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Manual de

Protocolos Críticos
Votorantim Cimentos
Versão 2016 | 2017
Índice

Palavra do líder..................................................................................................................................... 03

Mensagem de SSMA.............................................................................................................................. 03

Política Global de Segurança e Saúde no Trabalho................................................................................ 04

Política de Segurança no Volante.......................................................................................................... 04

Protocolo Bloqueio e Isolamento de Energias........................................................................................ 07

Protocolo Comportamento Seguro......................................................................................................... 23

Protocolo Proteção de Máquinas........................................................................................................... 35

Protocolo Segurança no Volante............................................................................................................ 51

Protocolo Ferramentas Manuais............................................................................................................ 71

Protocolo Gestão das Contratadas......................................................................................................... 83

Protocolo Prevenção de Quedas............................................................................................................ 99

Protocolo Cargas Suspensas................................................................................................................117

Protocolo Mineração...........................................................................................................................137

Protocolo Trabalho a Quente............................................................................................................... 161

Protocolo Espaço Confinado................................................................................................................ 179

Protocolo Veículos Leves e Equipamentos Motorizados........................................................................195

Superfícies de Passagem e Trabalho....................................................................................................215

Guardiões dos Protocolos....................................................................................................................229

Anexos................................................................................................................................................ 231

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Palavra do Líder
Os Protocolos de Riscos Críticos são um conjunto de regras estabelecidas pela organização para administrar e controlar a
exposição dos funcionários e terceiros aos riscos relativos ao nosso negócio. Trata-se, portanto, do elemento-chave para
uma gestão assertiva em SSMA. Seu rigoroso cumprimento representa o grande alicerce para o bem-estar de nossa gente.
Na busca constante pela excelência de nossa gestão, recomendamos a todos que multipliquem esta valiosa informação
e utilizem este material como um guia do trabalho seguro. Afinal, não se trata apenas de obedecer regras, mas de um
compromisso da Votorantim Cimentos de garantir que todos voltem para casa todos os dias em segurança. Cremos que a
vida é feita para durar!

Álvaro Lorenz
Diretor Técnico Global

Mensagem de SSMA
Este manual foi cuidadosamente desenvolvido como um grande suporte para atingirmos nossa meta Zero Acidente. Seu
conteúdo trata com profundidade de nossos 12 protocolos de riscos críticos. Como complemento deste material, nosso
Guia de Superfícies de Passagem e Trabalho, tratando de quedas e escorregões. Aos auditores, esta ferramenta representa
a padronização de todo o processo de auditoria. Aos líderes, um guia para a caracterização e monitoramento de nossos
principais riscos. Aos funcionários, o benefício da eliminação de riscos e da prevenção na rotina de trabalho. Desfrutem desta
consulta diária em nossa cruzada pela eliminação dos riscos e pela consolidação de nossa cultura de segurança.

Andreza Araujo
Gerente Geral SSMA Global

Desde que começamos a implantar os Protocolos de Riscos Críticos na VC, temos procurado ouvir as sugestões de auditores e
auditados, visando aprimorar os procedimentos. Pela primeira vez, temos nas mãos a versão inicial de um Manual de Protocolos
Críticos, que nos apoiará em nossos processos internos, consolidando a padronização de nossas auditorias, além de se tornar uma
excelente fonte de consulta para lideranças na busca pela eliminação dos riscos a que estão expostos nossos funcionários. A partir
de agora, o uso diário deste manual nos permitirá extrair o que de melhor pudemos compilar em termos de informação e seguir com
sua atualização, de forma que tenhamos sempre um guia completo pela segurança de todos.

Maurilo Moura
Consultor de Segurança

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Política Global de Segurança e Saúde no Trabalho

A Votorantim Cimentos tem como política conduzir seus negócios de forma a assegurar não somente a segurança de seus
funcionários, mas também de todos os outros públicos com os quais se relaciona.

As aspirações da empresa, bem como o seu compromisso permanente com a identificação, eliminação e tratamento dos
riscos à saúde e segurança no trabalho estão descritos nesta Política Global de Segurança e Saúde no Trabalho:

•O  bservar e respeitar a lei e os requisitos normativos relativos à saúde e segurança no trabalho;


• Incorporar obrigatoriamente a prevenção de doenças e acidentes em todos os processos, envolvendo todos os nossos
funcionários, efetivos e terceiros;
• R espeitar, rigorosamente, as Regras pela Vida, sendo que o seu cumprimento integral é condição de emprego;
• P roporcionar treinamentos referentes à saúde e segurança no trabalho, como parte do desenvolvimento profissional
dos funcionários:
•A  uditar e avaliar a eficácia das medidas preventivas de acidentes no trabalho;
• B uscar melhorias contínuas, visando à meta zero acidentes e doenças no trabalho.

Walter Herbert Dissinger


Diretor Presidente

Política de Segurança no Volante

1. Objetivo
Esta Política tem como objetivo estabelecer diretrizes para garantir o alcance e manutenção de elevados padrões de Segurança
na condução de veículos leves, pesados, máquinas e equipamentos, comprometendo-se a eliminar ou minimizar os acidentes
de trânsito e trajeto por meio de regras e controles junto aos funcionários, contratados e parceiros comerciais, reforçando as
boas práticas de segurança no volante.

2. Aplicação
Esta política aplica-se a todas as operações da Votorantim Cimentos.

3. Referências
PC 0127 - Política de Frota de Veículos Leves (veículos designados e de pool) e utilitários
Guia de Boas Práticas para Segurança ao Volante,
CSI – (Cement Sustainability Initiative) Iniciativas de Sustentabilidade do Cimento.

4. Definições
Para fins deste procedimento, define-se como condutor: colaboradores próprios, contratados e parceiros comerciais, com ou maiores
de 21 anos, que dirigem veículos leves, pesados, máquinas e equipamentos para a companhia por 4 horas diárias ou mais.

5. Responsabilidades
Líderes: Cumprir com as diretrizes desta Política, dar o exemplo, orientar suas equipes e gerar condições para a realização
das atividades de forma segura. Reportar quaisquer condições inseguras.
Todos os funcionários: Cumprir com as diretrizes desta Política. Zelar pela sua segurança e de seus colegas de trabalho.
Reportar quaisquer condições inseguras.

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6. Impactos decorrentes do não cumprimento desta política
O descumprimento desta Política acarretará ao infrator as penalidades previstas na Política de Consequências.

7. Descrição do padrão
São princípios desta Política:

1. Habilitação – Todos os Condutores devem possuir habilitação válida de acordo com a categoria do veículo que estejam
dirigindo.
2. Avaliação – Todos os Condutores, com exceção dos parceiros comerciais, deverão, antes da sua contratação, passar por
avaliações que garantam suas habilidades, competências e condição física para que possam exercer a função.
3. Licenciamento - Todos os veículos devem estar com sua documentação em dia.
4. Direção Defensiva – Todos os Condutores deverão passar por treinamento de direção defensiva com validade bianual.
5. Treinamento Específico - Conforme legislação, todos os Condutores de equipamentos móveis deverão passar por
treinamentos de formação e reciclagem bianual para condução de máquinas/equipamentos, com exceção dos operadores
de empilhadeira, que devem receber estes treinamentos e reciclagem anualmente.
6. Integração de Segurança – Todos os Condutores deverão passar por Integração de Segurança que contenha itens
específicos de Direção Defensiva.
7. Uso do Cinto de Segurança – Todos os Condutores e passageiros devem usar os cintos de segurança nos veículos, máquinas
e equipamentos, dentro ou fora das Unidades da Empresa, garantindo também que todos os ocupantes/passageiros
também o façam.
8. Uso de Álcool / Drogas – É proibido estar sob influência de álcool e/ou drogas e/ou medicamentos que possam comprometer a
capacidade de dirigir/operar veículos, máquinas e equipamentos dentro das unidades, independentemente da quantidade
consumida. Testes com etilômetros serão realizados periodicamente.
9. Controle de Fadiga – Os Condutores devem realizar suas atividades descansados. Colaboradores próprios e contratados
serão monitorados por meio de ponto/acesso, ou sistemas inteligentes de frota. Os condutores terceirizados deverão ser
informados e orientados constantemente através dos Minutos de Segurança e Campanhas a respeito da importância
do descanso, alimentação equilibrada, hidratação, atenção na direção diurna e noturna, medicação somente com
recomendação médica e paradas regulares durante os deslocamentos para evitar a fadiga.
10. Telefones Celulares - É proibida a utilização de telefone celular ao volante. O condutor pode se comunicar apenas se
utilizar de mecanismos handsfree. Em caso de falta do mecanismo handsfree, o Condutor deverá parar o veículo em local
apropriado para utilizar o telefone celular. Ressalta-se que o headphone não é considerado um mecanismo handsfree.
11. Mensagens de Texto - É proibido enviar mensagens ao dirigir veículos, máquinas e equipamentos a serviço da empresa.
12. GPS – Caso o condutor opte por usar o GPS/WAZE, as rotas devem ser locadas previamente com o veículo parado.
13. Alta Visibilidade – Os Condutores devem utilizar coletes ou uniformes com cores fluorescentes e faixas reflexivas, bem
como manter as luzes dos faróis acesas durante as operações, com exceção da equipe de motoristas da área comercial.
14. Sobrepeso da Carga – O transporte de insumos e produtos acabados deve respeitar os limites de peso por tipo de veículo
estabelecido pelo fabricante e/ou pela legislação brasileira de trânsito. As cargas devem ser acomodadas e/ou fixadas de
forma a garantir a segurança no transporte.
15. Amarração e Enlonamento – Devemos trabalhar com formação de grupos de trabalho para que, nos próximos 3 anos,
possamos ter condições para que toda carga deva ser amarrada e enlonada, assegurando que não se movimente ou caia,
o que poderia atingir outros veículos e pessoas.

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16. Sinalização de Trânsito e Limite de Velocidade – Os Condutores devem conhecer e respeitar as regras de trânsito. As unidades
devem possuir toda a sinalização necessária e plano viário para definição do fluxo interno e orientação do trânsito de veículos,
máquinas e equipamentos, respeitando-se as devidas velocidades, interna e externamente.
17. Segregação Homem x Máquina – Todas as unidades devem utilizar recursos para segregar suas áreas operacionais, com o intuito
de evitar o contato homem X máquina.
18. Estacionamentos e Áreas de Descanso – As unidades devem ter seus estacionamentos sinalizados e fazer uso de calços para
veículos acima de 3.500Kg e de acordo com o tipo de piso e inclinação.
19. Condições dos Veículos e Manutenção - Os Condutores devem dirigir e operar veículos/equipamentos, respeitando a capacidade
de carga, sendo ainda responsáveis por realizar os checklists de pré-uso dos veículos, máquinas e equipamentos. A empresa
deve assegurar as manutenções recomendadas pelos fabricantes para os veículos leves, pesados, máquinas e equipamentos.
Caminhões de empresas terceiras passarão por inspeções veiculares periodicamente.
20. Rotas Críticas – Os Condutores deverão receber informações sobre as rotas determinadas como mais críticas (com maior índice
de acidentes fatais) através de rotogramas.
21. Multas – Os Condutores a serviço da companhia que receberem penalidades estarão sujeitos à Política de Gestão de Consequências,
sendo as multas de responsabilidade do profissional que cometeu a infração. Portanto, nas renovações de licenciamento ou
durante a vigência do contrato, as eventuais multas por infração de trânsito deverão ser pagas pelo empregado infrator, que
deverá realizar a indicação de condutor para a locadora. Se houver caso de agravo devido à não identificação do condutor pela
multa, o pagamento da multa de agravo também será de responsabilidade do condutor do veículo.
22. Abrangência - O respeito a estes princípios constitui uma condição de permanência no emprego e/ou manutenção da prestação
de serviços.
23. Responsabilidades – Segurança é responsabilidade individual e também do líder para com sua equipe, dando o exemplo,
orientando e gerando condições para a realização segura das atividades.

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1. PROTOCOLO BLOQUEIO E
ISOLAMENTO DE ENERGIAS
OBJETIVO:
Alinhar os procedimentos de bloqueio e isolamento de energias.

POR QUE É IMPORTANTE:


Obedecer normas e procedimentos padrões para atuar com responsabilidade e prevenir acidentes.

DOCUMENTO DE REFERÊNCIA:
PD 0222 – Sistema de Bloqueio de Energia.

GUARDIÃO NACIONAL:
Maurilo Moura (Consultor de Segurança do Trabalho).

O QUE FAZER:
Todos os protocolos devem ser documentados, comunicados, implantados e verificados para que seu conteúdo esteja
adequado e seja consistente com todos os requisitos legais vigentes na unidade.

COMO FAZER:

CLASSIFICAÇÃO DEFINIÇÃO

Todos os elementos de Controle do Requisito (Risco) estão identificados/mapeados,


IMPLEMENTADO (IMP) são efetivos e consistentes na minimização ou eliminação do risco.

Elementos de Controle do Requisito (Risco) foram identificados/mapeados, estão


EM ANDAMENTO (EA) implantados, porém ainda são identificados pontos vulneráveis em áreas, processos,
operações, atividades e tarefas.
Elementos de Controle do Requisito (Risco) foram identificados/mapeados, porém
INICIADO (INIC) não eliminam os riscos das áreas, processos, operações, atividades e tarefas (ex:
Procedimentos, Treinamentos, EPI, Análise de Risco e outros).

NÃO INICIADO (NINIC) Elementos de Controle do Requisito (Risco) ainda não foram identificados/mapeados.

NÃO APLICÁVEL (NA) O Requisito não é aplicável.

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REQUISITO 1
DESCRIÇÃO:
A unidade deve definir e implementar papéis e responsabilidades para todos os envolvidos no sistema de gestão de bloqueio
e isolamento de energia, bem como garantir o entendimento por todos os envolvidos.

Testes/Ferramentas:
 V erificar se o sistema de gestão de bloqueio e isolamento de energia da unidade está estabelecido. Verificar como a
Unidade definiu as responsabilidades;
 Avaliar como os papéis e responsabilidades foram transmitidos;
 E ntrevistar aleatoriamente pessoas envolvidas no sistema de gestão e avaliar o nível de entendimento destas pessoas
sobre os seus papéis e responsabilidades;
 Verificar se o Programa está disponível a todos os funcionários e contratados.

