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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
CAMPUS UNIVERSITÁRIO PROF. ANTÔNIO GARCIA FILHO
DIVISÃO PEDAGÓGICA - DIPE

ESTRATÉGIAS E TÉCNICAS DE ESTUDO

* Depoimentos de estudantes calouros da UFS/Lagarto participantes do


Curso Adaptação à Vida Universitária 2018 coletados na semana de
ambientação (05 a 10/03/18)

Depoimento – 01
“Através do questionário sobre Vivências de Estudo foi possível perceber que
minha metodologia de aprendizado está intrinsicamente ligado a utilização
continua da informação a partir de conteúdo audiovisual, leitura de livros e da
discursão com outros colegas de sala e da própria aula. Porém essa
metodologia se mostra lenta devido a sua falta de organização. Ao longo da
minha vida estudantil, sempre tive facilidade em aprender o que me permitiu
conciliar bem estudo e lazer. Com o tempo descobri que sanava minhas
dificuldades nas disciplinas com vídeo aulas. Além disso, amplificava a
retenção do conhecimento quando ensinava (ajudava) outros colegas nas
matérias que tinham dificuldade o que criou um ciclo em que eu aprendia o
assunto e sempre procurava alguém para explicá-lo. Caso não achasse
nenhum colega interessado eu apresentava para meus familiares. Por esses
motivos, eu sempre tirei notas boas e com isso formei grandes amigos. Posso
dizer que gosto muito de estudar por essas razões. Durante o período que
antecede o vestibular eu bolei várias formas de obter conhecimento de forma
rápida e consistente em que eu assistia a aula e anotava tudo quando chegava
em casa, fazia os exercícios e aqueles que eu tive mais dificuldade assistia
vídeo aulas e sempre que um amigo pedia ajuda em um assunto optava por
ficar no colégio e ajudá-lo. Isso sem ultrapassar os limites de meu corpo, sendo
ele bem resistente e levando longos períodos até se cansar, pois quando
cansado eu parava na mesma hora e ia fazer outra coisa. Outras técnicas
utilizadas foram: a de esquemas, trabalhos e pesquisas na internet.”
Depoimento – 02
“Tenho muita facilidade em aprender, porém preciso de total concentração.
Assim sendo, para que eu permaneça no foco é necessário criar um ambiente
adequado. Gosto de organizar todos os materiais imprescindíveis próximos,
pois, dessa maneira não preciso estar a todo momento levantando e cortando
meu raciocínio. Além disso, é fundamental que seja um local sossegado,
distante de movimentação e bastante aconchegante. Mantenho um
cronograma semanal. Concílio todas as minhas atividades extras com os
estudos e tento separar os horários e organiza-los. Vídeos aula me auxilia
bastante, assim como a leitura de livros. Em vista disso, o período do dia em
que o meu corpo e minha mente está mais disposto, utilizo para assistir e
praticar a leitura, já que requer mais energia. No restante do tempo, então,
realizo a prática nas atividades. Uma outra estratégia que costumo utilizar são
as pausas. Como sei que não tenho como me manter concentrada por um
longo período de tempo, estabeleço metas e prazo. Porém, nem sempre essas
técnicas funcionam. Existe dias que é inevitável procrastinar. Logo, também
tenho uma “artimanha” que me faz voltar ao foco. Utilizo o meu objetivo como
“armadilha”, pesquiso sempre relatos de superação de pessoas que passaram
as mesmas coisas que passo, assim após o momento reflexivo restauro as
energias. Mantenho essas estratégias de estudo porque são infalíveis. Ter um
cronograma, técnicas, organização e um objetivo a conquistar é uma ótima
receita. Além de ajudar no lado prático da situação, também auxilia na
aprendizagem. Os conteúdos são absorvidos de uma forma mais proveitosa e
segura.”

