Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
Protocolos Críticos
Votorantim Cimentos
Versão 2016 | 2017
Índice
Palavra do líder..................................................................................................................................... 03
Mensagem de SSMA.............................................................................................................................. 03
Protocolo Mineração...........................................................................................................................137
Anexos................................................................................................................................................ 231
2
Palavra do Líder
Os Protocolos de Riscos Críticos são um conjunto de regras estabelecidas pela organização para administrar e controlar a
exposição dos funcionários e terceiros aos riscos relativos ao nosso negócio. Trata-se, portanto, do elemento-chave para
uma gestão assertiva em SSMA. Seu rigoroso cumprimento representa o grande alicerce para o bem-estar de nossa gente.
Na busca constante pela excelência de nossa gestão, recomendamos a todos que multipliquem esta valiosa informação
e utilizem este material como um guia do trabalho seguro. Afinal, não se trata apenas de obedecer regras, mas de um
compromisso da Votorantim Cimentos de garantir que todos voltem para casa todos os dias em segurança. Cremos que a
vida é feita para durar!
Álvaro Lorenz
Diretor Técnico Global
Mensagem de SSMA
Este manual foi cuidadosamente desenvolvido como um grande suporte para atingirmos nossa meta Zero Acidente. Seu
conteúdo trata com profundidade de nossos 12 protocolos de riscos críticos. Como complemento deste material, nosso
Guia de Superfícies de Passagem e Trabalho, tratando de quedas e escorregões. Aos auditores, esta ferramenta representa
a padronização de todo o processo de auditoria. Aos líderes, um guia para a caracterização e monitoramento de nossos
principais riscos. Aos funcionários, o benefício da eliminação de riscos e da prevenção na rotina de trabalho. Desfrutem desta
consulta diária em nossa cruzada pela eliminação dos riscos e pela consolidação de nossa cultura de segurança.
Andreza Araujo
Gerente Geral SSMA Global
Desde que começamos a implantar os Protocolos de Riscos Críticos na VC, temos procurado ouvir as sugestões de auditores e
auditados, visando aprimorar os procedimentos. Pela primeira vez, temos nas mãos a versão inicial de um Manual de Protocolos
Críticos, que nos apoiará em nossos processos internos, consolidando a padronização de nossas auditorias, além de se tornar uma
excelente fonte de consulta para lideranças na busca pela eliminação dos riscos a que estão expostos nossos funcionários. A partir
de agora, o uso diário deste manual nos permitirá extrair o que de melhor pudemos compilar em termos de informação e seguir com
sua atualização, de forma que tenhamos sempre um guia completo pela segurança de todos.
Maurilo Moura
Consultor de Segurança
3
Política Global de Segurança e Saúde no Trabalho
A Votorantim Cimentos tem como política conduzir seus negócios de forma a assegurar não somente a segurança de seus
funcionários, mas também de todos os outros públicos com os quais se relaciona.
As aspirações da empresa, bem como o seu compromisso permanente com a identificação, eliminação e tratamento dos
riscos à saúde e segurança no trabalho estão descritos nesta Política Global de Segurança e Saúde no Trabalho:
1. Objetivo
Esta Política tem como objetivo estabelecer diretrizes para garantir o alcance e manutenção de elevados padrões de Segurança
na condução de veículos leves, pesados, máquinas e equipamentos, comprometendo-se a eliminar ou minimizar os acidentes
de trânsito e trajeto por meio de regras e controles junto aos funcionários, contratados e parceiros comerciais, reforçando as
boas práticas de segurança no volante.
2. Aplicação
Esta política aplica-se a todas as operações da Votorantim Cimentos.
3. Referências
PC 0127 - Política de Frota de Veículos Leves (veículos designados e de pool) e utilitários
Guia de Boas Práticas para Segurança ao Volante,
CSI – (Cement Sustainability Initiative) Iniciativas de Sustentabilidade do Cimento.
4. Definições
Para fins deste procedimento, define-se como condutor: colaboradores próprios, contratados e parceiros comerciais, com ou maiores
de 21 anos, que dirigem veículos leves, pesados, máquinas e equipamentos para a companhia por 4 horas diárias ou mais.
5. Responsabilidades
Líderes: Cumprir com as diretrizes desta Política, dar o exemplo, orientar suas equipes e gerar condições para a realização
das atividades de forma segura. Reportar quaisquer condições inseguras.
Todos os funcionários: Cumprir com as diretrizes desta Política. Zelar pela sua segurança e de seus colegas de trabalho.
Reportar quaisquer condições inseguras.
4
6. Impactos decorrentes do não cumprimento desta política
O descumprimento desta Política acarretará ao infrator as penalidades previstas na Política de Consequências.
7. Descrição do padrão
São princípios desta Política:
1. Habilitação – Todos os Condutores devem possuir habilitação válida de acordo com a categoria do veículo que estejam
dirigindo.
2. Avaliação – Todos os Condutores, com exceção dos parceiros comerciais, deverão, antes da sua contratação, passar por
avaliações que garantam suas habilidades, competências e condição física para que possam exercer a função.
3. Licenciamento - Todos os veículos devem estar com sua documentação em dia.
4. Direção Defensiva – Todos os Condutores deverão passar por treinamento de direção defensiva com validade bianual.
5. Treinamento Específico - Conforme legislação, todos os Condutores de equipamentos móveis deverão passar por
treinamentos de formação e reciclagem bianual para condução de máquinas/equipamentos, com exceção dos operadores
de empilhadeira, que devem receber estes treinamentos e reciclagem anualmente.
6. Integração de Segurança – Todos os Condutores deverão passar por Integração de Segurança que contenha itens
específicos de Direção Defensiva.
7. Uso do Cinto de Segurança – Todos os Condutores e passageiros devem usar os cintos de segurança nos veículos, máquinas
e equipamentos, dentro ou fora das Unidades da Empresa, garantindo também que todos os ocupantes/passageiros
também o façam.
8. Uso de Álcool / Drogas – É proibido estar sob influência de álcool e/ou drogas e/ou medicamentos que possam comprometer a
capacidade de dirigir/operar veículos, máquinas e equipamentos dentro das unidades, independentemente da quantidade
consumida. Testes com etilômetros serão realizados periodicamente.
9. Controle de Fadiga – Os Condutores devem realizar suas atividades descansados. Colaboradores próprios e contratados
serão monitorados por meio de ponto/acesso, ou sistemas inteligentes de frota. Os condutores terceirizados deverão ser
informados e orientados constantemente através dos Minutos de Segurança e Campanhas a respeito da importância
do descanso, alimentação equilibrada, hidratação, atenção na direção diurna e noturna, medicação somente com
recomendação médica e paradas regulares durante os deslocamentos para evitar a fadiga.
10. Telefones Celulares - É proibida a utilização de telefone celular ao volante. O condutor pode se comunicar apenas se
utilizar de mecanismos handsfree. Em caso de falta do mecanismo handsfree, o Condutor deverá parar o veículo em local
apropriado para utilizar o telefone celular. Ressalta-se que o headphone não é considerado um mecanismo handsfree.
11. Mensagens de Texto - É proibido enviar mensagens ao dirigir veículos, máquinas e equipamentos a serviço da empresa.
12. GPS – Caso o condutor opte por usar o GPS/WAZE, as rotas devem ser locadas previamente com o veículo parado.
13. Alta Visibilidade – Os Condutores devem utilizar coletes ou uniformes com cores fluorescentes e faixas reflexivas, bem
como manter as luzes dos faróis acesas durante as operações, com exceção da equipe de motoristas da área comercial.
14. Sobrepeso da Carga – O transporte de insumos e produtos acabados deve respeitar os limites de peso por tipo de veículo
estabelecido pelo fabricante e/ou pela legislação brasileira de trânsito. As cargas devem ser acomodadas e/ou fixadas de
forma a garantir a segurança no transporte.
15. Amarração e Enlonamento – Devemos trabalhar com formação de grupos de trabalho para que, nos próximos 3 anos,
possamos ter condições para que toda carga deva ser amarrada e enlonada, assegurando que não se movimente ou caia,
o que poderia atingir outros veículos e pessoas.
5
16. Sinalização de Trânsito e Limite de Velocidade – Os Condutores devem conhecer e respeitar as regras de trânsito. As unidades
devem possuir toda a sinalização necessária e plano viário para definição do fluxo interno e orientação do trânsito de veículos,
máquinas e equipamentos, respeitando-se as devidas velocidades, interna e externamente.
17. Segregação Homem x Máquina – Todas as unidades devem utilizar recursos para segregar suas áreas operacionais, com o intuito
de evitar o contato homem X máquina.
18. Estacionamentos e Áreas de Descanso – As unidades devem ter seus estacionamentos sinalizados e fazer uso de calços para
veículos acima de 3.500Kg e de acordo com o tipo de piso e inclinação.
19. Condições dos Veículos e Manutenção - Os Condutores devem dirigir e operar veículos/equipamentos, respeitando a capacidade
de carga, sendo ainda responsáveis por realizar os checklists de pré-uso dos veículos, máquinas e equipamentos. A empresa
deve assegurar as manutenções recomendadas pelos fabricantes para os veículos leves, pesados, máquinas e equipamentos.
Caminhões de empresas terceiras passarão por inspeções veiculares periodicamente.
20. Rotas Críticas – Os Condutores deverão receber informações sobre as rotas determinadas como mais críticas (com maior índice
de acidentes fatais) através de rotogramas.
21. Multas – Os Condutores a serviço da companhia que receberem penalidades estarão sujeitos à Política de Gestão de Consequências,
sendo as multas de responsabilidade do profissional que cometeu a infração. Portanto, nas renovações de licenciamento ou
durante a vigência do contrato, as eventuais multas por infração de trânsito deverão ser pagas pelo empregado infrator, que
deverá realizar a indicação de condutor para a locadora. Se houver caso de agravo devido à não identificação do condutor pela
multa, o pagamento da multa de agravo também será de responsabilidade do condutor do veículo.
22. Abrangência - O respeito a estes princípios constitui uma condição de permanência no emprego e/ou manutenção da prestação
de serviços.
23. Responsabilidades – Segurança é responsabilidade individual e também do líder para com sua equipe, dando o exemplo,
orientando e gerando condições para a realização segura das atividades.
6
1. PROTOCOLO BLOQUEIO E
ISOLAMENTO DE ENERGIAS
OBJETIVO:
Alinhar os procedimentos de bloqueio e isolamento de energias.
DOCUMENTO DE REFERÊNCIA:
PD 0222 – Sistema de Bloqueio de Energia.
GUARDIÃO NACIONAL:
Maurilo Moura (Consultor de Segurança do Trabalho).
O QUE FAZER:
Todos os protocolos devem ser documentados, comunicados, implantados e verificados para que seu conteúdo esteja
adequado e seja consistente com todos os requisitos legais vigentes na unidade.
COMO FAZER:
CLASSIFICAÇÃO DEFINIÇÃO
NÃO INICIADO (NINIC) Elementos de Controle do Requisito (Risco) ainda não foram identificados/mapeados.
7
REQUISITO 1
DESCRIÇÃO:
A unidade deve definir e implementar papéis e responsabilidades para todos os envolvidos no sistema de gestão de bloqueio
e isolamento de energia, bem como garantir o entendimento por todos os envolvidos.
Testes/Ferramentas:
V erificar se o sistema de gestão de bloqueio e isolamento de energia da unidade está estabelecido. Verificar como a
Unidade definiu as responsabilidades;
Avaliar como os papéis e responsabilidades foram transmitidos;
E ntrevistar aleatoriamente pessoas envolvidas no sistema de gestão e avaliar o nível de entendimento destas pessoas
sobre os seus papéis e responsabilidades;
Verificar se o Programa está disponível a todos os funcionários e contratados.
Evidências:
Análise de Documentos - procedimentos / política;
Papéis e responsabilidades;
Entrevistas
8
REQUISITO 2 (CRÍTICO x CRÍTICO)
DESCRIÇÃO:
A unidade deve desenvolver a Árvore de Bloqueio e isolamento de energia para os principais equipamentos e proporcionar
a identificação dos riscos.
Testes/Ferramentas:
V erificar se há uma árvore de bloqueio desenvolvida na unidade e analisar se esta contempla todas as fontes de ener-
gia aplicáveis por equipamento;
E ntrevistar aleatoriamente pessoas envolvidas no sistema de gestão e avaliar nível de entendimento sobre a árvore de
bloqueio e isolamento de energia;
V erificar se a árvore de bloqueio contempla os principais equipamentos, inclusive os veículos e equipamentos móveis.
Evidências:
Árvore de bloqueio de energia;
Entrevistas.
9
REQUISITO 3 (CRÍTICO x CRÍTICO)
DESCRIÇÃO:
Todos os envolvidos devem receber nível adequado de treinamento em bloqueio e isolamento de energia para a sua exposição.
Esse treinamento para “funcionários autorizados“ inclui:
a. Reconhecimento de fontes perigosas de energia existentes, tipo e magnitude das fontes de energia disponíveis no local de
trabalho, meios, mecanismos e métodos de isolamento e/ou controle de energia, meios para teste de controle eficaz de energia e
propósito dos procedimentos a serem utilizados para retirada de cadeados e etiquetas e retorno de um equipamento ou parte de
um equipamento à operação, além de transferência de responsabilidades de bloqueio (se permitido pela unidade).
b. T reinamento de conscientização em bloqueio e isolamento de energia a todas as pessoas afetadas (funcionários do escritório, etc.)
Testes/Ferramentas:
R evisar os dados de treinamento para comprovar se todos os funcionários autorizados e afetados (oficial de bloqueio e
executante) estão treinados em bloqueio e isolamento de energia. Verificar se este treinamento é parte da integração a novos
funcionários e se permite que os funcionários demonstrem competência por meio de métodos práticos ou testes. Observar se
os funcionários demonstram o procedimento que adotam para garantir estado de energia zero em uma parte do equipamento
antes de trabalhar nele;
V erificar como a unidade assegura a programação do treinamento para garantir que o público-alvo realmente seja treinado e
se há reprogramação do treinamento, caso estas pessoas não tenham passado pelo treinamento.
Verificar se a unidade prevê e realiza a reciclagem periódica no assunto;
Analisar o material de treinamento e verificar se todos os itens foram contemplados, inclusive as responsabilidades do sistema.
Evidências:
C omprovante de treinamento
M aterial utilizado no treinamento
Integração
P rogramação de treinamento e reciclagem
C rachá
10
• Crachá ausente;
• Avaliação de conhecimento não realizada;
• Avaliação de reação não realizada;
• Trabalho liberado sem a realização dos treinamentos;
• Treinando liberado sem ter atingido 100% de conhecimento na avaliação;
• Reciclagens e retreinamentos não realizados;
• Identificado em amostragem de campo que auditados não conhecem de forma consistente todo o PD-0222.
REQUISITO 4
DESCRIÇÃO:
Deve ser adotado um procedimento operacional com medidas alternativas que ofereçam proteção efetiva ao trabalhador,
para minimizar os riscos em casos especiais nos quais nenhuma das seguintes opções seja possível:
a. Estado de energia “zero”, por exemplo, em calibragens, testes, ajustes, alinhamentos para os quais o equipamento deve
estar energizado. As atividades que representam exceções a esta regra devem ser aprovadas pelo responsável da unidade;
b. Verificação e/ou teste de meios de bloqueio não redundantes;
c. A utilização de um dispositivo de travamento de segurança não seja possível.
Testes/Ferramentas:
V erificar se a unidade identificou e analisou todas as exceções ao procedimento de bloqueio e isolamento de energia, para
verificar a real necessidade deste procedimento. Verificar se existe uma lista de exceções aprovada pela gerência na unidade;
V erificar se o procedimento de bloqueio e isolamento de energia é usado ou se a proteção é aplicada em pequenos
serviços de assistência durante operações normais de produção, que podem incluir, por exemplo, proteções de máquinas
intertravadas (micro switch), chaves locais ou botões de comando que estejam sob o exclusivo controle do funcionário,
uma vez que permitem a execução dos serviços sem o funcionário estar exposto à energização ou ativação inesperada
do equipamento ou à liberação de energia armazenada.
Evidências:
A valiação de risco;
L ista de exceções à norma aprovada pelo Gerente da Unidade;
V erificação de documentos - POs.
11
•A unidade tiver elaborado e disponibilizado a ¨Lista de Atividades de Exceções ao Procedimento¨, relacionando quais os
procedimentos a serem adotadas para que permitam ao funcionário executar os serviços sem estar exposto à energização
ou ativação inesperada do equipamento ou à liberação de energia armazenada.
•A unidade tiver realizado uma amostragem de campo na qual 100% (cem por cento) dos auditados demonstrem conhecimento
dos procedimentos operacionais relacionados na Lista de Atividades de Exceções, que sejam de sua área de trabalho.
• Houver lista de exceções validada pelo Gerente da unidade.
Testes/Ferramentas:
Verificar o uso de cadeados de proteção individual em fechaduras, caixas de ferramentas, armários, etc.
Evidências:
Inspeções de Campo
12
Líder de Bloqueio ou na fonte de energia do equipamento. Cadeados VERMELHOS para Liderados (um cadeado para cada pessoa).
• T iver sido realizada uma amostragem de campo na qual 100% (cem por cento) dos auditados demonstrarem conhecimento
sobre o uso correto dos cadeados.
Os cadeados vermelhos são de uso PESSOAL e INTRANSFERÍVEL. Os cadeados azuis são utilizados nas
Use apenas o seu!!! fontes de energia
DESCRIÇÃO:
As caixas de bloqueio devem ser sinalizadas. O sistema de etiqueta de sinalização de bloqueio deverá assegurar que:
a. Os pontos de bloqueio estejam efetivamente identificados;
b. O motivo para o bloqueio esteja claramente identificado;
c. As etiquetas de bloqueio estejam legíveis e visíveis para impedir operações inadvertidas;
d. As etiquetas sejam resistentes a intempéries.
Testes/Ferramentas:
Inspecionar a área e verificar se cofres de bloqueio estão disponíveis em quantidade adequada e se estão identificados;
A nalisar se as etiquetas estão preenchidas adequadamente (completas e com informações claras) e possibilitam o
rastreamento do sistema.
Evidências:
Inspeções de campo;
Etiqueta de bloqueio.
13
Definição dos Status:
IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado se:
• A unidade tiver implantado o uso de caixas de bloqueio para processo de bloqueio em equipe;
• E stiver implantado o sistema de etiquetas de sinalização (Cartão de Bloqueio – partes A, B e C & Cartão de Bloqueio Individual);
•A mostragem de campo tiver revelado que 100% (cem por cento) dos auditados demonstram conhecimento no uso das
caixas de bloqueio e dos cartões de bloqueio.
REQUISITO 7
DESCRIÇÃO:
Falhas em bloqueio devem ser investigadas e analisadas como anormalidade ou não conformidade grave.
Testes/Ferramentas:
E ntrevistar funcionários sobre conhecimento acerca de quaisquer quase acidentes / acidentes em que os procedimentos
de bloqueio e isolamento de energia tiverem sido violados;
R evisar relatórios de Investigação de acidentes. Verificar se as violações de bloqueio causaram algum quase acidente /
acidente, se há documentação de investigação para todos os quase acidentes / acidentes e se os funcionários envolvidos
passaram por reciclagem;
R evisar os relatórios de inspeção de área e verificar se as falhas em bloqueio foram investigadas e tratadas conforme
exigências do padrão.
Evidências:
Entrevistas;
14
A reciclagem dos envolvidos em casos de violação de bloqueios;
Relatórios de investigação.
REQUISITO 8
DESCRIÇÃO:
Para serviços com fontes radioativas deve ser emitido formulário próprio com aprovação do supervisor de radioproteção e
supervisor / líder da área responsável, antes de ser efetuado / liberado o bloqueio.
Testes/Ferramentas:
R evisar uma amostra de formulários de liberação de serviços em fontes radioativas dos últimos 12 meses e analisar o
preenchimento e atendimento das exigências;
A valiar se algum serviço em equipamentos com fonte radioativa foi realizado e se o formulário de liberação foi ou não
emitido. Verificar quais providências foram tomadas para sanar desvios de procedimento.
Evidências:
Formulários de liberação de serviços em fontes radioativas.
15
EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:
•O s dois itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado.
• Realização de bloqueio em atividades/áreas com presença de fontes radioativas;
• Não implementação do formulário de Liberação de Serviços em fontes radioativas;
• Liberação para bloqueio sem as assinaturas do Supervisor de radioproteção e Supervisor da área;
• Falta deste tipo de exigência no Plano de Radioproteção da unidade;
• Campos em branco no formulário de Liberação de serviços em fontes radioativas;
•A mostragem de campo identificando que auditados não conhecem de forma consistente a sistemática de liberação
de serviços/áreas que contenham fontes radioativas.
NÃO APLICÁVEL: este requisito se aplica somente nas unidades com presença de fonte radioativa.
Testes/Ferramentas:
B uscar exemplos de procedimentos específicos de equipamentos que identifiquem instruções passo a passo para isolar
todas as fontes de energia;
V erificar se os procedimentos específicos de equipamentos incluem etapas próprias para parada, isolamento, bloqueio e
proteção de maquinário ou equipamentos, visando o controle de energia perigosa e a responsabilidade por eles;
V erificar se há procedimentos específicos para todos os equipamentos que têm mais de uma fonte de energia e se estes
procedimentos estão disponíveis na área de trabalho.
Evidências:
Procedimentos operacionais específicos.
16
•N ão elaboração de procedimento específico para sistema de produção, equipamentos ou processos com fontes
múltiplas de energia;
• F alta de procedimento específico para algum sistema de produção, equipamentos ou processos com fontes
múltiplas de energia;
•N ão inclusão nos procedimentos dos pontos de isolamentos;
• P rocedimentos específicos que não identifiquem instruções passo a passo para isolar todas as fontes de energia;
• P rocedimentos específicos de equipamentos que não incluam etapas próprias para parada, isolamento, bloqueio
e proteção de maquinário ou equipamentos;
•N ão inclusão de todas as fontes de energia;
•A mostragem de campo identificando que auditados não conhecem de forma consistente o sistema de produção,
equipamentos ou processos com fontes múltiplas de energia.
Testes/Ferramentas:
V erificar os dispositivos disponíveis para bloqueio e isolamento de energia (cadeados, etiquetas, caixas de cadeados);
- Verificar a disponibilidade dos dispositivos especiais disponíveis para proteção de disjuntores, interruptores de luz,
válvulas, etc.;
V erificar se os sistemas hidráulicos/pneumáticos estão equipados com manômetros para confirmar estado de energia
zero relacionado à pressão;
N o caso de trabalho ou exposição elétrica a circuitos abertos, verificar se é feito o teste de abertura de lâmina da
seccionadora e de medição de voltagem fase-a-fase e fase-a-terra, antes do início do trabalho;
Verificar, depois de o equipamento ser isolado, como os funcionários testam seu estado de energia zero;
V erificar se o teste de desconexão confirma que o botão não pode ser colocado na posição “on” (ligado), mostrado no
programa ou nos procedimentos específicos, e se isto está sendo testado.
Evidências:
Inspeções de campo
17
Definição dos Status:
IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado se:
•A
mostragem de campo com 100% (cem por cento) das áreas verificando a disponibilidade de todos dispositivos disponíveis
para bloqueio, bem como certificando-se sobre os métodos de garantir a energia zero.
Testes/Ferramentas:
Verificar os métodos empregados para remover cadeados e etiquetas pessoais se o funcionário não estiver presente;
V erificar a existência de um formulário de remoção ou outro padrão legal, se os supervisores estão cientes desse
procedimento e como a unidade realiza a tratativa destes eventos.
Evidências:
Formulários de remoção.
18
•N ão utilização do Termo de Remoção de Bloqueio;
• C ampos em branco no Termo de Remoção de Bloqueio;
•N ão realização de análise da causa de falha, em razão da necessidade de uso do Termo de Remoção;
•N ão divulgação interna por meio de diálogo de segurança, com registro de participação de todos os presentes
neste evento;
• F alta de registro de falhas no Relatório de Análise Crítica Anual;
•A mostragem de campo identificando que auditados não conhecem de forma consistente o processo de remoção
de etiquetas e cadeados.
Testes/Ferramentas:
R evisar o procedimento de bloqueio e isolamento de energia, verificando a tarefa de transferência de isolamento/
bloqueio.
V erificar o que o procedimento determina sobre a colocação de cadeado de transferência e colocação/remoção de cadeado
individual, se existe alguma documentação informando desvio de procedimento e se estes casos são investigados.
Evidências:
Análise de documentos ou procedimentos específicos.
19
•A
mostragem de campo identificando que auditados não conhecem de forma consistente o processo de remoção
de etiquetas e cadeados.
Testes/Ferramentas:
Descrever o processo de desenergização de equipamentos móveis durante a manutenção ou assistência;
Verificar se existem proteções adicionais em vigor, além da remoção da chave de ignição;
V erificar qual é o método físico de bloqueio e isolamento de energia para se chegar ao isolamento de uma chave de
trilho de linha férrea e se, neste método, utiliza-se um descarrilhador;
V erificar se funcionário autorizado está sendo protegido pelo descarrilhador usando um cadeado individual. (OBS.: O
descarrilhador usado para bloqueio não pode ser exclusivamente controlado pela Cia. Ferroviária).
Descrever os métodos usados para isolar equipamentos móveis sobre trilho fixo;
A ntes do uso de um mecanismo de elevação (plataforma elevatória, plataforma pantográfica, guindaste móvel, etc.) em
caminhos de pontes rolantes ou pórticos, as pontes devem ser travadas seguindo o programa da unidade.
Evidências:
Procedimento específico de bloqueio e isolamento de energia para equipamentos de guindar.
•A
mostragem de campo com 100% (cem por cento) dos auditados demonstrando conhecimento de todo o processo de
bloqueio para equipamentos de guindar e transportar.
20
EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:
•O s quatro itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado.
• Não elaboração de procedimentos escritos definidos neste requisito;
• Falta de algum procedimento escrito conforme definidos neste requisito;
• Não realização de treinamento nestes procedimentos escritos;
• Não apresentação da lista de presença no treinamento do respectivo procedimento escrito;
• Deixar de mencionar no Relatório de Análise crítica Anual a não ocorrência de falhas;
•A mostragem de campo identificar que auditados não conhecem de forma consistente todo o processo de bloqueio
para equipamentos de guindar e transportar.
Testes/Ferramentas:
V erificar como a unidade realiza uma inspeção, durante fase de comissionamento, e libera equipamentos novos e
locados, garantindo que o padrão de bloqueio e isolamento de energia seja atendido.
Evidências:
Relatório de inspeção de novos equipamentos;
Comissionamento.
21
NÃO APLICÁVEL: este requisito se aplica a todos os negócios.
REQUISITO 15
DESCRIÇÃO:
A unidade deve realizar pelo menos uma vez ao ano uma avaliação completa do seu sistema de gestão de bloqueio e
isolamento de energia e avaliar pontos de melhorias. Todas as não conformidades identificadas durante o período - sejam de
infraestrutura, processo ou pessoas - devem ser tratadas de forma adequada.
Testes/Ferramentas:
Verificar como a unidade avalia e documenta o sistema de bloqueio e isolamento de energia.
A valiar relatórios de auditoria interna ou autoavaliação e ata de análise crítica. Avaliar conteúdo destes relatórios e
também seu seguimento.
Evidências:
Auditoria do sistema ou Autoavaliação
Ata de análise crítica do sistema.
22
2. PROTOCOLO
COMPORTAMENTO SEGURO
OBJETIVO:
Implementar o Programa de Comportamento Seguro. O programa deve ser executado por observadores treinados para
documentar comportamentos de risco, de forma que tendências de práticas de trabalho possam ser analisadas.
DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA:
• Manual Votorantim – Sistema Integrado de Gestão SSMA – Módulo VI – Comportamentos e Performance;
• PD 4018 – Observação de Riscos no Trabalho (ORT) – Foco Comportamental.
GUARDIÃO NACIONAL:
Maurilo Moura (Consultor de Segurança do Trabalho).
COMO FAZER:
CLASSIFICAÇÃO DEFINIÇÃO
NÃO INICIADO (NINIC) Elementos de Controle do Requisito (Risco) ainda não foram identificados/mapeados.
23
REQUISITO 1
DESCRIÇÃO:
O programa comportamento seguro (Sistema de Gestão) deverá ser implementado conforme padrão da VID – Votorantim Industrial.
Representantes de vários níveis da organização devem participar desse programa. A aplicação do processo evidencia papéis e
responsabilidades claros, porém não limitados à gerência de linha, supervisores, líderes e mão-de-obra envolvida.
Testes/Ferramentas:
E xaminar a implementação do programa de comportamento seguro. Ou seja: a unidade definiu público-alvo antes de
realizar treinamento e divulgação? Que grupos foram treinados para realizar ORT, Coaching, etc.?
Evidências:
Análise de documentos
Material de treinamento (mínimo 1 hora)
Listas de presença
24
INICIADO: O item será considerado iniciado se:
• Apresentar 3 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.
Testes/Ferramentas:
O bter uma lista dos objetivos para o Processo de Comportamento Seguro da unidade;
V erificar que os objetivos são de fato acompanhados e atingidos pela unidade.
Verificar como é realizado o desdobramento destes objetivos e metas para todos os níveis da organização;
E xemplos de objetivos: total de observações, total de observadores treinados, total de comportamentos de risco
reduzidos, etc.;
Verificar se a alta administração analisa e gerencia os resultados dos objetivos do programa.
Evidências:
Entrevista
Objetivos e Metas do Programa
25
INICIADO: O item será considerado iniciado se:
• Apresentar 3 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.
