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Refrigeração, Ar Condicionado

e Ventilação

Professor: Carlos Alberto Segatto Rios


O ciclo de compressão a vapor

O ciclo de compressão à vapor

É o mais usado na prática. O vapor é comprimido,


condensado, a pressão é reduzida posteriormente de
modo que o fluido possa evaporar a baixa pressão.
O ciclo de refrigeração de Carnot

É aquele cuja eficiência não pode ser superada entre


duas temperaturas dadas. Conhecido na
Termodinâmica como motor térmico. Recebe energia a
temperatura alta, converte parte da temperatura em
trabalho e cede o restante a um reservatório a baixa
temperatura. Opera no sentido inverso, transferindo
energia do nível mais baixo para o mais alto.
Motor térmico
Motor térmico
• Durante mudança de estado = fluído permanece com
a pressão e temperaturas inalteradas.
• Durante a mudança de estado Evaporação = fluído
absorve calor.
• Durante a mudança de estado Condensação = fluído
rejeita calor.
Quando a compressão ou expansão sem atrito de um gás
ou vapor sem o intercambio de calor, é um processo em
que a entropia se mantém constante.

A variação de entalpia representa o trabalho por unidade


de massa necessário para a compressão ou obtido da
expansão.
O ciclo de refrigeração de Carnot funciona no sentido
inverso. A finalidade do ciclo é a extração de calor da fonte
de baixa temperatura, processo 4 – 1. O ciclo de Carnot
consiste em processos reversíveis, que o torna mais eficiente
que o ciclo real.
Ciclo de refrigeração de Carnot
Região de alta temperatura

Qr regeitado

Maquina
frigorífica

Qa (absorvido)

Região de baixa temperatura


Os processos são:

1 – 2 Compressão adiabática
2 - 3 Rejeição isotérmica de calor
3 - 4 Expansão adiabática
4 – 1 Recebimento isotérmico de calor
Coeficiente de eficácia

O desempenho em um ciclo frigorífico é denominado


coeficiente de eficácia:

refrigeração útil
Coef. de eficácia =
trabalho líquido
O coeficiente de eficácia máximo depende das temperaturas
limite. Para obter um alto coeficiente de eficácia devemos
operar com T1 elevado e T2 baixo.

T1
Coef. de eficácia =
T2 −𝑇1

Calor trocado qrev = T/ds


Limites de temperatura

Certas exigências são sempre impostas sobre as temperaturas


em um sistema frigorífico. A variação de temperatura de ser a
menor possível, obtida pelo aumento da área de
transferência de calor, de do coeficiente global de
transferência de calor.
q = U A ΔT

q = calor (W)
U = coeficiente global de transferência de calor (W/m2.k)
A = área de transferência de calor (m2)
ΔT = diferença de temperatura, k
Bomba de calor de Carnot

Utiliza o mesmo equipamento de um sistema frigorífico,


fornece calor ao reservatório de alta temperatura. O ciclo
frigorífico visa a retirada de calor a baixa temperatura e a
bomba de calor cede a alta temperatura. Exemplo: retirar
calor a baixa temperatura do ambiente externo e ceder a alta
temperatura em um edifício, ar condicionado, resfria o
edifício no verão e aquece no inverno.
𝑐𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑟𝑒𝑗𝑒𝑖𝑡𝑎𝑑𝑜
Fator de eficácia =
𝑡𝑟𝑎𝑏𝑎𝑙ℎ𝑜 𝑛𝑒𝑐𝑒𝑠𝑠á𝑟𝑖𝑜

𝑇2
Fator de eficácia =
𝑇2 −𝑇1

Fator de eficácia = coef. de eficácia + 1


Ciclo de refrigeração de Carnot
Compressão úmida e seca
A compressão úmida compreende o processo de
compressão 1 -2, e apresenta gotículas de líquido
misturadas ao vapor. Não é recomendada para
compressores alternativos pois pode causar danos.
Compressão seca
A compressão seca ocorre sem as gotículas do líquido. O
ponto 2 corresponde a um estado de vapor
superaquecido, com temperatura superior a de
condensação, gerando uma área de trabalho adicional.
Ciclo padrão de compressão a vapor
Diagrama temperatura-entropia
1-2 Compressão adiabática reversível do vapor saturado até
a pressão de condensação.
2-3 Rejeição reversível de calor à pressão constante,
diminuindo a temperatura do refrigerante até a temperatura
de saturação e condensando depois.
3-4 Expansão irreversível à entalpia constante, do estado
líquido saturado até a pressão de evaporação.
4-1 Ganho de calor à pressão constante, produzindo a
evaporação do refrigerante até o estado de vapor saturado.
Desempenho de um ciclo padrão de compressão à vapor
Diagrama pressão-entalpia

O trabalho de compressão (kJ/kg) é a variação de entalpia do


processo 1-2 (h2 – h1).
A rejeição de calor é o calor transferido do refrigerante no
processo 2-3 (h3 – h2). O valor negativo indica a que o calor é
transferido.
O efeito de refrigeração é o calor trocado no processo 4-1
(h1 – h4).
Coeficiente de eficácia do ciclo padrão de compressão a vapor
é a razão entre o efeito de refrigeração e o trabalho de
compressão. Também chamado de COP (Coefficient Of
Performance).