Depoimento - 03
“Quando estava no 8°Ano, analisei o modo ao qual os meus colegas
estudavam e tentei seguir os mesmos passos que eles. Vídeo aulas, grupo de
estudos, resolução de questões, dentre outros. Alguns desses me ajudaram
(grupo de estudo e resoluções), outros me atrapalharam, por exemplo as vídeo
aulas, não conseguia me concentrar diante de um computador, sem que
nenhuma pessoa estivesse por perto para me incentivar, auxiliar e estudar
comigo. Comecei a analisar quais eram as minhas fraquezas para estudar e
qual o modo que faria eu tirar mais proveito do meu tempo, aprendendo mais e
cansando menos. Busquei sempre desfrutar o máximo da sala de aula,
juntamente com os professores, esclarecia as dúvidas, para quando chegasse
em casa no meu horário de estudo, apenas resolver as questões e anotar
dúvidas, caso as tivesse. No 1° e 2° ano do ensino médio, quando foquei os
meus estudos mais para vestibulares, principalmente ENEM, pesquisei na
internet modos para exercitar para tais provas e me organizei para isso,
buscava sempre entender o assunto de forma que não restassem indecisões,
passei a ter mais convicções e menos dúvidas, porém não alterei a forma de
estudar, apenas organizei-me melhor para otimizar o tempo e render mais. No
3° ano, organizei o tempo e a didática de aprendizagem da forma qual mais
gostava, interação com pessoas e contato com professores, ia à escola pela
manhã, cursinho a tarde e parte da noite, já que dessa forma ficava menos
tempo em casa ocioso e mais tempo adquirindo conhecimento e extinguindo as
dúvidas. Esse é o modo ao qual me adequo mais (estudo em grupos e, se
possível, com ajuda de professores), escolhi esse método por que é o que mais
tiro proveito e aprendo de forma mais prática sem que haja dúvidas ao fim dos
estudos.”

Depoimento - 04
“Ao chegar no primeiro ano do ensino médio já não havia nenhum interesse em
estudar ia só por que meus pais mandavam, mas graças a um professor que
tive, a quem devo minha iniciação acadêmica e tudo que conquistei até aqui,
meu mundo começou a mudar, logo após repetir o primeiro ano. Por ele ser
muito rígido, fui constantemente desafiado por colegas, graças aos esforços
dele, minha mentalidade em estado de mudança comecei a acatar seus
conselhos e pude mostrar a todos os colegas que eu era capaz, eu trabalhava
em uma loja o dia inteiro e estudava durante o trabalho, atendia os clientes
com o livro na mão, pesquisava na internet, buscava vídeos no youtube e fazia
exercícios, com isso veio pela primeira vez uma nota altíssima em física, coisa
fora do comum que ninguém lembra de ter acontecido no colégio.”

Depoimento - 05
“De início, acho válido mencionar que minha maior experiência com os estudos
aconteceu no ensino médio. Antes disso minha única ação era estudar para
passar nas provas, todavia sempre buscava ser pontual em todas as
atividades. O interesse por uma melhor aprendizagem, por pesquisa e pela
organização nos horários aconteceu com a minha entrada no XXXX, onde
cursei médio/técnico. Por ser uma instituição federal e um ambiente escolar
mais puxado, me fez ter conhecimento sobre as áreas de projetos, monitorias,
seminários e viagens técnicas. Tudo isso fez surgir em mim a habilidade para
administrar meus horários de estudos e tentar dar conta dos assuntos das
provas e das apresentações. No decorrer dos estudos fui adotando algumas
estratégias que mais facilitavam meu aprendizado, por exemplo, todo início de
semana colocava todas as metas no papel do que eu deveria cumprir
(atividades de casa, estudar para tais provas), ou seja, elaborava uma espécie
de tabela e cada dia da semana tinha “x” atividades, e quando cumpridas eram
riscadas. Isso alimenta a minha vontade em efetuar o que tenho para fazer sem
atrasar e, ao mesmo tempo, me faz aprender o conteúdo de maneira
organizada. Outro mecanismo que adoto é estudar um mesmo assunto por
mais de uma ferramenta – livros, PDF, slide, vídeo aula – e por fim eu faço meu
próprio resumo escrevendo tudo que aprendi. Assim, trabalhar a leitura, a
escuta e a escrita de uma mesma coisa faz com que o que está sendo visto
seja melhor absorvido, e, claro, sempre que possível é bom voltar a ler sobre
tal assunto e responder questões. Todos esses ensinamentos e experiências
que obtive no ensino médio eu coloquei em prática no meu ano de cursinho,
tendo um bom aproveitamento para a minha aprovação.”