Testes/Ferramentas:
C onfirmar se há documentação da forma como serão definidas as ORTs. A unidade conduziu análise formal de suas
tarefas que geraram acidentes de alto potencial de gravidade ou de alta frequência, visando a priorizar as observações?
A s observações de tarefas são integradas com outras áreas de risco incluindo Ergonômicas, Saúde/Higiene Ocupacional,
procedimentos do Meio Ambiente e Serviços Contratados?
Evidências:
Analisar ORT’s
Cronograma de realização de ORT’s
26
REQUISITO 4 (CRÍTICO x CRÍTICO)
DESCRIÇÃO:
A unidade deve utilizar recursos, tais como formulários de ORT, uma lista (Gabarito de Observação) de comportamento
crítico, instruções de trabalho seguro, etc., para orientar o observador sobre “quais” ações ou comportamentos de riscos
buscar durante a observação.
Testes/Ferramentas:
Examinar a ORT ou lista de comportamento crítico utilizado pela unidade.
V erificar que os dados de observações (ou dados de risco) são utilizados proativamente pela Unidade para desenvolver
planos de ações e objetivos de segurança.
Evidências:
ORT
27
Testes/Ferramentas:
Aleatoriamente, selecionar as observações concluídas a fim de comprovar a qualidade e a atenção no seu detalhamento.
R evisar os dados de observação para verificar se os resultados estão sendo usados para endereçar o estabelecimento de
controles e determinar tendências. Verificar a análise dos dados de observação da localidade.
Verificar como a unidade realiza o processo de coaching e, em caso de desvio, como é tratado.
Evidências:
Material de treinamento (8h)
Lista de treinamento
ORTs
Sistema de Gestão definido pela unidade
28
Exemplos e/ou Boas Práticas:
Testes/Ferramentas:
Examinar a documentação de treinamento de observadores, que deve incluir treinamento formal de feedback.
S elecionar aleatoriamente observadores para verificar o treinamento ministrado. Entrevistar empregados para garantir
que eles compreendem os objetivos do processo de Observação e como isto pode ajudar na prevenção de incidentes/
acidentes.
Analisar como a unidade está fazendo a avaliação através do “coaching”.
Evidências:
Entrevista
Material de treinamento
Lista de treinamento
29
NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:
• Nenhum dos três itens relacionados no status ¨implantado¨ for identificado/mapeado e implantado.
Exemplo de preenchimentos dos campos pontos fortes, oportunidades de melhorias, barreiras identificadas, ações requeridas
e observações.
Testes/Ferramentas:
V erificar nas diversas áreas se estão sendo realizadas análises sistêmicas dos relatórios ORT’s e se são gerados relatórios
com tendências e indicadores que possibilitem a tomada de decisão por parte do Guardião.
Evidências:
Entrevista
Relatório de análise crítica
30
REQUISITO 8 (CRÍTICO x CRÍTICO)
DESCRIÇÃO:
As tendências de ações ou comportamentos seguros ou de risco devem ser identificadas por meio de resumos, gráficos ou
técnicas de qualidade e analisadas periodicamente pelo Guardião.
Testes/Ferramentas:
Evidências:
Análise de documentos
Tendências/ Gráficos
31
NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:
• Nenhum dos quatro itens relacionados no Tópico ¨implantado¨ for identificado/mapeado e implantado.
Testes/Ferramentas:
Evidências:
Análise de documentos
32
REQUISITO 10
DESCRIÇÃO:
A unidade deve realizar, pelo menos uma vez ao ano, uma avaliação completa do seu processo de Comportamento Seguro
e avaliar pontos de melhorias. Todas as não conformidades identificadas durante o período, seja de infraestrutura, processo
ou pessoas devem ser tratadas de forma adequada.
Testes/Ferramentas:
Evidências:
Auditoria do sistema ou Autoavaliação;
Ata de análise crítica do sistema;
Verificação da Qualidade da análise de tendências;
Verificação comportamental em campo, juntamente com os líderes.
33
NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.
34
3. PROTOCOLO PROTEÇÃO
DE MÁQUINAS
OBJETIVO:
Identificar e proporcionar proteção de peças de transmissão mecânica, componentes de pontos de operação, mecanismos
operacionais de controle, robótica, equipamentos automatizados e diversas partes móveis que ofereçam possibilidade de
contato humano.
DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA:
• NR-12 – Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos
• Norma Regulamentadora – NR12
• NBR NM 213 1-2: Segurança de máquinas, conceitos básicos. Parte 1 e 2;
• NBR NM 272: Requisitos gerais para o projeto e construção de proteções (fixas e móveis).
• PG 0963 - VCPS – Proteção de Maquinário - MANDATÓRIO
• PD 0586 - Diretrizes para Escadas, Plataformas, Guarda-corpo
GUARDIÃ NACIONAL: F
Fabiana Rodrigues Dall Cortivo (Coordenadora de Segurança do Trabalho).
COMO FAZER:
CLASSIFICAÇÃO DEFINIÇÃO
NÃO INICIADO (NINIC) Elementos de Controle do Requisito (Risco) ainda não foram identificados/mapeados.
35
REQUISITO 1
DESCRIÇÃO:
A unidade deve definir um Programa de Gestão e implementar papéis e responsabilidades para todos os envolvidos no
sistema de gestão de proteção de máquinas, bem como garantir o entendimento por todos os envolvidos.
Testes/Ferramentas:
V erificar se existe um Programa de Gestão em vigor que defina as responsabilidades correlatas. Analisar a documentação
deste sistema e entrevistar os empregados para averiguar seu entendimento sobre o tema.
Evidências:
Entrevistas;
Análise de Documentos.
•H ouver treinamento sobre este documento (programa de Comportamento Seguro) com verificação do material de
treinamento utilizado e sua respectiva lista de presença, definindo claramente os seguintes campos:
• Nome do treinamento;
• Conteúdo programático;
• Data ou período de realização do treinamento;
• Carga horária = no mínimo 01 (uma) hora;
• Nome e Assinatura do Treinador;
• Relação dos participantes com nome legível e assinatura;
• Nome do responsável pela realização do Treinamento.
•H ouver uma amostragem de campo na qual 100% (cem por cento) dos auditados demonstrem conhecimento de todo o
Programa de Gestão de Proteção de Máquinas.
36
• Lista de presença sem algum campo preenchido;
• Não realização da avaliação de conhecimento;
•A mostragem de campo identificando que auditados não conhecem de forma consistente o Programa de Gestão
de Proteção de Máquinas da unidade.
REQUISITO 2
DESCRIÇÃO:
A unidade deve possuir um levantamento abrangente (inventário) das proteções de máquinas instaladas. Este inventário deve
apresentar o tipo de proteção, forma de funcionamento e sua localização.
Para os equipamentos que ainda não possuem proteção de máquina adequada, deve existir um plano de ação com
datas de conclusão e responsáveis definidos. Deve existir uma priorização baseada na análise de risco das deficiências
identificadas. O inventário deve ser atualizado periodicamente de forma a incluir mudanças nos equipamentos.
Testes/Ferramentas:
V erificar se há, na unidade, um levantamento de proteção de máquina relativo às plantas como um todo. Em caso
positivo, avaliar a abrangência do material;
V erificar se esse levantamento inclui uma classificação de prioridades baseada em um formato estruturado de itens e
planos de ação que identifique datas finais para sua implantação e as pessoas responsáveis.
Evidências:
Inventário de proteção de máquinas;
Plano de ação para atendimento às exigências.
EM ANDAMENTO: Os dois itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis:
• Falta de identificação por tipo;
37
• Falta dos Sistemas de segurança;
• Falta de localização em planta baixa;
•N ão elaboração por profissional qualificado ou legalmente habilitado (Engenheiro de Segurança, Eng. Mecânico,
Eng. Eletricista), conforme especialidade;
• Não definição das ações necessárias e/ou efetivas conforme classificação (prazo e responsáveis);
• Não priorização para implementação de ações;
• Não acompanhamento das ações.
É importante fazer um cruzamento com a planilha CAR, apontando quais são as atividades críticas da unidade e verificando
as condições das máquinas e equipamentos.
As camadas de controle não podem estar baseadas apenas em administrativas. Quando da falta de proteções, devem
estar vinculadas a um plano de ação robusto, ou seja, com prazos para sua execução, investimentos programados e
acompanhamento constante através de atas de reuniões.
38
As avaliações de risco devem ser elaboradas para identificar riscos relativos às proteções que exijam sistemas de intertravamento
de segurança como controle adicional (microswitch, fotocélula, etc.).
Testes/Ferramentas:
C onfirmar se várias camadas de proteção são utilizadas e avaliar se são suficientes para garantir o mais alto grau de
proteção utilizado ao escolher o tipo de projeto de proteção de máquina;
V erificar se existe documentação disponível que mostre o cálculo de distância quando sensores de presença são usados
como técnica de proteção;
V erificar se a unidade utiliza, além do dispositivo de proteção de máquinas, métodos administrativos de controle como,
por exemplo, sinalização.
Evidências:
Análise de documentos;
Análise da Avaliação de Risco;
Inspeção de área.
39
Exemplos e/ou Boas Práticas:
Testes/Ferramentas:
C hecar aleatoriamente os dispositivos contra religação em todo o maquinário de oficina, por exemplo: esmeril, tornos,
etc. Verificar se eles são inspecionados periodicamente e se são à prova de falhas. Verificar relatório ou outro documento
de inspeção/manutenção do dispositivo.
Evidências:
Inspeções de área;
Plano de manutenção e inspeção;
Inspeções e ordens de manutenção.
Em auditoria no campo, as máquinas presentes na oficina e seus respectivos dispositivos estiverem adequados, comprovando
o visto no plano de manutenção.
40
INICIADO: O item será considerado iniciado se:
• Apresentar 3 ou mais dos tópicos listados no item em andamento.
Testes/Ferramentas:
A nalisar o tipo de treinamento realizado para se certificar de que os empregados afetados entendem a finalidade, o uso,
a manutenção e as limitações dos sistemas de proteção contra perigos relacionados às máquinas;
Confirmar se são mantidos registros do que é treinado, com que frequência, por quem e a porcentagem de conclusão;
Analisar a qualidade do material de treinamento utilizado na unidade.
Evidências:
Comprovante de treinamento;
Material de treinamento.
41
• Apresentado o currículo dos ministrantes;
• Apresentado o resultado da avaliação dos capacitados, com aproveitamento mínimo de 70% (nota 7);
• Durante as entrevistas, for verificado o domínio do entrevistado na máquina em questão;
•O treinamento possuir carga horária mínima de 08 horas e reciclagem de 3 anos, sendo que, para máquinas e equipamentos,
a carga horária deve ser superior, segundo a legislação.
Recomendações:
Conforme NR12, o conteúdo mínimo para capacitação dos trabalhadores em máquinas e equipamentos deve ser:
A capacitação para operação segura de máquinas deve abranger as etapas teórica e prática, a fim de
permitir habilitação adequada do operador para o trabalho seguro, contendo no mínimo:
a) d escrição e identificação dos riscos associados com cada máquina e equipamento e as proteções específicas contra cada um deles;
b) funcionamento das proteções, como e porque devem ser usadas;
c) como e em que circunstâncias uma proteção pode ser removida, e por quem, sendo na maioria dos casos somente o
pessoal de inspeção ou manutenção;
d) o que fazer - por exemplo, contatar o supervisor - se uma proteção foi danificada ou se perdeu sua função, deixando de
garantir uma segurança adequada;
e) os princípios de segurança na utilização da máquina ou equipamento;
f) segurança para riscos mecânicos, elétricos e outros relevantes;
g) método de trabalho seguro;
h) permissão de trabalho;
i) sistema de bloqueio de funcionamento da máquina e equipamento durante operações de inspeção, limpeza, lubrificação
e manutenção.
1.1. A capacitação de operadores de máquinas automotrizes ou autopropelidas deve ser constituída das etapas teóricas e
práticas e possuir o conteúdo programático mínimo descrito nas alíneas do item 1 deste anexo, e ainda:
a) noções sobre legislação de trânsito e de legislação de segurança e saúde no trabalho;
b) noções sobre acidentes e doenças decorrentes da exposição aos riscos existentes na máquina, equipamentos e implementos;
c) medidas de controle dos riscos: EPC e EPI;
d) operação com segurança da máquina ou equipamento;
e) inspeção, regulagem e manutenção com segurança;
f) sinalização de segurança;
g) procedimentos em situação de emergência;
h) noções sobre prestação de primeiros socorros.
42
1.1.1. A etapa prática deve ser supervisionada e documentada, podendo ser realizada na própria máquina que será operada.
Solicitar as avaliações e qual a nota mínima necessária.
Testes/Ferramentas:
V erificar uma amostra das inspeções de proteção de máquina e avaliar se esta faz parte do trabalho padronizado com
o equipamento ou de outras instruções de trabalho;
V erificar se existem procedimentos que definam as etapas a seguir caso as proteções de máquina estejam com defeito,
danificadas ou inoperáveis;
V erificar se a inspeção assegura que a instalação, os componentes e as proteções não foram modificados ou adulterados
desde a instalação ou desde a última certificação / validação;
V erificar se, para os dispositivos ativos (por exemplo: micro-switch), é realizado teste para garantir o perfeito
funcionamento;
Analisar na planta uma amostragem de proteções e verificar o seu funcionamento.
Evidências:
Relatório de inspeções;
Inspeção na área.
43
NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:
•O
plano de manutenção, procedimentos, condições de base e os dispositivos de ativos status ¨implantado¨ não forem
implantados.
Recomendações:
É recomendado realizar uma amostragem de campo em máquinas, equipamentos e transportadores, verificando se estão em
suas condições de base. Neste caso, anote os TAGs e peça os dados das inspeções realizadas (preventivas e corretivas – SAP).
As periodicidades definidas devem ser respeitadas.
Desta amostragem, verifique a existência de procedimentos (pode ser Lição Ponto a Ponto) indicando a forma correta.
Quando as máquinas são modificadas, devem ter um projeto da alteração e registro correto, indicando que a alteração não
resultou num risco para a sua operação.
Testes/Ferramentas:
Examinar os resultados recentes de avaliação ou inspeções envolvendo proteção de máquina para confirmar se ações corretivas
são acompanhadas por uma pessoa designada para esse fim. Verificar se as datas de conclusão estão sendo respeitadas.
Evidências:
Relatório de inspeção;
Plano de ação para atendimento.
EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se apresentar até 2 pontos vulneráveis no relatório de
inspeção/auditoria:
• Falha no plano de ação formal para melhorias identificadas (prazo, responsáveis);
• Falha ou inexistência do acompanhamento e análise do plano de ação por responsável designado;
• Falha ou inexistência de ações corretivas implementadas;
• Falha ou inexistência de registros das ações executadas;
• Falha no reestabelecimento da condição de “base” das proteções.
44
NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.
Recomendações:
Solicite os registros das inspeções conforme amostragem feita em campo. Verifique se foram identificados pontos de melhoria
e, caso positivo, ações corretivas devem ser definidas com prazos e responsáveis. Verifique se existe um acompanhamento
formal dessas ações. Caso haja postergação dos prazos, estes devem ser formalizados através de ata ou e-mail.
Faça o caminho inverso. No plano de ação, verifique as ações realizadas e se seus prazos foram cumpridos. Em caso negativo,
registros formais do acompanhamento devem ser solicitados, verificando se as razões para o atraso foram formalizadas.
Testes/Ferramentas:
C
hecar situações em que são usadas proteções de máquina em vez de isolamento de energia para atividades de menor
importância;
Confirmar se foram avaliados os circuitos de controle confiável;
V
erificar se a unidade efetuou uma avaliação comprobatória de que a proteção oferece uma solução equivalente de
engenharia ao isolamento de energia.
Evidências:
Solicitar uma lista de atividades críticas, ou seja, atividades que são realizadas sem o isolamento de energia, verificando se
a unidade tem este mapeamento.
45
NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.
Recomendações:
É recomendado verificar principalmente as listas de atividades críticas que são realizadas com equipamentos/máquinas em
funcionamento, que devem, obrigatoriamente, possuir procedimentos para trabalhos seguros.
Testes/Ferramentas:
E ntrevistar funcionários para checar se o maquinário não é operado sem proteção, a não ser durante resolução de
problemas ou ajuste do equipamento;
V erificar se estão disponíveis instruções de trabalho padronizadas ou outros procedimentos para identificar e comunicar
perigos relacionados à proteção de máquina específica de determinados equipamentos e tarefas e se elas incluem
medidas para reduzir o risco de ferimentos;
Verificar como a unidade trata os desvios relacionados a este requisito.
Evidências:
Entrevista;
Procedimentos de trabalhos.
46
Exemplos:
Desobstrução de britadores, limpeza e alinhamento de correias, retirada de amostras, etc.
Testes/Ferramentas:
Inspecionar a área e verificar se requisitos legais foram contemplados na análise.
Evidências:
Inspeção de área
EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se, na amostra dos auditores, 50% das máquinas estiverem
de acordo com o requisito.
INICIADO: O item será considerado iniciado se, na amostra dos auditores, menos de 50% das máquinas estiverem de
acordo com o requisito.
NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se, na amostra dos auditores, as máquinas não estiverem de
acordo com as medidas.
Recomendação:
Solicite uma trena aos auditados. Realize medições em áreas onde houver dúvidas das distâncias.
47
Testes/Ferramentas:
I nspecionar a área e verificar se os dispositivos de acionamento e parada estão localizados de modo a atender a este
requisito.
Evidências:
Inspeção de área.
NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se, durante a inspeção de campo, não forem identificados
dispositivos de acionamento e parada nas máquinas e equipamentos.
REQUISITO 12
DESCRIÇÃO:
Na concepção do projeto devem ser adotadas, quando possível, soluções para eliminar a necessidade de expor qualquer
parte perigosa da máquina durante a operação, inspeção, lubrificação, regulagens e manutenção.
Testes/Ferramentas:
V erificar se a unidade prevê, em fase de projeto, que todos os equipamentos sejam instalados com suas proteções
devidas;
A mostrar projetos / mudanças recentes de equipamentos novos na unidade e verificar se este requisito foi tratado na
fase de projeto.
Evidências:
Inspeção de área;
Formulário de Gerenciamento de Mudança;
Processos de CAPEX.
48
Definição dos Status:
O auditor deve ir à área de Projetos e solicitar os últimos trabalhos realizados, escolher 05 amostras, no mínimo.
NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se não forem avaliadas as condições de risco na concepção do
projeto (lembrando que deve ser considerado a partir da data de implementação do Protocolo).
REQUISITO 13
DESCRIÇÃO:
A unidade deve realizar pelo menos uma vez ao ano uma avaliação completa do seu sistema de gestão e avaliar pontos de
melhorias. Todas as não conformidades identificadas durante o período, seja de infraestrutura, processo ou pessoas devem
ser tratadas de forma adequada.
Testes/Ferramentas:
Verificar como a unidade avalia e documenta o sistema de proteção de máquinas;
Avaliar relatórios de auditoria interna ou autoavaliação e ata de análise crítica.
Evidências:
Auditoria do sistema ou Autoavaliação;
Ata de análise crítica do sistema.
49
• A amostragem de campo identificar que auditados não conhecem de forma consistente o processo/programa.
50
4. PROTOCOLO SEGURANÇA
NO VOLANTE - CSI
OBJETIVO:
Estabelecer práticas de Segurança no Volante e nas Áreas Periféricas.
DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA:
•G uia de Boas Práticas em Segurança no Volante – CSI
• P olítica de Segurança no Volante
• L egislação de Trânsito – Resoluções CONTRAN
•M anual de SSMA para contratados
•N R 11 Transporte, Movimentação e Armazenagem e Manuseio de Materiais
• P G 1942 - Veículos Leves de Pool Específico ou Designados como Instrumento de Trabalho
• P D 3692 - Uso indevido de álcool e drogas em geral
• P D 3476 - Política de Gestão de Consequências
• P D 3904 - Procedimento Geral de Segurança Logística e Comercial VCBR
• P D 3734 - Operações com equipamentos industriais e veículos
• P D 3448 - Controle de Acesso e Tráfego às Áreas de Mineração, Locação, Utilização e Controle
• P D 3795 - Bloqueio de equipamentos móveis e veículos
• P D 3759 - Gerenciamento de Mudanças
• P D 0222 - Sistema de Bloqueio de Energias.
GUARDIÃ NACIONAL:
Patricia Mantovani (Coordenadora Corporativa de SSMA – Diretoria Supply Chain).
COMO FAZER:
CLASSIFICAÇÃO DEFINIÇÃO
NÃO INICIADO (NINIC) Elementos de Controle do Requisito (Risco) ainda não foram identificados/mapeados.
51
Esclarecimento:
Áreas Periféricas: são os estacionamentos, áreas de descarga de insumos a céu aberto, galpões/armazéns de insumos,
armazéns de produtos ensacados e balanças.
Resolução 358/10 – Art. 25. São atribuições dos profissionais que atuam nos processos de capacitação, formação,
qualificação, especialização, atualização e reciclagem de recursos humanos, candidatos e condutores:
I – O Instrutor de trânsito é o responsável direto pela formação, atualização e reciclagem de candidatos e de condutores e
o Instrutor de cursos especializados, pela qualificação e atualização de condutores, competindo-lhes:
a) transmitir aos candidatos os conteúdos teóricos e práticos exigidos pela legislação vigente;
b) tratar os candidatos com humanidade e respeito;
c) cumprir as instruções e os horários estabelecidos no quadro de trabalho da instituição;
d) utilizar crachá de identificação com foto, quando no exercício da função, que será fornecido pelo órgão executivo de
trânsito do Estado ou do Distrito Federal;
e) frequentar cursos de aperfeiçoamento ou de atualização determinados pelo órgão executivo de trânsito do Estado ou do
Distrito Federal;
f) acatar as determinações de ordem administrativa e pedagógica estabelecidas pela Instituição;
g) Avaliar se o candidato está apto a prestar exame de direção veicular após o cumprimento da carga horária estabelecida.
Obs.: conforme Lei 12302/10, para exercer a atividade de instrutor de trânsito, o profissional deve estar habilitado na
Categoria “D” há pelo menos um ano. Para se tornar um instrutor de trânsito existem algumas exigências:
- ter no mínimo 21 anos de idade;
- ter pelo menos dois anos de efetiva habilitação legal para a condução de veículo;
- ter no mínimo um ano na categoria D;
- não ter cometido nenhuma infração de trânsito de natureza gravíssima nos últimos 60 dias;
- ter concluído o ensino médio;
- possuir certificado de curso específico realizado pelo órgão executivo de trânsito;
- não ter sofrido penalidade de cassação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH)
- ter participado de curso de direção defensiva e primeiros socorros.
52
O curso de formação de instrutor de trânsito, segundo a Res.358/10 do Contran, tem duração de 180 horas/aula,
geralmente dividido em 9 matérias:
•O rientação Educacional
• T écnicas de Ensino
•D idática da Prática de Direção Veicular
• L egislação de Trânsito
• Direção Defensiva e Prevenção de Acidentes
• Proteção ao Meio Ambiente e Cidadania
• Noções de Medicina e Primeiros Socorros
• Mecânica Básica de Veículos Automotores
• Noções de Engenharia de Trânsito
Prático:
• Exercícios de Controle de Volante x Slalon com Barreiras
• Exercícios de Controle de Frenagem x Distância de Segurança
• Pista com Obstáculos Múltiplos x Frenagem x Retomada de Trajetória
Testes/Ferramentas:
• C ompromisso visível dos Diretores/Executivos
53
Evidências:
•D ivulgação da Política pela Alta Direção;
•M aterial de comunicação;
• E ntrevistas sobre conhecimento da Política.
INICIADO: O item será considerado iniciado se apresentar três ou mais dos pontos vulneráveis acima.
NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se não for apresentada nenhuma prática relacionada à segurança
no volante pela unidade.
Testes/Ferramentas:
• V erificar se foi realizada campanha anual corporativa/por negócio ou unidade;
• E ntrevistar aleatoriamente pessoas que tenham participado da campanha, verificando seu nível de entendimento sobre
segurança no volante;
Evidências:
• F otos de realização da campanha e materiais de divulgação utilizados;
54
•O
s itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até dois pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado.
NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se a Campanha não tiver acontecido.
Testes/Ferramentas:
• Curso de Direção Defensiva teórico e prático com mínimo 8 horas e validade bianual (exceto motoristas parceiros)
• Curso de especialização com validade de 5 anos para motorista de ambulância, resgate e transporte coletivo de pessoas
(mais Direção Defensiva bianual).
• Curso de MOPP para motoristas que transportam Produtos Perigosos.
55
Evidências:
• Certificado de empresa externa ou interno VC.
• Currículo do instrutor quando realizado internamente, atestando sua competência no assunto com a formação de Instrutor
de Trânsito.
• Curso do MOPP - Movimentação Operacional de Produtos Perigosos.
NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se não existir nenhum controle.
NÃO APLICÁVEL: -
Boas Práticas
Testes/Ferramentas:
• Verificar se há calços para rodas tratoras nas operações de rotina de carga e descarga e no enlonamento. Nos
estacionamentos, os calços são obrigatórios, podem ser soltos, tipo carrinho ou fixos (exceto para veículos leves que
deverão estacionar de ré e não é obrigatório o uso de calço).
• Verificar se estão em bom estado as lonas, cintas e catracas utilizadas para cobrir a carga transportada em estradas
públicas para minimizar poeira, projeção ou derramamento de material.
Evidências:
• Inspeção visual/check lists
NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se não houver dispositivos de segurança.
57
58
REQUISITO 5 – Testes com Etilômetros (CRÍTICO X CRÍTICO)
Descrição:
Deve existir procedimento corporativo sobre o uso indevido de álcool e drogas, com ações específicas para os casos identificados.
Os motoristas, condutores e operadores não devem dirigir veículos sob a influência de álcool, drogas ou qualquer substância ou
medicamento que possa afetar negativamente sua capacidade de operar/conduzir o veículo de forma segura.
Testes/Ferramentas:
• Verificar como a Unidade garante e define que pessoas/condutores/motoristas parceiros/operadores sob efeito de álcool e
outras drogas sejam restritos e removidos do trabalho.
• Verificar aferição/calibragem do etilômetro (equipamento usado para a medir a concentração de álcool no organismo).
Evidências:
• Procedimento unidade/regional/negócio;
• Inspeção Local;
• Entrevistas;
• Planilha de controle dos casos ocorridos e ações.
NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se a unidade não possuir o aparelho de etilômetro.
Exemplos de abordagem:
• Gerente de unidade passando pelo teste com etilômetro;
• Sorteador Aleatório.
59
REQUISITO 6 - Cinto de Segurança e VCS
(Verificador do Cinto de Segurança para Empilhadeiras) – (CRÍTICO X CRÍTICO)
Descrição:
Todos os veículos (sejam próprios, contratados, terceirizados ou alugados) devem estar equipados com cintos de segurança
para cada um dos passageiros. Tanto os motoristas, quanto os passageiros de qualquer veículo devem usar o cinto de
segurança com o veículo em movimento.
Testes/Ferramentas:
• Verificar como a unidade informa os condutores/ motoristas de que é de sua inteira responsabilidade garantir o uso do
cinto de segurança para os passageiros;
• Verificar se todas as empilhadeiras possuem o VCS (Verificador de Cinto de Segurança).
Evidências:
• Inspeção;
• Entrevistas;
• Check lists de pré-uso;
• Campanhas, informativos e blitz.
NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se as empilhadeiras não possuírem VCS e o cinto de segurança
não estiver nas Regras pela Vida.
NÃO APLICÁVEL:
• Ações visíveis de prevenção de acidentes
60
REQUISITO 7 - Política de Consequências
Descrição:
Deve haver política de consequências para quem descumpre regras, padrões, procedimentos e orientações de Segurança.
Testes/Ferramentas:
• V erificar o conhecimento que os funcionários possuem sobre a Política de Consequências da VC e a Política de Consequências
do Passaporte de Segurança (motoristas parceiros).
Evidências:
• E ntrevistas com motoristas (próprios, contratados, terceiros e parceiros);
•M aterial Informativo/Campanha.
• P assaporte de Segurança.
NÃO INICIADO: Este item será considerado não iniciado se não houver Política de Consequências.
Exemplos:
• C artilha da Política de Consequências de Segurança.
• P assaporte de Segurança e Política de Consequência para o motorista.
61
REQUISITO 8 - Sobrepeso, Amarração e Enlonamento (CRÍTICO X CRÍTICO)
Descrição:
As cargas devem ser transportadas de forma segura e seu peso deve estar dentro dos limites especificados pelos fabricantes
dos veículos ou pela legislação, no caso de haver restrições. As cargas devem estar enlonadas e amarradas, evitando atingir
outros veículos durante o tráfego.
Para caminhões betoneiras, a garantia do peso é o caminhão encontrar-se com lacre de onde foi pesado.
Testes/Ferramentas:
• V erificar o controle do cadastro dos caminhões considerando a capacidade de carga e os procedimentos de entrada e saída
somente depois de pesados;
•D eterminar ações e controles obrigatórios quanto ao cumprimento dos limites (peso e eixos);
•G arantir que as balanças rodoviárias das unidades estejam calibradas/aferidas;
•G arantir que as lonas e cintas de amarração estejam em boas condições;
•G arantir que todos os caminhões saiam amarrados e enlonados das unidades.
62
Evidências:
• P rocedimento de como é realizado o controle do peso na unidade;
•A ferição das balanças;
• L PPs/POs;
• Inspeção Local.
NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se não houver estrutura para enlonamento/amarração e balança.
