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Relé de

Proteção
Reyrolle

Manual do Usuário 7SR10 Argus


Relé de Sobrecorrente e Falta à Terra
©2017 Siemens Protection Devices Limited 2
7SR10 Argus Conteúdo

Conteúdo

Capítulos do Manual Técnico

1. Descrição da Operação

2. Ajustes, Configurações e Instrumentos.

3. Especificação de Performance

4. Comunicação de Dados

5. Instalação

6. Comissionamento e Manutenção

7. Guia de Aplicações

Os direitos autorais e outros direitos de propriedade intelectual contidos neste documento e em qualquer modelo
ou artigo produzido a partir dele (e incluindo quaisquer direitos de projeto registrados ou não registrados) são
propriedade da Siemens Protection Devices Limited. Nenhuma parte deste documento deve ser reproduzida,
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a menos que a Siemens Protection Devices Limited consinta.

Embora as informações e orientações fornecidas neste documento sejam consideradas corretas, nenhuma
responsabilidade será aceita por qualquer perda ou dano causado por qualquer erro ou omissão, quer esse erro
ou omissão seja o resultado de negligência ou qualquer outra causa. Toda e qualquer responsabilidade é
renunciada.
©2017 Siemens Protection Devices Limited
7SR10 Descrição de operações

7SR10
Descrição de Operações

Histórico de edições do documento


Esta é a versão 2016/11. A lista de revisões até a edição atual é:

2013/11 Primeira edição


2015/02 Segunda edição
2015/03 Terceira edição
2015/06 Quarta edição
2015/09 Quinta edição
2016/11 Sexta edição

Histórico de Revisões do Software


2013/11 2436H80015 R2d-1a Primeira versão
2015/02 2437H80001 R4b-1d Segunda versão
2015/03 2437H80001 R4b-1e Terceira versão
2015/06 2437H80001 R4b-1f Quarta versão
2015/09 2437H80001 R4b-2a Quinta versão
2016/11 2437H80001 R4b-2b Sexta versão

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7SR10 Descrição de operações

Conteúdo
Seção 1. Introdução ................................................................................................................................................. 6 
1.1  Circuito dos transformadores de corrente ............................................................................................... 6 
1.2  Resistores Externos ................................................................................................................................ 6 
1.3  Descrição ................................................................................................................................................ 6 
1.4  Opções de Compra ................................................................................................................................. 7 
1.5  Diagrama Funcional ................................................................................................................................ 8 
1.6  Diagrama dos Terminais ......................................................................................................................... 9 
1.6.1  Diagrama de Terminais com Push Bottons de Controle ........................................................... 9 
Seção 2. Descrição de Hardware .......................................................................................................................... 10 
2.1  Geral ..................................................................................................................................................... 10 
2.2  Frontal do Relé ..................................................................................................................................... 11 
2.2.1  Frontal do Relé com Push Bottons ......................................................................................... 11 
2.3  Abertura/Fechamento do disjuntor ........................................................................................................ 11 
2.4  Unidade de Alimentação (PSU – Power Supply Unit) ........................................................................... 12 
2.5  Conectores ............................................................................................................................................ 13 
2.5.1  Conectores com Push Buttons de Controle ............................................................................ 13 
2.6  Informações do Relé ............................................................................................................................. 13 
2.7  Interface do Operador ........................................................................................................................... 14 
2.7.1  Display de Cristal Líquido (LCD) ............................................................................................. 14 
2.7.2  Identificação do LCD ............................................................................................................... 15 
2.7.3  Teclas Padrão ......................................................................................................................... 15 
2.7.4  LED de Proteção de Vida........................................................................................................ 15 
2.7.5  LEDs de Indicação .................................................................................................................. 15 
2.8  Entradas de Corrente ............................................................................................................................ 16 
2.9  Entradas Digitais ................................................................................................................................... 16 
2.10  Saídas Digitais (Saídas do Relé) .......................................................................................................... 17 
2.11  Entradas e Saídas Virtuais.................................................................................................................... 18 
2.12  Automonitoramento ............................................................................................................................... 18 
2.12.1  Proteção de Vida/Defeituoso .................................................................................................. 19 
Seção 3. Funções de Proteção .............................................................................................................................. 21 
3.1  Porteção de Corrente: Sobrecorrente de Fase (50, 51) ........................................................................ 21 
3.1.1  Proteção de Sobrecorrente Instantânea (50) .......................................................................... 21 
3.1.2  Proteção de Sobrecorrente Temporizada (51) ........................................................................ 21 
3.2  Current Protection: Derived Earth Fault (50N, 51N) .............................................................................. 22 
3.2.1  Instantaneous Derived Earth Fault Protection (50N) ............................................................... 22 
3.2.2  Proteção de Falta à Terra Derivada Temporizada (51N) ........................................................ 23 
3.3  Proteção de Corrente: Falta à Terra Medida (50G, 51G) ...................................................................... 24 
3.3.1  Proteção de Falta à Terra Medida Instantânea (50G) ............................................................. 24 
3.3.2  Proteção de Falta à Terra Medida Temporizada (51G) .......................................................... 24 
3.4  Proteção de Corrente: Carga Fria (51C) ............................................................................................... 25 
3.5  Proteção de Terra Sensitiva Instantânea (50SEF) ................................................................................ 26 
3.6  Proteção de Falta à Terra Sensitivo Temporizado (51SEF).................................................................. 27 
3.7  Condutor Rompido (46BC) – Broken Conductor ................................................................................... 28 
3.8  Sobrecorrente de Fase de Sequência Negativa (46NPS) ..................................................................... 28 
3.9  Sobrecarga Térmica (49) ...................................................................................................................... 29 
Seção 4. Funções de Controle e Lógica ................................................................................................................ 31 
4.1  Religamento Automático (79) Função Opcional .................................................................................... 31 
4.1.1  Introdução ............................................................................................................................... 31 
4.1.2  Sequências de Religamento Automático ................................................................................ 32 
4.1.3  Menu Autoreclose Prot’n ......................................................................................................... 33 
4.1.4  Menu Autoreclose Config ........................................................................................................ 33 
4.1.5  Sub menu P/F Shots ............................................................................................................... 35 
4.1.6  Sub menu E/F Shots ............................................................................................................... 35 
4.1.7  Sub menu SEF Shots ............................................................................................................. 35 
4.1.8  Sub menu Extern Shots .......................................................................................................... 36 

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7SR10 Descrição de operações

4.2  Lógica Rápida - Quick Logic ................................................................................................................. 38 


4.3  Controle Manual do Disjuntor ................................................................................................................ 39 
4.4  Disjuntor - Circuit Breaker (CB) ............................................................................................................. 40 
Seção 5. Funções de Supervisão .......................................................................................................................... 42 
5.1  Falha de Disjuntor (50BF) ..................................................................................................................... 42 
5.2  Bloqueio por Inrush Restrição de 2º Harmônico (81HBL2) Somente Elementos de Fase .................... 43 
5.3  Supervisão de Distorção Total de Harmônico (81THD) ........................................................................ 43 
Seção 6. Outras Características ............................................................................................................................ 45 
6.1  Comunicação de Dados ........................................................................................................................ 45 
6.1.1  Portas de Comunicação .......................................................................................................... 45 
6.2  Manutenção do Disjuntor ...................................................................................................................... 48 
6.2.1  Teste da Matriz de Saídas ...................................................................................................... 48 
6.2.2  Contadores do Disjuntor ......................................................................................................... 48 
6.2.3  Energia Térmica dos Contatos do Disjuntor - I2t CB Wear...................................................... 50 
6.3  Armazenamento de Dados ................................................................................................................... 50 
6.3.1  Geral ....................................................................................................................................... 50 
6.3.2  Demanda ................................................................................................................................ 50 
6.3.3  Resgistro de Eventos .............................................................................................................. 50 
6.3.4  Gravação de Forma de Onda/Oscilografias ............................................................................ 51 
6.3.5  Gravações de Falta ................................................................................................................. 51 
6.3.6  Aviso de Atividade de Disco.................................................................................................... 51 
6.4  Medições............................................................................................................................................... 52 
6.5  Modo de Operação ............................................................................................................................... 52 
6.6  Modo de Controle ................................................................................................................................. 52 
6.7  Relógio de Tempo Real ........................................................................................................................ 53 
6.7.1  Sincronismo de Tempo – Interface de Comunicação de Dados ............................................. 53 
6.7.2  Sincronismo de Tempo – Entrada Digital ................................................................................ 53 
6.8  Grupo de Ajustes .................................................................................................................................. 53 
6.9  Recurso de Senha ................................................................................................................................ 54 

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7SR10 Descrição de operações

Lista de Figuras
Figura 1-1  Diagrama Funcional para 7SR10 relé de Sobrecorrente e Falta à Terra ................................................ 8 
Figura 1-2  Diagrama de Terminais do 7SR10 relé de Sobrecorrente e Falta à Terra (Versão Básica
e Estendida) ............................................................................................................................................. 9 
Figura 2-1  7SR10 Sobrecorrente e Falta à Terra com Push Bottons de Controle .................................................. 11 
Figure 2-2  7SR10 Overcurrent and Earth Fault Relay with Connectors .................................................................. 13 
Figura 2-3  Etiqueta de classificação do relé ........................................................................................................... 13 
Figura 2-4  Etiqueta Frontal de Classificação do relé............................................................................................... 14 
Figura 2-5  Símbolos de Segurança......................................................................................................................... 14 
Figura 2-6   Identificador do Relé .............................................................................................................................. 14 
Figura 2-7  Etiqueta de identificação de LED ........................................................................................................... 16 
Figura 2-8  Logica da Entrada Digital ....................................................................................................................... 17 
Figura 2-9  Lógica da Saída Digital .......................................................................................................................... 18 
Figura 2-10  Contador de Partidas (Start) .................................................................................................................. 19 
Figura 2-11  Texto de Bloqueio para Restarts Inesperados ....................................................................................... 19 
Figura 2-12  Eentos de Starts .................................................................................................................................... 20 
Figura 3-1  Diagrama Lógico: Elemento de Sobrecorrente Instantâneo .................................................................. 21 
Figure 3-2  Logic Diagram: Time Delayed Overcurrent Element .............................................................................. 22 
Figura 3-3  Diagrama Lógico: Elemento de Falta à Terra Instantâneo..................................................................... 23 
Figura 3-4  Diagrama Lógico: Proteção de Falta à Terra Derivada Temporizada .................................................... 23 
Figura 3-5  Diagrama Lógico: Elemento de Falta à Terra Medida ........................................................................... 24 
Figura 3-6  Diagram Lógico: Elemento de Falta à Terra Medido Temporizado (51G).............................................. 25 
Figura 3-7  Diagrama Lógico: Configuração de Carga Fria (51C) ............................................................................ 26 
Figura 3-8  Diagrama Lógico: Elemento Instantâneo 7SR10 SEF ........................................................................... 26 
Figura 3-9  Diagrama Lógico: Elemento de 7SR10 SEF Temporizado (51SEF) ...................................................... 27 
Figura 3-10  Diagrama Lógico: Funções de Conductor Rompido (46BC) .................................................................. 28 
Figura 3-11  Diagrama Lógico: Sobrecorrente de Sequência de Fase Negativa (46NPS)......................................... 29 
Figura 3-12  Diagrama Lógico: Proteção de Sobrecarga Térmica (49) ...................................................................... 30 
Figura 4-1 Sequência AR típica com 3 Inst e 1 Trip Delayed .................................................................................. 33 
Figura 4-2 Diagrama Básico de Sequência de Religamento Automático. ............................................................... 37 
Figura 4-3   Diagrama Sequencial: Quick Logic PU/DO Temporizadores (Counter Reset Mode Off) ....................... 38 
Figura 4-4 Diagrama Lógico: Status do Disjuntor.................................................................................................... 41 
Figura 5-1   Diagrama Lógico: Proteção de Falha de Disjuntor (50BF)..................................................................... 42 
Figura 5-2   Diagrama Lógico: Bloco Harmônico (81HBL2) ...................................................................................... 43 
Figura 5-3  Diagrama Lógico: Elemento de Supervisão da Distorção Total de Harmônico (81THD) ....................... 44 
Figura 6-1   Comunicação pela Porta Frontal USB ................................................................................................... 45 
Figura 6-2  Ícone Connect ........................................................................................................................................ 45 
Figura 6-3   Seleção de Porta no Connection Manager ............................................................................................ 46 
Figura 6-4 Ícone System Information System Information ...................................................................................... 46 
Figura 6-5 Ícone System Information ...................................................................................................................... 47 
Figura 6-6   Comunicação para múltiplos dispositivos do Sistema de Controle usando RS485. .............................. 48 

Lista de Tabelas
Tabela 2-1  Resumo das Configurações do 7SR10 relé de Sobrecorrente e Falta à Terra ...................................... 10 
Tabela 6-1  Modo de Operação ................................................................................................................................ 52 

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7SR10 Descrição de operações

Simbolos e Numeclaturas

As seguintes convenções de formatação e notação são usadas dentro do restante deste documento:

 Definição do local do menu MAIN MENU>SUB-MENU


 Configuração: Elem name -Setting
 Valor de ajuste: value
 Alternativas: [1st] [2nd] [3rd]

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7SR10 Descrição de Operação

Seção 1. Introdução
Este manual é aplicável ao seguinte relé:
 7SR10 relé de sobrecorrente e falta à terra.

Precauções Gerais de Segurança


1.1 Circuito dos transformadores de corrente
O circuito do secundário de um TC em operação não pode ser um circuito aberto. A não observação
! desta precaução pode resultar em danos ao operador e ao equipamento.

1.2 Resistores Externos


Os pontos de conexão dos resistors externos com o circuito do relé podem apresentar perigo de
! choque elétrico e queimaduras, se tocados.

1.3 Descrição
O relé 7SR10 de sobrecorrente e de falha de terra é desenvolvido usando a última geração de tecnologia de
hardware e está disponível em várias variantes dependendo da fonte de alimentação, configuração de entrada /
saída binária e facilidade de comunicação de dados. 7SR10 é um membro da família de produtos de proteção
Siemens Reyrolle® Argus.
O relé 7SR10 de sobrecorrente e de falta à terra está alojado em um gabinete de 4U de altura, não extraível e
estes relés fornecem proteção, monitoramento, instrumentação e medição com lógica de entrada e saída
integrada, registro de dados e relatórios de falhas.
O acesso de comunicação à funcionalidade do relé é feito através de uma porta USB frontal para conexão local
do PC ou porta elétrica traseira RS485 (opcional) para conexão remota.

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7SR10 Descrição de Operação

1.4 Opções de Compra


Descrição do Produto Variantes Order No.
1 2 3 4 5 6 7 - 8 9 10 11 12 - 13 14 15 16

7SR10 Argus 7 SR 1 0 0 - 0 - A 0

Relé de sobrecorrente não direcional (Argus)

Caixa, I/O e Frontal


Caixa moldada tamanho 4, 4 TC, 3 Entrada Digital/3 Saída Digital, 10 2 1 1
LEDs
Caixa moldada tamanho 4, 4 TC, 6 Entrada Digital/6 Saída Digital, 10 LEDs 3

Entrada de Medição
1/5 A, 50/60Hz 1) 2/3 1
2)
1/5 A, 50/60Hz com entrada SEF 3 2

Tensão Auxiliar
CA/CC 60-240V, Entrada Digital limiar 44 VCA/VCC L
CA/CC 60-240V, Entrada Digital limiar 88 VCA/VCC K
CC 24-60 V, Entrada Digital limiar 19 VCC J

Tampa Protetora
Versão Padrão – Sem cobertura A
Cobertura Plástica com 1 Push Button para Test/Reset B

Comunicação
Porta frontal : USB 2 1
Porta frontal : USB e Porta traseira : RS-485 suportando IEC 60870-5-103 3 2
ou Modbus RTU ou DNP 3.0

Frontal do Relé
Versão Padrão – com Push Buttons para controle do disjuntor 2

Pacote de Funções de Proteção C


Versão Padrão - incluso em todos modelos
46BC Condutor rompido/desblanço de carga
46NPS Sobrecorrente de sequência Negativa
49 Sobrecarga Térmica
50 Sobrecorrente de Fase Instantânea
50BF Falha de disjuntor
50G/N Falta à terra Instantânea
50SEF 2)4) Sobrecorrente de Falta à Terra Sensitiva
51 Sobrecorrente de Fase Temporizada
51 G/N Falta à Terra temporizada
51SEF 2)4) Falta à Terra Sensitiva Temporizada
74T/CCS Supervisão do circuito de Trip/Fechamento
81HBL2 3) Bloqueio por Inrush/2º Harmônico
86 Contatos Hand Reset
51C Partida de Carga Fria
Lógicas Programáveis
81THD Supervisão da Distorção Total de Harmônicos

Versão Padrão – plus


79 Religamento Automático D

Funcionalidades Adicionais
Sem funcionalidades adicionais A
1)
4 TC é configurado como 3FF + FT
2)
4 CT é configurado como 3FF + SEF
3)
Não disponível para entrada SEF

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4)
Only with position 7 = 3

1.5 Diagrama Funcional

7SR10

81 50 50 51 81 51c
49
IL1 THD BF (x2) (x2) HBL2
(IA)

81 50 50 51 81
49 51c
THD BF (x2) (x2) HBL2
IL2
(IB)

81 50 50 51 81
49 51c
IL3 THD BF (x2) (x2) HBL2
(IC)

46 81
46 50N 51N
NPS HBL2
BC (x2) (x2)
(x2) N

I4
(IG) 51SEF 50SEF 50G 81
51G 50
(x2) (x2) (x2) HBL2
(x2) BF
G

74
86
T/CCS

79 Optional Version D software

Figura 1-1 Diagrama Funcional para 7SR10 relé de Sobrecorrente e Falta à Terra

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1.6 Diagrama dos Terminais


O relé é alojado em um gabinete de 4U de alta capacidade não extraível. A conexão traseira é composta por
terminais tipo plugável de fácil utilização para Entrada Digital, Saída Digital, comunicação e conexões de cabos
de alimentação.

Os terminais de TC são adequados para a conexão de terminais tipo anel e para fornecer uma terminação
segura e confiável.

1.6.1 Diagrama de Terminais com Push Bottons de Controle

Figura 1-2 Diagrama de Terminais do 7SR10 relé de Sobrecorrente e Falta à Terra (Versão Básica e Estendida)

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7SR10 Descrição de Operação

Seção 2. Descrição de Hardware

2.1 Geral
A estrutura do relé é baseada na plataforma de hardware compacto. Os relés são fornecidos em uma caixa de
tamanho 4. O design de hardware fornece uma comunalidade entre os produtos e componentes em toda a gama
de relés.

Tabela 2-1 Resumo das Configurações do 7SR10 relé de Sobrecorrente e Falta à Terra

Relé Entradas Entradas de Entradas Saídas LEDs


de Tensão Digitais Digitais
Corrente

7SR1002 4 0 3 3 10

7SR1003 4 0 6 6 10

O 7SR10 relé de Sobrecorrente e Falta à Terra são montadas nos seguintes módulos:
1. Frontal do relé com 9 LEDs configuráveis e 1 LED de vida do relé
2. Módulo processador
3. Corrente Analógica, Módulo de Entradas e Saídas

Com Push Botton de Controle


4 x Corrente (Terminal X5)
6 x Entrada Digital (Terminal X1)
6 x Saída Digital (Terminal X4)

4. Módulo de Comunicação e Alimentação

Com Push Botton de Controle


RS485 (Terminal X2)
Alimentação (Terminal X3)

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7SR10 Descrição de Operação

2.2 Frontal do Relé


O painel frontal é parte integrante do relé e permite ao usuário acessar todos os botões e executar as mudanças
de configuração e ações de controle. O frontal fornece uma opção para redefinir a exibição de dados de falta,
saídas digitais do tipo latched e LEDs usando o botão TEST / RESET►. O frontal do relé contém a tira de
etiquetas que fornece as informações sobre os indicadores LED.
Fascia frontal consiste de botões de controle do disjuntor para abrir e fechar

2.2.1 Frontal do Relé com Push Bottons

Figura 2-1 7SR10 Sobrecorrente e Falta à Terra com Push Bottons de Controle

2.3 Abertura/Fechamento do disjuntor


A função de controle do disjuntor (CB) é usada para abrir e fechar manualmente o disjuntor quando ele está
conectado à rede. Dois botões dedicados são fornecidos na IHM para executar as operações de fechamento e
abertura manual do disjuntor.
.
Butões Função Descrição
Close Pressione o botão de Close e confirme ENTER para executar
(Fechamento) a operação de fechamento do disjuntor.

Open Pressione o botão de Open e confirme ENTER para executar


(Abertura) a operação de abertura do disjuntor.

O usuário pode configurar a entrada digital, a saída digital e a configuração do LED para as funções de controle
de abertura e fechamento do disjuntor.
Para executar as operações de abertura e fechamento do disjuntor, siga o procedimento a seguir:
1. Através de uma Entrada Digital aplique o CB open para obter o status do disjuntor.

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7SR10 Descrição de Operação

2. Pressione a tecla de controle de CB Open e confirme a ação.

3. Pressione a tecla ENTER para confirmar.


4. A contagem regressive do atraso do CB Open começa e atinge zero.

5. A saída digital configurada e os LEDs para as funções de controle CB OPEN funcionarão. Pressione o botão
RESET para resetar os estados dos LED e as SD (Saídas Digitais).

Repita o mesmo procedimento para a operação da lógica de controle CB CLOSE.

NOTA:
Se a "Senha de Controle" já estiver configurada nos ajustes, use a senha de controle para executar as chaves de
controle de abertura/fechamento do disjuntor. Para obter mais informações sobre a função de senha de controle,
consulte a Seção 6.9
NOTA:
Se o modo de operação do Relé 7SR10 estiver remoto, o usuário pode executar as operações de abertura e
fechamento do disjuntor quando a configuração "FUNCTION KEY CONFIG" estiver ativada.

2.4 Unidade de Alimentação (PSU – Power Supply Unit)


O relé é fornecido com as seguintes faixas de alimentação:
 Limiar de atuação da ED disponível em 88 V CA/CC ou 44 V CA/CC com tensão de auxiliar em 60 V -
240 V CA/CC
 Entrada digital em 19 V CC com tensão auxiliar 24 V - 60 V CC
O módulo de alimentação está equipado com 6 entradas digitais. Ele também consiste em uma interface de
comunicação RS485 (half duplex) para comunicação com RTUs e parametrização de relés via locais remotos.
Para conexões CA, a alimentação auxiliar é feita com a conexão ao vivo para terminal positivo ea conexão
neutra a negativa para consistência e segurança.
No caso de os níveis de tensão de alimentação ficarem abaixo do nível mínimo de funcionamento do relé, a fonte
de alimentação desliga-se automaticamente e trava-se, impedindo que ocorram quaisquer sobrecargas da fonte
de alimentação. A fonte de alimentação é reiniciada desligando e ligando a alimentação auxiliar.

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7SR10 Descrição de Operação

2.5 Conectores
No relé 7SR10 de sobrecorrente e de falta à terra, todos os conectores são de tipo plugável, exceto os
conectores de TC, e consistem em conectores de entradas e saídas digitais. Os terminais de ligação são
designados adequadamente.

2.5.1 Conectores com Push Buttons de Controle

Figure 2-2 7SR10 Overcurrent and Earth Fault Relay with Connectors

2.6 Informações do Relé


A etiqueta de classificação está localizada na caixa e fornece mais informações técnicas sobre o Relé de
Sobrecorrente 7SR10 e Falta à Terra

Informação do Relé
A etiqueta de classificação contém o seguinte produto Informações:
 Nome do produto
 Código do MLFB, com sufixo da versão do hardware
 Faixa da corrente nominal
 Faixa de frequência
 Faixa da tensão auxiliar
 Faixa da Entrada Digital
 Número de série

Figura 2-3 Etiqueta de classificação do relé

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Figura 2-4 Etiqueta Frontal de Classificação do relé

Por questões de segurança, os seguintes símbolos são exibidos no painel:

Figura 2-5 Símbolos de Segurança

2.7 Interface do Operador


2.7.1 Display de Cristal Líquido (LCD)
Um display de cristal líquido alfa-numérico de 4 linhas por 20 caracteres indica configurações, instrumentação,
dados de falta e comandos de controle.
Para economizar energia, a retroiluminação do display é apagada quando nenhum botão é pressionado por um
período definido pelo usuário. O ajuste do temporizador de retroiluminação dentro do menu "CONFIG. SISTEMA"
permite que o tempo limite seja ajustado de 1 a 60 minutos e "Desligado" (luz de fundo permanentemente
ligada). Pressionar qualquer tecla reativará o visor.
O texto de identificação definido pelo usuário pode ser programado no relé usando o Configuração do Sistema /
Identificador de Relé ea configuração do Sistema / Identificador de Circuito. Os textos 'Identificador' são exibidos
no visor LCD em duas linhas no nível superior da estrutura do menu. O 'Relay Identifier' é usado em
comunicação com Reydisp para identificar o relé. Ao pressionar o botão Cancelar várias vezes, o usuário
retornará a esta tela.
O texto de identificação definido pelo usuário pode ser programado no relé usando o System config/Relay
Identifier e a configuração do System config/Circuit Identifier. Os textos 'Identificador' são exibidos no visor
LCD em duas linhas no nível superior da estrutura do menu. O 'Relay Identifier' é usado em comunicação com
Reydisp para identificar o relé. Ao pressionar o botão Cancelar várias vezes, o usuário retornará a esta tela.

Figura 2-6 Identificador do Relé

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7SR10 Descrição de Operação

2.7.2 Identificação do LCD

General Alarms são mensagens de texto definidas pelo usuário exibidas no LCD quando mapeadas para
entradas binárias ou entradas virtuais. Podem ser programados até seis alarmes gerais de 16 caracteres, cada
um disparado a partir de uma ou mais entradas. Cada alarme geral também gerará um evento.

Se vários alarmes forem ativados simultaneamente, as mensagens serão exibidas em um display de rolagem no
LCD. O ajuste System Config /General Alarm Alert Enabled/Disabled permite ao usuário selecionar se os
alarmes devem ser exibidos no LCD quando estiver ativo.

Todos os alarmes gerais são gerados quando um gatilho de falha é gerado e será registrado no registro de
dados de falta.

2.7.3 Teclas Padrão


The relay is supplied as standard with five push buttons. The buttons are used to navigate the menu structure and
control the relay functions. They are labelled:

▲ Aumenta o ajuste ou move o menu para cima.


▼ Diminui o ajuste ou move o menu para baixo.

TEST/RESET► Move para a direita e pode ser usado para reiniciar a funcionalidade
selecionada, e para o teste do LED (na tela do identificador do relé).

ENTER Usado para iniciar e aceitar as alterações.


CANCEL Usado para cancelar as alterações de ajustes e/ou para mover a estrutura do
menu para cima em um nível por pressionada.
OPEN Usado para executar a abertura do disjuntor (opcional)
CLOSE Usado para executar o fechamento do disjuntor (opcional)
NOTA:
Todas as configurações e configuração de LEDs, ED e SD podem ser acessados e configurados pelo usuário
usando estas teclas. Em alternativa, os arquivos de configuração/definições podem ser carregados no relé
utilizando o software 'Reydisp'. Quando System Config > Setting Dependencies estiver como ENABLED,
somente as funções que estão habilitadas aparecerão na estrutura do menu.

2.7.4 LED de Proteção de Vida


Este LED verde está constantemente aceso para indicar que a tensão auxiliar foi aplicada à alimentação do relé
e que o relé está operando corretamente. Se o watchdog de relé interno detectar uma falha interna, o LED
piscará continuamente.

2.7.5 LEDs de Indicação


Os relés têm 9 indicadores LED programáveis pelo usuário. Cada LED pode ser programado para ser iluminado
como verde, laranja ou vermelho. Quando um LED é programado para ser aceso tanto vermelho quanto verde,
ele ficará amarelo. O mesmo LED pode ser atribuído a duas cores diferentes, dependendo se existe uma
condição de partida / pickup ou operação. Os LEDs podem ser atribuídos à condição de pickup e à cor
selecionada no menu OUTPUT CONFIG> CONFIG LED.
As funções são atribuídas aos LEDs no menu OUTPUT CONFIG> OUTPUT MATRIX.
Cada LED pode ser rotulado inserindo uma tira de etiquetas no bolso atrás do painel frontal. Um 'modelo' está
disponível na ferramenta de software Reydisp para permitir que os usuários criem e imprimam legendas
personalizadas.
Cada LED pode ser programado como reset manual ou reset automático. Os LEDs de reinicialização manual
podem ser repostos pressionando o botão TEST / RESET ►, energizando uma entrada binária programada
adequadamente ou enviando um comando apropriado sobre o canal de comunicação de dados.
O estado dos LEDs para Hand Reset é mantido por um capacitor no caso de uma interrupção da tensão de
alimentação.

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7SR10 Descrição de Operação

Figura 2-7 Etiqueta de identificação de LED

2.8 Entradas de Corrente


Quatro entradas de corrente são fornecidas no módulo de Entrada Analógica. Os terminais estão disponíveis
para entradas 1A e 5A.
A entrada de corrente é incorporada dentro do relé e é usada para falta de fase e proteção de falta à terra.
A corrente é amostrada a 1600Hz para frequências de sistema de 50 Hz e 60 Hz. As funções de proteção e
monitoramento do relé utilizam o RMS de Frequência Fundamental ou o valor de True RMS de corrente
apropriado para cada função individual.
A taxa de amostragem do registrador de oscilografia e formas de onda para entrada de corrente é 1600 Hz.
A relação do primário do TC utilizada para os instrumentos do relé pode ser definida no menu de CT / VT
CONFIG.

2.9 Entradas Digitais


As entradas binárias são optoacopladores operados a partir de uma fonte de alimentação adequada.
Os relés são equipados com 3 ou 6 entradas digitais (ED) dependendo da variante. O usuário pode atribuir
qualquer entrada digital a qualquer uma das funções disponíveis (INPUT CONFIG> INPUT MATRIX).
Os atrasos de pick-up (PU) e Drop-off (DO) são associados a cada entrada digital. Quando não foi aplicado
nenhum atraso de tempo de captação, a entrada pode acumular-se devido à tensão CA induzida nas ligações de
cablagem (por exemplo, cablagem entre locais). O tempo de pickup padrão de 20 ms proporciona imunidade CA.
Cada entrada pode ser programada independentemente.
Cada entrada pode ser logicamente invertida para facilitar a integração do relé dentro do esquema do usuário.
Quando invertido, o relé indica que o BI está energizado quando não há tensão aplicada. A inversão ocorre antes
do atraso de tempo PU e DO.
Cada entrada pode ser mapeada para qualquer LED de indicação no frontal e/ou para qualquer contato de saída
digital e também pode ser usada com a lógica interna programável pelo usuário. Isso permite que o relé forneça
indicações de painel e alarmes.
Cada entrada digital é definida por padrão para ser lida quando o relé está na condição local ou remota. Uma
configuração é fornecida para permitir que o usuário selecione se cada entrada individual deve ser lida quando o
relé estiver no local ou remoto no menu INPUT CONFIG> BINARY INPUT CONFIG.

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7SR10 Descrição de Operação

Figura 2-8 Logica da Entrada Digital

2.10 Saídas Digitais (Saídas do Relé)


Os relés são equipados com 3 ou 6 saídas digitais (SD). Todas as saídas são totalmente configuráveis pelo
usuário e podem ser programadas para operar a partir de qualquer uma ou todas as funções disponíveis.

No modo de operação padrão, as saídas digitais são reinicializadas automaticamente e permanecem


energizadas por um tempo mínimo configurável pelo usuário de até 60s. Se necessário, as saídas podem ser
programadas para operar como reset manual (Hand Reset) ou pulsado (Pulsed). Se a saída estiver programada
para ser "reset manual" e "pulsado", a saída será apenas "reset manual".
As saídas digitais podem ser usadas para operar as bobinas de disparo do disjuntor diretamente onde a corrente
da bobina de disparo não excede a classificação de contato 'make and carry'. Os contatos auxiliares do disjuntor
ou outros dispositivos auxiliares em série devem ser usados para quebrar a corrente da bobina de trip.
Qualquer SD pode ser atribuído como um 'Contacto de Trip' no menu OUTPUT CONFIG > TRIP CONFIG. A
operação de um "Contato de Trip" operará qualquer LED ou virtual atribuído a partir da função "Trip Triggered"
no mesmo menu e iniciará o armazenamento de registros de falta, acionará a tela "Trip Alert" quando ativada e a
proteção de falha de disjuntor, quando habilitada.
Quando uma função de proteção é mapeada para um contato de saída, o contato de saída pode ser configurado
para disparar quando ocorrer o pickup da função de proteção e não quando ela opera. Esses contatos de saída
são configurados através da configuração OUTPUT CONFIG> BINARY OUTPUT CONFIG> Pickup Outputs.
Notas sobre Saídas Pulsadas (Pulsed Outputs)
Quando operado, a saída será reiniciada após um tempo configurável pelo usuário de até 60s,
independentemente da condição inicial.
Notas sobre Saídas com Autoreset (Self Reset Outputs)
A operação de reinicialização automática tem um tempo mínimo de reset de 100 ms.
Com uma condição de falha de disjuntor, o relé pode permanecer operado até que o fluxo de corrente seja
interrompido por um dispositivo a montante. Quando a corrente é removida, o relé irá então reiniciar e tentar
interromper a corrente da bobina de disparo que flui através do seu contato de saída. Quando este nível de
corrente está acima da taxa de ruptura do contato de saída, um relé auxiliar com contatos pesados deve ser
utilizado no sistema primário para evitar danos ao relé.
Notas sobre Reset Manual (Hand Reset Outputs) – Relé de Bloqueio (86 Lockout)
Qualquer saída digital pode ser programada para fornecer uma função de bloqueio 86 selecionando-a para ser
reinicializada manualmente. As saídas de reset manual podem ser repostas pressionando o botão
TEST/RESET►, energizando uma entrada digital programada adequadamente ou enviando um comando
apropriado sobre o canal de comunicação de dados.
Em caso de perda da alimentação auxiliar, as saídas de reset manual serão repostas. Quando a alimentação
auxiliar é restabelecida a saída digital permanecerá no estado de reinicialização a menos que a condição de
inicialização ainda esteja presente.

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7SR10 Descrição de Operação

Notes sobre Pickup Geral (General Pickup)


Uma saída, General Pickup, está disponível para indicar que o nível de pickup foi excedido para uma ou mais
funções de proteção. Qualquer função de proteção pode ser mapeada para acionar esta saída no menu
CONFIG> CONFIG> PICKUP CONFIG.
Logic signals,
e.g. '51-1' Reset LEDs & Outputs (TEST/RESET key, Binary Input, Data Comms)

BO 1
Output 1
S
Q Event
R
Hand Reset
& &
BO 1 hand reset

Min Operate Time 1


OUTPUT CONFIG> &
OUTPUT MATRIX 1
(Or gates)

OUTPUT OUTPUT
CONFIG> CONFIG>
BINARY BINARY
OUTPUT OUTPUT
CONFIG CONFIG

BO n
Output n
S
Q Event
R

& &
BO n hand reset
1
&
1

Figura 2-9 Lógica da Saída Digital

2.11 Entradas e Saídas Virtuais


Os relés têm 8 entradas/saídas virtuais estas são armazenamentos internos. Ao atribuir o status de itens de
dados como entradas, alarmes e equações a uma entrada/saída virtual, o status desses itens pode ser usado
para atender níveis mais altos de funcionalidade.
O status de vários itens de dados pode ser atribuído a entradas/saídas virtuais usando o menu INPUT CONFIG>
OUTPUT MATRIX.
As entradas/saídas virtuais podem ser usadas como entradas para várias funções, incluindo blocos, inibições,
trigger e alarmes usando o menu INPUT CONFIG> INPUT MATRIX.
As entradas/saídas virtuais também podem ser usadas como itens de dados em equações.
O estado das entradas e saídas virtuais é volátil, isto é, não armazenado durante a perda de energia.

2.12 Automonitoramento
O relé incorpora uma série de características de automonitoramento. Cada um desses recursos pode iniciar uma
sequência de recuperação de reinicialização controlada.
A supervisão inclui um “watchdog” de fornecimento de energia, um “watchdog” de execução de código,
verificações de memória por “checksum” e verificações de integridade do processador/ADC. Quando todas as
verificações indicarem que o relé está a funcionar corretamente, o LED Proteção Saudável (Protection Healthy)
está aceso.
Se for detectada uma falha interna, uma mensagem será exibida. O relé será reiniciado na tentativa de corrigir a
falha. Isso resultará na desenergização de qualquer saída digital mapeada para 'proteção saudável' e piscando
do LED de proteção saudável. Se o relé conseguir uma reinicialização bem sucedida, o LED e o contacto de
saída voltarão ao modo operacional normal e o relé reiniciará, garantindo assim que o circuito esteja protegido
durante o tempo máximo.
Um medidor de contador de inicialização é fornecido para exibir o número de start que o relé realizou. Uma vez
que o número de start-ups excedeu um número definido, uma saída de alarme pode ser dada.

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7SR10 Descrição de Operação

Figura 2-10 Contador de Partidas (Start)

Reposição do contador pode ser feito a partir do medidor ou através de uma entrada digital ou um comando.
Vários tipos de partida são monitorados pelo relé:
1. Ligar o relé (power-on starts)
2. Início esperado (iniciado pelo utilizador através de comunicações) – (Expected Sart)
3. Inesperado começa (causado pelo relé watchdog) – (Unexpected starts)
Qualquer combinação destes pode ser selecionada para a contagem inicial. Isso é feito no menu
MAINTENANCE MENU > START COUNT usando a configuração Start Types. Todos os tipos de inicialização
selecionados (marcados) serão adicionados à contagem inicial de inicialização.
O número de reinícios antes que a saída do alarme seja aumentada é definido no menu MAINTENANCE MENU
> START COUNT usando a configuração Start Count Target.
Quando o número de start-ups de relés atinge o valor de destino, uma saída é aumentada, OUTPUT MATRIX >
Start Count Alarm, que pode ser programado para qualquer combinação de saídas digitais, LEDs ou saídas
virtuais.
A seguinte captura de tela mostra os eventos que são gerados quando o relé é reiniciado. Os eventos realçados
mostram a causa da reinicialização. O evento que vem a seguir mostra o tipo de reinício seguido pelo relé:
Quente, Frio ou Re-Start.
Como uma salvaguarda adicional, se o relé realizar um número de inesperados inícios inesperados SYSTEM
CONFIG>Unexpected Restart Count em um dado tempo SYSTEM CONFIG>Unexpected Restart Period, ele
pode ser configurado usando a configuração SYSTEM CONFIG>Unexpected Restart Blocking para ser
removido do serviço. Neste caso, o relé exibirá uma mensagem de erro:

|UNEXPECTED RESTART |
|COUNTS EXCEEDED! |
|DEVICE LOCKED OUT |
| |

--------------------
Figura 2-11 Texto de Bloqueio para Restarts Inesperados

E entrará em um modo bloqueado. Neste modo, o relé desativará a operação de todos os LEDs e saídas digitais,
incluindo a proteção saudável, todos os botões e qualquer comunicação de dados.

Uma vez que o relé falhou desta forma, não é recuperável no local e deve ser devolvido ao fabricante para
reparo.

Um medidor, Meters>Unexpected Restarts, é fornecido para mostrar quantos Unexpected Restarts ocorreram
durante o Unexpected Restart Period anterior. Isto é reajustável a partir do painel frontal.

2.12.1 Proteção de Vida/Defeituoso


Quando o relé tem uma fonte auxiliar e passou com êxito seu procedimento de autoverificação, então o LED de
Proteção Saudável do frontal permanecerá ligado.
Uma mudança ou contato aberto pode ser mapeado através da matriz de saída digital para fornecer um sinal de
proteção externa saudável.
Uma mudança ou contato fechado pode ser mapeado através da matriz de saída digital para fornecer um sinal
de proteção externa defeituosa. Com o 'Protecção Saudável' este contato está aberto. Quando a alimentação
auxiliar não é aplicada ao relé ou é detectado um problema dentro do relé, este contato de saída fecha para
fornecer indicação externa.

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7SR10 Descrição de Operação

Figura 2-12 Eentos de Starts

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7SR10 Descrição de Operação

Seção 3. Funções de Proteção

3.1 Porteção de Corrente: Sobrecorrente de Fase (50, 51)


Todos os elementos de sobrecorrente de fase têm um ajuste comum para os elementos 50 e 51 para medir a
frequência fundamental RMS ou a corrente True RMS:
Corrente True RMS: 50 Measurement = RMS, 51 Measurement = RMS
Frequência fundamental RMS: 50 Measurement = fundamental, 51 Measurement = fundamental

3.1.1 Proteção de Sobrecorrente Instantânea (50)


Dois elementos de sobrecorrente instantâneos são fornecidos no relé 7SR10 de Sobrecorrente e Falta à Terra.
50-1, 50-2
Cada elemento instantâneo (50-n) tem configurações independentes. 50-n Setting para a corrente de pick-up e
50-n Delay de tempo do seguidor de retardo. Os elementos instantâneos têm operação livre transitória.
A operação dos elementos de sobrecorrente instantâneos pode ser inibida de:
Inhibit 50-n Por entrada digital ou entrada virtual.
50-n Inrush Action: Block Bloqueio por corrente de Inrus.
79 P/F Inst Trips: 50-n Quando são permitidas apenas Trip temporizados no religamento automático.
(79 P/F Prot’n Trip n = Delayed)

50-n

Enabled

AUTORECLOSE
Disabled
79 P/F Inst Trips
= 50-n &
&
79 P/F Prot’n Trip n 50-n Setting
= Delayed Inhibit 50-n 1 General Pickup
c

50-n Inrush &


Action L1 81HBL2 50-n Delay
L1 Dir En c
Off >
Inhibit
&
L2 81HBL2
L2 Dir En c
> 1 50-n

&
L3 81HBL2
L3 Dir En c
>
50/51
Measurement

IL1
IL2
IL3

Figura 3-1 Diagrama Lógico: Elemento de Sobrecorrente Instantâneo

3.1.2 Proteção de Sobrecorrente Temporizada (51)


Dois elementos de sobrecorrente temporizados são fornecidos no relé 7SR10 de Sobrecorrente e Falta à Terra
51-1, 51-2
51-n Setting define o valor de pickup.
São proporcionadas várias características moldadas. Uma característica de tempo mínimo definido inverso
(IDMT) é selecionada de IEC, curvas ANSI usando 51-n Char. Um multiplicador de tempo é aplicado às curvas
características usando o ajuste 51-n Time Mult. Alternativamente, um atraso de tempo definido (DTL) pode ser
escolhido usando 51-n Char. Alternativamente, um intervalo de tempo definido (DTL) é selecionado, o
multiplicador de tempo não é aplicado e a configuração 51-n Delay (DTL) é usada em vez disso.

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7SR10 Descrição de Operação

A configuração 51-n Reset pode aplicar uma reinicialização com atraso definido ou quando a operação é
configurada como IEC ou ANSI se a reinicialização for selecionada como (DEC) IEC / ANSI reset a curva de
reset associada será usada. O modo de reinicialização é significativo quando a característica é reiniciada antes
de emitir uma saída de trip.
Um tempo de operação mínimo para a característica pode ser ajustado usando o ajuste 51-n Min. Operate Time
Um tempo de operação adicional fixo pode ser adicionado à característica usando o ajuste 51-n Follower DTL.
A operação dos elementos de proteção de sobrecorrente temporizados pode ser inibida por:
Inhibit 51-n Entrada digital ou vrtual.
79 P/F Inst Trips: 51-n When ‘delayed’ trips only are allowed in the auto-reclose sequence
(79 P/F Prot’n Trip n = Delayed).
51c Activation of the cold load settings.
50-n Inrush Action: Block Operation of the inrush current detector function.

51-n Element
51-n Setting
Enabled 51-n Charact
AUTORECLOSE Disabled
79 P/F Inst Trips & 51-n Time Mult
= 51-n 51-n Delay (DTL)
&
79 P/F Prot’n Trip n 51-n Min. Operate Time
= Delayed
Inhibit 51-n
51-n Follower DTL
51c 51-n Reset
c
51-n Inrush
&
L1 81HBL2 c
Action Pickup
1
Off General Pickup
trip
Inhibit &
L2 81HBL2 c Pickup

trip

&
L3 81HBL2 c Pickup 1
51-n
trip
50/51
Measurement

IL1
IL2
IL3

Figure 3-2 Logic Diagram: Time Delayed Overcurrent Element

3.2 Current Protection: Derived Earth Fault (50N, 51N)


The earth current is derived by calculating the sum of the measured line currents. The elements measure the
fundamental frequency RMS current.

3.2.1 Instantaneous Derived Earth Fault Protection (50N)


Two instantaneous derived earth fault elements are provided in the 7SR10 Overcurrent and Earth Fault relay.
50N-1, 50N-2
Each instantaneous element has independent settings for pick-up current 50N-n Setting and a follower time
delay 50N-n Delay. The instantaneous elements have transient free operation.
Operation of the instantaneous earth fault elements can be inhibited from:
Inhibit 50N-n A binary or virtual input.
79 E/F Inst Trips: 50N-n Quando são permitidas apenas Trip temporizados no religamento automático.
(79 E/F Prot’n Trip n = Delayed).
50-n Inrush Action: Block Operação de bloqueio por Inrush

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7SR10 Descrição de Operação

Figura 3-3 Diagrama Lógico: Elemento de Falta à Terra Instantâneo

3.2.2 Proteção de Falta à Terra Derivada Temporizada (51N)


Dois elementos de falta à terra derivada temporizada são fornecidos no relé 7SR10 de Sobrecorrente e Falta à
Terra.
51N-1, 51N-2
51N-n Setting define o valor de pickup.
São proporcionadas várias características moldadas. Uma característica de tempo mínimo definido inverso
(IDMT) é selecionada a partir de curvas IEC e ANSI usando 51N-n Char. Um multiplicador de tempo é aplicado
às curvas características usando a configuração 51N-n Time Mult. Alternativamente, pode ser escolhido um
atraso de atraso de tempo definido (DTL) utilizando 51N-n Char. Quando o intervalo de tempo definido (DTL) é
selecionado, o multiplicador de tempo não é aplicado e a configuração 51N-n Delay (DTL) é usada em vez disso.
A configuração 51N-n Reset pode aplicar uma reinicialização de tempo definido ou quando configurada como
IEC ou ANSI se a reinicialização for selecionada como IEC / ANSI (DECAYING) Reset a curva de reset
associada será usada. O modo de reinicialização é significativo quando a característica é reiniciada antes de
emitir uma saída de trip.
Um tempo de operação mínimo para a característica pode ser ajustado usando o 51N-n. Operate Time.
Um tempo de operação adicional fixo pode ser adicionado à característica usando a configuração 51N-n
Follower DTL.
A operação dos elementos de falta à terra temporizada pode ser inibida de:
Inhibit 51N-n Entrada digital ou virtual.
79 E/F Inst Trips: 51N-n Quando são permitidas apenas Trip temporizados no religamento automático.
(79 E/F Prot’n Trip n = Delayed).
50-n Inrush Action: Block Bloqueio por detecção de Inrush.

Figura 3-4 Diagrama Lógico: Proteção de Falta à Terra Derivada Temporizada

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7SR10 Descrição de Operação

3.3 Proteção de Corrente: Falta à Terra Medida (50G, 51G)


A corrente de terra é medida diretamente através de uma entrada analógica de corrente dedicada, IL4
Todos os elementos de falta à terra medidos têm um ajuste comum para medir a frequência fundamental RMS
ou a corrente True RMS:
Corrente True RMS: 51/50 Measurement = RMS
Corrente de Frequência Fundamental RMS: 51/50 Measurement = Fundamental

3.3.1 Proteção de Falta à Terra Medida Instantânea (50G)


Dois elementos de falta à terra derivada instantâneos são fornecidos no relé 7SR10 de Sobrecorrente e Falta à
Terra
50G-1, 50G-2
Cada elemento instantâneo tem ajustes independentes para a ajuste de pickup 50G-n Setting e um retardo de
tempo do seguidor 50G-n Delay. Os elementos instantâneos têm operação livre transitória.
A operação dos elementos de falta à terra medida instantaneamente pode ser inibida de:
Inhibit 50G-n Entrada Digital ou virtual.
79 E/F Inst Trips: 50G-n Quando são permitidas apenas Trip temporizados no religamento automático
(79 E/F Prot’n Trip n = Delayed).
50-n Inrush Action: Block Operação por bloqueio por detecção de Inrush.

50G-n Element

Disabled
50G-n Inrush
Enabled
Action &
Off
Inhibit 50G-n
Inhibit
&
81HBL2
General Pickup
AUTORECLOSE
79 E/F Inst Trips 50G-n Setting
= 50G-n
& 50G-n Delay
79 E/F Prot’n Trip n
= Delayed
51G/50G Measurement c
> 50G-n
IG

Figura 3-5 Diagrama Lógico: Elemento de Falta à Terra Medida

3.3.2 Proteção de Falta à Terra Medida Temporizada (51G)


Dois elementos de falha de terra derivada instantâneos são fornecidos no relé 7SR10 de Sobrecorrente e Falta à
Terra.
51G-1, 51G-2
51G-n Setting define o valor de pickup.
São proporcionadas várias características moldadas. Uma característica de tempo mínimo definido inverso
(IDMT) é selecionada a partir de curvas IEC e ANSI usando 51G-n Char. Um multiplicador de tempo é aplicado
às curvas características usando a configuração 51G-n Time Mult. Alternativamente, um intervalo de tempo
definido (DTL) pode ser escolhido usando 51G-n Char. Quando DTL é selecionado, o multiplicador de tempo não
é aplicado e a configuração 51G-n Delay (DTL) é usada em vez disso.
A configuração 51-n Reset pode aplicar uma reinicialização de tempo definido ou quando a operação é
configurada como uma curva IEC ou ANSI se a reinicialização for selecionada como IEC / ANSI (DECAYING)
reset, a curva de reset associada será usada. O modo de reinicialização é significativo quando a característica é
reiniciada antes de emitir uma saída de trip.
Um tempo de operação mínimo para a característica pode ser ajustado usando o ajuste 51G-n Min. Operate
Time.
Um tempo de operação adicional fixo pode ser adicionado à característica usando 51G-n Follower DTL
configuração.
A operação dos elementos de falha à terra medidos com atraso de tempo pode ser inibida de:

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7SR10 Descrição de Operação

Inhibit 51G-n Entrada digital ou virtual


79 E/F Inst Trips: 51G-n Quando são permitidas apenas Trip temporizados no religamento automático
(79 E/F Prot’n Trip n = Delayed).
50-n Inrush Action: Block Operação por bloqueio por detecção de Inrush.

Figura 3-6 Diagram Lógico: Elemento de Falta à Terra Medido Temporizado (51G)

3.4 Proteção de Corrente: Carga Fria (51C)


O ajuste de cada elemento de sobrecorrente configurado (51-n) pode ser inibido e ajustes alternativos de "carga
fria" (51c-n) podem ser aplicados durante um período após a entrada do circuito.
As configurações de Carga Fria são aplicadas após o disjuntor ter sido aberto por mais tempo do que o tempo de
pick-up.
Após o fechamento do disjuntor, os ajustes de sobrecorrente de "carga fria" reverterão para aqueles definidos no
menu Phase Overcurrent (51-n) após o tempo decorrido do ajuste de Drop-Off Time ou quando a corrente
medida cair abaixo do ajuste de Reduced Current Time Por um período de tempo superior à definição de
Reduced Current Time.
A condição de alarme do disjuntor ‘Don’t Believe It’ (DBI), ver seção 4.3, não é acionada, fazendo com que o
elemento continue a funcionar de acordo com as definições 51-n relevantes. Onde a configuração de Reduced
Current estiver ajustada para OFF, as configurações de reversão para 51-n só ocorrerão no final do Drop-Off
Time. Se algum elemento é captado no final do Drop-Off Time, o relé emitirá um disparo (e bloqueio se houver
um religador).
Se o disjuntor for reaberto antes de expirar o Drop-Off Time, o temporizador de desconexão é mantido mas não
reiniciado. Reajustar o temporizador para cada trip pode resultar em níveis prejudiciais de corrente fluindo por um
período prolongado durante uma rápida sequência de disparos/fechamentos.
Deslocamentos de carga a frio usam a mesma saída digital do elemento 51-n associado.
O funcionamento do elemento de carga a frio pode ser inibido de:
Inhibit Cold Load Entrada digital ou virtual.