Evidências:
 Análise de Documentos - procedimentos / política;
 Papéis e responsabilidades;
 Entrevistas

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado se:
•A  unidade implantou o PD-0222 e estabeleceu documento formalizado com Papéis e Responsabilidades para todos os
envolvidos no processo de gestão de bloqueio de energia.
• E stão evidentes as formas utilizadas para divulgação do PD e dos papéis e responsabilidades e a disponibilidade de acesso
do PD e dos papéis e responsabilidades;
• R ealizada amostragem de campo na qual 100% (cem por cento) dos auditados demonstraram conhecimento do sistema
de bloqueio de energia.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O s três itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado, por exemplo:
• Não implantado PD 0222 na revisão atual;
• Falta documento formal estabelecendo papéis e responsabilidades;
• Não realizada divulgação do PD 0222 e do documento de papéis e responsabilidades;
• Não definido local de fácil acesso para conhecimento do PD e dos papéis e responsabilidades (e-Docs, similar e outros);
• Auditados não conhecem de forma consistente o PD 0222 e o documento sobre papéis de responsabilidades.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


•A presentar 3 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


•N
 enhum dos quatro itens relacionados no status ‘Implantado’ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este requisito se aplica a todos os negócios.

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REQUISITO 2 (CRÍTICO x CRÍTICO)
DESCRIÇÃO:
A unidade deve desenvolver a Árvore de Bloqueio e isolamento de energia para os principais equipamentos e proporcionar
a identificação dos riscos.

Testes/Ferramentas:
 V erificar se há uma árvore de bloqueio desenvolvida na unidade e analisar se esta contempla todas as fontes de ener-
gia aplicáveis por equipamento;
 E ntrevistar aleatoriamente pessoas envolvidas no sistema de gestão e avaliar nível de entendimento sobre a árvore de
bloqueio e isolamento de energia;
 V erificar se a árvore de bloqueio contempla os principais equipamentos, inclusive os veículos e equipamentos móveis.

Evidências:
 Árvore de bloqueio de energia;
 Entrevistas.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado se:
•D ivulgada a importância da árvore de bloqueio para os principais equipamentos, com a identificação de todas as fontes de energia;
• E nfatizado que a árvore contempla o equipamento principal, os equipamentos anteriores e posteriores com seus respectivos TAGs;
• R eforçado o uso do PD 3795 – Bloqueio de Equipamentos e Veículos Móveis para todos os equipamentos e veículos móveis;
• R ealizada amostragem de campo na qual 100% (cem por cento) dos auditados demonstrem conhecimento de todo o
processo de bloqueio/isolamento de energias.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O
 s quatro itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado, por exemplo:
• Não existe árvore de bloqueio, inclusive para equipamentos e veículos móveis;
• Árvore de bloqueio incompleta (faltando equipamentos);
• Árvore de bloqueio com TAGs diferentes no supervisório, no equipamento e nos disjuntores (quando nas salas elétricas),
quando for o caso;
•Á  rvore de bloqueio sem considerar todos os tipos de energia presentes no equipamento (elétrica, hidráulica,
pneumática, potencial, inercial, dentre outras);
• Identificados bloqueios realizados de forma inadequada
• Identificado na amostragem do processo de bloqueio em campo,;
• Identificado durante a amostragem de campo que há incongruências com a árvore de bloqueio (ex.: TAGs trocados, fontes
sem bloqueio) e que auditados não conhecem de forma consistente o processo de bloqueio/isolamento de energias.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


• Apresentar 3 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


• Nenhum dos quatro itens relacionados no status ’implantado’ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este requisito se aplica a todos os negócios.

Exemplos e/ou Boas Práticas:

ANEXO 1 - Exemplo de Árvore de bloqueio

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REQUISITO 3 (CRÍTICO x CRÍTICO)
DESCRIÇÃO:
Todos os envolvidos devem receber nível adequado de treinamento em bloqueio e isolamento de energia para a sua exposição.
Esse treinamento para “funcionários autorizados“ inclui:
a. Reconhecimento de fontes perigosas de energia existentes, tipo e magnitude das fontes de energia disponíveis no local de
trabalho, meios, mecanismos e métodos de isolamento e/ou controle de energia, meios para teste de controle eficaz de energia e
propósito dos procedimentos a serem utilizados para retirada de cadeados e etiquetas e retorno de um equipamento ou parte de
um equipamento à operação, além de transferência de responsabilidades de bloqueio (se permitido pela unidade).
b. T reinamento de conscientização em bloqueio e isolamento de energia a todas as pessoas afetadas (funcionários do escritório, etc.)

Testes/Ferramentas:
 R evisar os dados de treinamento para comprovar se todos os funcionários autorizados e afetados (oficial de bloqueio e
executante) estão treinados em bloqueio e isolamento de energia. Verificar se este treinamento é parte da integração a novos
funcionários e se permite que os funcionários demonstrem competência por meio de métodos práticos ou testes. Observar se
os funcionários demonstram o procedimento que adotam para garantir estado de energia zero em uma parte do equipamento
antes de trabalhar nele;
 V erificar como a unidade assegura a programação do treinamento para garantir que o público-alvo realmente seja treinado e
se há reprogramação do treinamento, caso estas pessoas não tenham passado pelo treinamento.
 Verificar se a unidade prevê e realiza a reciclagem periódica no assunto;
 Analisar o material de treinamento e verificar se todos os itens foram contemplados, inclusive as responsabilidades do sistema.

Evidências:
 C omprovante de treinamento
 M aterial utilizado no treinamento
 Integração
 P rogramação de treinamento e reciclagem
 C rachá

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado se:
• T reinamentos sobre o PD-0222 (de 08h e de 02h) tiverem sido realizados, conforme estabelecido no item 6.5
Treinamento deste PD, com verificação do material de treinamento utilizado, e sua respectiva lista de presença definindo
claramente os seguintes campos:
• Nome do treinamento;
• Conteúdo programático;
• Data ou período de realização do treinamento;
• Carga horária = de 08h ou 02h (conforme o caso);
• Nome e Assinatura do Instrutor;
• Relação dos participantes com nome legível e assinatura;
• Nome e Responsável pela realização do treinamento.
• Utilizados TTOs Corporativo (Treinamentos Técnico Operacional) para 08h e 02 h.
• Apresentado Plano de Treinamento formalizado, incluindo casos de retreinamento e reciclagens.
• Realizada avaliação de conhecimento com aproveitamento de 100% (cem por cento) das questões.
• Realizada Avaliação de reação.
• R ealizada amostragem de campo na qual100% (cem por cento) dos auditados demonstrem conhecimento de todo o PD-0222.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


• Os seis itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado, por exemplo:
• Não realizados treinamentos conforme estabelecido no procedimento;
• Não apresentado Plano de Treinamentos formalizado;
• Não comprovado uso de material no treinamento;
• Não apresentada Lista de presença ou apresentada sem os campos preenchidos;

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• Crachá ausente;
• Avaliação de conhecimento não realizada;
• Avaliação de reação não realizada;
• Trabalho liberado sem a realização dos treinamentos;
• Treinando liberado sem ter atingido 100% de conhecimento na avaliação;
• Reciclagens e retreinamentos não realizados;
• Identificado em amostragem de campo que auditados não conhecem de forma consistente todo o PD-0222.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


• Apresentar 3 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


• Nenhum dos seis itens relacionados no status ’implantado’ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este requisito se aplica a todos os negócios.

Exemplos e/ou Boas Práticas:

ANEXO 2 - Avaliação 2 horas

ANEXO 3 - Avaliação 8 horas

REQUISITO 4
DESCRIÇÃO:
Deve ser adotado um procedimento operacional com medidas alternativas que ofereçam proteção efetiva ao trabalhador,
para minimizar os riscos em casos especiais nos quais nenhuma das seguintes opções seja possível:
a. Estado de energia “zero”, por exemplo, em calibragens, testes, ajustes, alinhamentos para os quais o equipamento deve
estar energizado. As atividades que representam exceções a esta regra devem ser aprovadas pelo responsável da unidade;
b. Verificação e/ou teste de meios de bloqueio não redundantes;
c. A utilização de um dispositivo de travamento de segurança não seja possível.

Testes/Ferramentas:
 V erificar se a unidade identificou e analisou todas as exceções ao procedimento de bloqueio e isolamento de energia, para
verificar a real necessidade deste procedimento. Verificar se existe uma lista de exceções aprovada pela gerência na unidade;
 V erificar se o procedimento de bloqueio e isolamento de energia é usado ou se a proteção é aplicada em pequenos
serviços de assistência durante operações normais de produção, que podem incluir, por exemplo, proteções de máquinas
intertravadas (micro switch), chaves locais ou botões de comando que estejam sob o exclusivo controle do funcionário,
uma vez que permitem a execução dos serviços sem o funcionário estar exposto à energização ou ativação inesperada
do equipamento ou à liberação de energia armazenada.

Evidências:
 A valiação de risco;
 L ista de exceções à norma aprovada pelo Gerente da Unidade;
 V erificação de documentos - POs.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
•A
 unidade tiver elaborado um procedimento operacional formal para cada equipamento, de maneira que não se consiga
estado de energia zero, bloqueio redundante e dispositivo de travamento, estabelecendo quais são os pontos adotados
para minimizar os riscos.

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•A unidade tiver elaborado e disponibilizado a ¨Lista de Atividades de Exceções ao Procedimento¨, relacionando quais os
procedimentos a serem adotadas para que permitam ao funcionário executar os serviços sem estar exposto à energização
ou ativação inesperada do equipamento ou à liberação de energia armazenada.
•A unidade tiver realizado uma amostragem de campo na qual 100% (cem por cento) dos auditados demonstrem conhecimento
dos procedimentos operacionais relacionados na Lista de Atividades de Exceções, que sejam de sua área de trabalho.
• Houver lista de exceções validada pelo Gerente da unidade.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O s quatro itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado.
• Não atendimento dos procedimentos operacionais relacionados na Lista de Atividades de Exceções;
• Falta de procedimentos operacionais na Lista;
• P rocedimentos operacionais cujos controles/proteções adotados não garantem o estado de energia zero, bloqueio
redundante e dispositivo de travamento;
• Não elaboração da Lista de Atividades de exceção ao procedimento;
• Elaboração de Lista sem incluir atividades de Exceções;
• Lista de exceções sem validação (assinatura) do Gerente da unidade;
•A  mostragem de campo identificando que auditados não conhecem de forma consistente quais são os procedimentos
operacionais que são exceção para uma energização/ativação inesperada do equipamento ou a liberação de
energia armazenada.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


• Apresentar 3 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


• Nenhum dos quatro itens relacionados no status ¨implantado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este requisito se aplica a todos os negócios.

Exemplos e/ou Boas Práticas:

ANEXO 4 - Lista de Atividades de Exceção

REQUISITO 5 (CRÍTICO x CRÍTICO)


DESCRIÇÃO:
O uso de cadeados individuais para empregados e contratados deve ser obrigatório quando o mecanismo de isolamento de energia
for bloqueado. Os cadeados devem conter combinações / chaves únicas, dedicadas e usadas exclusivamente como um dispositivo
de bloqueio e padronizadas por cor, tamanho ou formato. A chave deverá ser mantida sob controle exclusivo do dono do cadeado
e não deverá ser transferida para outra pessoa para remoção do travamento de segurança.

Testes/Ferramentas:
 Verificar o uso de cadeados de proteção individual em fechaduras, caixas de ferramentas, armários, etc.

Evidências:
 Inspeções de Campo

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado se:
•A
 unidade tiver implantado o uso de cadeados individuais para todos (empregados e contratados) e que sejam utilizados
somente para emprego no processo de bloqueio de energias.
•A
 s chaves dos cadeados estiverem sendo mantidas obrigatória e exclusivamente com o dono do cadeado. Cadeados AZUIS para o

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Líder de Bloqueio ou na fonte de energia do equipamento. Cadeados VERMELHOS para Liderados (um cadeado para cada pessoa).
• T iver sido realizada uma amostragem de campo na qual 100% (cem por cento) dos auditados demonstrarem conhecimento
sobre o uso correto dos cadeados.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O s três itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado.
• Bloqueio de energias sem o uso dos cadeados;
• Uso de cadeados VERMELHOS em fontes de energia do equipamento;
• Uso de cadeados AZUIS em lugar do cadeado VERMELHO;
• Uso de outros cadeados não aprovados pela unidade;
• Uso de outra chave diferente da sua própria;
• Entrega da chave a outra pessoa para retirada do seu cadeado;
• ¨Carona¨ em bloqueios já realizados;
•A  mostragem de campo identificando que auditados não conhecem de forma consistente o emprego dos cadeados
no processo de bloqueio de energia.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


• Apresentar 3 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


• Nenhum dos três itens relacionados no status ¨implantado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este requisito se aplica a todos os negócios.

Exemplos e/ou Boas Práticas:

Os cadeados vermelhos são de uso PESSOAL e INTRANSFERÍVEL. Os cadeados azuis são utilizados nas
Use apenas o seu!!! fontes de energia

REQUISITO 6 (CRÍTICO x CRÍTICO)

DESCRIÇÃO:
As caixas de bloqueio devem ser sinalizadas. O sistema de etiqueta de sinalização de bloqueio deverá assegurar que:
a. Os pontos de bloqueio estejam efetivamente identificados;
b. O motivo para o bloqueio esteja claramente identificado;
c. As etiquetas de bloqueio estejam legíveis e visíveis para impedir operações inadvertidas;
d. As etiquetas sejam resistentes a intempéries.

Testes/Ferramentas:
 Inspecionar a área e verificar se cofres de bloqueio estão disponíveis em quantidade adequada e se estão identificados;
 A nalisar se as etiquetas estão preenchidas adequadamente (completas e com informações claras) e possibilitam o
rastreamento do sistema.

Evidências:
 Inspeções de campo;
 Etiqueta de bloqueio.