Testes/Ferramentas:
• V erificar a política/regra/procedimento onde esteja clara a proibição do uso de aparelhos celulares ao dirigir, inclusive o
recebimento e envio de mensagens de texto.
63
Evidências:
• E ntrevistas;
•M aterial informativo.
NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se esse tema não estiver nas Regras pela Vida
Testes/Ferramentas:
• V erificar a obrigatoriedade da utilização de roupas para boa visibilidade durante o dia e noite, com a utilização de materiais
refletivos e fluorescentes para todos os funcionários próprios, contratados e parceiros envolvidos nas operações;
• V erificar através de procedimento e orientação a necessidade de dirigir com as luzes acesas durante o dia;
64
Evidências:
• Inspeção Local;
• E ntrevistas;
•U so de Colete para motoristas parceiros e visitantes (proibido colete tipo “X”);
•U niforme (calça e camisa) com faixas refletivas e fluorescentes, dia e noite, para funcionários próprios e contratados.
NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado, se a unidade não utilizar faixas refletivas nos uniformes/coletes.
• Uniformes e Coletes VC
65
REQUISITO 11 - Iluminação e Caminho Seguro (CRÍTICO X CRÍTICO)
Descrição:
Os estacionamentos, áreas de insumos e armazéns devem estar bem iluminados e seu acesso para os veículos e pessoas deve
estar sinalizado e com as devidas proteções, garantindo os caminhos seguros.
Testes/Ferramentas:
a) Iluminação: As zonas de armazenagem de produtos, insumos e os estacionamentos devem estar bem iluminadas para boa
visibilidade e segurança das pessoas e veículos;
b) Caminhos Seguros: O acesso de pedestres nas áreas de insumos, armazenagem e estacionamentos deve ser suficientemente
sinalizado, identificado e protegido para melhorar a segurança das pessoas.
Evidências:
• Inspeção visual nas áreas;
• C aminhos Seguros;
• P rojetos de Iluminação;
• E ntrevistas.
NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado, se a unidade não possuir caminhos seguros e boa iluminação.
• Exemplos de Caminhos Seguros/Faixa de Pedestres nas unidades VC/Sirenes - Giroflex e controle de entrada nos armazéns.
66
REQUISITO 12 - Rotograma (CRÍTICO x CRÍTICO)
Descrição:
Durante as viagens/deslocamentos externos o risco de acidentes nas vias urbanas e estradas é sempre alto, especialmente em rotas
mais críticas com histórico de eventos (acidentes fatais, atropelamentos, tombamentos, etc.) e também nas rotineiras. Desta forma,
os riscos devem ser avaliados. É necessário ter um levantamento da unidade, com seu histórico de eventos relacionados ao trânsito/
tráfego e ainda quanto às suas rotas consideradas críticas e rotineiras, com deslocamento de funcionários.
Testes/Ferramentas:
• Identificação - antes do início da viagem - dos riscos potenciais nas rotas críticas (são as rotas com maior índice de
acidentes, segundo dados da Polícia Rodoviária e histórico de acidentes da VC, de aproximadamente 5 anos);
•N omeação de motoristas qualificados que possuam permissão para o tipo de veículo que será usado;
•A ntes de colocar o veículo em movimento, o condutor deve garantir que ninguém se encontre dormindo ou esteja deitado
embaixo ou ao redor do veículo;
•Q uando a situação permitir, as empresas devem cooperar com as autoridades ou agências locais para incentivá-los a
melhorar a segurança da rede viária e sinais de trânsito;
• É fundamental lembrar que os funcionários não devem pressionar ou autorizar qualquer motorista a correr riscos inaceitáveis.
Evidências:
O Rotograma é uma ferramenta para conhecimento das rotas críticas (com maior número de acidentes) utilizadas por seus
funcionários/parceiros para informação prévia de pontos de risco.
O Rotograma deve ser elaborado por pessoa com competência e conhecimento em riscos de tráfego rodoviário.
Esta ferramenta fornece as principais informações de uma rota, para que haja um transporte mais seguro, buscando evitar
danos ao homem, ao meio ambiente e ao patrimônio em geral, bem como numa eventual emergência todos os envolvidos
possam ter em mãos a maior quantidade possível de informações para facilitar o atendimento.
No Rotograma, a rota é avaliada e apresentada em forma de mapeamento linear, onde consta o traçado rodoviário, os
municípios, telefones das Polícias Rodoviárias e telefones úteis de cada município da rota avaliada.
67
EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:
•O
s itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até dois pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado.
NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se a unidade não possuir o levantamento das rotas críticas.
• Modelo de Rotograma:
Testes/Ferramentas:
• E scopo de contrato levando em consideração os requisitos ao atendimento do Programa de Prevenção de Segurança no
Volante;
•A valiação periódica do fornecedor;
•A o avaliar a adequação de um contrato de prestação de serviços de transporte, as empresas membro do CSI devem ter
o apoio de grupos-chave da organização, tais como os departamentos jurídicos e de suprimentos. Estes departamentos
podem ajudar nas negociações contratuais com as expectativas de segurança ao volante, desempenho e requisitos de
garantia, elaborar ou alterar contratos e fornecer orientação e informações, onde forem identificados riscos;
• C ritérios que devem ser usados para escolher contratados e prestadores de serviços de transporte;
•A empresa contratante possui uma política de segurança ao volante, que:
a) exige o cumprimento da legislação em vigor;
b) é adequada à natureza e dimensão dos riscos que devem fazer frente à organização;
c) leva em conta as exigências específicas do cliente;
68
d) demonstra o seu compromisso em melhorar a segurança ao volante;
e) conta com motoristas que receberam treinamento, são credenciados e são aptos do ponto de vista médico, para dirigir o veículo;
f) dispõe de veículos que passam por inspeções periódicas e têm reparados os defeitos encontrados;
g) dispõe de procedimentos de emergência em caso de acidentes;
h) avalia os riscos das viagens e implanta os controles adequados;
i) o comportamento do motorista é devidamente tratado (sanções para infrações).
Evidências:
• V erificação do Programa de Prevenção de Segurança ao Volante da empresa contratada e suas iniciativas de comunicação;
• E vidência da Política de Segurança ao Volante da Votorantim divulgada aos contratados;
• E ntrevistas com os motoristas contratados sobre os procedimentos adotados para garantir a Segurança no Volante com
ele e os passageiros.
NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se não for apresentado o PPSV da empresa contratada.
NÃO APLICÁVEL: O item será considerado não aplicável para unidades que não utilizarem sistema de transporte
contratado para seus colaboradores.
69
Testes/Ferramentas:
Verificar como a unidade avalia e documenta o processo de Segurança no Volante.
Avaliar se houve redução na quantidade e criticidade dos desvios conforme análise de tendência.
V erificar em campo o conhecimento efetivo dos colaboradores e checar se estão coerentes com a análise dos desvios
da unidade.
Evidências:
Conter ata de análise crítica do sistema e qualidade da análise de tendências.
70
5. PROTOCOLO FERRAMENTAS
MANUAIS
OBJETIVO:
Estabelecer procedimentos/práticas seguras para utilização, identificação, armazenamento, inspeção, conservação e compras
de ferramentas manuais.
POR QUE É IMPORTANTE:
Para assegurar que os critérios de proteção estejam adequados à legislação vigente, bem como às normas técnicas.
DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA:
PD-4012 – Ferramentas Manuais
GUARDIÃO NACIONAL:
Alexandre Borges (Consultor de Segurança do Trabalho – Regional Nordeste).
COMO FAZER:
CLASSIFICAÇÃO DEFINIÇÃO
NÃO INICIADO (NINIC) Elementos de Controle do Requisito (Risco) ainda não foram identificados/mapeados.
71
REQUISITO 1
DESCRIÇÃO:
A unidade deve ter um programa formal para a sistemática de aquisição, construção, armazenamento, inspeção, utilização,
empréstimo e conservação das ferramentas manuais utilizadas. Deve definir e implementar papéis e responsabilidades para
todos os envolvidos com gestão do programa, bem como garantir o entendimento por todos os envolvidos.
Testes/Ferramentas:
Verificar se existe um procedimento em vigor que define a sistemática da unidade e as responsabilidades dos envolvidos;
V erificar a documentação deste sistema, inspecionar a área e entrevistar os empregados para averiguar seu entendimento
sobre o procedimento. Obs.: O item será considerado atendido se o programa atender aos requisitos citados e as
pessoas evidenciarem o entendimento e desempenho de suas funções.
Evidências:
Entrevistas;
Análise do Programa de Gestão.
72
REQUISITO 2 (CRÍTICO X CRÍTICO)
DESCRIÇÃO:
Devem existir práticas de trabalho seguras para a utilização, empréstimo, conservação, inspeção e aquisição das ferramentas
manuais. Esta sistemática inclui requisitos gerais de: inspeção / manutenção, armazenamento, compra, empréstimo, além de
itens proibitivos e itens que são específicos da unidade tanto para Votorantim Cimentos quanto para Contratadas.
Testes/Ferramentas:
V erificar sistemática implementada na unidade e se estas práticas atendem aos requisitos mínimos propostos no
programa de Ferramentas Manuais. Obs.: O item será considerado atendido se todas as práticas previstas estiverem
sendo cumpridas por todos os envolvidos e tais práticas se mostrarem eficazes para somente disponibilizar as
ferramentas em condições seguras de utilização.
Evidências:
Check list de inspeção de ferramentas das empresas contratadas, antes de entrar na unidade;
Check list de inspeção de ferramentas da unidade, antes de entregar ao usuário (empregados da VC);
P lano de Manutenção (exceto para ferramenta manual de consumo e aquelas em que não há necessidade de inspeção
pré-uso).
73
REQUISITO 3
DESCRIÇÃO: A unidade deve estabelecer procedimentos para identificação (TAG) e cadastros de ferramentas e caixas de
ferramentas utilizadas.
Testes/Ferramentas:
Verificar como é o procedimento de identificação das ferramentas;
I nspecionar na área, de forma aleatória, as ferramentas manuais e verificar se estão identificadas de acordo com o
procedimento e em bom estado para uso;
Verificar se as ferramentas verificadas fazem parte do cadastro de ferramentas manuais da unidade.
Obs.: O item será considerado atendido se todas as práticas de identificação estiverem sendo cumpridas por todos os
envolvidos e tais práticas se mostrarem eficazes para somente disponibilizar as ferramentas em condições seguras de
utilização.
Evidências:
Procedimento para identificação e utilização de ferramentas;
Inventário de ferramentas.
Testes/Ferramentas:
V erificar a sistemática de aquisição de ferramentas da unidade e as evidências de seu atendimento. Obs.: O item será
considerado atendido se a sistemática estiver sendo seguida nas áreas envolvidas, de modo que os usuários somente
recebam ferramentas que tenham sido identificadas e passaram por uma verificação de suas características.
74
Evidências:
L ista de Especificações de ferramentas manuais. Contendo no mínimo: código, nome, especificação técnica e tipo de
utilização.
REQUISITO 5
DESCRIÇÃO:
Todas as ferramentas devem possuir um local apropriado para o seu armazenamento.
Testes/Ferramentas:
I nspecionar a área e verificar se existem locais de armazenamento das ferramentas manuais, se os locais atendem às
necessidades, se existe algum procedimento que estabeleça a forma correta de armazenamento.
A s ferramentas sem condições de uso deverão estar identificadas como DANIFICADA, USO PROIBIDO (ou outra
identificação clara) e em local diferente das ferramentas adequadas.
Obs.: o item será considerado atendido se os locais de armazenamento estiverem bem definidos.
Evidências:
Inspeção de área;
75
EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:
•O s dois itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado:
• Evidenciar, em área, ferramenta manual sem condição de uso, danificada ou improvisada;
• E videnciar ferramenta sem condição de uso, danificada ou improvisada, sem identificação de USO PROIBIDO ou
outra informação clara de NÃO utilização;
• E videnciar ferramenta manual pontiaguda, com risco de causar dano ao empregado. Por exemplo, faca para
atividade em eletricidade.
Testes/Ferramentas:
V erificar se a unidade desenvolveu alguma ferramenta própria, se a ferramenta fabricada foi testada e aprovada por profissional
legalmente habilitado, se existem desenhos / projetos e ART disponíveis para este tipo de ferramenta. Somente poderá ser
desenvolvida e fabricada uma ferramenta caso não exista ferramenta profissional para determinada atividade.
Obs.: O item será considerado atendido se todas as ferramentas fabricadas pela unidade atenderem aos requisitos e se
apresentarem seguras para a utilização a que se destinam.
Evidências:
Procedimento específico para o desenvolvimento de novas ferramentas.
76
NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.
Testes/Ferramentas:
V erificar se existe um procedimento onde estão definidos: periodicidade de inspeção, formas de inspeção e
responsabilidades;
V erificar se o procedimento garante que 100% das ferramentas estejam contempladas e sejam inspecionadas
apropriadamente;
Avaliar relatórios de eventuais desvios tratados;
V erificar se pessoas que realizam a inspeção são treinadas para reconhecer as falhas.
Obs.: O item será considerado atendido se houver evidências de que a sistemática atende aos requisitos, vem sendo cumprida
e é eficaz em disponibilizar para uso somente ferramentas em boas condições.
Evidências:
Procedimento de inspeção / Fichas de inspeção / Relatório de análise de desvio encontrados / Material de treinamento.
77
REQUISITO 8
DESCRIÇÃO:
A unidade deve implementar uma sistemática de controle de ferramentas de empresas contratadas, antes do início das
atividades e quando em uso dentro da unidade. Esta sistemática deve incluir as condições de empréstimos para uso interno.
Testes/Ferramentas:
V erificar a sistemática de controle de ferramentas para empresas contratadas. A sistemática deve incluir itens como:
inventários, inspeção, empréstimos, responsabilidades e outros.
Obs.: O item será considerado atendido se houver evidências de que a sistemática atende aos requisitos, vem sendo cumprida
e é eficaz em inventariar, inspecionar e disponibilizar, para o uso dos empregados de contratadas, somente ferramentas em
boas condições.
Evidências:
Inventário de ferramentas das Contratadas.
Inspeção antes de entrar na unidade.
REQUISITO 9
DESCRIÇÃO:
A unidade deve desenvolver um procedimento formal sobre a atividade de corte com motosserra. O procedimento deve
considerar itens de instrução de segurança, posicionamento, inclinação do tronco, considerações ambientais (ventos) e
técnicas seguras de corte.
Testes/Ferramentas:
V erificar o procedimento de utilização de motosserra, se itens mínimos de segurança estão contemplados e se o
procedimento está atualizado e disponível para os empregados expostos. Obs.: O item será considerado atendido se
houver evidências de que o procedimento atende aos requisitos, vem sendo cumprido e é eficaz em obter a execução
segura das atividades com motosserra.
78
Evidências:
Procedimento Operacional para uso de motosserra. OBS.: caso seja evidenciado poda ou corte de árvore.
C onhecimento geral do item MOTOSSERRA, da NR 12. OBS.: caso a unidade não tenha árvore ou evidência de utilização
de motosserra.
Testes/Ferramentas:
V erificar a sistemática de inspeção utilizada na unidade, quais itens são checados nesta inspeção, se são levados em
consideração os itens previstos no manual do equipamento e se as pessoas são treinadas para realizar esta inspeção;
Verificar formulários de inspeção preenchidos e avaliar a qualidade destes.
Obs.: O item será considerado atendido se houver evidências da realização das inspeções e se estas são eficazes para se ter
somente motosserras em condições seguras de utilização.
Evidências:
Checklist de pré-uso de motosserra;
Inspeção/manutenção do motosserra.
79
Definição dos Status:
IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
• Evidenciar descrição dos itens de segurança no procedimento de utilização de motosserra.
• E videnciar conhecimento do check list de pré-uso por parte dos responsáveis por contratação de serviços de motosserra
na unidade.
Testes/Ferramentas:
R ealizar inspeção de área e verificar se empregados estão utilizando EPIs necessários e equipamentos adequados para
sua atividade;
E ntrevistar funcionários e verificar conhecimento sobre o assunto. Obs.: O item será considerado atendido se for
evidenciado que os operadores de motosserra receberam o treinamento, utilizam os EPIs e utilizam corretamente os
equipamentos.
Evidências:
Materiais de treinamentos;
Entrevista na área.
80
INICIADO: O item será considerado iniciado se:
• Apresentar pelo menos 1 tópico listado no item ¨em andamento¨.
REQUISITO 12
DESCRIÇÃO:
A unidade deve realizar, pelo menos uma vez ao ano, uma avaliação completa do seu sistema de gestão de ferramentas
manuais e avaliar seus pontos de melhorias. Todas as não conformidades identificadas durante o período, sejam de
infraestrutura, processo ou pessoas devem ser tratadas de forma adequada.
Testes/Ferramentas:
Verificar como a unidade avalia e documenta o sistema de Ferramentas Manuais;
Avaliar relatórios de auditoria interna ou autoavaliação e ata de análise crítica;
Avaliar conteúdo e seguimento.
Obs.: O item será considerado atendido se a análise crítica:
•Considerar itens, tais como: não conformidades, resultados de auditorias, avaliação do inventário, dificuldades encontradas
nos processos, sucessos e falhas na utilização de ferramentas novas ou fabricadas, verificação da eficácia dos treinamentos,
revisões de normas e padrões aplicáveis;
• Apresentar a análise destes itens;
• Apresentar conclusões tiradas com base nas análises realizadas;
• Apresentar ações para garantir a melhoria contínua do programa;
• Ter sido avaliada pela alta administração da Unidade.
A reunião de avaliação deverá ter a participação do Gerente ou Gestor da unidade.
Evidências:
Auditoria do sistema ou autoavaliação;
Verificação da Qualidade da análise de tendências;
Ata de análise crítica do sistema.
81
INICIADO: O item será considerado iniciado se:
• Apresentar 3 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.
82
6. PROTOCOLO GESTÃO
DAS CONTRATADAS
OBJETIVO:
Realizar a avaliação do gerenciamento das prestadoras de serviços especializados (Contratadas) dentro das unidades.
DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA:
ME0007 - Manual de Requisitos de SSMA para CONTRATADAS da Votorantim Cimentos;
PD 3631 – Programa de Reconhecimento em Segurança e Saúde Ocupacional;
PD 3768 – GS – Gestão de Segurança.
COMO FAZER:
CLASSIFICAÇÃO DEFINIÇÃO
NÃO INICIADO (NINIC) Elementos de Controle do Requisito (Risco) ainda não foram identificados/mapeados.
83
REQUISITO 1
DESCRIÇÃO:
A unidade deve possuir um programa para gerenciamento de contratadas, para que estas atendam às diretrizes da Votorantim
Cimentos (ver item 4 do Manual de Requisitos de SSMA para Contratadas). Este programa deve demonstrar este atendimento
e deve também definir e implementar os papéis e as responsabilidades de todos os envolvidos no sistema de gestão, além de
garantir o entendimento do sistema para estes envolvidos.
Testes/Ferramentas:
Verificar
no sistema de gestão de contratadas e nos contratos em andamento ou encerrados se:
a. Existe uma descrição clara de responsabilidades. Entrevistar os empregados afetados pelo sistema e verificar seus níveis
de entendimento;
b. Existe um fluxo, comitê ou um Coordenador que gerencie todo o processo de contratação de serviço na unidade, desde a
etapa de solicitação do serviço até a avaliação de desempenho após a entrega;
c. São comunicados previamente sobre os principais riscos e os respectivos procedimentos que devem ser seguidos para
controlá-los;
d. São comunicadas as principais sistemáticas da unidade relativas a SSMA (reuniões, treinamentos, comunicação de
acidentes, emissão de relatórios, etc.) que a contratada deverá seguir;
O item será considerado atendido se for evidenciada a sistemática de comunicação prévia dos requisitos de SSMA
para as contratadas e se os envolvidos estiverem conscientes e desempenhando de forma adequada as suas funções e
responsabilidades.
Evidências:
Entrevistas
Análise de documentos;
Análise dos contratos;
Verificação dos treinamentos de Integração.
84
• Evidência do seu envio com o retorno da carta de ciência;
• Caso não tenha edital, o fluxo deve ser o mesmo, ou seja, ser encaminhado nas solicitações de orçamento.
• Verificar se o Manual é item do contrato;
• F azer uma amostragem que seja significativa para o processo (ex.: são 5 contratadas fixas, realizar a amostragem em no
mínimo 2, sendo que nenhuma pode apresentar problemas).
Recomendações:
•D urante o processo de auditoria foi solicitado o procedimento, que descrevia claramente os papéis e responsabilidades de
cada um dos envolvidos no processo.
• E xemplificando, a unidade X tem 05 contratadas fixas, na amostragem se pede a de manutenção mecânica e a de montagem
de andaimes. Além disso, na última parada de forno, houve 10 contratadas, foram escolhidos mais 02: refratários e civil.
•O primeiro passo é verificar os editais dos serviços e os gestores responsáveis. Os editais devem conter informações do
Manual de Segurança. Na sequência, verificar se os contratos apresentam itens que referenciem o manual. O gestor
responsável deve ter sido treinado no procedimento e demonstrar o domínio no processo. Os registros aceitos podem ser
e-mails, atas de reunião ou protocolos de entrega.
• C aso não haja contrato, no pedido de compra ou solicitação do serviço, deve se ter evidência do envio do Manual da
Contratada, podendo ser aceito como evidência e-mail, ata de reunião ou protocolo de entrega.
• V erificar se o procedimento contempla os contratados eventuais, ou seja, uma lista de contratados eventuais homologados
como, por exemplo, vidraceiros, borracheiros, manutenção de ar condicionado. Para estes, deve-se ter evidências da
entrega do Manual quando da sua homologação. Todos os requisitos para contratados fixos devem ser aplicados.
85
REQUISITO 2 (CRÍTICO X CRÍTICO)
DESCRIÇÃO:
A unidade deve definir e aplicar um escopo de serviço amplo, que contemple descrição detalhada do serviço, os principais
fatores de risco, exames médicos e controles que devem ser exigidos no processo de contratação.
Testes/Ferramentas:
V erificar como a unidade define e descreve os escopos de trabalho em que estão incluídos, além de todas as atividades
a serem desenvolvidas, que incluem os seguintes itens de SSMA: treinamentos, procedimentos específicos, exames
médicos, EPIs, ferramental, equipamentos de trabalho e qualificação e capacitação de seus trabalhadores.
Evidências:
Entrevistas;
Cópia do escopo/edital de serviço.
86
NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.
Recomendações:
• Durante
o processo de auditoria, devem ser solicitados os editais e/ou escopos de alguns serviços. Por exemplo: a unidade
X tem 05 contratadas fixas, na amostragem se pede a de manutenção mecânica e a de montagem de andaimes. Além
disso, na última parada de forno, houve 10 contratadas, foram escolhidas mais 02: refratários e civil.
•O s editais e escopos devem citar o atendimento ao Manual de Segurança (ME0007). Os registros aceitos são e-mails, atas
de reuniões ou protocolos de entrega.
• C aso não haja edital/escopo, no pedido de compra ou solicitação do serviço, deve-se ter evidência do envio do Manual da
Contratada, aceitando como evidência e-mail, ata de reunião ou protocolo de entrega.
• V erificar se os contratados eventuais, por exemplo vidraceiros, borracheiros, manutenção de ar condicionado, estão
homologados na região. Para estes, deve-se ter evidências da entrega do Manual quando da sua homologação. Todos os
requisitos para contratados fixos devem ser aplicados.
Testes/Ferramentas:
Verificar o item 08 do Manual de Requisitos de SSMA para Contratadas;
Verificar a utilização de questionários de qualificação de Segurança para Serviços Contratados;
Verificar se os subcontratados estão sendo qualificados;
V erificar se a qualificação dos Contratados está sendo renovada periodicamente e depois de acidentes ou incidentes
maiores;
V erificar se os órgãos governamentais ou seus registros estão sendo utilizados para checar a aderência aos regulamentos
do governo;
Verificar as avaliações do atendimento das obrigações contratuais de SSMA.
Evidências:
Análise de documentos;
Dados Estatísticos e de investigação de incidentes/acidentes;
Avaliações de Desempenho.
87
EM ANDAMENTO: O item relacionado acima está em andamento se apresentar até 2 pontos vulneráveis:
•A través da amostragem realizada nos itens anteriores, verificar que não estão aplicando ao final do serviço, ou
periodicamente, a avaliação conforme Item 8 do Manual (um caso não avaliado ou com falhas);
• A lista de verificação não contempla todos os requisitos legais;
• Não foi realizada avaliação periódica;
• Não estão claros os critérios para renovar a qualificação de uma contratada para os gestores;
•N o caso de reincidência da contratada em nova avaliação, não foi levada para análise crítica a permanência da contratada
como fornecedora de serviços.
INICIADO: O item relacionado acima está iniciado, mas apresenta acima de 3 pontos vulneráveis conforme item em
andamento.
Recomendações:
Dentro do processo de avaliação, a lista de verificação deve possuir fatos e dados quando constatadas não conformidades.
Estas devem estar descritas e comunicadas às contratadas para que ações sejam tomadas para evitar a reincidência. Se
encontrada a reincidência, a contratada deverá ser avaliada quanto à sua capacidade de fornecer o serviço pelo gestor. Se
mantida, deverá ser justificada com anuência do gestor e da área de segurança. As periodicidades devem ser respeitadas.
Os fornecedores homologados localmente devem ser avaliados a cada serviço, em processo paralelo ao item 08 do Manual.
Da mesma forma ocorre com os fornecedores eventuais de Paradas de Manutenção. As suas avaliações definirão se serão
renovadas as suas qualificações.
Para novos contratados, deverá ser apresentado o Sistema de Gestão em Segurança, conforme o item 5 do Manual de SSMA,
antes do início da sua contratação para avaliação pela área de Segurança.
Testes/Ferramentas:
V erificar se a pessoa responsável pelo contratado / subcontratado faz as avaliações devidas de riscos e toma as medidas
necessárias para impor as expectativas contratuais e regulamentares da Votorantim Cimentos;
V erificar se, durante o processo de visita às instalações (Ata da Visita) da unidade, para verificação do escopo
/ abrangência do serviço, são revistas as expectativas de SSMA, escopo do trabalho, condições da unidade e
o plano de segurança. Verificar também se o profissional de segurança do trabalho das empresas contratadas
participa desta análise.
Evidências:
Cópia do escopo/edital de serviço;
Avaliações de Desempenho;
Cópia da Matriz de Riscos conforme atividade a ser desenvolvida.
88
Definição dos Status:
IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
• Foram definidos os riscos em potencial em conjunto: área de segurança e gestor do serviço – Matriz de Riscos;
• Definido se mais algum procedimento, além do Manual, deverá ser encaminhado para o serviço em questão;
• Inclusão nos editais/escopos/pedidos de compra, ou para serviços menores, de um e-mail será suficiente;
• Recebido e-mail ou carta de ciência da contratada;
• T odo contratado novo deve participar de um alinhamento prévio durante visita à planta, onde devem ser repassados os
itens de segurança – evidência - Ata de reunião da visita.
INICIADO: O item relacionado acima está iniciado, mas apresenta acima de 3 pontos vulneráveis conforme item em
andamento.
Recomendações:
Na Contratação de Serviço de Montagem de Andaimes para Parada na Torre de Ciclones – verificar se o escopo/edital
está contemplando o Manual de SSMA, o procedimento de montagem de andaimes, trabalho em altura e exames para
contratadas, além das informações específicas da área. Assim como, para as contratadas que participaram do processo, deve
haver uma Ata de reunião referente às suas visitas à unidade e os alinhamentos realizados.
Na contratação eventual de serviço de borracharia – homologação de fornecedores locais para este tipo de serviço - deve-
se informar previamente o que será exigido, Manual e procedimentos específicos, em reunião prévia, onde a Ata será
apresentada como evidência.
REQUISITO 5
DESCRIÇÃO:
Procedimentos de SSMA pertinentes, incluindo Valores e a Política Excelência (item 2 do Manual de Requisitos de SSMA para
Contratadas da VC), devem estar incluídos no escopo documentado do trabalho e nas condições de trabalho da unidade, que
são fornecidos às contratadas.
Testes/Ferramentas:
V erificar a documentação e analisar quais os procedimentos de SSMA que foram entregues aos contratados durante o
processo de contratação;
Verificar se a unidade disponibilizou às contratadas:
a. Documentação mostrando que a VC identificou e comunicou aos Contratados, Subcontratados ou Serviços Contratados a
respeito de qualquer perigo associado com o local;
b. Documentação onde o Contratado, Subcontratado ou Serviços Contratados identificaram e comunicaram à VC qualquer
perigo potencial associado com o trabalho, incluindo trabalho a cargo dos seus subcontratados.
89
c. Documentação de suprimentos, segurança e engenharia para comprovar a totalidade das diretrizes de SSMA (check list da
visita ao local e sumário dos documentos de SSMA enviados como parte do processo de licitação).
Evidências:
A nálise de documentos entregues junto com a carta convite, incluindo os que esclarecem os riscos envolvidos nas
atividades a serem realizadas e seus respectivos controles.
INICIADO: O item relacionado acima está iniciado, mas apresenta acima de 3 pontos vulneráveis conforme item em
andamento.
Recomendações:
Na contratação de Serviço de Montagem de Andaimes para Parada na Torre de Ciclones – verificar se no escopo/edital
está contemplado o Manual de SSMA, o procedimento de montagem de andaimes, o trabalho em altura, os exames para
contratadas, além das informações específicas da área. Assim como, para as contratadas que participaram do processo,
deve-se ter uma Ata de Reunião referente às suas visitas à unidade e os alinhamentos realizados.