©2017 Siemens Protection Devices Limited Capítulo 1 Página 25 de 54


7SR10 Descrição de Operação

Figura 3-7 Diagrama Lógico: Configuração de Carga Fria (51C)

3.5 Proteção de Terra Sensitiva Instantânea (50SEF)


Dois elementos de falta à terra sensitivo são fornecidos no relé 7SR11.
50SEF-1, 50SEF-2
Cada elemento instantâneo tem ajustes independentes para a pickup em 50SEF-n Setting e um retardo de
tempo de seguidor 50SEF-n Delay. Os elementos instantâneos têm operação livre transitória.
A operação dos elementos de falta à terra instantâneos pode ser inibida de:
Inhibit 50SEF-n Entrada digital ou virtual.
79 SEF Inst Trips: 50SEF-n Quando são permitidas apenas Trip temporizados no religamento automático
(79 SEF Prot’n Trip n = Delayed).

Figura 3-8 Diagrama Lógico: Elemento Instantâneo 7SR10 SEF

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7SR10 Descrição de Operação

3.6 Proteção de Falta à Terra Sensitivo Temporizado (51SEF)


Dois elementos de falta à terra sensitivos são fornecidos no relé 7SR10.
51SEF-1, 51SEF-2
51SEF-n Setting define o valor de pickup.
São proporcionadas várias características moldadas. Uma característica de tempo mínimo definido inverso
(IDMT) é selecionada a partir de curvas IEC e ANSI usando 51SEF-n Char. Um multiplicador de tempo é
aplicado às curvas características usando o ajuste 51SEF-n Time Mult. Alternativamente, um intervalo de tempo
definido (DTL) pode ser escolhido usando 51SEF-n Char. Quando DTL é selecionado, o multiplicador de tempo
não é aplicado e a configuração 51SEF-n Delay (DTL) é usada em vez disso.
A configuração 51SEF-n Reset pode aplicar uma reinicialização de tempo definido ou, quando configurada como
uma característica IEC ou ANSI, uma redefinição IEC / ANSI (DECAYING). O modo de reinicialização é
significativo quando a característica é reiniciada antes de emitir uma saída de trip.
Um tempo de operação mínimo para a característica pode ser ajustado usando o ajuste 51SEF-n Min. Operate
Time.
Um tempo de operação adicional fixo pode ser adicionado à característica usando 51SEF-n Follower DTL
configuração.
A operação dos elementos de falta à terra temporizada pode ser inibida de:
Inhibit 51SEF-n Entrada digital ou virtual
79 SEF Inst Trips: 51SEF-n Quando são permitidas apenas Trip temporizados no religamento automático
(79 SEF Prot’n Trip n = Delayed).

Figura 3-9 Diagrama Lógico: Elemento de 7SR10 SEF Temporizado (51SEF)

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7SR10 Descrição de Operação

3.7 Condutor Rompido (46BC) – Broken Conductor


O elemento calcula a relação entre as correntes NPS (Sequência de Fase Negativa) e PPS (Sequência de Fase
Positiva). Onde a razão de corrente NPS: PPS está acima de 46BC Setting de uma saída é dada após o 46BC
Delay.
A função Condutor Rompido pode ser inibida por:
Inhibit 46BC Entrada digital ou virtual
46BC U/I Guard Corrente minima de carga

Figura 3-10 Diagrama Lógico: Funções de Conductor Rompido (46BC)

NOTa:
Em 46BC, uma configuração de proteção de baixa corrente (under-current guard setting) com atraso de drop-off
de 600 ms é predefinida.

3.8 Sobrecorrente de Fase de Sequência Negativa (46NPS)


A componente da fase de sequência negativa (NPS) da corrente (I2) é derivada das três correntes de fase. É
uma medida da quantidade de corrente desequilibrada no sistema.
São fornecidos dois elementos de corrente NPS - 46IT e 46DT.
O elemento 46IT pode ser configurado para ser defasagem definida (DTL) ou tempo mínimo definido inverso
(IDMT).
46IT Setting define o nível de corrente de pick-up para o elemento.
São proporcionadas várias características moldadas. Uma característica de tempo mínimo definido inverso
(IDMT) é selecionada a partir de curvas IEC e ANSI usando 46IT Char. Um multiplicador de tempo é aplicado às
curvas características usando a configuração 46IT Time Mult. Alternativamente, um atraso de atraso de tempo
definido (DTL) pode ser escolhido usando 46ITChar. Quando Tempo limite definido (DTL) é selecionado, o
multiplicador de tempo não é aplicado e a definição de atraso 46IT (DTL) é usada em vez disso.
A configuração 46IT Reset pode aplicar um tempo definido ou ANSI (DECAYING) reset.
O elemento 46DT tem uma característica DTL. 46DT Setting define a corrente de pick-up e 46DT Delay o
retardo de tempo do seguidor.
A operação dos elementos de sobrecorrente de sequência de fase negativa pode ser inibida de:
Inhibit 46IT Entrada digital ou virtual.
Inhibit 46DT Entrada digital ou virtual.

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7SR10 Descrição de Operação

46IT Setting
46IT Element 46IT Char
46IT Time Mult
Enabled
46IT Delay (DTL)
Disabled
46IT Reset

Inhibit 46IT & c Pickup General Pickup

trip 46IT

IL1
I2
IL2 NPS
IL3

General Pickup
46DT Element
46DT Setting
Enabled 46DT Delay
Disabled

> 46DT
c
Inhibit 46DT & c

Figura 3-11 Diagrama Lógico: Sobrecorrente de Sequência de Fase Negativa (46NPS)

3.9 Sobrecarga Térmica (49)


O relé fornece uma sobrecarga térmica adequada para a proteção da planta estática. Elementos segregados de
fase são fornecidos. A temperatura do equipamento protegido não é medida diretamente. Em vez disso, as
condições de sobrecarga térmica são calculadas usando a medida da corrente True RMS.
Se a corrente subir acima do valor 49 Overload Setting durante um tempo definido, um sinal de saída será
iniciado. O tempo de funcionamento é uma função da constante de tempo térmica 49 Time Constant e níveis de
corrente anteriores.
Tempo de Operação (t):-

 I 2  I 2P 
t    ln  2 2
 I  k  I B  
Onde
T = Tempo em minutos

 = Ajuste da constant de tempo 49 Time Constant (minutos)


In = Log Natural
I = Corrente medida
IP = Nível de corrente de estado estacionário anterior
k = Constante
IB = Corrente básica, normalmente igual à In
k.IB = Ajuste de sobrecarga 49 Overload (I)
Além disso, um alarme pode ser dado se o estado térmico do sistema exceder uma porcentagem da capacidade
térmica do equipamento protegido especificada em 49 Capacity Alarm.
Para a curva de aquecimento:

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7SR10 Descrição de Operação

I2 t
θ  (1  e τ
) 100%
I θ2
Onde:  = Estado térmico no momento t
I = Corrente térmica medida
I = 4 Ajuste de sobrecarga 49 Overload 9 Overload setting (ou k.IB)
A condição térmica final do estado estacionário pode ser prevista para qualquer valor de estado estacionário da
corrente de entrada onde t >,

I2
θF   100%
Iθ2
Onde: F = Estado térmico final antes da desconexão do dispositivo
49 Overload Setting I é expresso como um múltiplo da corrente nominal do relé e é equivalente ao fator k.IB
conforme definido nas características de operação térmica IEC255-8. É o valor da corrente acima do qual 100%
da capacidade térmica será atingida após um período de tempo e é, portanto, normalmente ligeiramente acima
da corrente de carga total do dispositivo protegido.
O estado térmico pode ser redefinido a partir do painel frontal ou externamente através de uma entrada digital.
A proteção contra sobrecarga térmica pode ser inibida por:
Inhibit 49 Entrada digital ou virtual

49 Overload Setting
49 Therm. Overload
49 Time Constant
Enabled
49 Capacity Alarm
Disabled
& c
r
Inhibit 49 cap alarm

IL1 trip
Reset 49
1 49 Alarm
cap alarm

IL2 trip

cap alarm 1 49 Trip

IL3 trip

Figura 3-12 Diagrama Lógico: Proteção de Sobrecarga Térmica (49)

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7SR10 Descrição de Operação

Seção 4. Funções de Controle e Lógica

4.1 Religamento Automático (79) Função Opcional


4.1.1 Introdução
Uma alta proporção de faltas em uma rede de linhas aéreas (OHL) são transitórias. Essas faltas podem ser
extintas e a rede restaurada rapidamente usando trip de proteção instantânea (Fast) seguidas por uma
sequência automatizada de religamento de disjuntores após a linha ter sido desligada por um curto período de
tempo, este 'deadtime' ou zona morta permite que o arco de corrente de falta seja extinto completamente.
Normalmente, esta sequência de Religamento Automático (AR) de Trip Instantâneos e Temporizados de
fechamento (tempos mortos) seguidos por Trip Temporizado proporcionam o método automático otimizado para
limpar todos os tipos de faltas, isto é, tanto transitórios quanto permanentes, o mais rápido possível e alcançando
o resultado desejado de manter o maior número possível da rede em serviço.
A função AR, portanto, tem que:
Controlar o tipo de disparo de proteção aplicado em cada fase (disparo) de uma sequência
Controle o religamento automático do disjuntor para fornecer os tempos de rede necessários para
permitir tempo para extinção de arco
Coordene a sua sequência de Proteção e Religamento Automático com outros dispositivos de proteção.
Uma sequência típica seria - 2 Instantânea / Highset + 1Temporizada / HighSet Trips com 1 seg e 10 seg de
Deadtime.
O recurso de bloqueio automático pode ser ligado e desligado por um número de métodos, estes são:
Alteração do ajuste do relé 79 Autoreclose ENABLE/DISABLE (menu AUTORECLOSE CONFIG)
Ativar / Desativar no CONTROL MODE acessado a partir da frontal.
Através do canal de comunicação de dados.
A partir de uma entrada digital de 79 OUT. Observe que a entrada digital 79 OUT tem prioridade sobre a
entrada digital de 79 IN - se ambas estiverem em alto (1), o religamento automático estará fora de
serviço.
O conhecimento do status da posição do disjuntor é parte integrante da funcionalidade de religamento
automático. Os interruptores auxiliares dos disjuntores devem ser conectados às entradas digitais CB Closed e
CB Open. O estado de serviço de um disjuntor é determinado pela sua posição, isto é, a partir das entradas
digitais programadas CB Open e CB Closed. O disjuntor é definido como sendo em serviço quando é fechado. A
funcionalidade da memória do circuito impede a reentrância automática quando a linha é desenergizada ou
normalmente aberta.
AR é iniciado por uma operação de proteção válida que é mapeada internamente para disparar no menu 79 de
proteção de bloqueio automático ou um disparo externo recebido por meio de uma entrada digital 79 Ext Trip,
enquanto o disjuntor associado está em serviço.
A transição da AR começou para a iniciação de deadtime ocorre quando o disjuntor foi aberto e os pickup de
proteção foram reiniciados e o relé de disparo foi resetado. Se qualquer um destes não ocorrer dentro da
configuração do 79 Sequence Fail Timer, o relé será Bloqueado. Isso evita que o AR seja iniciado
indefinidamente. 79 Sequence Fail Timer pode ser comutado para 0 (= OFF).
Uma vez que uma sequência AR foi iniciada, até 4 operações de religamento podem ser tentadas antes que o
AR seja bloqueado. O relé é programado para iniciar um número de tentativas AR, o número é determinado por
79 Num Shots. Cada reconexão (disparo/shot) é precedida por um atraso de tempo - 79 Elem Deadtime n -
dando tempo de faltas transitórias para limpar. Para cada um dos 4 religamentos e para cada um dos quatro
tipos de falhas – Fase (P/F), Terra (E/F), SEF e Externa, são fornecidas configurações separadas de tempo
morto (deadtime).
Uma vez que um disjuntor se fechou e permaneceu fechado por um período de tempo especificado (Reclaim
Timer), a sequência AR é reinicializado e uma saída de fechamento bem-sucedida emitido. É utilizado um único
tempo de Recuperação comum (Reclaim Timer). Quando uma sequência de religamento automático não resulta
em uma religação bem-sucedida, o relé passa ao estado de bloqueio.

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7SR10 Descrição de Operação

Indicações
O menu de instrumentos inclui os seguintes contadores relevantes para o estado do Religamento Automático e
do Fechamento Manual do Disjuntor: -
Status da sequência de AR, Contagem de Trip AR, Temporizador de Contagem Decrescente para
Abertura de Disjuntor e Temporizador de Contagem Decrescente pra fechamento do Disjuntor.
Entradas
Entradas externas para a funcionalidade AR são conectadas a entradas digitais. As funções que podem ser
mapeadas para estas entradas digitais incluem: -
79 In (edge triggered) 79 Block Reclose 79 Line Check
79 Out (level detected) Block Close CB 79 Reset Lockout
CB Closed Close CB 79 Lockout
CB Open Open CB Hot Line In
79 Ext Trip 79 Trip & Reclose Hot Line Out
79 Ext Pickup 79 Trip & Lockout

Saídas
As saídas são totalmente programáveis para saídas digitais ou LEDs. Saídas programáveis incluem: -
79 Out Of Service 79 Successful AR 79 Block External
79 In Service 79 Lockout Successful Manual
Close
79 In Progress 79 Close Onto Fault
79 Last Trip Lockout
79 AR Close CB 79 Trip & Reclose
CB fail to close
Manual Close CB 79 Trip & Lockout

4.1.2 Sequências de Religamento Automático


Os menus CONTROL & LOGIC> AUTO RECLOSE PROT'N e CONTROL & LOGIC> AUTORECLOSE CONFIG
'permitem que o usuário defina sequências independentes de Proteção e Religamento Automático para cada tipo
de falta, isto é, Falta de fase (P/F), Falta à Terra Derivada/Medida (E/F), Falta à Terra Sensível (SEF) ou
Proteções Externas (EXTERN). Cada sequência de religamento automático pode ser ajustada pelo usuário para
até quatro disparos, isto é, cinco disparos + quatro sequências de religamento, com um tipo de Trip de Proteção
independentemente configurável. Elementos de sobrecorrente e de falta à terra podem ser atribuídos a qualquer
combinação de disparos rápidos (inst), temporizados ou highset (HS). Deadtime As configurações de tempo de
atraso são independentes para cada disparo AR. O usuário tem opções de programação para sequências de
religamento automático até a contagem máxima de shots, isto é:
Inst ou Delayed Trip 1 + (DeadTime 1: 0.1s-14400s)
+ Inst ou Delayed Trip 2 + (DeadTime 2: 0.1s-14400s)
+ Inst ou Delayed Trip 3 + (DeadTime 3: 0.1s-14400s)
+ Inst ou Delayed Trip 4 + (DeadTime 4: 0.1s-14400s)
+ Inst ou Delayed Trip 5 – Bloqueio (Lockout).
A função AR reconhece falhas de desenvolvimento e, à medida que a contagem de disparos avança, aplica
automaticamente o tipo correto de proteção e o deadtime associado para esse tipo de falta nesse ponto da
sequência.
Uma sequência típica consistiria de dois trips Inst seguidos por pelo menos um trip Delayed. Esta sequência
permite que as faltas temporárias sejam limpas rapidamente pelo disparo Instantâneo e falta permanente a ser
eliminada pelo trip temporizado. O trip temporizado deve ser coordenado com outros religadores/disjuntores para
garantir que a discriminação do sistema seja mantida, ou seja, que a maior parte do sistema permaneça
energizada após a falta ter sido eliminada.
A configuração HS trips to lockout é fornecida de tal forma que quando o número de operações de elementos
atribuídos como HS atinge o alcance o relé vai para bloqueio.
O número de Shots (Fechamentos) é programável pelo utilizador, nota: - apenas um contador de disparo é
utilizado para avançar a sequência, o controlador seleciona a próxima característica de proteção/deadtime de
acordo com o tipo do último trip na sequência, por exemplo, PF, EF, SEF ou EXTERNO.

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7SR10 Descrição de Operação

Dead Time do Religamento


Os deadtime programáveis pelo usuário estão disponíveis para cada operação de disparo de proteção.
O deadtime é iniciado quando o contato de saída de trip é reiniciado, o pickup é reiniciado e o disjuntor está
aberto.
O relé de saída de fechamento do disjuntor é energizado após o deadtime ter decorrido.

Figura 4-1 Sequência AR típica com 3 Inst e 1 Trip Delayed

4.1.3 Menu Autoreclose Prot’n


Este menu apresenta os elementos de Proteção de Sobrecorrente disponíveis para cada tipo de Falta, isto é,
P/F, E/F (N/G) ou SEF e permite ao usuário selecionar aqueles que devem ser aplicados como Inst trips;
Aqueles que serão aplicados como Delayed Trips; E aqueles que devem ser aplicados como HS Trips
(HighSet), conforme exigido pela sequência selecionada. Não existe uma definição correspondente para Externo,
uma vez que o Tipo de proteção externa não é normalmente controlado pelo Relé de Religamento Automático. A
configuração resultante permite que a função Auto Reclose aplique corretamente a Proteção necessária para
cada trip em uma sequência.

4.1.4 Menu Autoreclose Config


Este menu permite que as seguintes configurações sejam feitas: -

79 Autoreclose Enabled habilita as funções de religamento automática


79 Num Shots Define o número permitido de tentativas de AutoReclose em uma sequência.
79 Retry Enable Enabled configura o relé para executar mais tentativas de fechamento automatico o
disjuntor onde o disjuntor inicialmente não conseguiu fechar em resposta a um
comando Fechar. Se a primeira tentativa falhar, o relé aguardará o tempo do 79 Retry
Interval e, em seguida, tente Fechar o disjuntor novamente.
79 Retry Attempts Define o número máximo de tentativas de religamento.
79 Retry Interval Define o intervalo de tempo entre tentativas de religamento.
79 Reclose Blocked
Delay Se o disjuntor não estiver pronto para receber um comando de fechamento ou se as
condições do sistema forem tais que o disjuntor não deve ser fechado imediatamente,
por exemplo, uma mola fechada não é carregada, então uma entrada digital mapeada
para Reclose Block pode ser aumentada e o pulso de Fechamento não será emitido,
mas será retido. O 79 Reclose Blocked Delay define o tempo em que o Reclose
Block pode ser aumentado, se este tempo expirar, o Relé irá para Bloqueio. Se o
bloqueio de religamento for cancelado, antes deste tempo expirar, então o pulso de

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7SR10 Descrição de Operação

fechamento do disjuntor será emitido nesse ponto no tempo. Dead Time + Reclose
Blocked Delay = Bloqueio.
79 Sequence Fail Timer Define o tempo que o start do religamento automático pode ser iniciado. Quando este
tempo expira antes de todos os sinais de partida DAR não serem recebidos, isto é, o
disjuntor foi aberto, os pickups de proteção foram reiniciados e o relé de disparo foi
reiniciado, o relé vai para bloqueio.
79 Sequence Co-Ord Quando definido como Enabled, o relé irá coordenar sua sequência e contagem de
shot de modo que ela mantenha automaticamente o passo com os dispositivos a
jusante à medida que avança através de sua sequência. O relé detecta que um pickup
tenha operado, mas tenha caído antes que seu atraso de tempo associado tenha
expirado, ele então aumenta sua contagem de Disparos e avança para o próximo
estágio da sequência de religamento automático sem emitir um trip, isto é repetido
enquanto a falta está sendo eliminada pelo dispositivo a jusante, de modo que o relé
se mova através da sequência ignorando os deslocamentos INST e movendo-se para
a trip temporizado para manter as margens de classificação.
Notas sobre o Estado de Bloqueio (Lockout)
O estado de bloqueio pode ser alcançado por uma série de razões. Bloqueio ocorrerá para o seguinte: -
 No final do 79 Sequence Fail Timer.
 No final do Reclaim timer se o disjuntor estiver aberto.
 A proteção opera no final do Reclaim time.
 Se o Close Pulse é dado e o disjuntor não consegue fechar.
 Se a entrada digital do 79 Lockout estiver ativa.
 No final do 79 Reclose Blocked Delay devido à presença de um Block signal persistente.
 Quando a contagem de 79 Elem HS Trips to Lockout for atingida.
 Quando a contagem de 79 Elem Delayed Trips to Lockout for atingida.

Uma saída de alarme é fornecida para indicar a last trip to lockout..


Uma vez que o bloqueio tenha ocorrido, é emitido um alarme (79 Lockout) e todos os outros comandos de
Fechar, exceto o fechamento manual, são inibidos.
Se o comando Bloqueio for recebido enquanto uma operação de fechamento manual estiver em andamento, o
recurso será imediatamente bloqueado.
Uma vez atingida a condição de Bloqueio, ela será mantida até ser reinicializada. O seguinte será redefinir o
bloqueio:
 Por um comando de fechamento manual, a partir de frontal, comunicações ou entrada digital de
Close CB.
 Por uma entrada binária de 79 Reset Lockout, desde que não haja nenhum sinal presente que
cause Lockout.
 No final da configuração do tempo de atraso de 79 Minimum LO Delay se 79 Reset LO by Timer
estiver selecionado para ENABLED, desde que não haja nenhum sinal presente que cause
Lockout.
 Quando o Lockout for recebido por um sinal de A/R Out durante uma sequência de religamento
automático, então um sinal de 79 In deve ser recebido antes que Lockout possa ser resetado.
 Através da entrada digital CB Closed, desde que não haja nenhum sinal presente que cause
Lockout.
A condição de bloqueio tem um drop-off temporizado de 2s. A condição de bloqueio não pode ser redefinida se
houver uma entrada de bloqueio ativa.

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7SR10 Descrição de Operação

4.1.5 Sub menu P/F Shots


Este menu permite parametrizar a sequência de trip/religamento de falta de fase: -
This menu allows the Phase fault trip/reclose sequence to be parameterized:-

79 P/F Prot’n Trip1 A primeira proteção Trip na sequência P/F pode ser definida para Inst ou Delayed.
79 P/F Deadtime 1 Define o primeiro Delay de Religamento (deadtime) na sequência P/F.
79 P/F Prot’n Trip2 A segunda proteção Trip na sequência P/F pode ser definida para Inst ou Delayed.
79 P/F Deadtime 2 Define o segundo Delay de Religamento (deadtime) na sequência P/F
79 P/F Prot’n Trip3 A terceira proteção Trip na sequência P/F pode ser definida para Inst ou Delayed.
79 P/F Deadtime 3 Define o terceiro Delay de Religamento (deadtime) na sequência P/F
79 P/F Prot’n Trip 4 A quarta proteção Trip na sequência P/F pode ser definida para Inst ou Delayed.
79 P/F Deadtime 4 Define o quarto Delay de Religamento (deadtime) na sequência P/F
79 P/F Prot’n Trip5 A quinta proteção Trip na sequência P/F pode ser definida para Inst ou Delayed.
79 P/F HighSet Trips to Lockout Define o número de disparos de HighSet permitidos. O relé irá para Lockout
no último HighSet Trip. Esta função pode ser usada para limitar a duração e o número
de trip de alta corrente que o disjuntor é obrigado a executar, se a falta é permanente
e perto do disjuntor, então não há nenhum ponto em forçar um número de Delayed
Trips antes do relé ir para Lockout - essa sequência será truncada.
79 P/F Delayed Trips to Lockout Define o número de disparos permitidos, o relé irá para bloqueio n último Trip
Delayed. Esta função limita o número de trip temporizado que o relé pode executar
quando os Elementos de Proteção Instantânea são inibidos externamente por razões
operacionais do sistema - as sequências são truncadas.

4.1.6 Sub menu E/F Shots


Este menu permite parametrizar a sequência de trip/religamento de Falta à Terra: -
This menu allows the Earth Fault trip/reclose sequence to be parameterized:-
Como acima, mas as configurações E/F.

4.1.7 Sub menu SEF Shots


Este menu permite parametrizar a sequência de trip/religamento de Falta à Terra: -
Como acima, mas as configurações SEF, Nota: - SEF não tem HighSets

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7SR10 Descrição de Operação

4.1.8 Sub menu Extern Shots


Este menu permite parametrizar a sequência de religamento automático de Proteção Externa: -

79 P/F Prot’n Trip1 Not Blocked/Blocked - Bloqueado gera uma saída que pode ser mapeada para uma
saída digital para bloquear uma primeira saída de trip de proteção externa.
79 P/F Deadtime 1 Define o primeiro Reclose Delay ( Deadtime) para a sequência Externa.
79 P/F Prot’n Trip2 Not Blocked/Blocked - Bloqueado gera uma saída que pode ser mapeada para uma
saída digital para bloquear uma segunda saída de trip de proteção externa.
79 P/F Deadtime 2 Define o segundo Reclose Delay ( Deadtime) para a sequência Externa.
79 P/F Prot’n Trip3 Not Blocked/Blocked - Bloqueado gera uma saída que pode ser mapeada para uma
saída digital para bloquear uma terceira saída de trip de proteção externa.
79 P/F Deadtime 3 Define o terceiro Reclose Delay ( Deadtime) para a sequência Externa.
79 P/F Prot’n Trip4 Not Blocked/Blocked - Bloqueado gera uma saída que pode ser mapeada para uma
saída digital para bloquear uma quarta saída de trip de proteção externa.
79 P/F Deadtime 4 Define o quarto Reclose Delay ( Deadtime) para a sequência Externa.
79 P/F Prot’n Trip5 Not Blocked/Blocked - Bloqueado gera uma saída que pode ser mapeada para uma
saída digital para bloquear uma quinta saída de trip de proteção externa.
79 P/F Extern Trips to Lockout - Define o número de disparos de proteção externa permitidos, o relé irá para
bloqueio no último trip.
Essas configurações permitem ao usuário configurar uma sequência AutoReclose separada para proteção
externa com uma sequência diferente para proteções P/F, E/F ou SEF. O ajuste 'Blocked' permite que a
sequência de Autoreclose aumente uma saída em qualquer ponto da sequência para Bloquear mais Trip pela
proteção externa permitindo assim que os elementos de sobrecorrente P/F ou Terra ou SEF apliquem a
classificação de sobrecorrente para eliminar a falta.
Outros elementos de proteção no relé também podem ser a causa de Trip e pode ser que o AutoReclose seja
necessário; A sequência External AutoReclose pode ser aplicada para este fim. Através da configuração da
equação rápida Quick Logic o usuário pode definir o que deve ocorrer quando qualquer um desses outros
elementos opera.

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7SR10 Descrição de Operação

Figura 4-2 Diagrama Básico de Sequência de Religamento Automático.

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7SR10 Descrição de Operação

4.2 Lógica Rápida - Quick Logic


O recurso 'Quick Logic' permite ao usuário inserir até 4 equações lógicas (E1 a E4) no formato de texto. As
equações podem ser inseridas usando Reydisp ou na frontal do relé.
Cada equação lógica é construída a partir do texto que representa os caracteres de controle. Cada um pode ter
até 20 caracteres. Os caracteres permitidos são:
Dígitos 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9
( ) Parenteses
! Função ‘NOT’
. Função ‘AND’
^ Função ‘EXCLUSIVE OR’
+ Função ‘OR’
En Equação (número)
In Entrada Digital (número)
‘1’ = Entrada energizada, ‘0’ = Entrada desenergizada
Ln LED (número)
‘1’ = LED energizado, ‘0’ = LED desenergizado
On Saída digital (número)
‘1’ = Saída energizada, ‘0’ = Saída desenergizada
Vn Entrada/Saída Virtual (número)
‘1’ = Virtual I/O energizada, ‘0’ = Virtual I/O desenergizada
Exemplo de Uso da Nomenclatura
E1= ((I1^F1).!O2)+L1
Equação 1 = ((Binary Input 1 XOR Function Key 1) AND NOT Binary Output 2) OR LED 1
Quando a equação é satisfeita (= 1), ela é encaminhada através de um temporizador de pick-up (En Pickup
Delay), um temporizador drop-off (En Dropoff Delay) e um contador que instantaneamente pega e incrementa
em direção ao seu alvo (En Counter Target).

Counter
Equation n P.U. DELAY D.O. DELAY Counter = Target Value En = 1

Increment Counter Value 1 2


Counter
D
.O
.D
EL
AY

AY
EL
.D
U
P.

T
Equation Output 1 0 1 0 1
For Counter Target = 2
En = 1
Figura 4-3 Diagrama Sequencial: Quick Logic PU/DO Temporizadores (Counter Reset Mode Off)

Quando o valor de contagem = En Counter Target a saída do contador (En) = 1 e este valor é mantido até que
as condições iniciais sejam removidas quando En é instantaneamente redefinido.

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7SR10 Descrição de Operação

A saída de En é atribuída no menu OUTPUT CONFIG> OUTPUT MATRIX onde pode ser programada para
qualquer combinação de saída digital (O), LED (L) ou Entrada/Saída Virtual (V).
As funções de proteção podem ser usadas em Quick Logic mapeando-as para uma Entrada/Saída Virtual.

4.3 Controle Manual do Disjuntor


Um Comando de Fechamento Manual pode ser iniciado de uma de quatro formas: através de uma entrada digital
de Fechamento do disjuntor, através do canal de comunicação de dados ou do botão de fechamento de disjuntor
ou do menu CONTROL MODE do relé. Provoca uma operação instantânea através da saída digital Manual
Close CB, superando qualquer sequência DAR em andamento.
Os fechamentos manuais repetidos são evitados verificando os gatilhos de borda positivos. Mesmo se a entrada
Manual Close for constantemente energizada, o relé só tentará fechar.
Um fechamento manual iniciará a verificação de linha se a opção Line Check Trip estiver ativada. Se uma falta
aparecer na linha durante o Pulso de Fechamento ou durante o Tempo de Recuperação (Reclaim Time) com
Verificação de Linha habilitada, o relé iniciará um Trip e Bloqueio. Isso evita que um disjuntor seja repetidamente
fechado em uma linha com falta. Onde o Line Check Trip = DELAYED então a proteção instantânea é inibida
até que o tempo de recuperação tenha decorrido.
O Fechamento Manual reinicializa o bloqueio, se as condições que causaram o bloqueio tiverem sido redefinidas,
ou seja, não há nenhuma entrada de trip ou Lockout presente.
O fechamento manual não pode prosseguir se houver uma entrada de Bloqueio presente.
Com a função Religamento Automático definida como Disabled, o controle de fechamento manual ainda está
ativo.
Se uma falta aparecer na linha durante o pulso de fechamento ou durante a função tempo de recomposição
(Reclaim Time) com proteção ativada, o relé iniciará um trip. Se não houver nenhuma falta durante o tempo de
recuperação, então a indicação 'Successful Man Close’ será iniciada.
Controles do Disjuntor Latched
Os controles do disjuntores para fechamento manual e trip podem ser travados para maior segurança.
Com a operação Reset, o controle é reiniciado quando a entrada digital cai. Isso pode levar a vários reinícios de
controle devido ao salto no sinal de entradadigital.
Com a operação Latch, a sequência de fechamento ou de trip sempre continua a conclusão (ou falha de
sequência) e o salto na entrada digital é ignorado.
A operação de reinicialização pode ser útil, no entanto, uma vez que permite que uma sequência de fechamento
ou de trip seja interrompida pela eliminação do sinal de entrada digital.
Atraso de Fechamento do Disjuntor - Close CB Delay
O atraso de fechamento do disjuntor é aplicável aos comandos de fechamento manual do disjuntor recebidos
através de uma entrada digital de Close CB ou através do Menu de Controle. O status desse atraso é exibido no
frontal do relé à medida que diminui para zero. Somente quando o atraso chegar a zero será emitido o comando
de fechamento e iniciada a funcionalidade relacionada.
Atraso de Bloqueio de Fechamento - Blocked Close Delay
O comando de fechamento pode ser retardado por um sinal de Block Close CB aplicado a uma entrada digital.
Isso faz com que o recurso pause antes de emitir o comando de fechamento do disjuntor e pode ser usado, por
exemplo, para atrasar o fechamento do disjuntor até que a energia do disjuntor tenha atingido um nível aceitável.
Se o sinal Block não tiver sido removido antes do fim do tempo definido, Blocked Close Delay, o relé irá para o
estado de bloqueio. A saída Close CB Blocked indica esta condição.
Open CB Delay
A configuração Open CB Delay é aplicável aos comandos de disparo do disjuntor recebidos através de uma
entrada digital do Open CB ou através do Menu de Controle. A operação da saída digital do Open CB é
retardada pela configuração Open CB Delay. O status desse atraso é exibido no frontal do relé à medida que
diminui para zero. Somente quando o atraso chegar a zero será emitido o comando de disparo e iniciada a
funcionalidade relacionada.
Deve notar-se que um trip no disjuntor iniciada por um comando Open CB é fundamentalmente diferente de um
trip no disjuntor iniciada por uma função de proteção. Um trip no disjuntor causado por um comando CB Open
não iniciará funcionalidades como falha do disjuntor, armazenamento de dados de falta, medição I2t e
contadores de operação.

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7SR10 Descrição de Operação

4.4 Disjuntor - Circuit Breaker (CB)


Este menu inclui configurações de relé aplicáveis tanto à função de fechamento manual (MC) quanto à função de
religamento automático (AR).
‘CB Failed To Open’ e ‘CB Failed to Close’ são usados para confirmar que um disjuntor não respondeu
corretamente a cada comando de Trip e fechamento. Se um disjuntor não funcionar, o recurso DAR irá para o
bloqueio.
Pulso para Fechamento do disjuntor - Close CB Pulse
A duração do CB Close Pulse é ajustável para permitir a utilização de uma série de disjuntores. . O Close CB
Pulse deve ser longo o suficiente para que o disjuntor fique fisicamente fechado.

O pulso de fechamento será terminado se qualquer pick-up da proteção funcionar ou um desengate ocorrer. Isso
é para evitar que pulsos de Comando de Fechamento e de Trip existam simultaneamente. A 79 Close Onto
Fault é dado se um pick-up ou trip opera durante o Pulso de Fechamento. Isso pode ser ligado
independentemente ao bloqueio.

Tempo de Recuperação - Reclaim Timer


O ‘Reclaim time’ irá iniciar cada vez que um pulso de fechamento atingir tempo limite e o disjuntor estiver
fechado.
Quando um pickup de proteção é levantado durante o tempo de recuperação, o relé avança para a próxima parte
da sequência de religamento.
O relé passa para o estado de Bloqueio se o disjuntor estiver aberto no final do tempo de recuperação ou uma
proteção funcionar durante o tempo de recuperação final.
Controle de Tempo de Trip do Disjuntor - CB Control Trip Time
Quando este é definido como Enabled, o relé irá medir o tempo de disparo do disjuntor após a operação de uma
saída de controle do disjuntor aberto ou uma saída de Trip. O tempo de disparo é exibido pelo contador de
medidores de manutenção> CB Trip Time.
Quando este está definido para Disabled, o relé medirá o tempo de disparo após a operação de uma saída de
de Trip apenas. A operação de uma saída aberta de controle do disjuntor não fará com que o tempo de disparo
seja medido.
Abertura do Disjuntor Pulasada - Open CB Pulse
A duração do pulso de abertura do disjuntor é configurável pelo usuário para permitir a utilização de uma gama
de disjuntores.

O pulso de abertura do disjuntor deve ser suficientemente longa para que o disjuntor se abra fisicamente.

Alarme de Abertura Mecânica do Disjuntor - CB Travel Alarm

As entradas digitais do disjuntor aberto (CB Open) e fechado (CB Closed) são continuamente monitoradas para
rastrear o Status do Disjuntor.

O disjuntor deve ser sempre em 3 estados:


Status do Disjuntor CB Open CB Closed saída
Entrada digital digital
Disjuntor Aberto 1 0

Disjuntor Fechado 0 1

Disjuntor está alterando entre os estados


0 0
acima

O relé vai para bloqueio e a saída de CB Alarm é dada onde a condição de abertura mecânica existe por mais
tempo do que a configuração CB Travel Alarm.

Um CB Alarm instantâneo é dado para um estado 1/1 - ou seja, onde o disjuntor indica que é tanto aberto
quanto fechado ao mesmo tempo.

CB DBI Delay

As entradas digitais CB Open e CB Closed são continuamente monitoradas para rastrear o Status do Disjuntor.

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7SR10 Descrição de Operação

Existe uma condição de “Não acreditar” (DBI - Don’t Believe it) para um estado 1/1, isto é, onde o disjuntor indica
que é simultaneamente aberto e fechado ao mesmo tempo

O relé vai para bloqueio e a saída de CB Alarm é dada onde a condição DBI existe por mais tempo do que a
configuração CB DBI Delay.

Hot Line In/Out

Quando 'Hot Line' está habilitado, todas as sequências de religamento automático são inibidas e qualquer falta
causa um disparo instantâneo de bloqueio.

Figura 4-4 Diagrama Lógico: Status do Disjuntor

79 Tempo Mínimo de Bloqueio - 79 Minimum LO Delay (Somente em modelos de religamento automático)

Define a hora em que a condição de bloqueio do relé é mantida. Após a última operação de trip permitida em
uma sequência específica o disjuntor será mantido bloqueado na posição aberta e só pode ser fechado por
operação SCADA manual ou remota. O 79 Minimum Lockout Delay pode ser configurado para atrasar um
fechamento manual rápido após o bloqueio, isso impede que um operador feche manualmente a mesma falta
muito rapidamente e, assim, executa várias sequências e, possivelmente, queima a planta.
79 Tempo de Reset de Bloqueio - 79 Reset LO by Timer (Somente em modelos de religamento automático)

Definido como Enabled, isso garante que a condição de bloqueio seja redefinida quando o temporizador expirar;
a indicação de bloqueio será apagada; Caso contrário, defina como Desativado, a condição Bloqueio será
mantida até que o disjuntor seja fechado por um comando Fechar.
Alarme de Tempo de Trip - Trip Time Alarm
O medidor CB Trip Time exibe o tempo medido entre o trip e o estado de troca dos contatos auxiliares do
disjuntor. Se este tempo medido exceder o Trip Time Alarm, é emitida uma saída de alarme de tempo de trip
Ajuste de Tempo de Trip - Trip Time Adjust
Isto permite que os atrasos internos causados pelo relé - especialmente o atraso antes de uma entrada digital
operar - sejam subtraídos do tempo de trip do disjuntor medido. Isso dá uma medida mais precisa do tempo que
o disjuntor realmente levou para o Trip.

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7SR10 Descrição de Operação

Seção 5. Funções de Supervisão

5.1 Falha de Disjuntor (50BF)


A função de falha do disjuntor tem duas saídas retardadas que podem ser usadas para combinações de
Re-trip ou back-trip. As saídas de falha de disjuntor são dadas após o transcorrer do tempo de 50BF-1 Delay ou
50BF-2 Delay. Os dois temporizadores funcionam simultaneamente.
Os atrasos de tempo de proteção contra falha do disjuntor são iniciados a partir de:
Um contato de saída de trip (Trip Contact) do relé (MENU: OUTPUT CONFIG \ TRIP CONFIG \ Trip Contacts),
ou
Uma entrada digital ou virtual atribuída a 50BF Ext Trig (MENU: INPUT CONFIG \ INPUT MATRIX \ 50BF Ext
Trig).
Uma entrada digital ou virtual atribuída a 50BF Mech Trip (MENU: ENTRADA CONFIG \ INPUT MATRIX \ 50BF
Mech Trip).
As saídas de falha do disjuntor serão emitidas fornecendo qualquer uma das 3 correntes de fase acima da
configuração de 50BF Setting ou a corrente na quarta entrada de TC acima da configuração 50BF-I4 por mais
tempo do que a configuração de 50BF-n Delay ou para uma proteção mecânica de trip do disjuntor Ainda está
fechado quando a configuração 50BF-n Delay expirou - indicando que a falha não foi apagada.
Ambos 50BF-1 e 50BF-2 podem ser mapeados para qualquer contato de saída ou LED.
Se a entrada CB Faulty (MENU: INPUT CONFIG \ INPUT MATRIX \ CB defeituoso) for energizada quando um
trip de disjuntor é dado os atrasos de tempo 50BF-n Delay será ignorado e a saída dada imediatamente.
A operação dos elementos de falha de disjuntor pode ser inibida por:
Bloqueio do 50BF Entrada digital ou virtual.

Figura 5-1 Diagrama Lógico: Proteção de Falha de Disjuntor (50BF)

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7SR10 Descrição de Operação

5.2 Bloqueio por Inrush Restrição de 2º Harmônico (81HBL2)


Somente Elementos de Fase
São fornecidos elementos de detecção de restriçao de inrush, que monitoram as correntes de linha.
O detector de restrição de inrush pode ser usado para bloquear a operação de elementos selecionados durante
as condições de magnetização do transformador.
A configuração de 81HBL2 Bias permite que o usuário selecione entre os métodos de Phase, Sum e Cross:
Phase Cada fase é bloqueada separadamente.
Sum Com este método, a raiz quadrada do somatório dos quadrados do segundo harmônico em cada fase é
comparada a cada corrente de operação individualmente.
Cross Todas as fases são bloqueadas quando qualquer fase detecta uma condição de inrush.
Uma saída é dada onde o valor medido da componente do segundo harmônico está acima do ajuste de 81HBL2.
NOTA: A saída deve ser configurada como "Pulse Output" ou " Hand-reset output " somente.

Figura 5-2 Diagrama Lógico: Bloco Harmônico (81HBL2)

5.3 Supervisão de Distorção Total de Harmônico (81THD)


O elemento de supervisão THD de estágio único é fornecido no relé 7SR10 de Sobrecorrente e Falta à Terra.
O THD calcula a 2ª à 15ª correntes harmônicas presentes na corrente de linha e apresentadas na janela 'THD
Meter' como uma porcentagem da corrente de frequência fundamental.
81THD
A supervisão de distorção harmônica total (81THD) possui configurações independentes. 81THD Setting para a
corrente de pick-up e 81THD Delay no tempo do seguidor, para ajuste de atraso.
A operação dos elementos de supervisão de distorção harmônica total pode ser inibida por:
Inhibit 81THD Entrada digital ou virtual.
81THD Inrush Action: Block Operação da função de detector de corrente de Inrush.

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7SR10 Descrição de Operação

81THD

Enabled
Disabled

& 81THD Setting


81THD 1 General Pickup
c

81THD- Inrush &


L1 81HBL2 81THD Delay
Action c
Off >
Inhibit
&
L2 81HBL2
c
> 1 81THD

&
L3 81HBL2
c
>
81THD
Measurement

IL1
IL2
IL3

Figura 5-3 Diagrama Lógico: Elemento de Supervisão da Distorção Total de Harmônico (81THD)

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7SR10 Descrição de Operação

Seção 6. Outras Características

6.1 Comunicação de Dados


São fornecidas duas portas de comunicação, COM1 e COM2. As ligações RS485 estão disponíveis nos blocos
de terminais na parte traseira do relé (COM1). Uma porta USB (COM 2) é fornecida na parte frontal do relé para
acesso local usando um PC.
A porta traseira COM1 pode ser selecionada para operar como uma operação de porta local ou remota.
A comunicação é compatível com os padrões de transmissão e aplicação do Modbus RTU, IEC 60870-5-103 FT
1.2 e DNP 3.0.
Para a comunicação com o relé através de um PC (computador pessoal), um pacote de software de fácil
utilização, Reydisp está disponível para permitir a transferência de configurações de relé, registros de forma de
onda, registros de eventos, registros de falta, instrumentos/medidores e funções de controle. Reydisp é
compatível com IEC 60870-5-103.

6.1.1 Portas de Comunicação

6.1.1.1 Interface USB


A porta de comunicação USB é conectada usando um cabo USB padrão com uma conexão tipo B para o relé e
tipo A para o computador.
O computador necessitará de um driver USB adequado para ser instalado, isto será executado automaticamente
quando o software Reydisp estiver instalado. Quando o software Reydisp está em execução, com o cabo USB
ligado a um dispositivo, é apresentada uma ligação adicional na janela de ligação Reydisp, as ligações à porta
USB não são apresentadas quando não estão ligadas.
A interface de comunicação USB no relé é rotulada COM2 e suas configurações associadas estão localizadas no
menu Comunicações de dados. Ao conectar a Reydisp usando esta conexão, as configurações padrão podem
ser usadas sem a necessidade de alterar primeiro quaisquer configurações, caso contrário, a porta COM2 deve
ser definida como IEC60870-5-103 (o endereço do relé e a taxa de transmissão não precisam ser ajustados) .

Local
Engineer USB Type B
Access socket on Relay

USB Type A
Socket on PC

USB Type B

USB Type A
USB Data Cable
Figura 6-1 Comunicação pela Porta Frontal USB
Para estabelecer a conexão entre o software Reydisp e o relé, siga o procedimento a seguir:

1. Click em Connect.

Figura 6-2 Ícone Connect

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7SR10 Descrição de Operação

2. Selecione a COM port onde o relé 7SR10 está conectado.

Figura 6-3 Seleção de Porta no Connection Manager

3. Selecione o ícone System Information.

Figura 6-4 Ícone System Information System Information

4. Confirme se a conexão foi estabelecida com sucesso com o Reydisp.

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7SR10 Descrição de Operação

Figura 6-5 Ícone System Information

6.1.1.2 Interface RS485


A porta de comunicação RS485 está localizada na parte traseira do relé e pode ser conectada usando um cabo
de par trançado blindado RS485 120 ohm adequado.
A conexão elétrica RS485 pode ser usada em uma configuração de uma ou várias colunas. O mestre RS485
deve suportar e usar o recurso Auto Device Enable (ADE). O último dispositivo na conexão deve ser terminado
corretamente de acordo com o dispositivo mestre que conduz a conexão. Os relés estão equipados com uma
resistência de terminação interna que pode ser ligada entre A e B, montando um circuito de fio externo entre os
terminais 18 e 20 no módulo de alimentação.
O número máximo de relés que podem ser conectados ao barramento é 64.
As configurações a seguir devem ser configuradas através do painel frontal do relé quando utilizar a interface
RS485. As configurações sombreadas só são visíveis quando DNP3.0 é selecionado

Nome do Ajuste Range Padrão Ajuste Notas


0 … 254
(IEC60870-5-103) Um endereço deve ser
Station Address 0 1… dado para identificar o
0 … 247 (MODBUS) relé. Cada relé deve ter
0 … 65534 (DNP3) um endereço único.
Define o protocolo
COM1-RS485 OFF, IEC60870-5-103, Conforme utilizado para
IEC60870-5-103
Protocol MODBUS-RTU, DNP3.0 necessário comunicar na ligação
RS485.
A taxa de transmissão
configurada em todos
75 110 150 300 600 1200 os relés conectados ao
COM1-RS485 Baud 2400 4800 9600 19200 Conforme
19200 mesmo barramento
Rate necessário
38400 RS485 deve ser a
mesma definida no
dispositivo mestre.

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7SR10 Descrição de Operação

Nome do Ajuste Range Padrão Ajuste Notas


A paridade ajustada em
todos os relés
conectados ao mesmo
Conforme
COM1-RS485 Parity NONE, ODD, EVEN EVEN
necessário
barramento RS485
deve ser a mesma e de
acordo com o
dispositivo mestre.
COM1-RS485 Mode Local, Remote, Local Or Remote Remote Seleciona se a porta é
Remote Local ou Remota.

Conforme A definição só é visível


necessário quando Protocolo
Unsolicited Mode DISABLED ENABLED DISABLED
COM1 é definido como
DNP3
Conforme A definição só é visível
Destination necessário quando Protocolo
0 … 65534 0
Address COM1 é definido como
DNP3

Figura 6-6 Comunicação para múltiplos dispositivos do Sistema de Controle usando RS485.

6.2 Manutenção do Disjuntor


6.2.1 Teste da Matriz de Saídas
O recurso só é visível a partir do frontal de relé e permite ao usuário operar as funções do relés. O teste da
função irá operar automaticamente quaisquer Entradas Digitais ou LEDs já atribuídos a essa função.
Qualquer função de proteção habilitada no menu de configuração será exibida no Teste de Matriz de Saídas.

6.2.2 Contadores do Disjuntor


São fornecidos os seguintes contadores de manutenção do disjuntor:
CB Total Trip Count: Incrementa em cada comando de trip enviado.
CB Total Trip Manual Open Seleciona se o Contador Total de Trip do Disjuntor é
incrementado para Operações Aberturas Manuais. Se
desabilitado, o Contador Total de Trip do Disjuntor somente
incrementará os comandos de disparo de proteção.
CB Delta Trip Count: Contador adicional que pode ser reposto independentemente
do Contador Total de Trip do Disjuntor. Isto pode ser usado,
por exemplo, para registrar as operações de trip entre as
visitas a uma subestação.

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7SR10 Descrição de Operação

CB Delta Trip Manual Open Seleciona se o Contador de Delta Trip é incrementado para
Operações Aberturas Manuais. Se desabilitado, o Contador
de Delta Trip só incrementará os comandos de disparo de
proteção.
CB Count to AR Block: (Only in Auto-reclose Exibe o número de trip do disjuntor experimentados pelo
models) disjuntor antes do Religamento Automático ser bloqueado.
Quando o alvo é alcançado, o relé só faz 1 Trip Temporizado
para bloqueio. Uma saída está disponível para redefinir esse
valor.
CB Count to AR Block Manual Open: (Only in Seleciona se o Contador do Disjuntor para Bloqueio do
Auto-reclose models) Religamento Automático é incrementado para Operações de
Abertura Manual. Se desativado, o bloco de contagem para
Religamento Automático somente aumentará para os
comandos de trip de proteção.
CB Frequent Ops Count Registra o número de operações de trip em um período de
de uma hora. Uma saída está disponível para redefinir este
contador.

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7SR10 Descrição de Operação

As saídas digitais podem ser mapeadas para cada um dos contadores acima, essas saídas são energizadas
quando o limite de contagem definido em Count Target pelo usuário ou limite de alarme (Alarm Limit) é
atingido.

6.2.3 Energia Térmica dos Contatos do Disjuntor - I2t CB Wear


Um contador I2t também está incluso e isso pode fornecer uma estimativa de desgaste de contato e requisitos de
manutenção. O algoritmo funciona em uma base por fase, medindo a corrente de arco durante as faltas. O valor
de I2t no momento do disparo é adicionado ao valor armazenado anteriormente e é dado um alarme quando
qualquer uma das três contagens de funcionamento em fase exceder o limite de alarme definido. O valor t é o
tempo entre a separação de contatos do disjuntor quando um arco é formado, o Tempo de Separação
(Separation Time) e o Tempo de Extinção do Arco (Clearance time) do disjuntor.
2
O valor I t também pode ser disparado e resetado a partir de uma entrada digital ou comando.

6.3 Armazenamento de Dados


6.3.1 Geral
O relé armazena três tipos de registros de eventos de relé de dados, registros de forma de onda analógica/digital
e registros de falta. Os registos de dados são guardados em memória não volátil e permanentemente
armazenados mesmo em caso de perda da tensão de alimentação auxiliar. O menu de armazenamento de
dados contém as configurações dos recursos de demanda, forma de onda e falta.

6.3.2 Demanda
Os valores máximos, mínimos e médios das correntes de linha, tensões e potência (se aplicável) estão
disponíveis como instrumentos que podem ser lidos no relé MENU DE INSTRUMENTOS ou via Reydisp.
A configuração Gn Demand Window define o período máximo de tempo durante o qual os valores de demanda
são válidos. Um novo conjunto de valores de demanda é estabelecido após o término do tempo definido.
O Gn Demand Window Type pode ser definido como FIXED ou PEAK ou ROLLING.
Quando definido como FIXED, as estatísticas de demanda de valores máximos, mínimos e médios são
calculadas sobre a duração da janela fixa. No final de cada janela, as estatísticas internas são
reiniciados e é iniciada uma nova janela.
Quando definido como PEAK, os valores máximo e mínimo desde que o recurso foi redefinido são
gravados.
Quando definido como ROLLING, as estatísticas de demanda de valores máximos, mínimos e médios
são calculadas sobre uma duração de janela em movimento. As estatísticas internas são atualizadas
quando a janela avança cada Período Atualizado (Updated Period).
As estatísticas podem ser redefinidas a partir de uma entrada digital ou comando de comunicação, após uma
reinicialização o período de atualização e a janela são reiniciados imediatamente.