Depoimento - 06
“Para alcançar meus objetivos estudantis, utilizo como estratégia de estudo:
prestar o máximo de atenção durante as aulas, anotar tudo ou quase tudo o
que os professores falam, revisar o que foi dado através de pesquisas, de fazer
resumos e mapas mentais dos assuntos e colocar em prática o que foi
estudado através da resolução de questões. Para mim, funciona muito a
elaboração de lembretes em post-it e colocá-los nas paredes do meu quarto
em locais que eu passe muito tempo para sempre está lembrando,
principalmente, aquilo que eu tenho mais dificuldade. Para que eu tenha um
bom rendimento durante o meu estudo individual, utilizo sempre o meu
cantinho de estudo que é composto por minha escrivaninha, um quadro de
anotações. Procuro estudar em um lugar calmo, silencioso, que o mínimo de
pessoas ou ninguém possa ficar circulando. Gosto de estar bastante
concentrada e distante de tudo que me distraia.”

Depoimento - 07
“As estratégias que uso para aprender são variadas, dependendo do que está
em questão. Explicar a mim mesma em voz alta, escrever tópicos importantes
e procurar em vídeo-explicações, textos on-line e livros físicos são as que mais
fazem parte do meu cotidiano. Utilizando-as consigo firmar melhor as ideias
externas e as minhas próprias interpretações sobre o que é discutido, de modo
que também posso compartilhá-las com outras pessoas e debater com elas,
sem que pareça que decorei palavras ditas por terceiros. Em resumo, as
técnicas escolhidas por mim para a aprendizagem ajudam-me a formar minha
própria opinião e visão sobre o assunto debatido.”

Depoimento - 08

“As estratégias que eu utilizava, quando mais nova, eram repetição de


atividades, fazia o que era pedido pelo professor várias vezes sozinha em
casa, até ser capaz de perceber que havia aprendido. Além disso, eu já
esquematizava as matérias em pequenos resumos, tinha a apostila como base
e me colocava como desafio escrever em um caderno as principais
informações sobre o assunto sem consultar o material. Não posso deixar de
pontuar que a minha mãe buscava conteúdos extras que pudessem me ajudar
no aprendizado, dessa forma, lia alguns livros complementares, utilizava jogos
lúdicos, acessava sites educativos, etc. Durante o ensino médio, quando
precisei colocar em prática esses hábitos de forma eficaz, utilizava os livros
como meus maiores aliados. Sempre após as aulas eu buscava na literatura
suporte para agregar conhecimento e expandir o que havia compreendido,
assim, era capaz de sanar a maior parte de minhas dúvidas e curiosidades.
Após ler o essencial, fazia buscas na internet para verificar se faltava algo para
ser visto, além de que eu buscava vídeo-aulas que pudessem me ajudar a
revisar a matéria depois de todo esse estudo. Por fim, escrevia resumos,
colocando em tópicos os pontos principais sobre o assunto, logo em seguida
fazia exercícios propostos pelo professor e, quando eu sentia que precisava
exercitar mais, procurava em sites ou nas apostilas listas que
complementassem o conteúdo. Os dois primeiros anos do meu ensino médio
foram basicamente de muito estudo e execução de tarefas extras, visto que
minha escola valorizava atividades culturais e enriquecedoras para o lado
humano. Aos poucos me acostumei com o ciclo diário acadêmico e descobri as
melhores formas de potencializar meu desempenho, a exemplo de leitura em
voz alta, explicação da matéria para amigos, resolução de exercícios até
perceber que fixei o conteúdo, etc. Além disso, sempre foi importante para mim
ter um bom local para estudar, com luminosidade adequada e sem distrações,
como celular e televisão.”

Depoimento - 09
“Dessa vez, eu já me organizava mais, fazia planos de estudos para semana,
mesmo que a maioria deles não dessem certo, por que eu não conseguia
seguir à risca, e assim segui até o ensino médio, sem muitas preocupações em
ter que me centrar num objetivo, que na verdade já não era tão mais claro.
Comecei a assistir aulas virtuais, ler livros que os vestibulares cobravam e a
organizar o meu horário de aula, que mais uma vez não deu muito certo, pois
eu achava que não conseguiria ser aprovado. Eu estudava 6 horas no cursinho
e mais 7 em casa, estipulava um determinado tempo para cada matéria,
intervalos para comer e me distrair um pouco, resolvia questões de provas do
ENEM e fazia duas redações por semana. Depois de um ano muito produtivo,
mas também exaustivo, eu consegui a aprovação no curso que eu sempre
sonhei, XXXXX, e agora sinto que tudo valeu a pena.”