Na contratação eventual de serviço de borracharia, deve haver homologação de fornecedores locais para este tipo de serviço
informando previamente o que será exigido, como o Manual e procedimentos específicos. Neste caso, deve ser realizada uma
reunião prévia, com uma ata apresentada como evidência.
Testes/Ferramentas:
V erificar os registros das capacitações/ certificações / licenças e documentação de treinamento dos empregados
contratados;
Verificar certificação e licenças de empregados habilitados para atividades críticas e se estas estão atualizadas;
V erificar se os trabalhadores recebem treinamento sobre os fatores de risco anotados no escopo de trabalho, na análise
de fatores de riscos e nos planos de segurança.
90
Evidências:
Análise dos registros que contenham os riscos identificados nas atividades realizadas.
Cópia dos certificados de treinamentos relacionados com as atividades desenvolvidas.
INICIADO: O item relacionado acima está iniciado, mas apresenta acima de 3 pontos vulneráveis conforme item em
andamento.
Recomendações:
1. Verificando os funcionários (motoristas) da empresa responsável pelo transporte de funcionários próprios, por exemplo,
três motoristas, conforme manual, devem possuir habilitação tipo D e ter descrita a realização de atividade remunerada,
possuindo curso de Direção Defensiva, com experiência mínima de 06 meses na função, além de treinamentos de
integração. Todos os registros devem ter sido apresentados pela unidade.
2. Outro exemplo comum são os montadores de andaimes. Supondo que a atividade verificada foi a montagem de andaimes
no interior do Forno, além da autorização para trabalho em altura, os funcionários deverão apresentar treinamentos
para espaços confinados. O primeiro passo é fotografar a carteirinha que os autorizam para estas atividades na unidade
(escolha 05 funcionários). Em seguida, solicitar a documentação apresentada pela empresa contratada, desde o tempo de
experiência, que de acordo com o Manual é de 01 ou 02 anos, dependendo da escolaridade, até treinamentos em altura
e espaço confinado. Estes documentos devem estar prontamente disponíveis na unidade.
91
Caso a unidade não consiga comprovar as qualificações e treinamentos da amostragem inicial, solicite uma lista de
funcionários da empresa contratada, escolha mais três funcionários e repita o processo.
Testes/Ferramentas:
V erificar a documentação do contratado que certifica a aptidão dos empregados. Identificar se houve a necessidade de
realização de algum exame específico para riscos críticos e outros;
Verificar na área os empregados que estejam desempenhando atividades e que necessitem de exames específicos.
Evidências:
Análise dos ASO’s dos funcionários da Contratada, incluindo exames específicos e complementares.
INICIADO: O item relacionado acima está iniciado, mas apresenta acima de 3 pontos vulneráveis conforme item em
andamento.
Recomendações:
Da mesma forma que o item anterior, a partir da amostragem de campo solicitar os ASO’s dos funcionários em atividades em
altura, além dos exames obrigatórios no PCMSO e Manual de SSMA, sendo necessário que contenha o ‘apto’ para trabalho
em altura. Semelhante procedimento deve ser feito para trabalhos em espaços confinados.
É importante cruzar o ASO com a real função do funcionário. Exemplo: se ele é montador de andaime, a sua função no ASO
deve ser essa. Além disso, solicite o PCMSO, verificando se os exames identificados pela contratada constam no ASO.
92
Testes/Ferramentas:
Verificar como a unidade avalia e aprova, antes do início das atividades:
• Documentos legais da empresa e empregados da empresa;
• Equipamentos, acessórios, ferramentas manuais e eletroportáteis;
• Veículos e equipamentos móveis;
• Equipamentos de proteção;
• Substâncias perigosas (FISPQ).
Evidências:
Análise de inspeções do ferramental, do material e de substâncias utilizadas;
Declaração de liberação dos itens acima relacionados.
INICIADO: O item relacionado acima está iniciado, mas apresenta acima de 3 pontos vulneráveis conforme item em
andamento.
93
Recomendações:
Durante a inspeção em área, levantar exemplos de máquinas, equipamentos, ferramentas e EPIs utilizados pelas contratadas.
Solicitar a documentação comprobatória de entrada na planta.
REQUISITO 9
DESCRIÇÃO:
A performance dos Contratados e Serviços Contratados deve ser reportada de acordo com as orientações da VC, incluindo as horas
trabalhadas, os acidentes, os incidentes e os grandes eventos sem ferimentos. Os procedimentos de Investigação de Incidentes / Acidentes
da VC devem ser usados para a elaboração de um relatório (item 9 do Manual de Requisitos de SSMA para Contratadas da VC).
Testes/Ferramentas:
Verificar as informações sobre eventos com Contratados da Unidade;
Verificar relatórios, análise e acompanhamento dos indicadores das contratadas.
Evidências:
Análise das Avaliações dos Fornecedores feitas semestralmente.
94
• Sistemáticas e orientações sobre SSMA a serem adotados em função dos riscos e perigos identificados na matriz
de Risco e Análises Prévias de Riscos feitos pela prestadora de serviços;
• Rotina de inspeções e análise de riscos;
• Investigação de ocorrências de SSMA;
• Registro da aquisição, distribuição, utilização, higienização, manutenção e o sistema de descarte de EPI;
• Acompanhamento das Ações Corretivas e Preventivas;
• Acompanhamento do plano de ordem, arrumação e limpeza;
• Programa de reconhecimento por bons índices ou metas alcançadas em SSMA, envolvendo todos os funcionários;
• Estatísticas.
•N ão foi realizada uma reunião mensal com as contratadas fixas para análise e desempenho em Segurança, em conformidade
com o Manual de SSMA.
Recomendações:
Mensalmente as contratadas fixas devem apresentar as suas estatísticas e informações de ocorrências para a área de
segurança da unidade. Caso seja contratada para Grandes Paradas, deve apresentar as informações ao final da prestação
dos seus serviços.
Devem ser realizadas reuniões mensais com as contratadas fixas conforme determina o Manual de SSMA.
Testes/Ferramentas:
Verificar se foram feitas as 2 avaliações anuais (1º e 2º Semestres) pelo gestor em conjunto com a equipe de SSMA da Unidade.
Evidências:
Avaliação dos Fornecedores (formulário inserido no item 12 do manual);
Cópia de plano de ações para correção dos desvios encontrados.
95
• Não existe um acompanhamento;
• Os seus resultados não foram considerados nas avaliações das contratadas.
INICIADO: O item relacionado acima está iniciado, mas apresenta acima de 3 pontos vulneráveis conforme item em andamento.
Recomendações:
Serão considerados registros de auditorias através de planos de ação definidos, relatórios de não conformidades e e-mails
de agendamento.
Deve existir um cronograma formal para a realização das auditorias, lembrando que qualquer alteração deve ser registrada.
REQUISITO 11
DESCRIÇÃO:
A unidade deve desenvolver uma sistemática de avaliação de entrega do serviço e/ou descomissionamento da empresa
contratada, a fim de atestar a conformidade sobre o aspecto de SSMA e, desta forma, atualizar o quadro de empresas
qualificadas.
Testes/Ferramentas:
V erificar como a unidade definiu e realizou a sistemática de avaliação formal da entrega de serviços, definindo pontuação
para atendimento ou não dos serviços contratados. Obs: a avaliação tem que ser obrigatoriamente feita pelo gestor do
contrato;
Verificar se houve desqualificação para atuar na VC.
Evidências:
Avaliação final da Contratada por escrito.
INICIADO: O item relacionado acima está iniciado, mas apresenta acima de 3 pontos vulneráveis conforme item em
andamento.
96
Recomendações:
Ao final das atividades de Parada deverão ser apresentadas avaliações dos serviços executados, focando em atividades
críticas e com número elevado de funcionários.
Podem ser solicitadas as avaliações de contratadas que perderam o contrato, evidenciando a sua desqualificação.
REQUISITO 12
DESCRIÇÃO:
A unidade deve realizar, pelo menos uma vez ao ano, uma avaliação completa do seu sistema de gestão de contratadas e
avaliar quais são os pontos de melhorias. Todas as não conformidades identificadas durante o período, sejam de infraestrutura,
processo ou pessoas, devem ser tratadas de forma adequada.
Testes/Ferramentas:
Verificar relatórios de auditoria interna, autoavaliação e ata de análise crítica e avaliar seu conteúdo e seguimento;
O item será considerado atendido se a análise crítica:
a. considerar itens, tais como: novas contratadas, desempenho de SSMA das contratadas, auditorias dos gestores,
entendimento dos controles pelos realizadores das atividades nas áreas, necessidades de reavaliações, verificação de eficácia
dos treinamentos e revisões de normas e padrões aplicáveis;
b. apresentar a análise destes itens;
c. apresentar conclusões tiradas com base nas análises realizadas;
d. apresentar ações para garantir a melhoria contínua do programa;
e. ter sido avaliada pela alta administração da unidade.
Evidências:
Auditoria do sistema ou Autoavaliação;
Ata de análise crítica do sistema.
97
NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:
• Nenhum dos cinco itens relacionados no status ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.
98
7. PROTOCOLO
PREVENÇÃO DE QUEDAS
OBJETIVO:
Estabelecer programas ou práticas de controle de quedas para exposições de trabalhos envolvendo riscos de quedas de
mesmo nível e nível diferente. Introduzir controles para trabalho sobre superfícies fixas ou temporárias, escadarias e escadas
portáteis.
DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA:
NR 35 – Norma Regulamentadora em Trabalho em Altura;
PD 3436 – Trabalho em Altura;
PD 3687 – Segurança nos Trabalhos em Telhados;
PD 3732 – Segurança na Montagem e Utilização de Andaimes.
COMO FAZER:
CLASSIFICAÇÃO DEFINIÇÃO
NÃO INICIADO (NINIC) Elementos de Controle do Requisito (Risco) ainda não foram identificados/mapeados.
99
REQUISITO 1
DESCRIÇÃO:
A unidade deve definir e implementar um programa de prevenção de quedas, incluindo papéis e responsabilidades claros de
todos envolvidos e não se limitando à gerência de linha, supervisores, líderes e mão de obra envolvida.
Testes/Ferramentas:
• Verificar se o sistema de gestão de prevenção de quedas da unidade está estabelecido;
• Verificar como a unidade definiu as responsabilidades;
• Avaliar como os papéis e responsabilidades foram transmitidos;
• E ntrevistar aleatoriamente pessoas envolvidas no sistema de gestão de prevenção de quedas e avaliar o nível de
entendimento sobre os papéis e responsabilidades.
Evidências:
• Análise de Documentos;
• Entrevistas;
• Responsabilidades definidas.
• R ealização de treinamento sobre este documento (programa de Prevenção de Quedas) com verificação do material de treinamento
utilizado e sua respectiva lista de presença, definindo claramente os seguintes campos:
• Nome do treinamento;
• Conteúdo programático;
• Data ou período de realização do treinamento;
• Carga horária = no mínimo 01 (uma) hora;
• Nome e Assinatura do Treinador;
• Relação dos participantes com nome legível e assinatura;
• Nome e Responsável pela realização do Treinamento;
• R ealizar uma amostragem de campo com 100% (cem por cento) dos auditados demonstrando conhecimento de todo o
Programa de Prevenção de Quedas.
100
•A
mostragem de campo identificando que auditados não conhecem de forma consistente o Programa de Prevenção
de Quedas da Unidade.
REQUISITO 2
DESCRIÇÃO:
A unidade deve realizar um amplo levantamento para identificar riscos de quedas de mesmo nível e de nível diferente.
A unidade deve desenvolver um plano de ação que indica uma pessoa responsável, datas de conclusão e status para tratar
os perigos/riscos de quedas.
O plano de ação deve ser priorizado pelo nível do risco de queda (planilha CAR) e a unidade deverá estar dentro do prazo
estipulado para as ações corretivas.
No caso de novos projetos ou outras avaliações / revisões, estas devem ser incrementadas ao levantamento através da
elaboração de planos de ações corretivas.
Testes/Ferramentas:
Obter e revisar o levantamento mais recente de riscos de quedas, confirmando se os seguintes requisitos estão em vigor na unidade:
Levantamento de riscos de quedas está disponível;
Levantamento identificou os riscos potenciais e os controles;
O plano de ação para adequação e implementação de controles é gerenciado através de acompanhamento com
priorização definida;
Existe uma sistemática de atualização de novos riscos e se estes estão endereçados para o plano de ação;
A unidade procura eliminar ou se proteger contra todos os riscos de quedas, onde é possível.
I nstruções / procedimentos de trabalho seguro são aplicadas somente quando a eliminação ou a proteção não é viável / praticável.
Evidências:
Avaliação de riscos de quedas;
Plano de adequação dos sistemas de prevenção/proteção de quedas.
•O Levantamento de Riscos de Quedas/plano de ação deve ser priorizado pelo nível do risco de queda e a unidade deverá
estar dentro do prazo estipulado para as ações corretivas;
• Deve existir uma sistemática de atualização do Levantamento de Riscos de Quedas.
101
• L evantamento de Riscos de Quedas inconsistente (sem indicação de grau de risco, sem definição de local, descrição
da situação e falta de status para tratamento de perigos e riscos);
•N ão definição de sistemática de atualização do Levantamento/plano de ação;
• L evantamento sem priorização de adequação;
• L evantamento de adequação sem Responsável.
REQUISITO 3
DESCRIÇÃO:
A unidade deve desenvolver um inventário que contemple todos os controles ou equipamentos de prevenção de quedas da
unidade, contendo suas características, localização, formas de inspeção, etc., a fim de garantir a rastreabilidade do processo
e o atendimento às questões de conformidade com os padrões de engenharia, normas técnicas e legislação. Por exemplo:
Escadas manuais, plataformas, cintos de segurança, trava-quedas, cordas, etc.
Testes/Ferramentas:
A nalisar e revisar o inventário mais recente de equipamentos, confirmando se os seguintes requisitos estão em vigor na
unidade:
Foi atribuída a responsabilidade pela conclusão de ações corretivas até os prazos estabelecidos;
Novos controles ou equipamentos não considerados foram endereçados para o inventário;
Avaliar como a unidade controla a entrada e os inventários dos equipamentos de prevenção de quedas de Contratados.
Evidências:
Inventário de equipamentos;
Plano de ação de adequação dos sistemas de prevenção/proteção de quedas.
102
INICIADO: O item será considerado iniciado se:
• Apresentar 3 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.
REQUISITO 4
DESCRIÇÃO:
A unidade deve incorporar considerações sobre prevenção de quedas nas instruções de trabalho seguro vigentes, tais
como normas de segurança, análise preliminar de riscos e procedimentos operacionais. Estas considerações devem incluir
atividades rotineiras e repetitivas como: serviços em pontes rolantes, manutenção sobre equipamentos, enlonamento de
caminhões, enchimento de bag, etc. As análises de riscos, procedimentos operacionais ou LPPs devem incluir os EPI’s exigidos
e equipamentos de controle de quedas.
Testes/Ferramentas:
A nalisar uma amostra de procedimentos operacionais vigentes, análise preliminar de risco (APRs), Permissões de
Trabalho (PT) e etc. em atividades de rotina e repetitivas e verificar se estão incorporadas as considerações sobre
trabalho em altura, bem como se incluem os EPIs exigidos e equipamentos de controle de quedas. OBS.: para atividade
rotineira poderá ser excluída a necessidade de PT, desde que tenha procedimento formal ou LPP.
F azer observações e entrevistar uma amostragem de empregados e pessoal contratado para verificar se os procedimentos
e as normas são comunicados e cumpridos.
Evidências:
Procedimentos Operacionais (atividades rotineiras);
LPP – Lição ponto a ponto;
APR;
PT.
103
NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:
• Nenhum dos dois itens relacionados no status ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.
Testes/Ferramentas:
V erificar os levantamentos de riscos das empresas contratadas para as atividades com alto potencial de risco de quedas
(por exemplo: o trabalho em torres e postes, reparos de muros ou diques, estruturas metálicas, demolição, pintura em
níveis elevados, reparo e manutenção em pontes rolantes, troca de lâmpadas, etc.);
Analisar quaisquer auditorias realizadas pelo gestor de contrato e avaliar se estava contemplado risco de queda.
Evidências:
Matriz de risco - contratadas;
Auditorias em atividades desenvolvidas por empresas contratadas;
LPP;
Inspeção na área;
PT.
104
REQUISITO 6 (CRÍTICO X CRÍTICO)
DESCRIÇÃO:
Corrimão, guarda-corpos, rodapé, coberturas ou outros sistemas de proteção devem ser instalados para proteger os
funcionários de quedas. Os locais de instalação incluem, por exemplo, passarelas, escadas, plataformas elevadas, claraboias,
fossos, poços, escavações, abertura em pisos e paredes, etc. Escadas tipo marinheiro devem possuir acesso limitado
fisicamente.
Testes/Ferramentas:
O bservar se há áreas em que coberturas, corrimões / guarda corpos ou sistemas de controle de quedas estejam instalados
para proteger funcionários de quedas de passarelas, claraboias, telhados / coberturas, escadarias, plataformas elevadas,
maquinário, etc.
Verificar se as sinalizações de alerta, coberturas e corrimões / guarda-corpos são adequados;
V erificar se as escadas fixas tipo marinheiro possuem acessos limitados fisicamente, barreira física para evitar risco de
queda entre a abertura da escada-marinheiro e a gaiola de proteção;
Verificar a existência de placa de sinalização nas escadas enfatizando o uso de corrimão;
Observar se os funcionários da unidade utilizam o corrimão.
Evidências:
Observação e entrevista na área;
Plano de ação de adequação das estruturas.
105
REQUISITO 7 (CRÍTICO X CRÍTICO)
DESCRIÇÃO:
Devem existir pontos de ancoragem aprovados, onde são usados sistemas de proteção contra quedas. A unidade deve
garantir que uma pessoa qualificada certifique os pontos de ancoragem e se estes atendem às exigências da legislação.
Testes/Ferramentas:
E xaminar pontos de ancoragem permanentes, como pórticos de carregamento/descarregamento de caminhões, em
diversas áreas da unidade. Verificar se estes pontos foram aprovados por uma pessoa qualificada que tenha formação
em engenharia mecânica ou civil;
Verificar se a documentação está disponível e se os funcionários entendem como utilizar um ponto de ancoragem;
A valiar os projetos de construção dos pontos de ancoragem e suas características estruturais, bem como o memorial de
cálculo assinado pelo profissional habilitado.
Evidências:
Memorial de cálculo de aprovação do ponto de ancoragem realizado por profissional legalmente habilitado;
Testes e inspeções.
106
Testes/Ferramentas:
R evisar a documentação de inspeção e realizar observações aleatórias de campo para confirmar se passarelas, plataformas
de trabalho e escadarias estão em conformidade com os Padrões Gerenciais e legislação aplicável e se são mantidos em
condições de ordem, limpeza, estão secas e livres de buracos e materiais soltos.
Evidências:
Inspeção de segurança.
Testes/Ferramentas:
O bservar caixas aéreas de distribuição, controles de válvulas, equipamentos de coberturas, equipamento de medição
e controle, sensores, etc. e verificar se o acesso seguro é disponibilizado através de escadas, plataformas ou elevador.
107
Evidências:
Inspeção visual em área.
Testes/Ferramentas:
R evisar dados de treinamento para determinar se foi proporcionado treinamento em controle de quedas em tempo hábil
e de forma apropriada;
Verificar qual treinamento de conscientização (comunicação) os funcionários recebem em controle de quedas;
V erificar se foi realizado treinamento específico com todos os funcionários que precisam usar sistemas de controle
de quedas (trava-quedas individuais /retráteis, cinto de segurança tipo paraquedista, talabartes com absorvedores de
energia, trabalhos em telhados, etc.);
A nalisar o material de treinamento para empregados expostos e verificar seu conteúdo (responsabilidades, equipamentos,
uso, inspeções, etc.) e qualidade.
Evidências:
Registro de treinamento;
Treinamento do Programa de Prevenção de Quedas da Unidade, de 01 hora;
Treinamento da NR-35;
PD 3687 – Segurança nos Trabalhos em Telhados;
PD 3732 – Segurança na Montagem e Utilização de Andaimes;
Teste de conhecimento / aprendizado;
Material de treinamento.
108
Definição dos Status:
IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
• Lista de controle de treinamento em altura atualizada, com nome dos empregados e data do treinamento;
•A mostragem de 100% dos empregados que executarem atividades em altura portando credencial de segurança, com
treinamento em altura válido;
• Treinamento realizado por profissional qualificado, habilitado e com proficiência em trabalho em altura (NR 35).
Testes/Ferramentas:
V erificar junto à área médica quais exames complementares são exigidos para empregados / contratados que realizam
trabalhos em altura;
C hecar se empregados / contratados, que são treinados para execução deste tipo de trabalho, possuem exames
complementares e vice-versa;
A valiar como a unidade garante o rastreamento e atualização das autorizações de forma que contemple: capacitação
(treinamento teórico e prático) e exames médicos.
Evidências:
Avaliação médica;
ASO informando APTO PARA TRABALHO EM ALTURA.
109
• Evidenciado empregado que executa trabalho em altura com exames médicos vencidos;
• Evidenciado ASO de empregado que executa trabalho em altura sem a definição APTO PARA TRABALHO EM
ALTURA;
• Falta de controle de validade dos ASOs.
Testes/Ferramentas:
Visitar as instalações e observar se trabalhos em andaimes realizados atendem às exigências do padrão;
S elecionar uma amostra de trabalhos em andaime realizados nos últimos meses, checando se foram realizadas:
montagem por profissional habilitado, inspeções, liberações/ aprovações, PT, etc.
Evidências:
Inspeção em área.
Checklist de andaimes.
110
NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:
• Nenhum dos itens relacionados no status ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.
Testes/Ferramentas:
C onfirmar, fisicamente, se os equipamentos disponíveis (trava-quedas individuais / retráteis, cinto de segurança tipo paraquedista,
talabartes com absorvedores de energia, linhas de vida, mini-stop, cabos de aço, escadas, andaimes, etc.) estão em bom
estado de conservação e possuem um plano de inspeção, manutenção ou práticas e procedimentos de trabalho seguro.
Evidências:
Checklist inspeção/ manutenção de equipamentos
Especificação para contratadas.
111
Testes/Ferramentas:
V erificar situações na unidade em que equipamentos auxiliares, como plataformas elevatórias articuladas ou pantográficas,
estejam ou devam estar disponíveis. Se for o caso, verificar se há procedimentos disponíveis para uso seguro e se
existem pessoas treinadas para a operação. Solicitar certificação de ponto de ancoragem, plano de manutenção e
inspeção deste equipamento. OBS.: Plataformas elevatórias pantográficas equipadas com guarda-corpos padronizados
não requerem sistemas de proteção contra quedas, salvo orientação contrária de leis locais.
Evidências:
Inspeção/ manutenção de equipamentos;
Lista de pessoal qualificado.
Testes/Ferramentas:
V erificar se a unidade possui uma lista de escadas portáteis, inclusive de empresas contratadas, se as escadas portáteis
utilizadas possuem inspeções e se as inspeções estão atualizadas;
Observar na área se as escadas em uso foram inspecionadas e se atendem às exigências do requisito;
V erificar se os empregados, durante o acesso às escadas portáteis, apoiam-se em três pontos, se estão de frente para a
escada e se usam um degrau por vez, conforme as recomendações.
112
Evidências:
I nspeção/ manutenção de equipamentos;
L ista de equipamentos. OBS.: a lista de escadas portáteis poderá estar anexada ao inventário de controles e equipamentos
de prevenção de quedas da unidade descrito no requisito 3.
REQUISITO 16
DESCRIÇÃO: A unidade deverá seguir o PD 3687 – Segurança nos Trabalhos em Telhados - que trata dos riscos potenciais
a funcionários e contratados, incluindo o acesso e saída do telhado / cobertura, carga e descarga de material, claraboias e
aberturas no telhado.
Nos casos onde métodos de proteção contra quedas são inviáveis ou criam um risco maior, deve-se desenvolver um plano de
controle de quedas como parte do plano de trabalho em telhado (por exemplo, trabalho em beira de telhado em construção).
O telhado deve possuir controle adequado contra queda (ponto de ancoragem, guarda-corpo, parapeitos, proteção de
claraboias, etc.).
Testes/Ferramentas:
E ntrevistar funcionários / contratados que executam atividades rotineiras de manutenção em telhados para verificar se
normas e procedimentos são conhecidos e adotados.
R evisar a lista de projetos recentes na unidade para determinar se métodos não convencionais de controle de quedas
foram exigidos e, sendo o caso, pedir para ver o plano de controle de riscos de quedas.
V erificar se a unidade utiliza ou incorpora prevenção / proteção contra queda em projetos não rotineiros: construção
acima de 1,8m (ex. trabalhos em concreto armado, trabalho em beira de telhado, etc.) ou onde a proteção contra queda
não for viável (por ex., durante montagem e desmontagem de andaime de 2,00 m ou mais).
113
Evidências:
Plano / Procedimento de trabalho em telhado;
Documentação de Projetos recentes.
Testes/Ferramentas:
Confirmar se os veículos estão equipados com degraus adequados, escadas, etc. para permitir acesso seguro;
V erificar se há providências em vigor de equipamentos de proteção contra quedas com equipamentos móveis de grande
porte, para manutenção ou reparos.
Evidências:
Inspeção de área e oficinas;
114
Definição dos Status:
IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
• Evidenciar que todos os equipamentos móveis e veículos de grande porte são providos de proteção contra quedas;
• T odos os equipamentos móveis, veículos de grande porte, caminhões, etc. evidenciados devem ter degraus adequados,
escadas para permitir acesso seguro;
•N o local para manutenção houver medidas seguras de proteção contra quedas (ponto de ancoragem, linha de vida, trava-
quedas), para equipamentos móveis de grande porte durante manutenção, reparos ou assistência técnica. Guarda-corpo e
rodapé do próprio equipamento poderá ser aceito;
• S istema de guarda-corpo e rodapé instalado no equipamento móvel pela unidade deverá ser aprovado por profissional
qualificado e habilitado.
REQUISITO 18
DESCRIÇÃO:
A unidade deve realizar pelo menos 1 vez ao ano uma avaliação completa do seu sistema de gestão de trabalho em altura e
avaliar os pontos de melhorias. Todas as não conformidades identificadas durante o período, seja de infraestrutura, processo
ou pessoas devem ser tratadas de forma adequada.
Testes/Ferramentas:
Verificar como a unidade avalia e documenta o sistema de prevenção de quedas;
Avaliar relatórios de auditoria interna ou autoavaliação e ata de análise crítica.
Evidências:
Auditoria do sistema ou autoavaliação;
Ata de análise crítica do sistema.
115
EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:
• Os cinco itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem pontos vulneráveis, ou seja, que não tenham
o seu cumprimento efetivo e adequado:
•N ão realização da reunião de Análise Crítica;
•N ão participação do Gerente da unidade e do Guardião na reunião;
• F alta de assinatura de qualquer participante na reunião;
•A usência de ATA de reunião no modelo definido;
• F alta de análise consistente de todos os itens do modelo da ATA;
• Itens da ATA sem preenchimento;
•A mostragem de campo identificar que auditados não conhecem de forma consistente o processo/programa.
116
8. PROTOCOLO
CARGAS SUSPENSAS
OBJETIVO:
Estabelecer práticas e programas de segurança na movimentação de cargas, a fim de assegurar conteúdos apropriados
e consistentes com os padrões gerenciais da Votorantim Cimentos, legislação aplicável e procedimentos de referência.
DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA:
PD 03400 – Movimentações de Cargas;
PD 00510 – Içamento de Cargas - Inspeções de cabos de aço;
PD 00511 – Içamento de Cargas – Utilização de manilhas;
PD 00512 - Içamento de Cargas – Utilização de grampos (Clips);
PD-00564 - Içamento de Cargas - Utilizando Guindastes;
PD-00580 - Içamento de Cargas - Utilização de Laços e Cintas de Içamento;
PD-00872 - Içamento de Cargas - Controle de Acessórios e Equipamentos de Içamento;
PD-02597 - Içamento de Cargas - Inspeção em Cintas de Içamento em Poliéster;
PO-02122 - Içamento de Cargas – Operação de Talha Elétrica e Pneumática;
PO-08094 - Içamento de Cargas – Operação de Tirfor (Guincho de Alavanca);
PO-08095 - Içamento de Cargas – Operação de Talhas de Alavanca e Talhas de Correntes;
PD-00782 – MANDATÓRIO - Isolamento de Área para Manutenção;
PO-02706 - Içamento de Cargas –Diretrizes para a Prática de Içamento de Cargas na Manutenção Mecânica;
TTO de Içamento de cargas – Equipamentos Manuais e Acessórios - http://brsaowslea001/p69564511/
COMO FAZER:
CLASSIFICAÇÃO DEFINIÇÃO
NÃO INICIADO (NINIC) Elementos de Controle do Requisito (Risco) ainda não foram identificados/mapeados.
117
REQUISITO 1
Descrição:
A unidade deve definir e implantar um “Programa do Sistema de Gestão” formal, estabelecer papéis e responsabilidades
para todos os envolvidos na gestão de cargas suspensas, bem como garantir a divulgação e o entendimento de todos os
envolvidos.
Testes/Ferramentas:
V erificar se o programa do sistema de gestão para cargas suspensas da unidade está estabelecido e como a unidade
definiu as responsabilidades;
Verificar como os papéis e responsabilidades foram transmitidos;
E ntrevistar aleatoriamente pessoas envolvidas com o sistema de gestão, verificar o nível de entendimento sobre os
papéis e responsabilidades e se o Programa está disponível a todos os funcionários e contratados.