6.3.3 Resgistro de Eventos


O recurso de gravador de eventos permite a marcação de tempo de qualquer mudança de estado (Evento) no
relé. Como um evento ocorre, a condição de evento real é registrada como um registro juntamente com uma
estampa de data e hora para uma resolução de 1ms. Há capacidade para um máximo de 1000 registros de
eventos que podem ser armazenados no relé e quando o buffer de eventos estiver cheio, qualquer novo registro
irá sobregravar o mais antigo. Os eventos armazenados podem ser apagados usando a configuração DATA
STORAGE > Clear Events ou do Reydisp.
Os seguintes eventos são criados:
 Mudança de Estado de uma Saída Digital
 Mudança de estado de uma Entrada Digital
 Mudança de ajuste ou grupo de ajuste
 Mundaça de estados função de controle do relé
 Operação de elemento de proteção
Todos os eventos podem ser carregados através do canal de comunicação de dados e podem ser exibidos no
pacote 'Reydisp' por ordem cronológica, permitindo que a sequência de eventos seja visualizada. Os eventos

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7SR10 Descrição de Operação

podem ser selecionados para serem disponibilizados espontaneamente para um sistema de controle compatível
com IEC 60870-5-103, Modbus RTU ou DNP 3.0. O número da função e o número do evento também podem ser
alterados. Os eventos são selecionados e editados usando a ferramenta de software Reydisp.

6.3.4 Gravação de Forma de Onda/Oscilografias


O armazenamento de forma de onda do relé pode ser acionado pelo usuário selecionando as operações de relé
a partir do frontal do relé de uma entrada digital adequadamente programada ou através do canal de
comunicação de dados. As formas de onda analógicas e digitais armazenadas ilustram as condições do sistema
e do relé no momento do trip. Uma saída é fornecida para indicar quando um novo registro foi armazenado.
Uma forma de onda também pode ser armazenada a partir do frontal usando a configuração DATA
STORAGE/Waveform Storage > Trigger Waveform.
No total, o relé fornece 15s de armazenamento de forma de onda; Este pode ser selecionado pelo usuário para
registros de 15 Rec x 1 Sec,7 Rec x 2 Seg, 3 Rec x 5 Seg, 1 Rec x 15 Sec. Quando o buffer do registrador de
forma de onda estiver cheio, qualquer novo registro de forma de onda sobrescreverá o mais antigo. O registro
mais recente é Waveform 1.
Além de definir a duração do registro de forma de onda armazenada, o usuário pode selecionar a porcentagem
do armazenamento de forma de onda antes do disparo.
As formas de onda são amostradas a uma taxa de 1600 Hz.
As formas de onda armazenadas podem ser apagadas usando a configuração DATA STORAGE > Clear
Waveforms ou da Reydisp.

6.3.5 Gravações de Falta


Até 15 registros de falta podem ser armazenados e exibidos no LCD Frontal. Os registos de faltas podem ser
acionados pelo usuário selecionado através de operações de relé ou através de uma entrada digital devidamente
programada. Uma saída é fornecida para indicar quando um novo registro foi armazenado.

Os registros de faltas fornecem um resumo do status do relé no momento do trip, isto é, o elemento que emitiu o
trip, quaisquer elementos que foram capturados, o tipo de falta, as indicações dos LEDs, a data e a hora. A
função Max Fault Rec. Time define o período de tempo de gatilho de falta durante o qual o funcionamento de
qualquer LED é gravado.
The relay can be set to automatically display the fault record on the LCD when a fault occurs by enabling the
SYSTEM CONFIG > Trip Alert setting. When the trip alert is enabled the fault record will be displayed until the
fault is removed.
Quando examinados em conjunto, os registros de eventos e os registros de faltas detalharão a sequência
completa de eventos que levam a um trip.
Os registros de falta são armazenados em um buffer rolante, com as faltas mais antigas sobrescritas. O
armazenamento de faltas pode ser apagado com a configuração DATA STORAGE > Clear Faults ou do
Reydisp.

6.3.6 Aviso de Atividade de Disco


As facilidades de armazenamento de dados oferecidas pelo relé envolvem o arquivamento de uma enorme
quantidade de dados para a memória não volátil. Uma vez que essa funcionalidade é sempre secundária à
funcionalidade de proteção oferecida pelo relé, isso significa que as transferências de dados podem levar
quantidades significativas de tempo; Talvez alguns minutos. Se o relé for desligado durante um ciclo de
armazenamento, alguns dos dados serão perdidos. Por esta razão, o relé pode fornecer um aviso visual (na
posição superior direita do LCD) que o armazenamento de dados está ocorrendo:
O símbolo de disco ' œ ' mostra que a cópia de eventos, registros de forma de onda ou registros de falta, para
armazenamento de disco não volátil, está em andamento.
Se este símbolo é exibido ou não é definido pela configuração SYS CONFIG > Disk Activity Symbol.
Para evitar que o arquivamento de dados cause uma resposta lenta do HMI durante o teste ou comissionamento
- quando é provável que um número considerável de novos registros de dados sejam criados - é possível
suspendê-lo temporariamente. A duração deste bloco é definida pela configuração SYS CONFIG > Archiver
Blocking Time. Uma vez que este tempo tenha decorrido, o bloco é removido e todos os dados armazenados
serão arquivados como de costume.
O símbolo 'A' na posição superior direita do LCD indica que novos Eventos, Registros de Forma de Onda ou
Registros de Falta estão atualmente sendo mantidos em RAM volátil e o arquivamento, para armazenagem em
disco flash não volátil, está sendo bloqueado temporariamente.

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7SR10 Descrição de Operação

6.4 Medições
O recurso de medição fornece dados em tempo real disponível a partir do frontal do relé no ‘Instruments Mode’
ou através da interface de comunicação de dados.
Os valores primários são calculados utilizando as relações TC estabelecidas no menu CT / VT Config.
O texto exibido no ‘Instruments Mode’ do relé associado a cada valor pode ser alterado a partir do texto padrão
usando a ferramenta de software Reydisp.
O usuário pode adicionar os medidores que são mais comumente visualizados em uma janela 'Favoritos'
pressionando a tecla 'ENTER' ao visualizar um medidor. O relé irá percorrer estes medidores com um intervalo
definido no menu System Config/ Favourite Meters Timer.

6.5 Modo de Operação


O relé tem três modos de operação: Local, Remoto e Fora de Serviço. A tabela a seguir identifica a operação das
funções em cada modo.
Os modos podem ser selecionados pelos seguintes métodos:
SYSTEM CONFIG > OPERATING MODE, uma Entrada Digital ou Comando

Tabela 6-1 Modo de Operação

OPERAÇÃo MODO REMOTO MODO LOCAL MODO DE SERVIÇO

Controle
Porta Traseira Enabled Disabled Disabled
Frontal (Modo Controle) Disabled Enabled Disabled
USB Disabled Enabled Disabled
Entrada Digital Setting Option Setting Option Enabled
Saída Digital Enabled Enabled Disabled
Relatórios
Spontaneous
IEC Enabled Enabled Disabled
DNP Enabled Enabled Disabled
General Interrogation
IEC Enabled Enabled Disabled
DNP Enabled Enabled Disabled
MODBUS Enabled Enabled Enabled
Alteração de Ajustes
Porta Traseira Enabled Disabled Enabled
Frontal Enabled Enabled Enabled
USB Disabled Enabled Enabled
Histórico de Informações
Gravação de Oscilografias Enabled Enabled Enabled
Gravação de Eventos Enabled Enabled Enabled
Informações de Falta Enabled Enabled Enabled
Informação de Ajustes Enabled Enabled Enabled

6.6 Modo de Controle


Este modo fornece acesso conveniente ao controle de relé e funções de teste comumente usados. Quando
qualquer um dos itens listados no menu de controle estiver selecionado, o controle é iniciado pressionando a
tecla ENTER. O usuário é solicitado a confirmar a ação, novamente pressionando a tecla ENTER, antes que o
comando seja executado.
Observe que um disjuntor deve estar em um estado Fechado antes de um comando Abrir será aceito. E que um
disjuntor deve estar em um estado Open antes de um comando Fechar será aceito. Caso contrário, o relé
informa que o comando solicitado é "Intertravado".

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7SR10 Descrição de Operação

Observe também que a comutação de uma função de proteção IN/OUT através do Menu de Controle não
alterará a configuração ENABLED/DISABLED da função. No entanto, a seleção do Menu de Controle irá superar
a configuração.
Os comandos do Modo de Controle são protegidos por senha usando a função Control Password, consulte a
Seção 6.9.

6.7 Relógio de Tempo Real


A data e a hora podem ser ajustadas através do painel de relés usando os comandos apropriados no menu
System Config ou através do canal de comunicação de dados. A hora e a data são mantidas enquanto o relé é
desenergizado por um capacitor de armazenamento de backup. O período de tempo durante o qual esses dados
serão mantidos dependerá de coisas como temperatura, tempo de serviço, etc. No entanto, os dados serão
mantidos por um mínimo de 1 dia.
Para manter o sincronismo dentro de uma subestação, o relé pode ser sincronizado com o segundo ou minuto
mais próximo usando a interface de comunicação ou uma entrada digital.
Os dispositivos sem uma sincronização externa podem ter uma deriva máxima de ± 2 s/dia. O atributo seguinte é
aplicável apenas quando não é recebido nenhum sinal de sincronização (por exemplo, IEC 60870-5-103).

Atributo Valor
Alcance (-10 °C to 60°C) ±60 p.p.m

A data padrão é definida em 01/01/2000 deliberadamente para indicar que a data ainda não foi definida. Ao
editar o Time, apenas as horas e os minutos podem ser editados. Quando o usuário pressiona ENTER após a
edição, os segundos são zerados e o relógio começa a correr.

6.7.1 Sincronismo de Tempo – Interface de Comunicação de Dados


Quando o canal de comunicações de dados está ligado o relé pode ser diretamente sincronizado no tempo
utilizando a sincronização de tempo global. Isto pode ser de um sistema dedicado de automação de subestação
ou do software de suporte de comunicações 'Reydisp Evolution'.

6.7.2 Sincronismo de Tempo – Entrada Digital


Uma entrada binária pode ser mapeada Clock Sync from BI. Os segundos ou minutos serão arredondados para
cima ou para baixo até o valor mais próximo quando o BI for energizado. Esta entrada é edge triggered.

6.8 Grupo de Ajustes


O relé fornece quatro grupos de configurações - Número de grupo (Gn) 1 a 2. Em qualquer momento, apenas um
grupo de configurações pode ser "ativo" - SYSTEM CONFIG >Active Group.
É possível editar um grupo enquanto o relé opera de acordo com as configurações de outro grupo 'ativo' usando
a configuração View/Edit Group.
Algumas configurações são independentes da configuração do grupo ativo, isto é, elas se aplicam a todos os
grupos de configurações. Isso é indicado na linha superior do LCD do relé, onde somente Active Group No é
identificado. Onde as configurações dependem do grupo, isso é indicado na linha superior do LCD, tanto pelo
Active Group No como pelo número do View Group No. exibido.
Um grupo de ajustes de configurações pode ser conseguido localmente no painel frontal do relé e remotamente
sobre o canal de comunicação de dados ou através de uma entrada digital. Quando se utiliza uma entrada
digital, um grupo de configurações alternativas é selecionado somente enquanto a entrada é energizada (Select
Grp Mode: Level triggered) ou trava no grupo selecionado após a energização da entrada (Select Grp Mode:
Edge triggered).
A change of settings group can be achieved both locally at the relay fascia and remotely over the data
communications channel(s) or via a binary input. When using a binary input an alternative settings group is
selected only whilst the input is energised (Select Grp Mode: Level triggered) or latches into the selected group
after energisation of the input (Select Grp Mode: Edge triggered).
As definições são armazenadas numa memória não volátil.

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7SR10 Descrição de Operação

6.9 Recurso de Senha


O relé incorpora dois níveis de proteção por senha - um para configurações, o outro para funções de controle.
O recurso de senha programável permite que o usuário digite um código alfanumérico de 4 caracteres para
garantir o acesso às funções de relé. O relé é fornecido com as senhas definidas como NONE, ou seja, o recurso
de senha está desativado. A senha deve ser inserida duas vezes como uma medida de segurança contra as
alterações acidentais. Uma vez que uma senha foi inserida, então será necessário alterar as configurações ou
iniciar comandos de controle. As senhas podem ser desativadas usando a senha para obter acesso e digitando a
senha NONE. Novamente, deve ser digitado duas vezes para desativar o sistema de segurança.
Assim que o usuário tentar alterar uma configuração ou iniciar o controle, a senha será solicitada antes que
qualquer alteração seja permitida. Uma vez que a senha foi validada, o usuário está 'conectado' e qualquer outra
alteração pode ser feita sem redigitar a senha. Se nenhuma outra alteração for feita dentro de 1 hora, o usuário
será automaticamente "desconectado", reativando o recurso de senha.
A senha de configurações impede alterações não autorizadas nas configurações do painel frontal ou sobre o
canal de comunicação de dados. A senha de controle impede a operação não autorizada de controles no menu
de controle do relé a partir do painel frontal.
A tela de validação de senha também exibe um código numérico. Se a senha for perdida ou esquecida, este
código deve ser comunicado à Siemens Limited e a senha pode ser recuperada.
NOTA:
A senha de controle padrão é "AAAA". Recomenda-se alterar a senha padrão após a configuração final.

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7SR10 Guia de Configurações e Instrumentos

7SR10
Configurações e Instrumentos

Histórico de edições do documento


Esta é a versão 2015/09 deste documento. A lista de revisões até a edição atual é:

2013/11 Primeira edição


2015/02 Segunda edição
2015/03 Terceira edição
2015/06 Quarta edição
2015/09 Quinta edição

Histórico de revisão de software


2013/11 2436H80015 R2d-1a Primeira versão
2015/02 2437H80001 R4b-1d Segunda versão
2015/03 2437H80001 R4b-1e Terceira versão
2015/06 2437H80001 R4b-1f Quarta versão
2015/09 2437H80001 R4b-2a Quinta versão

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7SR10 Guia de Configurações e Instrumentos

Conteúdo
Seção 1: Introdução ................................................................................................................................................. 4 
1.1  Menus do Relé e Display ........................................................................................................................ 4 
1.2  Guia de Operação ................................................................................................................................... 6 
1.2.1  Interface de Operação do usuário ............................................................................................. 6 
1.3  Modo de ajustes ...................................................................................................................................... 8 
1.4  Modo de Instrumentos ............................................................................................................................ 8 
1.5  Modo Dados de Falta ............................................................................................................................ 12 
Seção 2: Ajustando e Configurando o relé utilizando o Reydisp Evolution ............................................................ 13 
2.1 Conexões Físicas ............................................................................................................................... 13 
2.1.1 Conexão Frontal USB ............................................................................................................ 13 
2.1.2 Rear RS485 connection ......................................................................................................... 13 
2.1.3 Configurando a comunicação Serial do relé .......................................................................... 14 
2.1.4 Conectando ao relé para configuração pelo Reydisp............................................................. 15 
2.1.5 Configurando os textos do usuário pelo “Reydisp Language Editor” ..................................... 16 

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7SR10 Guia de Configurações e Instrumentos

Lista de Figuras
Figura 1.1-1 Menu................................................................................................................................................... 4 
Figura 2.1-1 Conexão USB ao computador ........................................................................................................... 13 
Figura 2.1-2 Conexão RS485 ao computador ....................................................................................................... 13 
Figura 2.1-3 Seleção da porta de comunicação do computador ............................................................................ 15 
Figura 2.1-4 Arquivo de edição de idioma do computador ..................................................................................... 16 

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7SR10 Guia de Configurações e Instrumentos

Seção 1: Introdução

1.1 Menus do Relé e Display


O frontal de todos os relés contém as mesmas teclas de acesso. A estrutura básica do menu também é a mesma
em todos produtos e consiste em quatro menus principais, estes sendo:

Modo de Configuração - permite ao usuário ver e (se permitido por senha do modo ajustes) alterar os ajustes
no relé.

Modo de Instrumentos – Permite o usuário ver os medidores de corrente do relé.

Modo de Dados de Falta – permite ao usuário ver o tipo e dados de qualquer falta detectada pelo relé.

Modo de Controle – permite ao usuário controlar dispositivos externos sob controle do relé, por exemplo, um
disjuntor (se permitido por senha do modo controle)

Todos os menus podem ser vistos sem inserir senha, mas as ações de não serão permitidas se as senhas
relevantes tiverem sido definidas.

Os menus podem ser vistos pelo LCD pressionando as teclas de acesso como abaixo:

Figura 1.1-1 Menu

Pressionando CANCEL retorna à tela de identificação.

Este documento descreve como as descrições de texto aparecem na estrutura do menu quando o relé está
usando os arquivos padrão. O usuário pode programar o relé para usar as descrições de textos alternativas,
instalando arquivos de idioma do usuário através da ferramenta de configuração do idioma do software Reydisp
Evolution – consulte 2.1.5

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7SR10 Guia de Configurações e Instrumentos

Figura 1.1-3 Frontal do relé 7SR10 (Caixa E4)

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7SR10 Guia de Configurações e Instrumentos

1.2 Guia de Operação

1.2.1 Interface de Operação do usuário


O fluxograma da estrutura básica do menu é mostrado na Figura 1.2-2. Este diagrama mostra os principais
modos do display: Modo de Configuração, Modo de Instrumentos, Modo de Dados de Falta e Modo de Controle.

Quando o relé sai da fábrica, todas as áreas de armazenamento de dados são apagadas e os ajustes são
padronizados conforme especificado no documento de ajustes.

Quando o relé é energizado pela primeira vez é apresentada ao usuário a seguinte mensagem:

7SR10

_______________________________

ENTER to CONTROL

Figura 1.2-1 Tela de identificação do relé

No ajuste padrão de fábrica o LCD do relé deve mostrar a identificação do relé, em toda energização
subsequente, a tela exibida será a mesma que estava sendo mostrada antes do desligamento.

Os botões no frontal são usados para exibir e editar os ajustes do relé pelo LCD, para exibir e ativar o segmento
de controle do relé, para exibir os dados de falta e de medição e para reiniciar os LEDs e saídas digitais do relé.

Os cinco botões tem as seguintes funções:

” READ DOWN” “READ UP”

(Ler para Baixo) (Ler para Cima)

Usados para navegar na estrutura do menu.

“ENTER” (ENTRA)

O botão ENTER é usado para iniciar e confirmar mudanças de ajuste.

Quando um ajuste está sendo exibido, pressionando a tecla ENTER levará ao modo de edição, o ajuste vai
piscar e então poderá ser alterado usando os botões READ UP ▲ ou READ DOWN ▼. Quando o valor desejado
é exibido, o botão ENTER é pressionado novamente para confirmar a mudança.

Quando uma medição está sendo exibida, pressionando ENTER ativará o estado de tela de medições favoritas.

“CANCEL” (CANCELA)

Este botão é usado para retornar o display do relé ao seu estado inicial ou um nível acima na estrutura do menu.
Pressionado repetidamente irá retornar à tela de identificação do relé. Também é usado para rejeitar qualquer
alteração a um ajuste no modo de edição.

”TEST/RESET” (TESTE / APAGAR)

Este botão é usado para apagar os indicadores de falta do frontal. Quando estiver na tela de identificação do relé
também atua como botão de teste das lâmpadas, ao ser pressionado, todos os LEDs acendem

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7SR10 Guia de Configurações e Instrumentos

momentaneamente para indicar seu correto funcionamento. Também move o cursor para direita quando estiver
navegando pelos menus e ajustes.

7SR10
____________________________

ENTER to CONTROL

CONTROL MODE SETTINGS MODE INSTRUMENTS MODE FAULT DATA MODE

CB TRAVELLING CLOSE I OPEN SYSTEM CONFIG FAVOURITE METERS NUMBER OF FAULTS

AR: OUT OF SERVICE IN I OUT CT/VT CONFIG CURRENT METERS

FUNCTION CONFIG THERMAL METERS


AR: TRIP & RECLOSE CONFIRM ACTION

51-1
PHASE OVERCURRENT 51-2
CURRENT PROT’N 50-1 FREQUENCY METERS
AR: TRIP & LOCKOUT CONFIRM ACTION 50-2

COLD LOAD

AUTORECLOSE METERS
SEF IN IN I OUT
51N-1
DERIVED E/F 51N-2
50N-1
50N-2 THD METERS
HOTLINE WORKING : OUT IN I OUT

51G-1 MAINTENANCE METERS


MEASURED E/F 51G-2
INST PROTN : IN IN I OUT 50G-1
50G-2

GENERAL ALARM METERS

Set L or R: L or R IN I OUT
51SEF-1
SENSITIVE E/F 51SEF-2
50SEF-1 DEMAND METERS
50SEF-2
Set Remote: L or R IN I OUT

MISCELLANEOUS METERS
46IT
NPS OVERCURRENT 46DT
Set Local: L or R IN I OUT

BINARY INPUT METERS


CB FAIL
Set Service: L or R IN I OUT SUPERVISION

THD Supervision BINARY OUTPUT METERS

BROKEN CONDUCTOR

VIRTUAL METERS
TRIP CCT SUPERVISION

CLOSE CCT SUPERVISION


COMMUNICATIONS METERS
INRUSH DETECTOR

AUTORECLOSE PROTN QUICKLOGIC METERS


CONTROL & LOGIC
P/F SHOTS
AUTORECLOSE CONFIG E/F SHOTS
SEF SHOTS
MANUAL CB CONTROL EXT SHOTS

CIRCUIT BREAKER

QUICK LOGIC

INPUT MATRIX
INPUT CONFIG
BINARY INPUT CONFIG

FUNCTION KEY CONFIG

GENERAL ALARMS

OUTPUT MATRIX
OUTPUT CONFIG

BINARY OUTPUT CONFIG

LED CONFIG

PICK UP CONFIG

TRIP CONFIG

OUTPUT MATRIX TEST


MAINTENANCE

CB COUNTERS

I 2T CB WEAR
DEMAND DATA STORAGE
START COUNT
WAVEFORM STORAGE

COMMUNICATIONS
FAULT STORAGE

Figura 1.2-2 Estrutura do menu

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7SR10 Guia de Configurações e Instrumentos

1.3 Modo de ajustes


O Modo ajustes é acessado pressionando o botão READ DOWN ▼ pela tela de identificação do relé.

Uma vez que o titulo do Modo ajustes é localizado na tela, pressionando o botão READ DOWN ▼ leva o usuário
nos submenus do modo ajustes.

Cada submenu contém os ajustes programáveis do relé, logicamente separados em grupos. Os submenus são
acessados pressionando o botão TEST/RESET►. Pressionando o botão READ DOWN ▼ percorre-se os
ajustes, após o ultimo ajuste de cada submenu ser percorrido o próximo submenu é exibido. Se um submenu em
particular, não é necessário ser visto, então pressionando READ DOWN▼ vai mover diretamente para o próximo
da lista.

Enquanto um ajuste estiver sendo exibido na tela, o botão ENTER pode ser pressionado para editar o valor do
ajuste. Se os ajustes do relé forem protegidos por senha, será solicitado que o usuário digite a senha. Se uma
senha incorreta for digitada, não será permitido editar o valor. Todas as telas podem ser visualizadas, mesmo
sem saber a senha.

Enquanto um ajuste estiver sendo editado, caracteres piscantes indicarão o campo de edição. Pressionando os
botões READ UP ▲ ou READ DOWN ▼, serão exibidos valores válidos para o campo de edição. Se mantiver
estes botões pressionados, a velocidade de mudança dos valores aumentará.

Quando a edição estiver completa, pressionando o botão ENTER o novo ajuste será armazenado na memória
não volátil.

O range de configurações atual e valores padrões de cada modelo de relé podem ser encontrados no apêndice
deste manual.

1.4 Modo de Instrumentos


O submenu do Modo instrumentos exibe informações e valores chaves para auxiliar no comissionamento. Os
seguintes medidores estão disponíveis e são navegáveis pelos botões READ UP ▲, READ DOWN ▼ e
TEST/RESET►. O texto de descrição mostra as informações padrões. Dependendo do modelo do relé, pode ser
que nem todas as medições estejam disponíveis.

Instrumento Descrição
Isso permite ao usuário visualizar sua lista previamente construída
MEDIÇÕES FAVORITAS
de “medições favoritas” pressionando TEST / RESET ► e o botão
READ DOWN para ver as medições adicionadas a este subgrupo
→para ver
Para construir um subgrupo de medições favoritas, primeiro vá
para a medição desejada, em seguida, pressione ENTER isso fará
com que uma mensagem seja exibida no LCD “Add To Favourites
YES” pressionar ENTER novamente irá adicionar isso ao
submenu MEDIÇÕES FAVORITAS. Para remover uma medição
do submenu MEDIÇÕES FAVORITAS vá para essa medida ou à
sua localização primária e pressione ENTER e a mensagem
“Remove From Favourites” aparece. Pressione ENTER
novamente e este medidor será removido do submenu
MEDIÇÕES FAVORITAS
MEDIÇÕES DE CORRENTE Este é o subgrupo que inclui todas as medidas associadas a
corrente. TEST/RESET ► dá acesso a este grupo
→para ver
Corrente primária
Mostra os valores RMS de correntes primárias das 3 fases
Ia 0.00A
Ib 0.00A
Ic 0.00A
Corrente secundária
Mostra os valores RMS de correntes secundárias das 3 fases
Ia 0.00A
Ib 0.00A
Ic 0.00A
Corrente nominal
Mostra os valores nominais RMS e ângulos das 3 fase de corrente

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7SR10 Guia de Configurações e Instrumentos

Instrumento Descrição
o
Ia 0.00xIn --- com e suas respectivas tensões PPS
o
Ib 0.00xIn ---
o
Ic 0.00xIn ---
Corrente de terra primária
Mostra os valores RMS de correntes de terra primárias das 3
In 0.00A fases
Ig 0.00A
Corrente de terra secundária
Mostra os valores RMS de correntes de terra secundárias das 3
In 0.00A fases
Ig 0.00A
Corrente de terra nominal
o Mostra os valores nominais RMS e ângulos das correntes de fase
In 0.00xIn --- e de terra das 3 fases com suas respectivas tensões PPS
o
Ig 0.00xIn ---
Componentes sequenciais de corrente
o Mostra os componentes sequenciais RMS de terra de correntes
Izps 0.00xIn -- das 3 fases com suas respectivas tensões PPS
o
Ipps 0.00xIn --
o
Inps 0.00xIn --
Correntes de Segundo harmônico
Mostra as correntes de Segundo harmônico
Ia 0.00xIn
Ib 0.00xIn
Ic 0.00xIn
Último Trip P/F
Mostra a última corrente de falta - trip
Ia 0.00A
Ib 0.00A
Ic 0.00A
Último Trip P/F
Mostra a última corrente de falta - trip
Ia 0.00A
Ib 0.00A

Ic 0.00A

MEDIÇÃO DE THD Mostra a porcentagem de corrente de 2º a 15º harmônico presente


na corrente de frequência fundamental.
Distorção Total Harmônica
Ia THD 0.0%
Ib THD 0.0%
Ic THD 0.0%

MEDIÇÕES DE FREQUÊNCIA Este é o subgrupo que inclui todas as medidas de frequência.


TEST/RESET ► dá acesso a esse subgrupo.
→para ver
Frequência 0.000Hz
Mostra a Frequência
Último Trip 0.000Hz

MEDIÇÕES DE RELIGAMENTO Este é o subgrupo que inclui todas as medidas associadas a


AUTOMÁTICO religamento automático. TEST/RESET ► dá acesso a esse
subgrupo. Apenas visto em modelos que tem a opção 79
→para ver disponível.

Estado do Religamento Automático


79 AR State
AR Close Shot 0

MEDIÇÕES DE MANUTENÇÃO Este é o sub grupo que inclui todas as medidas associadas a
manutenção. TEST/RESET ► dá acesso a esse subgrupo.
→para ver
Total de Trips no disjuntor
Mostra o número de Trips realizados pelo disjuntor
Contador 0
Alvo 100
Total de Delta Trips no disjuntor
Mostra o número de Delta Trips realizados pelo disjuntor
Cotador 0
Alvo 100
Contador do disjuntor para religamento
Mostra o número de Trips realizados pelo disjuntor. Quando o
automático
Alvo é alcançado, o relé irá realizar apenas 1 Trip temporizado
Contador 0 para o bloqueio

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7SR10 Guia de Configurações e Instrumentos

Instrumento Descrição
Alvo 100
Contador de frequência de operações
Mostra o número de Trips realizados pelo disjuntor durante o
do disjuntor
ultimo período de 1 hora. Quando o Alvo é alcançado, o relé irá
Contador 0 realizar apenas 1 Trip temporizado para o bloqueio
Alvo 10
Pólos do disjuntor
Mostra a corrente medida nos polos do disjuntor
Fase A
0.00MA^2s
Fase B
0.00MA^2s
Fase C
0.00MA^2s
Tempo de Trip do disjuntor
Mostra o tempo de trip do disjuntor ao tempo de abertura. Medidos
Tempo 0.0ms a partir dos contatos auxiliares do disjuntor.

MEDIÇÕES DE ALARMES GERAIS Este é o subgrupo que inclui todas as medidas associadas a
alarmes gerais. TEST/RESET ► dá acesso a esse subgrupo.
→para ver
Alarmes gerais
Mostra o estado dos alarmes gerais
ALARME 1 Apurado
Alarmes gerais
ALARME 2 Apurado
Alarmes gerais
ALARME 3 Apurado
Alarmes gerais
ALARME 4 Apurado
Alarmes gerais
ALARME 5 Apurado
Alarmes gerais
ALARME 6 Apurado

MEDIÇÕES DE DEMANDA Este é o subgrupo que inclui todas as medidas associadas a


demanda. TEST/RESET ► dá acesso a esse subgrupo.
→para ver
Demanda da corrente na fase A
Mostra a demanda de corrente baseada em Ia
Max 0.00A
Min 0.00A
Mean 0.00A
Demanda da corrente na fase B
Mostra a demanda de corrente baseada em Ib
Max 0.00A
Min 0.00A
Mean 0.00A
Demanda da corrente na fase C
Mostra a demanda de corrente baseada em Ic
Max 0.00A
Min 0.00A
Mean 0.00A

MEDIÇÕES DIVERSAS Este é o subgrupo que inclui indicações como horário e data do
relé, quantidade de faltas e oscilografias salvos. TEST/RESET ►
→para ver dá acesso a esse subgrupo.
Alarme de start
Início da contagem do tipo do relé configurável.
Contador 0
Alvo 100
Data 01/01/2000
Mostra data, horário e o número de registros de oscilografia e
Horário 22:41:44 faltas armazenados no relé
Registro de Oscilografia 0
Registro de Faltas 0
Registro de eventos 0
Registro de dados 0
Grupo de configurações 1

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7SR10 Guia de Configurações e Instrumentos

Instrumento Descrição
MEDIÇÕES DE ENTRADAS DIGITAIS Este é o subgrupo que inclui todos os medidores que estão
associados às entradas digitais TEST / RESET ► permite o
→para ver acesso a este subgrupo

Exibe o estado das entradas digitais CC 1 a 6 (O número de


ED 1-6 ---- -- entradas digitais pode variar dependendo do modelo) este é o
subgrupo que inclui todos os medidores que estão associados às
entradas digitais TEST / RESET ► permite o acesso a este
subgrupo

MEDIÇÕES DE SAÍDAS DIGIATAIS Este é o subgrupo que inclui todos os medidores que estão
associados às saídas digitais TEST / RESET ► permite o acesso
→para ver a este subgrupo

Exibe o estado das saídas digitais CC 1 a 6. (O número de saídas


SD 1-6 ---- ---- digitais pode variar dependendo do modelo)

MEDIÇÕES VIRTUAIS Este é o subgrupo que mostra o estado das entradas de estado
virtual no relé TEST / RESET ► permite o acesso a este subgrupo
→para ver

Exibe o estado das Saídas Virtuais 1 a 8 (O número de entradas


V 1-8 ---- ---- virtuais variará dependendo do modelo)

MEDIÇÕES DE COMUNICAÇÃO Este é o subgrupo que inclui todos os medidores que estão
associados às portas de comunicação TEST / RESET ► permite
→para ver o acesso a este subgrupo

Exibe as portas que estão ativas


COM1 X
COM2

Exibe o tráfego de dados na porta de comunicação 1


COM1 TRAFFIC
COM1 Tx1 0
COM1 Rx1 Error 0
COM1 Rx1 0

Exibe o tráfego de dados na porta de comunicação 2


COM2 TRAFFIC
COM2 Tx1 0
COM2 Rx1 Error 0
COM2 Rx1 0
EN100 INFORMATION Este é o subgrupo que inclui todos os medidores que estão
Version : EN100 Version Info associados às equações Lógica Rápida (QuickLogic) TEST /
Part# BF1111111111 RESET ► permite o acesso a este subgrupo
Network Config
Mac 00000000
IP 000.000.000.000
NM 255.255.255.000
Gateway: 000.000.000.000
EN100 NTP info:
EN100 Link ½ status info:
EN100 Rx/Tx Count
En100 Rx/Tx Error
En100 Rx/Tx 10s
CPU Load %
EN100 Info Meters : 1-n
MEDIÇÕES DE LÓGICA RÁPIDA

→para ver

E 1-4 ----

©2017 Siemens Protection Devices Limited Capítulo 2 Página 11 de 16


7SR10 Guia de Configurações e Instrumentos

1.5 Modo Dados de Falta


O submenu do Modo de Dados de Falta lista a data e horário das dez ultimas operações de proteção. Os dados
armazenados sobre cada falta podem ser vistos pressionando o botão TEST/RESET►. Cada registro contém
dados dos elementos de proteção acionados, valores analógicos e LEDs acionados no momento da falta. Os
dados são visualizados utilizando o botão READ DOWN ▼.

©2017 Siemens Protection Devices Limited Capítulo 2 Página 12 de 16


7SR10 Guia de Configurações e Instrumentos

Seção 2: Ajustando e Configurando o relé utilizando o


Reydisp Evolution
Para configurar o relé usando uma porta de comunicação, o usuário precisará do seguinte:

Computador com Reydisp Evolution Versão 7.1.5.6 ou outra versão instalada (o Software pode ser baixado do
website no submenu ‘Software’). Este software necessita Windows 2000 – service Pack 4 ou superior, ou
Windows XP service Pack 2 ou superior ou Microsoft.NET framework para ferramentas.

2.1 Conexões Físicas


O relé pode ser conectado ao Reydisp através de qualquer porta de comunicação no relé. Cabos e conversores
adequados são necessários dependendo da porta utilizada.

2.1.1 Conexão Frontal USB

Para conectar localmente seu computador pela porta USB frontal.

Local
Engineer USB Type B
Access socket on Relay

USB Type A
Socket on PC

USB Type B

USB Type A
USB Data Cable

Figura 2.1-1 Conexão USB ao computador

2.1.2 Rear RS485 connection

Figura 2.1-2 Conexão RS485 ao computador

©2017 Siemens Protection Devices Limited Capítulo 2 Página 13 de 16


7SR10 Guia de Configurações e Instrumentos

2.1.3 Configurando a comunicação Serial do relé

Utilizando as teclas no frontal do relé, desça para o menu de comunicações e altere as configurações das
portas de comunicação usadas no relé. O software Reydisp utiliza o protocolo IEC60870-5-103 para comunicar.

Ao conectar o relé a um computador através da porta USB frontal, o software Reydisp irá detectar
automaticamente o relé sem fazer quaisquer ajustes no relé desde que o USB esteja selecionado para
IEC60870-5-103.

Porta COM1-RS485 e Porta COM2-USB


Descrição Ajustes Padrão Notas
Protocolo COM1-RS485 OFF, IEC60870-5-103, IEC60870-5-103
Seleciona o protocolo a ser usado para COM1-
MODBUS-RTU, DNP3
RS485

Endereço da estação COM1-RS485 0, 1 ... 65533, 65534 0 Endereço dado ao relé


Endereço da estação IEC 60870-5-103 para identificar o relé
entre outros que
podem estar usando o
mesmo caminho de
comunicação como,
por exemplo, em um
“hub” de fibra ótica.
Taxa de Transmissão COM1-RS485 75, 110, 150, 300, 600, 1200, 19200 19200
Ajusta a taxa de comunicação de transmissão
2400, 4800, 9600, 19200,
para COM1-RS485 38400

Paridade COM1-RS485 NONE, ODD, EVEN EVEN EVEN


Seleciona se as informações de paridade são
usadas
Modo COM1-RS485 Local, Remote, Local Or Remote Remote
Seleciona se a porta é local ou remota.
Remote

Protocolo COM2-USB OFF, DNP3, ASCII, MODBUS- IEC60870-5-103


Seleciona o protocolo a ser usado para COM2-
RTU, IEC60870-5-103
USB

Endereço da estação COM2-USB 0, 1 ... 65533, 65534 0 Endereço dado ao relé


IEC 60870-5-103 Station Address para identificá-lo para
conexão USB frontal
Modo COM2-USB Local, Remote, Local or Local Local
Seleciona se a porta é local ou remota
Remote

Evento não solicitado DNP3 Desabled, Enabled Desabled Desabled


Permite suporte a eventos não solicitado no
relé. Quando ativado, transmissão de eventos
não solicitados pode ser controlada pelo
Master. Quando desativado, os pedidos do
master são ignorados.
Endereço de destino DNP3 0, 1 ... 65533, 65534 0 Esta configuração só é
O endereço do master para que os eventos não vista quando eventos
solicitados serão enviados. não solicitados DNP3
estão habilitados.
Aplicação tempo esgotado DNP3 5, 6 ... 299, 300 10s 10s

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7SR10 Guia de Configurações e Instrumentos

2.1.4 Conectando ao relé para configuração pelo Reydisp

Quando o software Reydisp estiver rodando, todas as portas de comunicação do computador disponíveis serão
detectadas automaticamente.
Na barra de ferramentas da página inicial abra o sub menu “File” e selecione “Connect”

A janela “Communication Manager” exibirá todas as portas de comunicação disponíveis. Com a porta preferida
em destaque. Selecione a opção “Properties” e assegure-se que a taxa de transferência e a paridade sejam as
mesmas das selecionadas nos ajustes dos dados de comunicação. Selecione “Connect” para iniciar a conexão
relé-computador.

Figura 2.1-3 Seleção da porta de comunicação do computador

As configurações do relé podem agora ser configuradas usando o software Reydisp. Utilize o manual do Reydisp
Evolution para mais informações.

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7SR10 Guia de Configurações e Instrumentos

2.1.5 Configurando os textos do usuário pelo “Reydisp Language Editor”


Como padrão, o relé usa as descrições de texto em todos os menus que aparecem neste manual. Estas
descrições podem ser alteradas através da instalação de um arquivo de idioma do usuário no relé, que permite
ao usuário editar todas as opções para atender suas necessidades e fornecer operação mais fácil.

A ferramenta Editor de Arquivo de Idioma e seu respectivo manual do usuário são instalados como parte do
pacote de software Reydisp Evolution. Eles podem ser encontrados no seu computador como submenus da
instalação do Reydisp Evolution

Figura 2.1-4 Arquivo de edição de idioma do computador

Quando o software é aberto, "um novo projeto de modelo” deve ser usado para gerar o arquivo. O arquivo irá
exibir todas as descrições de texto padrão "original" em uma coluna e o texto "alternativo" na outra coluna. As
descrições na lista de "alternativo" podem ser alteradas e serão usadas nas estruturas de menu do relé. Depois
que o arquivo for concluído, um arquivo de idioma pode ser criado e carregado no relé usando a função "enviar
arquivo para o relé”. As propriedades de comunicação no software e no relé devem ser definidas. O relé deve ser
reiniciado depois que o arquivo for instalado.

Para ativar o arquivo de idioma, ele deve ser selecionado no menu de configuração do relé, o arquivo “Original” é
o arquivo rotulado "ENGLISH" e o novo arquivo será exibido usando o nome do arquivo atribuído pelo usuário .

Cuidados devem ser tomados para garantir que seja fornecido um nome exclusivo de arquivo, incluindo uma
referência de controle de versão. O usuário será solicitado a reiniciar o relé para ativar o arquivo de idioma.

Para mais informações utilize o manual de editor de idioma.

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7SR10 Especificações de Performance

7SR10
Especificações de Performance

Histórico de edições do documento


Esta é a versão 2015/09 deste documento. A lista de revisões até a atual edição é:

2013/11 Primeira edição


2015/02 Segunda edição
2015/03 Terceira edição
2015/06 Quarta edição
2015/09 Quinta edição

Histórico de revisão de software


2013/11 2436H80015 R2d-1a Primeira versão
2015/02 2437H80001 R4b-1d Segunda versão
2015/03 2437H80001 R4b-1e Terceira versão
2015/06 2437H80001 R4b-1f Quarta versão
2015/09 2437H80001 R4b-2a Quinta versão

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7SR10 Especificações de Performance

Conteúdo
Seção 1. Especificação de Performance ................................................................................................................. 3 
1.1  Indicação de Conformidade .................................................................................................................... 3 
1.2  Especificações Técnicas ......................................................................................................................... 3 
1.3  Performance Ambiental........................................................................................................................... 7 
1.4  Especificações de Performance ............................................................................................................ 12 

Lista de Tabelas
Tabela 1-1  Visão Geral dos Dados Técnicos ...................................................................................................... 3 
Tabela 1-2  Especificações Mecânicas ................................................................................................................ 3 
Tabela 1-3  Blocos de Terminais com botões ...................................................................................................... 4 
Tabela 1-4  Entrada de corrente ........................................................................................................................... 4 
Tabela 1-5  Fornecimento Auxiliar ........................................................................................................................ 4 
Tabela 1-6  Fornecimento Auxiliar ........................................................................................................................ 5 
Tabela 1-7  Entradas Digitais ............................................................................................................................... 5 
Tabela 1-8  Performance CC ................................................................................................................................ 5 
Tabela 1-9  Saídas Digitais .................................................................................................................................. 6 
Tabela 1-10  Porta de comunicação traseira .......................................................................................................... 7 
Tabela 1-11  Porta de comunicação frontal ............................................................................................................ 7 
Tabela 1-12  Armazenamento de dados ................................................................................................................ 7 
Tabela 1-13  Testes mecânicos ............................................................................................................................. 7 
Tabela 1-14  Testes elétricos ................................................................................................................................. 8 
Tabela 1-15  Teste de segurança ........................................................................................................................... 9 
Tabela 1-16  Variação do fornecimento auxiliar ..................................................................................................... 9 
Tabela 1-17  Teste ambiental ............................................................................................................................... 10 
Tabela 1-18  Teste de segurança do produto....................................................................................................... 10 
Tabela 1-19  46 Sobrecorrente de Sequência Negativa de Fase ......................................................................... 12 
Tabela 1-20  49 Sobrecarga térmica .................................................................................................................... 12 
Tabela 1-21  50/50N Sobrecorrente de Fase Instantâneo.................................................................................... 13 
Tabela 1-22  81HBL2 Detecção de Inrush ........................................................................................................... 13 
Tabela 1-23  46BC Condutor delta aberto ............................................................................................................ 13 
Tabela 1-24  51/51N Sobrecorrente de Fase Temporizado ................................................................................. 14 
Tabela 1-25  50BF Falha de Disjuntor .................................................................................................................. 15 
Tabela 1-26  74T/CCS Supervisor do circuito de abertura/fechamento ............................................................... 16 
Tabela 1-27  Funções de controle ........................................................................................................................ 16 
Tabela 1-28  Manutenção do disjuntor ................................................................................................................. 16 
Tabela 1-29  81THD Supervisão da distorção total de Harmônicos ..................................................................... 16 
Tabela 1-30  79 Fechamento automático ............................................................................................................. 17 

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7SR10 Especificações de Performance

Seção 1. Especificação de Performance

1.1 Indicação de Conformidade


Este produto está em conformidade com a diretiva do Conselho das Comunidades Europeias
relativa à harmonização das legislações dos Estados Membros em matéria de compatibilidade
eletromagnética (Diretiva 2004/108 / CE do Conselho EMC) e no que se refere ao equipamento
elétrico para utilização dentro dos limites de tensão especificados (Diretiva 2006/95 / CE relativa
à baixa tensão).

Esta conformidade foi comprovada por ensaios efetuados de acordo com a Diretiva do Conselho,
de acordo com a norma genérica IEC / EN 60255-26 (para diretiva EMC) e com as normas
IEC / EN 60255-27 (para Diretiva de Baixa Tensão) da Siemens AG.

1.2 Especificações Técnicas


Esta seção fornece as informações técnicas do relé de sobrecorrente e falta à terra 7SR10.

Tabela 1-1 Visão Geral dos Dados Técnicos


Família do Produto Relé de sobrecorrente não direcional e proteção de falta à terra
(Alimentação Auxiliar)
Caixa e LEDs Caixa de Policarbonato, não extraível (Tamanho 4 padrão, designe não
extraível), 10 LEDs
Entradas de Medição 1 A/5 A, 50 Hz/60 Hz
(Corrente)
Tensão Auxiliar 60 V - 240 V CA/CC
24 V - 60 V CC
Comunicação Porta padrão de comunicação frontal
(IEC 60870-5-103 ou MODBUS RTU)
Porta Traseira: RS485 (opcional - IEC 60870-5-103 ou Modbus RTU ou
DNP 3.0)
Funções de Proteção 50, 50G/N, 51, 51G/N, 50BF, 50SEF, 51SEF, 49, 46BC, 46NPS
Funções de Supervisão 74 T/CCS, 86, 81HBL2 - (Restrição por Inrush), 51 c, 81 THD, 79
e Controle
Entradas Digitais e 3 ED ou 6 ED
Saídas Digitais 3 SD or 6 SD, (2 Contato Reversível)
Limite de tensão
- 88 V CA/CC ou 44 V CA/CC avaliado com 60 V - 240 V CA/CC versão
de alimentação auxiliar
- 19 V CC com 24 V - 60 V CC versão de alimentação auxiliar

Tabela 1-2 Especificações Mecânicas


Design Montagem embutida, caixa modulada de policarbonato e não extraível.
Invólucro IP 54 (Painel frontal)
P 20 Proteção para terminais (traseira)
Profundidade 199 mm
Peso 1,6 kg (aproximadamente)

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7SR10 Especificações de Performance

Tabela 1-3 Blocos de Terminais com botões


Corrente de Entrada 12 posições (Terminal X5), Barreira de parafuso M4 Bloco de terminais
adequado para cabo de 2,5 mm² / 4 mm²
Fornecimento auxiliar 3 posições (Terminal X3), terminais de encaixe parafuso tipo M3
adequados para cabos de 2.5 mm2
Porta de comunicação 4 posições (Terminal X2), terminais de encaixe parafuso tipo M2
traseira adequados para cabo de 1,5 mm²
Porta de comunicação USB, Tipo B
frontal
Entradas digitais 6 ou 12 posições (Terminal X1), terminais de encaixe parafuso tipo M3
adequados para cabos de 2,5mm²
Saídas digitais 8 ou 14 posições (Terminal X4), terminais de encaixe parafuso tipo M3
adequados para cabos de 2,5mm²

Tabela 1-4 Entrada de corrente


Quantidade 3 x Fases e 1 x Terra
Corrente Nominal In 1 A/5 A

Faixa de medição 80*In


8*In (SEF)
Instrumentação ± 1% (típico)
(≥ 0.1xIn to 3xIn)
± 3%
(> 3xIn to 80xIn)
Frequência 50 Hz (Faixa: 47 Hz a 52 Hz)
60 Hz (Faixa: 57 Hz a 62 Hz)
Resistência Térmica
Contínua 4 x In
10 s 30 In
1s 100 A (1 A) 350 A (5 A)
Carregamento @ In ≤ 0.3 VA por fase e terra para ambos 1A e 5A

Tabela 1-5 Fornecimento Auxiliar


Tensão Nominal 60 V - 240 V CA/CC,
Tolerância - 20% a +10%
Componente da
sobretensão CA 15% da tensão CC
admissível
Consumo típico de <7W
energia (CC)
Consumo típico de
energia (CA) < 7 VA 0,5 FP
Interrupção de tempo ≤ 100 ms (110 V CC)
máxima (Reduzir para
zero) ≤ 1000 ms (230 V CA)

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7SR10 Especificações de Performance

Tabela 1-6 Fornecimento Auxiliar


Tensão Nominal 24 V - 60 V CC,
Tolerância - 20% a +10%
Componente da
sobretensão CA 15% da tensão CC
admissível
Consumo típico de <7W
energia (CC)
Interrupção de tempo 20 ms (24 V CC)
máxima (Reduzir para
zero)

Tabela 1-7 Entradas Digitais


Número 3 ou 6
19 V CC Faixa 24 V - 66 V CC
44 V CA/CC Faixa 60 V - 265 V CA/CC
88 V CA/CC Faixa 75 V - 265 V CA/CC

Corrente CC máxima 1,5 mA


para operação
Corrente CA máxima 3,0 mA
para operação
Atraso de Partida (Pick Selecionável pelo usuário de 0 a 14.400,000 ms (maior que 4 horas)
Up)
Atraso de Drop Off Selecionável pelo usuário de 0 a 14.400,000 ms (maior que 4 horas)

Tabela 1-8 Performance CC

Atributo Valor
Corrente CA máxima para VED = 88 V 1,5 mA
operação
Taxa de tensão de operação/reset ≥ 90%
Tempo de resposta < 9 ms
Tempo de resposta quando programado para energizar um contato de < 20 ms
relé de saída (isto é, inclui operação de saída do relé)

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7SR10 Especificações de Performance

Tabela 1-9 Saídas Digitais


Número 3 ou 6 (2 Contato Reversível)
Tensão de operação Tensão livre
Modo de operação Selecionável pelo usuário – Desenergização automática, manual ou
pulsada.
Tempo de operação de < 20 ms
energização da
entrada digital
Capacidade de
condução 5 A CA ou CC
Contínuo 20 A CA ou CC para 0,5 s
Energização e 30 A CA ou CC para 0,5 s
condução contínua
(L/R  40 ms e
V  300 V)
Capacidade de
Interrupção
(  5 A e  300 V): 1250 VA
CA Resistiva 250 VA sob fp.  0,4
CA Indutiva 75 W
CC Resistiva
30 W sob L/R  40 ms
CC Indutivo
50 W sob L/R  10 ms

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7SR10 Especificações de Performance

Tabela 1-10 Porta de comunicação traseira


Quantidade Nº 1. (Opcional)
Conexão elétrica RS485, 2 fio elétrico
Protocolos de suporte MODBUS RTU,
IEC 60870-5-103,
DNP 3.0
Taxa de transferência de dados:
Taxa
2400 - 38400 bps

Tabela 1-11 Porta de comunicação frontal

Quantidade Nº 1

Conexão elétrica USB, Tipo B

Tabela 1-12 Armazenamento de dados


Registro de faltas 15
Registro de 15 Reg x 1 Seg
oscilografias 7 Reg x 2 Seg
3 Reg x 5 Seg
1 Recgx 15 Seg
Pre trigger 10…90%
Eventos 1000 eventos (resolução de 1 ms)

1.3 Performance Ambiental


Esta seção descreve sobre a performance dos testes ambientais com o relé de sobrecorrente e falta à terra
7SR10 sob diferentes condições.