Depoimento - 10

“Sempre tive orientações e métodos de estudos que meus próprios professores


buscavam elaborar para ajudar no meu desenvolvimento. Acredito que buscar
junto ao aluno o melhor meio de fazê-lo compreender o assunto abordado é a
melhor forma de ensino, o professor ficar limitado ao quadro e suas próprias
palavras é uma grande falha no progresso social e individual. Buscar um
conhecimento prévio dos assuntos fazer e uma interação com os alunos na
sala de aula é mais enriquecedor e produtivo, pois assim seria apresentado
não apenas uma concepção de um assunto, mas todo um conjunto.”

Depoimento - 11
“Apresento um perfil investigativo e de auto aprendizagem. Não que eu seja um
auto-didata – na verdade estou longe disso – mas eu tenho facilidade para
assimilar novos assuntos, principalmente se forem do meu interesse. Durante
todo meu período de ensino fundamental (primeiro ao nono ano) eu não me
esforçava muito nos estudos e sempre obtive êxito. Eu percebi uma
característica curiosa sobre meu comportamento acadêmico: eu tenho uma
grande capacidade de assimilar conteúdo em sala de aula, através da
explicação do professor e de exercícios. Quando eu fiquei ciente disso eu
comecei a focar mais durante as aulas para não precisar estudar mais em
casa. Não deixava de fazer nenhum exercício e sempre procurava fazer os
trabalhos da melhor forma, pois sabia que quando fosse estudar para provas e
testes o esforço seria mínimo. (...) Nessa fase eu percebi que já não daria para
ser acomodado quando fosse estudar em casa, pois os conteúdos eram mais
extensos e complexos. Então começaram a surgir os pequenos grupos de
estudo, onde eu me reunia com alguns colegas e nós ficávamos em alguns
horários de aula vaga em alguma das salas de estudo oferecidas pela
biblioteca. A gente resolvia listas de exercício, destacava pontos importantes e
tirávamos dúvidas. Muitas pessoas que estudavam comigo tinham o perfil
parecido comigo, então nos trabalhos em grupo eu aprendi realmente a
trabalhar em equipe. E foi assim ao longo dos três anos, onde amadureci e
percebi algumas características em mim mesmo que eu não havia percebido
antes. (...) Eu não podia levar mais meus estudos de forma relapsa e eu
precisava tomar uma postura. O conteúdo nem sempre era todo abordado em
sala de aula, então eu precisava buscar mais informação estudando fora da
sala de aula, pesquisando na internet ou na biblioteca. O exigido não era mais
puramente conceitual, mas sim o pensamento diferente, a interpretação, a
aplicação do conteúdo teórico em situações do dia a dia. No começo eu me
abalei um pouco, achei que não fosse conseguir alcançar o que era esperado
de mim, mas rapidamente eu me adaptei. Em pouco tempo minha turma já se
reunia em salas vazias pra estudar pra alguma prova ou fazer algum trabalho.
Quando isso acotecia, algum colega ia ao quadro pra explicar de forma mais
clara aos outros amigos o conteúdo. Eu me vi fazendo isso algumas vezes
também. Conseguir entender um conteúdo e ter a oportunidade de passar pra
frente de forma mais clara e de fácil compreensão é uma experiência que
sedimenta mais aquele determinado conhecimento.”
Depoimento - 12
“Sempre busquei criar estratégias para conseguir um melhor aproveitamento
de tudo o que eu aprendia, dentre elas cabe um destaque especial a Técnica
de Pomodoro a qual me ajudou bastante, não apenas em semanas avaliativas
de simulados e provas, mas em meu dia a dia colegial, pois com ela eu tinha
um melhor rendimento de meu tempo e um bom aproveitamento dos assuntos.
(...) Estudava sozinha para o ENEM com o auxílio de vídeo aula e
principalmente pela resolução de questões, além, claro das aulas em sala.
Acredito que tudo isso associado ainda a Técnica de Pomodoro foi um dos
pontos chaves para eu manter o foco, uma vez que meu rendimento continuava
bom, apesar de que às vezes tenho dificuldade para me concentrar em uma
tarefa.”