V er se a unidade designou um responsável pela segurança de pontes rolantes e guindastes de pórtico e definiu suas
responsabilidades.
Evidências:
Análise de Documentos - procedimentos/política;
Papéis e responsabilidades formalmente descritos por cargo/função;
Entrevistas;
• Houver treinamento sobre este documento (Programa de Gestão de Cargas) com verificação do material de treinamento
utilizado e sua respectiva lista de presença, definindo claramente os seguintes campos:
•N ome do treinamento;
• C onteúdo programático;
•D ata ou período de realização do treinamento;
• C arga horária = no mínimo 01 (uma) hora;
•N ome e assinatura do treinador;
• R elação dos participantes com nome legível e assinatura;
•N ome e Responsável pela realização do treinamento.
•H ouver, uma amostragem de campo com 100% (cem por cento) dos auditados demonstrando conhecimento de todo o
Programa de Cargas suspensas.
118
•A
mostragem de campo identificando que auditados não conhecem de forma consistente o procedimento e gestão
de cargas suspensas;
REQUISITO 2
Descrição:
A unidade deve possuir um inventário de todos os equipamentos e acessórios manuais e móveis de guindar e transportar,
garantindo o controle de inspeção e manutenção. Este controle também deve ser gerenciado da mesma forma para
equipamentos de contratados (Empresas Contratadas).
Testes/Ferramentas:
• S olicitar e analisar o inventário dos equipamentos móveis de guindar e transportar desenvolvidos pela unidade e por
contratados, analisando as informações e controles previstos e implementados.
Evidências:
Inventário de máquinas e equipamentos;
Levantamento dos itens críticos para troca/substituição;
Programa de Inspeção e Manutenção e o seu gerenciamento.
Listagem de equipamentos e ferramentas de contratados.
119
INICIADO: Apresentar 3 ou mais dos pontos vulneráveis do item anterior:
Testes/Ferramentas:
Verificar o programa formal de treinamento de operadores de equipamentos e analisar:
a. Se o conteúdo e o currículo atendem aos requisitos mínimos;
b. Se o treinamento prevê avaliação da eficácia do treinamento;
c. O critério de aprovação e qualificação dos funcionários;
d. A qualificação do instrutor competente;
e. Carga horária, conteúdo programático, recursos usados;
f. Se os funcionários que trabalham em áreas onde operam e cargas suspensas foram treinados neste procedimento;
g. Se o treinamento é orientado para capacitar em modo individual, para operação dos equipamentos;
h. Se o treinamento contempla as diferentes situações de circulação e risco de operações;
i. Se os empregados que estão operando estes equipamentos possuem cartão de autorização e se este cartão está no prazo de validade;
j. Se existe um responsável por controlar a emissão da licença de operação e os critérios estabelecidos para o efetivo controle;
Evidências:
Entrevista;
Conteúdo programático do curso e critérios;
Material utilizado no treinamento;
Qualificação do Instrutor;
Inspeções nas áreas.
• R ealização de um gerenciamento dos treinamentos atualizado com controle de documentação de material utilizado,
qualificação do instrutor, teste de eficácia, certificados com conteúdo programático e carteirinha de habilitação atualizadas.
120
• Falta de comprovação das provas e testes de eficácia dos treinamentos;
• Desatualização das carteirinhas em amostragem de campo;
• Realização parcial da comprovação do instrutor, certificado e conteúdo programático;
HABILITADO – Considera habilitado quando o operador tiver a formação de instituto oficial de ensino. Ex: Senai/Sest
Senat/Outros.
QUALIFICADO – Considera qualificado quando o operador tiver o treinamento em procedimentos e experiência prática
(sem a formação em instituição oficial de ensino).
Exemplo: Procedimento interno da VC (TTO – Treinamento Técnico Operacional) – certificado de fabricante – etc.
MODELO DE CRACHÁ
Validade dos Treinamentos para profissional de cargas suspensas que operam munck, guindaste, talhas e ponte rolantes.
(Este DD é parte integrante do PD3734 - Operação de Equipamentos Industriais e Veículos)
Guindaste C 2 anos
As validades das Autorizações de Operação, tanto para Supervisor de Rigging como para Executantes de Operações
de Içamento, estão definidas em 02 anos, sendo necessário, após este período, ser realizada reciclagem dos seguintes
treinamentos.PO2796
121
REQUISITO 4 (CRÍTICO X CRÍTICO)
Descrição:
Auxiliares na movimentação de carga devem estar aptos com o conhecimento mínimo da sinalização (ex. sinalizadores para
pontes rolantes, gruas, guindastes, dentre outros) e os riscos inerentes à operação.
Testes/Ferramentas:
Entrevistar e verificar se auxiliares possuem conhecimento mínimo de sinalização e os riscos inerentes à operação;
Verificar como a unidade realiza este controle e treinamento.
Evidências:
Entrevista;
Treinamento.
• R ealizar uma amostragem de campo na qual os auditados demonstrem conhecimento dos sinais de acordo com os sinais do
PD0564 item 6.5.
• Se os empregados possuem cartão de autorização e se este cartão está no prazo de validade;
• Realizar os controles de gestão dos sinaleiros de próprios e contratados da unidade;
122
Exemplos e/ou Boas Práticas:
PD0564 item 6.5. - Os sinais convencionais para içamento de cargas com guindaste são:
Testes/Ferramentas:
Por meio dos dados de inspeção, verificar se os guindastes e pontes rolantes possuem inspeção pré-uso:
R ealizar amostragem aleatória das inspeções de pré-uso para equipamentos e verificar se estes estão completos e são
revisados periodicamente;
E xaminar se os equipamentos são retirados de operação e se a inspeção pré-uso indica condições que afetem uma
operação segura;
C onfirmar se os dados de inspeção permanecem junto ao equipamento em todo o turno e se estão prontamente
acessíveis;
V erificar se os dados de inspeção são revisados periodicamente por pessoa designada e se são retidos (arquivados) por,
pelo menos, três meses;
V erificar a realização de auditorias periódicas ou no mínimo anuais para validar operação segura de veículos e
equipamentos.
Evidências:
• Formulário de Inspeção pré-uso (check list);
• Relatório de não-conformidade do equipamento.
• R ealização de um gerenciamento atualizado de controle de inspeção e Manutenção dos equipamentos e ter gestão dos
itens críticos para troca e substituição de talhas, correntes, cabos, cintas, manilhas, ganchos, grampos, strop.
123
• R ealização parcial do check list de pré-uso para contratados;
•N ão apresentação de um programa de inspeção e ou manutenção;
• E m amostragem de campo os itens críticos de içar não foram substituídos.
•N ão há gestão dos equipamentos danificados;
ANEXO 21 - Munk
Descrição:
Deve haver um sistema formal de manutenção para garantir que todos os equipamentos estejam operando em condições
seguras. As manutenções devem ser concluídas, cadastradas, retidas para revisão e realizadas por inspetores qualificados. As
manutenções devem ser realizadas ao menos anualmente ou com maior frequência, em função das condições operacionais
locais. Todos os equipamentos devem ter programações de manutenções: preventiva e corretiva.
124
Testes/Ferramentas:
Verificar se a unidade possui um plano de manutenção definido com datas e responsáveis;
V erificar se os profissionais de manutenção próprios e das contratadas, que realizam a manutenção em equipamentos
e periféricos, estão capacitados e habilitados formalmente para o trabalho;
Verificar se os equipamentos em uso apresentam condições ou defeitos aparentes, que afetem a operação segura.
Evidências:
Cronograma de manutenção;
Registro de inspeção e manutenção de veículos e equipamentos;
Plano de Inspeção e Manutenção versus inventário e ensaios;
Inspeção na área.
As gruas devem possuir um sistema físico que minimize o risco de queda livre.
Testes/Ferramentas:
Verificar a existência e a disponibilidade de chaves de limite superior (independente do acionamento do operador);
V erificar a existência de plano de inspeção e manutenção, incluindo requisitos de segurança, legais, de engenharia
e de capital (investimento), além de prazos específicos, para garantir a integridade e a segurança operacional do
equipamento.
Evidências:
Inspeção na área;
Planos de Inspeção e de Manutenção para os dispositivos de segurança;
Avaliação de risco.
125
Definição dos Status:
IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
A unidade tem implementado um plano de inspeção e manutenção das pontes rolantes elétricas, guindastes de pórticos
para dispositivos de segurança;
• Inspeção dos limitadores de fim de curso;
• Inspeção em freio;
• Inspeção em batentes;
• Inspeção em ganchos e polias
• Inspeção em rodas de rolamentos
• Inspeção em lonas de freios
• F azer uma amostragem de gestão de manutenção e inspeção que seja significativa para o processo, nenhuma pode ter problemas.
126
REQUISITO 8 (CRÍTICO X CRÍTICO)
Descrição:
Para acesso seguro ao equipamento ou viga de rolamento, deve existir uma autorização do supervisor da área e do operador
do equipamento, bem como os dispositivos de segurança projetados e dimensionados para tal operação.
Deve existir plano ou método de saída de emergência, incluindo controle de queda disponível em todas as pontes rolantes
elétricas e guindastes de pórtico que requeiram pessoal de manutenção ou de operação fisicamente posicionados no
guindaste ou quando este é usado como plataforma de trabalho.
Testes/Ferramentas:
Verificar se os equipamentos são providos de linha de vida ou se existem meios e medidas para evitar / controlar o risco de queda;
Verificar quem define e como são definidos os controles de riscos;
V erificar em condição mínima se, para a necessidade de adequação dos pontos e condições de acesso seguro, a unidade
mantém plano formal de adequação e se este se encontra em andamento para atender aos requisitos de segurança,
questões legais, engenharia e requisitos de capital com prazos específicos definidos, acompanhado formalmente pelo
Gerente da unidade.
Ver as listas de exceções de bloqueio de energia
Evidências:
Plano de saída de emergência;
Inspeção na área;
Documento de análise - plano escrito para atendimento das exigências;
Avaliação de risco.
127
Exemplos e/ou Boas Práticas:
Testes/Ferramentas:
Verificar como a unidade controla e gerencia a qualidade de estropos, correntes, cabo de aço, etc., e como ela trata os
dispositivos que apresentam condições danificadas;
• V erificar se formulários de inspeção contemplam todos os itens mínimos necessários para o funcionamento seguro destes
acessórios de içamento;
• V erificar a existência de ensaios adotados pela unidade, que determinam a condição de uso, com base na vida útil e
probabilidade de falha do dispositivo.
Evidências:
• Inspeção visual;
• P lano de inspeção periódica.
128
• R ealização de um gerenciamento atualizado de controle de inspeção e manutenção dos equipamentos e ter gestão dos
itens críticos para troca e substituição de talhas, correntes, cabos, cintas, manilhas, ganchos, grampos, estropos.
A inspeção foi realizada por Partículas Magnéticas em vários moitões de equipamentos diversos, conforme
relação abaixo:
ANEXO 33 - Moitões
Testes/Ferramentas:
Verificar nas áreas se controles remotos de equipamentos de guindar estão bloqueados e mantidos em local definido para
sua guarda.
129
Evidências:
Inspeção visual, visita à área;
130
REQUISITO 11 (CRÍTICO X CRÍTICO)
Descrição: A unidade deve possuir um procedimento vigente para autorizar modificações no projeto original de equipamento
de içamento. A autorização deve ser aprovada por um engenheiro habilitado e qualificado pelo fabricante do equipamento.
No caso de negativa por parte do fabricante e, mesmo que as modificações se façam necessárias, o procedimento deve ser
cumprido em modo formal pelo Engenheiro Habilitado.
Testes/Ferramentas:
V erificar quem são as pessoas autorizadas a requisitar modificações em máquinas e equipamentos na unidade;
V erificar a habilitação e a qualificação do profissional, para executar e solicitar tais mudanças, bem como a fundamentação
adotada;
V erificar, para os equipamentos e dispositivos modificados, os memoriais de cálculo e descritivos, bem como as
justificativas que determinem tal mudança;
Verificar formalização de mudança do projeto junto ao fabricante;
V erificar processo de homologação do equipamento ou veículo alterado, bem como os documentos (dados, registros,
cálculos, dentre outros) para a sua utilização, aprovando as alterações.
Evidências:
Análise do processo contendo os documentos pertinentes às modificações, bem como os pareceres do fabricante e do
profissional envolvido;
Análise do Plano de Gerenciamento de Mudanças da Unidade;
Avaliação da qualificação técnica do profissional;
A nálise dos documentos das condições finais dos equipamentos após a realização e conclusão das modificações,
incluindo aprovação com base em ensaios e testes conclusivos.
131
Exemplos e/ou Boas Práticas:
ANEXO 37 - PD3759
ANEXO 38 - SSMA
Testes/Ferramentas:
Inspeção na área.
Evidências:
A nálise do processo contendo os documentos pertinentes às modificações, bem como os pareceres do fabricante e do
profissional envolvido;
Análise do Plano de Gerenciamento de Mudanças da unidade;
Avaliação da qualificação técnica do profissional;
A nálise dos documentos das condições finais dos equipamentos após a realização e conclusão das modificações,
incluindo aprovação com base em ensaios e testes conclusivos.
132
Exemplos e/ou Boas Práticas:
Foto do elevador montar carga.
REQUISITO 13
Descrição:
A unidade deve realizar pelo menos uma vez ao ano uma avaliação completa do seu sistema de gestão de cargas suspensas e
avaliar quais são os pontos de melhorias. Todas as não conformidades identificadas durante o período, sejam de infraestrutura,
processo ou pessoas, devem ser tratadas de forma adequada.
Testes/Ferramentas:
Verificar como a unidade avalia e documenta o sistema de equipamentos de içamento;
Avaliar relatórios de auditoria interna ou autoavaliação e ata de análise crítica. Avaliar conteúdo e seguimento.
Evidências:
Auditoria do sistema ou Autoavaliação;
Ata de análise crítica do sistema.
133
• Falta de preenchimento dos itens da ATA;
• Não apresentação das Auditorias ou autoavaliações.
Nas pontes e pórticos, o mecanismo principal atuante como dispositivo de içamento é uma talha, ou um carro-guincho
aberto. Pontes e pórticos, portanto, são dotados de uma ou mais talhas, anexada (s) em uma ou mais vigas.
As extremidades das vigas são rigidamente fixadas sobre cabeceiras, através de chapas de ligação, no caso de pontes
rolantes, ou, rigidamente fixados sobre perna unilateral ou em dois lados (um lado rígido e outro livre). Estas pernas sobre
cabeceiras de comprimento maior são os pórticos.
Em termos de aplicação técnica, ambos são muito parecidos e servem para as mesmas coisas. A grande questão é quando
selecionar Ponte ou Pórtico.
Conceitualmente, as pontes rolantes trasladam de forma aérea, veja na foto acima, ou seja, os trilhos são montados em
altura bem acima de nossas cabeças - daí o nome OVERHEAD CRANES - além do alinhamento, nivelamento e cambarem dos
trilhos. Desta forma, independentemente da quantidade de máquinas ou pessoas no chão de fábrica, a ponte rolante nunca
134
fará contato direto ou de forma a colidir com outro equipamento que não seja outra ponte no mesmo trilho.
Já para os pórticos e semi-pórticos, a situação é oposta, já que conceitualmente, pelo menos um dos lados (semi-pórtico
da foto) do equipamento terá as rodas trasladando na altura onde pessoas ou máquinas móveis podem ser consideradas
obstáculos. Se os dois lados tiverem os rodízios tocando no piso, trata-se se um pórtico Full Gantry.
Há três condições técnicas e econômicas para se decidir ter um ou mais equipamentos deste tipo:
•N ecessidade de movimentação nas 3 direções X, Y, e Z, de cargas cuja massa é superior às capacidades humanas individuais
ou em grupo;
• Outros meios de transporte de cargas não se aplicam, como empilhadeiras manuais ou elétricas, caminhões, guindastes;
•M esmo quando houver outros meios de içamento, seu uso tiver custo-benefício menor, ou gerar perda de produtividade.
MONOVIGA
Pontes ou pórticos monovigas normalmente têm capacidade limitada a 10t, já que talhas com capacidade superior a 12,5t
costumam ter uma altura construtiva muito alta. Desta forma, dependendo da altura do prédio, da concepção geral do
projeto e da altura de montagem do equipamento, poderá ser mais interessante partir para uma ponte ou pórtico de dupla
viga, visando atender a necessidade do solicitante.
DUPLAVIGA
As Pontes ou Pórticos duplaviga não costumam ter limites de capacidade baixos – esta limitação vai depender do fabricante.
135
As pontes rolantes de duplaviga podem se apresentar de 2 formas básicas, conhecidas no mercado por terem 4 rodas (2
de cada lado da ponte), ou 8 rodas (4 de cada lado da ponte). No caso de 8 rodas, costuma-se usar o nome de boggies e
haverá um boggie por extremidade de viga, ou seja, se a ponte é duplaviga, teremos dois boggies de cada lado da ponte e
cada boggie com 2 rodas, totalizando 8 rodas. As pontes de viga dupla são as que mais comumente recebem plataformas
ao lado de pelo menos uma viga, embora seja mais comum colocar o passadiço apenas do lado onde se encontrará o painel
da ponte rolante.
Há muitos outros aspectos que influenciam nas decisões, inclusive o caminho de rolamento, que pode ser determinando
para a seleção da quantidade de rodas da ponte rolante e altura disponível x altura demandada, ou ainda para a seleção de
monoviga ou duplaviga.
136
9. PROTOCOLO MINERAÇÃO
OBJETIVO:
Atender a legislação (NR22 - Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração) e normas técnicas aplicáveis.
DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA:
GUARDIÃO NACIONAL:
Maurilo Moura (Consultor de Segurança do Trabalho).
COMO FAZER:
CLASSIFICAÇÃO DEFINIÇÃO
NÃO INICIADO (NINIC) Elementos de Controle do Requisito (Risco) ainda não foram identificados/mapeados.
137
REQUISITO 1
Descrição:
A unidade deve desenvolver um Programa de Gestão formal, definir e implementar papéis e responsabilidades para todos os
envolvidos em atividades de Mineração (céu aberto ou subsolo), bem como garantir o entendimento por todos os envolvidos,
para a prevenção de fatalidades.
Testes/Ferramentas:
Verificar se existe um Programa de Gestão vigente que define as responsabilidades correlatas.
Analisar o programa e entrevistar os empregados para averiguar seu entendimento.
O procedimento estabelecido e implementado:
• Inclui responsabilidades para atendimento aos padrões gerenciais e legislação aplicável?
• Aborda comunicação a funcionários, como por exemplo riscos e condições proibitivas?
Evidências:
Plano de Gerenciamento da Mina.
PGR.
Papéis e responsabilidades formalmente descritos e exclusivos da Mina.
Obs: Abordar em campo colaboradores próprios e contratados.
Definição do Status:
IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado se:
•A unidade implantou um Plano de Gestão da Mineração/PGR (que não precisa estar no e-Docs) em documento formal
estabelecendo, no mínimo, os seguintes tópicos:
• Objetivos e Metas;
• Papéis e responsabilidades (inclusive do Guardião deste protocolo);
• Treinamentos (quais, avaliações e as abrangências);
• Controle e Gestão do processo;
• Acompanhamento dos resultados;
• Documento aprovado e assinado pelo Gerente da unidade.
• Realização de treinamento sobre este documento (Plano de Gestão da Mineração/PGR), com verificação do material de
treinamento utilizado e sua respectiva lista de presença, definindo claramente os seguintes campos:
• Nome do treinamento;
• Conteúdo programático;
• Data ou período de realização do treinamento;
• Carga horária = no mínimo 01 (uma) hora;
• Nome e assinatura do treinador;
• Relação dos participantes com nome legível e assinatura;
• Nome do responsável pela realização do Treinamento.
• A unidade implantou o PGR - Plano de Gerenciamento de Risco da Mina - e este atende integralmente a NR 22;
• Amostragem de campo com 100% (cem por cento) dos auditados demonstrando conhecimento do Plano de Gestão da
Mineração/PGR.
EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:
•O s quatro itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado:
• Falta de documento formal do Plano de Gestão da Mineração/PGR;
• Programação e apresentação sem qualidade e sem conexão;
• Falta de um dos tópicos no documento formal relacionados no item ¨Implementado¨;
• Falta da realização de treinamento;
• Não comprovação do uso de material no treinamento;
• Não apresentação da lista de presença;
138
• Lista de presença sem algum campo preenchido;
•A mostragem de campo identificar que auditados não conhecem de forma consistente o Plano de Gestão da
Mineração/PGR.
Testes/Ferramentas:
Verificar se os itens deste requisito fazem parte do Plano de Treinamento e Capacitação da Mina.
V erificar a existência do cronograma de treinamento ou outra forma que é adotada pela unidade para
planejar os eventos.
Verificar os critérios estabelecidos para medir o aprendizado e determinar a qualificação dos Colaboradores.
Verificar a existência de Plano de Treinamento das operações desenvolvidas pelas Empresas Contratadas.
Verificar a frequência dos treinamentos periódicos de reciclagem.
C hecar o cumprimento da carga horária do Treinamento de Integração, orientação em serviço e treinamento na função,
conforme requisitos da NR 22.
Evidências:
Material de treinamento.
Plano de Treinamento.
Registros dos treinamentos.
Carga horária conforme requisito legal.
139
•N
ão apresentação do plano de treinamento;
•N
ão elaboração do cronograma e cumprimento dos treinamentos relacionados;
•N
ão realização de todo ou parte dos treinamentos relacionados no plano de treinamento;
•N
ão apresentação da avaliação de conhecimento do treinamento;
•N
ão apresentação da avaliação de reação dos treinamentos;
•N
ão realização de qualquer dos treinamentos e reciclagens previstos no plano;
•N
ão cumprimento de carga horária prevista nos treinamentos;
•A
mostragem de campo identificar que auditados deixaram de participar de pelos menos um dos treinamentos
previstos.
Testes/Ferramentas:
V erificar junto à área médica da unidade quais são os exames exigidos para empregados que trabalham na mina e
amostrar o ASO dos empregados entrevistados na Mina.
Verificar o cumprimento dos critérios médicos definidos e o efetivo cumprimento incluindo as empresas contratadas.
Verificar se os exames estão de acordo com o procedimento.
Evidências:
PCMSO da Mina.
PCMSO das Empresas Contratadas.
ASO.
Definição do Status:
IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
•A presentar ASO com os exames necessários (admissionais e complementares) e se estão de acordo com os exames
solicitados nos procedimentos tanto para empregados VC e/ou como para Contratadas, caso pertinente;
• Apresentar PCMSO’s da Votorantim e/ou Contratadas, caso pertinente;
• Realizar uma amostragem de campo na qual 100% dos auditados estejam com todos os exames necessários realizados.
140
• Amostragem
de campo identificar que auditados não estão com os exames necessários em dia.
Testes/Ferramentas:
Verificar os procedimentos formais para o controle dos riscos associados ao abatimento de choco.
Verificar procedimentos formais para o controle da instabilidade de maciços e taludes em áreas em céu aberto.
V erificar se os procedimentos, recursos e materiais técnicos estão atualizados, disponíveis, inspecionados e revisados
periodicamente. Checar se stão em conformidade com o padrão e requisitos de segurança.
Evidências:
Laudo de Estabilidade do Maciço ou Estudo de Geotecnia, com validade de 5 anos.
Plano de Ação com devido acompanhamento das ações mitigadoras dos riscos.
Análise de Documentos/procedimentos.
Inspeção em campo.
Isolamento de áreas críticas.
Definição do Status:
IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
• Possuir procedimentos para controle de perigos/riscos nas operações de mineração;
• Apresentar Laudo de Estabilidade ou Estudo de Geotécnica para controle de estabilidade;
•A presentar Plano de Ação relacionando às ações mitigadoras para controle de chocos (subterrânea) ou estabilidade dos
taludes (a céu aberto);
• Realizar uma amostragem de campo na qual 100% dos auditados conhecem e aplicam os procedimentos/ações relacionados.
141
• P resença na área da mina com pontos de instabilidades e/ou materiais depositados em pontos com riscos de
quedas;
•A mostragem de campo identificar que auditados não conhecem os principais riscos e controles nas operações da
mina.
REQUISITO 5 (MS)
Descrição:
Os materiais utilizados para escoramento do terreno devem ser selecionados e aprovados para garantir que cumprem
com as especificações requeridas no plano de escavação, prevenção e proteção dos riscos associados ao deslizamento/
desmoronamento (somente para minas subterrâneas).
Testes/Ferramentas:
V erificar se os recursos materiais utilizados estão em conformidade com o descrito no plano de escavação e quais as
características que aprovam ou reprovam o uso.
V erificar como a unidade garante que somente recursos materiais adequados e certificados são empregados nas
atividades de escavação.
Evidências:
Plano de Segurança para Uso de Ferramentas em atividades e operações de escavação.
Procedimentos formais de inspeção e plano de descarte de ferramentas inadequadas.
Definição do Status:
IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
• Demonstrar o uso correto de materiais de escoramento do terreno e sua respectiva aprovação formalizada;
• Garantir que somente materiais adequados e certificados sejam utilizados;
• Realizar uma amostragem de campo com 100% dos materiais utilizados no escoramento adequados e certificados.
142
REQUISITO 6 (CRÍTICO x CRÍTICO)
Descrição: O emprego de explosivos deve ser executado e previamente autorizado pelo responsável técnico, por pessoal
habilitado e de acordo com as instruções de SSO. Deve existir um plano de fogo, que garanta a segurança no carregamento e
detonação da mina, procedimento de armazenamento, manuseio, utilização, armazenamento e liberação da lavra detonada.
Testes/Ferramentas:
V erificar como é garantido o emprego de explosivos, bem como os procedimentos de aplicação, em acordo com os
requisitos legais.
Verificar o plano de controle de detonações formalmente aprovado por profissional habilitado e qualificado.
V erificar qual o procedimento mantido para garantir o transporte e o armazenamento adequado de explosivos e
periféricos, em modo seguro e em atendimento aos requisitos legais.
Evidências:
Formação, capacitação e habilitação do Blaster (verificar validade da carteira).
Plano de fogo.
Área e local de armazenamento.
Sistemas de transporte, identificação e sinalização dos locais de armazenamento.
Isolamento de áreas.
Sinais de Emergência.
Abrigo dos Colaboradores e comunidades de entorno.
Definição do Status:
IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
•H ouver a presença do Blaster para a operação da mina, com comprovação de sua capacitação e certificação como
profissional;
• Apresentar plano de fogo individual elaborado por profissional legalmente habilitado;
• Demonstrar que áreas de abrigo e cuidados com a comunidade do entorno são adequados;
• Evidenciar procedimento (s) para armazenamento, manuseio, utilização e liberação de área detonada;
•A presentar sinalizações adequadas (armazenamento de explosivos, áreas isoladas, sinais de alertas, dentre outros.) E PAE
(Plano de Atendimento de Emergências), com cenários em caso de acidentes com o uso de explosivos;
• R ealizar uma amostragem de campo com 100% dos auditados demonstrando conhecimento consistente sobre procedimento
de armazenamento, manuseio, utilização, armazenamento e liberação da lavra detonada.
143
NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.
REQUISITO 7
Descrição:
Áreas de armazenamento e transporte de explosivos devem atender requisitos de segurança aprovados em legislação.
Testes/Ferramentas:
I nspecionar paiol, verificando itens de segurança, tais como: Isolamento, monitoramento (eletrônico ou físico),
aterramento, controle de acesso, armazenamento dos produtos, aceiro da área, ventilação, estocagem (empilhamento/
limite aprovado), remoção de vegetação, entre outros requisitos.
Verificar licença do Exército - validade e quantidade autorizada.
V erificar se condutor e veículos de transporte de explosivos atendem requisitos legais, tais como: sinalização, aterramento,
habilitação do condutor, verificar inclusive escolta privada, etc.
Evidências:
Licença Exército;
Habilitação do condutor – MOPP;
Inspeção de área;
Sinalização.
Plano de Segurança – COLOG 3
Definição do Status:
IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
• Demonstrar que os locais de armazenamento (paióis) são adequados em termos de: Isolamento, monitoramento (eletrônico
ou físico), aterramento com laudo técnico aprovado, controle de acesso, armazenamento dos produtos, aceiro da área,
ventilação, estocagem (empilhamento/ limite aprovado) e remoção de vegetação,
•O s paióis estiverem com os CR’s (Certificados de Registros) de acordo com a licença do Exército, válida para as quantidades
armazenadas no local;
•O condutor de materiais explosivos estiver com habilitação compatível com o veículo de carga e curso MOPP devidamente
válido. É de responsabilidade da unidade controlar os registros.
• R ealizar uma amostragem de campo na qual 100% dos auditados estão com todos os exames necessários realizados.
144
NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:
• Nenhum dos quatro itens relacionados no status ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.
Testes/Ferramentas:
V erificar a existência de Projeto de Drenagem da Mina com avaliação hidrogeológica e atendimento aos requisitos de
Meio Ambiente.
V erificar processo de treinamento dos trabalhadores próprios e das contratadas com relação ao controle dos riscos e
procedimentos aplicáveis à atividade.
Verificar projeto de isolamento elétrico da bomba como forma de evitar fuga de energia e choques elétricos no manuseio.
Evidências:
Projeto de Drenagem da Mina.
Projeto de Instalação das Bombas.
Avaliação de risco.
Registro e material de treinamento dos Colaboradores.
Bombas inseridas no sistema de controle de manutenção.