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Definição dos Status:
IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado se:
• A unidade tiver implantado o uso de caixas de bloqueio para processo de bloqueio em equipe;
• E stiver implantado o sistema de etiquetas de sinalização (Cartão de Bloqueio – partes A, B e C & Cartão de Bloqueio Individual);
•A  mostragem de campo tiver revelado que 100% (cem por cento) dos auditados demonstram conhecimento no uso das
caixas de bloqueio e dos cartões de bloqueio.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O s três itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado.
• Não utilização da caixa de bloqueio em casos de bloqueios em equipe;
• Utilização da caixa de bloqueio de forma inadequada;
• Caixas de bloqueio sem identificação;
• Não uso de um dos cartões de Bloqueio;
• Qualquer campo em branco nas partes A, B e C do Cartão de Bloqueio de Energia;
• Cartão de Bloqueio de Energia com rasuras;
• Uso de cartão de bloqueio individual que não seja o seu próprio;
• Cartão de bloqueio individual ilegível;
• Uso de qualquer outro tipo de cartão para sua própria identificação;

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


• Apresentar 3 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.
•A mostragem de campo tiver identificado que auditados não conhecem de forma consistente o uso das caixas e
cartões de bloqueio.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


• Nenhum dos três itens relacionados no status ¨implantado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este requisito se aplica a todos os negócios.


Exemplos e/ou Boas Práticas:

ANEXO 5 - Cartao de Bloqueio de Energia

ANEXO 6 - Cartao de Bloqueio de Energia Individual

REQUISITO 7

DESCRIÇÃO:
Falhas em bloqueio devem ser investigadas e analisadas como anormalidade ou não conformidade grave.

Testes/Ferramentas:
 E ntrevistar funcionários sobre conhecimento acerca de quaisquer quase acidentes / acidentes em que os procedimentos
de bloqueio e isolamento de energia tiverem sido violados;
 R evisar relatórios de Investigação de acidentes. Verificar se as violações de bloqueio causaram algum quase acidente /
acidente, se há documentação de investigação para todos os quase acidentes / acidentes e se os funcionários envolvidos
passaram por reciclagem;
 R evisar os relatórios de inspeção de área e verificar se as falhas em bloqueio foram investigadas e tratadas conforme
exigências do padrão.

Evidências:
 Entrevistas;

14
 A reciclagem dos envolvidos em casos de violação de bloqueios;
 Relatórios de investigação.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado se:
•H
 ouver Relatórios de Investigação com registros dos casos de anormalidades ou de não conformidade grave ocorreram no
sistema de bloqueio de energias.
•N
 ão ocorrer nenhuma falha de bloqueio evidenciada no Relatório de Análise Crítica Anual;
•A
 mostragem de campo evidenciar que 100% (cem por cento) dos auditados demonstram não ter conhecimento de nenhuma
falha nos bloqueios realizados.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O s três itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado.
•N  ão investigação em caso de falhas de bloqueio;
• F alta de tratamento adequado para evitar recorrências das falhas identificadas;
•N  ão elaboração de relatório de investigação em caso de falhas de bloqueios;
• R elatório de investigação de baixa qualidade e sem ações preventivas e corretivas;
• F alta de reciclagem de treinamento aos envolvidos em caso de violação de bloqueios;
• P lano de ação dos Relatórios de Investigação com ações em atraso ou não realizadas;
• R elatório de Análise Crítica Anual sem menção à não ocorrência de falhas;
•A  mostragem de campo identificando que auditados não conhecem de forma consistente o Programa de
Comportamento Seguro da unidade.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


• Apresentar 3 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


• Nenhum dos três itens relacionados no status ¨implantado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este requisito se aplica a todos os negócios.

REQUISITO 8
DESCRIÇÃO:
Para serviços com fontes radioativas deve ser emitido formulário próprio com aprovação do supervisor de radioproteção e
supervisor / líder da área responsável, antes de ser efetuado / liberado o bloqueio.

Testes/Ferramentas:
 R evisar uma amostra de formulários de liberação de serviços em fontes radioativas dos últimos 12 meses e analisar o
preenchimento e atendimento das exigências;
 A valiar se algum serviço em equipamentos com fonte radioativa foi realizado e se o formulário de liberação foi ou não
emitido. Verificar quais providências foram tomadas para sanar desvios de procedimento.

Evidências:
 Formulários de liberação de serviços em fontes radioativas.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado se:
•A
 unidade tiver implantado o formulário de liberação para serviços/áreas com fontes radioativas, onde há necessidade de
se fazer o bloqueio de equipamento;
•A
 mostragem de campo com 100% (cem por cento) dos auditados demonstrando conhecimento da necessidade de uso do
formulário de liberação.

15
EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:
•O s dois itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado.
• Realização de bloqueio em atividades/áreas com presença de fontes radioativas;
• Não implementação do formulário de Liberação de Serviços em fontes radioativas;
• Liberação para bloqueio sem as assinaturas do Supervisor de radioproteção e Supervisor da área;
• Falta deste tipo de exigência no Plano de Radioproteção da unidade;
• Campos em branco no formulário de Liberação de serviços em fontes radioativas;
•A mostragem de campo identificando que auditados não conhecem de forma consistente a sistemática de liberação
de serviços/áreas que contenham fontes radioativas.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


• Apresentar 3 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


• Nenhum dos três itens relacionados no status ¨implantado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este requisito se aplica somente nas unidades com presença de fonte radioativa.

REQUISITO 9 (CRÍTICO x CRÍTICO)


DESCRIÇÃO:
Sistemas de produção, maquinário ou processos com fontes múltiplas de energia (como espaços confinados, etc., por
exemplo) devem possuir procedimentos de bloqueio e isolamento de energia pré-planejados e documentados específicos
por equipamentos. Esses procedimentos devem incluir referências para identificação de pontos de isolamento para ajudar a
garantir que todos estes pontos estejam devidamente identificados, etiquetados e isolados.

Testes/Ferramentas:
 B uscar exemplos de procedimentos específicos de equipamentos que identifiquem instruções passo a passo para isolar
todas as fontes de energia;
 V erificar se os procedimentos específicos de equipamentos incluem etapas próprias para parada, isolamento, bloqueio e
proteção de maquinário ou equipamentos, visando o controle de energia perigosa e a responsabilidade por eles;
 V erificar se há procedimentos específicos para todos os equipamentos que têm mais de uma fonte de energia e se estes
procedimentos estão disponíveis na área de trabalho.

Evidências:
 Procedimentos operacionais específicos.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado se:
•A
 unidade tiver implantado procedimentos específicos para bloqueio de energia para sistema de produção, equipamentos
ou processos com a presença de fontes múltiplas de energia;
•O
 s procedimentos incluírem referências para a identificação de pontos de isolamentos para que sejam identificados,
etiquetados e isolados;
•A
 mostragem de campo com 100% (cem por cento) dos auditados demonstrando conhecimento neste procedimento
específico com fontes múltiplas de energia.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O
 s três itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado.

16
•N  ão elaboração de procedimento específico para sistema de produção, equipamentos ou processos com fontes
múltiplas de energia;
• F alta de procedimento específico para algum sistema de produção, equipamentos ou processos com fontes
múltiplas de energia;
•N  ão inclusão nos procedimentos dos pontos de isolamentos;
• P rocedimentos específicos que não identifiquem instruções passo a passo para isolar todas as fontes de energia;
• P rocedimentos específicos de equipamentos que não incluam etapas próprias para parada, isolamento, bloqueio
e proteção de maquinário ou equipamentos;
•N  ão inclusão de todas as fontes de energia;
•A  mostragem de campo identificando que auditados não conhecem de forma consistente o sistema de produção,
equipamentos ou processos com fontes múltiplas de energia.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


• Apresentar 3 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


• Nenhum dos três itens relacionados no status ¨implantado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este requisito se aplica a todos os negócios.

REQUISITO 10 (CRÍTICO x CRÍTICO)


DESCRIÇÃO:
Todos os procedimentos de bloqueio e isolamento de energia devem incluir métodos de testar se o estado de energia zero foi
atingido. Os métodos típicos de teste podem incluir:
a. uso de equipamentos de teste de voltagem;
b. tentativa de ligar o equipamento adotando-se o procedimento de partida;
c. teste visual para verificar se as lâminas de chaves seccionadoras estão abertas;
d. garantia de que as válvulas de drenagem estejam abertas, as tubulações estejam desconectadas ou tampadas ou estejam
instalados meios de bloqueio duplo e sangria (dois dispositivos de isolamento fechados, etiquetados e bloqueados com
um dreno na posição aberta entre os dois dispositivos de isolamento de energia);
e. desconexão de comandos mecânicos;
f. proteção contra movimento de peças de maquinário movidas a energia gravitacional;
Atenção: Quando houver um potencial de contato intencional ou involuntário com um condutor ou componente elétrico
exposto, ou quando um trabalho com eletricidade estiver para ser iniciado, as seguintes etapas de teste devem ser executadas:
i. quando possível, verificar visualmente a abertura das lâminas da seccionadora;
ii. confirmar a ausência de voltagem no sistema fase-a-fase e fase-para-terra. Usar um medidor devidamente calibrado e testado.

Testes/Ferramentas:
 V erificar os dispositivos disponíveis para bloqueio e isolamento de energia (cadeados, etiquetas, caixas de cadeados);
- Verificar a disponibilidade dos dispositivos especiais disponíveis para proteção de disjuntores, interruptores de luz,
válvulas, etc.;
 V erificar se os sistemas hidráulicos/pneumáticos estão equipados com manômetros para confirmar estado de energia
zero relacionado à pressão;
 N o caso de trabalho ou exposição elétrica a circuitos abertos, verificar se é feito o teste de abertura de lâmina da
seccionadora e de medição de voltagem fase-a-fase e fase-a-terra, antes do início do trabalho;
 Verificar, depois de o equipamento ser isolado, como os funcionários testam seu estado de energia zero;
 V erificar se o teste de desconexão confirma que o botão não pode ser colocado na posição “on” (ligado), mostrado no
programa ou nos procedimentos específicos, e se isto está sendo testado.

Evidências:
 Inspeções de campo

17
Definição dos Status:
IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado se:
•A
 mostragem de campo com 100% (cem por cento) das áreas verificando a disponibilidade de todos dispositivos disponíveis
para bloqueio, bem como certificando-se sobre os métodos de garantir a energia zero.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O  item relacionado acima estiver implantado, mas apresentar até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não tenham o seu
cumprimento efetivo e adequado.
• F alha no uso de equipamentos de teste de voltagem;
• F alha na tentativa de ligar o equipamento adotando-se o procedimento de partida;
• F alha no teste visual para verificar se as lâminas de chaves seccionadoras não estão abertas.
•N  ão assegurar que as válvulas de drenagem estejam abertas, as tubulações estejam desconectadas ou tampadas ou
estejam instalados meios de bloqueio duplo e sangria (dois dispositivos de isolamento fechados, etiquetados e bloqueados
com um dreno na posição aberta entre os dois dispositivos de isolamento de energia);
•N  ão garantia da desconexão de comandos mecânicos;
•N  ão garantia de que peças de maquinário movidas a energia gravitacional estejam protegidas contra movimento;
•N  ão verificação visual da abertura das lâminas da seccionadora quando de um potencial contato com um condutor ou
componente elétrico exposto;
•N ão verificação da ausência de voltagem no sistema fase-a-fase e fase-para-terra com uso de medidor calibrado e testado.
• F alha no teste de desconexão para confirmar que o botão não pode ser colocado na posição “on” (ligado).

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


• Apresentar 3 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


• O item relacionado no status ¨implantado¨ ainda não tiver sido identificado /mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este requisito se aplica a todos os negócios.

REQUISITO 11 (CRÍTICO x CRÍTICO)


DESCRIÇÃO:
O programa da unidade deve definir o método de remoção de etiquetas e cadeados individuais quando o funcionário que
realizou o bloqueio e o isolamento de energia não estiver disponível.

Testes/Ferramentas:
 Verificar os métodos empregados para remover cadeados e etiquetas pessoais se o funcionário não estiver presente;
 V erificar a existência de um formulário de remoção ou outro padrão legal, se os supervisores estão cientes desse
procedimento e como a unidade realiza a tratativa destes eventos.

Evidências:
 Formulários de remoção.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado se:
• Houver evidência do uso do Termo de Remoção de Bloqueio em casos especiais, conforme modelo do Anexo E do PD 0222;
•N ão ocorrer nenhuma falha de bloqueio e estiver evidenciado no Relatório de Análise Crítica Anual que não houve nenhuma
ocorrência desse tipo;
•A mostragem de campo apontar para 100% (cem por cento) dos auditados demonstrando conhecimento de todo o processo
de remoção de etiquetas e cadeados.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O
 s três itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, sem
cumprimento efetivo e adequado.

18
•N  ão utilização do Termo de Remoção de Bloqueio;
• C ampos em branco no Termo de Remoção de Bloqueio;
•N  ão realização de análise da causa de falha, em razão da necessidade de uso do Termo de Remoção;
•N  ão divulgação interna por meio de diálogo de segurança, com registro de participação de todos os presentes
neste evento;
• F alta de registro de falhas no Relatório de Análise Crítica Anual;
•A  mostragem de campo identificando que auditados não conhecem de forma consistente o processo de remoção
de etiquetas e cadeados.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


• Apresentar 3 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


• Nenhum dos três itens relacionados no status ¨implantado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este requisito se aplica a todos os negócios.

Exemplos e/ou Boas Práticas:

ANEXO 7 - Termo de Remoção

REQUISITO 12 (CRÍTICO x CRÍTICO)


DESCRIÇÃO:
A unidade deve possuir um procedimento de transferência isolamento / bloqueio. Devem ser utilizados cadeados de
transferência nesta tarefa. Desvios deste procedimento devem ser tratados como condição anormal e investigados.

Testes/Ferramentas:
 R evisar o procedimento de bloqueio e isolamento de energia, verificando a tarefa de transferência de isolamento/
bloqueio.
 V erificar o que o procedimento determina sobre a colocação de cadeado de transferência e colocação/remoção de cadeado
individual, se existe alguma documentação informando desvio de procedimento e se estes casos são investigados.

Evidências:
 Análise de documentos ou procedimentos específicos.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado se:
•H ouver evidência do uso do Termo de Transferência de Bloqueio em Equipe ou Equipamento, conforme modelo do Anexo D do PD 0222;
•N  ão ocorrer nenhum fato que demande o Termo de Transferência, evidenciando no Relatório de Análise Crítica Anual que
não houve nenhuma ocorrência;
• R ealizar uma amostragem de campo com 100% (cem por cento) dos auditados demonstrando conhecimento de todo o
processo de remoção de etiquetas e cadeados.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O s três itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado.
•N  ão utilização do Termo de Transferência de Bloqueio;
• C ampos em branco do Termo de Transferência de Bloqueio;
• F alta de numeração para controle no Termo de Transferência de Bloqueio;
• F alta de controle e gestão dos Termos de Transferência de Bloqueios que foram emitidos;
•N  ão utilização do Termo de Transferência de Bloqueio em 2 vias;
• F alta de registro de falhas no Relatório de Análise Crítica Anual;

19
•A
 mostragem de campo identificando que auditados não conhecem de forma consistente o processo de remoção
de etiquetas e cadeados.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


• Apresentar 3 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


• Nenhum dos três itens relacionados no status ¨implantado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este requisito se aplica a todos os negócios.

