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RESUMO
Um dos problemas de saúde pública que vem sendo amplamente observado e discutido recentemente refere-se à obesidade. A busca pela
perda de peso pode ser observada no número crescente de pessoas que vêm se submetendo às cirurgias de redução de estômago. Com índices
alarmantes que englobam de crianças à idosos, o ganho de peso vem crescendo a cada dia e sendo atribuído à má alimentação e ao estilo
de vida “workaholic”. A busca do prazer imediato, a fuga dos problemas que se acumulam, o medo de olhar para dentro de si refletem numa
camada adiposa que nos envolve e nos protege de nós mesmos. Em paralelo à vida corrida, os padrões de beleza clamam por corpos escul-
pidos e números desejados nas balanças e nas medidas corpóreas. Mas como é possível atingir todos os padrões e estar em consonância com
o desejo coletivo e ao mesmo tempo nos reconciliarmos com o nosso eu diante de tanta correria e tentações? Em uma era onde precisamos
ter e ser sempre mais, perder parece fora de questão, mesmo que a perda signifique um ganho. Levando em consideração que o homem é
o único animal capaz de modificar seu corpo através do pensamento, a Terapia Cognitivo Comportamental vem se configurando como um
importante aliado no combate à obesidade, proporcionando uma reestruturação cognitiva capaz de modificar não apenas um corpo obeso,
mas acima de tudo, ensinar uma nova forma de pensar e agir para que consigamos adquirir novas formas de pensar e existir.
Palavras-chave: Comportamental. Obesidade. Terapia.
INTRODUÇÃO
1DV~OWLPDVGpFDGDVpQRWyULRHVLJQL¿FDWLYRRDXPHQWRQDSUHYDOrQFLDGHLQGLYtGXRV
obesos na sociedade, sua magnitude e a velocidade de sua evolução em vários países do mundo
MiDVVLPFODVVL¿FDDREHVLGDGHFRPRXPDSDQGHPLDWmRHOHYDGDTXHD206FRQVLGHUDHVWD
doença como epidemia global do século XXI estando assim em países desenvolvidos como
também em países em desenvolvimento, dentre eles no Brasil.
Temos observado que o panorama mundial e brasileiro de doenças crônicas não trans-
PLVVtYHLVWHPUHYHODGRXPGHVD¿RSDUDDVD~GHS~EOLFDRQGHFUHVFHPDSUHYDOrQFLDGHREHVRV
e sobrepesos nos últimos 30 anos.
Falar em obesidade é também falar sobre a saúde física e mental, um fator importante
no desenvolvimento individual. Entretanto, observa-se que a obesidade é tratada pela maior
parte das pessoas como basicamente um fator estético esquecendo que o ponto crucial é a
vida, e dela dependem a saúde física e mental. Esta epidemia causa um forte impacto na saúde
e bem-estar das populações assim como na economia das nações. Preocupados os órgãos de
máxima autoridade em saúde a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2012 relatou que
meio bilhão de pessoas 12% da população está obeso.
Se em algum momento da história o obeso foi tido como próspero e saudável, deixou de
ser assim considerado no mundo contemporâneo. A correlação entre obesidade, complicações
orgânicas e mortalidade conferiu ao obeso o status de doente e a obesidade o de doença que
precisa ser tratada.
$ PRGHUQL]DomR PXQGLDO WURX[H PXGDQoDV HFRQ{PLFDV VRFLDLV H GHPRJUi¿FDV UHV-
ponsáveis pela maior oferta de alimentos, como a transição nutricional, caracterizada pelo
DXPHQWRGRFRQVXPRGHDoXFDUHVJRUGXUDVFHUHDLVUH¿QDGRVHSHODUHGXomRQRFRQVXPR
GHFDUERLGUDWRVFRPSOH[RVHIRQWHVGH¿EUDV2VIDWRUHVVRFLRFXOWXUDLVWDPEpPLQÀXHQFLDP
como causas para a obesidade, o nível socioeconômico interfere no acesso a informação e na
disponibilidade de alimentos, determinando mais uma vez a prevalência para a obesidade.