Definição do Status:
IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
•A presentar projeto de drenagens nas cavas e valas internas e externas, contemplando os principais circuitos de escoamento
com os cálculos de vazão e dimensionamento das bombas e tubulações (fixas ou móveis);
• R ealização de treinamentos nos procedimentos de controle de riscos presentes nesta atividade, com evidência de lista de
presença;
• Evidenciar controle e isolamento elétrico da bomba, a fim de se evitar acidentes pessoais;
• R ealizar uma amostragem de campo na qual 100% dos auditados tenham conhecimento consistente sobre a realização de
atividades envolvendo drenagem da mina, bem como a instalação adequada conforme projeto de drenagem.
145
NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:
• Nenhum dos quatro itens relacionados no status ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.
Testes/Ferramentas:
V erificar como é realizada a avaliação de riscos nas escavações em mina a céu aberto e no abatimento de chocos nas
minas subterrâneas;
Verificar instalação de tirantes, distância, torque e posicionamento (minas subterrâneas).
Levantamento topográfico e controle de estabilidade de maciço (minas a céu aberto).
Evidências:
Laudo de Estabilidade do Maciço ou Estudo de Geotécnia, com validade de 5 anos.
Plano de Ação com devido acompanhamento das ações mitigadoras dos riscos.
Análise de Documentos/procedimentos.
Inspeção em campo.
Isolamento de áreas críticas.
Definição do Status:
IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
• Apresentar avaliação de riscos geotécnico para casos de alteração nos controles de escavações ou abatimento de chocos;
• Apresentar levantamento de controle de estabilidade da mina;
• R ealizar uma amostragem de campo com 100% dos auditados apresentando conhecimento consistente sobre a realização
de atividades envolvendo estabilidade e inspeção para verificar o controle de estabilidade.
146
REQUISITO 10
Descrição:
Deve existir procedimento formal para executar sinalização e isolamento de área, bem como o estabelecimento de um
sistema de comunicação entre turmas (troca de turnos de trabalho).
A unidade deve proteger por sistema de leira (s), paredes e/ou defensas, nos locais com riscos de queda, tais como: bancadas
ou estradas, raise de ventilação (ligação de um nível a outro da mina por meio de escavação), “ore pass” (passagem de
minério) e etc.
Obs: Vias não utilizadas nas Minas devem ter acesso bloqueado.
Testes/Ferramentas:
V erificar a disponibilidade do procedimento, bem como, o entendimento dos colaboradores, com relação às áreas
isoladas e protegidas, com proibição de acesso e passagem.
V erificar a qualidade e a integridade das instalações de proteção, bem como a sua estabilidade, visibilidade, padronização
e adequação aos propósitos de proteção.
Evidências:
Plano de Trânsito da Mina (subterrânea e céu aberto).
Regras, sinalizações.
Inspeção de área.
Definição do Status:
IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
•A presentar plano de trânsito da mina dispondo as regras e requisitos de segurança necessários para a correta operação da
mina validado pelo Gerente da unidade;
• E videnciar realização de treinamento para conhecimento do plano de trânsito e sua respectiva lista de presença, definindo
claramente os seguintes campos:
•N ome do treinamento;
• C onteúdo programático;
•D ata ou período de realização do treinamento;
• C arga horária = no mínimo 01 (uma) hora;
•N ome e assinatura do treinador;
• R elação dos participantes com nome legível e assinatura;
•N ome e responsável pela realização do treinamento;
• Realizar uma amostragem de campo na qual 100% dos auditados tenham conhecimento consistente sobre o Plano de
Trânsito da Mina.
147
NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:
• Nenhum dos três itens relacionados no status ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.
Testes/Ferramentas:
V erificar se a unidade possui check list que permita avaliar periódica e diariamente os riscos inerentes à frente de lavra,
em modo específico e que esteja diretamente relacionado aos levantamentos realizados na Matriz de Riscos.
V erificar se existe e quem realiza a atualização e a adequação dos “check list” em função das variações e modificações das
frentes de lavra.
Entrevistar funcionários da mina e avaliar o seu conhecimento com relação ao “check list” e riscos de sua atividade.
Evidências:
“Checklist do talude” conforme característica da Mina.
Inspeção de área.
Definição do Status:
IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
• Apresentar CHECK LISTs realizados periodicamente para avaliação de risco nas frentes de trabalho;
• Evidenciar atualização e adequação dos check lists em função das modificações das frentes de lavra;
• R ealizar uma amostragem de campo que demonstre 100% dos auditados conhecendo os riscos nas frentes de trabalho e
a realização do checklist.
148
REQUISITO 12 (CRÍTICO x CRÍTICO)
Descrição:
Os equipamentos móveis com cabine fechada devem ser dotados de sistema de refrigeração para evitar a sobrecarga térmica
nos operadores e que estejam em perfeito estado de funcionamento.
Testes/Ferramentas:
V erificar se os equipamentos possuem dispositivos para casos de sobrecarga térmica para controle de conforto térmico
nos equipamentos móveis utilizados nas minas.
Evidências:
Sistema de ar condicionado funcionando ou sistema similar
Definição do Status:
IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
• Possuir evidência de dispositivo instalado nos equipamentos móveis para conforto térmico;
• Realizar uma amostragem de campo com 100% dos equipamentos móveis mostrando dispositivo instalado.
REQUISITO 13
Descrição:
Equipamento/sistema de comunicação deve estar disponível para manter a contínua comunicação entre as equipes no interior
da mina subterrânea e na mina a céu aberto. Este sistema deve prever canais para situações de emergência.
Testes/Ferramentas:
Inspecionar frente de serviço e verificar se existe sistema de comunicação disponível e funcionando normalmente.
Verificar como se confirmam as condições funcionais de operabilidade do sistema de comunicação.
Testar sistema de emergência.
149
Evidências:
Inspeção da área.
Teste com o rádio em situação de emergência.
Definição do Status:
IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
• Houver utilização de Rádio ou sistema similar para comunicação interna;
• Demonstrar funcionalidade do sistema de comunicação em casos de emergências;
• R ealizar uma amostragem de campo na qual 100% dos auditados têm conhecimento de como utilizar comunicação em
casos de emergências.
Testes/Ferramentas:
Analisar procedimento ou documento similar que garante o atendimento aos itens do requisito.
Analisar APR realizada antes das tarefas.
Analisar efetividade do check list de frente.
A valiar treinamento de funcionários envolvidos com a atividade de abatimento de choco e verificar se estão aptos para
a realização da tarefa.
Verificar se existe um critério formal de avaliação do treinamento.
150
V
erificar se os equipamentos são alvo de inspeções de pré-uso por parte de todos os operadores como uma condição
para a execução da atividade.
V
erificar quais são os critérios existentes, quando uma melhoria é identificada e se existe procedimento para sua
implementação.
Evidências:
Mapas das áreas de risco.
Evidência da análise preliminar de risco para as tarefas.
Evidência de check list de frente para as tarefas.
Padrões Operacionais para abatimento de choco/Escoramento de maciço rochoso.
Registro de treinamentos e evidência da avaliação (treinamentos nos procedimentos operacionais, scaler).
Plano de manutenção preventiva dos equipamentos utilizados no abatimento de chocos.
Evidência das inspeções dos equipamentos.
Definição do Status:
IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
• Apresentar e implantar todos os 8 (oito) itens listados no parágrafo da descrição;
• Realizar uma amostragem de campo na qual 100% dos auditados conhecem as ações a serem tomadas para controle de
queda de choco.
151
REQUISITO 15 (MS) (CRÍTICO x CRÍTICO)
Descrição:
As frentes de lavra e desenvolvimento de atividade onde há presença de choco devem estar claramente sinalizadas. Cada
operador em trabalho na mina deve atender aos requisitos mínimos estabelecidos em normas (minas subterrâneas).
Testes/Ferramentas:
V erificar se os itens do requisito estão implementados conforme requisitos estabelecidos pelos procedimentos da VC e por
requisitos legais.
Evidências:
Inspeção na área.
Sinalização.
Definição do Status:
152
REQUISITO 16 (MS) (CRÍTICO x CRÍTICO)
Descrição:
Os planos de fogo devem ser elaborados considerando os menores abalos possíveis na superfície da escavação e incluir itens
necessários e previstos no padrão gerencial desenvolvido pela Mina (minas subterrâneas).
Testes/Ferramentas:
Analisar os planos de fogo e verificar o atendimento das exigências do padrão;
Verificar quem desenvolve e aprova os planos de fogo, para minimizar e eliminar a ocorrência de sinistros.
Evidências:
Plano de fogo.
Análise após operação.
Definição do Status:
IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
•A presentar plano de fogo elaborado por profissional legalmente habilitado com itens necessários ao controle de abalos
possíveis na superfície de escavação;
• Demonstrar a existência de análise pós-detonação, verificando que não houve ocorrência fora do previsto/admissível;
• R ealizar uma amostragem de campo na qual 100% dos trabalhadores demonstrem conhecimento do plano de fogo e
análise pós-operação.
Testes/Ferramentas:
•A valiar mapeamento das áreas de risco da localidade e entender o funcionamento da sistemática de registro de eventos
geotécnicos.
• Entrevistar empregados envolvidos e avaliar se conhecem, registram e acompanham as ações e os tratamentos dados.
• Verificar uma amostra das inspeções que são realizadas, analisando a sistemática conforme orientação do padrão.
153
Evidências:
Mapa de risco da localidade.
Relatórios de Inspeções.
Entrevistas.
Definição do Status:
IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
• Apresentar mapeamento das áreas de risco para controle dos comportamentos das estruturas de paredes e solo da mina;
• Evidenciar sistemática de registro de eventos geotécnicos através de relatório de inspeções para ações de tratamentos
adequados;
• Realizar uma amostragem de campo na qual 100% dos auditados conhecem, registram e acompanham as ações e os
tratamentos dados.
REQUISITO 18 (MS)
Descrição:
A Unidade deve desenvolver o Mapa de Riscos com descritivo das causas e soluções de ocorrências/colapso (minas
subterrâneas).
Testes/Ferramentas:
I dentificar o mapa de riscos e verificar se contempla o descritivo de causas e soluções, inspeções, recomendações
geomecânicas, controle de qualidade dos suportes e análise de influência das escavações dos realces em relação às
escavações no entorno.
Evidências:
Mapa de riscos.
Teste de Escoramento.
Definição do Status:
IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
• Apresentar Mapa de Riscos com descritivo das possíveis causas e soluções para controle de ocorrências/colapsos;
•D efinição dos critérios de acompanhamento e recomendações geomecânicas relativas à análise das escavações em relação
aos impactos no entorno;
• Realizar uma amostragem de campo com 100% dos auditados demonstrando conhecimento no mapa de riscos.
154
EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:
•O s três itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado:
• Não apresentar mapa de riscos contendo as causas e soluções para possíveis ocorrências;
• Não apresentar inspeções verificando as recomendações geomecânicas, controle de qualidade dos suportes.
• Não apresentar análise de influências das escavações dos realces em relação às escavações no entorno.
• Amostragem de campo identificar que auditados não têm conhecimento sobre mapa de riscos.
REQUISITO 19 (MS)
Descrição:
Deve existir uma supervisão sistemática e contínua que avalie a implementação e efetividade de todos os sistemas de
suporte/escoramento adotados nos trabalhos.
Testes/Ferramentas:
V erificar como se faz a supervisão sistemática e a avaliação da eficácia dos sistemas de controle de riscos, nos sistemas
de suporte/escoramento adotados nos trabalhos.
Evidências:
Inspeção de área;
Procedimentos estabelecidos.
Check list de escoramentos.
Definição do Status:
IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
• E videnciar através de procedimentos e checklists uma supervisão sistemática para verificação e efetividade do sistema de
escoramento;
• Apresentar avaliação de eficácia do sistema de controle dos riscos e dos escoramentos por profissionais capacitados;
• R ealizar uma amostragem de campo na qual 100% dos auditados tenham conhecimento da sistemática utilizada na
implementação dos sistemas de suporte/escoramento.
155
NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:
• Nenhum dos três itens relacionados no status ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.
Testes/Ferramentas:
V erificar sistema de ventilação: controles e monitoramentos (ventilação principal e auxiliar), vazão mínima de ventilação
na frente de trabalho, tapumes de ventilação, dispositivo de paralisação dos exaustores, monitoramento de gases (no
ambiente e na fonte: O2, CO, SO2 e NO2).
Evidências:
Plano de Inspeção e Manutenção de itens críticos das instalações e equipamentos.
Relatório de inspeção e monitoramento.
Definição do Status:
IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
• P ossuir Projeto Técnico de sistema de ventilação atualizado elaborado por profissional legalmente habilitado com a devida
responsabilidade técnica (ART);
•A presentar Sistemas de Ventilação que garantam nas frentes de trabalho condições adequadas de ar respirável conforme
preceitos das normas vigentes.
• Os registros de monitoramento da qualidade do ar estão dentro dos limites previstos pela legislação;
• Realizar uma amostragem de campo na qual 100% dos auditados conhecem sobre o sistema de ventilação da mina.
156
REQUISITO 21
Descrição:
A Unidade deve implantar Plano de Atendimento a Emergência para mina subterrânea e/ou mina céu aberto, contemplando
os seguintes itens:
• Sistema de alarme.
• Simulação/treinamento.
• Principais cenários de emergência.
• Rotas de fuga/saídas de emergência.
• Eventos externos relacionados como lições aprendidas.
• Brigadas de Emergência.
• Câmaras de refúgio (mina subterrânea).
Testes/Ferramentas:
Analisar se o Plano de Emergência específico da mina garante o atendimento aos itens do requisito.
Verificar se os funcionários foram treinados e reconhecem os princípios básicos do Plano de Emergência.
V erificar se houve simulações de incidentes envolvendo queda de choco, quando foi a última realização e a análise crítica
da efetividade do trabalho e ações corretivas.
Evidências:
Plano de emergência.
Evidência do treinamento no Plano de emergência.
Relatório da simulação do Plano de emergência.
Carga horária de treinamento da Brigada.
Definição do Status:
IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
•A presentar PAE – Plano de Atendimento a Emergências - contemplando, no mínimo, sistema de alarme e comunicação de
emergência, simulação e treinamento. Principais cenários de emergência, rotas de fugas/saída de emergências e câmeras
de refúgio (mina de subterrânea) de forma consistente;
• Realização de treinamento no PAE, com todos os envolvidos com a respectiva lista de presença;
• Realização de treinamento para a Brigada de Emergência da mina;
• Comprovação da realização de simulado em um dos cenários listados no PAE;
• Realizar uma amostragem de campo na qual 100% dos auditados tenham conhecimento sobre o plano de emergência.
157
REQUISITO 22
Descrição:
A Unidade deve definir detalhadamente no caso de ocorrências de emergências tanto em mina a céu aberto quanto em subterrânea,
o fluxo de comunicação, bem como a ações do que fazer em quem serão os responsáveis por cada ação.
Testes/Ferramentas:
Verificar como a unidade elaborou e documenta o seu sistema de comunicação em caso de emergência na Mineração
Avaliar relatórios de emergências.
Evidências:
Plano ou procedimento de comunicação de emergencia.
Relatório de emergências.
REQUISITO 23
Descrição:
Falhas no sistema de gestão de mineração - escavação, queda de choco e ocorrências relacionadas ao tema, devem ser
investigadas e analisadas como anormalidade ou não conformidade grave.
Testes/Ferramentas:
E
ntrevistar funcionários e verificar sobre o conhecimento de quaisquer incidentes/acidentes ocorridos nos últimos
tempos.
Apurar em relatórios de Investigação de acidentes incidentes ou violações registradas na área se houve algum evento.
Verificar se a aprendizagem em função de eventos ou a reciclagem dos envolvidos tem sido realizada.
158
Verificar os relatórios de inspeção de área e analisar se as falhas do sistema são endereçadas e tratadas conforme exigências
do padrão.
Evidências:
Entrevistas.
Relatórios de inspeção.
Registros de acidentes e incidentes da área.
Definição do Status:
IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado se:
•A presentar Relatórios de Investigação de acidentes/incidentes ocorridos dentro da área da mineração, inclusive com
investigação de acidentes com nível 3 e acima;
• Não houver nenhum acidente/incidente evidenciado no Relatório de Análise Crítica Anual;
• Realizar uma amostragem de campo com 100% (cem por cento) dos auditados demonstrando ter conhecimento de análise
e investigações de acidentes/incidentes.
REQUISITO 24
Descrição: A unidade deve realizar pelo menos 1 (uma) vez ao ano uma avaliação completa do seu sistema de gestão e
avaliar pontos de melhorias. Todas as não conformidades identificadas durante o período, sejam de infraestrutura, processo
ou pessoas, devem ser tratadas de forma adequada.
Testes/Ferramentas:
Verificar como a unidade avalia e documenta o sistema de Mineração;
Avaliar relatórios de auditoria interna ou autoavaliação e ata de análise crítica;
Avaliar conteúdo e seguimento.
Evidências:
Auditoria do sistema ou autoavaliação.
Ata de análise crítica do sistema.
159
Definição dos Status:
IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
• Evidenciar realização de reunião de Análise Crítica do processo/programa de Mineração;
• Houver participação e assinatura obrigatória, em ATA, do Gerente da unidade e do Guardião deste protocolo;
• Avaliar todos os itens apresentados (de forma consistente e qualidade da análise de tendências) no modelo da ATA de
reunião;
• Realizar a apresentação de ATA conforme modelo definido;
• Realizar a apresentação da Auditoria ou Autoavaliação dos períodos correspondentes.
160
10. PROTOCOLO
TRABALHO A QUENTE
OBJETIVO:
Estabelecer os critérios que devem ser adotados pelas áreas que demandam instalação, atividade e monitoramento de
cilindros de pressão móveis, cilindros portáteis de gases e operações de trabalhos a quente. Neste protocolo serão avaliadas
atividades relacionadas com trabalho a quente, corte e solda, incluindo solda elétrica.
DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA:
NR 18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção;
NR 34 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção e Reparação Naval;
PD 00222 - Sistema de Bloqueio de Energia;
PD 03412 – Análise Preliminar de Risco;
PD 03398 – Permissão de Trabalho;
PD 03406 – Espaço Confinado
PD 00109 – Inspeção de Segurança.
PD-00782 – MANDATÓRIO - Isolamento de Área para Manutenção; TTO http://brsaowslea001/p47662321/
PD-03435 – MANDATÓRIO – Trabalho a Quente; TTO http://brsaowslea001/p79984941/
NBR06493 – Emprego de cores para identificação de tubulações.
NBR13193 – Emprego de cores para identificação de tubulações de gases industriais.
NBR07679 – Termos básicos relativos à cor.
NBR07195 – Cores para segurança.
NR26 – Sinalização de Segurança.
GUARDIÃO NACIONAL:
Adelmir Brito Franco (Coordenador de Segurança do Trabalho).
COMO FAZER:
CLASSIFICAÇÃO DEFINIÇÃO
NÃO INICIADO (NINIC) Elementos de Controle do Requisito (Risco) ainda não foram identificados/mapeados.
161
REQUISITO 1
Descrição:
A unidade deve definir e implementar um Programa de Gestão formal e estabelecer papéis e responsabilidades para todos
os envolvidos no sistema de gestão de gases pressurizados, assim como garantir o entendimento por todos os envolvidos.
Testes/Ferramentas:
üV erificar se existe um Programa de Gestão formal em vigor e se o mesmo define em modo estruturado papéis e
responsabilidades;
ü Analisar o programa e entrevistar os empregados para averiguar seu entendimento sobre o programa.
Evidências:
ü E ntrevistas;
üAnálise do Programa de Gestão;
•H ouver treinamento sobre este documento (programa de Trabalho a quente) com verificação do material de treinamento
utilizado e sua respectiva lista de presença, definindo claramente os seguintes campos:
• Nome do treinamento;
• Conteúdo programático;
• Data ou período de realização do treinamento;
• Carga horária = no mínimo 01 hora;
• Nome e assinatura do treinador;
• Relação dos participantes com nome legível e assinatura;
• Nome e responsável pela realização do treinamento.
•H ouver uma amostragem de campo na qual 100% (cem por cento) dos auditados demonstrem conhecimento de todo o
Programa de Trabalho a Quente.
162
Nenhum dos três itens relacionados no status ¨ implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.
REQUISITO 2
Descrição:
A unidade deve desenvolver um inventário completo que contemple todas as áreas de estocagem de tanques e cilindros de
gases pressurizados, equipamentos de oxi-corte, máquinas de solda, cilindros e tanques estacionários, etc. Este controle deve
ser realizado também para equipamentos de contratadas.
Testes/Ferramentas:
ü S olicitar o programa de gestão e analisar o inventário de áreas de armazenamento e equipamentos da unidade e de
empresas contratadas, analisando as informações e controles previstos e implementados.
Evidências:
Inventário de áreas de armazenamento e equipamentos de oxi-corte, tanques e cilindros de gases pressurizados, máquinas
de solda, cilindros e tanques estacionários.
163
REQUISITO 3 (CRÍTICO X CRÍTICO)
Descrição:
A unidade deve definir critérios de armazenamento de gases que atendam à legislação aplicável, normas técnicas e padrão
gerencial:
üO s tanques e cilindros devem estar dispostos em locais ventilados, com proteção contra choques mecânicos e construção
estrutural reforçada;
üOs circuitos elétricos devem ser à prova de explosão;
üOs tanques e cilindros devem estar sinalizados, mantidos com os dados de placa em modo indelével;
üO s cilindros devem ser mantidos na posição vertical, com travamento contra queda e com os capacetes de proteção das
válvulas rosqueados;
üO s cilindros de gases inflamáveis devem ser mantidos a uma distância segura de substâncias inflamáveis e/ou explosivas
e ambientes de alta temperatura (observando o nível de concentração de gases / vapores / particulados e também a
temperatura ambiente) que permitam o Trabalho a Quente;
üA s linhas pressurizadas devem estar claramente identificadas, sinalizadas, perfeitamente conectadas e protegidas contra
choques ou qualquer outra característica danosa.
Testes/Ferramentas:
üVerificar
se a análise de compatibilidade no armazenamento de gases e produtos químicos é realizada e se os critérios
de segregação são atendidos;
üP ara redes de tubulação, deve haver projeto específico;
üV erificar a documentação técnica relativa às instalações, linhas ou processo com relação às características construtivas.
Ex.: instalações de tubulações ou linhas (mangueiras) internas de GLP, acetileno, hidrogênio, amônia, dentre outros;
üVerificar
se foi designado formalmente um profissional para inspecionar e manter o armazenamento em conformidade
com os padrões (ex.: Normas ABNT);
üVerificar
nas áreas o atendimento de itens de armazenamento como: sinalização (“não fumar”), arrumação, segregação,
acesso restrito, aterramento, FISQP (o que é), amarração dos cilindros, identificação, iluminação/interruptores à prova
de explosão, equipamentos de combate a incêndio, estrutura de construção (resistente a chamas, intempéries, etc.),
ventilação, dentre outros.
Evidências:
ü Entrevista com pessoa responsável;
ü Análise de documentos: documentação técnica, avaliação de risco, check list de inspeção, etc.;
ü Inspeção de área;
ü Análise de compatibilidade.
164
• Identificação, iluminação/interruptores à prova de explosão;
• E quipamentos de combate a incêndio;
• E strutura de construção (resistente a chamas, intempéries, etc.)
165
REQUISITO 4 (CRÍTICO X CRÍTICO)
Descrição:
A unidade deve manter um procedimento específico para controlar o uso e o manuseio de gases inflamáveis e comprimidos,
exceto extintores. Deve manter também um programa formal de treinamento e desenvolvimento para os profissionais e áreas
envolvidas, incluindo as operações de contratadas. Incluir treinamento para solda elétrica.
Testes/Ferramentas:
üV erificar a existência de procedimentos de manutenção e operação específicos da unidade, para manuseio e uso de
gases inflamáveis e pressurizados. Verificar se incluem os seguintes componentes:
üa . rótulos e identificações;
üb. manuseio;
üc. sistemas de gás inflamável, incluindo sistemas de distribuição;
üd . inspeção e teste periódico visual para verificar a operação adequada e identificar condições perigosas;
üe . sistemas de reportar e resolver os problemas de manutenção;
üf.abastecimento de equipamentos e cilindros de gases estacionários;
üg . sistema de aterramento;
üh.Verificar os critérios de treinamento realizados e a sua continuidade.
Evidências:
• P rocedimentos de manutenção e operação (funcionários próprios e contratados);
• P lano de Treinamento e Desenvolvimento (funcionários próprios e contratados);
• C ronograma de Treinamento e Desenvolvimento;
•A valiação de conhecimento;
•O corrência de reciclagens.
166
ANEXO 41 - Padrão PD3758 (Recebimento, Manuseio e Armazenagem de Cilindros de Gás Comprimido)
Testes/Ferramentas:
üV erificar a existência de uma lista de pessoas autorizadas a realizar manuseio, movimento, transporte e armazenamento
de gases pressurizados;
üV erificar a existência de procedimentos específicos de operação e de manutenção, para a realização de operações
críticas com gases pressurizados, em áreas de coque e coprocessamento;
üV erificar a Matriz dos riscos associados às operações com gases pressurizados;
üE ntrevistar funcionários visando determinar o conhecimento e as restrições em operações com linhas e gases pressurizados,
incluindo:
a. Técnicas de prevenção contra incêndio, sobre uso de extintores de incêndio (anual), primeiros socorros, notificação e
emergência;
b. Requisitos sobre EPI’s;
c. Treinamento geral sobre os riscos do uso e manuseio de gases inflamáveis e outros gases comprimidos;
d. Procedimentos de emergência para manuseio de vazamentos de cilindros e recalques de processo.
Evidências:
üDocumentos definição de rotulagem;
üComprovante de treinamento;
üMaterial de treinamento.
167
INICIADO: Apresentar 3 ou mais dos pontos vulneráveis no item anterior.
Testes/Ferramentas:
üV erificar se os processos que utilizam gás inflamável estão separados de materiais altamente combustíveis, chamas
abertas ou outras fontes de ignição;
üV erificar desenho técnico e especificações técnicas (memorial técnico e descritivo) para as instalações existentes na
unidade e nas operações de contratadas;
üV erificar a existência de procedimentos formais para operações e manobras específicas nessas operações e instalações;
üV erificar os controles de riscos, inclusive ergonômicos que minimizam os riscos e o efetivo posicionamento nas matrizes.
168
Evidências:
üI nspeção de área;
üD esenhos, projetos, procedimentos.
üA provação do AVCB;
Testes/Ferramentas:
üV erificar a existência de um procedimento para recebimento de gases pressurizados, e se este procedimento ou outro
contempla medidas de ação para situações de emergência;
üV erificar a existência de checklist do caminhão antes do transporte e recebimento, para garantir que atenda todas
as exigências legais de sinalização, equipamentos de segurança, qualificação do motorista, dentre outros. Verificar a
atribuição de responsabilidades.
Evidências:
üP rocedimento de transporte, inclusive o transporte interno;
üC hecklist de inspeção do caminhão da Contratada;
üQ ualificação do motorista e MOPP (empresa externa).
169
Definição dos Status:
IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
•A presentar procedimento para recebimento de gases pressurizados e medidas de controle em caso de emergência;
•A presentar o check list antes do transporte e recebimento, para garantir que atenda todas as exigências legais;
üS inalização;
üE quipamentos de segurança;
üQ ualificação do motorista: MOPP;
üK it de Emergências;
üD isponibilidade de FISQP;
üD ocumentação do veículo;
•A presentar certificado do motorista em habilitação de produtos perigosos, MOPP;
Modelo de Procedimento de Abastecimento de GLP, Modelo de check list e IT (Instrução de trabalho de abastecimento e
recebimento de gases pressurizados);
170
para pessoas autorizadas a aprovar e realizar solda, queima, corte ou outro tipo de trabalho a quente. Existem normas e
instruções escritas sobre a operação e a manutenção de equipamentos de oxigênio ou gás combustível;
d. Procedimentos para aviso contra incêndio publicados durante e após a realização dos trabalhos a quente.
e. Pessoa designada para autorizar operações.
Testes/Ferramentas:
- Verificar a existência de um procedimento para trabalho a quente específico da área e um sistema de autorização na
Unidade;
- Verificar se o procedimento inclui os seguintes componentes:
a. autorizações e avaliações de risco devidamente assinadas devem ser publicadas em todas as áreas onde for realizado o
trabalho a quente fora de áreas designadas.
b. extintores de incêndio devem estar imediatamente acessíveis durante o trabalho a quente;
c. As inspeções asseguram que a área esteja livre de combustíveis, antes da emissão de uma autorização para trabalho a
quente;
d. Duração limitada de autorização, por não mais do que um turno de duração de operações de trabalho a quente;
e. Precauções especiais para áreas de alto risco ou potencialmente perigosas, como proibição de corte de tambores;
f. Inspeção de equipamentos antes de seu uso;
h. Inspeção de área 30 minutos após a conclusão do trabalho;
i. Relatórios de inspeção e manutenção dos equipamentos.
Evidências:
üP rocedimento de Trabalho a Quente;
üT reinamento de Trabalho a Quente
üL iberação de serviço Trabalho a Quente;
üI nspeção de área.
171
•A
amostragem de campo com auditados que não conhecem de forma consistente riscos da atividade tão quanto
o plano formal.
Testes/Ferramentas:
üV erificar se existe uma sistemática de inspeção e de manutenção periódica e se há teste dos equipamentos usados para
executar o trabalho a quente;
üE ntrevistar funcionários para determinar se os equipamentos são inspecionados formalmente, antes de cada uso, e se
os problemas de manutenção associados aos equipamentos são tratados com agilidade;
üI nspecionar equipamentos no que se refere a mecanismos de prevenção de contra-fluxo, detentores de chama, mangueiras
gastas, medidores quebrados, marcações adequadas em cilindros, isolamento gasto em condutores elétricos, cilindros
indevidamente protegidos, etc.