Tabela 1-13 Testes mecânicos


Tipo de Teste Referência Requerimento

Vibração IEC 60255-21-1 Resposta, Classe I


Resistência, Classe I

Choque e colisão IEC 60255-21-2 Resposta ao choque, Classe I


Resistência de choque, Classe I
Colisão, Classe I

Grau de proteção IEC 60529 IP54 frontal


IP20 traseira

Sísmico IEC 60255-21-3, Em varredura senoidal de eixo único no eixo X


Classe I Velocidade de varredura (@a taxa de varredura
de 1 oitava / min) na faixa de frequência
(1 Hz - 35 Hz) a uma amplitude de 3,5 mm ou
1,0 gn (o que for menor)
Em varredura senoidal de eixo único no eixo Y:
varredura (@a taxa de varredura de 1 oitava /
min) na faixa de frequência (1 Hz - 35 Hz) com
amplitude de 1,5 mm ou 0,5 gn (o que for menor)

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7SR10 Especificações de Performance

Tipo de Teste Referência Requerimento

Contato IEC 60255-1 Capacidade de condução, Energização e


(Ref: Padrão IEC 61810- condução contínua, capacidade de interrupção.
1)

Teste de resistência IEC 60255-1 10.000 operações a 250 V, 5 A


elétrica (Ref: Padrão IEC 61810-
1)

Tabela 1-14 Testes elétricos


Tipo de teste Referência Requerimentos
#
Resistência de IEC 60255-27 Resistência de isolamento >100 M Ohms sob
isolamento 500 V CC
Duração do teste: > 5 s

Tensão de pulso IEC 60255-27# 5 kV, 1,2/50 µs, 0,5 J


suportada 5 +ve, -ve pulsos
Entre todos os terminais e a caixa e quaisquer
dois circuitos independentes.

Alta tensão (Dieletrico) IEC 60255-27#  Todos os terminais da caixa conectados


juntos 2,0 kV CA RMS, 50 Hz, 1 min entre os
terminais independentemente do circuito
 1,0 kV CA RMS, 1 min em contatos
normalmente abertos

Perturbações de alta IEC 60255-26  Tensão de teste do modo comum: 2,5 kV


frequência  Tensão de teste diferencial: 1,0 kV
 Duração do teste: 2 s
 Impedância da fonte: 200 Ω

Descarga eletrostática IEC 60255-26  8 kV descarga de ar

Transiente elétrico IEC 60255-26, Zona A Gravidade do teste Amplitude:


rápido ou explosão* Portas de alimentação: 4 kV, frequência de
ruptura 5 kHz (classes III e IV)
Outras portas: 4 kV, frequência de ruptura 5 kHz
(Classe III e IV)

Imunidade de surto* IEC 60255-26, Zona A Tempo até metade do valor: 1,2 / 50 μs
• Amplitude: 4 kV entre todos os grupos e a caixa
terra (CM)
• Amplitude: 2 kV entre os terminais de cada
grupo (DM)

Imunidade radiada IEC 60255-26 Campo de teste, faixa de frequência


80 MHz a 1000 MHz e 1400 MHz para
2700 MHz:
10 V/m, Teste usando AM: 1 kHz / 80%

Interferência de radio IEC 60255-26, Classe III 0.15 MHz a 80 MHz 10 V


frequência conduzida

Campo magnético de IEC 60255-26 30 A/m aplicado continuamente,


frequência de potência 300 A/m aplicado por 3 s.

Emissões conduzidas IEC 60255-26 0.15 MHz - 0.5 MHz, 79dB µV (quase pico)
CISPR 22, Classe A 66 dB µ V (média)
0.5 MHz - 30 MHz, 73dB µ V (quase pico)
60 dB µV (média)

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7SR10 Especificações de Performance

Tipo de teste Referência Requerimentos

Emissões radiadas IEC 60255-26 30 MHz - 230 MHz, 40 dB µ V/m a


CISPR 11, Classe A 10 m de distância
230 MHz - 1 GHz, 47 dB µ V/m a 10 m de
distância

Carga térmica IEC 60255-27 e Térmica


IEC 60255-1 1 A TC:
4 A contínuo
30 A por 10 s
100 A por 1 s
5 A TC:
20 A contínuo
150 A por 10 s
500 A por 1s
Carga:
≤ 0.3 VA para 1 A e 5 A TC

Funcional IEC 60255-3 Para ambos os TCs de 1 A e 5 A

Temperatura máxima IEC 60255-6 Max. temperatura limite +1000 C


permitida

Limitando o valor IEC 60255-6 1 A CT:


dinâmico 700 A por 10 ms
5 A CT:
2500 A por 10 ms

*NOTA: 45 ms DTL atraso de pick-up aplicado para entradas digitais.


#
NOTA: Todos os aspectos para IEC 60255-5 foram cobertos pela IEC 60255-27

Tabela 1-15 Teste de segurança


Tipe de Teste Referência Requerimento

Segurança IEC 61010- IEC 61010-1 Proteção contra Choque Elétrico de acordo com
1 (Terceira edição): Cl.No.6
2010 Resistência a estresses mecânicos conforme
Cl.No.8
Proteção contra propagação de fogo de acordo
com Cl.No.9
Limites de temperatura do equipamento e
resistência ao calor de acordo com Cl.No.10

Tabela 1-16 Variação do fornecimento auxiliar

Tipo de teste Referência Parâmetros Operação declarada

Afundamento de IEC 60255-11, 0% RV por 1000 Operação Normal1


tensão IEC61000-4-11 ms
(Fornecimento
auxiliar CA) 40% RV apor200 ms Operação Normal1 exceto quando o
afundamento cair abaixo da tensão
RV = 230 V CA mínima do relé, então relé reinicia².

70% RV por 500 ms Operação Normal1 exceto quando o


afundamento cair abaixo da tensão
mínima do relé, então relé reinicia².

Afundamento de IEC 60255-11, 0% RV por 100 ms Operação Normal¹

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7SR10 Especificações de Performance

Tipo de teste Referência Parâmetros Operação declarada

Tensão IEC61000-4-29 40% RV por 200 ms Operação Normal1 exceto quando o


(Fornecimento afundamento cair abaixo da tensão
auxiliar CC) mínima do relé, então relé reinicia².
RV = 110 V CC 70% RV por 500 ms Operação Normal1 exceto quando o
afundamento cair abaixo da tensão
mínima do relé, então relé reinicia².

Teste de Encerramento da rampa 60 s


desligamento IEC 60255-26 Desligar 5 min
gradual/inicialização Rampa de arranque 60 s

1
Nenhum efeito no desempenho do relé
2
Reinicia sem mau funcionamento, perda de dados ou danos no relé

Tabela 1-17 Teste ambiental

Tipo de Teste Referência Requerimentos

Teste ambiental IEC 60068-2-1, Temperatura de operação -100 C a + 600 C


climático Faixa de armazenamento - 250 C a + 700 C
IEC 60068-2-2

Umidade IEC 60068-2-30, Teste de calor úmido, Cíclico


4 dias a 400 C e 93% de unidade relativa

IEC 60068-2-78 Teste de calor úmido, estado estacionário.


4 dias a 95% de HR, +400 C

Tabela 1-18 Teste de segurança do produto

Tipo de teste Referência Parâmetros Valores

Distâncias e IEC/EN 60255-27: Espaçamentos e distâncias de ≥ 4 mm


Distâncias Ruptura Edição 2: 2013-10 fuga entre circuitos externos
mútuos e para o invólucro

Classificação de IP IEC/EN 60255-27: Para o frontal da unidade IP54


Edição 2: 2013-10
Para o frontal da unidade IP20

Tensão CA Dielétrica IEC/EN 60255-27: Tensão de teste (CA): 2 kV Após o teste, o relé
Edição 2: 2013-10 deve estar
Teste de frequência: 50 Hz operando
(Isolamento
Duração do teste: 1 min reforçado com
circuito de
comunicação)

Resistência de IEC/EN 60255-27: Tensão de teste: 500 V CC


isolamento Edição 2: 2013-10 > 100 M ohm
Duração do teste: > 5 s

Proteção da IEC/EN 60255-27: Tensão de teste: < 12V CA/CC


resistência de contato Edição 2: 2013-10
Duração do teste: 1 min

Resistência de contato
< 0.1 Ohm

Continuidade da IEC/EN 60255-27: As peças condutoras acessíveis Teste de

© 2017 Siemens Protection Devices Limited Capítulo 3 Página 10 de 17


7SR10 Especificações de Performance

Tipo de teste Referência Parâmetros Valores

resistência de contato Edição 2: 2013-10 devem ser ligadas com o terminal continuidade de
do condutor de proteção baixa corrente

Inflamabilidade de IEC/EN 60255-27: Parte da estrutura Padrão para


materiais isolantes, Edição 2: 2013-10 materiais
componentes e isolantes de
invólucros de incêndio classe de
inflamabilidade

Terminais Classe UL 94 V-0

Montagem de terminais Classe UL 94 V-0

Fiação (TC) (N)2GFAF (VDE)

Componentes de montagem Classe UL 94 V-0

Invólucro Classe UL 94 V-0

PCB Classe UL 94 V-0

LCD Classe UL 94 V-0

Condição de única IEC/EN 60255-27: Avaliação de: O equipamento


falta Edição 2: 2013-10  Isolamento entre circuitos e não deve
peças apresentar risco
de choque elétrico
 Cumprimento dos requisitos ou incêndio após
de proteção contra um teste de falta
propagação do fogo única.
 Sobrecargas
 Resistências com
classificação intermitente
 Cumprimento dos requisitos
de proteção mecânica

Marcação e IEC 61010-1: 2010 Cláusula No. 5 -


documentação

Proteção contra Cláusula No. 6 -


choque elétrico

Proteção contra riscos Cláusula No. 7 -


mecânicos

Resistência a tensões Cláusula No. 8 -


mecânicas

Proteção contra a Cláusula No. 9 -


propagação do fogo

Limites de Cláusula No. 10 -


temperatura do
equipamento e
resistência ao calor

Proteção contra gases Cláusula No. 13 -

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7SR10 Especificações de Performance

Tipo de teste Referência Parâmetros Valores

e substâncias
liberados, explosão e
implosão

Componentes e Cláusula No. 14 -


subconjuntos
PERIGOS resultantes Cláusula No. 16 -
da aplicação
Avaliação de risco Cláusula No. 17 -

1.4 Especificações de Performance


Esta seção descrever sobre as diferentes configurações disponíveis para diferentes funções de proteção e seus
limites de tolerância.

Tabela 1-19 46 Sobrecorrente de Sequência Negativa de Fase


Número de elementos DT e IT
DT Definição do intervalo 0.05, 0.06, 0.07.... 4xIn
DT Nível de Operação 100% Is, ±5% ou ±1%xIn
DT Definição de atraso td 0.00, 0.01... 20, 20.1....100,101....1000, 1010.....
10000,10100...14400 s
Tempo de operação básico DT
0 to 2 x Is 40 ms ±10 ms
0 to 5 x Is 30 ms ±10 ms
Tempo de operação após atraso DT Tbasico +td , ±1% ou ±10 ms
IT Configuração da Característica IEC-NI, -VI, -EI, -LTI; ANSI-MI, -VI, -EI; DTL
IT Faixa de ajuste 0.05..2.5
Tm Multiplicador de Tempo 0.025,0.03,...1.6,1.7,...100
Nível de operação da característica 105% Is, ±4% ou ±1%In
Tempo de superação < 40 ms
Bloqueia por Entrada digital ou virtual

Tabela 1-20 49 Sobrecarga térmica


Nível de operação Operação e alarme
Definição do intervalo 0.10,0.11…3.0 x In
Nível de operação 100% Is, ±5% ou ±1%xIn
Definição da constante de tempo 1,1.5…1000 min
Tempo de operação  I 2  I p2 
t    In  2
 I  k  I B 2 
±5% absoluto ou ±100 ms onde Ip = corrente
primária
Nível de alarme Desativado, 50,51…100%
Bloqueio por Entrada digital ou virtual

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7SR10 Especificações de Performance

Tabela 1-21 50/50N Sobrecorrente de Fase Instantâneo


Operação Não direcional
Elementos Fase, Terra derivada, Terra medida, Falta a terra
sensitiva
Definição do intervalo (50/50N/50G) 0.05, 0.06...2.5, 2.55...25, 25.5,.....50xIn
Definição do intervalo (50SEF) 0.005, 0.006, ... 0.1, 0.105, ..... 5xIn
Tempo de atraso (td) 0.00, 0.01... 20, 20.1....100,101....1000,1010.....
10000,10100...14400 s
Nível de operação Iop 100% Is, ±5% ou ±1%xIn
Nível de Reset  95 % Iop
Nível de Reset (50 SEF)  95 % Iop ou Iop - 0.1% In
Tempo de operaçao:
50, 50G, 50SEF 0 to 2x Is - 35 ms, ±10 ms, 0 to 5x Is - 25 ms, ±10 ms #
50N 0 to 2x Is - 40 ms, ±10 ms, 0 to 5x Is - 30 ms, ±10 ms #
Tempo de operação após o atraso Tbasico +td , ±1% ou ±10 ms
Bloqueio por Entrada digital ou virtual detecção de Inrush
#
Os tempos de operação são medidos com base no algoritmo de medição fundamental, com funções de
proteção e portas de comunicação configuradas no relé.
Tabela 1-22 81HBL2 Detecção de Inrush

Referência
Parâmetros Valor
Ajuste 0.10, 0.11... 0.5
I Relação da corrente de 2º
harmônico para componente
fundamental de corrente

Operação e tempo de reset


Atributos Valor
t basico Elemento básico de operação de Pickup antes da operação de qualquer elemento
tempo de proteção devido à inrush magnética
Tempo de Reset Funcionará até o drop-off de qualquer elemento
de proteção devido a inrush magnético

Tabela 1-23 46BC Condutor delta aberto

Referência
Parâmetros Valor
Taxa NPS para PPS 20, 21…100%
tf Ajuste de atraso 0.03,04,20.0,20.1,100,101,1000,1010…..14400 s

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7SR10 Especificações de Performance

Operação e tempo de reset


Atributos Valor
I curr Nível de operação 100 % I set ± 5 %
Nível de Reset 90 % I curr, ± 5 %
Repetibilidade ±1%
Variação -10°C to +60°C ≤5%
f nom ± 5 %
harmônicos para f ≤5%
cutoff (corte)

Operação e tempo de reset


Atributo Valor
t basico Tempo básico de 1x In a 0 A 40 ms
operação
Tempo de operação tf + tbasico , ± 1 % ou ± 20 ms
Repetibilidade ± 1 % or ± 20 ms
Variação fnom ± 5 % ≤5%
harmônicos to fcutoff (corte)

Tabela 1-24 51/51N Sobrecorrente de Fase Temporizado


Operação Não direcional
Elementos Fase, Terra derivada, Terra medida, Falta a terra
sensitiva
Características IEC-NI, -VI, -EI, -LTI; ANSI-MI, -VI, -EI; DTL
Definição do intervalo (51/51G) 0.05, 0.06...2.5, 2.55..4
Definição do intervalo (51SEF) 0.005, 0.006....0.1,0.105,...0.5
Multiplicador de Tempo 0.01, 0.015....1.6,1.7,....5,6...100
Tempo de atraso 0,0.01… 20 s
Nível de operação 105% Is, ±4% ou ±1%xIn
Nível de Reset  95 % Iop
Nível de Reset (51 SEF)  95 % Iop ±4% ou ±1%xIn
Tempo de operação
IEC top 
K
 Tm
 IsI   1
ANSI  A 
top   P  B Tm
 Is  1 
I

± 5% absoluto ou ± 40 ms for TMS ajuste (0,01 a


0,245)
± 5% absoluto ou ± 30 ms para TMS ajuste (0,25 a
100)
Atraso do seguidor 0, 0.01.....20 s
Reset IEC/ANSI decaimento, 0 s - 60 s
Bloqueio por Entrada digital ou virtual detecção de Inrush

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7SR10 Especificações de Performance

Tabela 1-25 50BF Falha de Disjuntor


Operação Verificação de corrente de fase e terra medida com
configurações independente
Abertura mecânica
Monitor de falha do disjuntor
Definição do intervalo 0.05,0.055…2.0 x In
Tempo de atraso 2 estágios Tempo 1 20…60000 ms
Tempo 2 20, 25.....60000 ms
Nível de operação 100% Is, ±5% ou ±1%x In
Tempo de desconexão < 20 ms
Tempo de operação após atraso Tcbf ±1% ou ±20 ms
Acionado por Qualquer função mapeada como contato de disparo.
Bloqueio por Entrada digital ou virtual
Temporizador do Bypass Sim, 50BF Entrada de falha do disjuntor

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7SR10 Especificações de Performance

Tabela 1-26 74T/CCS Supervisor do circuito de abertura/fechamento


Número de circuitos supervisionáveis 3 x abertura e 3 x fechamento
Números de entradas digitais necessárias 1 ou 2 por função

Tabela 1-27 Funções de controle


CB Abertura/Fechamento
Proteção instantânea Entrada/Saída
Falta à Terra Entrada/Saída
Falta sensitiva à Terra Entrada/Saída
Hot Line Entrada/Saída
Modo do relé Local/Remoto/Local ou Remoto
Reset LED's e saídas (Teste/chave de Reset)

Tabela 1-28 Manutenção do disjuntor


Contador de disparos Total e Delta
0…10000
I2t Alarme 10…100000

Tabela 1-29 81THD Supervisão da distorção total de Harmônicos

Referência
Parâmetros Valor
Ithd Ajuste 5,6,.....100%
0.02, 0.03…20.00, 20.10… 100, 101… 1000, 1010…
td Ajuste de atraso
10000, 10100… 14400 s

Operação e nível de reset


Atributos Valor
100 % Ithd,  5 % (Magnitude harmônica aplicada) ou
Ithd op Nível de operação
 1% Ithd
Faixa de opreção 0.2 a 20In
Repetibilidade 1%
Sobrealcance transitório
 -5 %
(X/R  100)
-10 °C to +60 °C 5%
Variação
fnom ± 5 % 5%

Operação de tempo de reset


Atributo Valor
tbasic Operação do elemento básico de tempo 0 to 2 xIthd: 55 ms,  15 ms
top Tempo de operação após atraso tbasico + td,  1 % ou  10 ms
Repetibilidade  1 % ou  10 ms
Tempo de superação < 40 ms
Tempo de desligamento < 60 ms

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7SR10 Especificações de Performance

Tabela 1-30 79 Fechamento automático


Modo de operação Fase, Terra, Falta à Terra Sensitiva Externo
Número de fechamentos 1..4
Número de disparos para bloqueio 1..5
Tempo morto 0…14400
Temporizador de recuperação 0…600
Reinicio do bloqueio Disjuntor, Temporizador e entrada digital

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7SR10, 7SR11, e 7SR12 Comunicação de Dados

7SR10, 7SR11, and 7SR12


Comunicação de Dados

Histórico de Edições do Documento


Esta é a versão 2015/09 deste documento. A lista de revisões até a atual edição é:

2013/11 Primeira edição


2015/02 Segunda edição
2015/03 Terceira edição
2015/06 Quarta edição
2015/09 Quinta edição

Histórico de Revisão de Software


2013/11 2436H80015 R2d-1a Primeira versão
2015/02 2437H80001 R4b-1d Segunda versão
2015/03 2437H80001 R4b-1e Terceira versão
2015/06 2437H80001 R4b-1f Quarta versão
2015/09 2437H80001 R4b-2a Quinta versão

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7SR10, 7SR11, e 7SR12 Comunicação de Dados

Conteúdo
Seção 1: Introdução ................................................................................................................................................. 3 
Seção 2: Conexão Física ......................................................................................................................................... 4 
2.1  Portas de Comunicação .......................................................................................................................... 5 
2.1.1  Interface USB (Com2) ............................................................................................................... 5 
2.1.2  Interface RS485 (Com1) ........................................................................................................... 6 
2.1.3  Módulo opcional traseiro Ethernet EN100 (COM3) ................................................................... 7 
Seção 3: Definições IEC 60870-5-103 ..................................................................................................................... 9 
3.1  Introdução ............................................................................................................................................... 9 
3.2  Lista de Pontos ..................................................................................................................................... 10 
3.3  Lista de eventos por modelo ................................................................................................................. 17 
3.3.1  7SR10 ..................................................................................................................................... 17 
3.3.2  7SR11 ..................................................................................................................................... 21 
3.3.3  7SR12 ..................................................................................................................................... 25 
Seção 4: Definições do Modbus ............................................................................................................................ 30 
4.1  Introdução ............................................................................................................................................. 30 
4.2  Lista de Pontos ..................................................................................................................................... 30 
4.2.1  Coils (Ler valores de Gravação) ............................................................................................. 30 
4.2.2  Inputs (Somente leitura de valores binários) ........................................................................... 31 
4.2.3  Registers ................................................................................................................................. 34 
4.2.4  Holding Registers (Ler valores de gravção) ............................................................................ 36 
4.2.5  Event Record .......................................................................................................................... 36 
Seção 5: Definições DNP3.0 ................................................................................................................................. 37 
5.1  Perfil de Dispositivo............................................................................................................................... 37 
5.2  Tabela de Implementação..................................................................................................................... 40 
5.3  Lista de Pontos ..................................................................................................................................... 49 
5.3.1  Pontos de Entradas Digitais .................................................................................................... 49 
5.3.2  Pontos Binários de Entradas Digitais ...................................................................................... 54 
5.3.3  Pontos de Estados da Saída Digital e Bloqueio de Saída do Relé de Controle ...................... 55 
5.3.4  Entradas Analógicas ............................................................................................................... 56 
5.3.5  Contadores Digitais ................................................................................................................. 58 
5.3.6  Contadores Congelados ......................................................................................................... 58 
Seção 6: Protocolo Suporte IEC61850 .................................................................................................................. 60 
Seção 7: Modems 61 
7.1  Introdução ............................................................................................................................................. 61 
7.2  Conectando Modem aos relés .............................................................................................................. 61 
7.3  Configuração de Modem Remoto ......................................................................................................... 61 
7.4  Conectando ao Modem Remoto ........................................................................................................... 61 
Seção 8: Configuração .......................................................................................................................................... 62 
8.1  DNP3 .................................................................................................................................................... 62 
8.2  IEC60870-5-103 .................................................................................................................................... 62 
8.3  MODBUS-RTU ...................................................................................................................................... 62 
Seção 9: Glossário 63 

Lista de Figuras

Figura 6-1  Comunicação com a Porta frontal USB ............................................................................................. 5 


Figura 6-2  Comunicação com vários dispositivos do sistema de controle usando RS485 ................................. 7 
Figura 6-3  Módulo Ethernet EN100 .................................................................................................................... 8 

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7SR10, 7SR11, e 7SR12 Comunicação de Dados

Seção 1: Introdução
A facilidade de comunicação de dados de relé é compatível com sistemas de controle e automação e
computadores que executam o software Reydisp. O relé pode fornecer informações operacionais, análise pós-
falta, interrogação de configurações e instalações de edição. Esta seção descreve como usar a Interface de
Comunicação com um sistema de controle ou um computador de interrogação. O software apropriado dentro do
sistema de controle ou no computador de interrogação (por exemplo, Reydisp Evolution / Manager) é requerido
para acessar a interface.
A facilidade de comunicação de dados de relé incorpora protocolos selecionáveis pelo usuário para fornecer
compatibilidade com sistemas de controle e automação.
Esta seção especifica detalhes de conexão e lista os eventos, comandos e medidas disponíveis nos protocolos
IEC60870-5-103, Modbus RTU, DNP3.0 e IEC60870-5-101 opcional.
Para obter mais informações sobre a interface IEC60870-5-103, consulte o manual separado da interface de
comunicação informativa.
Para obter mais informações sobre o protocolo IEC61850, consulte as publicações técnicas da IEC61850.
A interface de comunicação para comunicações de diálogo do Engenheiro de Proteção é fornecida pelo pacote
de software Reydisp Evolution, também disponível no site, usando o protocolo IEC60870-5-103.

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7SR10, 7SR11, e 7SR12 Comunicação de Dados

Seção 2: Conexão Física


A gama de relés fornece uma interface de comunicação USB ‘Frontal’ (Com2) localizada no painel frontal e uma
RS485 (Com1) localizada na 'Traseira'. O acesso às definições de comunicação para a porta USB só está
disponível a partir do painel frontal do relé através do menu de configuração do teclado MENU DE
COMUNICAÇÕES. As configurações de comunicação para a porta RS485 estão disponíveis a partir do painel
frontal do relé através do menu de ajuste do teclado ou através do Reydisp por meio da conexão USB. As portas
Ethernet opcionais para o protocolo IEC 61850 também são instaladas na parte traseira.

1. Com2-USB: esta porta é usada para a comunicação IEC60870-5-103 (configuração padrão) com o
software Reydisp. Um protocolo ASCII, cujo principal uso é permitir que o firmware seja atualizado a
partir da conexão frontal, também está disponível através desta porta.
2. Com1-RS485: esta porta pode ser usada para comunicações IEC60870-5-103 ou MODBUS RTU ou
DNP 3.0 para uma subestação SCADA ou sistema de controle integrado ou acesso remoto do
engenheiro.
3. Portas Ethernet: Localizadas na parte traseira do relé, estas portas opcionais podem ser usadas para
comunicações IEC61850 para uma subestação SCADA, sistema de controle integrado ou para acesso
remoto do engenheiro. As portas Ethernet que utilizam o protocolo IEC 61850 também podem fornecer
uma conexão de protocolo IEC 60870-5-103 para o Reydisp.

As portas podem ser mapeadas independentemente para o protocolo IEC60870-5-103 ou MODBUS RTU ou
DNP3.0 ou desligado nas configurações do relé. O mesmo protocolo pode ser usado simultaneamente em
ambas as portas.
SPDL. Pode fornecer uma gama de dispositivos de interface, consulte o catálogo do portfólio de produtos.
Detalhes completos dos dispositivos de interface podem ser encontrados consultando o site.

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7SR10, 7SR11, e 7SR12 Comunicação de Dados

2.1 Portas de Comunicação

2.1.1 Interface USB (Com2)


A porta de comunicação USB é conectada usando um cabo USB padrão com uma conexão tipo B para o relé e
tipo A para o computador.
O computador precisará de um driver USB adequado para ser instalado, isto será executado automaticamente
quando o software Reydisp estiver instalado. Quando o software Reydisp está em execução, com o cabo USB
ligado a um dispositivo, é apresentada uma ligação adicional na janela de ligação Reydisp, as ligações à porta
USB não são apresentadas quando não estão ligadas.
A interface de comunicação USB no relé é rotulada Com 2 e suas configurações associadas estão localizadas no
menu Comunicações de dados. Ao conectar-se a Reydisp usando esta conexão as configurações padrão podem
ser usadas sem a necessidade de primeiro alterar quaisquer configurações, caso contrário, a porta Com 2 deve
ser definida como IEC60870-5-103 (o endereço do relé ea taxa de transmissão não precisam ser configurados) .
As configurações a seguir devem ser configuradas através do painel frontal do relé quando utilizar a interface
USB.

Descrição Faixa Padrão Notas


Protocolo COM2-USB OFF, DNP3, ASCII, MODBUS- IEC60870-5-103
Seleciona o protocol a ser usado pela COM2-
RTU, IEC60870-5-103
USB

Endereço da estação COM2-USB 0, 1 ... 65533, 65534 0 Endereço dado ao relé


Endereço da estação IEC 60870-5-103 para identificá-lo para
conexão à porta frontal
USB
Modo COM2-USB Local, Remote, Local Or Local Local
Seleciona se a porta é Local ou Remota.
Remote

Figura 1-1 Comunicação com a Porta frontal USB

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2.1.2 Interface RS485 (Com1)


A porta de comunicação RS485 está localizada na parte traseira do relé e pode ser conectada usando um cabo
de par trançado blindado RS485 de 120 ohms adequado.
A conexão elétrica RS485 pode ser usada em uma configuração de uma ou várias colunas. O mestre RS485
deve suportar e usar o recurso Auto Device Enable (ADE). O último dispositivo na conexão deve ser terminado
corretamente de acordo com o dispositivo mestre que conduz a conexão. Os relés estão equipados com uma
resistência de terminação interna que pode ser conectada entre A e B, montando um circuito de fio externo entre
os terminais 18 e 20 no módulo de alimentação.
O número máximo de relés que podem ser conectados ao barramento é 64.
As configurações a seguir devem ser configuradas através da fáscia do relé ao usar a interface RS485. As
configurações sombreadas só são visíveis quando DNP3.0 é selecionado.

Nome do Ajuste Faixa Padrão Ajuste Notas

0 … 254 (IEC60870-5-103) Um endereço deve ser


Station Address 0 … 247 (MODBUS) 0 1… dado para identificar o
relé. Cada relé deve ter
0 … 65534 (DNP3) um endereço exclusivo.
Define o protocolo
OFF, IEC60870-5-103, IEC60870-5-
COM1-RS485 Protocol As Required utilizado para comunicar
MODBUS-RTU, DNP3.0 103
na ligação RS485.
A taxa de transmissão
configurada em todos os
75 110 150 300 600 1200 relés conectados ao
COM1-RS485 Baud 2400 4800 9600 19200 19200 As Required mesmo barramento
Rate 38400 RS485 deve ser a mesma
definida para o dispositivo
mestre.
A paridade definida em
todos os relés conectados
ao mesmo barramento
COM1-RS485 Parity NONE, ODD, EVEN EVEN As Required
RS485 deve ser a mesma
e de acordo com o
dispositivo mestre.
COM1-RS485 Mode Local, Remote, Local Or Remote Remote Seleciona se a porta é
Remote Local ou Remota..

A definição só é visível
Unsolicited Mode DISABLED ENABLED DISABLED As Required quando Protocolo COM1
está definido como DNP3
A definição só é visível
quando Protocolo COM1
Destination Address 0 … 65534 0 As Required está definido como DNP3

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7SR10, 7SR11, e 7SR12 Comunicação de Dados

Ext Wire loop to


Term
1 1 Include line
To Control 2 2 A/+ terminating Res
3 3 GND
System 4
4 B/-

Rear terminals Rear terminals


RS485 Screened RS485 Screened
twisted pair twisted pair

Figura 1-2 Comunicação com vários dispositivos do sistema de controle usando RS485

2.1.3 Módulo opcional traseiro Ethernet EN100 (COM3)


A interface Ethernet opcional é fornecida principalmente para suporte do protocolo IEC 61850. O suporte para
IEC 60870-5-103 também é fornecido através dessa interface para permitir a conexão com o Reydisp Evolution e
o software Reydisp Manager para interrogação, edição e download de configurações de retransmissão e outros
dados. As opções de pedidos estão disponíveis com dois conectores elétricos RJ45 ou com dois conectores de
fibra óptica duplex LC.

Nome do Ajuste Faixa Padrão Ajuste Notas


LAN Protocol OFF, IEC60870-5-103 IEC60870-5-103

Se esta definição estiver definida como “Desativado”, o acesso aos dados de relé utilizando o Reydisp Evolution
e o software Reydisp Manager através da interface Ethernet não está disponível.

As ligações ao módulo Ethernet EN100 opcional são feitas na parte traseira do relé.

As conexões são feitas tanto para conectores RJ45 (elétricos) ou duplex LC (fibra óptica).

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7SR10, 7SR11, e 7SR12 Comunicação de Dados

Ethernet – EN100-E Ethernet – EN100-O


Ch 1 Ch 2 Ch 1 Ch 2

LED yellow LED yellow

LED green LED green

EN100 Module – RJ45 Interface EN100 Module – Duplex-LC Interface

Green LED (Physical Link)


Off – No link
On – Link present

Yellow LED (Activity)


Off – No traffic
On/flashing - Traffic

Figura 1-3 Módulo Ethernet EN100

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Seção 3: Definições IEC 60870-5-103

3.1 Introdução
Esta seção descreve a implementação do protocolo IEC 60870-5-103 nos relés. Este protocolo é utilizado para a
comunicação com o software Reydisp e também pode ser usado para comunicação com um sistema de controle
adequado. O sistema de controle ou computador local atua como mestre no sistema com o relé funcionando
como um escravo respondendo aos comandos do mestre. A implementação fornece informações de eventos,
sincronização de tempo, comandos e medições e também suporta a transferência de registros de perturbações.
Este protocolo pode ser configurado para usar qualquer ou todas as interfaces de hardware de relés e é o
protocolo padrão usado pela porta USB. O relé pode se comunicar simultaneamente em todas as portas
independentemente do protocolo usado.
Cada relé deve ter um endereço para permitir a comunicação e pode ser configurado pela Interface de
Comunicação: Endereço de Relé. Um relé com o endereço padrão de 0 não será capaz de se comunicar.
Causa da Transmissão
A coluna de causa de transmissão (COT) da tabela 'Número e Função de Informação' lista as possíveis causas
de transmissão para esses quadros. Utilizam-se as seguintes abreviaturas:
Abreviação Descrição
SE Evento Espontâneo
T Modo teste
GI Interrogação Geral
Loc Operação local
Rem Operação remota
Ack Comando de reconhecer
Nak Reconhecimento de comando negativo
Note: Events listing a GI cause of transmission can be raised and cleared; other events are raised only.

ASDU Type
Abreviação Descrição
1 Mensagem marcada com tempo (direção do monitor)
2 Mensagem marcada com tempo (tempo relativo) (direção do monitor)
3.1 Medições I
4 Medições com estampa de tempo relativo
5 Mensagem de identificação
6 Sincronização de tempo
7 Inicialização da interrogação geral
9 Medições II
20 Comando Geral

Número de informação e função


A tabela a seguir lista o número de informações e definições de função, juntamente com uma descrição da
mensagem e tipo de função e causa de transmissão que pode resultar na mensagem. A tabela mostra todos os
eventos disponíveis no intervalo de relés.
Note que nem todos os eventos estão disponíveis em todos os modelos de relé.

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3.2 Lista de Pontos

Número da Tipo
Função Descrição Causa da Transmissão
Informação ASDU
1 SE, GI
60 4 Remote Mode
20 Ack, Nak
1 SE, GI
60 5 Out of Service Mode
20 Ack, Nak
1 SE, GI
60 6 Local Mode
20 Ack, Nak
1 SE, GI
60 7 Local & Remote Mode
20 Ack, Nak
60 12 Control Received 1 SE
60 13 Command Received 1 SE
60 128 Cold Start 1 SE, GI
60 129 Warm Start 1 SE, GI
60 130 Re-Start 1 SE, GI
60 131 Expected Restart 1 SE, GI
60 132 Unexpected Restart 1 SE, GI
1 SE, GI
60 133 Reset Start Count
20 Ack, Nak
60 135 Trigger Storage 1 SE
60 136 Clear Waveform Records 1 SE
60 137 Clear Fault Records 1 SE
60 138 Clear Event Records 1 SE
1 SE
60 140 Demand Metering Reset
20 Ack, Nak
60 170 General Alarm 1 1 SE, GI
60 171 General Alarm 2 1 SE, GI
60 172 General Alarm 3 1 SE, GI
60 173 General Alarm 4 1 SE, GI
60 174 General Alarm 5 1 SE, GI
60 175 General Alarm 6 1 SE, GI
60 182 Quick Logic E1 1 SE, GI
60 183 Quick Logic E2 1 SE, GI
60 184 Quick Logic E3 1 SE, GI
60 185 Quick Logic E4 1 SE, GI
70 5 Binary Input 5 1 SE, GI
70 6 Binary Input 6 1 SE, GI
75 1 Virtual Input 1 1 SE, GI
75 2 Virtual Input 2 1 SE, GI
75 3 Virtual Input 3 1 SE, GI
75 4 Virtual Input 4 1 SE, GI
75 5 Virtual Input 5 1 SE, GI
75 6 Virtual Input 6 1 SE, GI
75 7 Virtual Input 7 1 SE, GI
75 8 Virtual Input 8 1 SE, GI
1 SE, GI
80 1 Binary Output 1
20 Ack, Nak
80 2 Binary Output 2 1 SE, GI

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7SR10, 7SR11, e 7SR12 Comunicação de Dados

Número da Tipo
Função Descrição Causa da Transmissão
Informação ASDU
20 Ack, Nak
1 SE, GI
80 3 Binary Output 3
20 Ack, Nak
1 SE, GI
80 4 Binary Output 4
20 Ack, Nak
1 SE, GI
80 5 Binary Output 5
20 Ack, Nak
1 SE, GI
80 6 Binary Output 6
20 Ack, Nak
1 SE, GI
80 7 Binary Output 7
20 Ack, Nak
1 SE, GI
80 8 Binary Output 8
20 Ack, Nak
90 1 LED 1 1 SE, GI
90 2 LED 2 1 SE, GI
90 3 LED 3 1 SE, GI
90 4 LED 4 1 SE, GI
90 5 LED 5 1 SE, GI
90 6 LED 6 1 SE, GI
90 7 LED 7 1 SE, GI
90 8 LED 8 1 SE, GI
90 9 LED 9 1 SE, GI
91 1 LED PU 1 1 SE, GI
91 2 LED PU 2 1 SE, GI
91 3 LED PU 3 1 SE, GI
91 4 LED PU 4 1 SE, GI
91 5 LED PU 5 1 SE, GI
91 6 LED PU 6 1 SE, GI
91 7 LED PU 7 1 SE, GI
91 8 LED PU 8 1 SE, GI
91 9 LED PU 9 1 SE, GI
160 2 Reset FCB 5 SE
160 3 Reset CU 5 SE
160 4 Start/Restart 5 SE
160 5 Power On 1 SE, GI
1 SE, GI
160 16 Auto-reclose active (In/Out)
20 Ack, Nak
1 SE
160 19 LEDs reset (Reset Flag & Outputs)
20 Ack, Nak
160 22 Settings changed 1 SE
1 SE, GI
160 23 Settings Group 1 Select
20 Ack, Nak
1 SE, GI
160 24 Settings Group 2 Select
20 Ack, Nak
1 SE, GI
160 25 Settings Group 3 Select
20 Ack, Nak
1 SE, GI
160 26 Settings Group 4 Select
20 Ack, Nak
160 27 Binary Input 1 1 SE, GI
160 28 Binary Input 2 1 SE, GI

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7SR10, 7SR11, e 7SR12 Comunicação de Dados

Número da Tipo
Função Descrição Causa da Transmissão
Informação ASDU
160 29 Binary Input 3 1 SE, GI
160 30 Binary Input 4 1 SE, GI
160 36 Trip circuit fail 1 SE, GI
160 38 VT Fuse Failure 1 SE, GI
160 51 Earth Fault Forward/Line 2 SE, GI
160 52 Earth Fault Reverse/Busbar 2 SE, GI
160 64 Start/Pick-up L1 2 SE, GI
160 65 Start/Pick-up L2 2 SE, GI
160 66 Start/Pick-up L3 2 SE, GI
160 67 Start/Pick-up N 2 SE, GI
160 68 General Trip 2 SE
160 69 Trip L1 2 SE
160 70 Trip L2 2 SE
160 71 Trip L3 2 SE
160 74 Fault Forward/Line 2 SE, GI
160 75 Fault Reverse/Busbar 2 SE, GI
160 84 General Starter/Pick Up 2 SE, GI
160 85 Circuit breaker fail 2 SE
160 90 Trip I> 2 SE
160 91 Trip I>> 2 SE
160 92 Trip In> 2 SE
160 93 Trip In>> 2 SE
160 128 CB on by auto reclose 1 SE
160 130 Reclose Blocked 1 SE,GI
183 0 Data lost 1 SE
183 10 51-1 2 SE, GI
183 11 50-1 2 SE, GI
183 12 51N-1 2 SE, GI
183 13 50N-1 2 SE, GI
183 14 51G-1 2 SE, GI
183 15 50G-1 2 SE, GI
183 16 51-2 2 SE, GI
183 17 50-2 2 SE, GI
183 18 51N-2 2 SE, GI
183 19 50N-2 2 SE, GI
183 20 51G-2 2 SE, GI
183 21 50G-2 2 SE, GI
183 22 51-3 2 SE, GI
183 23 50-3 2 SE, GI
183 24 51N-3 2 SE, GI
183 25 50N-3 2 SE, GI
183 26 51G-3 2 SE, GI
183 27 50G-3 2 SE, GI
183 28 51-4 2 SE, GI
183 29 50-4 2 SE, GI
183 30 51N-4 2 SE, GI
183 31 50N-4 2 SE, GI
183 32 51G-4 2 SE, GI
183 33 50G-4 2 SE, GI
183 34 50BF Stage 2 2 SE, GI

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7SR10, 7SR11, e 7SR12 Comunicação de Dados

Número da Tipo
Função Descrição Causa da Transmissão
Informação ASDU
183 35 49-Alarm 2 SE, GI
183 36 49-Trip 2 SE, GI
183 40 60CTS 2 SE, GI
183 41 51SEF-1 2 SE, GI
183 42 50SEF-1 2 SE, GI
183 43 51SEF-2 2 SE, GI
183 44 50SEF-2 2 SE, GI
183 45 51SEF-3 2 SE, GI
183 46 50SEF-3 2 SE, GI
183 47 51SEF-4 2 SE, GI
183 48 50SEF-4 2 SE, GI
2 SE.GI
183 49 SEF Out/In
20 Ack, Nak
183 50 46IT 2 SE, GI
183 51 46DT 2 SE, GI
183 52 64H 2 SE, GI
2 SE, GI
183 53 EF Out/In
20 Ack, Nak
183 54 SEF Forward/Line 2 SE,GI
183 55 SEF Reverse/Bus 2 SE,GI
183 56 50BF Stage 1 2 SE, GI
183 60 47-1 2 SE, GI
183 61 47-2 2 SE, GI
183 62 37-1 2 SE, GI
183 63 37-2 2 SE, GI
183 64 37G-1 2 SE, GI
183 65 37G-2 2 SE, GI
183 66 37SEF-1 2 SE, GI
183 67 37SEF-2 2 SE, GI
183 70 46BC 2 SE, GI
183 81 27/59-1 2 SE, GI
183 82 27/59-2 2 SE, GI
183 83 27/59-3 2 SE, GI
183 84 27/59-4 2 SE, GI
183 85 59NIT 2 SE, GI
183 86 59NDT 2 SE, GI
183 90 81-1 2 SE, GI
183 91 81-2 2 SE, GI
183 92 81-3 2 SE, GI
183 93 81-4 2 SE, GI
183 96 81HBL2 1 SE, GI
183 97 81THD 2 SE, GI
183 101 Trip Circuit Fail 1 2 SE, GI
183 102 Trip Circuit Fail 2 2 SE, GI
183 103 Trip Circuit Fail 3 2 SE, GI
183 114 Close CB Failed 1 SE
183 115 Open CB Failed 1 SE
183 116 Reclaim 1 SE, GI
183 117 Lockout 1 SE, GI
183 119 Successful DAR Close 1 SE

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7SR10, 7SR11, e 7SR12 Comunicação de Dados

Número da Tipo
Função Descrição Causa da Transmissão
Informação ASDU
183 120 Successful Man Close 1 SE
1 SE, GI
183 121 Hotline Working
20 Ack, Nak
1 SE, GI
183 122 Inst Protection Out
20 Ack, Nak
183 123 CB Total Trip Count 1 SE, GI
183 124 CB Delta Trip Count 1 SE, GI
183 125 CB Count To AR Block 1 SE, GI
1 SE
183 126 Reset CB Total Trip Count
20 Ack, Nak
1 SE
183 127 Reset CB Delta Trip Count
20 Ack, Nak
1 SE
183 128 Reset CB Count To AR Block
20 Ack, Nak
183 129 I^2t CB Wear 1 SE, GI
1 SE
183 130 Reset I^2t CB Wear
20 Ack, Nak
183 131 79 AR In Progress 1 SE, GI
183 132 CB Frequent Ops Count 1 SE, GI
1 SE
183 133 Reset CB Frequent Ops Count
20 Ack, Nak
183 140 Cold Load Active 1 SE,GI
183 141 P/F Inst Protection Inhibited 1 SE, GI
183 142 E/F Inst Protection Inhibited 1 SE, GI
183 143 SEF Inst Protection Inhibited 1 SE, GI
183 144 Ext Inst Protection Inhibited 1 SE, GI
183 163 Trip Time Alarm 1 SE
183 164 Close Circuit Fail 1 2 SE
183 165 Close Circuit Fail 2 2 SE
183 166 Close Circuit Fail 3 2 SE
183 167 Close Circuit Fail 2 SE
183 171 60 CTS-I 2 SE
183 172 Act Energy Exp 4 SE
183 173 Act Energy Imp 4 SE
183 174 React Energy Exp 4 SE
183 175 React Energy Imp 4 SE
1 SE
183 176 Reset Energy Meters
20 Ack, Nak
183 177 Active Exp Meter Reset 1 SE
183 178 Active Imp Meter Reset 1 SE
183 179 Reactive Exp Meter Reset 1 SE
183 180 Reactive Imp Meter Reset 1 SE
183 181 CB Total Trip Count 4 SE
183 182 CB Delta Trip Count 4 SE
183 183 CB Count To AR Block 4 SE
183 184 CB Freq Ops Count 4 SE
183 221 Wattmetric Po> 1 SE, GI
183 222 37-PhA 2 SE, GI
183 223 37-PhB 2 SE, GI
183 224 37-PhC 2 SE, GI

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7SR10, 7SR11, e 7SR12 Comunicação de Dados

Número da Tipo
Função Descrição Causa da Transmissão
Informação ASDU
183 225 50 LC-1 2 SE, GI
183 226 50 LC-2 2 SE, GI
183 227 50G LC-1 2 SE, GI
183 228 50G LC-2 2 SE, GI
183 229 50SEF LC-1 2 SE, GI
183 230 50SEF LC-2 2 SE, GI
183 231 50BF-PhA 2 SE, GI
183 232 50BF-PhB 2 SE, GI
183 233 50BF-PhC 2 SE, GI
183 234 50BF-EF 2 SE, GI
183 235 79 Last Trip Lockout 2 SE, GI
183 239 In Fault Current 4 SE
183 240 Ia Fault Current 4 SE
183 241 Ib Fault Current 4 SE
183 242 Ic Fault Current 4 SE
183 243 Ig Fault Current 4 SE
183 244 Isef Fault Current 4 SE
183 245 Va Fault Voltage 4 SE
183 246 Vb Fault Voltage 4 SE
183 247 Vc Fault Voltage 4 SE
183 249 60 CTS-I-PhA 2 SE, GI
183 250 60 CTS-I-PhB 2 SE, GI
183 251 60 CTS-I-PhC 2 SE, GI
1 SE, GI
200 1 CB 1
20 Ack, Nak
1 SE
200 200 Trip & Reclose
20 Ack, Nak
1 SE
200 201 Trip & Lockout
20 Ack, Nak
200 255 Blocked by Interlocking 1 SE,GI
255 0 Time Synchronisation 6 Time Synchronisation
255 0 GI Initiation 7 End of GI
255 0 End of GI 8 End of GI

Medidas
Número da Tipo de
Função Descrição Causa da Transmissão
Informação Função
Measurand
IL1 (2.4 x)
IL2 (2.4 x)
IL3 (2.4 x)
VL1 (1.2 x)
VL2 (1.2 x) Cyclic – Refresh rate 5 seconds
VL3 (1.2 x) or value change greater than 1%
183 148 9
P (2.4 x)
Q (2.4 x)
F (1.2 x)
VL1-2 (1.2 x)
VL2-3 (1.2 x)
VL3-1 (1.2 x)

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7SR10, 7SR11, e 7SR12 Comunicação de Dados

Registrador de Distúrbios Números de Canal Real (ACC – Actual Channel)


Função Número ACC Descrição
182 0 Global
182 1 Va
182 2 Vb
182 3 Vc
182 4 Not Used
182 5 Ia
182 6 Ib
182 7 Ic
182 8 Ig1

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7SR10, 7SR11, e 7SR12 Comunicação de Dados

3.3 Lista de eventos por modelo

3.3.1 7SR10
FUN INF Evento

7SR1002-1xx10-xCA0
7SR1003-1xx10-xCA0
7SR1003-2xx10-xCA0
7SR1002-1xx10-xDA0
7SR1003-1xx10-xDA0
7SR1003-2xx10-xDA0
60 4 Remote Mode • • • • • •
60 5 Out of Service Mode • • • • • •
60 6 Local Mode • • • • • •
60 7 Local & Remote • • • • • •
60 12 Control Received • • • • • •
60 13 Command Received • • • • • •
60 128 Cold Start • • • • • •
60 129 Warm Start • • • • • •
60 130 Re-Start • • • • • •
60 131 Expected Restart • • • • • •
60 132 Unexpected Restart • • • • • •
60 133 Reset Start Count • • • • • •
60 135 Trigger Storage • • • • • •
60 136 Clear Waveform Records • • • • • •
60 137 Clear Fault Records • • • • • •
60 138 Clear Event Records • • • • • •
60 140 Demand metering reset • • • • • •
60 170 General Alarm 1 • • • • • •
60 171 General Alarm 2 • • • • • •
60 172 General Alarm 3 • • • • • •
60 173 General Alarm 4 • • • • • •
60 174 General Alarm 5 • • • • • •
60 175 General Alarm 6 • • • • • •
60 182 Quick Logic E1 • • • • • •
60 183 Quick Logic E2 • • • • • •
60 184 Quick Logic E3 • • • • • •
60 185 Quick Logic E4 • • • • • •
70 5 Binary Input 5 • • • • •
70 6 Binary Input 6 • • • • •
75 1 Virtual Input 1 • • • • • •
75 2 Virtual Input 2 • • • • • •
75 3 Virtual Input 3 • • • • • •
75 4 Virtual Input 4 • • • • • •
75 5 Virtual Input 5 • • • • • •
75 6 Virtual Input 6 • • • • • •
75 7 Virtual Input 7 • • • • • •
75 8 Virtual Input 8 • • • • • •
80 1 Binary Output 1 • • • • • •
80 2 Binary Output 2 • • • • • •
80 3 Binary Output 3 • • • • • •
80 4 Binary Output 4 • • • •
80 5 Binary Output 5 • • • •
80 6 Binary Output 6 • • • •
80 7 Binary Output 7
80 8 Binary Output 8
90 1 LED 1 • • • • • •

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7SR10, 7SR11, e 7SR12 Comunicação de Dados

FUN INF Evento

7SR1002-1xx10-xCA0
7SR1003-1xx10-xCA0
7SR1003-2xx10-xCA0
7SR1002-1xx10-xDA0
7SR1003-1xx10-xDA0
7SR1003-2xx10-xDA0
90 2 LED 2 • • • • • •
90 3 LED 3 • • • • • •
90 4 LED 4 • • • • • •
90 5 LED 5 • • • • • •
90 6 LED 6 • • • • • •
90 7 LED 7 • • • • • •
90 8 LED 8 • • • • • •
90 9 LED 9 • • • • • •
91 1 LED PU 1 • • • • • •
91 2 LED PU 2 • • • • • •
91 3 LED PU 3 • • • • • •
91 4 LED PU 4 • • • • • •
91 5 LED PU 5 • • • • • •
91 6 LED PU 6 • • • • • •
91 7 LED PU 7 • • • • • •
91 8 LED PU 8 • • • • • •
91 9 LED PU 9 • • • • • •
160 2 Reset FCB • • • • • •
160 3 Reset CU • • • • • •
160 4 Start/Restart • • • • • •
160 5 Power On • • • • • •
160 16 Auto-reclose active • • •
160 19 LED Reset • • • • • •
160 22 Settings changed • • • • • •
160 23 Setting Group 1 selected • • • • • •
160 24 Setting Group 2 selected • • • • • •
160 25 Setting Group 3 selected
160 26 Setting Group 4 selected
160 27 Binary Input 1 • • • • • •
160 28 Binary Input 2 • • • • • •
160 29 Binary Input 3 • • • • • •
160 30 Binary Input 4 • • • •
160 36 Trip Circuit Fail • • • • • •
160 64 Start/Pick-up L1 • • • • • •
160 65 Start/Pick-up L2 • • • • • •
160 66 Start/Pick-up L3 • • • • • •
160 67 Start/Pick-up N • • • • • •
160 68 General Trip • • • • • •
160 69 Trip L1 • • • • • •
160 70 Trip L2 • • • • • •
160 71 Trip L3 • • • • • •
160 84 General Start/Pick-up • • • • • •
160 85 Circuit Breaker Failure • • • • • •
160 90 Trip I> • • • • • •
160 91 Trip I>> • • • • • •
160 92 Trip In> • • • • • •
160 93 Trip In>> • • • • • •
160 128 CB on by auto reclose • • •
160 130 Reclose blocked • • •
183 0 Data Lost • • • • • •
183 10 51-1 • • • • • •