Perder peso não é um trabalho fácil, requer mudança de hábito, ainda mais manter essa
perda de peso. Por isto os aspectos emocionais são fundamentais serem trabalhados com
indivíduos com obesidade.
O tratamento com intervenção em TCC proporciona a manutenção em longo prazo de
PHOKRUDDOFDQoDGDHQmRVRPHQWHWHPSRUiULD2LQGLYLGXRDSUHQGHDPRGL¿FDUVHXVSHQVD-
mentos disfuncionais, sendo mais assertivos com suas emoções e comportamentos.
A OBESIDADE
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2VTXHVWLRQDPHQWRVVREUHDVUD]}HVSDUDRDXPHQWRGDREHVLGDGHDQtYHOPXQGLDO¿]H-
ram surgir três hipóteses explicativas apresentadas por Pinheiro, Freitas e Corso (2004). A
primeira delas defende que as populações possuem genes suscetíveis à obesidade, com efeitos
potencializados por fatores ambientais. A segunda atribui o aumento dessa doença à dimi-
nuição do gasto energético dos indivíduos, devido à redução da atividade física e do menor
esforço para a realização das tarefas diárias; uma condição associada à ingestão reduzida de
¿EUDVHDRPDLRUFRQVXPRGHJRUGXUDHDo~FDUHV$WHUFHLUDKLSyWHVHFRQVLGHUDDREHVLGDGH
uma sequela da desnutrição; ou seja, para diminuir os efeitos dessa situação nutricional,
RFRUUHXPDPRGL¿FDomRQDUHJXODomRGRVLVWHPDQHUYRVRFHQWUDOTXHIDFLOLWDRDF~PXORGH
gordura quando ocorre disponibilidade de alimentos, com consequente balanço energético
positivo para o indivíduo.
$REHVLGDGHSRGHGHUGH¿QLGDFRPRRJUDXGHDUPD]HQDPHQWRGHJRUGXUDQRRUJDQLVPR
associado a riscos para a saúde devido a sua relação com várias complicações metabólicas
(WORLD HEALTH ORGANIZATION, 1995).
'HDFRUGRFRP6XDVWLNDDREHVLGDGHpXPGLVW~UELRPXOWLIDWRULDOGH¿QLGRFRPR
um acúmulo excessivo de gordura no tecido adiposo devido a um balanço energético positivo.
Obesidade é uma doença caracterizada pelo excesso de gordura corporal, que causa pre-
juízos à saúde do indivíduo. A obesidade coincide com um aumento de peso, mas nem todo
aumento e peso está relacionado à obesidade, a exemplo de muitos atletas, que são “pesados”
devido a massa muscular e não adiposa. (Obesidade e desnutrição).
CLASSIFICAÇÃO DA OBESIDADE
3DUDXPGLDJQyVWLFRPDLV¿GHGLJQRUHTXHUXPDLGHQWL¿FDomRGHQtYHLVGHULVFRVQHFHV-
VLWDQGRGHDOJXPDVIRUPDVGHTXDQWL¿FDomR*2'2<HWDODSXG$%(62
$PDQHLUDPDLVVLPSOHVGHDYDOLDUHFODVVL¿FDUDREHVLGDGHpSHORSHVRSRUpPQHP
sempre o pesado é obeso. A musculatura pesa mais que o tecido adiposo, assim um individuo
musculoso, embora pesado, não costuma ser gordo (HALPERN, 1983 apud REZENDE, 2006).
$$QWURSRPHWULDpXPPpWRGRFRQVLGHUiYHOFRQ¿iYHODOpPGHVHUEDUDWRHGHERDDFHL-
tação pela população. Os índices antropométricos são obtidos pela combinação de duas ou
mais informações antropométricas básicas como peso, gênero, idade e altura (ABRANTES, et
al., apud MACEDO e CANÇADO, 2009). Porém o IMC (Índice de Massa Corpórea) ou índice
de Quetelet é o mais utilizado na prática, sendo um bom indicador, porém não totalmente
FRUUHODFLRQDGRFRPJRUGXUDFRUSRUDO$FODVVL¿FDomRpDGDSWDGDSHOD2UJDQL]DomR0XQGLDO
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A obesidade é um dos fatores de risco mais importantes para outras doenças não trans-
missíveis, com destaque especial para as cardiovasculares e diabetes.