Exemplos e/ou Boas Práticas:

ANEXO 8 - Termo de Transferência

REQUISITO 13 (CRÍTICO x CRÍTICO)


DESCRIÇÃO:
Onde aplicáveis, os procedimentos escritos devem tratar de:
a. Remoção de equipamentos de livre movimentação e sobre trilhos fixos a partir de serviços de reparo / manutenção e
preventivas de operação;
b. Isolamento de trilho de linha ferroviária (bandeira / descarrilhador);
c. Questões de espaço confinado, flange cego, bloqueio duplo e sangria e remoção de secções da tubulação;
OBS.: Considerar os seguintes equipamentos: jumbo, caminhão fora-de-estrada e basculante, caminhão-pipa, caminhão
Munck, LHD, pá-carregadeira, trator, camionetas, Normet, moto-niveladora, empilhadeira, guindaste, retro-escavadeira, etc.

Testes/Ferramentas:
 Descrever o processo de desenergização de equipamentos móveis durante a manutenção ou assistência;
 Verificar se existem proteções adicionais em vigor, além da remoção da chave de ignição;
 V erificar qual é o método físico de bloqueio e isolamento de energia para se chegar ao isolamento de uma chave de
trilho de linha férrea e se, neste método, utiliza-se um descarrilhador;
 V erificar se funcionário autorizado está sendo protegido pelo descarrilhador usando um cadeado individual. (OBS.: O
descarrilhador usado para bloqueio não pode ser exclusivamente controlado pela Cia. Ferroviária).
 Descrever os métodos usados para isolar equipamentos móveis sobre trilho fixo;
 A ntes do uso de um mecanismo de elevação (plataforma elevatória, plataforma pantográfica, guindaste móvel, etc.) em
caminhos de pontes rolantes ou pórticos, as pontes devem ser travadas seguindo o programa da unidade.

Evidências:
 Procedimento específico de bloqueio e isolamento de energia para equipamentos de guindar.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado se:
• Houver evidências da implementação de procedimentos escritos dos seguintes itens:
• R emoção de equipamentos de livre movimentação e sobre trilhos fixos a partir de serviços de reparo / manutenção
e preventivas de operação;
• Isolamento de trilho de linha ferroviária (bandeira / descarrilhador);
• Questões de espaço confinado, flane cego, bloqueio duplo e sangria e remoção de secções da tubulação;
•H ouver evidências de treinamento para a realização de bloqueio nos equipamentos citados neste requisito, com apresentação de
lista de presença;
• C aso não seja aplicável o uso destes procedimentos escritos conforme os 4 (quatro) subitens acima, evidenciar no Relatório
de Análise Crítica Anual que não houve nenhuma ocorrência;

•A
 mostragem de campo com 100% (cem por cento) dos auditados demonstrando conhecimento de todo o processo de
bloqueio para equipamentos de guindar e transportar.
20
EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:
•O s quatro itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado.
• Não elaboração de procedimentos escritos definidos neste requisito;
• Falta de algum procedimento escrito conforme definidos neste requisito;
• Não realização de treinamento nestes procedimentos escritos;
• Não apresentação da lista de presença no treinamento do respectivo procedimento escrito;
• Deixar de mencionar no Relatório de Análise crítica Anual a não ocorrência de falhas;
•A mostragem de campo identificar que auditados não conhecem de forma consistente todo o processo de bloqueio
para equipamentos de guindar e transportar.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


• Apresentar 3 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


• Nenhum dos quatro itens relacionados no status ¨implantado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este requisito se aplica a todos os negócios.

REQUISITO 14 (CRÍTICO x CRÍTICO)


DESCRIÇÃO:
Todos os equipamentos novos, locados ou contratados devem ser inspecionados para assegurar a conformidade com os requisitos
de bloqueio da unidade e com as normas da Votorantim Cimentos, antes da sua utilização no local de trabalho.

Testes/Ferramentas:
 V erificar como a unidade realiza uma inspeção, durante fase de comissionamento, e libera equipamentos novos e
locados, garantindo que o padrão de bloqueio e isolamento de energia seja atendido.

Evidências:
 Relatório de inspeção de novos equipamentos;
 Comissionamento.

Definição dos Status:

IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado se:


•H
 ouver evidências formais de que os equipamentos novos, locados ou contratados foram inspecionados e testados quanto
aos requisitos de bloqueio e liberados para operação;
•A
 mostragem de campo com 100% (cem por cento) dos auditados demonstrando conhecimento da realização do processo
de liberação para operação dos equipamentos.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O s dois itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado.
• Não apresentação de termo formal da realização de inspeção dos equipamentos quanto aos requisitos de bloqueio;
• Liberação de equipamentos sem a realização da inspeção formalizada;
• Campos em branco no termo de inspeção destes equipamentos;
•A mostragem de campo identificando que auditados não conhecem de forma consistente todo o processo de
liberação para operação dos equipamentos.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


• Apresentar 3 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


• Nenhum dos quatro itens relacionados no status ¨implantado¨ for identificado/mapeado e implantado.

21
NÃO APLICÁVEL: este requisito se aplica a todos os negócios.

REQUISITO 15
DESCRIÇÃO:
A unidade deve realizar pelo menos uma vez ao ano uma avaliação completa do seu sistema de gestão de bloqueio e
isolamento de energia e avaliar pontos de melhorias. Todas as não conformidades identificadas durante o período - sejam de
infraestrutura, processo ou pessoas - devem ser tratadas de forma adequada.

Testes/Ferramentas:
 Verificar como a unidade avalia e documenta o sistema de bloqueio e isolamento de energia.
 A valiar relatórios de auditoria interna ou autoavaliação e ata de análise crítica. Avaliar conteúdo destes relatórios e
também seu seguimento.

Evidências:
 Auditoria do sistema ou Autoavaliação
 Ata de análise crítica do sistema.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
• Houver evidências da realização de reunião de Análise Crítica do processo/programa de Segurança no Volante;
• Houver participação e assinatura obrigatória na ATA do Gerente da Unidade e do Guardião deste protocolo;
• F orem avaliados todos os itens apresentados (de forma consistente e qualidade da análise de tendências) no modelo da ATA de reunião;
• Apresentação de ATA conforme modelo definido;
• Amostragem de campo identificar que auditados não conhecem de forma consistente o processo/programa.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O s cinco itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado.
• Não realização da reunião de Análise Crítica;
• Não participação do Gerente da unidade e do Guardião na reunião;
• Falta de assinatura de qualquer participante na reunião;
• Não produção da ATA de reunião no modelo definido;
• Falta de análise consistente de todos os itens do modelo da ATA;
• Itens da ATA sem preenchimento;
• Amostragem de campo identificando que auditados não conhecessem de forma consistente o processo/programa.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


• Apresentar 3 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


• Nenhum dos cinco itens relacionados no status ¨implantado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este requisito se aplica a todos os negócios.

Exemplos e/ou Boas Práticas:

ANEXO 9 - Modelo ATA Reunião de Análise Crítica

ANEXO 10 - Modelo ATA Protocolo Bloqueio preenchida

22
2. PROTOCOLO
COMPORTAMENTO SEGURO
OBJETIVO:
Implementar o Programa de Comportamento Seguro. O programa deve ser executado por observadores treinados para
documentar comportamentos de risco, de forma que tendências de práticas de trabalho possam ser analisadas.

POR QUE É IMPORTANTE:


Para reforçar os comportamentos seguros e corrigir as condutas de risco.

DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA:
• Manual Votorantim – Sistema Integrado de Gestão SSMA – Módulo VI – Comportamentos e Performance;
• PD 4018 – Observação de Riscos no Trabalho (ORT) – Foco Comportamental.

GUARDIÃO NACIONAL:
Maurilo Moura (Consultor de Segurança do Trabalho).

COMO FAZER:

CLASSIFICAÇÃO DEFINIÇÃO

Todos os elementos de Controle do Requisito (Risco) estão identificados/mapeados,


IMPLEMENTADO (IMP) são efetivos e consistentes na minimização ou eliminação do risco.

Elementos de Controle do Requisito (Risco) foram identificados/mapeados, estão


EM ANDAMENTO (EA) implantados, porém pontos vulneráveis em áreas, processos, operações, atividades
e tarefas ainda são identificados.
Elementos de Controle do Requisito (Risco) foram identificados/mapeados, porém não
INICIADO (INIC) eliminam os riscos das áreas, processos, operações, atividades e tarefas
(ex: Procedimentos, Treinamentos, EPI, Análise de Risco e outros).

NÃO INICIADO (NINIC) Elementos de Controle do Requisito (Risco) ainda não foram identificados/mapeados.

NÃO APLICÁVEL (NA) O Requisito não é aplicável.

23
REQUISITO 1
DESCRIÇÃO:
O programa comportamento seguro (Sistema de Gestão) deverá ser implementado conforme padrão da VID – Votorantim Industrial.
Representantes de vários níveis da organização devem participar desse programa. A aplicação do processo evidencia papéis e
responsabilidades claros, porém não limitados à gerência de linha, supervisores, líderes e mão-de-obra envolvida.

Testes/Ferramentas:
 E xaminar a implementação do programa de comportamento seguro. Ou seja: a unidade definiu público-alvo antes de
realizar treinamento e divulgação? Que grupos foram treinados para realizar ORT, Coaching, etc.?

Evidências:
 Análise de documentos
 Material de treinamento (mínimo 1 hora)
 Listas de presença

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado se:
•A unidade tiver implantado um programa de Comportamento Seguro (que não precisa estar no e-Docs) em documento
formal estabelecendo no mínimo os seguintes tópicos:
• Objetivos e Metas;
• Papéis e Responsabilidades (inclusive do Guardião deste protocolo);
• Treinamentos (quais, avaliações e as abrangências => Observadores e ¨Coachers¨);
• Composição do Comitê Segurança da unidade;
• Definição dos Indicadores de Performance (proativos);
• Realização de ORT’s (quem realiza, frequência e cronograma);
• Controle e Gestão do processo;
• Acompanhamento dos resultados;
• Documento aprovado e assinado pelo Gerente da unidade;
•H ouver treinamento sobre este documento (programa de Comportamento Seguro) com verificação do material de
treinamento utilizado e sua respectiva lista de presença, definindo claramente os seguintes campos:
• Nome do treinamento;
• Conteúdo programático;
• Data ou período de realização do treinamento;
• Carga horária = no mínimo 01 (uma) hora;
• Nome e Assinatura do Treinador;
• Relação dos participantes com nome legível e assinatura;
• Nome e Responsável pela realização do Treinamento.
•H ouver uma amostragem de campo com 100% (cem por cento) dos auditados demonstrando conhecimento do Programa
de Comportamento Seguro.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:
•O s três itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado:
• Falta de documento formal do Programa de Comportamento Seguro;
• Programação e apresentação sem qualidade e sem conexão;
• Falta de um dos tópicos no documento formal relacionados no item ¨Implementado¨;
• Falta da realização de treinamento;
• Não comprovação do uso de material no treinamento;
• Não apresentação da lista de presença;
• Lista de presença sem algum campo preenchido;
•A  amostragem de campo identificar que os auditados não conhecem de forma consistente o Programa de
Comportamento Seguro da unidade.

24
INICIADO: O item será considerado iniciado se:
• Apresentar 3 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


• Nenhum dos três itens relacionados no Status ¨implantado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

REQUISITO 2 (CRÍTICO x CRÍTICO)


DESCRIÇÃO:
Devem ser definidos objetivos e metas do programa de comportamento seguro, bem como incluí-los nas medições de
desempenho da unidade.

Testes/Ferramentas:
 O bter uma lista dos objetivos para o Processo de Comportamento Seguro da unidade;
 V erificar que os objetivos são de fato acompanhados e atingidos pela unidade.
 Verificar como é realizado o desdobramento destes objetivos e metas para todos os níveis da organização;
 E xemplos de objetivos: total de observações, total de observadores treinados, total de comportamentos de risco
reduzidos, etc.;
 Verificar se a alta administração analisa e gerencia os resultados dos objetivos do programa.

Evidências:
 Entrevista
 Objetivos e Metas do Programa

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
•A presentar formalmente quais são os Objetivos e Metas definido pela unidade (podem ser definidos outros que a unidade
entender adequados):
• Indicador de Comportamento Seguro (ICS) em atendimento à Meta 300 estabelecida pela Diretoria da VC.
• Número mínimo de ORT’s;
• Número mínimo de pessoas treinadas em ORT’s;
• Total de comportamento de risco reduzido;
•H ouver evidências por Atas frequentes da atuação do Comitê de Segurança e das reuniões do Guardião, com análise e
acompanhamento dos resultados quanto aos Objetivos e Metas do processo/programa.
•H ouver amostragem de campo com 100% dos auditados demonstrando conhecimento do Programa de Comportamento Seguro.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O s quatro itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado:
• Indicador do Comportamento Seguro abaixo da Meta 300;
• Não atendimento aos Objetivos e Metas definidos pela unidade;
• Não atendimento ao número de ORT’s definidas para serem realizadas;
• Não atendimento ao número de pessoas treinadas em ORT;
•N ão evidência de acompanhamento pelo Comitê de Segurança e pelo Guardião dos resultados dos Objetivos e
Metas;
•A mostragem de campo identificando que auditados não conhecem de forma consistente o Programa de
Comportamento Seguro.

25
INICIADO: O item será considerado iniciado se:
• Apresentar 3 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


• Nenhum dos três itens relacionados no status ¨implantado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

REQUISITO 3 (CRÍTICO x CRÍTICO)


DESCRIÇÃO:
Observações de tarefas de riscos críticos devem ser selecionadas e identificadas de maneira formal. A estratégia para as observações
deve ser priorizada e estruturada para focar aquelas tarefas envolvendo todos os riscos relativos aos protocolos de riscos críticos,
empregados novos, as suas funções ou grupos de trabalho com padrões de risco (ex. serviços contratados, classificação de trabalho
com uma taxa maior de acidentes), trabalho não-rotineiro e outras prioridades conforme definidas pelo local.