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7SR10, 7SR11, e 7SR12 Comunicação de Dados

FUN INF Evento

7SR1002-1xx10-xCA0
7SR1003-1xx10-xCA0
7SR1003-2xx10-xCA0
7SR1002-1xx10-xDA0
7SR1003-1xx10-xDA0
7SR1003-2xx10-xDA0
183 11 50-1 • • • • • •
183 12 51N-1 • • • • • •
183 13 50N-1 • • • • • •
183 14 51G-1 • • • •
183 15 50G-1 • • • •
183 16 51-2 • • • • • •
183 17 50-2 • • • • • •
183 18 51N-2 • • • • • •
183 19 50N-2 • • • • • •
183 20 51G-2 • • • •
183 21 50G-2 • • • •
183 34 50BF Stage 2 • • • • • •
183 35 49-Alarm • • • • • •
183 36 49-Trip • • • • • •
183 40 60 CTS
183 41 51SEF-1 • •
183 42 50SEF-1 • •
183 43 51SEF-2 • •
183 44 50SEF-2 • •
183 49 SEF Out/In • •
183 50 46IT • • • • • •
183 51 46DT • • • • • •
183 52 64H
183 53 E/F Out/In • • • • • •
183 62 37-1
183 63 37-2
183 70 46BC • • • • • •
183 96 81HBL2 • • • • • •
183 97 81THD • • • • • •
183 101 Trip Circuit Fail 1 • • • • • •
183 102 Trip Circuit Fail 2 • • • • • •
183 103 Trip Circuit Fail 3 • • • • • •
183 114 Close CB Failed • • • • • •
183 115 Open CB Failed • • • • • •
183 116 Reclaim • • • • • •
183 117 Lockout • • •
183 119 Successful DAR Close • • •
183 120 Successful Man Close • • • • • •
183 121 Hotline Working • • •
183 122 Inst Protection Out • • • • • •
183 123 CB Total Trip Count • • • • • •
183 124 CB Delta Trip Count • • • • • •
183 125 CB Count To AR Block • • •
183 126 Reset CB Total Trip Count • • • • • •
183 127 Reset CB Delta Trip Count • • • • • •
183 128 Reset CB Count To AR Block • • •
183 129 I^2t CB Wear • • • • • •
183 130 Reset I^2t CB Wear • • • • • •
183 131 79 AR In progress • • •
183 132 CB Frequent Ops Count • • •
183 133 Reset CB Frequent Ops Count • • •

©2017 Siemens Protection Devices Limited Capítulo 4 Página 19 de 63


7SR10, 7SR11, e 7SR12 Comunicação de Dados

FUN INF Evento

7SR1002-1xx10-xCA0
7SR1003-1xx10-xCA0
7SR1003-2xx10-xCA0
7SR1002-1xx10-xDA0
7SR1003-1xx10-xDA0
7SR1003-2xx10-xDA0
183 140 Cold Load Active • • • • • •
183 141 P/F Inst Protection Inhibited • • •
183 142 E/F Inst Protection Inhibited • • •
183 143 SEF Inst Protection Inhibited •
183 144 Ext Inst Protection Inhibited • • •
183 163 Trip Time Alarm • • • • • •
183 164 Close Circuit Fail 1 • • • • • •
183 165 Close Circuit Fail 2 • • • • • •
183 166 Close Circuit Fail 3 • • • • • •
183 167 Close Circuit Fail • • • • • •
183 171 60 CTS-I
183 181 CB Total Trip Count • • • • • •
183 182 CB Delta Trip Count • • • • • •
183 183 CB Count To AR Block • • •
183 184 CB Freq Ops Count • • •
183 222 37-PhA
183 223 37-PhB
183 224 37-PhC
183 225 50 LC-1
183 226 50 LC-2
183 227 50G LC-1
183 228 50G LC-2
183 229 50SEF LC-1
183 230 50SEF LC-2
183 231 50BF-PhA • • • • • •
183 232 50BF-PhB • • • • • •
183 233 50BF-PhC • • • • • •
183 234 50BF-EF • • • • • •
183 235 79 Last Trip Lockout • • •
183 239 In Fault Current • • • • • •
183 240 Ia Fault Current • • • • • •
183 241 Ib Fault Current • • • • • •
183 242 Ic Fault Current • • • • • •
183 243 Ig Fault Current • • • •
183 244 Isef Fault Current • •
183 249 60 CTS-I-PhA
183 250 60 CTS-I-PhB
183 251 60 CTS-I-PhC
200 1 CB 1 • • • • • •
200 200 CB 1 Trip & Reclose • • •
200 201 CB 1 Trip & Lockout • • •
200 255 Blocked By Interlocking • • •
255 0 Time Synchronisation • • • • • •
255 0 GI Initiation • • • • • •
255 0 End of GI • • • • • •

©2017 Siemens Protection Devices Limited Capítulo 4 Página 20 de 63


7SR10, 7SR11, e 7SR12 Comunicação de Dados

3.3.2 7SR11
FUN INF Evento

7SR1101-1xA12-xCA0
7SR1101-3xA12-xCA0

7SR1102-1xA12-xAA0
7SR1102-1xA12-xCA0
7SR1102-1xA12-xDA0
7SR1102-3xA12-xCA0
7SR1102-3xA12-xDA0
7SR1103-1xA12-xCA0
7SR1103-1xA12-xDA0
7SR1103-3xA12-xCA0
7SR1103-3xA12-xDA0
60 4 Remote Mode • • • • • • • • • • •
60 5 Out of Service Mode • • • • • • • • • • •
60 6 Local Mode • • • • • • • • • • •
60 7 Local & Remote • • • • • • • • • • •
60 12 Control Received • • • • • • • • • • •
60 13 Command Received • • • • • • • • • • •
60 128 Cold Start • • • • • • • • • • •
60 129 Warm Start • • • • • • • • • • •
60 130 Re-Start • • • • • • • • • • •
60 131 Expected Restart • • • • • • • • • • •
60 132 Unexpected Restart • • • • • • • • • • •
60 133 Reset Start Count • • • • • • • • • • •
60 135 Trigger Storage • • • • • • • • • • •
60 136 Clear Waveform Records • • • • • • • • • • •
60 137 Clear Fault Records • • • • • • • • • • •
60 138 Clear Event Records • • • • • • • • • • •
60 140 Demand metering reset • • • • • • • • • • •
60 170 General Alarm 1 • • • • • • • • • • •
60 171 General Alarm 2 • • • • • • • • • • •
60 172 General Alarm 3 • • • • • • • • • • •
60 173 General Alarm 4 • • • • • • • • • • •
60 174 General Alarm 5 • • • • • • • • • • •
60 175 General Alarm 6 • • • • • • • • • • •
60 182 Quick Logic E1 • • • • • • • • • • •
60 183 Quick Logic E2 • • • • • • • • • • •
60 184 Quick Logic E3 • • • • • • • • • • •
60 185 Quick Logic E4 • • • • • • • • • • •
70 5 Binary Input 5 • • • •
70 6 Binary Input 6 • • • •
75 1 Virtual Input 1 • • • • • • • • • • •
75 2 Virtual Input 2 • • • • • • • • • • •
75 3 Virtual Input 3 • • • • • • • • • • •
75 4 Virtual Input 4 • • • • • • • • • • •
75 5 Virtual Input 5 • • • • • • • • • • •
75 6 Virtual Input 6 • • • • • • • • • • •
75 7 Virtual Input 7 • • • • • • • • • • •
75 8 Virtual Input 8 • • • • • • • • • • •
80 1 Binary Output 1 • • • • • • • • • • •
80 2 Binary Output 2 • • • • • • • • • • •
80 3 Binary Output 3 • • • • • • • • • • •
80 4 Binary Output 4 • • • • • • • • • • •
80 5 Binary Output 5 • • • • • • • • • • •
80 6 Binary Output 6 • • • •
80 7 Binary Output 7 • • • •
80 8 Binary Output 8 • • • •
90 1 LED 1 • • • • • • • • • • •
90 2 LED 2 • • • • • • • • • • •
90 3 LED 3 • • • • • • • • • • •
90 4 LED 4 • • • • • • • • • • •
90 5 LED 5 • • • • • • • • • • •

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7SR10, 7SR11, e 7SR12 Comunicação de Dados

FUN INF Evento

7SR1101-1xA12-xCA0
7SR1101-3xA12-xCA0

7SR1102-1xA12-xAA0
7SR1102-1xA12-xCA0
7SR1102-1xA12-xDA0
7SR1102-3xA12-xCA0
7SR1102-3xA12-xDA0
7SR1103-1xA12-xCA0
7SR1103-1xA12-xDA0
7SR1103-3xA12-xCA0
7SR1103-3xA12-xDA0
90 6 LED 6 • • • • • • • • • • •
90 7 LED 7 • • • • • • • • • • •
90 8 LED 8 • • • • • • • • • • •
90 9 LED 9 • • • • • • • • • • •
91 1 LED PU 1 • • • • • • • • • • •
91 2 LED PU 2 • • • • • • • • • • •
91 3 LED PU 3 • • • • • • • • • • •
91 4 LED PU 4 • • • • • • • • • • •
91 5 LED PU 5 • • • • • • • • • • •
91 6 LED PU 6 • • • • • • • • • • •
91 7 LED PU 7 • • • • • • • • • • •
91 8 LED PU 8 • • • • • • • • • • •
91 9 LED PU 9 • • • • • • • • • • •
160 2 Reset FCB • • • • • • • • • • •
160 3 Reset CU • • • • • • • • • • •
160 4 Start/Restart • • • • • • • • • • •
160 5 Power On • • • • • • • • • • •
160 16 Auto-reclose active • • • •
160 19 LED Reset • • • • • • • • • • •
160 22 Settings changed • • • • • • • • • • •
160 23 Setting Group 1 selected • • • • • • • • • • •
160 24 Setting Group 2 selected • • • • • • • • • • •
160 25 Setting Group 3 selected • • • • • • • • • • •
160 26 Setting Group 4 selected • • • • • • • • • • •
160 27 Binary Input 1 • • • • • • • • • • •
160 28 Binary Input 2 • • • • • • • • • • •
160 29 Binary Input 3 • • • • • • • • • • •
160 30 Binary Input 4 • • • •
160 36 Trip Circuit Fail • • • • • • • • • • •
160 64 Start/Pick-up L1 • • • • • • • • •
160 65 Start/Pick-up L2 • • • • • • • • •
160 66 Start/Pick-up L3 • • • • • • • • •
160 67 Start/Pick-up N • • • • • • • • •
160 68 General Trip • • • • • • • • • • •
160 69 Trip L1 • • • • • • • • •
160 70 Trip L2 • • • • • • • • •
160 71 Trip L3 • • • • • • • • •
160 84 General Start/Pick-up • • • • • • • • • • •
160 85 Circuit Breaker Failure • • • • • • • • •
160 90 Trip I> • • • • • • • • •
160 91 Trip I>> • • • • • • • • •
160 92 Trip In> • • • • • • • • • •
160 93 Trip In>> • • • • • • • • • •
160 128 CB on by auto reclose • • • •
160 130 Reclose blocked • • • •
183 0 Data Lost • • • • • • • • • • •
183 10 51-1 • • • • • • • • •
183 11 50-1 • • • • • • • • •
183 12 51N-1 • • • • • • • • •
183 13 50N-1 • • • • • • • • •
183 14 51G-1 • • • • • •

©2017 Siemens Protection Devices Limited Capítulo 4 Página 22 de 63


7SR10, 7SR11, e 7SR12 Comunicação de Dados

FUN INF Evento

7SR1101-1xA12-xCA0
7SR1101-3xA12-xCA0

7SR1102-1xA12-xAA0
7SR1102-1xA12-xCA0
7SR1102-1xA12-xDA0
7SR1102-3xA12-xCA0
7SR1102-3xA12-xDA0
7SR1103-1xA12-xCA0
7SR1103-1xA12-xDA0
7SR1103-3xA12-xCA0
7SR1103-3xA12-xDA0
183 15 50G-1 • • • • • •
183 16 51-2 • • • • • • • • •
183 17 50-2 • • • • • • • • •
183 18 51N-2 • • • • • • • • •
183 19 50N-2 • • • • • • • • •
183 20 51G-2 • • • • • •
183 21 50G-2 • • • • • •
183 34 50BF Stage 2 • • • • • • • • •
183 35 49-Alarm • • • • • • • •
183 36 49-Trip • • • • • • • •
183 40 60 CTS • • • • • • • • •
183 41 51SEF-1 • • • • •
183 42 50SEF-1 • • • • •
183 43 51SEF-2 • • • • •
183 44 50SEF-2 • • • • •
183 49 SEF Out/In • • • • •
183 50 46IT • • • • • • • •
183 51 46DT • • • • • • • •
183 52 64H • • • • • • • • • •
183 53 E/F Out/In • • • • • • • • •
183 62 37-1 • • • • • • • • • •
183 63 37-2 • • • • • • • • • •
183 70 46BC • • • • • • • • •
183 96 81HBL2 • • • • • • • • • •
183 101 Trip Circuit Fail 1 • • • • • • • • • • •
183 102 Trip Circuit Fail 2 • • • • • • • • • • •
183 103 Trip Circuit Fail 3 • • • • • • • • • • •
183 114 Close CB Failed • • • • • • • • • •
183 115 Open CB Failed • • • • • • • • • •
183 116 Reclaim • • • • • • • • • •
183 117 Lockout • • • • • • • • • •
183 119 Successful DAR Close • • • •
183 120 Successful Man Close • • • • • • • • • •
183 121 Hotline Working • • • •
183 122 Inst Protection Out • • • •
183 123 CB Total Trip Count • • • • • • • • • • •
183 124 CB Delta Trip Count • • • • • • • • • • •
183 125 CB Count To AR Block • • • •
183 126 Reset CB Total Trip Count • • • • • • • • • • •
183 127 Reset CB Delta Trip Count • • • • • • • • • • •
183 128 Reset CB Count To AR Block • • • •
183 129 I^2t CB Wear • • • • • • • • •
183 130 Reset I^2t CB Wear • • • • • • • • •
183 131 79 AR In progress • • • •
183 132 CB Frequent Ops Count • • • •
183 133 Reset CB Frequent Ops Count • • • •
183 140 Cold Load Active • • • • • • • •
183 141 P/F Inst Protection Inhibited • • • •
183 142 E/F Inst Protection Inhibited • • • •
183 143 SEF Inst Protection Inhibited • •
183 144 Ext Inst Protection Inhibited • • • •

©2017 Siemens Protection Devices Limited Capítulo 4 Página 23 de 63


7SR10, 7SR11, e 7SR12 Comunicação de Dados

FUN INF Evento

7SR1101-1xA12-xCA0
7SR1101-3xA12-xCA0

7SR1102-1xA12-xAA0
7SR1102-1xA12-xCA0
7SR1102-1xA12-xDA0
7SR1102-3xA12-xCA0
7SR1102-3xA12-xDA0
7SR1103-1xA12-xCA0
7SR1103-1xA12-xDA0
7SR1103-3xA12-xCA0
7SR1103-3xA12-xDA0
183 163 Trip Time Alarm • • • • • • • • • • •
183 164 Close Circuit Fail 1 • • • • • • • • • • •
183 165 Close Circuit Fail 2 • • • • • • • • • • •
183 166 Close Circuit Fail 3 • • • • • • • • • • •
183 167 Close Circuit Fail • • • • • • • • • • •
183 171 60 CTS-I
183 181 CB Total Trip Count • • • • • • • • • • •
183 182 CB Delta Trip Count • • • • • • • • • • •
183 183 CB Count To AR Block
183 184 CB Freq Ops Count • • • • • • • • • • •
183 222 37-PhA • • • • • • • • • •
183 223 37-PhB • • • • • • • • • •
183 224 37-PhC • • • • • • • • • •
183 225 50 LC-1 • • • • • • • •
183 226 50 LC-2 • • • • • • • •
183 227 50G LC-1 • • • • • • • •
183 228 50G LC-2 • • • • • • • •
183 229 50SEF LC-1 • •
183 230 50SEF LC-2 • •
183 231 50BF-PhA • • • • • • • • • • •
183 232 50BF-PhB • • • • • • • • • • •
183 233 50BF-PhC • • • • • • • • • • •
183 234 50BF-EF • • • • • • • • • • •
183 235 79 Last Trip Lockout • • • •
183 239 In Fault Current • • • • • • • • •
183 240 Ia Fault Current • • • • • • • • •
183 241 Ib Fault Current • • • • • • • • •
183 242 Ic Fault Current • • • • • • • • •
183 243 Ig Fault Current • • • • • •
183 244 Isef Fault Current • • • • •
183 249 60 CTS-I-PhA • • • • • • • • • • •
183 250 60 CTS-I-PhB • • • • • • • • • • •
183 251 60 CTS-I-PhC • • • • • • • • • • •
200 1 CB 1 • • • • • • • • • • •
200 200 CB 1 Trip & Reclose • • • •
200 201 CB 1 Trip & Lockout • • • •
200 255 Blocked By Interlocking • • • • • • • • • • •
255 0 Time Synchronisation • • • • • • • • • • •
255 0 GI Initiation • • • • • • • • • • •
255 0 End of GI • • • • • • • • • • •

©2017 Siemens Protection Devices Limited Capítulo 4 Página 24 de 63


7SR10, 7SR11, e 7SR12 Comunicação de Dados

3.3.3 7SR12
FUN INF Evento

7SR1204-2xA12-xCA0
7SR1204-4xA12-xCA0
7SR1205-2xA12-xCA0
7SR1205-2xA12-xDA0
7SR1205-4xA12-xCA0
7SR1205-4xA12-xDA0
7SR1206-2xA12-xCA0
7SR1206-2xA12-xDA0
7SR1206-4xA12-xCA0
7SR1206-4xA12-xDA0
60 4 Remote Mode • • • • • • • • • •
60 5 Out of Service Mode • • • • • • • • • •
60 6 Local Mode • • • • • • • • • •
60 7 Local & Remote • • • • • • • • • •
60 12 Control Received • • • • • • • • • •
60 13 Command Received • • • • • • • • • •
60 128 Cold Start • • • • • • • • • •
60 129 Warm Start • • • • • • • • • •
60 130 Re-Start • • • • • • • • • •
60 131 Expected Restart • • • • • • • • • •
60 132 Unexpected Restart • • • • • • • • • •
60 133 Reset Start Count • • • • • • • • • •
60 135 Trigger Storage • • • • • • • • • •
60 136 Clear Waveform Records • • • • • • • • • •
60 137 Clear Fault Records • • • • • • • • • •
60 138 Clear Event Records • • • • • • • • • •
60 140 Demand metering reset • • • • • • • • • •
60 170 General Alarm 1 • • • • • • • • • •
60 171 General Alarm 2 • • • • • • • • • •
60 172 General Alarm 3 • • • • • • • • • •
60 173 General Alarm 4 • • • • • • • • • •
60 174 General Alarm 5 • • • • • • • • • •
60 175 General Alarm 6 • • • • • • • • • •
60 182 Quick Logic E1 • • • • • • • • • •
60 183 Quick Logic E2 • • • • • • • • • •
60 184 Quick Logic E3 • • • • • • • • • •
60 185 Quick Logic E4 • • • • • • • • • •
70 5 Binary Input 5 • • • •
70 6 Binary Input 6 • • • •
75 1 Virtual Input 1 • • • • • • • • • •
75 2 Virtual Input 2 • • • • • • • • • •
75 3 Virtual Input 3 • • • • • • • • • •
75 4 Virtual Input 4 • • • • • • • • • •
75 5 Virtual Input 5 • • • • • • • • • •
75 6 Virtual Input 6 • • • • • • • • • •
75 7 Virtual Input 7 • • • • • • • • • •
75 8 Virtual Input 8 • • • • • • • • • •
80 1 Binary Output 1 • • • • • • • • • •
80 2 Binary Output 2 • • • • • • • • • •
80 3 Binary Output 3 • • • • • • • • • •
80 4 Binary Output 4 • • • • • • • • • •
80 5 Binary Output 5 • • • • • • • • • •
80 6 Binary Output 6 • • • •
80 7 Binary Output 7 • • • •
80 8 Binary Output 8 • • • •
90 1 LED 1 • • • • • • • • • •
90 2 LED 2 • • • • • • • • • •
90 3 LED 3 • • • • • • • • • •

©2017 Siemens Protection Devices Limited Capítulo 4 Página 25 de 63


7SR10, 7SR11, e 7SR12 Comunicação de Dados

FUN INF Evento

7SR1204-2xA12-xCA0
7SR1204-4xA12-xCA0
7SR1205-2xA12-xCA0
7SR1205-2xA12-xDA0
7SR1205-4xA12-xCA0
7SR1205-4xA12-xDA0
7SR1206-2xA12-xCA0
7SR1206-2xA12-xDA0
7SR1206-4xA12-xCA0
7SR1206-4xA12-xDA0
90 4 LED 4 • • • • • • • • • •
90 5 LED 5 • • • • • • • • • •
90 6 LED 6 • • • • • • • • • •
90 7 LED 7 • • • • • • • • • •
90 8 LED 8 • • • • • • • • • •
90 9 LED 9 • • • • • • • • • •
91 1 LED PU 1 • • • • • • • • • •
91 2 LED PU 2 • • • • • • • • • •
91 3 LED PU 3 • • • • • • • • • •
91 4 LED PU 4 • • • • • • • • • •
91 5 LED PU 5 • • • • • • • • • •
91 6 LED PU 6 • • • • • • • • • •
91 7 LED PU 7 • • • • • • • • • •
91 8 LED PU 8 • • • • • • • • • •
91 9 LED PU 9 • • • • • • • • • •
160 2 Reset FCB • • • • • • • • • •
160 3 Reset CU • • • • • • • • • •
160 4 Start/Restart • • • • • • • • • •
160 5 Power On • • • • • • • • • •
160 16 Auto-reclose active • • • •
160 19 LED Reset • • • • • • • • • •
160 22 Settings changed • • • • • • • • • •
160 23 Setting G1 selected • • • • • • • • • •
160 24 Setting G2 selected • • • • • • • • • •
160 25 Setting G3 selected • • • • • • • • • •
160 26 Setting G4 selected • • • • • • • • • •
160 27 Binary Input 1 • • • • • • • • • •
160 28 Binary Input 2 • • • • • • • • • •
160 29 Binary Input 3 • • • • • • • • • •
160 30 Binary Input 4 • • • •
160 36 Trip Circuit Fail • • • • • • • • • •
160 38 VT Fuse Failure • • • • • • • •
160 51 Earth Fault Forward/Line • • • • • • • • •
160 52 Earth Fault Reverse/Busbar • • • • • • • • •
160 64 Start/Pick-up L1 • • • • • • • •
160 65 Start/Pick-up L2 • • • • • • • •
160 66 Start/Pick-up L3 • • • • • • • •
160 67 Start/Pick-up N • • • • • • • •
160 68 General Trip • • • • • • • • • •
160 69 Trip L1 • • • • • • • •
160 70 Trip L2 • • • • • • • •
160 71 Trip L3 • • • • • • • •
160 74 Fault Forward/Line • • • • • • • •
160 75 Fault Reverse/Busbar • • • • • • • •
160 84 General Start/Pick-up • • • • • • • • • •
160 85 Circuit Breaker Failure • • • • • • • •
160 90 Trip I> • • • • • • • •
160 91 Trip I>> • • • • • • • •
160 92 Trip In> • • • • • • • • •
160 93 Trip In>> • • • • • • • • •
160 128 CB on by auto reclose • • • •

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7SR10, 7SR11, e 7SR12 Comunicação de Dados

FUN INF Evento

7SR1204-2xA12-xCA0
7SR1204-4xA12-xCA0
7SR1205-2xA12-xCA0
7SR1205-2xA12-xDA0
7SR1205-4xA12-xCA0
7SR1205-4xA12-xDA0
7SR1206-2xA12-xCA0
7SR1206-2xA12-xDA0
7SR1206-4xA12-xCA0
7SR1206-4xA12-xDA0
160 130 Reclose blocked • • •
183 0 Data Lost • • • • • • • • • •
183 10 51-1 • • • • • • • •
183 11 50-1 • • • • • • • •
183 12 51N-1 • • • • • • • •
183 13 50N-1 • • • • • • • •
183 14 51G-1 • • • • •
183 15 50G-1 • • • • •
183 16 51-2 • • • • • • • •
183 17 50-2 • • • • • • • •
183 18 51N-2 • • • • • • • •
183 19 50N-2 • • • • • • • •
183 20 51G-2 • • • • •
183 21 50G-2 • • • • •
183 22 51-3 • • • • • • • •
183 23 50-3 • • • • • • • •
183 24 51N-3 • • • • • • • •
183 25 50N-3 • • • • • • • •
183 26 51G-3 • • • • •
183 27 50G-3 • • • • •
183 28 51-4 • • • • • • • •
183 29 50-4 • • • • • • • •
183 30 51N-4 • • • • • • • •
183 31 50N-4 • • • • • • • •
183 32 51G-4 • • • • •
183 33 50G-4 • • • • •
183 34 50BF Stage 2 • • • • • • • •
183 35 49-Alarm • • • • • • • •
183 36 49-Trip • • • • • • • •
183 40 60 CTS • • • • • • • •
183 41 51SEF-1 • • • • •
183 42 50SEF-1 • • • • •
183 43 51SEF-2 • • • • •
183 44 50SEF-2 • • • • •
183 45 51SEF-3 • • • • •
183 46 50SEF-3 • • • • •
183 47 51SEF-4 • • • • •
183 48 50SEF-4 • • • • •
183 49 SEF Out/In • • • • •
183 50 46IT • • • • • • • •
183 51 46DT • • • • • • • •
183 52 64H • • • • • • • • • •
183 53 E/F Out/In • • • • • • • • •
183 54 SEF Forward/Line • • • • •
183 55 SEF Reverse/Busbar • • • • •
183 60 47-1 • • • • • • • •
183 61 47-2 • • • • • • • •
183 62 37-1 • • • • • • • • • •
183 63 37-2 • • • • • • • • • •
183 70 46BC • • • • • • • •
183 81 27/59-1 • • • • • • • • • •

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7SR10, 7SR11, e 7SR12 Comunicação de Dados

FUN INF Evento

7SR1204-2xA12-xCA0
7SR1204-4xA12-xCA0
7SR1205-2xA12-xCA0
7SR1205-2xA12-xDA0
7SR1205-4xA12-xCA0
7SR1205-4xA12-xDA0
7SR1206-2xA12-xCA0
7SR1206-2xA12-xDA0
7SR1206-4xA12-xCA0
7SR1206-4xA12-xDA0
183 82 27/59-2 • • • • • • • • • •
183 83 27/59-3 • • • • • • • • • •
183 84 27/59-4 • • • • • • • • • •
183 85 59NIT • • • • • • • • • •
183 86 59NDT • • • • • • • • • •
183 90 81-1 • • • • • • • • • •
183 91 81-2 • • • • • • • • • •
183 92 81-3 • • • • • • • • • •
183 93 81-4 • • • • • • • • • •
183 96 81HBL2 • • • • • • • • •
183 101 Trip Circuit Fail 1 • • • • • • • • • •
183 102 Trip Circuit Fail 2 • • • • • • • • • •
183 103 Trip Circuit Fail 3 • • • • • • • • • •
183 114 Close CB Failed • • • • • • • • • •
183 115 Open CB Failed • • • • • • • • • •
183 116 Reclaim • • • • • • • • • •
183 117 Lockout • • • • • • • • • •
183 119 Successful DAR Close • • • •
183 120 Successful Man Close • • • • • • • • • •
183 121 Hotline Working • • • •
183 122 Inst Protection Out • • • •
183 123 CB Total Trip Count • • • • • • • • • •
183 124 CB Delta Trip Count • • • • • • • • • •
183 125 CB Count To AR Block • • • •
183 126 Reset CB Total Trip Count • • • • • • • • • •
183 127 Reset CB Delta Trip Count • • • • • • • • • •
183 128 Reset CB Count To AR Block • • • •
183 129 I^2t CB Wear • • • • • • • •
183 130 Reset I^2t CB Wear • • • • • • • •
183 131 79 AR In progress • • • •
183 132 CB Frequent Ops Count • • • •
183 133 Reset CB Frequent Ops Count • • • •
183 140 Cold Load Active • • • • • • • •
183 141 P/F Inst Protection Inhibited • • • •
183 142 E/F Inst Protection Inhibited • • • •
183 143 SEF Inst Protection Inhibited • •
183 144 Ext Inst Protection Inhibited • • • •
183 163 Trip Time Alarm • • • • • • • • • •
183 164 Close Circuit Fail 1 • • • • • • • • • •
183 165 Close Circuit Fail 2 • • • • • • • • • •
183 166 Close Circuit Fail 3 • • • • • • • • • •
183 167 Close Circuit Fail • • • • • • • • • •
183 171 60 CTS-I • • • • • • • •
183 172 Act Energy Exp • • • • • • • • • •
183 173 Act Energy Imp • • • • • • • • • •
183 174 React Energy Exp • • • • • • • • • •
183 175 React Energy Imp • • • • • • • • • •
183 176 Reset Energy Meters • • • • • • • • • •
183 177 Active Exp Meter Reset • • • • • • • • • •
183 178 Active Imp Meter Reset • • • • • • • • • •

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7SR10, 7SR11, e 7SR12 Comunicação de Dados

FUN INF Evento

7SR1204-2xA12-xCA0
7SR1204-4xA12-xCA0
7SR1205-2xA12-xCA0
7SR1205-2xA12-xDA0
7SR1205-4xA12-xCA0
7SR1205-4xA12-xDA0
7SR1206-2xA12-xCA0
7SR1206-2xA12-xDA0
7SR1206-4xA12-xCA0
7SR1206-4xA12-xDA0
183 179 Reactive Exp Meter Reset • • • • • • • • • •
183 180 Reactive Imp Meter Reset • • • • • • • • • •
183 181 CB Total Trip Count • • • • • • • • • •
183 182 CB Delta Trip Count • • • • • • • • • •
183 183 CB Count To AR Block • • • • • • • • • •
183 184 CB Freq Ops Count • • • • • • • • • •
183 221 Wattmetric Po> • • • • •
183 222 37-PhA • • • • • • • •
183 223 37-PhB • • • • • • • •
183 224 37-PhC • • • • • • • •
183 225 50 LC-1 • • • • • • • • • •
183 226 50 LC-2 • • • • • • • • • •
183 227 50G LC-1 • • • • • • • • • •
183 228 50G LC-2 • • • • • • • • • •
183 229 50SEF LC-1 • • • • •
183 230 50SEF LC-2 • • • • •
183 231 50BF-PhA • • • • • • • •
183 232 50BF-PhB • • • • • • • •
183 233 50BF-PhC • • • • • • • •
183 234 50BF-EF • • • • • • • •
183 235 79 Last Trip Lockout • • • •
183 239 In Fault Current • • • • • • • •
183 240 Ia Fault Current • • • • • • • •
183 241 Ib Fault Current • • • • • • • •
183 242 Ic Fault Current • • • • • • • •
183 243 Ig Fault Current • • • • •
183 244 Isef Fault Current • • • • •
183 245 Va Fault Voltage • • • • • • • • • •
183 246 Vb Fault Voltage • • • • • • • • • •
183 247 Vc Fault Voltage • • • • • • • • • •
183 249 60 CTS-I-PhA • • • • • • • •
183 250 60 CTS-I-PhB • • • • • • • •
183 251 60 CTS-I-PhC • • • • • • • •
200 1 CB 1 • • • • • • • • • •
200 200 CB 1 Trip & Reclose • • • •
200 201 CB 1 Trip & Lockout • • • •
200 255 Blocked By Interlocking • • • • • • • • • •
255 0 Time Synchronisation • • • • • • • • • •
255 0 GI Initiation • • • • • • • • • •
255 0 End of GI • • • • • • • • • •

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Seção 4: Definições do Modbus

4.1 INTRODUÇÃO
Esta seção descreve a implementação do protocolo MODBUS-RTU nos relés. Este protocolo é utilizado para
comunicação com um sistema de controle adequado.
Este protocolo pode ser configurado para usar a porta RS485. O relé pode se comunicar simultaneamente em
todas as portas independentemente do protocolo usado.
Cada relé deve ter um endereço para permitir a comunicação e pode ser configurado pela Interface de
Comunicação: Endereço de Relé.
Note que nem todas as definições estão disponíveis em todos os modelos de relés

4.2 LISTA DE PONTOS

4.2.1 Coils (Ler valores de Gravação)

Endereço Descrição
00001 Binary Output 1
00002 Binary Output 2
00003 Binary Output 3
00004 Binary Output 4
00005 Binary Output 5
00006 Binary Output 6
00007 Binary Output 7
00008 Binary Output 8
00100 LED Reset (Write only location)
00101 Settings Group 1
00102 Settings Group 2
00103 Settings Group 3
00104 Settings Group 4
00109 CB 1
00110 CB 1 Trip & Reclose
00111 CB 1 Trip & Lockout
00112 Auto-reclose on/off
00113 Hot Line Working on/off
00114 E/F off/on
00115 SEF off/on
00116 Inst Protection off/on
00118 Reset CB Total Trip Count
00119 Reset CB Delta Trip Count
00120 Reset CB Count To AR Block
00121 Reset CB Frequent Ops Count
00123 Reset I^2t CB Wear
00126 Demand metering reset
00154 Reset Energy Meters
00155 Remote mode
00156 Service mode
00157 Local mode
00158 Local & Remote
00165 Reset Start Count

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4.2.2 Inputs (Somente leitura de valores binários)


10001 Binary Input 1
10002 Binary Input 2
10003 Binary Input 3
10004 Binary Input 4
10005 Binary Input 5
10006 Binary Input 6
10102 Remote mode
10103 Service mode
10104 Local mode
10105 Local & Remote mode
10111 Trip Circuit Fail
10112 A-Starter
10113 B-Starter
10114 C-Starter
10115 General Starter
10116 VTS Alarm
10117 Earth Fault Forward/Line
10118 Earth Fault Reverse/Busbar
10119 Start/Pick Up N
10120 Fault Forward/Line
10121 Fault Reverse/Busbar
10122 51-1
10123 50-1
10124 51N-1
10125 50N-1
10126 51G-1
10127 50G-1
10128 51-2
10129 50-2
10130 51N-2
10131 50N-2
10132 51G-2
10133 50G-2
10134 51-3
10135 50-3
10136 51N-3
10137 50N-3
10138 51G-3
10139 50G-3
10140 51-4
10141 50-4
10142 51N-4
10143 50N-4
10144 51G-4
10145 50G-4
10146 50BF Stage 2
10147 49 Alarm
10148 49 Trip
10149 60 CTS
10150 46IT
10151 46DT
10152 47-1
10153 47-2
10154 46BC
10155 27/59-1
10156 27/59-2
10157 27/59-3
10158 27/59-4
10159 59NIT
10160 59NDT
10161 81-1

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7SR10, 7SR11, e 7SR12 Comunicação de Dados

10162 81-2
10163 81-3
10164 81-4
10167 64H
10168 37-1
10169 37-2
10171 AR Active
10172 CB on by AR
10173 Reclaim
10174 Lockout
10175 Hot Line Working
10176 Inst Protection Out
10177 CB Trip Count Maint
10178 CB Trip Count Delta
10179 CB Trip Count Lockout
10180 I^2t CB Wear
10181 79 AR In Progress
10182 Cold Load Active
10183 E/F Protection Out
10184 P/F Inst Protection Inhibited
10185 E/F Inst Protection Inhibited
10186 SEF Inst Protection Inhibited
10187 Ext Inst Protection Inhibited
10202 51SEF-1
10203 50SEF-1
10204 51SEF-2
10205 50SEF-2
10206 51SEF-3
10207 50SEF-3
10208 51SEF-4
10209 50SEF-4
10210 SEF Out
10211 Trip Circuit Fail 1
10212 Trip Circuit Fail 2
10213 Trip Circuit Fail 3
10214 CB Total Trip Count
10215 CB Delta Trip Count
10216 CB Count to AR Block
10217 CB Frequent Ops Count
10218 I^2t CB Wear
10219 CB Open
10220 CB Closed
10283 Close Circuit Fail 1
10284 Close Circuit Fail 2
10285 Close Circuit Fail 3
10286 Close Circuit Fail
10288 SEF Forward/Line
10289 SEF Reverse/Busbar
10290 General Alarm 1
10291 General Alarm 2
10292 General Alarm 3
10293 General Alarm 4
10294 General Alarm 5
10295 General Alarm 6
10302 Quick Logic E1
10303 Quick Logic E2
10304 Quick Logic E3
10305 Quick Logic E4
10334 60 CTS-I
10335 81HBL2
10336 37G-1
10337 37G-2

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7SR10, 7SR11, e 7SR12 Comunicação de Dados

10338 37SEF-1
10339 37SEF-2
10367 50BF-1
10368 Wattmetric Po>
10369 37-PhA
10370 37-PhB
10371 37-PhC
10372 50 LC-1
10373 50 LC-2
10374 50G LC-1
10375 50G LC-2
10376 50SEF LC-1
10377 50SEF LC-2
10378 50BF-PhA
10379 50BF-PhB
10380 50BF-PhC
10381 50BF-EF
10382 79 Last Trip Lockout
10383 60 CTS-I-PhA
10384 60 CTS-I-PhB
10385 60 CTS-I-PhC
10501 Virtual Input 1
10502 Virtual Input 2
10503 Virtual Input 3
10504 Virtual Input 4
10505 Virtual Input 5
10506 Virtual Input 6
10507 Virtual Input 7
10508 Virtual Input 8
10601 LED 1
10602 LED 2
10603 LED 3
10604 LED 4
10605 LED 5
10606 LED 6
10607 LED 7
10608 LED 8
10609 LED 9
10701 LED PU 1
10702 LED PU 2
10703 LED PU 3
10704 LED PU 4
10705 LED PU 5
10706 LED PU 6
10707 LED PU 7
10708 LED PU 8
10709 LED PU 9
10800 Cold Start
10801 Warm Start
10802 Re-Start
10803 Power On
10804 Expected Restart
10805 Unexpected Restart
10806 Reset Start Count
11117 81THD

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4.2.3 Registers
Endereço Nome Formato Multiplicador Descrição
30001 No.of Events In Store 1 Register 0 Events Counter
30002 Event Record 8 Registers2 0 8 Registers
30010 Vab Primary FP_32BITS_3DP1 1 Vab V
30012 Vbc Primary FP_32BITS_3DP1 1 Vbc V
30014 Vca Primary FP_32BITS_3DP1 1 Vca V
30016 Phase A Primary Volt FP_32BITS_3DP1 1 Va V
30018 Phase B Primary Volt FP_32BITS_3DP1 1 Vb V
30020 Phase C Primary Volt FP_32BITS_3DP1 1 Vc V
30022 Phase a Secondary Volt FP_32BITS_3DP1 1 Va V
30024 Phase b Secondary Volt FP_32BITS_3DP1 1 Vb V
30026 Phase c Secondary Volt FP_32BITS_3DP1 1 Vc V
30034 Phase ab Nominal Volt FP_32BITS_3DP1 1 Vab Degrees
30036 Phase bc Nominal Volt FP_32BITS_3DP1 1 Vbc Degrees
30038 Phase ca Nominal Volt FP_32BITS_3DP1 1 Vca Degrees
1
30040 Phase a Nominal Volt FP_32BITS_3DP 1 Va Degrees
30042 Phase b Nominal Volt FP_32BITS_3DP1 1 Vb Degrees
30044 Phase c Nominal Volt FP_32BITS_3DP1 1 Vc Degrees
30048 Vzps FP_32BITS_3DP1 1 Vzps xVn
30050 Vpps FP_32BITS_3DP1 1 Vpps xVn
1
30052 Vnps FP_32BITS_3DP 1 Vnps xVn
30054 Vzps FP_32BITS_3DP1 1 Vzps Degrees
30056 Vpps FP_32BITS_3DP1 1 Vpps Degrees
30058 Vnps FP_32BITS_3DP1 1 Vnps Degrees
30060 Frequency FP_32BITS_3DP1 1 Frequency Hz
30064 Phase A Primary Curr FP_32BITS_3DP1 1 Ia A
30066 Phase B Primary Curr FP_32BITS_3DP1 1 Ib A
30068 Phase C Primary Curr FP_32BITS_3DP1 1 Ic A
30070 Phase a Secondary Curr FP_32BITS_3DP1 1 Ia A
30072 Phase b Secondary Curr FP_32BITS_3DP1 1 Ib A
30074 Phase c Secondary Curr FP_32BITS_3DP1 1 Ic A
30076 Phase A Nominal FP_32BITS_3DP1 1 Ia xIn
30078 Phase B Nominal FP_32BITS_3DP1 1 Ib xIn
30080 Phase C Nominal FP_32BITS_3DP1 1 Ic xIn
30082 Phase A Nominal FP_32BITS_3DP1 1 Ia Degrees
30084 Phase B Nominal FP_32BITS_3DP1 1 Ib Degrees
30086 Phase C Nominal FP_32BITS_3DP1 1 Ic Degrees
30088 Earth Primary Curr FP_32BITS_3DP1 1 In A
30090 In Secondary FP_32BITS_3DP1 1 In A
30092 In Nominal FP_32BITS_3DP1 1 In xIn
30094 Ig Primary FP_32BITS_3DP1 1 Ig A
30096 Ig Secondary FP_32BITS_3DP1 1 Ig A
30098 Ig Nominal FP_32BITS_3DP1 1 Ig xIn
30100 Izps Nominal FP_32BITS_3DP1 1 Izps xIn
30102 Ipps Nominal FP_32BITS_3DP1 1 Ipps xIn
30104 Inps Nominal FP_32BITS_3DP1 1 Inps xIn
30106 Izps Nominal FP_32BITS_3DP1 1 Izps Degrees
30108 Ipps Nominal FP_32BITS_3DP1 1 Ipps Degrees
30110 Inps Nominal FP_32BITS_3DP1 1 Inps Degrees
30112 Active Power A FP_32BITS_3DP1 0.000001 A Phase W
30114 Active Power B FP_32BITS_3DP1 0.000001 B Phase W
30116 Active Power C FP_32BITS_3DP1 0.000001 C Phase W
30118 3P Power FP_32BITS_3DP1 0.000001 3 Phase W
30120 Reactive Power A FP_32BITS_3DP1 0.000001 A Phase VAr
30122 Reactive Power B FP_32BITS_3DP1 0.000001 B Phase VAr
30124 Reactive Power C FP_32BITS_3DP1 0.000001 C Phase VAr
30126 3P Reactive Power Q FP_32BITS_3DP1 0.000001 3 Phase VAr
30128 Apparent Power A FP_32BITS_3DP1 0.000001 A Phase VA
30130 Apparent Power B FP_32BITS_3DP1 0.000001 B Phase VA
30132 Apparent Power C FP_32BITS_3DP1 0.000001 C Phase VA
30134 3P Apparent Power FP_32BITS_3DP1 0.000001 3 Phase VA

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Endereço Nome Formato Multiplicador Descrição


30136 Power Factor A FP_32BITS_3DP1 1 Phase A
30138 Power Factor B FP_32BITS_3DP1 1 Phase B
30140 Power Factor C FP_32BITS_3DP1 1 Phase C
30142 3P Power Factor FP_32BITS_3DP1 1 3 Phase
30152 Thermal Status Ph A UINT163 1 %
30153 Thermal Status Ph B UINT163 1 %
30154 Thermal Status Ph C UINT163 1 %
30167 Fault Records UINT163 1 Fault Records
30168 Event Records UINT163 1 Event Records
30169 Waveform Records UINT163 1 Waveform Records
30170 Vab Secondary Volt FP_32BITS_3DP1 1 Vab V
30172 Vbc Secondary Volt FP_32BITS_3DP1 1 Vbc V
30174 Vca Secondary Volt FP_32BITS_3DP1 1 Vca V
30176 Vn Primary FP_32BITS_3DP1 1 Vn V
30178 Vn Secondary FP_32BITS_3DP1 1 Vn V
30180 Vn Secondary FP_32BITS_3DP1 1 Vn Degrees
30193 I Phase A Max FP_32BITS_3DP1 1 Ia Max Demand
30194 I Phase B Max FP_32BITS_3DP1 1 Ib Max Demand
30195 I Phase C Max FP_32BITS_3DP1 1 Ic Max Demand
30196 P 3P Max FP_32BITS_3DP1 0.000001 Power Max Demand
30197 Q 3P Max FP_32BITS_3DP1 0.000001 VARs Max Demand
30207 Isef Primary FP_32BITS_3DP1 1 Isef A
30209 Isef Secondary FP_32BITS_3DP1 1 Isef A
30211 Isef Nominal FP_32BITS_3DP1 1 Isef xIn
30241 CB Total Trip Count UINT324 1 CB Total Trip Count
30243 CB Delta Trip Count UINT324 1 CB Delta Trip Count
30245 CB Count to AR Block UINT324 1 CB Count to AR Block
30247 CB Frequent Ops Count UINT324 1 CB Frequent Ops Count
30301 Ia Last Trip FP_32BITS_3DP1 1 Ia Fault
30303 Ib Last Trip FP_32BITS_3DP1 1 Ib Fault
30305 Ic Last Trip FP_32BITS_3DP1 1 Ic Fault
30307 Va Last Trip FP_32BITS_3DP1 1 Va Fault
30309 Vb Last Trip FP_32BITS_3DP1 1 Vb Fault
30311 Vc Last Trip FP_32BITS_3DP1 1 Vc Fault
30313 In Last Trip FP_32BITS_3DP1 1 In Fault
30317 Isef Last Trip FP_32BITS_3DP1 1 Isef Fault
30319 V Phase A Max FP_32BITS_3DP1 1 Va Max Demand
30321 V Phase B Max FP_32BITS_3DP1 1 Vb Max Demand
30323 V Phase C Max FP_32BITS_3DP1 1 Vc Max Demand
5
30341 LED1-n BITSTRING 0 Led 1-16 status
30342 LED1-n BITSTRING5 0 Led 17-32 status
30343 INP1-n BITSTRING5 0 Input 1-16 status
30344 INP1-n BITSTRING5 0 Input 17-32 status
30345 OUT1-n BITSTRING5 0 Output 1-16 status
30346 OUT1-n BITSTRING5 0 Output 17-32 status
30347 VRT1-n BITSTRING5 0 Virtual 1-16 status
30348 VRT1-n BITSTRING5 0 Virtual 17-32 status
30349 EQN1-n BITSTRING5 0 Equation 1-16 status
30350 EQN1-n BITSTRING5 0 Equation 17-32 status
30354 CB Wear A FP_32BITS_3DP1 0.000001 CB Wear A
30356 CB Wear B FP_32BITS_3DP1 0.000001 CB Wear B
30358 CB Wear C FP_32BITS_3DP1 0.000001 CB Wear C
30380 StartCount FP_32BITS_3DP1 1 Start Count
30382 Start Count Target FP_32BITS_3DP1 1 Start Count Target
30390 Freq Last Trip FP_32BITS_3DP1 1 Freq Last Trip
30578 Ia THD FP_32BITS_3DP' 1 Phase A THD %
30580 Ib THD FP_32BITS_3DP' 1 Phase B THD %
30582 Ic THD FP_32BITS_3DP' 1 Phase C THD %

1) FP_32BITS_3DP: 2 registos - ponto fixo de 32 bits, um inteiro de 32 bits que contém um valor para 3 casas decimais, por ex. 50000 enviado = 50.0002) Sequência de
8 registros contendo um registro de evento. Ler o endereço 30002 para 8 registos (16 bytes), cada leitura devolve o registo de evento mais antigo e remove-o da memória
interna. Repita este processo para o número de eventos no registo 30001, ou até não mais eventos são devolvidos. (O código de exceção de condição de erro 2)3)
UINT16: 1 registro - 16 bits padrão não assinado inteiro 4) UINT32: 2 registros - 32 bits sem sinal inteiro. 5) BITSTRING: Sequência de bits mostrando o status de 1-16
itens. Por exemplo, se forem utilizadas 9 entradas, os bits 1-9 mostram o estado das entradas 1-9, respectivamente. Os bits não utilizados são definidos como zero.

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4.2.4 Holding Registers (Ler valores de gravção)


Endereço Descrição
40001 Time Meter

4.2.5 Event Record

MODBUS não define um método para extrair eventos; Portanto, um método privado foi definido com base no
definido por [4] IEC60870-5-103.
O registrador 30001 contém o número atual de eventos no buffer de eventos de relés. O registro 30002 contém o
último registro de evento disponível. O registro de evento é 8 registros (16 bytes) de informações, cujo formato é
descrito abaixo. Quando este registro foi lido, ele será substituído pelo próximo registro disponível. Os registros
de eventos devem ser lidos completamente; Portanto, o valor da quantidade deve ser definido como 8 antes da
leitura. Falha ao fazer isso resultará em um código de exceção 2. Se nenhum registro de evento estiver presente
o código de exceção 2 será retornado. O endereço do evento deve ser consultado regularmente pelo mestre de
eventos.

4.2.5.1 Formato de Evento


O formato do registro de evento é definido pelo byte zero. Significa o tipo de registro que é usado para
decodificar a informação do evento. O byte zero pode ser um dos seguintes.

Tipo Descrição
1 Event
2 Event with Relative Time
4 Measurand Event with Relative Time

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7SR10, 7SR11, e 7SR12 Comunicação de Dados

Seção 5: Definições DNP3.0

5.1 Perfil de Dispositivo


A tabela a seguir fornece um "Documento do Perfil do Dispositivo" no formato padrão definido no DNP 3.0
Subconjunto de Definições do Documento. Embora ele seja referido nas Definições do Subconjunto DNP 3.0
como um "Documento", ele é de fato uma tabela e apenas um componente de um guia de interoperabilidade
total. A tabela, em combinação com a Tabela de Implementação na Seção 5.2 e as Tabelas de Lista de Pontos
fornecidas na Seção 5.3 deve fornecer um guia completo de configuração/interoperabilidade para comunicação
com um dispositivo que implementa a Biblioteca de Código Fonte Escravo DNP 3.0 do Triangle MicroWorks.

DNP V3.0
DOCUMENTO DO PERFIL DO DISPOSITIVO
(Consulte também a Tabela de Implementação DNP 3.0, Seção 5.2.)
Nome do fornecedor: Siemens Protection Devices Ltd.
Nome do dispositivo: 7SR1 , usando a Triangle MicroWorks, Inc. Biblioteca de Código Fonte Escravo
DNP3, Versão 3.
Highest DNP Level Supported: Device Function:

For Requests: Level 3  Master


For Responses: Level 3  Slave
Notable objects, functions, and/or qualifiers supported in addition to the Highest DNP Levels Supported (the
complete list is described in the attached table):

For static (non-change-event) object requests, request qualifier codes 07 and 08 (limited quantity), and 17 and
28 (index) are supported. Static object requests sent with qualifiers 07, or 08, will be responded with qualifiers
00 or 01.

16-bit, 32-bit and Floating Point Analog Change Events with Time may be requested.
Analog Input Deadbands, Object 34, variations 1 through 3, are supported.
Output Event Objects 11, 13, are supported.

Maximum Data Link Frame Size (octets): Maximum Application Fragment Size (octets):

Transmitted: 256 Transmitted: 2048


Received 256 Received 2048
Maximum Data Link Re-tries: Maximum Application Layer Re-tries:

 None  None
 Fixed (3)  Configurable
 Configurable from 0 to 65535
Requires Data Link Layer Confirmation:

 Never
 Always
 Sometimes
 Configurable as: Never, Only for multi-frame messages, or Always
Requires Application Layer Confirmation:

 Never
 Always
 When reporting Event Data (Slave devices only)
 When sending multi-fragment responses (Slave devices only)
 Sometimes
 Configurable as: “Only when reporting event data”, or “When reporting event data or multi-fragment
messages.”

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DNP V3.0
DOCUMENTO DO PERFIL DO DISPOSITIVO
(Consulte também a Tabela de Implementação DNP 3.0, Seção 5.2.)
Timeouts while waiting for:

Data Link Confirm: None  Fixed at 2sec Variable Configurable.