O excesso de peso está claramente associado com o aumento da morbidade e mortali-
dade e este risco aumenta progressivamente de acordo com o ganho de peso. Observou-se que
o diabetes mellitus e a hipertensão ocorrem 2,9 vezes mais freqüentemente em indivíduos
obesos do que naqueles com peso adequado.
As doenças e agravos não transmissíveis têm expressão clínica após longo tempo de
exposição aos fatores de risco e da convivência assintomática do indivíduo. O sobrepeso por
si não tem efeito imediato no desenvolvimento de doenças crônicas, porém a história de
excesso de peso pode contribuir para variações nos riscos à saúde. Três questões devem ser
FRQVLGHUDGDVLGDGHGHDSDUHFLPHQWRGXUDomRHSDGU}HVGHÀXWXDomRGHSHVRLVWRpRVFLOD-
ções de peso (DUARTE, 2005).
Da mesma forma que o excesso de massa corporal traz risco, o padrão de distribuição
da gordura tem implicações diferenciadas à saúde. Indivíduos com circunferência abdominal
aumentada apresentam aumento de tecido adiposo visceral, que confere risco para distúr-
bios metabólicos, em especial à hipertensão arterial, independentemente do IMC (WORLD
HEALTH ORGANIZATION,1995).
O aumento da massa corporal está associado à pressão arterial elevada, e a perda de peso
em indivíduos hipertensos é geralmente acompanhada por uma redução na pressão arterial.
Do mesmo modo, o diabetes mellitus (DM) tipo 2 ou a tolerância à glicose diminuída
é, hoje, considerado parte da chamada síndrome metabólica ou de resistência à insulina,
que tem ainda os seguintes componentes: hiperinsulinemia, obesidade central / abdominal,
hipertensão arterial, dislipidemia, microalbuminúria, etc.
Sendo o sobrepeso associado à pouca tolerância à glicose e à hipersinsulinemia (re-
sistência à insulina), estas alterações podem ser revertidas em pouco tempo pela perda de
peso. A perda de peso, em indivíduos diabéticos tipo II, melhora a tolerância à glicose e reduz
a necessidade de drogas hipoglicemia.
A apnéia do sono é comum em indivíduos com obesidade e tem sido apontada como um
fator de risco independente para doenças cardíacas. A obesidade é fator de aumento no risco
GHUHÀX[RHV{IDJRIDUtQJHRHGHKpUQLDGHKLDWRPXLWRHPERUDTXDGURVGHHVRIDJLWHVHYHUD
causem disfagia, levando à perda de peso (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 1995).
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ETIOLOGIA
CONSEQUÊNCIAS DA OBESIDADE
Segundo Recine e Radaelli (2015) crianças de pais obesos apresentam maior risco de
se tornarem obesas quando comparadas às crianças cujos pais apresentam peso normal. O
quadro a seguir mostra a porcentagem de risco de uma criança se tornar obesa relacionada
à obesidade dos pais:
Já no caso das doenças multifatoriais, isto é, que apresentam diversas causas, é difícil
distinguir os efeitos dos genes dos efeitos ambientais, como hábitos alimentares e sedenta-
rismo em indivíduos que vivem no mesmo ambiente.
$LQÀXrQFLDGDJHQpWLFDQDREHVLGDGHMiHUDUHFRQKHFLGDSRUYROWDGRVDQRV0DVIRL
QDGpFDGDGHTXDQGRVHLGHQWL¿FRXRJHQHTXHH[SUHVVDDOHSWLQDTXHRFRQFHLWRVREUH
essa doença começou a mudar completamente para os cientistas, comprovando a origem
genética dessa patologia.