Testes/Ferramentas:
 C onfirmar se há documentação da forma como serão definidas as ORTs. A unidade conduziu análise formal de suas
tarefas que geraram acidentes de alto potencial de gravidade ou de alta frequência, visando a priorizar as observações?
 A s observações de tarefas são integradas com outras áreas de risco incluindo Ergonômicas, Saúde/Higiene Ocupacional,
procedimentos do Meio Ambiente e Serviços Contratados?

Evidências:
 Analisar ORT’s
 Cronograma de realização de ORT’s

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
•A s ORTs estiverem sendo realizadas em todas as áreas (Rotas), principalmente nas tarefas de maiores riscos (conforme
Matriz de Riscos), que envolvam tanto empregados próprios, contratados (incluindo os novos no emprego) ou terceiros, e
que incluam tanto atividades rotineiras, quanto não rotineiras e ainda diferentes turnos (diurno e noturno);
• Houver apresentação formal do cronograma de realização e cumprimento das ORT’s.
• Houver amostragem de campo com 100% dos auditados demonstrando conhecimento do processo de ORT.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O s três itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado:
•N  ão realização de ORT’s conforme estabelecido em cronograma;
• R ealização de ORT’s não contempla todas as áreas (Rotas) definidas pela unidade;
• R ealização de ORT’s não contempla todos os empregados, contratados e terceiros;
• R ealização de ORT’s não contempla turnos diurnos e noturnos;
• R ealização de ORT’s não contempla avaliações relativas a todos protocolos de riscos críticos;
• R ealização de ORT’s não contempla trabalhos não rotineiros;
•N  ão há definição formal de cronograma de ORT’s anualmente;
•A  mostragem de campo identificar que auditados não conhecem de forma consistente o processo de ORT.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


• Apresentar 3 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


• Nenhum dos três itens relacionados no status ¨implantado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

26
REQUISITO 4 (CRÍTICO x CRÍTICO)
DESCRIÇÃO:
A unidade deve utilizar recursos, tais como formulários de ORT, uma lista (Gabarito de Observação) de comportamento
crítico, instruções de trabalho seguro, etc., para orientar o observador sobre “quais” ações ou comportamentos de riscos
buscar durante a observação.

Testes/Ferramentas:
 Examinar a ORT ou lista de comportamento crítico utilizado pela unidade.
 V erificar que os dados de observações (ou dados de risco) são utilizados proativamente pela Unidade para desenvolver
planos de ações e objetivos de segurança.

Evidências:
 ORT

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
• As ORT’s estiverem preenchidas com qualidade de avaliação;
• Estiverem claramente entendidos quais são os comportamentos de riscos conforme descritos no formulário da ORT.
• Houver uma amostragem de campo na qual 100% dos auditados demonstrem conhecimento do processo da ORT.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O s três itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado:
•A  s ORT’s são preenchidas de forma incompleta ou com informações de má qualidade para o gerenciamento dos
pontos positivos e desvios identificados;
•N  ão há marcação no formulário da lista dos desvios encontrados relacionados;
• V erificado auditor utilizando ORT sem ter sido treinado;
•N  ão conhecimento claro dos itens relacionados aos desvios (em desacordo com comportamento seguro), bem
como a descrição das barreiras e listados na ORT;
•A  mostragem de campo identificar que auditados não conhecem de forma consistente o processo da ORT.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


• Apresentar 3 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


• Nenhum dos três itens relacionados no status ¨implantado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

Exemplos e/ou Boas Práticas:

ANEXO 11 - Exemplo de uma ORT preenchida com qualidade

REQUISITO 5 (CRÍTICO x CRÍTICO)


DESCRIÇÃO:
O treinamento de observadores (PD 4018) deve consistir de sessão formal ou treinamento de habilidades e orientação no
trabalho. A unidade deve definir pessoas específicas e com habilidades para realizar o processo de coaching. Esta equipe
deve ser acompanhada por um período para garantir a eficácia do treinamento.
A unidade deve definir critérios de reciclagem de observadores e coaching.

27
Testes/Ferramentas:
 Aleatoriamente, selecionar as observações concluídas a fim de comprovar a qualidade e a atenção no seu detalhamento.
 R evisar os dados de observação para verificar se os resultados estão sendo usados para endereçar o estabelecimento de
controles e determinar tendências. Verificar a análise dos dados de observação da localidade.
 Verificar como a unidade realiza o processo de coaching e, em caso de desvio, como é tratado.

Evidências:
 Material de treinamento (8h)
 Lista de treinamento
 ORTs
 Sistema de Gestão definido pela unidade

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
•H ouver implantação e realização de treinamento no PD 4018 com verificação do material de treinamento utilizado em
powerpoint.
• A respectiva lista de presença defina claramente os seguintes campos:
• Nome do treinamento;
• Conteúdo programático;
• Data ou período de realização do treinamento;
• Carga horária = no mínimo 8h;
• Nome e assinatura do instrutor;
• Relação dos participantes com nome legível e assinatura;
• Nome do responsável pela realização do Treinamento.
• Houver uma definição clara de quem poderá realizar o treinamento (Coacher);
• Aplicar avaliação de conhecimento com aproveitamento mínimo de 70% (setenta por cento) das questões.
• Realizar avaliação de reação.
• Realizar uma amostragem de campo com 100% dos auditados demonstrando conhecimento do processo de treinamentos.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O s seis itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado:
• Falta da realização de treinamento;
• Não comprovação do uso de material em powerpoint no treinamento;
• Não apresentação da lista de presença;
• Lista de presença sem algum campo preenchido;
• Falta de definição clara de quem serão os Observadores e ¨Coachers¨;
• Não realização da avaliação de conhecimento;
• Não realização de retreinamento para os participantes que não atingirem 70% na avaliação de conhecimento
• Não realização de avaliação de reação;
• Amostragem de campo identificando que auditados não conhecem de forma consistente o processo de treinamento.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


• Apresentar 3 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


• Nenhum dos seis itens relacionados no status ¨implantado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

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Exemplos e/ou Boas Práticas:

ANEXO 12 - Material Treinamento 1º dia

ANEXO 13 - Material Treinamento 2º dia

ANEXO 14 - Avaliação de Conhecimento

REQUISITO 6 (CRÍTICO x CRÍTICO)


DESCRIÇÃO:
O retorno (feedback) deve ser imediato, como parte da observação, e segue um formato-padrão que inclui comentários
positivos e de melhoria, conforme apropriado, sobre as ações e o comportamento observados.
Este processo deve ser apoiado por observadores treinados (coaching) e funciona num clima em que a maioria da mão-de-
obra pode descrever os objetivos do processo e seu papel na prevenção de acidentes.

Testes/Ferramentas:
 Examinar a documentação de treinamento de observadores, que deve incluir treinamento formal de feedback.
 S elecionar aleatoriamente observadores para verificar o treinamento ministrado. Entrevistar empregados para garantir
que eles compreendem os objetivos do processo de Observação e como isto pode ajudar na prevenção de incidentes/
acidentes.
 Analisar como a unidade está fazendo a avaliação através do “coaching”.

Evidências:
 Entrevista
 Material de treinamento
 Lista de treinamento

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
•N  as ORT’s, forem apresentados os pontos fortes, oportunidades de melhorias, barreiras identificadas, as ações requeridas
e observações, checando se o retorno foi imediato ao Observado;
• Houver demonstração formal de como o processo de coaching está evoluindo;
• R ealizar uma amostragem de campo com 100% dos auditados demonstrando conhecimento de todo o processo de
abordagem em Comportamento Seguro.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O s três itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado:
• As ORT’s são preenchidas incompletas ou de má qualidade para o gerenciamento dos pontos positivos, melhorias
necessárias, barreiras e ações requeridas;
•A  lguns dos campos relacionados a este item (pontos fortes, oportunidades de melhorias, barreiras identificadas,
ações requeridas e observações) não forem identificadas;
• Verificar nas ORT’s quando assinaladas no campo ¨COACHING¨ como está a avaliação da pessoa no processo;
•O  RT não apresentar item de retorno imediato durante a Observação;
•N  ão ter avaliação formal das pessoas em processo de ¨coaching¨;
•N  ão apresentar evidências de que os responsáveis pelas ações requeridas foram acionados;
•A  mostragem de campo identificar que auditados não conhecem de forma consistente o processo de abordagem
em Comportamento Seguro.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


• Apresentar 3 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

29
NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:
• Nenhum dos três itens relacionados no status ¨implantado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

Exemplo de preenchimentos dos campos pontos fortes, oportunidades de melhorias, barreiras identificadas, ações requeridas
e observações.

ANEXO 15 - Modelo OTR preenchimento

REQUISITO 7 (CRÍTICO x CRÍTICO)


DESCRIÇÃO:
Deve existir uma avaliação sistêmica realizada por cada área de forma que as tendências dos dados possam ser analisadas
pelo Guardião do Protocolo.

Testes/Ferramentas:
 V erificar nas diversas áreas se estão sendo realizadas análises sistêmicas dos relatórios ORT’s e se são gerados relatórios
com tendências e indicadores que possibilitem a tomada de decisão por parte do Guardião.

Evidências:
 Entrevista
 Relatório de análise crítica

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
• Apresentar uma avaliação sistêmica por área (Rota) das ORT’s;
•H ouver uma amostragem de campo com 100% dos auditados demonstrando conhecimento dos resultados da análise
sistêmica das ORT’s.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O s dois itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado:
•N ão há uma avaliação sistêmica por área (Rota) das ORT’s;
•A valiação sistêmica não contempla todas as áreas (Rotas);
•A valiação sistêmica inconsistente (pró-forma) e indicação de ações requeridas não relacionadas ao comportamento
seguro;
•N ão geração de gráficos, tendências ou indicadores que possam ajudar na tomada de decisão pelo Guardião;
•N ão conhecimento claro dos itens relacionados aos desvios (em desacordo com o comportamento seguro) e
listados na ORT;
•A mostragem de campo identificando que auditados não conhecem de forma consistente o processo/programa.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


• Apresentar 3 ou mais dos tópicos listados no item “em andamento”.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


• Nenhum dos dois itens relacionados no status ¨implantado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

30
REQUISITO 8 (CRÍTICO x CRÍTICO)
DESCRIÇÃO:
As tendências de ações ou comportamentos seguros ou de risco devem ser identificadas por meio de resumos, gráficos ou
técnicas de qualidade e analisadas periodicamente pelo Guardião.

Testes/Ferramentas:

 Existe um Guardião nomeado formalmente? Verificar se foi realizada a divulgação formal.


 V
erificar se a análise realizada pelo Guardião toma como base relatórios de análise sistêmica das áreas. Analisar planos
de melhorias e adequação do sistema.
 Qual a periodicidade com que o Guardião se reúne com demais áreas para analisar os dados?
 C
onfirmar se o processo e os meios de comunicação de tendências de ações ou comportamentos seguros ou de risco são
eficazes e abrangem todos os empregados.

Evidências:
 Análise de documentos
 Tendências/ Gráficos

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
• Existir um Guardião com nomeação e divulgação formal, bem como a periodicidade de reuniões com as demais áreas
definidas;
• Constatado que o Guardião toma medidas com base nos relatórios de análise sistêmica;
• Apresentação de um plano de ação formal com as ações requeridas e acompanhamento de sua evolução;
•A mostragem de campo com 100% dos auditados demonstrando conhecimento dos resultados do processo de análise dos
relatórios/tendências das ORT’s pelo Comitê Executivo.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O s quatro itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado:
•N  ão existe um Guardião formalmente designado;
•N  ão está sendo seguida a periodicidade das reuniões conforme estabelecido no Programa de Comportamento
Seguro;
• Não há divulgação formalizada sobre a nomeação do Guardião;
•N  ão há evidências de que a tomada de decisão do Guardião está baseada nos relatórios com apresentação de
gráficos, tendências ou indicadores sobre as ORT’s;
• Não existe apresentação de plano de ação formal para acompanhamento da evolução do comportamento seguro;
• P lano de ação com acompanhamento deficitário ou com as ações requeridas em atraso de acordo com os prazos
estipulados;
• Amostragem de campo identificando que auditados não conhecem de forma consistente o processo/programa.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


• Apresentar 3 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

31
NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:
• Nenhum dos quatro itens relacionados no Tópico ¨implantado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

REQUISITO 9 (CRÍTICO x CRÍTICO)


DESCRIÇÃO:
O Comitê de Segurança recebe as informações do Guardião para realizar a análise crítica destes dados, bem como prover
recursos para adequação e melhorias do sistema.

Testes/Ferramentas:

 A unidade definiu e estabeleceu o Comitê de Segurança;


 A análise realizada pelo Comitê de Segurança leva em consideração as ações definidas pelo Guardião;
 Periodicidade com a qual o Comitê de Segurança se reúne para analisar as ações (mínimo bimestral)
 Avaliação se recursos são direcionados em função de análise dos dados pelo Comitê de Segurança.

Evidências:

 Análise de documentos

Definição dos Status:

IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:


• E xistir Comitê de Segurança nomeado e divulgado formalmente, com a periodicidade de reunião de, no mínimo, 1 (uma)
bimestralmente;
• Constatado que o Comitê de Segurança toma medidas conforme as considerações definidas pelo Guardião.
• Existe evidência da liberação de recursos pelo Comitê de Segurança;
•A  mostragem de campo com 100% dos auditados demonstrando conhecimento dos resultados do processo de análise dos
relatórios/tendências das ORT’s pelo Comitê Gestor.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O s quatro itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado:
•N ão existe um Comitê de Segurança formalmente instalado;
•N ão está sendo seguida a periodicidade das reuniões de pelo menos uma por bimestre;
•N ão há divulgação formalizada sobre a instalação do Comitê de Segurança;
•N ão há evidências de que a tomada de decisão do Comitê de Segurança está baseada nos pareceres do Guardião;
•N ão existe apresentação de evidência de liberação de recursos pelo Comitê de Segurança;
•A amostragem de campo identificar que os auditados não conhecem de forma consistente o processo/programa.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


• Apresentar 3 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


• Nenhum dos quatro itens relacionados no status ¨implantado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

32
REQUISITO 10
DESCRIÇÃO:
A unidade deve realizar, pelo menos uma vez ao ano, uma avaliação completa do seu processo de Comportamento Seguro
e avaliar pontos de melhorias. Todas as não conformidades identificadas durante o período, seja de infraestrutura, processo
ou pessoas devem ser tratadas de forma adequada.