Complete Appl. Fragment:  None Fixed at ____ Variable Configurable
Application Confirm: None  Fixed at 10sec Variable Configurable.
Complete Appl. Response:  None Fixed at ____ Variable Configurable

Others: Transmission Delay, (0 sec)


Select/Operate Arm Timeout, (5 sec)
Need Time Interval, (30 minutes)
Application File Timeout, (60 sec)
Unsolicited Notification Delay, (5 seconds)
Unsolicited Response Retry Delay, (between 3 – 9 seconds)
Unsolicited Offline Interval, (30 seconds)
Binary Change Event Scan Period, (Polled, Not Applicable)
Double Bit Change Event Scan Period, (Unsupported - Not Applicable)
Analog Change Event Scan Period, (Unsupported - Not Applicable)
Counter Change Event Scan Period, (Unsupported - Not Applicable)
Frozen Counter Change Event Scan Period, (Unsupported - Not Applicable)
String Change Event Scan Period, (Unsupported - Not Applicable)
Virtual Terminal Event Scan Period, (Unsupported - Not Applicable)

Sends/Executes Control Operations:

WRITE Binary Outputs  Never Always Sometimes Configurable


SELECT/OPERATE Never  Always Sometimes Configurable
DIRECT OPERATE Never  Always Sometimes Configurable
DIRECT OPERATE – NO ACK Never  Always Sometimes Configurable

Count > 1  Never Always Sometimes Configurable


Pulse On Never Always  Sometimes Configurable
Pulse Off Never Always  Sometimes Configurable
Latch On Never Always  Sometimes Configurable
Latch Off Never Always  Sometimes Configurable

Queue  Never Always Sometimes Configurable


Clear Queue  Never Always Sometimes Configurable

Attach explanation if 'Sometimes' or 'Configurable' was checked for any operation.


Reports Binary Input Change Events when no Reports time-tagged Binary Input Change Events when
specific variation requested: no specific variation requested:

Never Never
Only time-tagged Binary Input Change With Time
Only non-time-tagged Binary Input Change With Relative Time
 Configurable to send one or the  Configurable
other
Sends Unsolicited Responses: Sends Static Data in Unsolicited Responses:

Never  Never
 Configurable When Device Restarts
Only certain objects When Status Flags Change
Sometimes (attach explanation)
 ENABLE/DISABLE UNSOLICITED No other options are permitted.
Function codes supported
Default Counter Object/Variation: Counters Roll Over at:

No Counters Reported No Counters Reported


 Configurable Configurable (attach explanation)
Default Object 16 Bits
Default Variation:  32 Bits
Point-by-point list attached Other Value: _____
Point-by-point list attached

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DNP V3.0
DOCUMENTO DO PERFIL DO DISPOSITIVO
(Consulte também a Tabela de Implementação DNP 3.0, Seção 5.2.)
Sends Multi-Fragment Responses:
 Yes
No
Configurable

Sequential File Transfer Support:

File Transfer Support Yes  No

Append File Mode Yes  No


Custom Status Code Strings Yes  No
Permissions Field Yes  No
File Events Assigned to Class Yes  No
File Events Send Immediately Yes  No
Multiple Blocks in a Fragment Yes  No
Max Number of Files Open 0

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5.2 Tabela de Implementação


A tabela a seguir identifica quais variações de objeto, códigos de função e qualificadores da biblioteca de código
fonte de escravo DNP 3.0 da Triangle MicroWorks, Inc. suporta tanto em mensagens de solicitação como em
mensagens de resposta. Para os objetos estáticos (sem alteração de evento), as solicitações enviadas com
qualificadores 00, 01, 06, 07 ou 08 serão respondidas com qualificadores 00 ou 01. As solicitações enviadas com
qualificadores 17 ou 28 serão respondidas com qualificadores 17 ou 28 Para objetos de evento de mudança, os
qualificadores 17 ou 28 são sempre respondidos.
Na tabela abaixo, texto sombreado como 00, 01 (start stop) indica Subconjunto Nível 3 funcionalidade (além de
Subconjunto Nível 2).
Na tabela abaixo, o texto sombreado como 07, 08 (quantidade limitada) indica funcionalidade além do
Subconjunto Nível 3.

RESPOSTA
PERGUNTA
OBJETO (A biblioteca responderá
(A biblioteca analisará)
com)
Número Códigos de Código Códigos de Código
Número de
de Descrição Funções Qualificador Funções Qualificador
Variação
Objeto (dec) (hex) (dec) (hex)
1 0 Binary Input – Any Variation 1 (read) 00, 01 (start-stop)

22 (assign 06 (no range, or all)


class)
07,08(limited qty)
17,27,28 (index)

1 1 Binary Input 1 (read) 00, 01 (start-stop) 129 (response) 00, 01 (start-stop)

(default – 06 (no range, or all) 17, 28 (index –

see note 07,08(limited qty) see note 2)


1)
17,27,28 (index)

1 2 Binary Input with Status 1 (read) 00, 01 (start-stop) 129 (response) 00, 01 (start-stop)

06 (no range, or all) 17, 28 (index –

07,08(limited qty) see note 2)

17, 27, 28 (index)

2 0 Binary Input Change – Any 1 (read) 06 (no range, or all)


Variation 07, 08 (limited qty)

2 1 Binary Input Change without 1 (read) 06 (no range, or all) 129 (response) 17, 28 (index)
Time 07, 08 (limited qty) 130 (unsol. resp)

2 2 Binary Input Change with Time 1 (read) 06 (no range, or all) 129 (response) 17, 28 (index)

07, 08 (limited qty) 130 (unsol. resp)

2 3 Binary Input Change with 1 (read) 06 (no range, or all) 129 (response) 17, 28 (index)
Relative Time 07, 08 130
(default – (limited qty) (unsol. resp)
see note 1)

3 0 Double Bit Input – Any 1 (read) 00, 01 (start-stop)


Variation 22 (assign 06 (no range, or all)
class)
07, 08 (limited qty)

17, 27, 28 (index)

3 1 Double Bit Input 1 (read) 00, 01 (start-stop) 129 (response) 00, 01 (start-stop)

(default – 06 (no range, or all) 17, 28 (index –


see note 1) see note 1)
07, 08 (limited qty)

17, 27, 28 (index)

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RESPOSTA
PERGUNTA
OBJETO (A biblioteca responderá
(A biblioteca analisará)
com)
Número Códigos de Código Códigos de Código
Número de
de Descrição Funções Qualificador Funções Qualificador
Variação
Objeto (dec) (hex) (dec) (hex)
3 2 Double Bit Input with Status 1 (read) 00, 01 (start-stop) 129 (response) 00, 01 (start-stop)

06 (no range, or all) 17, 28 (index –

07, 08 (limited qty) see note 1)

17, 27, 28 (index)

4 0 Double Bit Input Change – Any 1 (read) 06 (no range, or all)


Variation 07, 08 (limited qty)

4 1 Double Bit Input Change 1 (read) 06 (no range, or all) 129 (response) 17, 28 (index )
without Time 07, 08 (limited qty) 130 (unsol. resp)

4 2 Double Bit Input Change with 1 (read) 06 (no range, or all) 129 (response) 17, 28 (index )
Time 07, 08 (limited qty) 130 (unsol. resp)

4 3 Double Bit Input Change with 1 (read) 06 (no range, or all) 129 (response) 17, 28 (index )

(default –
Relative Time 07, 08 (limited qty) 130 (unsol. resp)
see note 1)

10 0 Binary Output – Any Variation 1 (read) 00, 01 (start-stop)

22 (assign 06 (no range, or all)


class)
07, 08 (limited qty)

17, 27, 28 (index)

10 1 Binary Output 1 (read) 00, 01 (start-stop) 129 (response) 00, 01 (start-stop)

06 (no range, or all) 17, 28 (index –

07, 08 (limited qty) see note 1)

17, 27, 28 (index)


1 (write) 00, 01 (start-stop)

10 2 Binary Output Status 1(read) 00, 01 (start-stop) 129 (response) 00, 01 (start-stop)

(default – 06 (no range, or all) 17, 28


see note 07, 08 (limited qty) (index –
1) see note 2)
17,27,28 (index)

11 0 Binary Output Change – Any 1(read) 06 (no range, or all)


Variation 07, 08 (limited qty)

11 1 Binary Output Change without 1(read) 06 (no range, or all) 129 17, 28
Time 07, 08 (limited qty) (response) (index )
(default –
see note 130
1) (unsol. resp)

11 2 Binary Output Change with 1(read) 06 (no range, or all) 129 17, 28
Time 07, 08 (limited qty) (response) (index )

130
(unsol. resp)

12 0 Control Relay Output Block 22 00, 01 (start-stop)

(assign class) 06 (no range, or all)

07, 08 (limited qty)

17, 27, 28 (index)

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RESPOSTA
PERGUNTA
OBJETO (A biblioteca responderá
(A biblioteca analisará)
com)
Número Códigos de Código Códigos de Código
Número de
de Descrição Funções Qualificador Funções Qualificador
Variação
Objeto (dec) (hex) (dec) (hex)
12 1 Control Relay Output Block 3 (select) 17, 28 (index) 129 echo of request

4 (operate) (response)

5 (direct op)
6 (dir. op, noack)

12 2 Pattern Control Block 3 (select) 7 (limited quantity) 129 echo of request

4 (operate) (response)

5 (direct op)
6 (dir. op,
noack)

12 3 Pattern Mask 3 (select) 00, 01 (start-stop) 129 (response) echo of request

4 (operate)
5 (direct op)
6 (dir. op,
noack)

13 0 Binary Output Command Event 1 (read) 06 (no range, or all)


– Any Variation 07, 08 (limited qty)

13 1 Binary Output Command Event 1 (read) 06 (no range, or all) 129 (response) 17, 28 (index )
without Time 07, 08 (limited qty) 130 (unsol. resp)

13 2 Binary Output Command Event 1 (read) 06 (no range, or all) 129 (response) 17, 28 (index )
with Time 07, 08 (limited qty) 130 (unsol. resp)

20 0 Binary Input – Any Variation 1 (read) 00, 01 (start-stop)

22 (assign 06 (no range, or all)


class)
07, 08 (limited qty

17, 27, 28 (index)

7 (freeze) 00, 01 (start-stop)

8 (freeze noack) 06 (no range, or all)

9 (freeze clear) 07, 08 (limited qty)

10 (frz. cl. noack)

20 1 32-Bit Binary Counter (with Flag) 1 (read) 00, 01 (start-stop) 129 (response) 00, 01 (start-stop)

06 (no range, or all) 17, 28 (index –

07, 08 (limited qty) see note 2)

17, 27, 28 (index)

20 2 16-Bit Binary Counter (with Flag) 1 (read) 00, 01 (start-stop) 129 (response) 00, 01 (start-stop)

06 (no range, or all) 17, 28 (index –

07, 08 (limited qty) see note 2)

17, 27, 28 (index)

20 3 32-Bit Delta Counter (with Flag)

©2017 Siemens Protection Devices Limited Capítulo 4 Página 42 de 63


7SR10, 7SR11, e 7SR12 Comunicação de Dados

RESPOSTA
PERGUNTA
OBJETO (A biblioteca responderá
(A biblioteca analisará)
com)
Número Códigos de Código Códigos de Código
Número de
de Descrição Funções Qualificador Funções Qualificador
Variação
Objeto (dec) (hex) (dec) (hex)
20 4 16-Bit Delta Counter (with Flag)

20 5 32-Bit Binary Counter without Flag 1 (read) 00, 01 (start-stop) 129 (response) 00, 01 (start-stop)

(default – 06 (no range, or all) 17, 28 (index –

see note 07, 08 (limited qty) see note 2)


1)
17, 27, 28 (index)

20 6 16-Bit Binary Counter without Flag 1 (read) 00, 01 (start-stop) 129 (response) 00, 01 (start-stop)

06 (no range, or all) 17, 28 (index –

07, 08 (limited qty) see note 2)

17, 27, 28 (index)

20 7 32-Bit Delta Counter without Flag

20 8 16-Bit Delta Counter without Flag

21 0 Frozen Counter – Any Variation 1 (read) 00, 01 (start-stop)

22 (assign class) 06 (no range, or all)

07, 08 (limited qty)

17, 27, 28 (index)

21 1 32-Bit Frozen Counter (with Flag) 1 (read) 00, 01 (start-stop) 129 (response) 00, 01 (start-stop)

06 (no range, or all) 17, 28 (index –

07, 08 (limited qty) see note 2)

17, 27, 28 (index)

21 2 16-Bit Frozen Counter (with Flag) 1 (read) 00, 01 (start-stop) 129 (response) 00, 01 (start-stop)

06 (no range, or all) 17, 28 (index –

07, 08 (limited qty) see note 2)

17, 27, 28 (index)

21 3 32-Bit Frozen Delta Counter


(with Flag)

21 4 16-Bit Frozen Delta Counter


(with Flag)

21 5 32-Bit Frozen Counter with Time Of 1 (read) 00, 01 (start-stop) 129 (response) 00, 01(start-stop
Freeze
06 (no range, or all) 17, 28 (index –

07, 08 (limited qty) see note 1)

17, 27, 28 (index)

21 6 16-Bit Frozen Counter with Time Of 1 (read) 00, 01 (start-stop) 129 (response) 00, 01(start-stop
Freeze
06 (no range, or all) 17, 28 (index –

07, 08 (limited qty) see note 1)

17, 27, 28 (index)

21 7 32-Bit Frozen Delta Counter with


Time Of Freeze

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RESPOSTA
PERGUNTA
OBJETO (A biblioteca responderá
(A biblioteca analisará)
com)
Número Códigos de Código Códigos de Código
Número de
de Descrição Funções Qualificador Funções Qualificador
Variação
Objeto (dec) (hex) (dec) (hex)
21 8 16-Bit Frozen Delta Counter with
Time Of Freeze

21 9 32-Bit Frozen Counter without Flag 1 (read) 00, 01 (start-stop) 129 (response) 00, 01 (start-stop)

(default – 06 (no range, or all) 17, 28 (index –


see note 1)
07, 08 (limited qty) see note 2)

17, 27, 28 (index)

21 10 16-Bit Frozen Counter without Flag 1 (read) 00, 01 (start-stop) 129 (response) 00, 01 (start-stop)

06 (no range, or all) 17, 28 (index –

07, 08 (limited qty) see note 2)

17, 27, 28 (index)

21 11 32-Bit Frozen Delta Counter


without Flag

21 12 16-Bit Frozen Delta Counter


without Flag

22 0 Counter Change Event – Any 1 (read) 06 (no range, or all)


Variation
07, 08 (limited qty)

22 1 32-Bit Counter Change Event 1 (read) 06 (no range, or all) 129 (response) 17, 28 (index)
without Time
(default – 07, 08 (limited qty) 130 (unsol. resp)
see note 1)

22 2 16-Bit Counter Change Event 1 (read) 06 (no range, or all) 129 (response) 17, 28 (index)
without Time
07, 08 (limited qty) 130 (unsol. resp)

22 3 32-Bit Delta Counter Change Event


without Time

22 4 16-Bit Delta Counter Change Event


without Time

22 5 32-Bit Counter Change Event with 1 (read) 06 (no range, or all) 129 (response) 17, 28 (index)
Time
07, 08 (limited qty) 130 (unsol. resp)

22 6 16-Bit Counter Change Event with 1 (read) 06 (no range, or all) 129 (response) 17, 28 (index)
Time
07, 08 (limited qty) 130 (unsol. resp)

22 7 32-Bit Delta Counter Change Event


with Time

22 8 16-Bit Delta Counter Change Event


with Time

23 0 Frozen Counter Event (Variation 0 1 (read) 06 (no range, or all)


is used to request default variation)
07, 08 (limited qty)

23 1 32-Bit Frozen Counter Event 1 (read) 06 (no range, or all) 129 (response) 17,28 (index)

(default – 07, 08 (limited qty) 130 (unsol. resp)


see note 1)

23 2 16-Bit Frozen Counter Event 1 (read) 06 (no range, or all) 129 (response) 17,28 (index)

07, 08 (limited qty) 130 (unsol. resp)

23 3 32-Bit Frozen Delta Counter Event

23 4 16-Bit Frozen Delta Counter Event

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RESPOSTA
PERGUNTA
OBJETO (A biblioteca responderá
(A biblioteca analisará)
com)
Número Códigos de Código Códigos de Código
Número de
de Descrição Funções Qualificador Funções Qualificador
Variação
Objeto (dec) (hex) (dec) (hex)
23 5 32-Bit Frozen Counter Event with 1 (read) 06 (no range, or all) 129 (response) 17, 28 (index)
Time
07, 08 (limited qty) 130 (unsol. resp)

23 6 16-Bit Frozen Counter Event with 1 (read) 06 (no range, or all) 129 (response) 17, 28 (index)
Time
07, 08 (limited qty) 130 (unsol. resp)

23 7 32-Bit Frozen Delta Counter Event


with Time

23 8 16-Bit Frozen Delta Counter Event


with Time

30 0 Analog Input - Any Variation 1 (read) 00, 01 (start-stop)

22 (assign class) 06 (no range, or all)

07, 08 (limited qty)

17, 27, 28 (index)

30 1 32-Bit Analog Input 1 (read) 00, 01 (start-stop) 129 (response) 00, 01 (start-stop)
06 (no range, or all)
17, 28 (index –
07, 08 (limited qty)
see note 2)
17, 27, 28 (index)

30 2 16-Bit Analog Input 1 (read) 00, 01 (start-stop) 129 (response) 00, 01 (start-stop)

06 (no range, or all) 17, 28 (index –


07, 08 (limited qty) see note 2)

17, 27, 28 (index)

30 3 32-Bit Analog Input without 1 (read) 00, 01 (start-stop) 129 (response) 00, 01 (start-stop)
Flag 06 17, 28 (index –
(default – (no range, or all)

see note 07, 08 (limited qty) see note 2)


1)
17, 27, 28 (index)

30 4 16-Bit Analog Input without 1 (read) 00, 01 (start-stop) 129 (response) 00, 01 (start-stop)
Flag 06 (no range, or all) 17, 28 (index –
07, 08 (limited qty) see note 2)

17, 27, 28 (index)

30 5 short floating point 1 (read) 00, 01 (start-stop) 129 (response) 00, 01 (start-stop)

06 (no range, or all) 17, 28 (index –


07, 08 (limited qty) see note 2)

17, 27, 28 (index)

30 6 long floating point 1 (read) 00, 01 (start-stop) 129 (response) 00, 01 (start-stop)

06 (no range, or all) 17, 28 (index –


07, 08 (limited qty) see note 1)

17, 27, 28 (index)

31 0 Frozen Analog Input – Any


Variation
31 1 32-Bit Frozen Analog input
31 2 16-Bit Frozen Analog input

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RESPOSTA
PERGUNTA
OBJETO (A biblioteca responderá
(A biblioteca analisará)
com)
Número Códigos de Código Códigos de Código
Número de
de Descrição Funções Qualificador Funções Qualificador
Variação
Objeto (dec) (hex) (dec) (hex)
31 3 32-Bit Frozen Analog input with
Time of freeze
31 4 16-Bit Frozen Analog input with
Time of freeze
31 5 32-Bit Frozen Analog input without
Flag
31 6 16-Bit Frozen Analog input without
Flag
32 0 Analog Change Event – Any 1 (read) 06 (no range, or all)
Variation
07, 08 (limited qty)

32 1 32-Bit Analog Change Event 1 (read) 06 (no range, or all) 129 (response) 17, 28 (index)
without Time
(default – 07, 08 (limited qty) 130 (unsol. resp)
see note 1)

32 2 16-Bit Analog Change Event 1 (read) 06 (no range, or all) 129 (response) 17, 28 (index)
without Time
07, 08 (limited qty) 130 (unsol. resp)

32 3 32-Bit Analog Change Event with 1 (read) 06 (no range, or all) 129 17, 28 (index)
Time
07, 08 (limited qty) (response)

130
(unsol. resp)

32 4 16-Bit Analog Change Event with 1 (read) 06 (no range, or all) 129 17, 28 (index)
Time
07, 08 (limited qty) (response)

130
(unsol. resp)

32 5 short floating point Analog Change 1 (read) 06 (no range, or all) 129 17, 28 (index)
Event without Time
07, 08 (limited qty) (response)

130
(unsol. resp)

32 6 long floating point Analog Change 1 (read) 06 (no range, or all) 129 17, 28 (index)
Event without Time
07, 08 (limited qty) (response)

130
(unsol. resp)

32 7 short floating point Analog Change 1 (read) 06 (no range, or all) 129 (response) 17, 28 (index)
Event with Time
07, 08 (limited qty) 130 (unsol. resp)

32 8 long floating point Analog Change 1 (read) 06 (no range, or all) 129 (response) 17, 28 (index)
Event with Time
07, 08 (limited qty) 130 (unsol. resp)

33 0 Frozen Analog Event – Any


Variation
33 1 32-Bit Frozen Analog Event without
Time
33 2 16-Bit Frozen Analog Event without
Time
33 3 32-Bit Frozen Analog Event with
Time
33 4 16-Bit Frozen Analog Event with
Time

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RESPOSTA
PERGUNTA
OBJETO (A biblioteca responderá
(A biblioteca analisará)
com)
Número Códigos de Código Códigos de Código
Número de
de Descrição Funções Qualificador Funções Qualificador
Variação
Objeto (dec) (hex) (dec) (hex)
33 5 Short Floating Point Frozen Analog
Event
33 6 Long Floating Point Frozen Analog
Event
33 7 Extended Floating Point Frozen
Analog Event

34 0 Analog Input Deadband 1 (read) 00, 01 (start-stop)


(Variation 0 is used to request 06 (no range, or all)
default variation)
07, 08 (limited qty)

17, 27, 28 (index)

34 1 16 bit Analog Input Deadband 1 (read) 00, 01 (start-stop) 129 (response) 00, 01 (start-stop)

06 (no range, or all) 17, 28 (index –

07, 08 (limited qty) see note 2)

17, 27, 28 (index)


2 00, 01 (start-stop)
(write)
07, 08 (limited qty)

17, 27, 28 (index)

34 2 32 bit Analog Input Deadband 1 (read) 00, 01 (start-stop) 129 (response) 00, 01 (start-stop)

(default – 06 (no range, or all) 17, 28 (index –


see note 1) see note 2)
07, 08 (limited qty)

17, 27, 28 (index)


2 00, 01 (start-stop)
(write)
07, 08 (limited qty)

17, 27, 28 (index)

34 3 Short Floating Point Analog 1 (read) 00, 01 (start-stop) 129 (response) 00, 01 (start-stop)
Input Deadband 06 (no range, or all) 17, 28 (index –

07, 08 (limited qty) see note 2)

17, 27, 28 (index)

2 00, 01 (start-stop)
(write)
07, 08 (limited qty)

17, 27, 28 (index)

50 0 Time and Date

50 1 Time and Date 1(read) 07, (limited qty = 1) 129 (response) 07 (limited qty = 1)

(default –
see note 1)

2(write) 07 (limited qty = 1)

50 3 Time and Date Last Recorded 2 (write) 07 (limited qty)


Time

51 1 Time and Date CTO 129 07 (limited


(response) qty = 1)
130 (unsol.
Resp)

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RESPOSTA
PERGUNTA
OBJETO (A biblioteca responderá
(A biblioteca analisará)
com)
Número Códigos de Código Códigos de Código
Número de
de Descrição Funções Qualificador Funções Qualificador
Variação
Objeto (dec) (hex) (dec) (hex)
51 2 Unsychronised Time and Date 129 07 (limited
CTO (response) qty = 1)
130 (unsol.
Resp)

52 1 Time Delay Coarse 129 07 (limited


(response) qty = 1)

52 2 Time Delay Fine 129 07 (limited


(response) qty = 1)

60 0 Not Defined
60 1 Class 0 Data 1 (read) 06 (no range, or all)

60 2 Class 1 Data 1 (read) 06 (no range, or all)

07, 08 (limited qty)

20 (enbl. 06 (no range, or all)


unsol.)

21 (dab. unsol.)
22 (assign
class)

60 3 Class 2 Data 1 (read) 06 (no range, or all)

07, 08 (limited qty)

20 (enbl. 06 (no range, or all)


unsol.)

21 (dab. unsol.)
22 (assign
class)

60 4 Class 3 Data 1 (read) 06 (no range, or all)

07, 08 (limited qty)

20 (enbl. 06 (no range, or all)


unsol.)

21(dab. unsol.)
22 (assign
class)

70 1 File Transfer
80 1 Internal Indications 1(read) 00, 01 (start-stop) 129 (response) 00, 01 (start-stop)

2 (write) 00 (start-stop)
(see note 3) index = 7

81 1 Storage Object
82 1 Device Profile

83 1 Private Registration Object

83 2 Private Registration Object


Descriptor

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7SR10, 7SR11, e 7SR12 Comunicação de Dados

RESPOSTA
PERGUNTA
OBJETO (A biblioteca responderá
(A biblioteca analisará)
com)
Número Códigos de Código Códigos de Código
Número de
de Descrição Funções Qualificador Funções Qualificador
Variação
Objeto (dec) (hex) (dec) (hex)
90 1 Application Identifier

100 1 Short Floating Point

100 2 Long Floating Point


100 3 Extended Floating Point
101 1 Small Packed Binary-Coded
Decimal
101 2 Medium Packed Binary-Coded
Decimal
101 3 Large Packed Binary-Coded
Decimal
No Object (function code only) 13 (cold restart)

No Object (function code only) 14 (warm


restart)

No Object (function code only) 23 (delay meas.)

No Object (function code only) 24(record current

Nota 1: Uma variação padrão refere-se à variação respondida quando a variação 0 é solicitada e / ou na classe
0, 1, 2 ou 3 varreduras. As variações padrão são configuráveis; No entanto, as configurações padrão para os
parâmetros de configuração são indicadas na tabela acima.
Nota 2: Para objetos estáticos (eventos sem mudança), os qualificadores 17 ou 28 só são respondidos quando
uma solicitação é enviada com qualificadores 17 ou 28, respectivamente. Caso contrário, as solicitações de
objeto estático enviadas com qualificadores 00, 01, 06, 07 ou 08 serão respondidas com os qualificadores 00 ou
01. (Para objetos de evento de mudança, os qualificadores 17 ou 28 sempre serão respondidos).
Nota 3: As gravações de indicações internas só são suportadas para o índice 7 (Reiniciar IIN1-7)

5.3 Lista de Pontos


As tabelas abaixo identificam todos os pontos de dados padrão fornecidos pela implementação da Triangle
MicroWorks, Inc. Biblioteca de Código Fonte Escravo do DNP 3.0.
O tamanho do buffer de eventos de entrada digital padrão é definido para permitir 100 eventos.
Observe que nem todos os pontos listados aqui se aplicam a todas as compilações de dispositivos.

5.3.1 Pontos de Entradas Digitais


As entradas binárias são retornadas por padrão em uma interrogação de classe zero.
Binary Input Points
Static (Steady-State) Object Number: 1
Change Event Object Number: 2
Default Static Variation reported when variation 0 requested: 2 (Binary Input with flags)
Default Change Event Variation reported when variation 0 requested: 2 (Binary Input with absolute time)
Evento de
Índice Alteração Padrão
de Nome/Descrição de Classe
Pontos Assinada
(1, 2, 3 or none)
1 Binary Input 1 2
2 Binary Input 2 2

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Binary Input Points


Static (Steady-State) Object Number: 1
Change Event Object Number: 2
Default Static Variation reported when variation 0 requested: 2 (Binary Input with flags)
Default Change Event Variation reported when variation 0 requested: 2 (Binary Input with absolute time)
Evento de
Índice Alteração Padrão
de Nome/Descrição de Classe
Pontos Assinada
(1, 2, 3 or none)
3 Binary Input 3 2
4 Binary Input 4 2
5 Binary Input 5 2
6 Binary Input 6 2
35 Remote mode 2
36 Service mode 2
37 Local mode 2
38 Local & Remote 2
41 Trip Circuit Fail 2
42 A-Starter 2
43 B-Starter 2
44 C-Starter 2
45 General Starter 2
46 VTS Alarm 2
47 Earth Fault Forward/Line 2
48 Earth Fault Reverse/Busbar 2
49 Start/Pick-up N 2
50 Fault Forward/Line 2
51 Fault Reverse/Busbar 2
52 51-1 2
53 50-1 2
54 51N-1 2
55 50N-1 2
56 51G-1 2
57 50G-1 2
58 51-2 2
59 50-2 2
60 51N-2 2
61 50N-2 2
62 51G-2 2
63 50G-2 2
64 CTS Alarm 2
65 46IT 2
66 46DT 2
67 47-1 2
68 47-2 2
69 46BC 2
70 27/59-1 2
71 27/59-2 2
72 27/59-3 2
73 27/59-4 2
74 59NIT 2
75 59NDT 2
76 81-1 2
77 81-2 2
78 81-3 2
79 81-4 2

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Binary Input Points


Static (Steady-State) Object Number: 1
Change Event Object Number: 2
Default Static Variation reported when variation 0 requested: 2 (Binary Input with flags)
Default Change Event Variation reported when variation 0 requested: 2 (Binary Input with absolute time)
Evento de
Índice Alteração Padrão
de Nome/Descrição de Classe
Pontos Assinada
(1, 2, 3 or none)
80 Auto-reclose active 2
81 CB on by auto reclose 2
82 Reclaim 2
83 Lockout 2
86 51-3 2
87 50-3 2
88 51N-3 2
89 50N-3 2
90 51G-3 2
91 50G-3 2
92 51-4 2
93 50-4 2
94 51N-4 2
95 50N-4 2
96 51G-4 2
97 50G-4 2
98 Cold Load Active 2
99 E/F Protection Out 2
100 P/F Inst Protection Inhibited 2
101 E/F Inst Protection Inhibited 2
102 SEF Inst Protection Inhibited 2
103 Ext Inst Protection Inhibited 2
117 51SEF-1 2
118 50SEF-1 2
119 51SEF-2 2
120 50SEF-2 2
121 51SEF-3 2
122 50SEF-3 2
123 51SEF-4 2
124 51SEF-4 2
125 SEF Out 2
126 Trip Circuit Fail 1 2
127 Trip Circuit Fail 2 2
128 Trip Circuit Fail 3 2
129 CB Total Trip Count 2
130 CB Delta Trip Count 2
131 CB Count to AR Block 2
132 CB Frequent Ops Count 2
133 I^2t CB Wear 2
207 Close Circuit Fail 1 2
208 Close Circuit Fail 2 2
209 Close Circuit Fail 3 2
210 Close Circuit Fail 2
211 50BF-1 2
212 50BF-2 2
213 49 Alarm 2
214 49 Trip 2

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7SR10, 7SR11, e 7SR12 Comunicação de Dados

Binary Input Points


Static (Steady-State) Object Number: 1
Change Event Object Number: 2
Default Static Variation reported when variation 0 requested: 2 (Binary Input with flags)
Default Change Event Variation reported when variation 0 requested: 2 (Binary Input with absolute time)
Evento de
Índice Alteração Padrão
de Nome/Descrição de Classe
Pontos Assinada
(1, 2, 3 or none)
215 64H 2
217 37-1 2
218 37-2 2
222 Trip Time Alarm 2
223 SEF Forward / Line 2
224 SEF Reverse / Busbar 2
225 General Alarm 1 2
226 General Alarm 2 2
227 General Alarm 3 2
228 General Alarm 4 2
229 General Alarm 5 2
230 General Alarm 6 2
237 Quick Logic E1 2
238 Quick Logic E2 2
239 Quick Logic E3 2
240 Quick Logic E4 2
269 60 CTS-I 2
270 81HBL2 2
271 37G-1 2
272 37G-2 2
273 Wattmetric Po> 2
274 37-PhA 2
275 37-PhB 2
276 37-PhC 2
277 50 LC-1 2
278 50 LC-2 2
279 50G LC-1 2
280 50G LC-2 2
281 50SEF LC-1 2
282 50SEF LC-2 2
283 50BF-PhA 2
284 50BF-PhB 2
285 50BF-PhC 2
286 50BF-EF 2
287 79 Last Trip Lockout 2
288 60 CTS-I-PhA 2
289 60 CTS-I-PhB 2
290 60 CTS-I-PhC 2
373 37SEF-1 2
374 37SEF-2 2
411 Settings Group 1 2
412 Settings Group 2 2
413 Settings Group 3 2
414 Settings Group 4 2
422 Hot Line Working On/Off 2
425 Inst Protection Off/On 2
427 CB 1 2

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Binary Input Points


Static (Steady-State) Object Number: 1
Change Event Object Number: 2
Default Static Variation reported when variation 0 requested: 2 (Binary Input with flags)
Default Change Event Variation reported when variation 0 requested: 2 (Binary Input with absolute time)
Evento de
Índice Alteração Padrão
de Nome/Descrição de Classe
Pontos Assinada
(1, 2, 3 or none)
501 Virtual Input 1 2
502 Virtual Input 2 2
503 Virtual Input 3 2
504 Virtual Input 4 2
505 Virtual Input 5 2
506 Virtual Input 6 2
507 Virtual Input 7 2
508 Virtual Input 8 2
601 LED 1 2
602 LED 2 2
603 LED 3 2
604 LED 4 2
605 LED 5 2
606 LED 6 2
607 LED 7 2
608 LED 8 2
609 LED 9 2
701 LED PU 1 2
702 LED PU 2 2
703 LED PU 3 2
704 LED PU 4 2
705 LED PU 5 2
706 LED PU 6 2
707 LED PU 7 2
708 LED PU 8 2
709 LED PU 9 2
801 RL 1 2
802 RL 2 2
803 RL 3 2
804 RL 4 2
805 RL 5 2
806 RL 6 2
807 RL 7 2
808 RL 8 2
871 Cold start 2
872 Warm Start 2
873 Re-Start 2
874 Power On 2
875 Expected Restart 2
876 Unexpected Restart 2
877 Reset Start Count 2
1107 81THD 2

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5.3.2 Pontos Binários de Entradas Digitais


Entradas binárias de bit duplo são retornadas por padrão em uma interrogação de classe zero.
Double Bit Input Points
Static (Steady-State) Object Number: 3
Change Event Object Number: 4
Default Static Variation reported when variation 0 requested: 1 (Double Bit Binary Input packed format)
Default Change Event Variation reported when variation 0 requested: 3 (Double Bit Binary Input Event with
relative time)
Evento de
Índice Alteração Padrão
de Nome/Descrição de Classe
Ponto Assinada
(1, 2, 3 or none)
0 CB 1 2

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5.3.3 Pontos de Estados da Saída Digital e Bloqueio de Saída do Relé de Controle


A tabela a seguir lista os Pontos de Status de Saída Binários (Objeto 10) e os Blocos de Saída de Relés de
Controle (Objeto 12).
Embora os Pontos de Status da Saída Binária estejam incluídos aqui para serem completos, eles não são
frequentemente consultados pelo DNP 3.0 Masters. Recomenda-se que os pontos de Status da Saída Binária
representem o valor "comandado" mais recente do DNP para o ponto de Bloqueio de Saída do Relé de Controle
correspondente. Porque muitos, se não a maioria, pontos de Bloqueio de Saída do Relé de Controle são
controlados por mecanismos de pulso, o valor do status de saída pode de fato ser sem sentido. Os pontos de
status de saída binária não são recomendados para serem incluídos nas pesquisas de classe 0.
Como alternativa, recomenda-se que os valores de status "atual" dos pontos de bloqueio do relé de controle
devem ser rodeados e mapeados como Entradas Digitais. (O valor do estado "atual", em oposição ao valor de
estado "comandado", é o valor do comando atuado. Por exemplo, um comando de controlo de DNP podem ser
bloqueado por meio de mecanismos de hardware ou de software;. Neste caso, o valor de estado real indicaria
que o controle falhou devido ao bloqueio). Dar laços com os valores atuais de estado das saídas de bloqueio do
relé de controle como entradas digitais tem várias vantagens:
 permite que os estados atuais sejam incluídos nas pesquisas da classe 0,
 que permita uma notificação de alteração de evento das situações atuais, que é um método mais
eficiente e de tempo precisos de comunicar os valores de controle;
 e permite comunicação de informações com base no tempo associado com os controles, incluindo todos
os atrasos antes que os controles sejam acionados, e qualquer duraçãos se os controles forem
pulsados.
O tamanho de buffer de seleção/controle padrão é grande o suficiente para conter 10 das maiores solicitações de
seleção possíveis.
Saídas binárias são retornadas por padrão em uma interrogação de classe zero.

Índice
Campos de Bloqueio de Saída do
de Nome/Descrição
Relé de Controle Suportados
Pontos
1 Binary Output 1 Pulse On/Latch On/Close
2 Binary Output 2 Pulse On/Latch On/Close
3 Binary Output 3 Pulse On/Latch On/Close
4 Binary Output 4 Pulse On/Latch On/Close
5 Binary Output 5 Pulse On/Latch On/Close
6 Binary Output 6 Pulse On/Latch On/Close
7 Binary Output 7 Pulse On/Latch On/Close
8 Binary Output 8 Pulse On/Latch On/Close
33 LED Reset Pulse On/Latch On/Close
34 Settings Group 1 Pulse On/Latch On/Close
35 Settings Group 2 Pulse On/Latch On/Close
36 Settings Group 3 Pulse On/Latch On/Close
37 Settings Group 4 Pulse On/Latch On/Close
42 Auto-reclose on/off Pulse On/Pulse Off/Latch On/Latch
Off/Close/Trip
43 Hot line working on/off Pulse On/Pulse Off/Latch On/Latch
Off/Close/Trip
44 E/F off/on Pulse On/Pulse Off/Latch On/Latch
Off/Close/Trip
45 SEF off/on Pulse On/Pulse Off/Latch On/Latch
Off/Close/Trip
46 Inst Protection off/on Pulse On/Pulse Off/Latch On/Latch
Off/Close/Trip
48 Reset CB Total Trip Count Pulse On/Latch On/Close
49 Reset CB Delta Trip Count Pulse On/Latch On/Close
50 Reset CB Count to AR Block Pulse On/Latch On/Close
51 Reset Frequent Ops Count Pulse On/Latch On/Close
53 Reset I^2t CB Wear Pulse On/Latch On/Close
54 CB 1 Pulse On/Pulse Off/Latch On/Latch
Off/Close/Trip

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Índice
Campos de Bloqueio de Saída do
de Nome/Descrição
Relé de Controle Suportados
Pontos
55 CB 1 Trip & Reclose Pulse On/Latch On/Close
56 CB 1 Trip & Lockout Pulse On/Latch On/Close
59 Demand metering reset Pulse On/Latch On/Close
87 Reset Energy Meters Pulse On/Latch On/Close
88 Remote mode Pulse On/Latch On/Close
89 Service mode Pulse On/Latch On/Close
90 Local mode Pulse On/Latch On/Close
91 Local & Remote Pulse On/Latch On/Close
98 Reset Start Count Pulse On/Latch On/Close

5.3.4 Entradas Analógicas


A tabela a seguir lista Entradas Analógicas (Objeto 30). É importante notar que as variações de 16 bits e 32 bits
de entradas analógicas, blocos de controle de saída analógica e estados de saída analógicos são transmitidas
através de DNP como números assinados.
As colunas "Banda Morta Padrão" e "Evento de Alteração Padrão de Classe Assinada" são usadas para
representar o valor absoluto pelo qual o ponto deve mudar antes que um evento de alteração analógica seja
gerado e, uma vez gerado, em que classe poll (1, 2, 3, ou nenhum) será o evento de alteração ser relatado.
O tamanho do buffer de eventos de entrada analógica padrão é definido 30.
As entradas analógicas são retornadas por padrão em uma interrogação de classe zero.

Analog Inputs
Static (Steady-State) Object Number: 30
Change Event Object Number: 32
Default Static Variation reported when variation 0 requested: 2 (16-Bit Analog Input with Flag)
Default Change Event Variation reported when variation 0 requested: 4 (16-Bit Analog Change Event with
Time)
Variação
Variação Fator
Classe de
Ponto# Estática Nome de Zona Morta
Padrão Evento
Padrão Escala
Padrão
0 3 2 4 Frequency 100.0 1
1 3 2 4 Vab Primary 0.001 1000
2 3 2 4 Vbc Primary 0.001 1000
3 3 2 4 Vca Primary 0.001 1000
4 3 2 4 Va Primary 0.001 1000
5 3 2 4 Vb Primary 0.001 1000
6 3 2 4 Vc Primary 0.001 1000
7 3 2 4 Va Secondary 100.0 1
8 3 2 4 Vb Secondary 100.0 1
9 3 2 4 Vc Secondary 100.0 1
21 3 2 4 Vzps 10.0 1
22 3 2 4 Vpps 10.0 1
23 3 2 4 Vnps 10.0 1
31 3 2 4 Ia Primary 1 100
32 3 2 4 Ib Primary 1 100
33 3 2 4 Ic Primary 1 100
34 3 2 4 Ia Secondary 100.0 0.1
35 3 2 4 Ib Secondary 100.0 0.1
36 3 2 4 Ic Secondary 100.0 0.1
37 3 2 4 Ia Nominal 100.0 0.1
38 3 2 4 Ib Nominal 100.0 0.1
39 3 2 4 Ic Nominal 100.0 0.1
43 3 2 4 In Primary 1 100
44 3 2 4 In Secondary 100.0 0.1
45 3 2 4 In Nominal 100.0 0.1

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Analog Inputs
Static (Steady-State) Object Number: 30
Change Event Object Number: 32
Default Static Variation reported when variation 0 requested: 2 (16-Bit Analog Input with Flag)
Default Change Event Variation reported when variation 0 requested: 4 (16-Bit Analog Change Event with
Time)
Variação
Variação Fator
Classe de
Ponto# Estática Nome de Zona Morta
Padrão Evento
Padrão Escala
Padrão
46 3 2 4 Ig Primary 1 100
47 3 2 4 Ig Secondary 1000.0 0.1
48 3 2 4 Ig Nominal 1000.0 0.1
51 3 2 4 Izps Nominal 100.0 0.1
52 3 2 4 Ipps Nominal 100.0 0.1
53 3 2 4 Inps Nominal 100.0 0.1
57 3 2 4 Active Power A 0.00001 1000000
58 3 2 4 Active Power B 0.00001 1000000
59 3 2 4 Active Power C 0.00001 1000000
60 3 2 4 P (3P) 0.00001 1000000
61 3 2 4 Reactive Power A 0.00001 1000000
62 3 2 4 Reactive Power B 0.00001 1000000
63 3 2 4 Reactive Power C 0.00001 1000000
64 3 2 4 Q (3P) 0.00001 1000000
65 3 2 4 Apparent Power A 0.00001 1000000
66 3 2 4 Apparent Power B 0.00001 1000000
67 3 2 4 Apparent Power C 0.00001 1000000
68 3 2 4 S (3P) 0.00001 1000000
71 3 2 4 Power Factor A 1000 0.1
72 3 2 4 Power Factor B 1000 0.1
73 3 2 4 Power Factor C 1000 0.1
74 3 2 4 Power Factor(3P) 1000 0.1
81 3 2 4 Thermal Status Ph A 100.0 1
82 3 2 4 Thermal Status Ph B 100.0 1
83 3 2 4 Thermal Status Ph C 100.0 1
99 3 2 4 Vab Secondary 10.0 1
100 3 2 4 Vbc Secondary 10.0 1
101 3 2 4 Vca Secondary 10.0 1
102 3 2 4 Vn Primary 0.01 100
103 3 2 4 Vn Secondary 10.0 1
108 3 2 4 Ia Max Demand 1 100
109 3 2 4 Ib Max Demand 1 100
110 3 2 4 Ic Max Demand 1 100
111 3 2 4 P 3P Max Demand 0.00001 1000000
112 3 2 4 Q 3P Max Demand 0.00001 1000000
113 3 2 4 Ig Max 1 100
114 3 2 4 Isef Max 1 10
115 3 2 4 Isef Primary 1 10
116 3 2 4 Isef Secondary 1000.0 0.05
117 3 2 4 Isef Nominal 1000.0 0.05
135 3 2 4 CB Total Trip Count 1 1
136 3 2 4 CB Delta Trip Count 1 1
137 3 2 4 CB Count to AR Block 1 1
CB Frequent Ops
138 3 2 4 1 1
Count
165 3 1 3 Ia Last Trip 1 0
166 3 1 3 Ib Last Trip 1 0
167 3 1 3 Ic Last Trip 1 0
168 3 1 3 Va Last Trip 1 0
169 3 1 3 Vb Last Trip 1 0
170 3 1 3 Vc Last Trip 1 0
171 3 1 3 In Last Trip 1 0
172 3 1 3 Ig Last Trip 1 0
173 3 1 3 Isef Last Trip 1 0

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Analog Inputs
Static (Steady-State) Object Number: 30
Change Event Object Number: 32
Default Static Variation reported when variation 0 requested: 2 (16-Bit Analog Input with Flag)
Default Change Event Variation reported when variation 0 requested: 4 (16-Bit Analog Change Event with
Time)
Variação
Variação Fator
Classe de
Ponto# Estática Nome de Zona Morta
Padrão Evento
Padrão Escala
Padrão
174 3 2 4 Va Max 0.01 100
175 3 2 4 Vb Max 0.01 100
176 3 2 4 Vc Max 0.01 100
177 3 2 4 Vab Max 0.01 100
178 3 2 4 Vbc Max 0.01 100
179 3 2 4 Vca Max 0.01 100
184 3 1 3 CB Wear A 0.0001 1000000
185 3 1 3 CB Wear B 0.0001 1000000
186 3 1 3 CB Wear C 0.0001 1000000
192 3 5 7 Freq Last Trip 1 1
294 3 2 4 Ia 81THD 100 1
295 3 2 4 Ib 81THD 100 1
296 3 2 4 Ic 81THD 100 1

5.3.5 Contadores Digitais


A tabela a seguir lista os contadores (objeto 20).
As colunas "Zona Morta Padrão" e " Evento de Alteração Padrão de Classe Assinada” são usada para
representar a quantidade absoluta pelo qual o ponto deve ser alterado antes que um evento de mudança do
contador seja gerado e uma vez que este seja gerado na classe (1, 2, 3 ou nenhuma) será o evento de alteração
a ser reportado.
Contadores por padrão não retornam a uma interrogação de classe zero .
Counters
Static (Steady-State) Object Number: 20
Change Event Object Number: 22
Default Static Variation reported when variation 0 requested: 5 (32-Bit Counter without Flag)
Default Change Event Variation reported when variation 0 requested: 1 (32-Bit Change Event with Flag)
Variação
Variação
Classe de
Ponto# Estática Nome Zona Morta
Padrão Evento
Padrão
Padrão
0 3 5 1 Waveform Records 1
1 3 5 1 Fault Records 1
2 3 5 1 Event Records 1
3 3 5 1 Data Log Records 1
4 3 5 1 Number User Files 1
5 3 5 1 Start Count 1
6 3 5 1 Start Count Target 1
7 3 5 1 Active Setting Group 1
11 3 5 1 CB Total Trip Count 1
16 3 5 1 CB Delta Trip Count 1
17 3 5 1 CB Count To AR Block 1
18 3 5 1 CB Frequent Ops Count 1
21 3 5 1 E1 Counter 1
22 3 5 1 E2 Counter 1
23 3 5 1 E3 Counter 1
24 3 5 1 E4 Counter 1

5.3.6 Contadores Congelados


A tabela a seguir lista os contadores congelados (objeto 21).
A coluna "Evento de Alteração Padrão de Classe Assinada" é usada para definir qual classe (1, 2, 3 ou
nenhuma) o evento de alteração será reporado

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Observe que o número de ponto do contador congelado deve corresponder ao do contador correspondente.
Os contadores congelados por padrão não retornams a interrogação de classe zero.

Frozen Counters
Static (Steady-State) Object Number: 21
Change Event Object Number: 23
Default Static Variation reported when variation 0 requested: 9 (32-Bit Counter without Flag)
Default Change Event Variation reported when variation 0 requested: 1 (32-Bit Change Event with Flag)
Variação
Variação
Classe de
Ponto# Estática Nome Reajustável
Padrão Evento
Padrão
Padrão
0 2 9 1 Waveform Records 
1 2 9 1 Fault Records 
2 2 9 1 Event Records 
3 2 9 1 Data Log Records 
4 2 9 1 Number User Files 
5 2 9 1 Start Count 
6 2 9 1 Start Count Target 
7 2 9 1 Active Setting Group 
11 2 9 1 CB Total Trip Count 
16 2 9 1 CB Delta Trip Count 
17 2 9 1 CB Count To AR Block 
18 2 9 1 CB Frequent Ops Count 
21 2 9 1 E1 Counter 
22 2 9 1 E2 Counter 
23 2 9 1 E3 Counter 
24 2 9 1 E4 Counter 

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Seção 6: Protocolo Suporte IEC61850


O relé pode opcionalmente ser fornecido com capacidades de comunicação IEC61850.
Para mais detalhes sobre a IEC61850, consulte as seguintes publicações:
1) Model Implementation Conformance Statement (MICS)
2) Protocol Implementation Conformance Statement (PICS)
3) Protocol Implementation Extra Information for Testing (PIXIT)

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Seção 7: Modems

7.1 Introdução
A interface de comunicação foi projetada para permitir a transferência de dados através de modems. No entanto,
IEC 60870-5-103 define o protocolo de transferência de dados como um formato de 11 bits de 1 início, 1 parada,
8 dados e paridade, que é um modo que muitos modems comerciais não suportam. Os modems de alto
desempenho suportam este modo, mas são caros. Por este razão, é proporcionado um ajuste de paridade para
permitir o uso de modems comerciais disponíveis e relativamente baratos. Isso resultará em uma pequena
redução na segurança dos dados e o sistema não será compatível com os verdadeiros sistemas de controle IEC
60870-5-103.

7.2 Conectando Modem aos relés


O RS232C define dispositivos como sendo equipamentos de terminal de dados (DTE - Data Terminal
Equipment), por exemplo, computadores; ou equipamento de comunicações de dados (DCE - Data
Communications Equipment), por exemplo, modems, onde o mesmo é projetado para ser conectado a outro
modem. Neste caso, dois dispositivos DCE (modem e conversor de fibra óptica) estão sendo conectados, de
modo que é necessário um conector de terminal nulo, que comuta várias linhas de controle. O conversor de fibra
óptica é então conectado ao relé Rede Tx ao Relé Rx e Rede Rx ao Relé Tx.

7.3 Configuração de Modem Remoto


As configurações exatas do modem dependem do tipo de modem. Embora a maioria dos modems suporte o
formato de comando básico Hayes 'AT', diferentes fabricantes usam comandos diferentes para as mesmas
funções. Além disso, alguns modems usam switches DIP para definir parâmetros, outros são inteiramente
configurados por software.
Antes de aplicar as configurações, as configurações padrão de fábrica do modem devem ser aplicadas, para
garantir que ele esteja em um estado conhecido.
Vários fatores devem ser considerados para permitir a discagem remota para os relés. A primeira é que o
modem na extremidade remota deve ser configurado como resposta automática. Isto permitirá que ele inicie
comunicações com os relés. Em seguida, o utilizador deve definir a configuração de dados na porta local, isto é,
taxa de transmissão e paridade, de modo que a comunicação será na mesma taxa e formato que o definido no
relé e a correção de erro está desativada.
A resposta automática normalmente requer dois parâmetros a serem definidos. A configuração de atendimento
automático deve ser ativada e o número de toques após o qual ele responderá. As configurações Terminal de
Dados Pronto (DTR - Data Terminal Ready) devem ser forçadas. Isso informa ao modem que o dispositivo
conectado a ele está pronto para receber dados.
Os parâmetros da porta RS232C do modem são ajustados para coincidir com os definidos no relé, definem a
taxa de transmissão e a paridade como as configurações do relé e número de bits de dados a serem 8 e bits de
parada 1. Note que, embora o dispositivo seja capaz de comunicar com o modem em dizer 19200 bps, o modem
só pode transmitir sobre as linhas telefônicas em 14400 bps. Portanto, deve ser escolhida uma configuração de
taxa de transmissão que pode ser transmitida pelo modem. Neste exemplo, deve ser escolhida uma taxa de
transmissão de 9600
Como os modems são obrigados a serem transparentes, basta passar os dados enviados do controlador para o
dispositivo e vice-versa, a correção de erros eo buffer são desativados.
Se possível, a Detecção de Portas de Dados (DCD - Data Carrier Detect) deve ser forçada, pois esta linha de
controle será usada pelo conversor de fibra óptica.
Finalmente, essas configurações devem ser armazenadas na memória do modem para os padrões de
alimentação.