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A leptina é uma proteína que “avisa” o cérebro quando o organismo está satisfeito e
deve começar a queimar as calorias ingeridas.
A descoberta da leptina trouxe consigo um interesse renovado sobre o estudo do con-
trole homeostático da energia. Sabe-se agora que o tecido adiposo branco é o maior sítio de
SURGXomRGDOHSWLQD8PDYH]QDFLUFXODomRVDQJXtQHDHODVHOLJDDUHFHSWRUHVHVSHFt¿FRVQR
FpUHEUROHYDQGRDRVLVWHPDQHUYRVRFHQWUDOXPVLQDOGHVDFLHGDGHTXHUHÀHWHDTXDQWLGDGH
existente de energia em forma de gordura no organismo. Agindo por intermédio de receptores
TXHID]HPXVRGHWUDQVGXomRGRVLQDOLQWUDFHOXODUDOHSWLQDPRGL¿FDDH[SUHVVmRHDDWLYLGDGH
de inúmeros peptídeos hipotalâmicos que regulam o apetite e o gasto de energia. Além disso,
DOHSWLQDVLQDOL]DRHVWDGRQXWULFLRQDOGRRUJDQLVPRDRXWURVVLVWHPDV¿VLROyJLFRVPRGXODQGR
a função de várias glândulas alvo (RECINE e RADAELLI, 2015).
$OHSWLQDpXPFRPSRQHQWHLQWHJUDOGRFRPSOH[RVLVWHPD¿VLROyJLFRTXHUHJXODRDU-
mazenamento, o equilíbrio e o uso de energia pelo organismo, sinaliza e modula o estado
QXWULFLRQDOGRRUJDQLVPRSDUDRXWURVVLVWHPDV¿VLROyJLFRV(VWHVHJXQGRDVSHFWRpHYLGHQWH
diante dos seus efeitos inibitórios sobre o conjunto de alterações neuroendócrinas secundárias
à privação alimentar. Outro papel da leptina é a possibilidade dela ser o sinal bioquímico
TXHLQIRUPDRFpUHEURTXHDVUHVHUYDVHQHUJpWLFDVVmRVX¿FLHQWHVSDUDVXVWHQWDURLQtFLRGD
puberdade e a reprodução (NEGRÃO e LICINIO, 2000).
Outro fator que também deve ser levado em consideração é a condição hormonal. As
doenças de origem hormonal são causas raras da obesidade (inferior a 10% dos casos). Algu-
mas delas são: síndrome hipotalâmica, síndrome de cushing, hipotireoidismo, síndrome dos
RYiULRVSROLFtVWLFRVSVHXGRKLSRSDUDWLUHRLGLVPRKLSRJRQDGLVPRGH¿FLrQFLDGHKRUP{QLRV
do crescimento, insulinoma e hiperinsulinismo (RECINE e RADAELLI, 2015).
Uma das causas da obesidade que não pode ser descartada refere-se à atividade física. O
exercício físico auxilia em um gasto total diário de 8 a 20% proporcionando um equlíbrio do
apetite através da regularização dos processos químicos cerebrais no controle da ingesta de
alimentos, além de melhorar o condicionamento físico , aumenta a massa magra melhorando
a queima calórica e estimulando esse comportamento sadio (RECINE e RADAELLI, 2015).
Sabemos hj que não só o excesso de alimentos ingeridos (calorias) em relação a um
menor gasto emergético com ganho positivo é razão para o ganho de peso e consequente sobre
peso e obesidade , pois existem outros fatores que associados a ingesta excessiva ou não de
alimentos também são motivos para engordar.
Hábitos não saudáveis também auxiliam ao ganho de peso, aqui podemos ressaltar re-
sumidamente alguns como: irregularidade para se alimentar com relação a horário, “beliscar”
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toda hora a pessoa perde o controle de quanto comeu levando ao execcesso de ingestão de
alimentos. O exagero de alimentos gordurosos e altamente calóricos , fazer “dieta da moda”
responsáveis pelo efeito sanfona com longos períodos de jejum a fome e o apetite aumentam
e também quando a pessoa faz poucas refeições por dia mais em grandes volumes tem como
resultado o aumento do estômago que pode aumentar a quantidade de alimentos que a pes-
soa consegue comer (RECINE e RADAELLI, 2015).