Depoimento - 13
“Comecei a elaborar métodos de estudo e consegui identificar dificuldades
como as de estudar em locais escuros, movimentados e barulhentos, contudo,
também aprendi que através de resumos e resolução de vários exercícios eu
conseguia fixar melhor os conteúdos além de otimizar meu tempo.”

Depoimento - 14
“Muitas vezes percebi que aprendia melhor alguns conteúdos estudando
sozinho, o que me deixou meio inseguro, no início, mas após algum tempo me
trouxe uma certa independência em relação a algumas matérias, onde, por
vezes eu não compreendia o assunto nas aulas. Minha maneira de estudar é
através da leitura de vários livros, pesquisas na internet e resumos porém essa
estratégia só se torna eficaz quando eu priorizo o meu sono, aproveitando
melhor o tempo, pois o rendimento é alto comparado à quando estou cansado
mentalmente. Eu escolho esse método de estudo pois lendo por diferentes
fontes eu consigo entender o tema central do assunto estudado e após isso
consigo compreender com mais clareza as suas particularidades. Dessa forma
eu entendo o assunto e anoto nos resumos pontos importantes ou pontos em
que tive dificuldade e estudo com mais frequência.”

Depoimento - 15

“Sempre detive dificuldade/vergonha para tirar dúvidas, principalmente, com


professores de matérias de natureza exata, e por vezes não sinalizava que não
havia entendido o assunto ou que estava com alguma dúvida. No que diz
respeito a técnica/forma que vi que mais identifico-me, há a presença dos
mapas mentais que fazia ao final de cada assunto dado pelos professores.
Sempre aprendi com mais eficácia e eficiência quando revisava os assuntos
em casa, grifando as partes mais importantes e estudando em voz alta o que
havia lido, esse método sempre ajudou-me bastante na aprendizagem. Com
relação a minha organização quantos aos estudos eu fixava horários (nem
sempre seguidos à risca, por diversas vezes) para os estudos, e quando havia
semana de provas seguia à risca os horários para estudar para a prova que iria
acontecer.”

Depoimento - 16

“Percebo que sou muito visual, logo, ao estudar procuro fazer resumos e
mapas mentais fazendo uso de muitas cores. Procuro um local tranquilo,
porém, muitas vezes, o ambiente no qual estou não permite silêncio completo,
fazendo com que eu recorra à música, na maioria das vezes procuro músicas
na internet que ajudam na concentração, ao meu ver funciona bastante, pois
tira o foco dos barulhos e conversas do ambiente. Gosto de me organizar, faço
um planejamento mensal e semanal afim de não atrasar os conteúdos.
Costumo pôr diariamente em um post-it as tarefas que tenho que fazer no dia,
e ao fazer marco com um OK com o objetivo de me disciplinar e me
condicionar a sempre cumprir minhas metas diárias. Faço muito uso dos post-
its em meus cadernos e esquemas. Após as aulas procuro ler o que anotei
durante as aulas para fixar. Durante as aulas, procuro anotar tudo que está
sendo falado, até o que já tenho fixado em minha mente, algo que preciso
melhorar, passar a observar mais o que está sendo feito e anotar apenas o
mais essencial.”

Depoimento - 17
“Eu me preocupava em realizar todas as atividades propostas pelos
professores e consequentemente tirar boas notas, nunca reprovei de série. Ao
longo do meu ensino médio continuei sendo uma aluna dedicada. Eu não tinha
um método de estudos, que se aplicava a minha rotina. Mas eu procurava
assistir as aulas e resolver os exercícios propostos pelos professores. No
entanto, senti falta de um planejamento semanal de estudos, e acredito que
isso tenha dificultado minha aprovação ao sair do ensino médio. Eu não tenho
exatamente um método de estudos ainda, mas vou procurar desenvolvê-lo, a
fim de obter melhor desempenho nos estudos.”