Testes/Ferramentas:

 Verificar como a unidade avalia e documenta o processo de comportamento seguro.


 Avaliar relatórios de auditoria interna ou autoavaliação e ata de análise crítica. Avaliar conteúdo e seguimento.
 Avaliar se houve redução na quantidade e criticidade dos desvios conforme análise de tendência.
 V
erificar em campo o comportamento efetivo dos colaboradores e checar se está coerente com a análise dos desvios
da unidade.

Evidências:
 Auditoria do sistema ou Autoavaliação;
 Ata de análise crítica do sistema;
 Verificação da Qualidade da análise de tendências;
 Verificação comportamental em campo, juntamente com os líderes.

Definição dos Status:

IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:


• Evidenciar a realização de reunião de Análise Crítica do processo/programa de Comportamento Seguro;
• Houver a participação e assinatura obrigatória na ATA de reunião do Gerente da unidade e do Guardião deste protocolo;
•A valiar todos os itens apresentados (de forma consistente e qualidade da análise de tendências) no modelo da ATA de
reunião;
• Houver apresentação de ATA conforme modelo definido;
• Realizar apresentação da Auditoria ou Autoavaliação dos períodos correspondentes.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O s cinco itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado:
•N  ão realização da reunião de Análise Crítica;
•N  ão participação do Gerente da unidade e do Guardião na reunião;
• F alta de assinatura de qualquer participante na reunião;
•N  ão fazer a ATA de reunião no modelo definido;
•N  ão analisar com consistência todos os itens do modelo da ATA;
•D  eixar itens da ATA sem preenchimento;
•N  ão apresentação das Auditorias ou autoavaliações. .

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


• Apresentar 3 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


• Nenhum dos seis itens relacionados no status ¨implantado¨ for identificado/mapeado e implantado.

33
NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

ANEXO 9 - Modelo ATA Reunião de Análise Crítica

ANEXO 10 - Modelo ATA Protocolo Bloqueio preenchida

34
3. PROTOCOLO PROTEÇÃO
DE MÁQUINAS
OBJETIVO:
Identificar e proporcionar proteção de peças de transmissão mecânica, componentes de pontos de operação, mecanismos
operacionais de controle, robótica, equipamentos automatizados e diversas partes móveis que ofereçam possibilidade de
contato humano.

POR QUE É IMPORTANTE:


O formato e o conteúdo do programa atendem aos requisitos legais necessários para a prevenção de acidentes e segurança
dos trabalhadores

DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA:
• NR-12 – Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos
• Norma Regulamentadora – NR12
• NBR NM 213 1-2: Segurança de máquinas, conceitos básicos. Parte 1 e 2;
• NBR NM 272: Requisitos gerais para o projeto e construção de proteções (fixas e móveis).
• PG 0963 - VCPS – Proteção de Maquinário - MANDATÓRIO
• PD 0586 - Diretrizes para Escadas, Plataformas, Guarda-corpo

GUARDIÃ NACIONAL: F
Fabiana Rodrigues Dall Cortivo (Coordenadora de Segurança do Trabalho).

COMO FAZER:

CLASSIFICAÇÃO DEFINIÇÃO

Todos os elementos de Controle do Requisito (Risco) estão identificados/mapeados,


IMPLEMENTADO (IMP) são efetivos e consistentes na minimização ou eliminação do risco.

Elementos de Controle do Requisito (Risco) foram identificados/mapeados estão


EM ANDAMENTO (EA) implantados, porém pontos vulneráveis em áreas, processos, operações, atividades
e tarefas ainda são identificados.
Elementos de Controle do Requisito (Risco) foram identificados/mapeados, porém
INICIADO (INIC) não eliminam os riscos das áreas, processos, operações, atividades e tarefas (ex:
Procedimentos, Treinamentos, EPI, Análise de Risco e outros).

NÃO INICIADO (NINIC) Elementos de Controle do Requisito (Risco) ainda não foram identificados/mapeados.

NÃO APLICÁVEL (NA) O Requisito não é aplicável.

35
REQUISITO 1
DESCRIÇÃO:
A unidade deve definir um Programa de Gestão e implementar papéis e responsabilidades para todos os envolvidos no
sistema de gestão de proteção de máquinas, bem como garantir o entendimento por todos os envolvidos.

Testes/Ferramentas:
 V erificar se existe um Programa de Gestão em vigor que defina as responsabilidades correlatas. Analisar a documentação
deste sistema e entrevistar os empregados para averiguar seu entendimento sobre o tema.

Evidências:
 Entrevistas;
 Análise de Documentos.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado se:
•A unidade implantou um programa de Gestão de Proteção de Máquinas em documento formal estabelecendo no mínimo
os seguintes tópicos:
•O  bjetivos e Metas;
• P apéis e Responsabilidades;
• T reinamentos (quais, avaliações e abrangência)
• Inventário das máquinas e proteções, com classificação de potencialidade:
O empregador deve manter inventário atualizado das máquinas e equipamentos com identificação por tipo, capacidade,
sistemas de segurança e localização em planta baixa, elaborado por profissional qualificado ou legalmente habilitado.
• P lanejamento dos locais de trabalho;
•A  quisição de máquinas seguras;
•A  nálise de riscos e implementação de medidas de proteção;
•U  tilização do equipamento de trabalho, por trabalhador habilitado;
•M  anutenção dos equipamentos de trabalho;
• R egistro e atualização dos procedimentos, legislação, verificações e manutenções;
• F ormação, informação e consulta aos trabalhadores;
•A  companhamento dos resultados;
•D  ocumento aprovado e assinado pelo Gerente da unidade.

•H ouver treinamento sobre este documento (programa de Comportamento Seguro) com verificação do material de
treinamento utilizado e sua respectiva lista de presença, definindo claramente os seguintes campos:
• Nome do treinamento;
• Conteúdo programático;
• Data ou período de realização do treinamento;
• Carga horária = no mínimo 01 (uma) hora;
• Nome e Assinatura do Treinador;
• Relação dos participantes com nome legível e assinatura;
• Nome do responsável pela realização do Treinamento.
•H ouver uma amostragem de campo na qual 100% (cem por cento) dos auditados demonstrem conhecimento de todo o
Programa de Gestão de Proteção de Máquinas.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


• Os três itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis:
• Alta de documento formal do Programa de Gestão de Proteção de Máquinas;
• Falta de um dos tópicos relacionados no item ¨Implementado¨;
• Falta da realização de treinamento;
• Não comprovação do uso de material no treinamento;
• Não apresentação da lista de presença;

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• Lista de presença sem algum campo preenchido;
• Não realização da avaliação de conhecimento;
•A mostragem de campo identificando que auditados não conhecem de forma consistente o Programa de Gestão
de Proteção de Máquinas da unidade.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


• Apresentar 3 ou mais dos tópicos listados no item em andamento.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


• Nenhum dos três itens relacionados no status ¨implantado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

REQUISITO 2
DESCRIÇÃO:
A unidade deve possuir um levantamento abrangente (inventário) das proteções de máquinas instaladas. Este inventário deve
apresentar o tipo de proteção, forma de funcionamento e sua localização.
Para os equipamentos que ainda não possuem proteção de máquina adequada, deve existir um plano de ação com
datas de conclusão e responsáveis definidos. Deve existir uma priorização baseada na análise de risco das deficiências
identificadas. O inventário deve ser atualizado periodicamente de forma a incluir mudanças nos equipamentos.

Testes/Ferramentas:
 V erificar se há, na unidade, um levantamento de proteção de máquina relativo às plantas como um todo. Em caso
positivo, avaliar a abrangência do material;
 V erificar se esse levantamento inclui uma classificação de prioridades baseada em um formato estruturado de itens e
planos de ação que identifique datas finais para sua implantação e as pessoas responsáveis.

Evidências:
 Inventário de proteção de máquinas;
 Plano de ação para atendimento às exigências.

Definição dos Status:


Em visita a campo, levantar no mínimo 10 TAGs de equipamentos para verificar no inventário das máquinas. Fotografar.
A estrutura do inventário deve contemplar a classificação, camadas de controles e plano de ação priorizando os pontos mais críticos.

IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado se:
• O inventário das máquinas e proteções estiver atualizado, com classificação de potencialidade:
• Com identificação por tipo;
• Capacidade;
• Sistemas de segurança;
• Localização em planta baixa;
• E laborado por profissional qualificado ou legalmente habilitado (Engenheiro de Segurança, Eng. Mecânico, Eng.
Eletricista), conforme especialidade;
• Ações necessárias conforme classificação (prazo e responsáveis);
• Priorização para implementação de ações;
• Acompanhamento das ações;
• F or realizada visita a campo, levantando no mínimo 10 TAGs de máquinas e equipamentos que devem estar contemplados
no Inventário, ou seja, verificar no escritório se estão presentes no inventário.
• 100% das máquinas estiverem inventariadas e sua gestão sendo cumprida conforme item anterior.

EM ANDAMENTO: Os dois itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis:
• Falta de identificação por tipo;

37
• Falta dos Sistemas de segurança;
• Falta de localização em planta baixa;
•N ão elaboração por profissional qualificado ou legalmente habilitado (Engenheiro de Segurança, Eng. Mecânico,
Eng. Eletricista), conforme especialidade;
• Não definição das ações necessárias e/ou efetivas conforme classificação (prazo e responsáveis);
• Não priorização para implementação de ações;
• Não acompanhamento das ações.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


• Apresentar 3 ou mais dos tópicos listados no item em andamento.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


• O inventário do status ¨implantado¨ não tiver sido identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

Exemplos e/ou Boas Práticas:

É importante fazer um cruzamento com a planilha CAR, apontando quais são as atividades críticas da unidade e verificando
as condições das máquinas e equipamentos.
As camadas de controle não podem estar baseadas apenas em administrativas. Quando da falta de proteções, devem
estar vinculadas a um plano de ação robusto, ou seja, com prazos para sua execução, investimentos programados e
acompanhamento constante através de atas de reuniões.

REQUISITO 3 (CRÍTICO X CRÍTICO)


DESCRIÇÃO:
A unidade deve avaliar as proteções instaladas e verificar se são ou devem ser implementadas várias camadas de proteção
para garantir um sistema seguro, de forma que:
a. A camada que oferece o maior grau de proteção para o risco previsto é usada / instalada;
b. Indicadores visuais, como sinais, rótulos e adesivos e controles administrativos não são usados como único método de proteção;
c. Todos os bloqueios / interruptores utilizam um sistema à prova de falhas ou outro;
d. Caso sejam utilizados sensores de presença nas máquinas, a unidade deve calcular a distância de posicionamento correta,
usando a fórmula de distância;

38
As avaliações de risco devem ser elaboradas para identificar riscos relativos às proteções que exijam sistemas de intertravamento
de segurança como controle adicional (microswitch, fotocélula, etc.).

Testes/Ferramentas:
 C onfirmar se várias camadas de proteção são utilizadas e avaliar se são suficientes para garantir o mais alto grau de
proteção utilizado ao escolher o tipo de projeto de proteção de máquina;
 V erificar se existe documentação disponível que mostre o cálculo de distância quando sensores de presença são usados
como técnica de proteção;
 V erificar se a unidade utiliza, além do dispositivo de proteção de máquinas, métodos administrativos de controle como,
por exemplo, sinalização.

Evidências:
 Análise de documentos;
 Análise da Avaliação de Risco;
 Inspeção de área.

Definição dos Status:


Fazer amostragem como no item anterior. Conforme o inventário e a planilha CAR, as camadas não devem se restringir a
procedimentos e sinalizações. Caso contrário, investimentos devem estar programados.
Perguntar se a unidade aplica sistemas à prova de falha e onde estão instalados.

IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:


• C onforme a classificação no inventário a unidade apresentar as diversas camadas de controle implementadas de forma a
garantir o mais alto grau de proteção – sistemas a prova de falha, proteções físicas, etc.
•M  esmo não sendo possível a implementação de camadas mais efetivas que as administrativas, a unidade comprove um
plano de investimentos de curto prazo.
• Houver mecanismos à prova de falha, como sensores de presença, que devem ter cálculos de distância para funcionamento.
•N  as auditorias de campo, houver uma amostragem mínima de 10 equipamentos/máquinas – verificando se as medidas
administrativas, como procedimentos e sinalização, estão implementadas em todas.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se apresentar até 2 pontos vulneráveis:


•A penas camadas administrativas definidas, não sendo possível comprovar a aplicação de outros tipos de camadas conforme
a análise de risco realizada;
• Falta de um plano de investimento com prazo e responsáveis;
• Falta de cálculos de distância para os sensores de presença;
• Máquinas e equipamentos fora do inventário, ou sem medidas administrativas associadas.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


• Apresentar 3 ou mais dos tópicos listados no item em andamento.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


• O inventário do status ¨implantado¨ não for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

39
Exemplos e/ou Boas Práticas:

REQUISITO 4 (CRÍTICO X CRÍTICO)


DESCRIÇÃO:
Todo o maquinário de oficina, inclusive maquinário para trabalho com madeira e metal, deve possuir dispositivos contra
religação e deve ser testado periodicamente para checar se está funcionando devidamente.
Interruptores ou dispositivos “à prova de falhas” devem ser instalados em todos os equipamentos industriais fixos e giratórios,
bem como ferramentas manuais (por exemplo: serras, tornos, furadeiras de bancadas, entre outras).

Testes/Ferramentas:
 C hecar aleatoriamente os dispositivos contra religação em todo o maquinário de oficina, por exemplo: esmeril, tornos,
etc. Verificar se eles são inspecionados periodicamente e se são à prova de falhas. Verificar relatório ou outro documento
de inspeção/manutenção do dispositivo.

Evidências:
 Inspeções de área;
 Plano de manutenção e inspeção;
 Inspeções e ordens de manutenção.

Definição dos Status:


Solicitar, nas oficinas, uma lista de equipamentos e verificar se as máquinas e equipamentos disponíveis possuem dispositivos
à prova de falha, assim como os registros das inspeções periódicas.

IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado se:


• Houver apresentação do inventário das máquinas presentes na oficina conforme o Requisito 2;
• Os dispositivos contra religação nas máquinas estiverem adequados;
• Os dispositivos de parada de emergência forem instalados;
• Houver um plano de manutenção/inspeção com periodicidade definida e critérios;
• Houver registros das manutenções e inspeções das máquinas;

Em auditoria no campo, as máquinas presentes na oficina e seus respectivos dispositivos estiverem adequados, comprovando
o visto no plano de manutenção.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se apresentar até 2 pontos vulneráveis:


• Não há dispositivos adequados contra religação das máquinas;
• Não foram instalados dispositivos de parada de emergência;
• Não apresenta um plano de manutenção com periodicidade;
• Não apresenta os registros de manutenção;
• Máquinas e equipamentos com dispositivos sem condições de funcionamento;

40
INICIADO: O item será considerado iniciado se:
• Apresentar 3 ou mais dos tópicos listados no item em andamento.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


• O inventário do status ¨implantado¨ não for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

Exemplos e/ou Boas Práticas:


Falta de proteções.

REQUISITO 5 (CRÍTICO X CRÍTICO)


DESCRIÇÃO:
Os empregados devem receber treinamento sobre proteção de máquinas e demonstrar competência neste sentido.
Deve ser prevista uma reciclagem periódica e uma garantia de que os novos empregados sejam instruídos sobre as partes
perigosas do maquinário e dos equipamentos motorizados que operam.

Testes/Ferramentas:
 A nalisar o tipo de treinamento realizado para se certificar de que os empregados afetados entendem a finalidade, o uso,
a manutenção e as limitações dos sistemas de proteção contra perigos relacionados às máquinas;
 Confirmar se são mantidos registros do que é treinado, com que frequência, por quem e a porcentagem de conclusão;
 Analisar a qualidade do material de treinamento utilizado na unidade.

Evidências:
 Comprovante de treinamento;
 Material de treinamento.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
• E m visita a campo, houver uma amostragem de funcionários, com a solicitação do nome de pelo menos 5 deles, para que
seja feita a rastreabilidade da documentação de treinamentos;
•A  presentado o material didático utilizado no treinamento da máquina em questão e este possuir linguagem adequada aos
trabalhadores – respeitando a capacitação mínima presente na NR12;
• O material estiver prontamente recuperável, ou seja, estar organizado;
•A  presentada a lista de presença dos participantes ou certificado dos treinamentos, com suas respectivas assinaturas e a do
instrutor, com a frequência da participação;

41
• Apresentado o currículo dos ministrantes;
• Apresentado o resultado da avaliação dos capacitados, com aproveitamento mínimo de 70% (nota 7);
• Durante as entrevistas, for verificado o domínio do entrevistado na máquina em questão;
•O treinamento possuir carga horária mínima de 08 horas e reciclagem de 3 anos, sendo que, para máquinas e equipamentos,
a carga horária deve ser superior, segundo a legislação.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se apresentar até 2 pontos vulneráveis:


•N ão apresentam o material didático utilizado no treinamento da máquina em questão e/ou não está em linguagem
adequada aos trabalhadores - não respeitando a capacitação mínima presente na NR12;
• Não estão prontamente recuperáveis, ou seja, organizados;
•N ão apresentam ou há falhas na lista de presença dos participantes ou certificado, sem assinaturas dos
participantes e do instrutor, sem frequência da participação;
• Não apresentam o currículo dos ministrantes;
• Não apresentam o resultado da avaliação dos capacitados;
• Durante as entrevistas, alguns entrevistados não possuem o domínio da máquina em questão;
• O treinamento não possui carga horária mínima de 08h ou não respeita a legislação vigente;
• Entrevistados operam máquinas e equipamentos com nota inferior a 7.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


• Apresentar 3 ou mais dos tópicos listados no item em andamento.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


• O inventário do status ¨implantado¨ não estiver identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

Recomendações:
Conforme NR12, o conteúdo mínimo para capacitação dos trabalhadores em máquinas e equipamentos deve ser:
A capacitação para operação segura de máquinas deve abranger as etapas teórica e prática, a fim de
permitir habilitação adequada do operador para o trabalho seguro, contendo no mínimo:
a) d escrição e identificação dos riscos associados com cada máquina e equipamento e as proteções específicas contra cada um deles;
b) funcionamento das proteções, como e porque devem ser usadas;
c) como e em que circunstâncias uma proteção pode ser removida, e por quem, sendo na maioria dos casos somente o
pessoal de inspeção ou manutenção;
d) o que fazer - por exemplo, contatar o supervisor - se uma proteção foi danificada ou se perdeu sua função, deixando de
garantir uma segurança adequada;
e) os princípios de segurança na utilização da máquina ou equipamento;
f) segurança para riscos mecânicos, elétricos e outros relevantes;
g) método de trabalho seguro;
h) permissão de trabalho;
i) sistema de bloqueio de funcionamento da máquina e equipamento durante operações de inspeção, limpeza, lubrificação
e manutenção.

1.1. A capacitação de operadores de máquinas automotrizes ou autopropelidas deve ser constituída das etapas teóricas e
práticas e possuir o conteúdo programático mínimo descrito nas alíneas do item 1 deste anexo, e ainda:
a) noções sobre legislação de trânsito e de legislação de segurança e saúde no trabalho;
b) noções sobre acidentes e doenças decorrentes da exposição aos riscos existentes na máquina, equipamentos e implementos;
c) medidas de controle dos riscos: EPC e EPI;
d) operação com segurança da máquina ou equipamento;
e) inspeção, regulagem e manutenção com segurança;
f) sinalização de segurança;
g) procedimentos em situação de emergência;
h) noções sobre prestação de primeiros socorros.

42
1.1.1. A etapa prática deve ser supervisionada e documentada, podendo ser realizada na própria máquina que será operada.
Solicitar as avaliações e qual a nota mínima necessária.

REQUISITO 6 (CRÍTICO X CRÍTICO)


DESCRIÇÃO:
A unidade deve desenvolver um processo documentado de inspeção de proteção de máquinas que inclui, no mínimo:
a. Inspeções periódicas de proteções para partes mecânicas;
b. Os operadores devem inspecionar rotineiramente e relatar imediatamente quaisquer deficiências dos dispositivos de
proteção mecânica, inclusive barreiras de proteção, pinos de travamento, dispositivos de retrocesso e de proteção elétrica,
inclusive bloqueios, cortina de luz e botões e cordões de parada de emergência;
c. Imediatamente antes da montagem, todos os rebolos de esmeril devem ser inspecionados e feitos soar pelo usuário (ensaio
de tinido), a fim de assegurar que não tenham sido danificados em transporte, armazenagem ou de outra forma.

Testes/Ferramentas:
 V erificar uma amostra das inspeções de proteção de máquina e avaliar se esta faz parte do trabalho padronizado com
o equipamento ou de outras instruções de trabalho;
 V erificar se existem procedimentos que definam as etapas a seguir caso as proteções de máquina estejam com defeito,
danificadas ou inoperáveis;
 V erificar se a inspeção assegura que a instalação, os componentes e as proteções não foram modificados ou adulterados
desde a instalação ou desde a última certificação / validação;
 V erificar se, para os dispositivos ativos (por exemplo: micro-switch), é realizado teste para garantir o perfeito
funcionamento;
 Analisar na planta uma amostragem de proteções e verificar o seu funcionamento.

Evidências:
 Relatório de inspeções;
 Inspeção na área.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado se:
• R ealizar uma amostra de máquinas e solicitar posteriormente os planos de manutenção das proteções existentes e seus
registros (periodicidade, responsáveis e ações realizadas e se o equipamento se encontra em condições após a manutenção);
• E xistirem procedimentos que definam as etapas a seguir caso as proteções de máquina estejam com defeito, danificadas
ou inoperáveis (sinalizações, impedimentos, etc.);
•H  ouver garantia da condição de base das máquinas/equipamentos, ou seja, se há segurança de que a instalação, os
componentes e as proteções não foram modificados ou adulterados desde a instalação ou da última certificação / validação;
•O  s dispositivos ativos (por exemplo: micro-switch) são testados, para garantir o perfeito funcionamento – registros dos
testes com assinatura, data e nome do responsável;

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se apresentar até 2 pontos vulneráveis:


• Falhas e/ou inexistência de planos de manutenção das proteções nas máquinas/equipamentos amostrados;
• F alhas e/ou inexistência de procedimentos que definam as etapas a seguir caso as proteções de máquina estejam com
defeito, danificadas ou inoperáveis (sinalizações, impedimentos, etc.);
• Encontrado equipamentos onde as condições de base das máquinas/equipamentos não estão mantidas;
• Identificado dispositivos ativos (por exemplo: micro-switch) sem (ou com falha) o registro de testes.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


• Apresentar 3 ou mais dos tópicos listados no item em andamento.

43
NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:
•O
 plano de manutenção, procedimentos, condições de base e os dispositivos de ativos status ¨implantado¨ não forem
implantados.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

Recomendações:
É recomendado realizar uma amostragem de campo em máquinas, equipamentos e transportadores, verificando se estão em
suas condições de base. Neste caso, anote os TAGs e peça os dados das inspeções realizadas (preventivas e corretivas – SAP).
As periodicidades definidas devem ser respeitadas.
Desta amostragem, verifique a existência de procedimentos (pode ser Lição Ponto a Ponto) indicando a forma correta.
Quando as máquinas são modificadas, devem ter um projeto da alteração e registro correto, indicando que a alteração não
resultou num risco para a sua operação.

REQUISITO 7 (CRÍTICO X CRÍTICO)


DESCRIÇÃO:
Os resultados de auditorias e/ou inspeção de proteções de máquinas da unidade devem incluir ações corretivas. Essas ações
devem ser atribuídas a uma pessoa responsável e devem ser realizadas segundo um cronograma.

Testes/Ferramentas:
 Examinar os resultados recentes de avaliação ou inspeções envolvendo proteção de máquina para confirmar se ações corretivas
são acompanhadas por uma pessoa designada para esse fim. Verificar se as datas de conclusão estão sendo respeitadas.

Evidências:
 Relatório de inspeção;
 Plano de ação para atendimento.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado se:
• Apresentado o relatório de inspeção/auditoria contemplando:
• Plano de ação para melhorias identificadas (prazo, responsáveis);
• Acompanhamento e análise do plano de ação por responsável designado – podem ser apresentados numa Ata de
Reunião, e-mail, ou até mesmo através de um campo de observação/status em uma planilha;
• Ações corretivas identificadas sendo implementadas;
• Registros das ações executadas;
• O reestabelecimento da condição de “base” das proteções.
•D urante amostra em campo, as máquinas com proteções danificadas devem estar identificadas no plano de manutenção e
com as ações definidas programadas.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se apresentar até 2 pontos vulneráveis no relatório de
inspeção/auditoria:
• Falha no plano de ação formal para melhorias identificadas (prazo, responsáveis);
• Falha ou inexistência do acompanhamento e análise do plano de ação por responsável designado;
• Falha ou inexistência de ações corretivas implementadas;
• Falha ou inexistência de registros das ações executadas;
• Falha no reestabelecimento da condição de “base” das proteções.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


• Apresentar 3 ou mais dos tópicos listados no item em andamento.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


• Não houver um relatório de inspeção/auditoria e o plano de atendimento não for implantado.

44
NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

Recomendações:
Solicite os registros das inspeções conforme amostragem feita em campo. Verifique se foram identificados pontos de melhoria
e, caso positivo, ações corretivas devem ser definidas com prazos e responsáveis. Verifique se existe um acompanhamento
formal dessas ações. Caso haja postergação dos prazos, estes devem ser formalizados através de ata ou e-mail.
Faça o caminho inverso. No plano de ação, verifique as ações realizadas e se seus prazos foram cumpridos. Em caso negativo,
registros formais do acompanhamento devem ser solicitados, verificando se as razões para o atraso foram formalizadas.

REQUISITO 8 (CRÍTICO X CRÍTICO)


DESCRIÇÃO:
Quando proteções de máquina são usadas em vez de isolamento de energia para pequenas mudanças de ferramentas e
ajustes ou outras atividades de menor importância, a unidade deve realizar uma avaliação ampla para se certificar de que a
proteção oferece um equivalente de engenharia ao isolamento de energia, com a presença de pelo menos duas camadas de
proteção para garantir a segurança do empregado. Como parte deste processo, devem ser avaliados os circuitos de controle
confiável (se aplicável).

Testes/Ferramentas:

 C
hecar situações em que são usadas proteções de máquina em vez de isolamento de energia para atividades de menor
importância;
 Confirmar se foram avaliados os circuitos de controle confiável;
 V
erificar se a unidade efetuou uma avaliação comprobatória de que a proteção oferece uma solução equivalente de
engenharia ao isolamento de energia.

Evidências:

 Políticas e práticas de trabalho (exceções do procedimento de bloqueio e isolamento de energia).

Definição dos Status:

Solicitar uma lista de atividades críticas, ou seja, atividades que são realizadas sem o isolamento de energia, verificando se
a unidade tem este mapeamento.

IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado se:


• E stiverem identificadas as atividades críticas, ou seja, as situações em que são usadas proteções de máquina em vez de
isolamento de energia para atividades de menor importância;
• Estiverem definidos os procedimentos para trabalho seguro de forma que os circuitos estejam avaliados;
• Durante o procedimento, existir a indicação da avaliação do risco e se realmente o controle minimizar o risco de acidentes.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se apresentar até 2 pontos vulneráveis:


• Inexistência ou falha de uma lista com as atividades críticas;
• Não existem procedimentos formais garantindo a execução segura da atividade;
• Não existem avaliações dos riscos;
• Os controles definidos não minimizam os riscos de acidentes.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


• Apresentar 3 ou mais dos tópicos listados no item em andamento.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


•H
 ouver o descumprimento dos três itens descritos no status “Implementado” – falta de identificação das atividades críticas,
procedimentos e avaliação de risco.

45
NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

Recomendações:
É recomendado verificar principalmente as listas de atividades críticas que são realizadas com equipamentos/máquinas em
funcionamento, que devem, obrigatoriamente, possuir procedimentos para trabalhos seguros.