COMORBIDADES
Considerada do grupo de Doença Crônica não transmissível (DCNT), tem como conse-
quência importante ser a obesidade precursora para demais DCNT mas não necessariamente,
sendo assim um alto fator de risco para doenças deste grupo, como a hipertensão arterial e
o diabetes de Mellitus tipo II e suas advindas co-morbidades e mortalidade (RECINE e RA-
DAELLI, 2015).
Dentre outras consequências diversas patologias e condições clínicas associadas como
exemplo: Apnéia do sono, acidentes vasculares em especial o (AVC), baixa fertilidade, Dis-
lipidemias, Doenças cardiovasculares, cálculo biliar, Aterosclerose, vários tipos de câncer,
doenças pulmonares, problemas ortopédicos e ósteo-articulares.
O estilo de vida ao qual estamos sempre nos adptando com um novo ambiente as mu-
danças no estilo de vida torna as pessoas mais vulneráveis à obesidade (IBID).
Existe também consequências decorrentes ao ciclo reprodutivo, menarca, ganho de peso
JHVWDFLRQDOQ~PHURVGH¿OKRVLQWHUYDORLQWHUSDUWDOWHPSRGHDPDPHQWDomRHPHQRSDXVD
estão relacionados como consequências para a obesidade.
Entre outros temos as situações no decurso da vida com interferência psicossocial como
(casamento, viuvez, separação), determinadas situações de violência; fatores psicológicos como
estresse, ansiedade, depressão e compulsão alimentar; alguns tratamentos medicamentosos
com psicofármacos e corticóides, suspensão do hábito de fumar; o consumo excessivo de
álcool; a redução drástica de atividades físicas (RECINE e RADAELLI, 2015).
7HPRV REVHUYDGR PXQGLDOPHQWH XP DXPHQWR VLJQL¿FDWLYR GD SUHRFXSDomR FRP UH-
lação à obesidade , considerando-se que 250 milhões de pessoas no mundo são considera-
das obesas, o que caracteriza a obesidade como epidemia. Na relação paciente-teraputa, se
WRUQDIXQGDPHQWDOUHÀHWLUVREUHRVDVSHFWRVOLJDGRVDRFDPSRGDFRPXQLFDomRYHUEDOHQmR
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verbal, assim como ao da bioética, com destaque para a questão da humanização, tanto no
processo diagnóstico quanto no do tratamento, como forma a garantir a adesão do paciente
a tal tratamento (FRANCISCH, 2000).
1RFRQWDWRFRPRSDFLHQWHRSUR¿VVLRQDOGDVD~GHGHYHOHYDUHPFRQVLGHUDomRDVSHFWRV
importantes, como a comunicação verbal e não verbal e alguns fundamentos bioéticos no seu
cuidado, porém nem sempre esse cuidado é realizado.
Por essa razão torna-se extremamente relevante discutir quais são os aspectos bioéti-
cos e de humanização que devem ser levados em consideração no momento do diagnóstico
e tratamento da obesidade para promover adesão completa do paciente no momento do
atendimento psicoterápico.
O primeiro passo da avaliação psicológica é a realização da anamnese clínica ou história
FOtQLFD2SUR¿VVLRQDOGHYHLQYHVWLJDUSRUPHLRGHTXHVW}HVGLUHWDVVHH[LVWHDOJXPIDWRU
interferindo direta ou indiretamente no estado psicológico do paciente.
A história médica é de suma importância, uma vez que faz parte do tratamento nutricional
investigar a presença de complicações ou doenças associadas à obesidade e a possibilidade
de desenvolvimento de efeitos colaterais (FRANCISCH, 2000).