Coeficiente de eficácia = h1 - h4 / h2 - h1

A potência por quilowatt de refrigeração é o inverso do


coeficiente de eficácia.
Um sistema frigorífico eficiente deve ter baixa potência por
kW de refrigeração e alto coeficiente de eficácia.
A vazão do refrigerante (kg/s) pode ser determinada
dividindo a capacidade de refrigeração (kW) pelo efeito de
refrigeração (kJ/kg). Determina o tamanho do compressor.
A potência do compressor é o produto do trabalho de
compressão por kg pela vazão do refrigerante.
O coeficiente de eficácia é a taxa de refrigeração (kW)
dividida pela potência do compressor (kW).
Para determinar a vazão em volume na entrada do
compressor o volume específico deve ser conhecido (tabela
A6).
A potência do compressor por kW de refrigeração é o inverso
do coeficiente de eficácia. Um sistema frigorífico eficiente
deve ter baixa potência por kW de refrigeração, mas alto
coeficiente de eficácia.
A temperatura de descarga do compressor é a temperatura
do vapor superaquecido no ponto 2 (tabela A7).
Exemplo:

Um ciclo padrão de compressão a vapor, utilizando um refrigerante 22,


desenvolve 50 kW de refrigeração, operando a uma temperatura de
condensação de 35°C e uma temperatura de evaporação de -10°C.
Determine:
a – o efeito de refrigeração (kJ/kg)
b – a vazão de refrigerante (kg/s)
c – a potência do compressor (kW)
d – o coeficiente de eficácia
e – a vazão em volume medida na sucção do compressor
f – a potência em kW de refrigeração
g – a temperatura de descarga no compressor
Diagramas de MOLLIER para Fluidos Refrigerantes.

• As propriedades termodinâmicas de uma substância são


frequentemente apresentadas, além das tabelas, em diagramas
que podem ter por ordenada e abscissa, temperatura e
entropia, entalpia e entropia, pressão absoluta e volume
específico ou pressão absoluta e entropia.
• Os diagramas tendo como ordenada pressão absoluta (P) e
como abscissa a entalpia específica (h) são bastante utilizados
para apresentar as propriedades dos fluidos frigoríficos.
Diagramas de MOLLIER para Fluidos Refrigerantes.

Esquema de um diagrama de Pxh (Mollier) para um refrigerante


Ciclo real de compressão a vapor

Apresenta algumas diferenças devido à ineficiência dos


processos envolvidos (atrito), perda de carga no evaporador e
condensador, sub-resfriamento do líquido que deixa o
condensador, e superaquecimento do vapor na aspiração do
compressor. A compressão no ciclo real não é isoentrópica.
EFICIÊNCIA E O CICLO REAL

O calor rejeitado no condensador é calculada pela equação:

E o balanço de energia para a válvula de expansão é nulo pois


não há variação de entalpia.
Desta forma podemos afirmar que:

A Capacidade Frigorífica do ciclo é medida por:


A Potência Teórica de Compressão é calculada por:
Logo o coeficiente de eficácia (COP – Coefficient Of
Performance) para um ciclo de compressão a vapor é:
Influência da temperatura de evaporação no COP do ciclo
teórico
Para ilustrar o efeito que a temperatura de evaporação tem
sobre a eficiência do ciclo será considerado um conjunto de ciclos
em que somente a temperatura de evaporação (To), é alterada.
Nesta análise utilizou-se R22 como refrigerante, o qual é típico de
sistemas de ar condicionado. Como pode ser observado, uma
redução na temperatura de evaporação resulta em redução do COP,
isto é, o sistema se torna menos eficiente.
Influência da temperatura de condensação no COP
do ciclo teórico
Influência do sub-resfriamento do líquido no COP do ciclo
teórico.

Embora haja um aumento no COP do ciclo com o aumento do


sub-resfriamento, o que é ótimo para o sistema, na prática se
utiliza um sub-resfriamento para garantir que se tenha
somente líquido na entrada do dispositivo de expansão, o que
mantém a capacidade frigorífica do sistema, e não com o objetivo
de se obter ganho de eficiência.
Influência do superaquecimento útil no COP do ciclo
teórico
Exercícios:
2. Faça um diagrama esquemático de um ciclo de compressão a
vapor operando com refrigerante 22, para um temperatura de
evaporação de -5°C e uma temperatura de condensação de 30°C
com uma vazão de refrigerante de 0,4 kg/s e calcule:
a- O trabalho de compressão
b- O efeito de refrigeração
c- O calor rejeitado no condensador (kJ/Kg)
d- O COP – Coeficiente de Performance
e- A Capacidade de refrigeração

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