede;
Reservatório a reservatório.
Para o presente projeto, com parâmetros da generalização de outros projetos base, adotamos o
nosso consumo per-capita (q) como sendo igual a 120 litros por habitante por dia. (Matsinhe,
1992).
Habitualmente, o dimensionamento de uma adutora é feito com base no caudal diário máximo
ou no caudal mensal máximo.
18
8.4.1.1.Caudal medio
- Caudal de dimensionamento
- Fator de duração do transporte
- Coeficiente de perdas na adução
- Fator de ponta diário ou mensal
- Caudal médio
Nas adutoras por gravidade, o seu valor é sempre unitário, uma vez o transporte pode ser feito ao
longo de 24 horas, enquanto nas adutoras por bombagem é, normalmente, igual a 1
(funcionamento em 24 h), 1,5 (funcionamento em 16 h) ou 3 (funcionamento em 8 h).
Se
19
Nos troços de condutas adutoras entre um reservatório e o início da rede geral de distribuição de
água, o caudal de dimensionamento a utilizar corresponde, evidentemente, ao caudal máximo
instantâneo.
8.4.1.2.Caudal de ponta
Verificação da velocidade
Velocidade máxima
Velocidade máxima
20
8.5.Altura manométrica
A determinação desta variável é de fundamental importância para a seleção da bomba hidráulica
adequada ao sistema em questão. Pode ser definida como a quantidade de trabalho necessário
para movimentar um fluido, desde uma determinada posição inicial, até a posição final, incluindo
nesta “carga” o trabalho necessário para vencer o atrito existente nas tubulações por onde desloca
se o fluido. Matematicamente, é a soma da altura geométrica (diferença de cotas) entre os níveis
de sucção e descarga do fluido, com as perdas de carga distribuídas e localizadas ao longo de
todo o sistema (altura estática + altura dinâmica).
21
8.5.1. Altura manométrica no recalque ( )
Altura de recalque
22
Perda de carga unitária no recalque
23
Peças Valor de K Quantidade de peças Valor total de K
Válvula de pé de crivo 1.75 1 1.75
Curva de 90° 0.40 1 0.40
O comprimento da canalização de sucção é
8.6.Potência da bomba
O motor que aciona a bomba deverá trabalhar sempre com uma folga ou margem de segurança a
qual evitará que o mesmo venha, por uma razão qualquer, operar com sobrecarga. Portanto,
recomenda-se que a potência necessária ao funcionamento da bomba (Pot) seja acrescida de uma
folga, conforme especificação a seguir (para motores elétricos): Até 02 cv - 50%; de 02 a 05 cv -
30%; de 05 a 10 cv - 20%; de 10 a 20 cv - 15% e acima de 20 cv - 10%.
Para motores a óleo diesel, recomenda-se uma margem de segurança de 25% e, a gasolina de
50%, independente da potência calculada.
8.6.1. Potência instalada
Tendo
24
8.6.2. Seleção da bomba
Para escolha de uma bomba deve-se conhecer a vazão e altura manométrica e, consultando o
gráfico de seleção de cada fabricante onde se encontram as bombas de uma série com mesmo
tipo, escolhe-se, preliminarmente, a bomba.
25
deslocamento do fluido até o rotor onde implodem ao atingirem novamente pressões elevadas
(vapor - líquido).
- Sigla da expressão inglesa -Net Positive Suction Head a qual divide-se em:
disponível - Pressão absoluta por unidade de peso existente na sucção da bomba (entrada
do rotor), a qual deve ser superior a pressão de vapor do fluido bombeado, e cujo valor depende
das características do sistema e do fluido;
26
Tendo
requerido - Pressão absoluta mínima por unidade de peso, a qual deverá ser superior a
pressão de vapor do fluido bombeado na sucção da bomba (entrada de rotor) para que não haja
cavitação. Este valor depende das características da bomba e deve ser fornecido pelo fabricante
da mesma;
Observa-se, portanto, que a energia disponível na instalação para sucção deve ser maior que a
energia requerida pela bomba, logo . Caso contrário,
haverá cavitação em decorrência de uma sucção deficiente.
Tendo a largura da conduta que conduzira agua tratada ate ao reservatório sendo
27
Para conduta de PVC:
Em que:
Verificação da velocidade
8.8.Dimensionamento do reservatório
O reservatório será dimensionado com base no método numérico das flutuações diárias, com
base no caudal medio diário anteriormente calculado e os valores das flutuações diárias são
determinados os caudais médios, caudais bombeados, caudais aduzidos, volume bombeados
acumulados, volumes aduzidos acumulados e o maior valor da diferença destes últimos
correspondera a capacidade do reservatório.
28
Rede de distribuição é um conjunto de tubulações e de suas partes acessórias destinado a colocar
a água a ser distribuída a disposição dos consumidores, de forma contínua e em pontos tão
próximos quanto possível de suas necessidades.
Zonas de pressão
Zonas de pressão em redes de distribuição são cada uma das partes em que a rede é subdividida
visando impedir que as pressões dinâmicas mínimas e estáticas máximas ultrapassem os limites
recomendados e preestabelecidos. Nota-se, então, que uma rede pode ser dividida em quantas
zonas de pressão forem necessárias para atendimento das condições técnicas a serem satisfeitas.
29
A seguir é apresentada a rede de abastecimento com indicação das cotas do terreno.
Caudal de dimensionamento
Caudal unitário
30
Pressão disponível a montante e a jusante: correspondem a diferença entre as cotas piezometrias
e as cotas do terreno com vista a satisfazer a condição de pressão mínima de 10mca e pressão
máxima de 50mca.
Nota se que na nossa rede de distribuição para satisfazer essas condições aumentamos a cota
do reservatório de 103m para 106m de modo que a pressão mínima em serviço em cada troco
seja maior ou igual a .
31
9. Conclusão
A adução faz-se por meio das chamadas adutoras que podem ser canais e galerias, em superfície
livre, e condutas em pressão. Nestas últimas, o escoamento pode processar-se por Acão da
gravidade ou por meio de bombagem.
Nota se que um dos aspetos mais importantes no dimensionamento de uma rede de distribuição é
a garantia da durabilidade e eficiência do mesmo por isso é muito importante que se tenha uma
certa atenção na verificação das velocidades e das pressões de serviço nas tubulações de acordo
com o regulamento.
32
10. Bibliografia
Professor Fabio Ferraz, Manual de Hidráulica Básica, Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia.
Cadernos UNIFOA, edição n 18, Abril 2012
Regulamento dos Sistemas Públicos de Distribuição de Água e de Drenagem de Águas
Residuais de Moçambique, Lisboa, 2000.
SISTEMA PÚBLICO DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA, Hidráulica Aplicada, UFRR
Manual de hidroquimica. Instituto Industrial de Maputo. Maputo
MATSHINHE, N., RIETVELD, L. Abastecimento de Água, Maputo, Julho de 1992
33