A anamnese para o tratamento da obesidade deve investigar a partir de qual período o
indivíduo começou a ganhar peso, pois seu aumento pode estar relacionado com gestação, dis-
túrbios hormonais, inadequação na quantidade e qualidade alimentar ou problemas pessoais.
3DUDDDYDOLDomRSVLFROyJLFDVmRQHFHVViULRVDOJXQVFULWpULRVSDUDYHUL¿FDomRGRHQYRO-
vimento do paciente que podem contar com instrumentos de uso do psicólogo como bateria
de testes e entrevistas com o paciente e familiares. O importante é estabelecer um vínculo
FRPRSDFLHQWHDMXGDUDWRUQiORFLHQWHGHVXDVIRUoDVLQWHUQDVVHULQGHSHQGHQWHHGHVD¿DU
crenças sobre a alimentação e estilo de vida, aumentar a autoconsciência de que pode existir
negação dos seus problemas, afetando seu estado psicológico e que esses problemas poderão
ser resolvidos ou controlados.
$IRUPDFRPRRGLDJQyVWLFRpFRPXQLFDGRDRSDFLHQWHLQÀXrQFLDSRVLWLYDRXQHJDWL-
vamente no processo relacional entre o terapeuta e o paciente, uma vez que a partir desse
momento pode ou não haver adesão ao tratamento. A palavra comunicar provém do latim
FRPXQLFDUHTXHWHPSRUVLJQL¿FDGR³S{UHPFRPXP´6,/9$(ODSUHVVXS}HRHQ-
tendimento das partes envolvidas, e sabe-se que não existe entendimento se não houver,
anteriormente, a compreensão acerca da doença e do programa no qual será inserido.
O tratamento atual da obesidade inclui as terapias comportamentais que se destinam
DPRGL¿FDURVKiELWRVDOLPHQWDUHVRVH[HUFtFLRVSDUDDXPHQWDURJDVWRFDOyULFRHDVRULHQ-
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RV¿OKRVUHVJDWDQGRSUiWLFDVTXHIDoDPSUHYDOHFHURGLiORJRRUHVSHLWRHDÀH[LELOLGDGH(
principalmente, sem esquecer os limites (URTIAGA, 2007).
(VVDpDUHODomRGHVHMDGDSDUDSDLVH¿OKRVHGHYHVHUWDPEpPDUHODomROHJLWLPDPHQWH
pWLFDGRQXWULFLRQLVWDFRPVHXSDFLHQWHSRLVIUHQWHDRVQRYRVSDUDGLJPDVGDUHODomRSUR¿V-
sional de saúde-paciente, que fazem prevalecer o respeito à autonomia e à privacidade, os
FRQÀLWRVSRGHUmRHPHUJLU(QWUHWDQWRHOHVHYLGHQFLDPRUHVSHLWRDRVGLUHLWRVTXHFDUDFWHUL]DP
a cidadania (URTIAGA, 2007).
O papel da comunicação na humanização da atenção à saúde mais uma vez parece ser
um aspecto importante também no diagnóstico e tratamento da obesidade28.
A magreza, extremamente valorizada, como estereótipo de beleza, tão difundido por
PHLRGDPtGLDSRGHVHULGHQWL¿FDGDQDVUHYLVWDVQDVSURSDJDQGDVGHWHOHYLVmRHUiGLRQDV
QRYHODVH¿OPHV,PDJHQVGHDUWLVWDVPRGHORVHPDQHTXLQVFRQVLGHUDGDVtFRQHVGHEHOH]D
LQWHUQDFLRQDLV¿JXUDVOHJtWLPDVGHLPLWDomRHGHLGHQWL¿FDomRHVWmRHVWDPSDGDVQDVPDLV
diversas capas de revistas e jornais. Nota-se, porém, o paradoxo que se vive hoje no mundo
ocidental: ao mesmo tempo em que há uma oferta preponderante de alimentos calóricos,
convivendo com um estilo de vida que incentiva o sedentarismo, tem-se também uma valo-
rização da magreza como a forma preferencial de estética. Pode-se, ainda, observar o lado
patológico desse modelo do belo, pelo aumento da anorexia e da bulimia, doenças caracterís-
ticas principalmente do gênero feminino (GONÇALVES, 2004).