7.4 Conectando ao Modem Remoto


Uma vez que o modem remoto foi configurado corretamente, será possível estabelecer uma conexão entre o
modem e o relé. Como as configurações no modem remoto são fixas, o modem local deve negociar com ele na
conexão, escolhendo configurações de correspondência adequadas. Se ele não puder fazer isso, o modem local
deve ser definido com configurações equivalentes às do modem remoto como descrito acima.

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Seção 8: Configuração
Os pontos de dados e os recursos de controle que são possíveis dentro do relé são fixos e podem ser
transmitidos através dos protocolos do canal de comunicação, no formato padrão descrito anteriormente nesta
seção. Os dados padrão transmitidos nem sempre são diretamente compatíveis com as necessidades do
sistema de controle da subestação e exigem uma adaptação, isto pode ser feito pelo utilizador com a ferramenta
de editor de comunicações do software Reydisp.
O Editor de Comunicação é fornecido para permitir que seus usuários configurem os Arquivos de Protocolos de
Comunicações nos relés da marca Reyrolle, fabricados pela Siemens Protection Devices Limited (SPDL).
O editor suporta a configuração dos protocolos DNP3, IEC60870-5-103 e MODBUS.
O editor permite que os arquivos de configuração sejam recuperados do relé, editados e, em seguida, enviados
de volta para o relé. Os arquivos também podem ser salvos / carregados do disco para trabalhar off-line. Os
protocolos serão armazenados em um arquivo de Comandos do Dispositivo de Proteção Reyrolle (RPDC -
Reyrolle Protection Device Comms), que será armazenado localmente, para que o editor possa ser usado
quando o relé não estiver conectado.

8.1 DNP3
A ferramenta permitirá:
· Habilitar e Desabilitar pontos de dados.
· Alterar os números dos pontos para as Entradas Digitais, Saídas Digitais e Entradas Analógicas.
· Alterar as variantes de classe e objeto atribuídas.
· Ajuste os pontos binários a serem invertidos antes da transmissão.
· Configurar os comandos do bloco de saída do relé de controle (CROB) que podem ser usados com uma saída
digital.
· Especificar uma banda morta fora da banda que os eventos analógicos serão gerados.
· Especificar um multiplicador que será aplicado a um valor analógico antes da transmissão.

8.2 IEC60870-5-103
A ferramenta permitirá:
· Habilitar e Desabilitar pontos de dados.
· Alterar os números de ponto Tipo de Função (FUN) e Informação (INF), devolvidos por cada ponto.
· Alterar o texto retornado para Reydisp para exibição em seu visualizador de eventos.

8.3 MODBUS-RTU
A ferramenta permitirá:
· Alterar os endereços para as Bobinas, Entradas e Registros..
· Alterar o formato do instrumento devolvido no registo, por exemplo, 16 ou 32 bits.
· Especificar um multiplicador que será aplicado a um valor analógico antes da transmissão.
Observe que, como os pontos MODBUS são consultados, eles não precisam ser ativados ou desativados
O usuário pode verificar se o relé contém arquivos de comunicação configurados pelo usuário através de um
medidor nos menus do relé. Pressionando os botões de seta para baixo e Enter no frontal do relé, em seguida,
rolando para baixo, o número de arquivos armazenados no relé é exibido. O nome do arquivo também pode ser
visualizado pressionando os botões Cancelar e Test/Reset juntos no menu Instrumentos do relé. O usuário deve
garantir ao nomear o arquivo, que usem um nome de arquivo exclusivo, incluindo o número da versão.
Consulte o Manual Técnico do Editor de Comunicação para obter mais orientação.

©2017 Siemens Protection Devices Limited Capítulo 4 Página 62 de 63


7SR10, 7SR11, e 7SR12 Comunicação de Dados

Seção 9: Glossário
ASDU
Application Service Data Unit.
Baud Rate
Data transmission speed.
Bit
The smallest measure of computer data.
Bits Per Second (bps)
Measurement of data transmission speed.
Data Bits
A number of bits containing the data. Sent after the start bit.
Data Echo
When connecting relays in an optical ring architecture, the data must be passed from one relay to the next,
therefore when connecting in this method all relays must have the Data Echo ON.
Half-Duplex Asynchronous Communications
Communications in two directions, but only one at a time.
Hayes ‘AT’
Modem command set developed by Hayes Microcomputer products, Inc.
Line Idle
Determines when the device is not communicating if the idle state transmits light.
Parity
Method of error checking by counting the value of the bits in a sequence, and adding a parity bit to make the
outcome, for example, even.
Parity Bit
Bit used for implementing parity checking. Sent after the data bits.
RS232C
Serial Communications Standard. Electronic Industries Association Recommended Standard Number 232,
Revision C.
RS485
Serial Communications Standard. Electronic Industries Association Recommended Standard Number 485.
Start Bit
Bit (logical 0) sent to signify the start of a byte during data transmission.
Stop Bit
Bit (logical 1) sent to signify the end
USB
Universal Serial Bus standard for the transfer of data.

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7SR10 Guia de Instalação

7SR10
Guia de Instalação

Histórico de edições do documento


Esta é a versão 2015/09 deste documento. A lista de revises até a atual edição é:

2013/11 Primeira edição


2015/02 Segunda edição
2015/03 Terceira edição
2015/06 Quarta edição
2015/09 Quinta edição

Histórico de revisão de software


2013/11 2436H80015 R2d-1a Primeira versão
2015/02 2437H80001 R4b-1d Segunda versão
2015/03 2437H80001 R4b-1e Terceira versão
2015/06 2437H80001 R4b-1f Quarta versão
2015/09 2437H80001 R4b-2a Quinta versão

Conteúdo
Seção 1. Guia de Instalação .................................................................................................................................... 2 
1.1  Instalação ................................................................................................................................................ 2 
1.2  Instruções de Montagem da Tampa Frontal ........................................................................................... 4 

Lista de Figuras
Figura 1-1  Área para conexão e fiação .............................................................................................................. 2 
Figura 1-2  Corte do Painel ................................................................................................................................. 3 
Figura 1-3  Relé 7SR10 com Suporte de Montagem .......................................................................................... 4 
Figura 1-4  Relé 7SR10 com Cobertura frontal................................................................................................... 5 
Figura 1-5  Relé 7SR10 com Botão de Trava ..................................................................................................... 5 

Lista de Tabelas
Tabela 1-1  Especificações dos Terminais Recomendados com Botões de Controle .......................................... 3 

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7SR10 Guia de Instalação

Seção 1. Guia de Instalação

1.1 Instalação
Execute o procedimento a seguir para instalar o relé 7SR10 de sobrecorrente e de falta de terra:
1. Crie um slot de dimensões como mostrado na Figura 1-2 para alojar o relé no painel de proteção.
2. Nivele o lado traseiro do relé no corte do painel de proteção.
3. Fixe o relé com os quatro parafusos M4x20 Pan Phillips SS com a porca fornecida na caixa de embalagem
7SR10 ao painel de proteção/cubículo.
4. Execute todas as outras etapas de instalação/fiação internamente a partir do painel de proteção.
5. No terminal traseiro do relé, execute o processo de fiação conforme mencionado nos requisitos do esquema.
Consulte o diagrama para obter mais detalhes sobre o diagrama do conector do terminal. Consulte a tabela
para os terminais de terminal recomendados a serem utilizados.
6. O cabo de ligação à terra deve ser ligado utilizando um cabo de 2,5 mm² (mínimo) e este deve ser terminado
no caminho mais curto possível para o terminal terra/barra no painel ou cubículo..
7. Mantenha uma distância mínima do relé conforme indicado na Figura 1-1 para garantir a segurança e o toque
acidental dos terminais. No caso de área de trabalho é restrito em um cubículo, em seguida, os terminais de
proteção adequados a serem fornecidos no cubículo.

NOTE: O ponto de ligação à terra (E) da alimentação auxiliar é ligado ao ponto terra (GND) do relé. A ligação à
terra do invólucro do relé deve ser solidamente ligada à terra do painel.

25
25 mm clearance
for terminal wiring

Figura 1-1 Área para conexão e fiação

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7SR10 Guia de Instalação

Figura 1-2 Corte do Painel

Tabela 1-1 Especificações dos Terminais Recomendados com Botões de Controle

Blocos de Terminais Especificação do Tipo/Cabo Fabricante/Número da peça

Entrada de Corrente Tipo Olhal/2.5 mm2 ou 4 mm2 cabo


Dowell's/RS007 ou equivalente
(Terminal X5) de controle
Fornecimento 2 2
Tipo Pino/1.5 mm /2.5 mm cabo de
Auxiliar Dowell's/CP9/CP1 ou equivalente
controle
(Terminal X3)
Porta de
Comunicação Tipo Pino/1.5 mm2 cabo de controle Dowell's/CP9 ou equivalente
Traseira (Terminal X2)
Porta de
USB, Tipo B Tyco/974329-1 ou equivalente
Comunicação Frontal
Entrada Digital Tipo Pino/1.5 mm2 /2.5 mm2 cabo de
Dowell's/CP9/CP1 ou equivalente
(Terminal X1) controle
2 2
Saída Digital Tipo Pino/1.5 mm /2.5 mm cabo de
Dowell's/CP9/CP1 ou equivalente
(Terminal X4) controle
2 2
Tipo Olhal/2.5 mm ou 4 mm cabo Dowell's/RS007 ou equivalente
Conexões à Terra
de controle

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7SR10 Guia de Instalação

1.2 Instruções de Montagem da Tampa Frontal


Siga o procedimento para ajustar o relé 7SR10 de proteção e sobrecorrente com frontal removível:

1. Fixe o relé 7SR10 de proteção e sobrecorrente no painel junto com os suportes de montagem.

Mounting
Bracket

Figura 1-3 Relé 7SR10 com Suporte de Montagem

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7SR10 Guia de Instalação

2. Montar a tampa do painel frontal removível no relé usando o botão de trava.

Figura 1-4 Relé 7SR10 com Cobertura frontal

3. Gire o botão de trava no sentido horário para travar a tampa frontal.

Figura 1-5 Relé 7SR10 com Botão de Trava

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7SR10 Guia de Comissionamento e Manutenção

7SR10
Guia de Comissionamento e Manutenção

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2013/11 Primeira edição


2015/02 Segunda edição
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2015/06 Quarta edição
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2013/11 2436H80015 R2d-1a Primeira versão
2015/02 2437H80001 R4b-1d Segunda versão
2015/03 2437H80001 R4b-1e Terceira versão
2015/06 2437H80001 R4b-1f Quarta versão
2015/09 2437H80001 R4b-2a Quinta versão

Conteúdo
Seção 1. Guia de Comissionamento e Manutenção ................................................................................................ 2 
1.1  Resolução de problemas ........................................................................................................................ 2 

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7SR10 Guia de Comissionamento e Manutenção

Seção 1. Guia de Comissionamento e Manutenção

1.1 Resolução de problemas


Esta seção fornece os problemas mais comuns e as soluções recomendadas para a solução dos mesmos.

Observação Ação
Relé não liga Verifique se há aplicação de tensão auxiliar CA ou CC e a polaridade está
correta.
Relé não aceita a A senha inserida está incorreta. Digite a senha correta.
senha de segurança Se a senha correta tiver sido esquecida, anote o código numérico exibido na tela
de Mudança de Senha (Change Password) e altera a Senha, por exemplo,
1234567
Para recuperar a senha, informe esse código numérico a um representante
Siemens Ltda.
O LED de Proteção de Falha Geral. Entre em contato com um representante Siemens Ltda.
vida está piscando
A tela LCD pisca O LCD exibe várias mensagens de erro piscando continuamente. Estas
continuamente mensagens indicam várias falhas no cartão do processador.
Falha Geral. Entre em contato com um representante Siemens Ltda.
Relé mostra um Esta é a operação normal, os instrumentos padrão são habilitados.
instrumento após o Remova todos os instrumentos da lista predefinida e adicione apenas os
outro sem intervenção instrumentos necessários.
do usuário
Não é possível  Verifique de todas as configurações de comunicação correspondem às
comunicar com o relé configurações usadas pelo Reydisp Evolution.
 Verifique se todos os cabos, modems e cabos de fibra ótica funcionam
corretamente.
 Verifique se a IEC 60870-5-103 está especificada para conectar a porta
COM1 ou COM2.
Os relés não se  Verifique se todos os relés estão ligados.
comunicam em uma
 Verifique se todos os relés possuem endereços exclusivos.
rede anel
As entradas de estado  Verifique se a correta tensão CC está sendo aplicada e se a polaridade está
não funcionam correta.
 Verifique se as configurações de entrada de estados, pick up, drop off, e a
função de inversão de estados estão configuradas corretamente.
As telas de Isso é normal. O relé está exibindo ruídos de cálculo. Isso não afetará nenhuma
instrumentos do relé precisão do relé.
mostram pequenas
correntes ou tensões
mesmo que o sistema
esteja morto

Se a lista de verificação de resolução de problemas acima não ajudar a corrigir o problema, contate nosso Centro
de assistência ao Cliente.
Telefone +55 11 4585-8040
Fax: +55 11 4585-8040
E-mail: suporte.br@siemens.com

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7SR10, 7SR11 e 7SR12 Guia de Aplicações

7SR10, 7SR11 e 7SR12


Guia de Aplicações

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Esta é a versão 2015/09 deste documento. A lista de revisão até a edição atual é:

2013/11 Primeira edição


2015/02 Segunda edição
2015/03 Terceira edição
2015/06 Quarta edição
2015/09 Quinta edição

Histórico de revisão de software


2013/11 2436H80015 R2d-1a Primeira versão
2015/02 2437H80001 R4b-1d Segunda versão
2015/03 2437H80001 R4b-1e Terceira versão
2015/06 2437H80001 R4b-1f Quarta versão
2015/09 2437H80001 R4b-2a Quinta versão

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7SR10, 7SR11 e 7SR12 Guia de Aplicações

Conteúdo
Seção 1. Funções Comum ...................................................................................................................................... 4 
1.1  Grupos de Ajustes Múltiplos ................................................................................................................... 4 
1.2  Entradas Digitais ..................................................................................................................................... 5 
1.2.1  Entradas de Alarme e Trip ........................................................................................................ 5 
1.2.2  Os efeitos de correntes capacitivas .......................................................................................... 6 
1.3  Saídas Digitais ........................................................................................................................................ 7 
1.4  LEDs ....................................................................................................................................................... 7 
Seção 2. Funções de Proteção ................................................................................................................................ 9 
2.1  Sobrecorrente Temporizada (51/51G/51N) ............................................................................................. 9 
2.1.1  Seleção de característica de Sobrecorrente ........................................................................... 10 
2.1.2  Atraso de “Reset” .................................................................................................................... 11 
2.2  Sobrecorrente Dependente de Tensão (51V) ....................................................................................... 12 
2.3  Ajustes de Cargas a Frio (51c) ............................................................................................................. 12 
2.4  Sobrecorrente Instantânea (50/50G/50N) ............................................................................................. 13 
2.4.1  Esquemas de Proteção de Sobrecorrente Bloqueados .......................................................... 13 
2.5  Proteção de Falta à Terra Sensitiva (50SEF) ....................................................................................... 15 
2.6  Proteção Direcional (67) ....................................................................................................................... 16 
2.6.1  Lógica 2 de 3 .......................................................................................................................... 18 
2.7  Falta à Terra Direcional (50/51G, 50/51N, 50/51SEF) .......................................................................... 19 
2.7.1  Redes Compensadas Com Bobina de Aterramento ............................................................... 19 
2.7.2  Redes Isoladas ....................................................................................................................... 21 
2.7.3  Tensão Mínima de Polarização ............................................................................................... 21 
2.8  Proteção de Falta à Terra Restrita de Alta Impedância (64H) .............................................................. 22 
2.9  Sobrecorrente de Fase de Sequência Negativa (46NPS) ..................................................................... 23 
2.10  Subcorrente (37) ................................................................................................................................... 24 
2.11  Sobrecarga Térmica (49) ...................................................................................................................... 24 
2.12  Proteção de Sub/Sobretensão (27/59) .................................................................................................. 25 
2.13  Sobretensão de Neutro (59N) ............................................................................................................... 26 
2.13.1  Aplicações com Unidades de Cones de Capacitores ............................................................. 27 
2.13.2  Tensão Derivada NVD ............................................................................................................ 27 
2.14  Sobretensão de Fase de Sequência Negativa (47) .............................................................................. 27 
2.15  Sub/Sobrefrequência (81) ..................................................................................................................... 27 
Seção 3. Requisitos do TC .................................................................................................................................... 29 
3.1  Requisitos de TC para Proteção de Sobrecorrente e Falta à Terra ...................................................... 29 
3.1.1  TCs de Proteção de Sobrecorrente ........................................................................................ 29 
3.1.2  TCs de Proteção de Falta à Terra ........................................................................................... 29 
3.2  Requisitos de TC para Proteção de Falta à Terra Restrita de Alta Impedância .................................... 29 
Seção 4. Funções de Controle............................................................................................................................... 30 
4.1  Aplicações de Religamento Automático ................................................................................................ 30 
4.1.1  Religamento Automático – Exemplo 1 .................................................................................... 31 
4.1.2  Religamento Automático – Exemplo 2 (Uso de “Quicklogic com AR”) .................................... 32 
4.2  Aplicações de Lógica Rápida ................................................................................................................ 33 
4.2.1  Exemplo de Esquema de Mudança Automática de Ajuste ..................................................... 33 
Seção 5. Funções de Supervisão .......................................................................................................................... 34 
5.1  Falha de Disjuntor (50BF) ..................................................................................................................... 34 
5.1.1  Diretrizes de Ajuste ................................................................................................................. 34 
5.2  Supervisão de Transformador de Corrente ........................................................................................... 36 
5.3  Supervisão de Transformador de Tensão (60VTS) .............................................................................. 37 
5.4  Supervisão do Circuito de Abertura/Fechamento (74T/CCS) ............................................................... 38 
5.4.1  Conexões de Supervisão do Circuito de Trip. ......................................................................... 38 
5.4.2  Conexões de Supervisão de Circuito de Fechamento ............................................................ 40 
5.5  Detector de Inrush (81HBL2) ................................................................................................................ 41 
5.6  Condutor Rompido / Desequilíbrio de Carga (46BC) ............................................................................ 41 
5.6.1  Exemplo de Condutor Rompido .............................................................................................. 42 
5.7  Manutenção do Disjuntor ...................................................................................................................... 42 

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7SR10, 7SR11 e 7SR12 Guia de Aplicações

Lista de Figuras
Figura 1.4-1 LED Configuração de LED via LED Matrix tab .................................................................................... 7 
Figura 1.4-2 Menu de configuração de LED via Settings \ OUTPUT CONFIG \ LED CONFIG ............................... 8 
Figura 2.1-1 IEC Curva IEC NI com Multiplicador de Tempo e Follower DTL Aplicados ......................................... 9 
Figure 2.1-2 Curva IEC NI com o ajuste de tempo de operação mínimoaplicado ................................................. 10 
Figura 2.1-3 Atraso de “Reset”............................................................................................................................... 11 
Figura 2.4-4 Forma Geral de uma Característica de Operação DTL ..................................................................... 13 
Figura 2.4-5 Esquema Utilizando Elementos de Sobrecorrente Instantânea Bloqueadas ..................................... 14 
Figura 2.5-6 Aplicação da Proteção de Falta à Terra Sensitiva ............................................................................. 15 
Figura 2.6-7 Características Direcionais ................................................................................................................ 16 
Figure 2.6-8 Ângulos de Falta de Fase .................................................................................................................. 17 
Figura 2.6-9 Aplicação de Proteção de Sobrecorrente Direcional ......................................................................... 17 
Figura 2.7-1 Distribuição de correntes de falta à terra em redes compensadas .................................................... 19 
Figure 2.7-2 Direção de correntes de falta à Terra em redes compensadas ......................................................... 20 
Figura 2.7-3 Ajuste de ângulo característico .......................................................................................................... 20 
Figura 2.7-4 Componente de corrente cossenoidal ............................................................................................... 20 
Figura 2.7-5 Correntes de falta à terra em redes isoladas ..................................................................................... 21 
Figura 2.8-1 Proteção Balanceada e Restrita de Falta a Terra em Transformadores............................................ 22 
Figura 2.8-2 Sobrecorrente Composta e proteção de falta à terra restrita ............................................................. 23 
Figura 2.11-3 Característica de Sobrecarga térmica de aquecimento e resfriamento ........................................... 24 
Figura 2.15-1 Esquema de Rejeição de Carga Usando Elementos de Sub-Frequência ....................................... 28 
Figura 4.1-1  Sequencia de Coordenação ............................................................................................................ 31 
Figura 4.1-2  Exemplo de aplicação de Lógica ..................................................................................................... 32 
Figura 4.2-3 Exemplo de uso de Lógica Rápida .................................................................................................... 33 
Figura 5.1-1 Falha de Disjuntor.............................................................................................................................. 34 
Figura 5.1-2 Temporização de Falha de Disjuntor de Estágio Simples ................................................................. 35 
Figura 5.1-3 Temporização de Falha de Disjuntor de Estágio Duplo ..................................................................... 35 
Figura 5-4   Logic Diagram: Trip Circuit Supervision Feature (74TCS)............................................................... 38 
Figura 5-5   Diagrama Lógico: Recurso de Supervisão do Circuito de Fechamento (74CCS) ........................... 38 
Figura 5-6 Esquema 1 de Supervisão de Circuito de Trip (H5) ............................................................................ 39 
Figura 5-7 Esquema 2 de Supervisão de Circuito de Trip (H6) ............................................................................ 39 
Figura 5-8 Esquema 3 de Supervisão de Circuito de Trip (H7) ........................................................................... 40 
Figura 5-9 Esquema de supervisão do circuito de fechamento ............................................................................ 40 

Lista de Tabelas
Tabela 2-1  Aplicação de características IDMTL ................................................................................................ 11 
Tabela 5-1  Determinação de Falha de Transformador de Tensão TP (1 ou 2 Fases) ...................................... 36 
Tabela 5-2  Determinação de Falha de Transformador de Tensão TP (1 ou 2 Fases) ...................................... 37 
Tabela 5-3  Determinação de Falha de Transformador de Tensão TP (3 fases) ............................................... 37 
Tabela 5-4  Tipos de “Inrush” Magnético ............................................................................................................ 41 

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7SR10, 7SR11 e 7SR12 Guia de Aplicações

Seção 1. Funções Comum


1.1 Grupos de Ajustes Múltiplos
Grupos de configurações alternativas podem ser usados para reconfigurar o relé durante as alterações
significativas das condições do sistema, por exemplo,
Manobra de entrada/saída da planta primária.
Ajustes de verão/inverno ou dia/noite.
Conexões de aterramento manobráveis
Perda de conexão com a rede (vide abaixo)

Figura 1.5-1 Exemplo de uso de grupos de ajustes alternativos

©2017 Siemens Protection Devices Limited Capítulo 7 Página 4 de 42


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1.2 Entradas Digitais


Cada Entrada Digital (ED) pode ser programada para operar uma ou mais das funções de relés, LEDs ou relés
de saída. Estes podem ser usados para trazer esses sinais digitais como bloqueio dos elementos de proteção,
estado da supervisão do circuito de trip, sinais de controle de religamento automático, etc para o relé.

1.2.1 Entradas de Alarme e Trip


Um uso comum das entradas digitais é fornecer indicações de alarmes ou condições de faltas, por exemplo, Gas
Buchholz e Surto Buchholz. As entradas digital são mapeadas para LED(s) de trip de armazenamento de forma
de onda e saídas digitais. Note que as saídas de dispositivos externos que exigem alta velocidade de trip, devem
ser ligadas a uma entrada digital para fornecer indicação de LED e também ter uma conexão paralela com fio,
conectada para disparar diretamente o circuito através de um diodo de bloqueio, veja figura 1.2-1:

Figura 1.2-1 Exemplo de alarme de transformador e fiação de Trip

©2017 Siemens Protection Devices Limited Capítulo 7 Página 5 de 42


7SR10, 7SR11 e 7SR12 Guia de Aplicações

1.2.2 Os efeitos de correntes capacitivas


As entradas digitais têm uma corrente mínima de operação baixa e podem ser configuradas para operação
instantânea. Deve-se considerar a possibilidade de mau funcionamento devido a correntes capacitivas.
Correntes capacitivas podem fluir através das entradas digitais, por exemplo, se ocorrer uma falta à terra nos
circuitos de corrente contínua associados ao relé, as entradas digitais estarão menos sujeitas à má operação se
elas:
1 Tiverem ambas positivas e negativas comutadas (Dupla comutação de polos)
2 Não tiverem fiação externa extensiva associada a elas, por exemplo, se a fiação estiver
confinada na sala do relé.

Sempre que uma entrada digital é utilizada para influenciar uma função de controle (por exemplo, fornecer uma
função de partida) e é considerado ser susceptível a má operação, o circuito externo pode ser modificado para
proporcionar imunidade a tais perturbações, ver figura 1.2-2.

©2017 Siemens Protection Devices Limited Capítulo 7 Página 6 de 42


7SR10, 7SR11 e 7SR12 Guia de Aplicações

1.3 Saídas Digitais


Saídas digitais são mapeadas para funções de saída por meio de ajustes. Estes podem ser utilizados para
importar sinais digitais como trips, partida geral, sinais de controle de plantas etc.
Todas as saídas digitais são avaliadas como Trip.
Cada uma pode ser definida como “Reset” Automático ou Manual. Contatos de “reset” automático são aplicáveis
a maioria das aplicações de proteção. Contatos de “reset” manual são usados onde a saída deve permanecer
ativa até que o usuário apague-o expressamente, por exemplo, em um esquema de controle em que a saída
deve permanecer ativa até que algum recurso externo processe-o corretamente.
Notas sobre as Saídas de “Reset” Automático
Com uma condição de falha do interruptor, o relé pode permanecer em funcionamento até que o fluxo de
corrente no sistema primário seja interrompido por um aparelho a montante. O relé, então, irá reiniciar e tentar
interromper a corrente da bobina de trip que flui através de um contato de saída. Se este nível estiver acima do
valor de interrupção do contato de saída, deve ser utilizado um relé auxiliar com contatos de alta capacidade.

1.4 LEDS
LEDs de função de saída são mapeados para funções de saída por meio de ajustes. Estes podem ser usados
para exibir sinais digitais como trips, partida geral, sinais de controle de plantas etc.
LEDs de função definida pelo usuário são usados para indicar o estado da operação de Tecla de Função. Estes
não estão diretamente relacionados com a operação da Tecla de Função, mas sim as suas consequências, de
modo que se uma Tecla de Função é pressionada para fechar um disjuntor, o LED associado iria mostrar o
estado da Entrada Digital do disjuntor fechado.
O estado de LEDs de “reset” manual é retido na memória de capacitor auxiliar em caso de perda de alimentação.
Cada LED pode estar vermelho, amarelo, ou verde. Existem 2 métodos para fazer isso:
1) Na aba LED Matrix, para atribuir ao LED a cor vermelha, selecione uma caixa na linha vermelha.
Para atribuir ao LED a cor verde, selecione uma caixa na linha verde. Para atribuir ao LED a cor
amarela, selecione caixas nas linhas vermelhas e verdes
Nota: Se não tiverem caixas selecionadas, o LED não irá iluminar

Figura 1.4-1 LED Configuração de LED via LED Matrix tab

1) No menu “OUTPUT CONFIG/LED CONFIG” da aba “SETTINGS”, para atribuir ao LED solicitado
uma cor particular, vermelho ou verde, digite o número do LED no campo apropriado. Para atribuir
ao LED solicitado uma cor amarela, digite o número do LED em ambos os campos vermelho e
verde.
Nota: Se o número do LED não for atribuído, este LED não irá iluminar.

©2017 Siemens Protection Devices Limited Capítulo 7 Página 7 de 42


7SR10, 7SR11 e 7SR12 Guia de Aplicações

Figura 1.4-2 Menu de configuração de LED via Settings \ OUTPUT CONFIG \ LED CONFIG

©2017 Siemens Protection Devices Limited Capítulo 7 Página 8 de 42


7SR10, 7SR11 e 7SR12 Guia de Aplicações

Seção 2. Funções de Proteção

2.1 Sobrecorrente Temporizada (51/51G/51N)


O elemento característico 51-n fornece uma série de características de operação de tempo/corrente. O elemento
pode ser definido tanto como uma característica “Inverse Definite Minimum Time Lag” (IDMTL) ou “Definite Time
Lag” (DTL). Se uma característica IDMTL é necessária, então, curvas IEC, ANSI / IEEE e um certo número de
curvas específicas dos fabricantes serão suportados.
Características IDMTL são definidas como "Inverso", porque seus tempos de trip são inversamente proporcionais
à corrente de falta a ser medida. Isto os torna particularmente adequados para estudos de classificação em que
é importante que só o relé(s) mais próximo da falha entre em operação. A discriminação pode ser conseguida
com tempos de operação minimizados.
Para otimizar a capacidade de classificação do multiplicador de tempo adicional do relé, os ajustes “Follower
DTL” (Fig. 2.1-1) ou “Minimum Operate Time” (Fig. 2.1-2) podem ser aplicados.
1000.00 1000.00

100.00 100.00

10.00
10.00
Operating Time (Seconds)
Operating Time (Seconds)

1.00
1.00

0.10
0.10

0.01
0.01
1 10 100 1000
1 10 100 1000
Current (x Is)
Current (x Is)

Figura 2.1-1 IEC Curva IEC NI com Multiplicador de Tempo e Follower DTL Aplicados

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1000.00

100.00

10.00

Operating Time (Seconds)

1.00

0.10

0.01
1 10 100 1000
Current (x Is)

OBS: Operate Zone = Zona de operação


Figure 2.1-2 Curva IEC NI com o ajuste de tempo de operação mínimoaplicado

Para aumentar a sensibilidade, são utilizados elementos de Falta à Terra dedicados. Deve haver pouca ou
nenhuma corrente fluindo para a Terra em um sistema saudável, para que a esses relés possam ser dados os
níveis muito mais baixos de partida em relação aos relés que detectam excesso de corrente (> corrente de
carga) em cada condutor de fase. Tais relés dedicados à falta à terra são importantes onde o percurso de falta à
terra é de uma alta resistência (tal como em áreas altamente áridas), ou quando o sistema utiliza elevados
valores de resistência/reatância de ligação à terra e a corrente de falta detectada nos condutores de fase seja
limitada.

2.1.1 Seleção de característica de Sobrecorrente


Cada polo tem duas características de sobrecorrentes independentes. Quando necessário as duas curvas
podem ser usadas:
Para produzir uma curva composta
Para fornecer um esquema de trip de dois estágios
Quando uma curva deve ser direcionada na direção para frente e a outra na direção inversa.

A forma da curva característica é selecionada para ser do mesmo tipo que os outros relés no mesmo circuito ou
ao grau com itens da planta, por exemplo, fusíveis ou resistores de aterramento.
A aplicação da característica IDMTL está resumida na seguinte tabela:

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Curva Característica OC/EF Aplicação

IEC Normal Inversa (NI) Geralmente aplicado

ANSI Moderadamente Inversa


(MI)

IEC Muito Inversa (VI) Usado com caminhos de alta impedância, onde há uma diferença
significativa entre os níveis de faltas em pontos de proteção.
ANSI Muito Inversa (VI)

IEC Extremamente Inversa (EI) Classificação com fusíveis.

ANSI Extremamente Inversa (EI)

IEC Tempo Longo Inversa (LTI) Usado para proteger o resistor de aterramento do transformador com
longos tempos de suportabilidade.

Tabela 2-1 Aplicação de características IDMTL

2.1.2 Atraso de “Reset”


O crescente uso de cabos isolados de plástico, tanto os convencionais enterrados e os condutores agrupados
aéreos, elevaram o número de faltas intermitentes em sistemas de distribuição. Na posição de falta, o plástico
derrete e veda temporariamente o cabo defeituoso por um curto período de tempo após o qual o isolamento falha
novamente. O mesmo fenômeno ocorreu em caixas de junção com enchimento de compostos ou em condutores
de linhas aéreas “clashing”. O processo de repetição da falta pode causar que os discos eletromecânicos dos
relés sejam sensibilizados e, eventualmente, dispare o circuito defeituoso se o tempo de “reset” do relé for mais
longo do que o tempo entre as faltas sucessivas.
Para simular um relé eletromecânico o relé pode ser programado pelo usuário para uma característica “ANSI
DECAYING” quando uma característica de operação ANSI é aplicada. Alternativamente um “reset” DTL (0 a 60
segundos) pode ser usado com outras características de operação.
Para proteção dos cabos alimentadores, recomenda-se que um “reset” DTL de 60 segundos seja usado.
Em redes de linhas aéreas, particularmente quando religadores são incorporados no sistema protegido, o “reset”
instantâneo é desejável para assegurar que, em esquemas de vários religamentos, a classificação correta entre
os relés de origem e os relés associados aos religadores seja mantida.

Figura 2.1-3 Atraso de “Reset”

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2.2 SOBRECORRENTE DEPENDENTE DE TENSÃO (51V)


Redução de tensão pode indicar um defeito no sistema, e pode ser usada para fazer os elementos 51 mais
sensíveis.
Tipicamente, sobrecorrente dependente da tensão (51V) é aplicada a:
Entrada de Transformadores: Quando a impedância do transformador limita a corrente de falta, o nível
de tensão medida pode ser utilizado para discriminar entre a carga e a corrente de falta.

Linhas longas: Quando a impedância da linha limita a corrente de falta, o nível de tensão medida pode
ser utilizado para discriminar entre a carga e a corrente de falta.

Circuitos de Geradores: Quando um gerador é submetido a um curto-circuito próximo dos seus


terminais, a corrente de curto-circuito segue um perfil complexo. Depois do valor inicial subtransitório,
geralmente na ordem de 7 a 10 vezes a corrente de carga total, ela cai rapidamente (cerca de 10 a 20
ms) para o valor transitório. Este ainda é cerca de 5 a 7 vezes a plena carga e seria suficiente para
operar os elementos da proteção de sobrecorrente. No entanto, o efeito sobre a reatância de armadura
da corrente altamente indutiva de curto-circuito é aumentar significativamente a impedância interna do
valor de reatância síncrona. Se o sistema de Regulação Automática de Tensão (AVR - Automatic
Voltage Regulation) não responder ao aumento da excitação, a corrente de falta irá decair ao longo dos
próximos poucos segundos para um valor abaixo da corrente de plena carga. Isto é denominado
corrente de estado de falta constante, determinada pela reatância síncrona do Gerador (e excitação pré-
falta). Ele será insuficiente para operar os elementos da proteção de sobrecorrente e a falta não será
detectada. Mesmo se AVR estiver ativo, ainda podem ser encontrados problemas. O AVR terá uma
corrente de falta sustentada mínima declarada e isso deve estar acima dos ajustes de proteção de
sobrecorrente. Faltas de curto-circuito próximas podem também fazer com que o AVR atinja os seus
limites de segurança para o fornecimento de impulso máximo de excitação, na ordem de vários
segundos, e isso irá resultar em dispositivos de proteção interna AVR, tais como fusível diodo para
início da operação. A excitação do gerador irá, em seguida, entrar em colapso, e a situação será a
mesma que quando não há AVR presente. A falta pode novamente não ser detectada.
A classificação de corrente contínua é importante, uma vez que uma redução significativa da tensão pode ser
vista por faltas em outras partes do sistema. Uma característica de operação de tempo inverso deve, portanto,
ser utilizada.
O Nível VDO - o ajuste de tensão abaixo ao qual se aplica a curva de operação mais sensível - deve ser definida
baixo o suficiente para discriminar entre curto circuitos e quedas temporárias de tensão devido a sobrecargas.
No entanto, também deve ser suficientemente elevado para cobrir uma gama da queda de tensão para diferentes
configurações de circuito, a partir de cerca de 0,6Vn para quase zero. Normalmente ele será definido na faixa de
0,6 a 0,8Vn.

2.3 Ajustes de Cargas a Frio (51c)


Uma vez que um disjuntor foi aberto por um período de tempo, níveis de corrente maiores que os níveis normais
de corrente de carga podem fluir seguindo o religamento do disjuntor, por exemplo, aquecimento ou refrigeração
da planta. O tamanho e a duração desta corrente são dependentes do tipo de carga e o tempo em que o
disjuntor estiver aberto.
O recurso permite que o relé possa usar ajustes alternativos de sobrecorrente temporizada (51c), quando uma
condição de Carga Fria é identificada. Os ajustes de corrente e multiplicadores de tempo de Carga Fria serão
normalmente definidos superiores aos dos ajustes normais de sobrecorrente.
O relé irá reverter para os ajustes habituais (51-n), após decorrido o período de carga fria. Isso é determinado
tanto por um atraso definido pelo usuário, ou pela corrente em todas as três fases caindo abaixo de um nível
definido (normalmente relacionado com os níveis normais de carga) por um período determinado pelo usuário.

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2.4 Sobrecorrente Instantânea (50/50G/50N)


Cada elemento instantâneo tem um ajuste independente para a corrente de partida e um seguidor de intervalo de
tempo definido (DTL), que pode ser usado para fornecer margens de classificação de tempo, classificação de
sequência de coordenação ou esquema lógico. A descrição "instantânea" está relacionada com a partida do
elemento ao invés de sua operação.

Operating time

Figura 2.4-4 Forma Geral de uma Característica de Operação DTL


Elementos instantâneos podem ser usados em esquemas de graduação de corrente, onde há uma diferença
significativa entre os níveis de corrente de faltas em diferentes pontos do relé. O elemento instantâneo está
definido para acionar a um nível de corrente acima do nível máximo de corrente de falta na próxima localização
do relé a jusante, e abaixo de seu próprio nível de corrente de falta. A proteção é configurada para operar
instantaneamente e é muitas vezes chamado de “Sobrecorrente de ajuste alto” (Highset Overcurrent). Uma
aplicação típica é a proteção de conexões de transformador de alta tensão - a impedância do transformador
assegura que o lado de baixa tensão tem um nível muito mais baixo de corrente de falta.
Os elementos 50-n têm uma falta transitória muito baixa, ou seja, sua exatidão não é sensivelmente afetada pelo
“offset” transitório de CC inicial associado com o início da falta.

2.4.1 Esquemas de Proteção de Sobrecorrente Bloqueados


Uma combinação de elementos instantâneos e DTL podem ser usadas em esquemas de proteção de
sobrecorrente bloqueadas. Estes esquemas de proteção são aplicados para proteger os barramentos das
subestações ou interligações, etc. Proteção de sobrecorrente bloqueada fornece melhores tempos de eliminação
de faltas quando comparados com os relés de sobrecorrente normalmente classificados.
O esquema de proteção de sobrecorrente bloqueado do barramento mostrado na Figura 2.2-2 mostra que os
relés de proteção de sobrecorrente do circuito e de falta à terra podem ainda ser configurados com a lógica de
proteção de barramento.
O diagrama mostra uma subestação. O relé na entrada é acionado para falhas de barramentos (F1), mas
permanece inoperante por falhas do circuito (F2).
Neste exemplo, os ajustes de falta de sobrecorrente e de terra para o elemento da entrada 50-1 estão definidos
abaixo dos níveis relevantes de falha do barramento. O atraso de tempo 50-1 é definido maior do que seria
necessário para acusar a recepção de um sinal de bloqueio a partir de um circuito de saída.
Faltas próximas dos circuitos de saída terão um nível de falta semelhante à faltas de barramentos. Como os
elementos 50-1 da entrada operariam para estes defeitos, é necessário proporcionar uma saída de bloqueio das
proteções do circuito. Aos elementos 50-1 dos relés de saída são dados ajustes de corrente inferiores aos
ajustes 50-1 das entradas, o tempo de atraso é definido como 0 ms. A saída é mapeada para um contato. Os
contatos do relé de bloqueio de saída de todos os circuitos estão ligados em paralelo e esta ligação está também
ligada a uma Entrada Digital do relé de entrada. A Entrada Digital no relé de entrada é mapeada para bloquear o
seu elemento 50-1.

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Figura 2.4-5 Esquema Utilizando Elementos de Sobrecorrente Instantânea Bloqueadas

Tipicamente, um atraso de tempo tão baixo como 50ms no elemento de entrada 50-1 irá garantir que a entrada
não seja disparada para faltas do circuito de saída. No entanto, para incluir para ambos as tolerâncias de
equipamentos e uma margem de segurança, é recomendado um atraso de tempo mínimo de 100ms.
Este tipo de sistema é muito rentável e oferece um compromisso entre proteção de sobrecorrente de barramento
“back-up” e proteção de barramento de regimes dedicados.
Elementos instantâneos também são comumente aplicados para religar sistemas conectados com religadores de
circuito à jusante e maximizar a probabilidade de uma sequência de religamento automático bem sucedido - ver
seção 4

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2.5 Proteção de Falta à Terra Sensitiva (50SEF)


Proteção de falta à terra é baseada na suposição de que os níveis de corrente de falta serão limitados apenas
pela impedância de falta à terra de linha e da planta associada. No entanto, pode ser difícil fazer um curto-
circuito para a terra eficaz, devido à natureza do terreno, por exemplo, terra seca, deserto ou montanhas. A
corrente de falta à terra resultante pode, portanto, ser limitada a níveis muito baixos.
Proteção de Falta à terra sensitiva (SEF) é usada para detectar tais faltas. Esta gama de relés tem uma carga
baixa, evitando assim uma carga inaceitável nos TCs em ajustes de correntes baixas. Apenas a componente
fundamental é usada para evitar partida por harmônicos.
A característica SEF fornece uma cópia de segurança para a proteção principal. Uma característica DTL com um
atraso de tempo de alguns segundos é tipicamente aplicado para garantir a ausência de interferência com outras
proteções discriminativas. Um atraso de tempo relativamente longo pode ser tolerado desde que a corrente de
falta é baixa e é impraticável para proteção classificada como SEF com outras proteções de falta à terra. Apesar
de não serem adequados para classificação com outras formas de relés de proteção, relés SEF podem ser
classificados entre eles.
Onde ajustes de corrente muito sensíveis são necessários, então é preferível utilizar um TC toroidal balanceado
ao invés de fio na ligação residual dos TCs de linha. A relação de espiras de um TC toroidal balanceado pode ser
muito menor do que a dos condutores de fase, uma vez que não estão relacionados com a corrente nominal do
circuito protegido e não são necessários para medir as correntes mais elevadas associadas com a faltas de fase-
fase. Uma vez que é utilizado apenas um núcleo, as perdas por correntes de magnetização no TC também são
reduzidas por um fator de três.

INCOMER

Core
Balance
CT

Circuit 1 Circuit 2 Circuit 3

Figura 2.5-6 Aplicação da Proteção de Falta à Terra Sensitiva

Existem limites para o quão sensível um relé SEF pode ser definido desde que o ajuste esteja acima de qualquer
nível de corrente da linha sob carga, que podem ser detectados pelo relé. Na ocorrência de uma falta à terra fora
da zona, por exemplo, no circuito 3 a elevação da tensão de fase sólida para a terra em um sistema não
efetivamente aterrado pode resultar em uma corrente de sequência zero até 3 vezes a corrente de carga de fase
que passa pelo local do relé.
A mudança de passo de corrente de carga balanceada trifásica a este nível de corrente de sequência zero inclui
transitórios. É recomendado permitir um fator transitório de 2 a 3, quando da determinação do limite de corrente
de carga. Com base nas considerações acima, o ajuste mínimo do relé em um sistema de energia com
resistência de aterramento é de 6 a 9 vezes a corrente de carga por fase.

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2.6 Proteção Direcional (67)


Cada estágio de sobrecorrente pode operar por faltas em qualquer direção, direta ou reversa. A convenção
determina que direção direta refere-se ao fluxo de energia a partir da barra, enquanto a direção reversa refere-se
à energia que flui em direção à barra.
Os elementos direcionais de falta de fase, 67/50 e 67/51, trabalham com uma conexão em quadratura para evitar
a perda de quantidade de polarização para faltas de fases próximas (“close-in”). Isto é, cada um dos elementos
de corrente é direcionado por uma tensão derivada das outras duas fases.
Esta ligação introduz um deslocamento de Fase de 90° (Corrente à frente da Tensão) entre a referência e as
quantidades em operação que devem ser permitidas no ajuste do ângulo característico. Este é o ângulo de falta
esperado, às vezes chamado de Ângulo de Máximo de Torque (MTA) como uma analogia aos antigos relés do
tipo eletromecânicos.
Exemplo: Ângulo de falta esperada é de -30 º (Corrente atrasada em relação à Tensão), então ajustar o ângulo
de direção para: +90° -30° = +60°.
Uma falha é determinada para ser na direção selecionada se a sua relação de fase encontra-se dentro de um
quadrante de + / - 85°, em qualquer lado do ajuste do Ângulo Característico.

Current
- operating
quantity
Characteristic
Angle
OPERATE

Volts
- polarising
quantity

OPERATING
BOUNDARY
(Zero Torque Line)

INHIBIT

Figura 2.6-7 Características Direcionais

Um certo número de estudos foram feitos para determinar o ajuste MTA ótimo, por exemplo, Paper de W.K.
Sonnemann “A Study of Directional Element Connections for Phase Relays”. Figura 2.6-8 mostra o ângulo de
falta mais provável para faltas entre fases em Linha Aérea e circuitos de cabos.
.

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Figure 2.6-8 Ângulos de Falta de Fase

Os elementos de sobrecorrente direcionais permitem uma maior seletividade de falta que os elementos não
direcionais para sistemas interligados, onde a corrente de falta pode fluir em ambas as direções através do ponto
de retransmissão. Consideremos a topologia mostrada na figura 2.6-9.
Os disjuntores em A, B, E e G têm relés de sobrecorrente direcionais instalados desde que a corrente de falta
possa fluir em ambas as direções nestes pontos. A direção direta é definida como estando longe da barra e
contra o sentido do fluxo da corrente de carga normal. Estes elementos IDMTL podem ter ajustes sensíveis
aplicados, isto é, ajustes multiplicadores de tempo e baixas correntes. Note que os relés 7SR podem ser
programados com elementos diretos, reversos e não direcionais simultaneamente, quando exigido pelo esquema
de proteção.

A B

C D

E G

Load

Figura 2.6-9 Aplicação de Proteção de Sobrecorrente Direcional

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A B

C D

Fault 1

E G

Load

Figura 2.6-10 Falta em Alimentadores em redes interconectadas

Considerando a falta de alimentação D-G, mostrado na fig. 2.6-10: a magnitude da corrente através de
disjuntores C e D serão semelhantes e os seus relés associados terão tempos de operação semelhantes. Para
garantir que apenas o alimentador com defeito seja isolado G FWD deve ser ajustado para ser mais rápido que
C. O relé G vai, assim, disparar primeiro os ajustes de FWD, deixando D para operar para eliminar a falha. O
alimentador sem falta C-E mantém energia para a carga.
Relés nos circuitos C e D na subestação principal não precisam ser direcionais para fornecer o esquema de
proteção acima. Entretanto, elementos direcionais adicionais poderiam ser mapeados para facilitar um esquema
de sobrecorrente bloqueado de proteção de barramento.
Em A e B, os elementos direcionais prospectivos permitem ajustes sensíveis a serem aplicados para detectar
faltas de transformador, enquanto elementos reversos podem ser usados para proporcionar uma proteção de
“back-up” para os relés C e D.
Ao utilizar ajustes diferentes para direções direta e reversa, circuitos em anel fechados podem ser ajustados para
avaliar corretamente se a falta de corrente flui no sentido horário ou anti-horário, ou seja, ele pode ser prático
para uso com apenas um relé para fornecer proteção direcional dupla.

2.6.1 Lógica 2 de 3
Ajustes sensíveis podem ser usados com relés de sobrecorrente direcionais, uma vez que são direcionados de
uma forma que se opõe ao fluxo de corrente de carga normal, ou seja, nas entradas das subestações, conforme
mostrado na figura 2.6-10. No entanto, na ocorrência de faltas de transformador de alta tensão ou alimentador de
entrada fase-fase, uma corrente de carga desbalanceada ainda pode fluir, pois uma tensão em condução
balanceada está presente. Esta corrente de carga desbalanceada, durante uma falta, pode ser significativa
quando os ajustes de sobrecorrente sensíveis são aplicados - a corrente de carga em uma fase pode ser no
sentido de operação e acima do ajuste do relé.
Onde esta distribuição de corrente pode ocorrer, o relé está ajustado para “CURRENT PROTECTION>PHASE
OVERCURRENT> 67 2-out-of-3 Logic = ENABLED”.
Ativando a lógica 2 de 3 irá impedir a operação da proteção de falta de fase direcional para uma única fase para
falta a terra. Uma proteção de fuga à terra dedicada deve ser usada se necessário.

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2.7 Falta à Terra Direcional (50/51G, 50/51N, 50/51SEF)


Os elementos de falta à terra direcional medem a corrente de sequencia zero diretamente ou a derivam das três
correntes de linha (quantidade em operação), e a comparam com a tensão de sequencia de fase zero derivada
(quantidade de polarização). A Seção 1 do Manual Técnico “Descrição da operação”, detalha o método de
medição. O ajuste desejado é inserido diretamente conforme decretado pelas impedâncias do sistema.
Exemplo: O ângulo de falta esperada é de -45° (ou seja, corrente residual atrasada em relação à tensão
residual), portanto, “67G Char Angle” = -45°
No entanto, elementos de terra direcionais podem ser selecionáveis tanto para uso de polarização ZPS ou NPS.
Isto é para permitir a situação em que a tensão ZPS não está disponível, talvez porque um TP de 3 peças esteja
sendo usado. Devem ser tomados cuidados, pois o ângulo característico irá mudar se a Polarização NPS for
usada.
Mais uma vez, o ângulo de falta é completamente previsível, embora isto seja um pouco mais complicado, pois o
método de ligação à terra deve ser considerado.

Figura 2.7-1 Ângulos de Falta à Terra

2.7.1 Redes Compensadas Com Bobina de Aterramento


Em redes compensadas a bobina ressonante (Bobina de Petersen) é sintonizada para coincidir com correntes
capacitivas de carregamento, tal que quando ocorre uma falta à terra, uma corente de falta desprezível irá fluir.
No entanto, as perdas resistivas nos condutores primários e também na bobina de ligação à terra vai levar a
componentes resistivos (Wattimétricos) que podem ser medidos pelos elementos 50 / 51SEF e utilizados para
indicar a posição da falta. TCs de balanço do núcleo são recomendados para esta aplicação para alcançar a
necessária precisão de medição da corrente residual.

Figura 2.7-1 Distribuição de correntes de falta à terra em redes compensadas

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OBS: Feeder = Alimentador

Três métodos são habitualmente utilizados para detectar as correntes wattimétricas. O relé 7SR10 tem
configurações de clientes que podem ser configurados para fornecer a cada um desses métodos.

Obs.: Faulted Circuit = Circuito com Falta/ Healthy circuit during fault = Circuito saudável durante a falta
Figure 2.7-2 Direção de correntes de falta à Terra em redes compensadas
(i) O limite direcional pode ser usado para discriminar entre alimentadores saudáveis e faltosos. O ângulo
característico é definido como, aproximadamente 0º e o limite em +90º usadas para detectar a direção da
componente resistiva dentro da corrente residual. Definição da fronteira é fundamental para discriminar entre os
circuitos defeituosos e não defeituosos. Definindo “67 SEF Compensated Network’’ como "Ativado" irá definir os
limites direcionais para ± 87º em torno do ângulo característico, o ajuste fino do limite pode ser necessário
usando a configuração de ângulo característico.

Obs.: Faulted = ângulo de falta/ Healthy = ângulo saudável

Figura 2.7-3 Ajuste de ângulo característico

(ii) O circuito de medição de elemento pode estar sujeito a apenas o componente de cosseno de corrente
residual, ou seja, para medir diretamente a corrente real devido a perdas. A corrente IRESCos(θ-Ø) é calculada
onde θ é o ângulo de fase medido entre a corrente residual e a tensão e Ø é o ângulo característico. Esta opção
é selecionada definindo “Ires Select” para “Ires Real”. O ângulo característico deve ser definido para 0º.