Evidências:
üI nspeção de equipamentos de Trabalho a Quente;
üP lano de manutenção e inspeção.
172
EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:
Os três itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem 02 pontos vulneráveis, ou seja, que não tenham
o seu cumprimento efetivo e adequado.
•N ão realiza inspeção e manutenção de trabalho a quente de funcionários próprios e contratados;
•N ão apresentação de um programa de inspeção e ou manutenção;
• E m amostragem de campo os itens críticos não foram substituídos;
•N ão gestão dos equipamentos danificados;
Testes/Ferramentas:
üV erificar a existência de avaliação de risco para a tarefa na área designada para trabalho a quente, para garantir
consistência com as operações da área;
üV erificar se as avaliações de EPI’s estão incorporadas ao sistema de autorização de trabalho a quente da unidade;
üI nspecionar uma amostra representativa de áreas designadas de trabalho a quente quanto à presença de materiais
combustíveis desnecessários e analisar as práticas de organização e sinalização, verificando se extintores de incêndio
apropriados estão instalados;
üV erificar o critério aplicado pelo responsável da área e pelo aprovador da análise de risco, permissão para o trabalho e
sua liberação;
üV erificar se a unidade possui um controle / lista de todas as áreas aprovadas para trabalhos a quente, inclusive de
empresas contratadas.
Evidências:
üI nspeção de área;
üA valiação de riscos;
üP T - Liberações de trabalho a quente.
173
• F azer nova inspeção no local por parte das chefias de execução da atividade e pela área solicitante, para certificar
que não ficou nem um foco de incêndio no local.
•D
emonstrar formalmente controle / lista de todas as áreas aprovadas para trabalho a quente de funcionários próprios e contratados.
Testes/Ferramentas:
üV erificar as permissões de trabalho dos últimos 6 meses e analisar se ocorreram trabalhos a quente nestes equipamentos.
Verificar quais medidas de controle foram previstas e aprovadas;
üV erificar como é realizado o monitoramento atmosférico.
Evidências:
üL iberações de trabalho a quente;
üM onitoramento atmosférico.
•A
presentar documentação dos espaços confinados (ficha técnica, medições e guia de verificação), certificando-se de que
foram realizados de acordo com a NR33 e procedimento de Trabalho a Quente.
174
INICIADO: Apresentar 3 ou mais dos pontos vulneráveis do item anterior.
REQUISITO 12
Descrição:
A unidade deve mapear e identificar todas as áreas onde a realização de atividades a quente possa gerar um risco adicional
para a área e/ou processo. Deve-se garantir os devidos controles adicionais antes de iniciar a atividade.
Testes/Ferramentas:
- Verificar se a unidade possui um mapeamento e identificação de áreas de risco de trabalho a quente;
- Verificar se a lista inclui áreas de inflamáveis, de caldeiras, de tanques de combustíveis, etc.;
- Verificar quais controles a unidade implementa quando há a realização de trabalho a quente.
Evidências:
Avaliação de risco;
Liberações de trabalho a quente.
• T odas as atividades nas áreas de riscos críticos de trabalho a quente devem ser controlados através de APR e PT.
175
•N ão evidenciado APR e ou PT para trabalhos em atividades de trabalho a quente;
• E m amostragem de campo 100% (Cem por centro) das áreas de riscos da fábrica devem estar evidenciadas no
mapeamento.
REQUISITO 13
Descrição:
Para realização de trabalho de solda com equipamentos elétricos (solda elétrica), os itens abaixo devem ser considerados:
a) O dispositivo usado para manusear eletrodos deve possuir isolamento adequado à corrente usada, a fim de se evitar a
formação de arco elétrico ou choques;
b) Os equipamentos de soldagem elétrica devem ser obrigatoriamente aterrados (efetivamente) antes do início da tarefa;
c) Todos os cabos do equipamento não devem ter emendas;
d) Os fios condutores dos equipamentos, as pinças ou os alicates de soldagem devem ser mantidos longe de locais com óleo,
graxa ou umidade e devem ser deixados em descanso sobre superfícies isolantes;
e) As tomadas de ligação da máquina devem ser trifásicas e estar identificadas para prevenir erros (utilizar dispositivo residual – DR).
Testes/Ferramentas:
Verificar como os operadores armazenam, manuseiam e descartam os eletrodos e se existe um procedimento formal que
estruture e indique as formas de operação;
üV erificar o plano de inspeção e de manutenção periódico destes equipamentos, como os termômetros, resistências entre outros;
üV erificar como a unidade realiza a análise e aprovação dos equipamentos de solda elétrica das contratadas.
Evidências:
üI nspeção de área;
üC hecklist de inspeção e Plano de Inspeção e de Manutenção;
üR egistros de manutenção dos itens críticos dos equipamentos.
176
EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:
Os quatro itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem 02 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado.
•N ão apresentação do plano de manutenção das máquinas de solda elétrica;
•N ão implementação do check list de pré-uso das máquinas;
• E m amostragem de campo os itens críticos não foram substituídos.
•N ão há gestão dos equipamentos danificados.
Testes/Ferramentas:
üV erificar na unidade as instalações de tubulação de gases pressurizados, verificar condições físicas: pintura, válvulas,
manômetros, etc.;
üSolicitar laudo das instalações, aprovado por um profissional legalmente habilitado.
Evidências:
üI nspeção de área;
üL audo das instalações (profissional habilitado).
•O espaço físico das instalações possuir 100% (cem por centro) in loco das condições em conformidade com as normas de
segurança, observando:
• P intura com cor amarela/azul;
• V álvulas de segurança;
•M anômetros;
• T odas as instalações do layout devem possuir uma (ART) realizada por um profissional habilitado.
177
Nenhum dos três itens relacionados no Status implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.
REQUISITO 15
Descrição:
A unidade deve realizar pelo menos uma vez ao ano uma avaliação completa do seu sistema de gestão de gases pressurizados
e deve avaliar os pontos de melhorias. Todas as não conformidades identificadas durante o período, seja de infraestrutura,
processo ou pessoas devem ser tratadas de forma adequada.
OBS: O procedimento de atendimento em caso de emergência deverá ser avaliado neste protocolo de auditoria.
Testes/Ferramentas:
üV erificar como a unidade avalia e documenta o sistema de gestão de gases pressurizados;
üA valiar relatórios de auditoria interna ou autoavaliação e ata de análise crítica. Avaliar conteúdo e seguimento.
Evidências:
üA uditoria do sistema ou Autoavaliação;
üA ta de análise crítica do sistema.
178
11. PROTOCOLO
ESPAÇO CONFINADO
OBJETIVO:
Estabelecer métodos seguros para as atividades em áreas de riscos caracterizadas como espaços confinados.
PORQUE É IMPORTANTE:
Obedecer normas e procedimentos padrões para atuar com responsabilidade e prevenir acidentes.
GUARDIÃO NACIONAL:
Daniel Lazarini Garcia (Coordenador de Segurança do Trabalho Regional Sudeste).
DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA:
ü PD 3406
ü NR-33 Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados
STATUS DE AUDITORIA:
CLASSIFICAÇÃO DEFINIÇÃO
NÃO INICIADO (NINIC) Elementos de Controle do Requisito (Risco) ainda não foram identificados/mapeados.
179
REQUISITO 1
Descrição:
A unidade deve implementar o procedimento Corporativo que descreve o funcionamento do sistema de gestão de Espaço
Confinado, bem como garantir o seu entendimento por todos os colaboradores próprios, terceiros fixos e eventuais para
todos os envolvidos no processo de entrada em Espaço Confinado.
A unidade deverá definir os papéis e responsabilidades para cada integrante do processo que tenha algum vínculo com o
sistema de entrada.
Testes/Ferramentas:
Analisar na unidade a documentação comprobatória de lista de pessoas autorizadas a acesso em Espaço Confinado, as
responsabilidades descritas nos Papéis e Responsabilidades da unidade e se o documento comtempla no mínimo os itens de
1 a 5 descritos nos requisitos abaixo, além da evidência da capacitação no PD3406.
Evidências:
Ø Entrevista;
Ø Análise de Documentos – Lista de presença na capacitação do PD3406;
Ø Análise de Documentos – Lista de presença na capacitação em Papéis e Responsabilidades;
Ø Análise de Documentos – Papéis e Responsabilidades da unidade;
Ø Designação formal de responsabilidade.
180
•N
enhum dos cinco itens relacionados no status ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.
REQUISITO 2
Descrição:
A unidade deve manter um inventário contendo todos os espaços confinados. Os locais confinados inventariados devem estar
identificados com placas ou pinturas de sinalização padrão conforme NR33, possuir isolamento físico e TAG.
Testes/Ferramentas:
Analisar na unidade a documentação comprobatória do inventário de Espaço Confinado e confrontar em campo algumas
amostras de EC, verificando se estão inventariados, sinalizados e bloqueados fisicamente;
OBS.: A sinalização pode não ser padrão em todos os casos e a unidade pode ter “outros meios eficazes” de sinalizar
ou identificar um espaço confinado. Desta forma, deve-se confirmar se os funcionários compreendem quais espaços são
confinados, quando houver outros métodos de identificação. Pode-se utilizar pinturas do símbolo do EC (amostra abaixo em
boas práticas), com cores apropriadas diretamente no local sinalizado.
Evidências:
ü Inventário de espaços confinados;
ü Confrontar amostras dos EC visitados em campo com os registros no inventário conforme a indicação na tabela abaixo
181
EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:
Os sete itens relacionados acima em ‘implementado’ apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja:
•N ão haver na unidade o inventário dos Espaços Confinados;
• F alta de identificação do responsável pelo EC;
• F alta de identificação do Local de instalação do Espaço Confinado;
• F alta de descrição (TAG/Numeração) do EC no inventário;
• F alta da identificação (TAG/Numeração) do EC em campo;
• F alta de placas ou pinturas de indicação de local confinado fixada/pintada imediatamente próxima a entrada do EC;
• F alta de amostra de campo cadastrada no inventário;
Anotar as Boas Práticas e comentários adicionais e enviar para o guardião nacional inserir no material da companhia.
182
REQUISITO 3 (CRÍTICO X CRÍTICO)
Descrição:
A unidade deve cadastrar/inventariar os equipamentos utilizados durante o processo de entrada e resgate em espaço
confinado e também as evidências de re-certificações, segundo as recomendações do fabricante. Estes equipamentos deverão
ser inspecionados periodicamente através de checklist, para garantir que estarão em perfeitas condições no momento da
utilização.
Testes/Ferramentas:
Verificar como a unidade mantém o arquivo (inventário) dos itens utilizados em acesso a espaços confinados e se são
inspecionados fisicamente. O inventário e os registros de inspeções deverão conter no mínimo os equipamentos de
monitoramento, as proteções individuais, a retirada sem entrada e resgate disponíveis na unidade e os sistemas de BumpTest
disponíveis;
• V erificar se os equipamentos passam por manutenção, se são inspecionados e re-certificados conforme exigido;
• V erificar se as documentações de quaisquer inspeções de equipamentos em espaços confinados, assim como as re-
certificações, estão de acordo com as recomendações do fabricante.
Evidências:
- Certificados de calibragem e/ou inspeção de equipamentos para entrada e resgate em EC;
- Inventário dos equipamentos utilizados para acesso em Espaço Confinado;
- Checklist de verificação dos equipamentos inventariados;
- Visualização do equipamento para comparação do físico com o descrito no inventário.
183
NÃO APLICÁVEL: Este protocolo se aplica a todos os negócios.
O item somente será considerado não aplicável se não houver espaços confinados na unidade.
REQUISITO 4
Descrição:
Devem ser desenvolvidos documentos para gerenciamento da entrada em espaço confinado para cada espaço confinado
existente, inclusive os desativados. O gerenciamento deve incluir as características do Espaço Confinado, os procedimentos
operacionais padrão, etc. Estes procedimentos abrangem:
a. Bloqueio e isolamento de energia (elétrica, mecânica, hidráulica, pneumática, química, energia armazenada, etc.);
b. Raqueteamento ou drenagem, desconexão - sistema de alívio onde necessário;
c. Equipamentos e procedimentos de amostragem / monitoramento de ar para todas as configurações e tipos de trabalhos a
serem conduzidos no interior dos espaços confinados;
d. Medidas de controle e eliminação do risco atmosférico;
e. Controle de fontes de ignição;
f. Uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s);
g. Prevenção de eletrocussão pelo uso de equipamentos de baixa tensão ou equipamentos protegidos por DR e aterramento;
h. Comunicação com vigia, entrante e resgate;
i. Sistema de resgate sem entrada / uso de linha de vida.
Testes/Ferramentas:
- Verificar na unidade a ficha técnica (Anexo 2 – Ficha Técnica do Espaço Confinado)
- Confrontar com o inventário e verificar se todos os ECs estão com as fichas técnicas elaboradas.
Evidências:
- Fichas técnicas dos Espaços Confinados;
- Verificar em campo se as características físicas do EC são as mesmas descritas na ficha técnica;
184
•A ficha técnica utilizada é a mesma do Anexo 2 – Ficha Técnica do Espaço Confinado;
b. Os ECs em campo estiverem de acordo com as características apontadas na fixa técnica.
Testes/Ferramentas:
Na unidade, solicitar a lista de pessoas autorizadas como entrante/trabalhador ou vigia além dos supervisores de entrada
e confrontar com as evidências dos treinamentos. Considerar como evidência do treinamento os certificados que deverão
conter o conteúdo programático de acordo com a NR33 e a assinatura do responsável técnico pelo material. Solicitar também
o currículo do instrutor e checar se a experiência é compatível com o conteúdo ministrado. Verificar a prova aplicada no
funcionário (retenção de conhecimento) e verificar se atingiu no mínimo 70% de acerto.
Analisar o material/conteúdo do curso e checar se atende ao solicitado pela NR33.
Verificar no histórico de acidentes da unidade os últimos acidentes registrados apontando as causas com risco crítico
associado de EC e solicitar a evidência do re-treinamento dos envolvidos.
Evidências:
ü Conteúdo do treinamento;
ü Currículo do instrutor do treinamento (análise de proficiência);
ü Registro do treinamento;
185
ü Certificados assinados e com conteúdo programático;
ü Avaliação de conhecimento (prova);
ü Entrevista com empregado.
Testes/Ferramentas:
- Checar se os exames médicos realizados para autorização de entrada em espaço confinado foram compatíveis com o padrão
de exames válido na época da realização do exame e se no ASO do autorizado consta a indicação de “Apto para Trabalhos
em Espaço Confinado”
Evidências:
- ASO do funcionário autorizado (próprio ou contratado)
- Padrão de exame médico válido na época do exame
186
Definição dos Status:
Testes/Ferramentas:
Na unidade, verificar aleatoriamente ou identificar através de entrevista ou histórico na manutenção os trabalhos realizados
em Espaço Confinado (trabalhar no histórico) e analisar a PET liberada, verificando se o liberador era autorizado, se o
formulário foi preenchido em 3 vias e sem rasuras, se a ficha técnica do espaço confinado foi utilizada na liberação para o
trabalho, se todos os trabalhadores assinaram o formulário e se a atividade foi encerrada antes do arquivamento. Checar
com a unidade gerenciamento do arquivamento das permissões encerradas pelo período indicado no requisito. Verificar no
histórico de acidentes da unidade os últimos acidentes registrados e solicitar a PET arquivada.
Verificar se a ficha técnica é utilizada como referência na documentação de liberação do EC para entrada e trabalho (PET).
Evidências:
- Permissão de entrada em espaço confinado preenchida e arquivada conforme solicitação do auditor;
- Histórico de acidentes com causa-raiz apontada como falha no gerenciamento do sistema de liberação em espaço confinado;
- Sistema de gerenciamento de arquivo para as PET (5 anos ou 20 em caso de acidente).
187
Definição dos Status:
IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
a) As PET´s (Permissão de Entrada e Trabalho) amostradas não apresentarem rasuras;
b) As PET´s (Permissão de Entrada e Trabalho) amostradas apresentarem todos os campos preenchidos;
c) As PET´s (Permissão de Entrada e Trabalho) amostradas forem liberadas por supervisor de entrada autorizado;
d) Todos os trabalhadores envolvidos na liberação (que assinaram a PET) forem autorizados no sistema de entrada em
espaços confinados;
e) Evidência de que as fichas técnicas dos espaços confinados foram utilizadas na liberação da PET;
f) Gestão no arquivamento por no mínimo 5 anos das PET´s encerradas com rastreabilidade no mínimo anual. Em caso de
acidente associado, o arquivamento deverá ser por 20 anos.
Testes/Ferramentas:
- Na unidade, verificar o histórico das avaliações de entrada em EC, a qualidade do seu preenchimento e se itens de risco
previstos na ficha técnica foram avaliados. (Sugestão: buscar as informações no SAP ou outros sistemas de manutenção,
188
para amostrar as manutenções dos últimos 6 meses em tanques (EC) e verificar se estas possuem as liberações arquivadas;
- Verificar se a atividade em EC está sendo realizada no momento e avaliar a qualidade / adequação dos documentos de
análise de risco, permissões e liberações pertinentes.
- Analisar a Avaliação de Risco da atividade elaborada e checar se as medidas de controle estão ou foram adotadas no
momento dos trabalhos no ambiente confinado.
- Avaliar se a APR (Análise Preliminar de Risco) foi realizada e se as medidas de controle propostas na avaliação estão
efetivamente aplicadas.
Evidências:
- Permissões para Entrada em Espaço Confinado
- Matriz de Avaliação de riscos
- APR – Análise Preliminar de Risco
189
REQUISITO 9 (CRÍTICO X CRÍTICO)
Descrição:
Deve ser realizada a avaliação da atmosfera dos espaços confinados antes da entrada de trabalhadores, a fim de verificar se
seu interior é seguro. As avaliações atmosféricas iniciais devem obrigatoriamente ser executadas fora do espaço confinado.
Deve ser realizado o monitoramento contínuo da atmosfera nos espaços confinados nas áreas onde os trabalhadores
autorizados estiverem desempenhando as suas tarefas, para verificar se as condições de acesso e permanência são seguras.
É proibida a ventilação com oxigênio puro.
Testes/Ferramentas:
Na unidade, solicitar ao responsável pelas medições iniciais dos gases (consultar em papéis e responsabilidades da unidade
quem é o responsável por essa etapa do processo) para demonstrar o procedimento realizado, observando se a medição
inicial é realizada obrigatoriamente pelo lado de fora do EC. Solicitar que demonstre o equipamento utilizado e verificar
se está equipado com bomba de sucção para “puxar” o ar do interior do EC através de mangueiras. (vide exemplo do
equipamento abaixo). Verificar no local de trabalho em EC se é mantido o monitoramento de gases de forma contínua, ou
seja, se é mantido um monitor de gases junto aos trabalhadores durante todo o tempo em que permanecerem dentro do
local confinado.
Verificar se na permissão de entrada e trabalho foram anotadas no campo específico na PET as medições iniciais e durante
o trabalho.
Verificar se a unidade possui equipamentos de monitoramento adequados para monitorar trabalhos com riscos atmosféricos,
medindo no mínimo: Oxigênio-O2, Gás Sufídrico-H2S, Monóxido de Carbono-CO e Explosividade LEL;
Evidências:
• V alores dos testes atmosféricos anotados na PET;
• C hecklist do monitor de gases;
• R egistro de BumpTest realizado no dia da liberação da PET;
•M onitor de gás.
190
INICIADO: O item será considerado iniciado se:
•A presentar três ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.
Testes/Ferramentas:
•N a unidade, observar o processo de BumpTest, checando se o cilindro de gás padrão contém os mesmos tipos de gases
que o detector de gás consegue ler, ou seja, se os gases utilizados nos testes são equivalentes aos gases detectados pelo
aparelho.
• V erificar se são registrados os testes específicos para cada equipamento e também a capacitação do responsável pelo
teste (verificar em Papéis e Responsabilidades da unidade quem é o responsável pela realização do BumpTest para solicitar
evidências de capacitação);
• V erificar como o responsável entende os ajustes de alarme para CO e H2S e se estão de acordo com as normas e
recomendações Votorantim (referência na PET);
•A nalisar como são gerenciados os cilindros reservas, observando o processo para garantir que não falte o gás padrão na
unidade.
Evidências:
ü Cilindro de gás padrão;
ü Certificado de capacitação do responsável pelo BumpTest;
ü Cilindros reservas com validade em dia;
ü Registro dos testes realizados conforme anexo 07 do PD3406.
191
•N
ão houver evidência de capacitação para o responsável pelo BumpTest de como realizar o procedimento;
•O
s testes realizados não estiverem sendo registrados no anexo 07 do PD3406;
Testes/Ferramentas:
- Na unidade, avaliar se o Plano de Atendimento a Emergência (PAE) contempla os cenários de emergências em ambientes
confinados e confrontar com as fichas técnicas dos espaços confinados e com as análises de riscos das atividades em EC, para
comprovação de que o plano de emergência está coerente com os riscos do local, principalmente as entradas e saídas do EC;
- Verificar se simulados de resgate em EC são realizados conforme o cronograma do PAE.
Evidências:
•A nálise de risco das atividades em Espaço Confinado
• P AE (Plano de Atendimento a Emergência);
• C ronograma dos simulados;
• R egistros e análises dos simulados de emergência realizados em EC;
•A nexo 2 – Ficha Técnica do Espaço Confinado;
192
•O
s simulados em EC não forem realizados nas datas agendadas ou não forem formalmente justificadas a alteração
de data nos casos de realização do simulado fora do cronograma.
•A
presentar três ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.
NÃO APLICÁVEL: O item será considerado não aplicável somente se não possuir Espaços Confinados na unidade.
REQUISITO 12
Descrição:
A unidade deve realizar pelo menos 1 vez ao ano uma avaliação completa do seu sistema de gestão de Espaço Confinado e
avaliar os pontos de melhoria. Todas as não conformidades identificadas durante o período (seja de infraestrutura, processo
ou pessoas) devem ser tratadas de forma adequada.
Testes/Ferramentas:
• V erificar como a unidade avalia e documenta o sistema de Espaço Confinado, analisando as reuniões que abordam o tema,
as tratativas dos desvios encontrados;
•A valiar os relatórios de auditoria interna / autoavaliação e a ata de análise crítica;
•A valiar se houve redução na quantidade e criticidade dos desvios conforme análise de tendência.
Verificar em campo o comportamento efetivo dos colaboradores e checar se está coerente com a análise dos desvios da
unidade.
Evidências:
ü Auditoria do sistema ou autoavaliação
ü Ata de análise crítica do sistema
ü Verificação da qualidade da análise de tendências
ü Ata da reunião de análise crítica assinada pelo gerente/responsável pelo CNPJ/Unidade e do Guardião do Protocolo
193
INICIADO: O item será considerado iniciado se:
•A presentar 3 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.
NÃO APLICÁVEL: O item será considerado não aplicável somente se não houver espaço confinado na unidade.
194
12. PROTOCOLO VEÍCULOS LEVES E
EQUIPAMENTOS MOTORIZADOS
OBJETIVO:
Estabelecer práticas / programas de segurança na movimentação equipamentos móveis pesados e veículos leves, a fim de
assegurar conteúdos apropriados e consistentes com os padrões gerenciais da Votorantim Cimentos, legislação aplicável e
procedimentos de referências.
PROCEDIMENTO DE REFERÊNCIA:
PD 3734 – Operações com Equipamentos Industriais e Veículos
PD 3448 - Controle de Acesso e Tráfego às Áreas de Mineração
PG 1942 - Veículos Leves de Pool Específico ou Designados como Instrumento de Trabalho, Locação, Utilização e Controle
PD 3795 – Bloqueio de Equipamentos Móveis e Veículos
NR-11 Transporte, Movimentação e Armazenagem e Manuseio de Materiais
PD 3759 – Gerenciamento de Mudanças
PO 9602 – Controle de Pneus
GUARDIÃO NACIONAL:
Maurilo Moura (Consultor de Segurança do Trabalho).
COMO FAZER:
CLASSIFICAÇÃO DEFINIÇÃO
NÃO INICIADO (NINIC) Elementos de Controle do Requisito (Risco) ainda não foram identificados/mapeados.
195
REQUISITO 1
Descrição:
A unidade deve definir e implantar um “Programa do Sistema de Gestão” formal, estabelecer papéis e responsabilidades
para todos os envolvidos na gestão de veículos leves e equipamentos móveis pesados, bem como garantir a divulgação e o
entendimento de todos os envolvidos.
Testes/Ferramentas:
Verificar se o programa do sistema de gestão para veículos leves e equipamentos móveis pesados da unidade está estabelecido
e como a unidade definiu as responsabilidades;
Verificar como os papéis e responsabilidades foram transmitidos;
Entrevistar aleatoriamente pessoas envolvidas com o sistema de gestão, verificar o nível de entendimento sobre os papéis e
responsabilidades e se o programa está disponível a todos os funcionários e contratados.
Evidências:
ü Análise de Documentos - procedimentos / política;
ü Papéis e responsabilidades formalmente descritos por cargo/função;
ü Entrevistas
196
INICIADO: O item será considerado iniciado se:
•A presentar 3 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.
Testes/Ferramentas:
Solicitar e analisar o inventário de veículos leves e equipamentos móveis pesados, desenvolvidos pela unidade e por
Contratadas Fixas, analisando as informações e controles previstos e implementados.
Evidências:
ü Inventário de veículos leves, máquinas e equipamentos móveis pesados;
ü Levantamento dos itens críticos para troca/substituição;
ü Programa de Inspeção e Manutenção e o seu gerenciamento.
197
NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.
Testes/Ferramentas:
Verificar o programa formal de treinamento de operadores de equipamentos móveis pesados e analisar:
Evidências:
ü Entrevista;
ü Conteúdo programático do curso da instituição e critérios;
ü Material utilizado no treinamento;
ü Qualificação do Instrutor;
ü Inspeções nas áreas.
198
EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:
Os dois itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem 02 pontos vulneráveis, ou seja, que não tenham
o seu cumprimento efetivo e adequado.
• R ealização parcial dos treinamentos de próprios e contratados;
• F alta de comprovação das provas e testes de eficácia dos treinamentos;
•D esatualização das carteirinhas em amostragem de campo;
• R ealização parcial da comprovação do instrutor, certificado e conteúdo programático;
•N ão comprovação da Qualificação do Instrutor;
MODELO DE CRACHÁ
Testes/Ferramentas:
• V erificar como a Unidade garante que pessoas sob efeito de álcool e outras drogas sejam restritas e removidas do trabalho;
• V erificar como são controlados os riscos associados à fadiga.
Evidências:
ü Programa de Prevenção ao Uso de Álcool e outras Drogas;
ü Procedimento Operacional e Recursos de prevenção contra fadiga;
199
EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:
•O s três itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado:
•N ão elaboração de programa de prevenção ao uso de álcool e drogas;
• P rograma de prevenção considerando somente uso de álcool e não de drogas;
• F alta de evidências de controles referentes a álcool e drogas;
• F alta de evidências de controles contra fadiga;
•A mostragem de campo identificar que auditados não conhecem os principais itens dos programas/procedimentos
de prevenção ao uso álcool, drogas e fadiga.
Boa prática:
Fazer o teste de etilômetro em 100% dos funcionários próprios e terceiros a cada entrada na unidade (fábrica e mina).
Ter controle de portaria (sistema Rainbow) ou similar. Ter implementadas medidas de controle de horas extras – intervalo
de interjornada - Descanso semanal remunerado – férias – medidas preventivas em casos de turnos noturnos (sleep alarme
– livro do sono – acorda zé etc.)
REQUISITO 5
Descrição:
Procedimentos devem ser implementados para assegurar que os riscos associados às jornadas de trabalho com veículos
sejam gerenciados e controlados (próprios e terceiros). Os procedimentos devem incluir, mas não se limitar a:
•A doção de Plano de gerenciamento para jornadas de trabalho antes do início das atividades, para novas viagens ou para
viagens reprogramadas (ex.: jornada de trabalho do motorista de veículos leves, ônibus, caminhões dentre outros);
• Identificação e monitoramento de riscos associados com o número de jornadas de trabalho, rotas, intersecções, dentre
outras situações para assegurar que a exposição aos riscos seja a menor possível;
•A valiação das condições climáticas e das vias de tráfego, à época da viagem;
• P rovisão de recursos para descanso dos empregados / provedores, durante períodos de viagem.
Testes/Ferramentas:
• V erificar política / procedimento de viagem da unidade e analisar se esta unidade contempla todos os itens deste
procedimento, bem como a sua aplicação;
• V erificar se a Unidade e as Contratadas desenvolveram formalmente o desdobramento da política / procedimento;
• V erificar como a Unidade e as Contratadas desenvolveram e garantiram o entendimento das pessoas envolvidas.
Evidências:
ü Análise de documentos - políticas/ procedimentos.
200
•N
ão implantação de procedimento para controle de viagens;
•A
unidade implantou procedimento, entretanto não evidenciou que está seguindo este de forma consistente;
•N
ão evidenciado que as pessoas envolvidas têm entendimento correto deste procedimento;
•A
mostragem de campo identificar que auditados não conhecem o procedimento de controle de viagens da
unidade.
201
REQUISITO 6
Descrição:
A unidade deve manter documentação das avaliações e qualificações de aptidão (frequência 2 anos) de seus operadores,
para trabalhos com equipamentos móveis pesados.
Os Contratados também devem manter os documentos das avaliações e qualificações de aptidão de seus próprios operadores.