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PRGL¿FDomRGRFRPSRUWDPHQWRRSUREOHPDOLPLWDYDVHDRFRPSRUWDPHQWRREVHUYiYHO1D
época com o insucesso no tratamento para pacientes com depressão pelos terapeutas compor-
tamentais e a resistência da terapia comportamental a conceitos e técnicas cognitivas, Beck
assegura através do modelo cognitivo onde incluía tarefas comportamentais, sessões estrutu-
UDGDVSUD]ROLPLWDGRGHWUDWDPHQWRFRPSURYDomRFLHQWL¿FDHUHJLVWURGLiULRGHH[SHULrQFLDV
maladaptativas, surge então o interesse por parte dos comportamentais. Os comportamentais
passam a incluir técnicas cognitivas em seus programas de tratamento, ao mesmo tempo em
que behavioristas passaram a tomar a cognição como um construto mediando entre ambiente
e o comportamento, superando as resistências (SERRA, 2013).
Toda via esta teoria contribuiu para o desenvolvimento da Psicologia Clínica resultando
numa importante forma como são avaliadas as abordagens psicoterápicas, através de estudos
FRQWURODGRVGHH¿FiFLD%$+/6H129$/$56(55$
Desta maneira, as terapias chamadas de terapias cognitivo-comportamentais (TCC),
denominam-se pela integração de conceitos e técnicas cognitivas e comportamentais, hoje
em dia dispõem de uma ampla gama de tratamento de diversos problemas de psicopatolo-
JLDVDOpPGHWUDEDOKRVGHSHVTXLVDVD¿PGHYHUL¿FDUH[SHULPHQWDOPHQWHDH¿FiFLDGHVWHV
(BAHLS e NOVALAR, 2004).
Mesmo frente às divergências destas terapias, elas compartilham o pressuposto teórico
que as mudanças terapêuticas acontecem na medida em que sofrem alterações nos modos
disfuncionais do pensamento, portanto o ambiente constitui uma série de eventos que podem
VHUFODVVL¿FDGRVGHQHXWURVSRVLWLYRVHQHJDWLYRVHRTXHRLQGLYtGXRID]GHVWHVDFRQWHFL-
mentos (avaliação cognitiva) é que determina o tipo de resposta que será dada em forma
de sentimento e comportamento. Por tanto, a TCC enfatiza o pensamento e a forma como o
indivíduo interpreta seu mundo (BAHLS e NOVALAR, 2004).
De forma geral, o processo terapêutico tem como objetivo central corrigir as distorções
cognitivas e levar o cliente a interpretações mais realistas dos eventos (ABREU E ROSO 2003;
apud RONDINA, 2006), a metodologia utilizada é a cooperação entre terapeuta e o cliente de
forma que as estratégias para superação dos problemas seja planejada em conjunto (LIMA
:,(/(16.$ DSXG 521',1$ %XVFDVH GH¿QLU FODUDPHQWH RV REMHWLYRV
HVSHFL¿FDQGRRVGHDFRUGRFRPRVSUREOHPDVHTXHVW}HVWUD]LGDVSHORFOLHQWH
O tratamento foca-se no sofrimento que o cliente trás, ou seja, nas distorções que o
indivíduo avalia de si e do mundo. Denomina-se “esquemas” a base para a avaliação das ex-
periências, as estruturas cognitivas organizam-se em níveis, durante o processo terapêutico
explora-se os níveis, partindo dos pensamentos automáticos até chegar ao sistema de crenças
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do indivíduo, então estas crenças são testadas a partir de argumentos e propostas de exer-
cícios que o cliente realizará durante a terapia e em demais contextos (SHINOHARA, 1997;
apud BAHLS e NOVALAR, 2004). Com tudo são utilizadas técnicas cognitivas que buscam
LGHQWL¿FDURVSHQVDPHQWRVDXWRPiWLFRVWHVWDQGRHVXEVWLWXLQGRDVGLVWRUo}HVFRJQLWLYDVMi
DVWpFQLFDVFRPSRUWDPHQWDLVVmRHPSUHJDGDVSDUDPRGL¿FDUFRQGXWDVLQDGHTXDGDVUHODFLR-
nadas com o transtorno psiquiátrico em questão (BAHLS e NOVALAR, 2004).