Figura 2.7-4 Componente de corrente cossenoidal


(iii) Aplicação de uma característica Wattimétrica. O elemento de operação direcional 50/51SEF está sujeito a
um elemento residual sensitivo adicional de energia que opera apenas na componente real (wattimétrica) da
potência residual.

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2.7.2 Redes Isoladas


Durante faltas à terra em redes de distribuição isoladas não há caminho de corrente de falta à fonte e,
posteriormente, nenhuma corrente de falta fluirá. No entanto, as correntes capacitivas fase-neutro de carga nas
três fases se tornarão desequilibradas e as correntes de fase saudáveis irão criar uma corrente de desbalanço
que flui para terra. Corrente de carga desequilibrada para toda a rede ligada irá retornar à fonte através do
caminho de falta. Isto vai produzir uma corrente no relé que pode ser usada para detectar a presença da falta.
Em cada circuito saudável as correntes capacitivas desequilibradas aparecem como uma corrente residual que
estão atrasadas da tensão residual em 90º. Nos circuitos faltosos a corrente de carga não cria nenhum residual,
mas o retorno da corrente de carga, nos outros circuitos aparece como uma corrente residual que leva a tensão
residual em 90º. O ângulo característico deve ser ajustado para + 90º.

Figura 2.7-5 Correntes de falta à terra em redes isoladas

Alguns clientes preferem usar apenas o componente seno (reativa) da corrente residual que pode ser facilmente
conseguido através da alteração “Ires Select” para “Ires Real” para selecionar a corrente de operação para
IRESCos(θ-Ø) e Ø definir o ângulo característico a + 90º.

2.7.3 Tensão Mínima de Polarização


A direção de tensão residual correta deve ser medida para permitir que uma decisão avanço/recuo seja tomada.
A configuração de tensão mínima de polarização deve permitir erro na medição de tensão devido à imprecisão
do TP e conexão. Ele pode ser usado para melhorar a estabilidade em condições não faltosas durante cargas
desequilibradas, quando elementos de falta à terra com configurações atuais muito sensíveis são aplicadas. Isto
é assegurado selecionando uma configuração que está próxima à tensão residual mínima esperada durante
condições de falta.

Métodos de ligação à terra de alta impedância, incluindo sistemas compensados e isolados, irão resultar em
altos níveis de tensão residuais, até 3 vezes a fase normal de tensão de neutro, durante faltas à terra. A tensão
mínima de polarização pode, portanto, ser aumentada para permitir correntes residuais muito baixas a serem
aplicadas sem risco de operação durante condições de carga desequilibrada.

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2.8 Proteção de Falta à Terra Restrita de Alta Impedância


(64H)
Proteção de Falta à terra restrita (REF) é aplicada a Transformadores para detectar faltas à terra de baixo nível
nos enrolamentos do transformador. Os transformadores de corrente situam-se em todas as conexões para o
transformador. Durante o funcionamento normal ou em condições de falta externa, nenhuma corrente irá fluir
para o elemento do relé. Quando ocorre uma falta à terra interna, as correntes nos TCs não estarão balanceadas
e o desbalanceamento resultante flui através do relé.
Os transformadores de corrente podem saturar ao conduzir altos níveis de corrente de falta. O nome de alta
impedância é derivado do fato de um resistor ser adicionado ao ramo do relé para impedir a operação do
mesmo, devido à saturação do TC sob condições de falta.
A saída de trip REF é configurada para proporcionar uma saída de trip instantânea a partir do relé para minimizar
os danos de desenvolver faltas nos enrolamentos.
A aplicação do elemento para um transformador Delta-Estrela é mostrado na figura 2.8-1. Embora a conexão no
enrolamento delta seja mais corretamente chamada de Elemento de Falta à Terra Balanceada, ainda é
normalmente referido como Falta à Terra Restrita por causa da presença do transformador.

Balanced Restricted
Earth Fault Earth Fault

Figura 2.8-1 Proteção Balanceada e Restrita de Falta a Terra em Transformadores

O cálculo do valor da resistência de estabilidade é baseado no pior dos casos, onde um TC satura
completamente e o outro TC de balanceamento não satura de modo nenhum. Uma publicação separada da
Siemens Protection Devices Limited está disponível e cobre o procedimento de cálculo para a proteção REF.
Para resumir esta:
A tensão de estabilidade do relé Vs (em funcionamento) é calculada usando o pior caso de carga para evitar a
operação do relé por condições através de falta em que um dos TCs pode ser totalmente saturado. O ajuste de
falta requerido (corrente de operação primária) de proteção é escolhido. Tipicamente, entre 10% e 25% da
corrente nominal do enrolamento de proteção. O ajuste de corrente do relé é calculado com base no valor
secundário da corrente de operação, note, porém, que a corrente de magnetização do TC somado a Vs deve ser
subtraída para obter o ajuste necessário de corrente de operação do relé.
Uma vez que o ajuste da corrente de operação e tensão de estabilidade/operação já são conhecidos, um valor
para a resistência em série pode agora ser calculado.
Uma verificação é feita para saber se um Resistor Não linear é necessário para limitar a tensão do esquema
durante condições de faltas internas - geralmente onde a tensão calculada é superior a 2 kV.
As classificações térmicas necessárias para os componentes do circuito externo são calculados.

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Sobrecorrente Composta e proteção REF podem ser fornecidas através de um relé multi-elemento como abaixo.

overcurrent
elements
series
stabilising
resistor 25
REF
element

non-linear resistor

Figura 2.8-2 Sobrecorrente Composta e proteção de falta à terra restrita

Apesar dos TCs de núcleo balanceado serem tradicionalmente usados com elementos que exigem ajustes de
partida sensíveis, custo e tamanho geralmente impedem isso em sistemas REF. Em vez disso, TCs monofásicos
são utilizados e seus secundários são ligados em paralelo.
Se forem necessários ajustes sensíveis, o ajuste deve estar acima de qualquer nível de corrente de linha de
carga que podem ser detectadas pelo relé.
Na ocorrência de uma falta à terra fora de zona, a elevação da tensão de fase sólida para terra em um sistema
não efetivamente aterrado pode resultar em uma corrente de sequencia zero de até 3 vezes a corrente de fase
de carga, que flui através da localização do relé.

A mudança de passo de uma corrente de carga balanceada trifásica para este nível de corrente de sequência
zero inclui transitórios. Recomenda-se permitir um fator transitório de 2 a 3, quando da determinação do limite da
corrente de carga. Com base nas considerações acima, o ajuste mínimo de um relé em um sistema de potência
aterrado através de resistência, é de 6 a 9 vezes a corrente de carga por fase.
Proteção diferencial de alta impedância é adequada para aplicações para autotransformadores, pois correntes de
linha estão em fase e a corrente secundária através do relé é balanceada a zero pela utilização das relações de
TCs em todos os três terminais. A proteção de alta impedância deste tipo de operação é muito sensível e de
operação rápida para faltas internas.

2.9 Sobrecorrente de Fase de Sequência Negativa (46NPS)


A presença de corrente de fase de sequencia negativa (NPS) indica um desbalanço nas correntes de fase,
devido a uma falta ou a uma carga desbalanceada.
A corrente NPS apresenta um grande problema para planta de 3 fases rotativas. Ela produz um campo
magnético de reação que gira no sentido oposto, e com o dobro da frequência, para o campo principal criado
pelo sistema de excitação CC. Isto induz correntes de frequência dupla no rotor, que causam correntes parasitas
muito grandes no corpo do rotor. O aquecimento resultante do rotor pode ser grave e é proporcional a (I2)2 t.
Geradores e motores são projetados, fabricados e testados para serem capazes de resistirem a correntes
desbalanceadas por limites específicos. A suportabilidade é especificada em duas partes, a capacidade contínua
é baseada num valor de I2, e a capacidade de curto período de tempo com base numa constante, K, em que K =
2
(I2) t. A Proteção de sobrecorrente NPS é, portanto, configurada para combinar estas duas características de
plantas.

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2.10 Subcorrente (37)


Elementos de subcorrente são usados em esquemas lógicos de controle, tais como os sistemas de auto-
comutação, intertravamento de manobras automáticas e perda de carga. Eles são usados para indicar que o
fluxo de corrente cessou ou que existe uma situação de baixa carga. Por esta razão, podem ser usados
elementos simples de atraso de tempo definido (DTL).
Por exemplo, uma vez que tenha sido determinado que a corrente de falta foi quebrada - o disjuntor é aberto e
não flui corrente - uma sequência de auto-isolamento pode ser iniciada de forma segura.

2.11 Sobrecarga Térmica (49)


O elemento utiliza corrente trifásica medida para estimar o estado térmico em tempo real, θ, de cabos ou
transformadores. O Estado térmico é baseado em níveis de corrente do passado e do presente.
θ = 0% para equipamentos sem aquecimento, e θ = 100% para suportabilidade térmica máxima de equipamento
ou limiar de trip.

Figura 2.11-3 Característica de Sobrecarga térmica de aquecimento e resfriamento

Para determinado nível de corrente, o estado térmico vai aumentar ao longo do tempo até que o equilíbrio
térmico seja atingido, quando os efeitos de aquecimento da corrente sejam iguais às Perdas térmicas.
A curva de aquecimento / arrefecimento é essencialmente dependente da constante de tempo térmica. Isto deve
ser comparado com aquele cotado com o item da fábrica que está sendo protegido. Similarmente, a corrente
limiar de trip Iθ, está relacionada com a suportabilidade térmica da planta.
Sobrecarga térmica é uma proteção de ação lenta, detectando faltas ou condições de sistema demasiadamente
pequenas para partida de proteções de ação rápida, como a de sobrecorrente de fase. Um alarme é fornecido
para θ igual ou superior à definição em % da capacidade de indicação que existe uma condição de trip potencial
e que o sistema deve ser examinado para detectar anomalias.

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2.12 Proteção de Sub/Sobretensão (27/59)

As subtensões em sistema de energia podem ocorrer devido a:


Falhas no sistema.
Um aumento na carga do sistema,
Sistema de energia não energizado, por exemplo, perda de um transformador de entrada.

Em condições normais de operação do sistema, equipamentos reguladores como transformadores de mudança


de tapes com carga (“On Load Tap Changers” - OLTC) e geradores reguladores automáticos de tensão
(“Generator Automatic Voltage Regulators” - AVR) asseguram que o sistema funcione dentro de limites
aceitáveis de tensão.
Elementos de subtensão DTL podem ser usados para detectar as condições de subtensão anormais devido à
sobrecarga do sistema. As saídas digitais podem ser utilizadas para disparar cargas não essenciais - retornando
o sistema de volta para os seus níveis normais de operação. Este “desacoplamento de carga” deve ser iniciado
através de elementos de retardo de tempo para evitar a operação durante distúrbios transitórios. Um esquema
de subtensão (ou um esquema combinado de subtensão / subfrequência) pode fornecer trips mais rápidos de
cargas não essenciais que o corte de carga de subfrequência, minimizando assim a possibilidade de
instabilidade do sistema.
Quando um transformador está fornecendo para motores trifásicos, uma significativa queda de tensão, por
exemplo, para abaixo de 80% pode causar problemas nos motores. Um elemento de subtensão pode ser
ajustado para disparar circuitos de motores quando a tensão cai abaixo de um valor pré-determinado, de modo
que no restabelecimento do fornecimento, uma sobrecarga não seja causada pela partida simultânea de todos os
motores. Um atraso de tempo é necessário para garantir que quedas de tensão devido a falhas no sistema
remoto, não resultem em um desligamento desnecessário de motores.
Para confirmar presença / perda de fornecimento, os elementos de tensão devem ser ajustados para valores
com segurança acima / abaixo de quando uma excursão normal de tensão do sistema pode ser esperada. O
projeto de equipamentos de manobra / planta deve ser considerado. O nível de “morto” pode ser muito próximo
do nível “vivo” ou pode ser significativamente abaixo dela. O ajuste de histerese variável permite que o relé seja
usado com todos os tipos de comutadores.
Sobretensões de sistema podem danificar o isolamento do componente. Tensão excessiva pode ocorrer para:
Perda repentina de carga
Uma condição de comutador de tape fugitivo ocorre na direção de alta tensão,
Mau funcionamento do equipamento gerador AVR ou
Mau funcionamento do controle de compensação de reativos.

Equipamentos de regulação de sistema, como transformadores com comutador de tape e geradores AVRs
podem corrigir a sobretensão - a menos que este equipamento não funcione corretamente. Os elementos de
sobretensão / DTL podem ser usados para proteger contra danos causados por sobretensões de sistema.
Se a condição de sobretensão é pequena, um período de tempo relativamente longo DTL pode ser usado. Se a
sobretensão é mais grave, então, outro elemento, definido em um nível de partida mais elevado e com um DTL
mais curto, pode ser utilizado para isolar o circuito de forma mais rápida. Alternativamente, os elementos podem
ser ajustados para fornecer estágios de alarme e trip, com os níveis de alarme definidos inferiores aos estágios
de trip.
O uso de configurações DTL permite que um sistema de classificação seja aplicado para coordenar o projeto de
rede, o projeto de regulação da planta, suportabilidade de isolamento do sistema da planta e com outros relés de
sobretensão em outras partes do sistema. O DTL também impede a operação durante distúrbios transitórios.
Não é recomendado o uso de proteção IDMTL, por causa da dificuldade de escolher os ajustes para garantir a
correta coordenação e a segurança do fornecimento.

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2.13 Sobretensão de Neutro (59N)


A proteção de deslocamento de sobretensão de neutro (sobretensão residual) é usada para detectar uma falta à
terra, onde pouca ou nenhuma corrente flui à terra.
Isso pode ocorrer quando um alimentador foi disparado em seu lado de alta tensão por uma falta à terra, mas o
circuito ainda está energizado do lado da baixa tensão através de um enrolamento não aterrado do
transformador. Uma corrente de terra insuficiente estaria presente para causar um trip, mas a tensão residual
aumentaria significativamente, chegando a até 3 vezes o nível normal de tensão fase-terra.
Se for utilizada uma proteção de sobretensão de neutro, deve haver tempo suficiente combinado com outras
proteções, a fim de evitar trips indesejados para faltas a terra em sistemas externos.

Figura 2.13-1 Aplicação NVD

Tipicamente, a proteção NVD mede a tensão residual (3V0) diretamente de um TP de delta aberto ou de cones
de capacitores - vide figura 2.13-2 abaixo.

Figura 2.13-2 Conexões de proteção NVD

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2.13.1 Aplicações com Unidades de Cones de Capacitores


Cones de capacitores fornecem um método econômico para derivar a tensão residual. A ampla gama de valores
de componentes de cones de capacitores utilizados por fabricantes diferentes significa que o relé não pode ser
ligado diretamente aos cones.
A unidade de adaptador externo contém capacitores comutados em paralelo que permitem que uma vasta gama
de valores seja selecionada utilizando um comutador DIL e, portanto, a saída do cone do capacitor pode ser
dimensionada dentro dos limites de entrada normal do relé.

2.13.2 Tensão Derivada NVD


Alternativamente, a tensão NVD pode ser derivada das três tensões de fase para neutro, este ajuste está
disponível dentro do relé. Note que com este método, a proteção NVD pode não funcionar corretamente durante
uma condição de falta no TP.

2.14 Sobretensão de Fase de Sequência Negativa (47)


A proteção de sequência de fase negativa (NPS) detecta desequilíbrios de fase e é amplamente utilizada na
proteção de máquinas rotativas, tais como motores e geradores. No entanto, essa proteção é quase
universalmente baseada na detecção de corrente NPS ao invés de tensão. Isto porque a impedância NPS de
motores, etc é muito menor do que a impedância de fase de sequência positiva (PPS) e, por conseguinte, a
relação entre a corrente NPS e PPS é muito mais elevada que a proporção equivalente de Tensão NPS e PPS.
A tensão NPS ao invés disso, é usada para monitorar a qualidade do fornecimento de barramento ao invés de
detecção de falhas do sistema. A presença de tensão NPS é devido à carga desequilibrada em um sistema.
Qualquer anormalidade de tensão no sistema é importante, uma vez que afetará cada motor conectado à fonte
de alimentação e pode resultar em falhas em massa em uma instalação industrial.
Os dois elementos DTL de tensão NPS devem, portanto, ser utilizados como alarmes para indicar que o nível de
NPS atingiu níveis anormais. Ações corretivas podem ser tomadas, como a introdução de uma rede balanceada
de capacitores e indutores. Níveis muito altos de Tensão NPS indicam sequencia de fase incorreta devido a uma
ligação incorreta.

2.15 Sub/Sobrefrequência (81)


Durante a operação normal do sistema, a frequência varia continuamente ao longo de um intervalo relativamente
pequeno, devido às mudanças de balanceamento de geração / carga. Variação de frequência excessiva pode
ocorrer por:
Perda de capacidade de geração ou perda de fonte de alimentação (subfrequência): Se os
equipamentos controladores e outros equipamentos de regulação não podem responder para corrigir o
equilíbrio, a condição de subfrequência sustentada pode levar a um colapso do sistema.
Perda de carga - excesso de geração (Sobrefrequência): A velocidade do gerador vai aumentar
causando um aumento proporcional da frequência. Isto pode ser inaceitável para cargas industriais, por
exemplo, onde as velocidades de funcionamento de motores síncronos serão afetadas.

Na situação em que a frequência do sistema está decrescendo rapidamente, uma prática comum é desconectar
as cargas não essenciais até que o balanço geração-carga possa ser restaurado. Normalmente, a rejeição de
carga automática, com base em subfrequência é implementada. Relés de subfrequência são normalmente
instalados nas entradas dos transformadores de subestações de distribuição ou industriais, uma vez que oferece
uma posição conveniente para monitorar a frequência do barramento. As cargas são desconectadas do
barramento (rejeitadas) em etapas até que a frequência se estabilize e volte a um nível aceitável.
O relé tem quatro elementos de sub/sobre frequência.
Um esquema de exemplo pode ter o primeiro estágio de rejeição de carga montado logo abaixo da frequência
nominal, por exemplo, entre 49,0 - 49.5Hz. Um elemento de atraso de tempo iria ser associado a este para
permitir mergulhos transitórios na frequência e para proporcionar um tempo de resposta para o sistema de
regulação de equipamento. Se o primeiro estágio de rejeição de carga desliga equipamentos suficientes, a
frequência vai se estabilizar e, talvez, voltar ao nominal. Se, no entanto, isso não é suficiente, então uma
segunda fase de rejeição de carga, fixado em uma frequência mais baixa, irá desligar novas cargas até que a
sobrecarga seja aliviada. Este processo continuará até que todos os estágios tenham operado. Em caso da

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rejeição de carga não ser bem sucedida, deve ser previsto um estágio final da proteção de subfrequência para
isolar totalmente todas as cargas antes da planta ser danificada, por exemplo, devido a um sobrefluxo.
Um tipo alternativo de esquema de rejeição de carga seria definir todos os estágios de subfrequência para
aproximadamente o mesmo ajuste de frequência, mas com diferentes atrasos de tempos estabelecidos em cada
estágio. Se após o primeiro estágio de rejeição a frequência não for recuperada, então as fases subsequentes
irão operar após tempos de atrasos mais longos tenham decorrido.

Figura 2.15-1 Esquema de Rejeição de Carga Usando Elementos de Sub-Frequência

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Seção 3. Requisitos do TC

3.1 Requisitos de TC para Proteção de Sobrecorrente e


Falta à Terra

3.1.1 TCs de Proteção de Sobrecorrente


a) Para sistemas industriais com correntes de falta relativamente baixas e sem exigências de classificação
onerosas - uma classe 10P10, com classificação VA que coincida com a carga.
b) Para redes de distribuição de concessionárias de energia com correntes de falta relativamente altas e
vários de estágios classificação - uma classe 5P20, com classificação VA que coincida com a carga.

Nota: Se um fator de limite de precisão é escolhido, que é muito mais baixo do que a máxima corrente de
falta será necessário considerar qualquer efeito sobre o desempenho do sistema de proteção e de precisão,
por exemplo, margens de classificação.
Para aplicações IDMTL, devido ao tempo de operação em faltas de altas correntes serem um valor definido
mínimo, a saturação parcial do TC em valores além do fator de sobrecorrente tem apenas um efeito mínimo.
No entanto, isso deve ser levado em consideração para estabelecer o ajuste adequado para garantir a
classificação adequada.
c) Para aplicações DTL como no item (b) acima – uma classe 5P10 (ou 20), com “burden” classificada para
adequar à carga.
Nota: Fatores de Sobrecorrente não precisam ser elevados para tempos definidos de proteção porque uma vez
que a configuração seja excedida, a magnitude da precisão não é importante. Às vezes, é também preciso
considerar um “HighSet” instantâneo de proteção de sobrecorrente como parte do mesmo sistema de proteção, e
a configuração seria normalmente da ordem de 10x a classificação do TC ou maior. Onde configurações maiores
devem ser usadas, o fator de sobrecorrente deve ser elevado de acordo com, por exemplo, P20.

3.1.2 TCs de Proteção de Falta à Terra

Considerações e requisitos para proteção de falta à terra são os mesmos que por falta de fase. Normalmente,
o relé emprega os mesmos TCs, por exemplo, TC trifásico conectado em estrela para derivar a corrente de
falta à terra residual.
A classe de exatidão e os fatores limite de precisão de sobrecorrente são, portanto, já determinados e para
esses dois fatores, os requisitos de proteção de falta à terra são normalmente menos onerosos do que para
sobrecorrente.

3.2 Requisitos de TC para Proteção de Falta à Terra Restrita


de Alta Impedância

Para esquemas de alta impedância REF é recomendado que:


Baixas reatâncias dos TCs para IEC Classe PX são usadas. Isto permite que uma configuração de
corrente sensitiva seja aplicada.
Todos os TCs devem, se possível, ter relações de espiras idênticas.
O ponto de ‘’joelho’’ da tensão do TC deve ser melhor que 2 x 64H a configuração de tensão Vs
Onde a função REF é utilizada, este determina que as outras funções de proteção também sejam usadas com a
classe PX nos TCs.
Uma explicação completa de como especificar os TCs para uso com sistemas de proteção REF, e o ajuste REF
dos relés está disponível no nosso website: www.siemens.com/energy.

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Seção 4. Funções de Controle

4.1 Aplicações de Religamento Automático


 Circuito de religamento automático é amplamente aplicada aos circuitos de linhas aéreas, onde uma
elevada percentagem de falhas que ocorrem são de natureza transitória. Por religamento automático do
disjuntor, o recurso tenta minimizar a perda de fornecimento para o cliente e reduzir a necessidade de
intervenção manual.
O religador suporta até quatro sequências de religamento. Ou seja, 4 x Trips / Religamentos seguido por um trip
e bloqueio. A condição de bloqueio impede qualquer tentativa, automática ou manual, de fechar o disjuntor. O
número de sequências selecionadas depende do tipo de falta esperado. Se há uma porcentagem suficiente de
faltas semi permanentes, que podem ser resolvidas, por exemplo, galhos caídos, um esquema “multi-shot” seria
apropriado. Alternativamente, se há uma alta probabilidade de faltas permanentes, um esquema “single-shot”
minimizaria as chances de causar danos por religamento em uma falta. Em geral, 80% das faltas serão
atendidas por uma única sequência de trip e de religamento. Um adicional de 10% será atendido por um
segundo trip e religamento. Diferentes sequências podem ser selecionadas para diferentes tipos de faltas (Fase /
Terra / Faltas à Terra sensitiva).
O “Deadtime” (Tempo morto) é o intervalo entre o trip e a emissão do pulso de fechamento do disjuntor. Isto é
para permitir que a linha fique sem tensão, após a eliminação da falta. O atraso escolhido é um compromisso
entre a necessidade de voltar à linha em serviço, logo que possível, e impedir trips desnecessários através de
religamentos subsequentes. O tempo de recuperação é o atraso após um religamento antes da linha poder ser
considerada em serviço novamente. Isso deve ser definido em tempo suficiente para permitir a operação da
proteção para a mesma falta, mas não tão longo que duas faltas separadas possam ocorrer na mesma
sequencia de religamento automático (ARC - Autoreclose) e causar bloqueios desnecessários.
O Temporizador de Sequência de Falta oferece um limite geral de tempo máximo da operação ARC. Deve,
portanto, ser mais longo do que todo o conjunto de atrasos, em um ciclo completo de sequencias ARC; atrasos
de trip, “Deadtimes”, “Reclaim Time” (Tempo de recuperação), etc. Geralmente isso só será ultrapassado se o
disjuntor falhar em uma abertura ou fechamento.
Uma vez que grandes correntes de falta poderiam danificar o sistema durante uma sequência ARC prolongada,
há também ajustes para identificar quais elementos de proteção são de ajustes altos e estes podem causar uma
interrupção precoce da sequência.
Quando um relé deve operar como parte de um esquema de ARC, envolvendo uma série de outros relés, o
recurso tenta limpar todas as falhas rapidamente sem levar em conta a classificação de corrente de falta normal.
Ele faz isso através do ajuste de cada elemento de trip ser Atrasado ou Instantâneo. Trips Instantâneos são
configurados para operar apenas acima da corrente máxima de carga com pequenos atrasos, enquanto Trips
Atrasados são definidos de acordo com os níveis de faltas reais e com atrasos adequados para a classificação
de corrente.
Uma sequencia típica seria de 2 Trips Instantâneos, seguido de um Trip Atrasado e Bloqueio:
• Quando ocorre alguma falta, o relé irá disparar instantaneamente e, em seguida, religar.
• Se isto não resolver a falta, o relé irá fazer o mesmo novamente.
• Se isso ainda não eliminar a falta, a falta é presumida permanente e o próximo trip será adiado e
adequado com a classificação com o resto da rede. Assim, permitindo que o tempo de proteção à
jusante possa operar.
• Este trip irá bloquear a sequencia ARC e evitar novos religamentos.
É importante que todos os relés em um esquema ARC sigam esse processo - avançando através de suas
próprias sequencias ARC quando uma falta é detectada por uma partida do elemento, mesmo que eles não
estejam realmente causando um trip ou religamento. Isto é denominado sequência de coordenação e impede um
número excessivo de religamentos, pois cada relé sucessivo tenta eliminar a falta em isolamento. Por esta razão,
cada relé em um esquema ARC deve ser definido com a mesma sequencia Instantânea e Temporizada de trips.

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A B C D

Figura 4.1-1 Sequencia de Coordenação


O relé mais próximo da falta (D) irá iniciar seus trips instantâneos em uma tentativa de eliminar a falta. Se não
tiver êxito, o relé se mudaria para uma sequência de trips temporizados.
Os outros relés na rede (A, B e C) reconheceriam a sequencia de Partida seguido por um corte de corrente,
como sequencias ARC. Eles, portanto, também passam a iniciar seus trips temporizados para manter a
coordenação com os respectivos dispositivos a jusante.
O próximo trip estaria sujeito à classificação de corrente e bloqueio da sequencia ARC de tal forma que a falta é
eliminada pelo disjuntor correto.

4.1.1 Religamento Automático – Exemplo 1


Requisito: Os ajustes fornecerão quatro religamentos por faltas de fase - dois instantâneos e dois temporizados -
e apenas dois religamentos de faltas detectadas pela proteção SEF.

Ajustes propostos incluem:

CONTROL & LOGIC > AUTORECLOSE PROT’N:


79 P/F Inst Trips: 50-1
79 P/F Delayed Trips: 51-1
79 SEF Delayed Trips: 51SEF-1
CONTROL & LOGIC > AUTORECLOSE CONFIG
79 Num Shots: 4
CONTROL & LOGIC > AUTORECLOSE CONFIG > P/F SHOTS
79 P/F Prot’n Trip 1 : Inst
79 P/F Prot’n Trip 2 : Inst
79 P/F Prot’n Trip 3 : Delayed
79 P/F Prot’n Trip 4 : Delayed
79 P/F Delayed Trips to Lockout : 3
CONTROL & LOGIC > AUTORECLOSE CONFIG > SEF SHOTS
79 SEF Prot’n Trip 1 : Delayed
79 SEF Prot’n Trip 2 : Delayed
79 SEF Delayed Trips to Lockout : 3

Note que trips instantâneos são inibidos se o trip é definido como temporizado (“Delayed”)

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4.1.2 Religamento Automático – Exemplo 2 (Uso de “Quicklogic com AR”)

Figura 4.1-2 Exemplo de aplicação de Lógica

Requisito: O relé na posição ‘A’ é obrigado a fornecer uma sequencia de religamento de 2 religamentos
Instantâneos seguido por 2 religamentos temporizados. Quando o nível de corrente de falta está entre os valores
‘I1’ e ‘I2’ e o primeiro trip é iniciado a partir do elemento (IDMT) 51-1, a característica de tempo inverso (IDMT)
deve disparar o disjuntor e bloquear do religamento automático.
Ajustes típicos são:
CONTROL & LOGIC > AUTORECLOSE PROT’N:
79 P/F Inst Trips: 50-1
79 P/F Delayed Trips: 51-1
CONTROL & LOGIC > AUTORECLOSE CONFIG > P/F SHOTS
79 P/F Prot’n Trip 1 : Inst
79 P/F Prot’n Trip 2 : Inst
79 P/F Prot’n Trip 3 : Delayed
79 P/F Prot’n Trip 4 : Delayed

Os ajustes acima são adequados a valores de corrente de falta acima de ‘I2’, no entanto, quando uma falta
ocorrer com um valor de corrente entre ‘I1’ e ‘I2’, esta seria detectada apenas por um elemento 51-1. Como
Prot’n Trip 1 = Inst, então o relé seria disparado e religado, considerando que é necessário um bloqueio para
esta ocorrência.
Para proporcionar um bloqueio para a falta acima, um elemento adicional 50-2 com ajuste idêntico para 50-1 é
atribuído como um trip temporizado e é usado em conjunto com a característica “Quick Logic”, ou seja

OUTPUT CONFIG>OUTPUT MATRIX: 51-1 = V1


OUTPUT CONFIG>OUTPUT MATRIX: 50-2 = V2
OUTPUT CONFIG>OUTPUT MATRIX: E1 = V3
CONTROL & LOGIC>QUICK LOGIC: E1 = V1.!V2
INPUT CONFIG>INPUT MATRIX: 79 Lockout = V3

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4.2 Aplicações de Lógica Rápida

4.2.1 Exemplo de Esquema de Mudança Automática de Ajuste


INCOMER 1 INCOMER 2
Panel Enable
Switch

Start On-Load Start On-Load


Change-over Change-over

CB1 CB2

CB1 VT1 VT2


OPEN

Busbar 1 Busbar 2
CB3

LOADS LOADS

Figura 4.2-3 Exemplo de uso de Lógica Rápida

A instalação MV ilustrada acima é alimentada por 2 alimentadores. Para limitar o nível de falta da subestação, o
barramento funciona com o disjuntor CB3 aberto. Quando uma falta ocorre em um dos alimentadores, esta é
isolada pelo circuito de proteção. Para reenergizar as cargas desconectadas, o disjuntor CB3 é fechado.

Se a falta na linha ocorrer no alimentador 1 deve ser confirmado que o disjuntor CB 1 abriu antes do disjuntor
CB3 ser fechado. O relé no alimentador 1 confirma que um trip foi emitido para o disjuntor CB1 (por exemplo,
saída digital 2) , que abriu o disjuntor CB 1 (por exemplo entrada digital 1) e que não há fluxo de corrente no
circuito (por exemplo, 37-1 = Virtual 1):

Relé 1 da entrada é Configurado:


Interruptor auxiliar aberto do disjuntor 1 ligado a Entrada Digital 1
Saída de trip para o disjuntor 1= BO 2
OUTPUT CONFIG>OUTPUT MATRIX: 37-1 = V1
OUTPUT CONFIG>OUTPUT MATRIX: E1 = BO3
CONTROL & LOGIC>QUICK LOGIC: E1 = O2.I1.V1

A saída do relé Incomer 1 (Saída Digital 3) é enviada para o relé no disjuntor 3 (entrada digital 1). Um switch de
painel pode ser usado para habilitar o esquema de Mudança com carga (Entrada Digital 2). Antes do fechamento
do disjuntor 3 pode-se verificar se não há tensão no barramento 1 (27 / 59-1 = Virtual 1). O CB 3 é fechado da
saída digital 3.

Relé do disjuntor 3 é configurado:


Panel switch (ON-Load Change-over Enabled) wired to Entrada Digital 2
OUTPUT CONFIG>OUTPUT MATRIX: 27/59-1 = V1
OUTPUT CONFIG>OUTPUT MATRIX: E1 = BO3
CONTROL & LOGIC>QUICK LOGIC: E1 = I1.I2.V1
Se necessário, um atraso de tempo pode ser adicionado à saída usando a configuração CONTROLL &
LOGIC> QUICK LOGIC: E1 Pickup Delay.

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Seção 5. Funções de Supervisão

5.1 Falha de Disjuntor (50BF)


Quando um disjuntor não funcionar para eliminar a corrente de falta, o sistema de energia permanecerá em um
estado perigoso até que a falta seja eliminada por proteções remotas ou de retaguarda. Para minimizar qualquer
atraso, a proteção de falha de disjuntor fornece um sinal para disparar novamente o disjuntor local ou trip dos
disjuntores adjacentes.
A função é iniciada pela operação das funções de proteção selecionáveis pelo usuário ou a partir de uma entrada
digital. O fluxo de corrente é monitorado depois que um sinal de trip tenha sido emitido, se qualquer um dos
elementos de verificação de corrente 50BF não tenha reiniciado antes dos temporizadores terem expirado, é
dada uma saída.
O relé incorpora um recurso de falha disjuntor de dois estágios. Para alguns sistemas, apenas o primeiro será
usado e a saída de falha de disjuntor será utilizado para o trip do(s) disjuntor(es) adjacente(s). Em outros
sistemas, no entanto, esta saída será utilizada para disparar novamente o disjuntor local para minimizar o
potencial de perturbação do sistema, se possível através de uma bobina de trip secundária e fiação. A segundo
estágio de falha de disjuntor será, então, usado para trip do(s) disjuntor(es) adjacente(s).
Quando um disjuntor está com falta e incapaz de abrir, um contato faltoso pode ser conectado à entrada faltosa
do disjuntor no relé e se uma trip ocorrer enquanto esta entrada estiver elevada, o tempo de falha do disjuntor
pode ser sobreposto para permitir que o “back trip” ocorra sem atraso.

Figura 5.1-1 Falha de Disjuntor

5.1.1 Diretrizes de Ajuste

Ajuste 50BF
O ajuste de corrente de fase deve ser definido abaixo do ajuste de corrente de proteção mínimo.
50BF Ajuste-I4
O ajuste de corrente EF ou SEF deve ser menor que a corrente mínima de proteção.
50BF Ext Trig
Qualquer entrada digital pode ser mapeada para essa entrada para disparar a função de falha do disjuntor. A
corrente deve ser maior que a configuração da função para operar.
50BF Mech Trip
Qualquer entrada digital pode ser mapeada para essa entrada disparar a função de falha do disjuntor. Note que
para a função operar o disjuntor de circuito fechado de entrada é usada para detectar faltas, e não a corrente.
50BF disjuntor faltoso
Qualquer entrada digital pode ser mapeada para essa entrada, se ela estiver energizada quando uma trip é
recebida, uma saída será dada imediatamente.

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50BF DTL1/50BF DTL2


O ajuste do tempo de atraso aplicado à proteção de falha de disjuntor deve ser superior ao maior tempo de
operação do disjuntor + tempo de “reset” do relé + uma margem de segurança.

Primeiro Estágio (“Re-trip”)


Tempo de operação do relé (Trip) 10ms
Tempo de “Reset” 7SR 20ms
Tempo de trip do disjuntor 80ms
Margem de Segurança 40ms
Temporização Geral do Primeiro Estágio de Falha do Disjuntor 150ms

Segundo Estágio (“Back Trip”)


Tempo de Atraso da primeira falha de disjuntor 120ms
Tempo de operação do Relé (Trip) 10ms
Tempo de “Reset” 7SR 20ms
Tempo de Trip do disjuntor 80ms
Margem 60ms
Temporização Geral do Segundo Estágio de Falha do Disjuntor 290ms

A margem de segurança é prorrogada por 1 ciclo para o segundo estágio de falha de disjuntor, pois isso
geralmente envolve um trip (“back-trip”) de um esquema de trip do barramento.

A sequência de temporização para cada estágio da função de falha disjuntor é dada abaixo.
Relay
Operation
and CBF
Timer
Started
System Backtrip
Fault Trip Relay
Reset of
CBF elements Backtrip
Main
does not occur Operation
Trip
Relay Failure of CB Backtrip
Operation CB to trip Sucessful

ms from fault
occuring
20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260 280 300 320 340

CB Operate Time

Stage 1 CBF Timer (Backtrip) = 120ms

Figura 5.1-2 Temporização de Falha de Disjuntor de Estágio Simples


Relay
Operation
and CBF
Timer
Started
Backtrip
System CBF Retrip Trip Relay Operation of all
Fault Trip Relay Operation BB CB's
No Reset of CBF Retrip No Reset of Reset of
Main CBF elements
CB's Operation CBF elements CBF elements
Trip CBF Back trip
Relay Fails to Failed CB Retrip
Trip Operation
Operation Operation

ms from
occuri
40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240 260 280 300 320 340 360

CB Operate Time

Stage 1 CBF Timer (Retrip) = 120ms

Stage 2 CBF Timer (Backtrip) = 250ms

Figura 5.1-3 Temporização de Falha de Disjuntor de Estágio Duplo

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5.2 Supervisão de Transformador de Corrente


Quando um TC falhar, os níveis de corrente vistos pela proteção tornam-se desequilibrados, entretanto esta
condição poderia ocorrer também durante uma falta. Dependendo do modelo do relé, métodos diferentes são
usados para determinar a condição, dependendo das quantidades medidas disponíveis.

Supervisão de Transformadores de Corrente (60CTS – 7SR11)


Após a falha de um TC, se uma ou duas das três fases caírem abaixo da configuração de supervisão do TC, o
elemento irá operar.
A operação está sujeita a um atraso de tempo para evitar a operação por efeitos transitórios.
Uma falta trifásica no TC é considerada tão improvável que esta condição não foi testada.

Supervisão de Transformadores de (60CTS – 7SR12)


Quando um TC falhar, os níveis de corrente vistos pela proteção tornam-se desequilibrados. Um grande nível de
corrente NPS é, portanto, detectado - em torno de 0,3 x In para uma ou duas falhas de TC. No entanto, esta
condição também poderia ocorrer por uma falha no sistema. Para diferenciar entre as duas condições, o
elemento usa a tensão NPS para conter o algoritmo CTS como mostrado na tabela anexa.

Corrente NPS Tensão NPS Decisão


> Ajuste > Ajuste Falha de Sistema
> Ajuste < Ajuste Falha de TC

Tabela 5-1 Determinação de Falha de Transformador de Tensão TP (1 ou 2 Fases)

Após uma falha de TC, deve haver pouca ou nenhuma tensão NPS. Talvez 0,1 x Vn como um máximo.
A operação está sujeita a um atraso de tempo para evitar a operação por efeitos transitórios.
Uma falha de TC trifásica é considerada tão improvável (estas, sendo unidades independentes) que esta não é
uma condição testada.

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5.3 Supervisão de Transformador de Tensão (60VTS)


Embora TPs raramente falhem, a Supervisão de TP apresenta uma aplicação comum, por causa da falha de
fusíveis de proteção ligados em série com os TPs.
Quando ocorre uma falha de TP em uma ou duas fases, os níveis de tensão vistos pela proteção tornam-se
desequilibrados. Um grande nível de tensão NPS é, portanto, detectado - em torno de 0,3 x Vn para uma ou
duas falhas de TP. No entanto, esta condição também poderia ocorrer por uma falha no sistema. Para diferenciar
entre as duas condições, o elemento usa a corrente NPS para conter o algoritmo VTS como mostrado na tabela
anexa.

Tensão NPS Corrente NPS Decisão


> Ajuste > Ajuste Falha de Sistema
> Ajuste < Ajuste Falha de TP

Tabela 5-2 Determinação de Falha de Transformador de Tensão TP (1 ou 2 Fases)

Após uma falha de TP, o nível da corrente NPS seria dependente exclusivamente do desequilíbrio de carga -
talvez 0,1 x In no máximo.
A operação está sujeita a um atraso de tempo para evitar a operação por efeitos transitórios.
Grandezas de tensão e corrente NPS são utilizadas em vez de ZPS, uma vez que este último torna difícil
distinguir entre uma falha de TP e uma falta Fase-Fase. Ambas as condições geram pouca ou nenhuma corrente
ZPS. No entanto, o elemento fornece uma opção para usar quantidades ZPS para atender algumas
especificações mais antigas.
Há possíveis problemas com o uso de quantidades NPS devido a desequilíbrios de carga. Estes também podem
gerar níveis significativos de corrente NPS e, portanto, possivelmente causar uma falha de TP. Este problema
pode ser superado através de seleção cuidadosa de ajustes, no entanto, ajustando a corrente de limiar NPS
acima do nível esperado para as condições de desequilíbrio.
Se ocorrer uma falha em todas as três fases de um transformador de tensão, então não haverá tensão NPS ou
ZPS para trabalhar. No entanto, a tensão PPS vai cair abaixo dos níveis mínimos esperados de medição.
Isso também poderia ser devido a uma falha próxima, e assim, a corrente PPS deve permanecer acima do nível
de carga mínima, MAS abaixo do nível mínimo de falta.

Tensão PPS Corrente PPS Decisão


< Ajuste > Nível Mínimo de Falta Falha de Sistema
< Ajuste Nível Mínimo de Falta < Falha de TP
E
< Nível Mínimo de Falta

Tabela 5-3 Determinação de Falha de Transformador de Tensão TP (3 fases)

A operação é novamente sujeita a um atraso de tempo para evitar a operação por efeitos transitórios.
Alternativamente, uma falha de TP trifásica pode ser sinalizada para o relé via uma Entrada Digital tomada a
partir da saída de trip de um mini disjuntor externo. Isso também pode ser reiniciado por um sinal de Entrada
Digital.
Tps não seriam normalmente usados para trip - é um alarme em vez de uma condição de falta. No entanto, a
perda de um TP iria causar problemas para elementos de proteção que têm a funcionalidade dependente da
tensão. Por esta razão, o relé permite que esses elementos de proteção – subtensão, sobrecorrente direcional,
etc - sejam inibidos se ocorrer uma falha de TP.

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5.4 Supervisão do Circuito de Abertura/Fechamento


(74T/CCS)
O relé possui três trips e três elementos de supervisão de circuito fechamento, todos os elementos são idênticos
em operação e independentes uns dos outros permitindo 3 trip e 3 circuitos de fechamento a serem monitorados.
Uma ou mais entradas digitais podem ser mapeadas para 74TCS-n. As entradas são conectadas no circuito de
trip de modo que pelo menos uma entrada é energizada quando a fiação do circuito de trip está intacto. Se todas
as entradas mapeadas ficam desenergizadas, devido a uma interrupção na fiação do circuito de trip ou perda de
alimentação, é dada uma saída.
O ajuste do atraso 74TCS-n impede que a falta seja indicada incorretamente durante a operação do disjuntor.
Este atraso deve ser maior do que o tempo de funcionamento do disjuntor.
A utilização de uma ou duas entradas digitais mapeadas para o mesmo elemento de Supervisão de Circuito de
Trip (por exemplo, 74TCS-n) permite ao usuário realizar vários esquemas de monitorização alternativos.

74TCS-n

Enabled
74TCS-n Delay
Disabled

& TCS-n
74TCS-n
≥1
74TCS-n NOTE: Diagram shows two binary inputs mapped
to the same Trip Circuit Supervision element

Nota: O diagrama mostra duas entradas digitais mapeadas para o mesmo elemento de supervisão do circuito de
trip.
Figura 5-4 Logic Diagram: Trip Circuit Supervision Feature (74TCS)

74CCS-n

Enabled
74CCS-n Delay
Disabled

& CCS-n
74CCS-n
≥1
74CCS-n NOTE: Diagram shows two binary inputs mapped
to the same Close Circuit Supervision element
Nota: O diagrama mostra duas entradas digitais mapeadas para o mesmo elemento de supervisão do circuito de
fechamento.
Figura 5-5 Diagrama Lógico: Recurso de Supervisão do Circuito de Fechamento (74CCS)

5.4.1 Conexões de Supervisão do Circuito de Trip.


Os seguintes circuitos são derivados da UK ENA S15, esquemas padrão H5, H6 e H7.
Para o cumprimento desta norma:
Quando mais de um dispositivo é utilizado para disparar o disjuntor, então as conexões devem ser
colocadas em “loop” entre os contatos de trip. Para assegurar que toda a fiação é monitorida, a entrada
digital deve estar no fim do cabeamento em “loop”.
As resistências devem ter classificação nominal e sempre que possível devem ser de construção de fio
enrolado.

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Esquema 1 (Básico)

Figura 5-6 Esquema 1 de Supervisão de Circuito de Trip (H5)

O esquema 1 fornece trip e supervisão completos com o disjuntor aberto ou fechado.


Quando um “Reset” Manual do contato de trip é usado, devem ser tomadas medidas para inibir indicações de
alarme depois de um trip de disjuntor.

Esquema 2 (Intermediário)

Figura 5-7 Esquema 2 de Supervisão de Circuito de Trip (H6)

O esquema 2 fornece supervisão contínua do circuito de trip com o disjuntor aberto ou fechado. Ele não fornece
supervisão de pré-fechamento das conexões e ligações entre os contatos de trip, e o disjuntor não pode,
portanto, ser adequado para alguns circuitos que incluem uma ligação de isolamento.

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Esquema 3 (Integral)

+ 52a -
TRIP COIL

Circuit
BO Breaker
52b

TRIP CCT n FAIL


R
BI
+ve -ve

H7 Scheme Notes:
R BI =19V DC (48V DC supply)
BI
BI = 44V (110, 220V AC/DC supply)
+ve -ve
BI = 88V (220V AC/DC supply)
R = 3K3 typical
BO 1 BO n Remote
Alarm

Figura 5-8 Esquema 3 de Supervisão de Circuito de Trip (H7)

O esquema 3 fornece trip e supervisão completos com o disjuntor aberto ou fechado.

5.4.2 Conexões de Supervisão de Circuito de Fechamento

Figura 5-9 Esquema de supervisão do circuito de fechamento

Supervisão de fechamento de circuito com o disjuntor aberto ou fechado.

NOTA:

Para obter maior isolamento na aplicação TCS duplo, é recomendado para manter um canal de entrada digital,
não deve ser conectado entre alimentação de 110 V DC e 230 V AC.

NOTA:
Use o limiar de tensão correto para Entradas Digitais ao usar TCS com 2 Entradas Digitais.

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NOTE:
Recomenda-se a utilização de Resistor (R), quando a baixa tensão da Entrada Digital (BI) é utilizada na
aplicação de alta tensão. Por exemplo: BI44 é usada na aplicação de 220 V CC.

Com o uso da resistência (R) mencionada acima, o limiar da BI aumentará devido à queda de tensão na
resistência externa.

5.5 Detector de Inrush (81HBL2)


Este elemento detecta a presença de altos níveis de corrente de 2ª harmônico, o qual é indicativo de corrente de
“inrush” de transformador na partida. Essas correntes podem estar acima do nível de operação dos elementos de
sobrecorrente por curta duração e é importante que o relé não emita um comando de trip incorreto para esta
condição de rede transitória.
Se uma condição de “inrush” magnético for detectada, a operação dos elementos de sobrecorrente pode ser
bloqueada.
O cálculo do nível da corrente de magnetização de partida é complexo. No entanto, uma relação de 20% do 2ª
harmônico, em relação à corrente fundamental irá satisfazer a maioria das aplicações, sem comprometer a
integridade da proteção de sobrecorrente.
Existem três métodos de detecção e de bloqueio durante a passagem da corrente de magnetização de “inrush”.

Fase Bloqueio só ocorre naquelas fases onde o “Inrush” é detectado.

Transformadores grandes, monofásicos - Auto-transformadores.

Cruzado Todas as três fases são bloqueadas se o “Inrush” é detectado em qualquer fase.

Aplicação tradicional para a maioria dos transformadores, mas pode dar operação
atrasada para fechamento em condições de falta à terra.

Soma Conteúdo de 2ª harmônico composto, derivado para todas as três fases e, comparado à
corrente fundamental para cada fase individual.

Fornece bom compromisso entre estabilidade de “Inrush” e detecção de falhas rápidas.

Tabela 5-4 Tipos de “Inrush” Magnético

5.6 Condutor Rompido / Desequilíbrio de Carga (46BC)


Usado para detectar uma condição de circuito aberto, quando um condutor se rompe ou ocorre um mal
funcionamento em uma fase segregada de um painel.
Haverá pouca ou nenhuma corrente de falta e assim os elementos de sobrecorrente não irão detectar a
condição. No entanto, a condição pode ser detectada, porque haverá um elevado teor de corrente presente NPS
(desbalanceada).
Contudo se a linha estiver com carga leve, a corrente de fase de sequência negativa pode estar bem próxima de,
tão pouco quanto o estado de carga pesada devido a erros do TC, cargas desbalanceadas, etc. Isto significa que
um simples elemento de sequência negativa pode não operar.

Com tais falhas uma quantidade mensurável de corrente de sequência zero será produzida, mas mesmo isso
não será suficientemente sensível.

Para detectar uma falta é necessário avaliar a relação de corrente de fase negativa ( NPS ) para a corrente de
fase positiva ( PPS ), uma vez que a razão é aproximadamente constante, com variações na corrente de carga e
permite um ajuste mais sensível a ser alcançado.
No caso de um sistema com um único ponto aterrado, haverá uma pequena corrente ZPZ e a relação NPS/ZPS
no circuito protegido irá se aproximar de 100%.
No caso de um sistema com vários pontos aterrados (assumindo as impedâncias em cada sequência
equivalentes) uma relação NPS/ZPS = 50% irá resultar em uma condição de condutor rompido. Esta relação
pode variar dependendo da localização da falta, e é recomendado aplicar uma configuração mais sensitiva
possível.

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Na prática, essa configuração mínima é regida pelos níveis de correntes NPS presentes no sistema. Isto pode
ser determinado a partir de um estudo do sistema ou medido durante o comissionamento tendo certeza que ele é
medido em condições máximas de carga do sistema para garantir que todas as cargas de todas as fases
estejam incluídas.

A operação está sujeita a um atraso de tempo para evitar a operação para efeitos transitórios, um atraso mínimo
de 50 segundos pode ser recomendado.

5.6.1 Exemplo de Condutor Rompido


Informações gravadas durante o comissionamento:
I carga pesada = 500A
I NPS = 50A
Então, a relação é dada por 50/500 = 0,1.

Para permitir tolerâncias e variação de carga, um ajuste de 200% desse valor é recomendado e,
portanto, a razão para a definição da configuração “46BC setting” deve ser fixada em 20%.

Para permitir um tempo adequado para eliminação da falta de circuito curto por proteção por tempo, o
tempo “46BC delay” deve ser ajustado para 50 segundos.
Para garantir que a proteção de condutor rompido não atue de forma incorreta durante condições de
baixa carga, em que as três fases estão a menos de 10 % de carga normal, o elemento deve ser
inibido ajustando a função “46BC U/C Guarded” para “YES” e selecionando a configuração “46BC
U/C Guard Setting” para 0,1 x In

5.7 Manutenção do Disjuntor


O Relé fornece Contadores Totais, Delta e Frequentes da Operação do disjuntor, juntamente com um contador
de I2t para estimar a quantidade de desgaste experimentado pelo disjuntor. O alarme pode ser concedido se os
níveis definidos forem ultrapassados.
Tipicamente, estimativas obtidas a partir de manutenções programadas anteriores de disjuntor são usadas para
definir esses níveis de alarme. A instrumentação do relé fornece os valores de corrente desses contadores.

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March 2017

Siemens Protection Devices Limited 1

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