Testes/Ferramentas:
Verificar a documentação dos operadores da unidade e da empresa contratada, com respeito às qualificações, para analisar
se os operadores estão treinados para trabalhar com equipamentos móveis pesados.
Evidências:
ü Análise de documentos de qualificação.
OBS.: Para Veículos Leves não são necessários exames específicos, pois serão considerados os realizados para habilitação (CNH).
Testes/Ferramentas:
• V erificar junto à área médica se foram realizados exames médicos específicos para operação destes equipamentos móveis
pesados;
• V erificar qual o padrão estabelecido pela unidade, extensível às contratadas, para controlar os exames clínicos exigidos
para a função.
Evidências:
ü Entrevista com área médica;
ü D eve ser inserido no ASO, aptidão para quem Operar equipamentos móveis pesados caso não sejam especificamente o
seu cargo/função.
202
Definição dos Status:
IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
• P ossuir ASO – Atestado de Saúde Ocupacional em conformidade com os exames definidos, procedimentos da VC para
empregados e contratados;
• R ealizar uma amostragem de campo na qual 100% dos ASOs estão em conformidade com os procedimentos da VC.
Testes/Ferramentas:
Por meio dos dados de inspeção, verificar se os veículos leves, equipamentos móveis pesados possuem inspeção pré-uso;
• R ealizar amostragem aleatória das inspeções de pré-uso para equipamentos móveis / veículos leves e verificar se estes estão
completos e são revisados periodicamente;
• E xaminar se veículos e equipamentos são retirados de operação e se e a inspeção pré-uso indica condições que afetem
uma operação segura;
• C onfirmar se os dados de inspeção permanecem junto ao equipamento em todo o turno e se estão prontamente acessíveis;
• V erificar se os dados de inspeção são revisados periodicamente pelo administrador do programa ou pessoa designada e se
são retidos por, pelo menos, três meses.
Evidências:
ü F ormulário de Inspeção pré-uso (checklist);
üRelatório de não-conformidade do equipamento (OS – Ordem de Serviço de manutenção do equipamento)
203
EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:
•O s três itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado:
•N ão aplicação de checklists de pré-uso;
•N ão evidência de gestão dos checklists;
• F alha na gestão dos checklists;
• C hecklists sem contemplar itens críticos de segurança dos veículos leves e equipamentos móveis pesados;
•A mostragem de campo identificar pontos que não estão em conformidade com este requisito.
Testes/Ferramentas:
• C omparar veículos e equipamentos em modo físico alugados com o inventário disponível e verificar como foi realizado o
processo de aprovação e liberação destes veículos para as áreas;
• V erificar o processo de inspeção prévia que a unidade utiliza antes de aprovar a entrada do equipamento em operação.
Evidências:
ü Checklist de inspeção prévia;
ü Especificação técnica para locação de veículos e equipamentos.
204
NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.
Testes/Ferramentas:
• V erificar se a unidade possui um plano de manutenção definido com datas e responsáveis;
• V erificar se o pessoal de manutenção e/ou das contratadas que realiza a manutenção em veículos, equipamentos e
periféricos está capacitado e habilitado formalmente para o trabalho;
• V erificar se os equipamentos em uso apresentam condições ou defeitos aparentes, que afetem a operação segura.
Evidências:
ü Cronograma de manutenção;
ü Registro de inspeção e manutenção de veículos e equipamentos;
ü Plano de Inspeção e Manutenção;
ü Inspeção na área.
205
REQUISITO 11 (CRÍTICO X CRÍTICO)
Descrição:
As velocidades dos equipamentos devem ser controladas por dispositivos mecânicos ou, no mínimo, por controles administrativos.
Devem ser definidos ainda requisitos para a manutenção de distância mínima segura para o tráfego entre veículos.
Devem existir requisitos formais para o estacionamento de veículos, determinação de vias preferenciais, controle em pontos
cegos, procedimentos de ultrapassagem, uso obrigatório de equipamentos auxiliares de sinalização, passagem de pedestres,
necessidade de contato com operadores de outros equipamentos, prioridades de acesso, dentre outros requisitos.
Testes/Ferramentas:
• V erificar se o equipamento possui mecanismo de controle de velocidade ou se, como mínimo, foram implantados controles
administrativos, por exemplo, uso de placas de sinalização;
• V erificar as condições formais de sinalização das vias de tráfego na Unidade, respeitando como mínimo, o código de
trânsito ou mais restritivo, em função das características operacionais.
Evidências:
ü Amostragem de veículos e equipamentos;
ü Sinalizações existentes na Unidade;
ü Procedimento da localidade.
206
REQUISITO 12 (CRÍTICO X CRÍTICO)
Descrição:
A unidade deve implementar e prever estudo para garantir a segregação entre pedestres, veículos leves e equipamentos
móveis pesados.
Devem ser tomadas providências para separação física de pedestres e equipamentos móveis / veículos nas áreas de travessias,
por adoção de passarelas de pedestres, barreiras físicas dentre outros recursos para as áreas de alto risco.
Testes/Ferramentas:
• V erificar o estudo e segregação realizado pela unidade, comparar com as condições físicas e reais em locais críticos e fazer
observações de campo para confirmar que os procedimentos estão sendo introduzidos e mantidos;
• V erificar se a unidade implantou passarelas isoladas para restringir a exposição de pedestres e se adotou políticas de
materiais / roupas de alta visibilidade para pedestres;
•A nalisar as sinalizações, barreiras, iluminações dos ambientes, barreiras de isolamento, sirenes de aviso, dentre outros, se
foram implementados;
• V erificar como é garantida a segurança dos pedestres (ex.: segregação de veículos versus pedestres, barreiras, passarelas,
dentre outros);
Evidências:
ü Inspeções de campo;
ü Análise de Risco.
207
REQUISITO 13 (CRÍTICO X CRÍTICO)
Descrição:
Onde é aplicável, os equipamentos móveis pesados devem ser equipados com proteção contra tombamentos, capotamento
e contra objetos em queda, bandeiras, conforme descrito nos padrões.
Testes/Ferramentas:
• Verificar se os equipamentos, que estejam sujeitos às condições de tombamento / capotamento durante a sua movimentação
e operação, possuem dispositivos apropriados, em conformidade com o fabricante e formalmente concebidos (projeto);
Evidências:
ü M anuais dos fabricantes e ou projetos formais de adequação (desenhos, memoriais descritivos e de cálculo, ART, dentre
outros);
VEÍCULOS QUE TRABALHAM NA MINA DEVEM TER PROTEÇÃO DE CAPOTAMENTO DE ACORDO COM ESPECIFICAÇÃO
TÉCNICA DA DT MINERAÇÃO. (Vide exemplos abaixo).
Por exemplo, se a VC for fazer a aquisição de um equipamento novo, tem que ter o ROPS / FOPS. Com essa diretriz, a unidade
deve ter o equipamento instalado na sua unidade, independentemente da idade do veículo.
208
REQUISITO 14 (CRÍTICO X CRÍTICO)
Descrição:
A unidade deve implementar um equipamento seguro, projetado e dimensionado para realizar manutenção em pneus e aros
de roda como, por exemplo, enchimento e troca. A unidade também deve adotar procedimentos específicos e treinar pessoas
para operações seguras (Próprias ou Contratadas).
Testes/Ferramentas:
• V erificar o dispositivo existente na Unidade, bem como o projeto com o qual foi concebido;
• V erificar os procedimentos de manutenção e enchimento de pneus. Verificar se os operadores foram treinados e se
compreendem os riscos associados a esta tarefa.
Evidências:
ü Equipamento para troca de pneus;
ü Procedimento Operacional – 9602 – Controle de Pneus
ü Inspeção de área.
209
• Implantado procedimento operacional (PO – 9602) para manuseio com pneus e rodas para controle de operação segura;
•Houver treinamento sobre este procedimento com verificação do material de treinamento utilizado e sua respectiva lista de presença,
definindo claramente os seguintes campos:
• Nome do treinamento;
• Conteúdo programático;
• Data ou período de realização do treinamento;
• Carga horária = no mínimo 04 (quatro) horas;
• Nome e assinatura do treinador;
• Relação dos participantes com nome legível e assinatura;
• Nome e responsável pela realização do treinamento.
• Aplicar avaliação de conhecimento com aproveitamento mínimo de 70% (setenta por cento) das questões.
• Realizar avaliação de reação.
• Realizar uma amostragem de campo na qual 100% dos auditados conhecem e aplicam o procedimento/ações relacionados.
210
REQUISITO 15 (CRÍTICO X CRÍTICO)
Descrição:
A unidade deve implementar um procedimento de bloqueio quanto ao uso indevido de equipamento móveis pesados e
veículos leves, para garantir que apenas pessoas autorizadas / habilitadas utilizem esses equipamentos / veículos.
Testes/Ferramentas:
Verificar como a unidade garante que veículos / equipamentos fora de uso ou estacionados não sejam acionados por pessoa
não autorizada.
Evidências:
• P rocedimento de bloqueio físico, por exemplo, cadeados, remoção de chave da ignição, colocação de calços (exigência de
calço somente para veículos/equipamentos pesados > 3500 kg);
• Treinamento no procedimento;
• Inspeção de área.
211
Testes/Ferramentas:
• V erificar quem são as pessoas autorizadas a requisitar modificações em máquinas e equipamentos na Unidade;
• V erificar a habilitação e a qualificação do profissional para executar e solicitar tais mudanças, bem como a fundamentação
adotada;
• V erificar, para os equipamentos e dispositivos modificados, os memoriais de cálculo e descritivos, bem como as justificativas
que determinem tal mudança;
• Verificar formalização de mudança do projeto junto ao fabricante;
• V erificar processo de homologação do equipamento ou veículo alterado, bem como os documentos (dados, registros,
cálculos, dentre outros) para a sua utilização, aprovando as alterações.
Evidências:
ü A nálise do processo contendo os documentos pertinentes às modificações, assim como os pareceres do fabricante e do
profissional envolvido;
ü Análise do Plano de Gerenciamento de Mudanças da Unidade;
ü Avaliação da qualificação técnica do profissional;
ü A nálise dos documentos das condições finais dos equipamentos após a realização e conclusão das modificações,
incluindo aprovação com base em ensaios e testes conclusivos
212
REQUISITO 17 (CRÍTICO X CRÍTICO)
Descrição:
Todos os incidentes / acidentes ocorridos com veículos leves e equipamentos móveis devem ser tratados conforme padrão.
Testes/Ferramentas:
Verificar se ocorreram eventos anteriores com veículos e equipamentos móveis. Em caso positivo, verificar o processo de
análise do evento.
Evidências:
ü Relatório de eventos envolvendo veículos leves e equipamentos móveis pesados.
REQUISITO 18
Descrição:
A unidade deve realizar pelo menos uma vez ao ano uma avaliação completa do seu sistema de gestão de veículos leves e
equipamentos móveis pesados e avaliar quais são os pontos de melhorias. Todas as não-conformidades identificadas durante
o período, sejam de infraestrutura, processo ou pessoas, devem ser tratadas de forma adequada.
Testes/Ferramentas:
• V erificar como a unidade avalia e documenta o sistema de veículos leves e equipamentos móveis pesados;
•A valiar relatórios de auditoria interna ou autoavaliação e ata de análise crítica. Avaliar conteúdo e seguimento.
213
Evidências:
ü Auditoria do sistema ou autoavaliação;
ü Ata de análise crítica do sistema.
214
• 1
215
Índice
1. Objetivo
2. Escopo
4. Requisitos
4.2.5. Andaimes
5. Treinamento
7. Anexo
216
2 • SuPERfíCIES dE PASSAgEm E TRAbAlhO
1.0 OBJETIVO
• Pisos
• Vias de circulação
• Escadas fixas
• degraus
• Vãos de escada
• Vãos em paredes
• Plataformas e pisos com lateral aberta
• E áreas onde as pessoas se locomovam
217
• 3
218
4 • SuPERfíCIES dE PASSAgEm E TRAbAlhO
rápido possível.
• Plataformas ou vãos de escadas devem ser protegidos
com guarda-corpo e rodapé.
• Alçapões ou vãos no piso que abrem para calhas devem
ser protegidos com tampas e grades no piso cujo siste-
ma de abertura use dobradiças.
• Vãos para claraboias devem ser protegidos por uma
tela de claraboia ou por uma grade fixa em todos os
lados expostos.
• Vãos no piso que abrem para um alçapão ou fosso de-
vem ser protegidos com uma tampa. Enquanto a tampa
não estiver fechada, os vãos de fossos ou alçapões de-
vem estar constantemente vigiados ou protegidos por
grades removíveis em todos os lados expostos.
• Vãos no piso para inspeção devem ser protegidos com
uma tampa de inspeção. Enquanto a tampa não estiver
fechada, os vãos para inspeção devem estar constante-
mente vigiados ou protegidos por grades padrão remo- soas, movimentação de máquinas ou equipamentos
víveis em todos os lados expostos. de modo que, em caso de queda de materiais, possa
• Vãos temporários no piso devem ser protegidos por se criar um perigo.
grades ou vigiados constantemente. • É obrigatório o uso de sapatos consistentes com o tipo
• buracos no chão nos quais as pessoas possam cair aci- de superfície e atividade na área de trabalho.
dentalmente devem ser protegidos por uma grade e ro- • Quando necessário, os pisos devem obrigatoriamente pos-
dapé, ou por uma tampa que cubra o buraco e que te- suir sistemas de drenagem para evitar o acúmulo de água.
nha resistência e características de construção padrão. • deve ser proibido usar telefones celulares, tablets, etc.
Enquanto a tampa não estiver fechada, o buraco deve enquanto se caminha.
estar constantemente vigiado ou protegido por uma
grade removível. 4.2.2 ESCAdAS fIXAS
• O limite máximo de carga sobre o piso deve estar mar- Quedas de escadas fixas são eventos de alto risco, que po-
cado em placas e exibido em destaque. dem ser reduzidos pelas propriedades físicas e técnicas das
• deve ser instalada uma barreira de proteção em vãos escadas. A seguir, os requisitos mínimos que devem ser se-
na parede que tenha pelo menos 76 cm (30 polegadas) guidos para escadas fixas:
de altura e 46 cm (18 polegadas) de largura, em parede
ou divisória, por onde as pessoas possam cair ou em • Pisos antiderrapantes nas escadas (pode ser carpete em
caso de aberturas na parede que abram para um vão um escritório, inclusive no patamar da escada). Altura uni-
de mais de 122 cm (4 pés) de altura. forme, largura do degrau e sem objetos ou obstruções.
• É obrigatório colocar barreiras de proteção em paredes • degraus com espaçamento e altura adequados confor-
com lateral aberta ou plataformas que estejam a uma me norma específica NbR 9077.
altura de 122 cm (4 pés) ou mais acima do piso adja- • deve haver corrimões contínuos dos dois lados.
cente ou do nível do chão. deve-se usar uma grade pa- ü A estrutura metálica padrão consiste em barra su-
drão (ou equivalente) em todos os lados abertos, exceto perior, barra intermediária e barra vertical. A altura
onde houver uma entrada para uma rampa, escadaria da superfície superior da barra superior até o chão
ou escada fixa. deve estar entre 110 a 120 cm (43 a 47 polegadas).
ü É necessário colocar rodapé se houver, abaixo das A altura da barra intermediária deve ser de 50 cm
laterais abertas: possibilidade de passagem de pes- (20 polegadas).
219
• 5
220
6 • SuPERfíCIES dE PASSAgEm E TRAbAlhO
de pessoas e utilização segura dos equipamentos ou valos não superiores a 900 milímetros. O aro superior
materiais necessários. deve estar em consonância com o guard-rail no topo
• Sejam construídos de modo que a superfície da plata- da plataforma. O aro inferior deve estar a uma altu-
forma de trabalho não tenha lacunas, a fim de evitar ra de 2500 milímetros acima do solo. Aros devem ser
riscos a qualquer pessoa, até mesmo abaixo da plata- ligados por, pelo menos, duas tiras verticais, com um
forma, com a queda de materiais. reforço adicional necessário para suportar o seu peso.
• A altura livre mínima sob qualquer obstáculo não deve uma terceira cinta para suportar a parte de trás do aro
ser inferior a 2,1 m. é recomendada.
• Todas as plataformas e passarelas devem ter corrimões. • A altura vertical de uma escada não deve ser superior
• Serem fornecidos os apoios necessários para evitar que a 3 m.
qualquer pessoa deslize ou caia da plataforma de tra- • um único corrimão deve estar disponível em ambos os
balho. lados da escada; a distância entre eles de centro para
centro, não deve ser inferior a 540 milímetros.
Escada de acesso permanente • Na parte superior da escada os corrimões deverão alar-
Para a instalação de uma escada de acesso permanente, gar-se a uma largura mínima de 610 milímetros.
deve-se levar em conta a frequência de uso, sendo conside-
rados os seguintes requisitos de segurança: 4.2.5 ANdAImES
Quando o trabalho em altura exige a utilização de um an-
• A escada pode ser vertical ou inclinada num ângulo in- daime, é preciso planejar/avaliar onde o trabalho será fei-
ferior a 15º. to, considerando o tempo de sua utilização e os riscos que
• Espaço adequado deve ser garantido ao redor da esca- pode causar. E para evitar quedas, fique atento a algumas
da para garantir o uso seguro. regras de segurança:
• Escadas não devem subir mais de 6m sem um desem-
barque intermediário (não se aplica ao acesso a esca- • Certifique-se de que a plataforma de trabalho é segura.
das para chaminés e estruturas semelhantes). • Verifique se o andaime suporta o peso dos trabalhado-
• desembarques não devem ser inferiores a 840 milíme- res que o utilizam e todos os materiais e equipamentos
tros quadrados e conter placas e corrimões em todos necessários.
os lados. • Veja se é estável.
• Aros e equipamentos de segurança devem ser forne- • Certifique-se de que está com pés em solo estável ou
cidos onde existe o risco de queda de 2m ou mais, ou em um suporte ou estrutura estável.
risco de entrar em contato com equipamento perigoso. • forneça guard-rails, barreiras, etc., nas bordas abertas,
• uma pessoa, ao fazer uso de uma escada fixa tipo incluindo bordas de pisos, aberturas no piso, bordas de
marinheiro, deve usar trava-quedas afixado à linha telhados e bordas de plataformas de trabalho.
de vida. • O trabalho deve ser dirigido por um supervisor compe-
• Áreas potencialmente perigosas devem ser protegidas tente.
por um portão de fecho automático, que deve fechar • Verifique se há uma escada segura ou outro acesso
suavemente, de forma segura e deve ser projetado para para a plataforma de trabalho.
balançar apenas no pouso. • Verifique se o andaime é apropriado para a tarefa antes
• folgas na parte traseira de qualquer degrau não devem de ser usado e se pode ser afetado por situações adver-
ser inferiores a 250 milímetros para permitir espaço sas como, por exemplo, ventos fortes.
para os pés. • Verifique que equipamento especial estará disponível
• Aros de segurança são indispensáveis. para o trabalho e as condições no local.
• Os aros em qualquer gaiola de segurança devem ser • Certifique-se de que o equipamento necessário é entre-
construídos de material sólido, suficiente para minimi- gue no local em tempo útil e que o local foi preparado
zar a flexão e ser uniformemente espaçados, em inter- para isso.
221
• 7
222
8 • SuPERfíCIES dE PASSAgEm E TRAbAlhO
223
• 9
deve-se oferecer treinamento a todos os funcionários e Ações preventivas e corretivas para todos os eventos men-
terceiros sobre a segurança de superfícies de passagem e cionados acima devem ser definidas e acompanhadas até
trabalho. O treinamento deve discutir os perigos e medidas sua conclusão. Também devem ser realizadas análises de
de controle para: tendência dos eventos que envolvam superfícies de passa-
gem e trabalho.
• limpeza e organização
• Superfícies molhadas ou escorregadias
• Superfícies irregulares 7. INVESTIGAÇãO E ANÁLISE
• Obstáculos em vias de circulação DE ACIDENTES/INCIDENTES
• Iluminação
224
10 • SuPERfíCIES dE PASSAgEm E TRAbAlhO
WWS Checklist
Existe iluminação suficiente em pontos críticos como: entre equipamentos, rampas, passarelas, escadas, piso,
S/N
tubulações elevadas, etc.?
Existem corrimões e/ou guarda-corpo em rampas com mais de 5% de inclinação por metro? S/N
Existe guarda-corpo em diferença de níveis no piso (mesmo que tenha pequena altura, por ex.: um degrau)? S/N
Existe corrimão em passagens de nível (mesmo que seja somente um degrau)? S/N
Os pisos estão demarcados para circulação, colocação de materiais e áreas de trabalho? S/N
Os pisos estão livres de objetos espalhados ou colocados irregularmente como paletes, caixas, lixo etc.? S/N
Todos os desníveis e rampas significativas nos pisos estão identificados e sinalizados (não devem ter a mesma cor
S/N
para que não fiquem camuflados)?
Os pisos internos e externos estão livres de buracos, obstrução, rachaduras, erosão, desnível entre emendas ou
juntas que são muito espaçadas, tapetes soltos, faixas antiderrapante soltas, ladrilhos soltos ou quebrados, areia, S/N
terra, limo e qualquer outro dano que represente um risco de queda ou tropeção?
As áreas de circulação de empilhadeiras movidas a motor possuem separação mecânica (física)? S/N
O EPI utilizado está adequado para a área e/ou trabalho, sem causar incômodo ao usuário? S/N
Os calçados são do tamanho correto para o usuário (não apertado ou folgado demais)? S/N
Os calçados são leves e confortáveis (macios nas partes em que o pé flexiona)? S/N
Existem cordas, barbantes, fios, fios elétricos ou extensões soltas, sem sinalização e/ou fixação correta (mesmo para
S/N
trabalhos provisórios)?
225
• 11
WWS Checklist
As áreas de circulação e/ou corredores possuem tamanho suficiente para passagem de máquinas e equipamentos
S/N
com segurança?
Nas áreas de produção, existem locais adequados para guardar ferramentas? S/N
Os pisos molhados estão sinalizados em todo o seu perímetro, durante a limpeza e secagem? S/N
Tampas, grelhas e ralos estão bem fixados e não representam risco de tropeção? S/N
Todas as aberturas em piso, escadas e plataforma entre equipamentos ou tubulação são protegidas por rodapé ou
S/N
grade para evitar queda de material e evitar que pessoas tenham partes do corpo presas nos vãos?
Toda escotilha ou abertura em piso está protegida por uma tampa ou grade articulada? S/N
Tampas ou grades no piso possuem informação de carga máxima de peso que suportam? S/N
Aberturas ou orifícios para claraboia estão protegidos por uma tela de claraboia ou guarda-corpo fixo em todos os
S/N
lados expostos com rodapé?
Poços ou abertura em piso estão fechados por uma tampa adequada para a função? S/N
Poços ou aberturas em piso possuem pontos de fixação para guarda-corpo com rodapé em todo o seu perímetro
S/N
quando estiverem abertos para qualquer finalidade?
há no site guarda-corpos temporários suficientes para atender mais de uma abertura no piso ao mesmo tempo
S/N
(exemplo: retirada de uma tampa e/ou equipamento, escavação)?
As aberturas temporárias em piso têm grades fixas (nunca palete) e são constantemente monitoradas? S/N
Os buracos no piso onde as pessoas possam acidentar-se, mesmo fora da área comum de circulação, são
protegidos por uma grade ou guarda-corpo com rodapé e/ou uma tampa com boa resistência mecânica e bem S/N
fixada até que sejam corretamente fechados?
Os pisos possuem informação de capacidade de carga em locais visíveis como: pisos superiores, corredores de
S/N
empilhadeiras, armazéns, pátio de manobra de caminhões?
Os pisos ou ralos possuem inclinação ou desnível acentuado causando risco para a passagem de empilhadeiras ou
S/N
carrinhos manuais?
As escadas possuem degraus antiderrapantes e são construídas conforme as dimensões da norma? S/N
As plataformas pequenas para acesso a máquinas e equipamentos possuem boa estabilidade, guarda-corpo,
S/N
corrimão, degraus antiderrapantes e construídos conforme a norma de escadas?
Entre os lances de escadas e/ou aberturas de porta, existem plataformas seguras que consigam conter a queda de
S/N
objetos ou pessoas em suas laterais?
226
12 • SuPERfíCIES dE PASSAgEm E TRAbAlhO
WWS Checklist
As barreiras de isolamento e sinalização colocadas em uma determinada área são eficazes (utilizam-se barreiras
S/N
sólidas e robustas em vez de fita plástica zebrada)?
Nos treinamentos de integração para funcionários e terceiros são abordados os cuidados necessários com WWS? S/N
As áreas identificadas com maior risco de WWS possuem cartazes mostrando a forma correta de caminhar e
S/N
trabalhar?
Cada supervisor de linha ou área possui um checklist específico de sua área para fazer inspeções de WWS com
S/N
frequência?
Os horários de limpeza de rotina são programados de forma estratégica, evitando os horários de maior fluxo de
S/N
pessoas e/ou produção?
Nas áreas onde a limpeza é rotineira, existe um procedimento padrão (por exemplo: como sinalizar e isolar a
área, onde alocar as máquinas e equipamentos removidos do local original, como lavar e secar pisos, escadas, S/N
plataformas, etc.)?
Os pisos possuem informação de capacidade de carga em locais visíveis como: pisos superiores, corredores de
S/N
empilhadeiras, ruas com tubulações subterrâneas, armazéns, pátio de manobra de caminhões?
Os pisos ou ralos possuem inclinação ou desnível acentuado causando risco para a passagem de empilhadeiras ou
S/N
carrinhos manuais?
As escadas possuem degraus antiderrapantes e são construídas conforme as dimensões da norma? S/N
As plataformas pequenas para acesso a máquinas e equipamentos possuem boa estabilidade, guarda-corpo,
S/N
corrimão, degraus antiderrapantes e construídos conforme a norma de escadas?
Entre os lances de escadas e/ou aberturas de porta, existem plataformas seguras que consigam conter a queda de
S/N
objetos ou pessoas em suas laterais?
As barreiras de isolamento e sinalização colocadas em uma determinada área são eficazes (utilizam-se barreiras
S/N
sólidas e robustas em vez de fita plástica zebrada)?
Nos treinamentos de integração para funcionários e terceiros são abordados os cuidados necessários com WWS? S/N
As áreas identificadas com maior risco de WWS possuem cartazes mostrando a forma correta de caminhar e
S/N
trabalhar?
Cada supervisor de linha ou área possui um checklist específico de sua área para fazer inspeções de WWS com
S/N
frequência?
Os horários de limpeza de rotina são programados de forma estratégica, evitando os horários de maior fluxo de
S/N
pessoas e/ou produção?
Nas áreas onde a limpeza é rotineira, existe um procedimento padrão (por exemplo: como sinalizar e isolar a
área, onde alocar as máquinas e equipamentos removidos do local original, como lavar e secar pisos, escadas, S/N
plataformas, etc.)?
227
• 13
Área auditada:
hora/data:
3. Inspeção Todos os pontos de fixação são bons e não há peças soltas, quebradas ou enferrujadas? S / N
A área está adequadamente demarcada para evitar que objetos ou materiais que caiam
5. demarcação S/N
atinjam as pessoas localizadas abaixo da área?
As passarelas e escadas de acesso são mantidas em boas condições para evitar que
6. uso as pessoas escorreguem, tropecem ou fiquem presas entre as passarelas/escadas e S/N
qualquer outra superfície ou equipamento próximo?
Os usuários das passarelas e escadas de acesso usam o EPI adequado (ex.: sapatos de
segurança; luvas, se necessárias para a tarefa; capacete, se houve risco de lesão na
8. EPI S/N
cabeça)?As pessoas que trabalham abaixo ou ao redor da área usam o EPI adequado
(para proteção em caso de queda de objeto, líquidos, etc.)?
228
Guardiões
dos Protocolos
Em caso de qualquer dúvida e para solicitar algum anexo, entre em contato os Guardiões dos Protocolos:
Maurilo Moura
maurilo.moura@vcimentos.com
11 99878-8194 e 11 4572-477
(Comportamento Seguro, Bloqueio e Isolamento de Energia, Mineração e Veículos Leves e Equipamentos Motorizados)
Patricia Mantovani
patricia.mantovani@vcimentos.com
11 96195-3005 e 11 4572-4693
(Segurança no Volante CSI)
Fabiana Cortivo
fabiana.cortivo@vcimentos.com
41 9651-3167 e 41 3355-1810
(Gestão de Contratadas e Proteção de Máquinas)
Alexandre Borges
alexandre.borges@vcimentos.com
85 98186-91873
(Prevenção de Quedas e Ferramentas Manuais)
Adelmir Franco
adelmir.franco@vcimentos.com
61 9693-3089 e 61 2195-9664
(Trabalho a Quente e Cargas Suspensas)
Daniel Garcia
daniel.garcia@vcimentos.com
15 99777-3990
(Espaço Confinado)
Andreza Araujo
andreza.araujo@vcimentos.com
11 4572-4778
11 94219-7651
229
ANEXOS
230
ANEXOS
231
ANEXOS
ANEXO 9 - Modelo ATA Reunião de Análise Crítica ANEXO 11 - Exemplo de uma ORT preenchida com qualidade
ANEXO 10 - Modelo ATA Protocolo Bloqueio preenchida ANEXO 12 - Material Treinamento 1º dia
232
ANEXOS
233
ANEXOS
234
ANEXOS
235
ANEXOS
236
ANEXOS
237
ANEXOS
238
ANEXOS
239
ANEXOS
240
ANEXOS
241
ANEXOS
242