2 WUDWDPHQWR SVLFRWHUiSLFR GD REHVLGDGH FRP EDVH QD 7&& YHP PRVWUDQGR VXD H¿-
cácia por trabalhar a partir da estrutura operante do cliente com objetivo de organizar as
contingencias para a mudança de peso e comportamentos, relacionados ao autocontrole
de comportamentos alimentares e contexto situacional amplo; na avaliação e correção de
pensamentos inadequados são procedimentos disparadores e frequentes no processo para
mudança comportamental. A reestruturação cognitiva, imagens orientadas, o treinamento
da autoinstrução, a determinação de objetivos, o estímulo ao autoreforço e resolução de
problemas são alguns procedimentos inter-relacionados, de base cognitiva, incorporados
a outros programas comportamentais (ABREU, 2003 apud VASQUEZ et al.,2004). Outro
IDWRULPSRUWDQWHpRXVRGDVWpFQLFDVFRPSRUWDPHQWDLVFRPRREMHWLYRGRFOLHQWHLGHQWL¿FDU
os estímulos que antecedem ao comportamento compulsivo, bem como situações que facili-
tam a sua não continuidade no tratamento, as estratégias cognitivo-comportamental visam
jPRGL¿FDomRGHKiELWRVSUHMXGLFLDLVDRFOLHQWH%5,72HWDO
Duchesne, (2001) com base em citações do Consenso Latino-Americano em Obesidade
&/$2IRFDD7&&FRPRHVWUDWpJLDVH¿FD]HVQRWUDWDPHQWRGDREHVLGDGHHTXHDSUHVHQWDP
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levam ao excesso de peso; procedimentos que envolvem controle de estímulos diminuindo a
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situações que favorecem a alimentação excessiva e o planejamento de comportamentos alter-
nativos ao tratamento; Treino em Resolução de Problemas uma estratégia útil para auxiliar
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para favorecer um melhor enfrentamento dos estressores interpessoais que geram ansiedade,
tristeza e consequente alimentação inadequada. Também é utilizada para estruturar estraté-
gias facilitadoras de adesão ao programa de atividade física e consequentemente levando a
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alimentares não assertivos associados ao ganho de peso. A reestruturação cognitiva favorece
a adesão ao tratamento e viabiliza raciocínios mais realistas com relação ao controle de peso
e aos métodos utilizados para obtenção do emagrecimento.
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(HAWTON, 1997; apud VASQUES et al., 2004). Segundo esta orientação de pensamento os
sistemas de crenças dos indivíduos obesos focam em sentimentos e comportamentos des-
encadeados por pensamentos disfuncionais acerca de seu peso, da alimentação e do valor
pessoal. (ABREU, 2003; apud VASQUES at al. 2004).
Estudiosos neste assunto e na atuação em TCC como Judith Beck em 2009 lança a
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duradouro, aperfeiçoando este programa em 2011 desenvolveu o “Pense magro por toda
vida” o foco principal está na psicoeducação de ensinar habilidades necessárias para atingir
o emagrecimento permanente (NEUFELD et al.,2012).
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expandido de forma notável na última década, através de pesquisas e publicações de obras.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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entre o terapeuta e o cliente, age de forma que as estratégias para superação dos problemas
seja planejada em conjunto.
O monitoramento de hábitos alimentares, o treino de resoluções de problemas, são
técnicas da TCC que fazem a diferença no processo psicoterápico fazendo com que a pessoa
aprenda como agir quando estiver estressado, cansado, doente, chateado, aborrecido ou sem
ter o que fazer. E conseguirá controlar não só a sua alimentação e o seu peso, mas controlará
melhor a sua vida também.
REFERÊNCIAS
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