Depoimento - 18
“Não costumava ter uma rotina de estudo que não dependesse das aulas dos
professores na sala de aula. No terceiro ano, me dei conta da necessidade de
estudar além do que eu costumava, pois o Enem estava se aproximando. Só
descobri melhores formas de estudar em 2017. Continuei a fazer cursinho pré
vestibular- que já frequentava no terceiro ano- aliado ao estudo pessoal. Fiz
leituras, assisti videoaulas, resolvi questões. Tudo voltado às competências do
ENEM. Hoje, a forma que tenho mais afinidade para estudos é por meio de
videoaulas, mediante anotações dos pontos principais. A leitura é essencial,
mas, na maioria das vezes, não é a minha primeira opção de aprendizagem.
Ficando, em segundo plano. Costumo estabelecer horários de estudos, mas
não defino diretamente o que será estudado, deixo livre, a depender da
demanda e necessidade de uma matéria ou de outra. Visto que, já tentei fazer
cronogramas de estudo que definiam matérias e seus respectivos horários e
não os segui. Por isso, hoje priorizo apenas a definição do horário.”

Depoimento – 19
“O aumento na quantidade de conteúdos também provocou a criação de
melhores hábitos de estudo, ainda que a motivação estivesse mais vinculada
aos resultados. Os estudos individuais seguidos por estudos em grupo
resultaram no desempenho necessário para aprovação em todos os anos. A
realidade do XXXX gerou inúmeras oportunidades de aprendizado. Nesse
ambiente adquiri uma verdadeira rotina de estudos, não restrita apenas as
proximidades das avaliações. A biblioteca presente na instituição e o uso das
tecnologias da informação em casa foram grandes aliados de meu
aprendizado, de forma individual ou coletiva.”

Depoimento – 20
“Nunca fui uma pessoa que estudava rotineiramente durante o ensino
fundamental. Devido a isso, nunca gostei de estudar e quando estudo tenho
muita de dificuldade de me concentrar. Além disso, não era organizado o que
tornava meus estudos muito pouco proveitosos. Normalmente escolho focar
meus estudos em casa nos assuntos que possuo maior dificuldade, buscando
aumentar minha nota e segurança caso este seja um assunto muito
recorrente na prova ou que mais gosto, buscando incentivo para estudar e
apenas reviso os assuntos que tenho mais facilidade de entender durante a
aula na qual sou historicamente mais proveitoso. As estratégias de ensino e
horários mais rigorosos e bem definidos , foram utilizadas por mim apenas no
ano em que iria fazer o Enem para disputar uma vaga na faculdade, ainda
assim só ocorreu devido aos coordenadores do pré- vestibular que me
ajudaram as formular as estratégias e os horários, porém continuei aprendendo
mais na sala de aula do que fora dela.”

Depoimento – 21
“Meus estudos consistem basicamente à: Assistir aula, após isso uma leitura
da teoria, resolução de exercícios e correção, verificando onde que errei, para
assim puder ter uma visão completa do assunto. Acredito que dessa maneira
eu consigo compreender o assunto com mais facilidade, passando por todos os
passos da aprendizagem.”
Depoimento – 22
“Ao longo da minha vida de estudante, descobri métodos próprios que me
auxiliam a estudar com mais facilidade. Barulhos externos me atrapalham,
entretanto, ao utilizar música de fundo, abafando barulhos externos, consigo
um maior grau de concentração, atingindo mais facilmente meu objetivo. O
horário que mais se encaixa e que tenho maior aproveitamento para o estudo é
durante a noite, pois organizo meus pensamentos e ideias para estudar ou
realizar trabalhos.”

Depoimento – 23
“Essa preparação, realizada durante o 5° e 6° ano, foi bastante útil para o
desenvolvimento do raciocínio lógico e de outras ferramentas para a resolução
de exercícios, não vistas antes no colégio. Além disso, no colégio eu comecei a
participar de aulas de xadrez (e posteriormente de campeonatos) que eu
continuei até o segundo ano do ensino médio. Elas foram importantes para o
ENEM devido ao estímulo à memorização, criatividade e raciocínio lógico, além
de melhorar a aprendizagem e a concentração. Nesse período a minha rotina
de estudos era: após a aula eu fazia a tarefa solicitada e depois eu lia a teoria
para revisar ou aprofundar algum ponto. Ademais, nos dias anteriores à
avaliação eu gravava todo o assunto e todo o processo só era concretizado em
silêncio absoluto.”

Depoimento – 24
“Eu percebi que tenho certa facilidade em aprender alguns assuntos, desde que eu
tenha um conhecimento base sobre ele, porém consigo esquecer dele caso não
pratique ou converse com algum colega para que o conhecimento se “concretize” em
minha mente. Por isso que sempre busco, depois que vejo algum assunto novo,
dialogar com meus colegas ou buscar uma atividade para praticar, e assim evitar
esquecer. Eu percebi que consigo estudar melhor em locais em que estou sozinho e
confortável, por isso que sempre escolho meu quarto para focar em algum assunto,
pois sinto que tenho mais espaço e mais ferramentas para buscar ajuda, já que os
outros locais da casa não são tão silenciosos e sempre tem alguém. Já os estudos com
companhia, eu percebo que também consigo aprender quando surge uma dúvida que
eu não percebi de alguém, e buscando a resposta, às vezes consigo aprender uma
coisa que não tinha notado anteriormente. O estudo com outras pessoas permite o
compartilhamento de informações, o qual eu considero essencial para o processo de
aprendizagem.”
Depoimento – 25
“Minha vida estudantil sempre foi pautada na disciplina. Não costumo
formular plano de estudos – o que acho ser em mim um grande defeito –
mas sou determinado. Sou muito adepto à vídeo aulas acompanhadas de
anotações pontuais. Essa somação faz com que o meu estudo seja muito
mais produtivo do que somente ficar lendo e relendo livros didáticos sem
“sair do lugar”. Portanto, assistir e escrever para mim são métodos
eficazes de aprendizagem. Não descartando a leitura, pois seria um
absurdo. A leitura está embutida na prática da escrita, visto que,
escrevendo lê-se.”

Depoimento – 26
“Apesar do grande esforço e dedicação, meus resultados nem sempre eram
conforme o desejado. Passei a construir mapas mentais e resumos dos
conteúdos, escrevia palavras chaves ou reescrevia frases com a minha
interpretação nos cantos das folhas e procurava sempre praticar o que foi
aprendido.”

Depoimento – 27
“Quando mais novo, não entendia a profundidade e importância que era
estudar com afinco (...) Nesse tempo, meus estudos se resumiam em prestar
atenção as aulas, fazer as tarefas, e na medida em que a semana de provas
estivesse se aproximando me dedicava exclusivamente em tirar boas notas e,
por isso, passava a semana anterior à prova estudando. Na época do 1 º e 2º
ano no Colégio XXXX, apesar de já me dedicar a estudar, meu método
de estudo ainda era um protótipo, em que eu estudava mais
profundamente as aulas ministradas, porém ainda direcionado apenas às
provas semanais e isso eu me arrependo de certo modo pois sabia que
poderia ter me dedicado mais do que apenas às provas da semana. Ao
chegar o famoso terceirão, meu método de estudo mudou drasticamente
de modo que agora meu estudo era mais direcionado diariamente às
matérias que eram passadas no dia, sem me reter unicamente as
matérias relacionadas a prova da semana.”
Depoimento – 28
“Foi prática do ensino fundamental estudar na véspera da prova só para
alcançar uma nota satisfatória. (...) posso concluir que ao longo desse processo
me apaixonei pelos estudos, aprendi a me organizar em relação a horários
(embora eu acredite que tenha errado ao não separar mais tempo para minhas
necessidades pessoais, o que pretendo corrigir nessa nova fase estudantil),
criei senso de responsabilidade em relação a prazos, certifiquei-me da
importância das aulas na minha aprendizagem, aprendi a me concentrar, a lidar
com assuntos que não me apetecem e a estudar diariamente.”

Depoimento – 29
No ensino fundamental, eu usava o método da repetição, não imaginava outro
método que fosse me servir, nem fui induzida a procura de outro. Comecei a
fazer mapas mentais, desenhos, resumos, acrescentava a explicação que
ouvia dos professores e colava tudo na parede. Outra coisa muito importante e
que me ajudou bastante na fixação do conteúdo era debater com meus amigos.
Muitas vezes, conseguia entender o assunto mais fácil, além de fixar na
memória.”

Depoimento – 30
“Eu nunca tive um plano de estudos, mas sempre procurei me concentrar no
que era passado na sala de aula, com os professores, e focar mais nas
matérias que eu tinha mais dificuldade. Além disso assistia vídeo aulas na
internet e com atividades de livros para exercitar, e, algumas vezes, me reunia
com um grupo para discutir e tirar dúvidas dos assuntos.”

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