REQUISITO 9 (CRÍTICO X CRÍTICO)


DESCRIÇÃO:
Instruções ou Procedimentos Especiais de Trabalho Seguro (PETS) devem estar disponíveis para a resolução de problemas ou para
o ajuste de equipamentos e definir, de maneira clara, o método aceitável a ser utilizado quando as proteções são removidas. Pelo
menos duas camadas de proteção devem ser utilizadas, por exemplo: trava-mecânica, micro de segurança, etc.

Testes/Ferramentas:
 E ntrevistar funcionários para checar se o maquinário não é operado sem proteção, a não ser durante resolução de
problemas ou ajuste do equipamento;
 V erificar se estão disponíveis instruções de trabalho padronizadas ou outros procedimentos para identificar e comunicar
perigos relacionados à proteção de máquina específica de determinados equipamentos e tarefas e se elas incluem
medidas para reduzir o risco de ferimentos;
 Verificar como a unidade trata os desvios relacionados a este requisito.

Evidências:
 Entrevista;
 Procedimentos de trabalhos.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado se:
•D  urante a amostragem em campo os funcionários entrevistados demonstrarem efetivo conhecimento dos procedimentos
para trabalho seguro – ou seja, se as máquinas não são operadas sem as devidas proteções e se as exceções são tratadas
através do uso de outras camadas de controles (procedimentos, sinalizações, barreiras físicas, etc.)
•N  as atividades auditadas, as exceções possuem procedimentos formais (PET, LPP, etc.) e estes devem ter descritos os
perigos relacionados à proteção de máquina e medidas necessárias para a sua prevenção;
• F oram apresentados registros de ORT, identificando desvios comportamentais de procedimentos (item 6.1 do formulário),
registros de gestão da consequência (se não houver, o entrevistado precisa demonstrar efetivo conhecimento do que deve
ser feito no caso da identificação – isto deve estar descrito no procedimento de Gestão do Requisito 1);
•A nálise deste item – identificando ações, prazos e responsáveis.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se apresentar até 2 pontos vulneráveis:


• Funcionários entrevistados desconhecem ou não sabem informar se as máquinas são operadas sem as devidas proteções;
• As exceções não são tratadas através do uso de outras camadas de controle;
• Falha ou inexistência de procedimentos para as exceções;
• Existem falhas nos registros de ORT e/ou registros de gestão da consequência.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


• Apresentar 3 ou mais dos tópicos listados no item em andamento.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


•H
 ouver o descumprimento dos três itens descritos no status “Implementado” - Desconhecimento dos funcionários a respeito
dos procedimentos, falta de procedimento formal e falta de registros de desvios (ou como são tratados).

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.


Recomendações:
É recomendado verificar, principalmente, as listas de atividades críticas realizadas com equipamentos/máquinas em
funcionamento que, obrigatoriamente, devem possuir procedimentos para trabalhos seguros.

46
Exemplos:
Desobstrução de britadores, limpeza e alinhamento de correias, retirada de amostras, etc.

REQUISITO 10 (CRÍTICO X CRÍTICO)


DESCRIÇÃO:
A unidade deve levar em consideração os seguintes requisitos legais para instalação de novas e/ou adequações em máquinas
e proteções (a partir de 2015):
a) Entre partes móveis de máquinas e/ou equipamentos, deve haver uma faixa livre variável de 0,70m (setenta centímetros)
a 1,30m (um metro e trinta centímetros);
b) A distância mínima entre máquinas e equipamentos deve ser de 0,60m (sessenta centímetros) a 0,80m (oitenta centímetros),
a critério da autoridade competente em Segurança e Medicina do Trabalho definida na unidade;
c) As vias principais de circulação, no interior dos locais de trabalho, e as que conduzem às saídas devem ter, no mínimo,
1,20m (um metro e vinte centímetros) de largura e ser devidamente demarcadas e mantidas permanentemente desobstruídas.

Testes/Ferramentas:
 Inspecionar a área e verificar se requisitos legais foram contemplados na análise.

Evidências:
 Inspeção de área

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado se, na amostra dos auditores, 100% das máquinas estiverem
de acordo com o requisito.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se, na amostra dos auditores, 50% das máquinas estiverem
de acordo com o requisito.

INICIADO: O item será considerado iniciado se, na amostra dos auditores, menos de 50% das máquinas estiverem de
acordo com o requisito.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se, na amostra dos auditores, as máquinas não estiverem de
acordo com as medidas.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

Recomendação:
Solicite uma trena aos auditados. Realize medições em áreas onde houver dúvidas das distâncias.

REQUISITO 11 (CRÍTICO X CRÍTICO)


DESCRIÇÃO:
As máquinas e os equipamentos devem ter dispositivos de acionamento e parada localizados de modo que:
- sejam acionados ou desligados pelo operador na sua posição de trabalho;
- não se localizem na zona perigosa da máquina ou do equipamento;
- possam ser acionados ou desligados em caso de emergência, por outra pessoa que não seja o operador;
- não possam ser acionados ou desligados, involuntariamente, pelo operador, ou de qualquer outra forma acidental;
- não acarretem riscos adicionais.

47
Testes/Ferramentas:
 I nspecionar a área e verificar se os dispositivos de acionamento e parada estão localizados de modo a atender a este
requisito.

Evidências:
 Inspeção de área.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado se:
•D urante a inspeção de campo as máquinas e os equipamentos tenham dispositivos de acionamento e parada localizados
de modo que:
• sejam acionados ou desligados pelo operador na sua posição de trabalho;
• não se localizem na zona perigosa da máquina ou do equipamento;
• possam ser acionados ou desligados em caso de emergência, por outra pessoa que não seja o operador;
• não possam ser acionados ou desligados, involuntariamente, pelo operador, ou de qualquer outra forma acidental;
• não acarretem riscos adicionais.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se apresentar até 2 pontos vulneráveis:


• Não seja acionado ou desligado pelo operador na sua posição de trabalho;
• Se localize na zona perigosa da máquina ou do equipamento;
• Não seja acionado ou desligado em caso de emergência, por outra pessoa que não seja o operador;
• Seja acionado ou desligado, involuntariamente, pelo operador, ou de qualquer outra forma acidental;
• Acarrete riscos adicionais.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


• Apresentar 3 ou mais dos tópicos listados no item em andamento.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se, durante a inspeção de campo, não forem identificados
dispositivos de acionamento e parada nas máquinas e equipamentos.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

REQUISITO 12
DESCRIÇÃO:
Na concepção do projeto devem ser adotadas, quando possível, soluções para eliminar a necessidade de expor qualquer
parte perigosa da máquina durante a operação, inspeção, lubrificação, regulagens e manutenção.

Testes/Ferramentas:
 V erificar se a unidade prevê, em fase de projeto, que todos os equipamentos sejam instalados com suas proteções
devidas;
 A mostrar projetos / mudanças recentes de equipamentos novos na unidade e verificar se este requisito foi tratado na
fase de projeto.

Evidências:
 Inspeção de área;
 Formulário de Gerenciamento de Mudança;
 Processos de CAPEX.

48
Definição dos Status:
O auditor deve ir à área de Projetos e solicitar os últimos trabalhos realizados, escolher 05 amostras, no mínimo.

IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado se:


•N a amostragem realizada forem avaliadas as condições de risco nas concepções do projeto, eliminando a exposição de
qualquer parte perigosa da máquina durante a operação, inspeção, lubrificação, regulagens e manutenção.
•D  evem ser apresentados registros formais a respeito – matriz CAR, Atas de reunião, Análises estruturadas (APR
de projeto, HAZZOP, etc.);
• Registro de envolvimento das áreas de operação, manutenção e segurança na análise;
• Ações definidas para as proteções;
• Implementadas as ações conforme definido;
• C aso não haja projetos no período posterior à implementação do Protocolo, este item pode ser verificado através
do procedimento presente no Requisito 1, onde deve ser contemplado como avaliação de mudanças e novos
projetos devem ser realizados.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se apresentar até 2 pontos vulneráveis:


• Inexistência ou falha de registros formais;
• Falta da análise de uma das áreas impactadas;
• Não foram definidas ações que mitiguem o risco identificado;
• Não foram implementadas as ações conforme definido na concepção do projeto.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


• Apresentar 3 ou mais dos tópicos listados no item em andamento.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se não forem avaliadas as condições de risco na concepção do
projeto (lembrando que deve ser considerado a partir da data de implementação do Protocolo).

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

REQUISITO 13
DESCRIÇÃO:
A unidade deve realizar pelo menos uma vez ao ano uma avaliação completa do seu sistema de gestão e avaliar pontos de
melhorias. Todas as não conformidades identificadas durante o período, seja de infraestrutura, processo ou pessoas devem
ser tratadas de forma adequada.

Testes/Ferramentas:
 Verificar como a unidade avalia e documenta o sistema de proteção de máquinas;
 Avaliar relatórios de auditoria interna ou autoavaliação e ata de análise crítica.

Evidências:
 Auditoria do sistema ou Autoavaliação;
 Ata de análise crítica do sistema.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
• Evidenciar realização de reunião de Análise Crítica do processo/programa de Proteção de Máquinas;
• Houver participação e assinatura - obrigatória - na ATA de reunião, do Gerente da unidade e do Guardião deste protocolo;
•A valiar todos os itens apresentados (de forma consistente e com qualidade da análise de tendências) no modelo da ATA de reunião;
• Houver apresentação da ATA conforme modelo definido;

49
• A amostragem de campo identificar que auditados não conhecem de forma consistente o processo/programa.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O
 s cinco itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem pontos vulneráveis, ou seja, que não tenham
o seu cumprimento efetivo e adequado.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


• Apresentar 3 ou mais dos seguintes tópicos:
• Não realização da reunião de Análise Crítica;
• Não participação do Gerente da unidade e do Guardião na reunião;
• Falta de assinatura de qualquer participante na reunião;
• Não fazer a ATA de reunião no modelo definido;
• Não analisar com consistência todos os itens do modelo da ATA;
• Deixar itens da ATA sem preenchimento;
• Amostragem de campo identificar que auditados não conhecem de forma consistente o processo/programa.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


• Nenhum dos cinco itens relacionados no status ¨implantado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

ANEXO 9 - Modelo ATA Reunião de Análise Crítica

ANEXO 10 - Modelo ATA Protocolo Bloqueio preenchida

50
4. PROTOCOLO SEGURANÇA
NO VOLANTE - CSI
OBJETIVO:
Estabelecer práticas de Segurança no Volante e nas Áreas Periféricas.

POR QUE É IMPORTANTE:


Para assegurar controles, conteúdos apropriados e consistentes com o cumprimento do guia de boas práticas do CSI, bem
como a legislação vigente aplicável, padrões gerenciais e procedimentos de referências da Votorantim Cimentos.

DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA:
•G  uia de Boas Práticas em Segurança no Volante – CSI
• P olítica de Segurança no Volante
• L egislação de Trânsito – Resoluções CONTRAN
•M  anual de SSMA para contratados
•N  R 11 Transporte, Movimentação e Armazenagem e Manuseio de Materiais
• P G 1942 - Veículos Leves de Pool Específico ou Designados como Instrumento de Trabalho
• P D 3692 - Uso indevido de álcool e drogas em geral
• P D 3476 - Política de Gestão de Consequências
• P D 3904 - Procedimento Geral de Segurança Logística e Comercial VCBR
• P D 3734 - Operações com equipamentos industriais e veículos
• P D 3448 - Controle de Acesso e Tráfego às Áreas de Mineração, Locação, Utilização e Controle
• P D 3795 - Bloqueio de equipamentos móveis e veículos
• P D 3759 - Gerenciamento de Mudanças 
• P D 0222 - Sistema de Bloqueio de Energias.

GUARDIÃ NACIONAL:
Patricia Mantovani (Coordenadora Corporativa de SSMA – Diretoria Supply Chain).

COMO FAZER:

CLASSIFICAÇÃO DEFINIÇÃO

Todos os elementos de Controle do Requisito (Risco) estão identificados/mapeados,


IMPLEMENTADO (IMP) são efetivos e consistentes na minimização ou eliminação do risco.

Elementos de Controle do Requisito (Risco) foram identificados/mapeados, estão


EM ANDAMENTO (EA) implantados, porém pontos vulneráveis em áreas, processos, operações, atividades
e tarefas ainda são identificados.
Elementos de Controle do Requisito (Risco) foram identificados/mapeados, porém não
INICIADO (INIC) eliminam os riscos das áreas, processos, operações, atividades e tarefas
(ex: Procedimentos, Treinamentos, EPI, Análise de Risco e outros).

NÃO INICIADO (NINIC) Elementos de Controle do Requisito (Risco) ainda não foram identificados/mapeados.

NÃO APLICÁVEL (NA) O Requisito não é aplicável.

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Esclarecimento:

Áreas Periféricas: são os estacionamentos, áreas de descarga de insumos a céu aberto, galpões/armazéns de insumos,
armazéns de produtos ensacados e balanças.

Motorista Parceiro/Transportador: é o Motorista agenciado para realização do transporte de nossos produtos e


insumos, com pagamento realizado via Carta Frete, podendo ser autônomo ou contratado por transportadora; frete tipo CIF
(chamado pela VC) ou tipo FOB (enviado pelo cliente).
Os motoristas são integrados, recebem o Passaporte de Segurança com as regras a serem cumpridas, assim como a Política de
Consequências específica com bloqueios sistêmicos via SAP; participam ativamente de Campanhas e Minutos de Segurança e
devem seguir nossos procedimentos quando dentro das nossas instalações e operações; a VC se limita às responsabilidades
instituídas para esse tipo de atividade preconizando o tipo de acordo existente entre as partes para o negócio, com o suporte
e acompanhamento do nosso departamento jurídico e de medicina.
Não é realizado qualquer tipo de exame médico ou controle de saúde dos motoristas parceiros/transportadores.
Os controles relacionados a manutenção dos caminhões, dados pessoais e documentais dos veículos são realizados a cada 6
meses através do check list de cadastro e renovação pelo SAP.

Os motoristas parceiros são considerados “terceiros” conforme definição do CSI.

Funções do Instrutor de Trânsito:

Resolução 358/10 – Art. 25. São atribuições dos profissionais que atuam nos processos de capacitação, formação,
qualificação, especialização, atualização e reciclagem de recursos humanos, candidatos e condutores:
I – O Instrutor de trânsito é o responsável direto pela formação, atualização e reciclagem de candidatos e de condutores e
o Instrutor de cursos especializados, pela qualificação e atualização de condutores, competindo-lhes:
a) transmitir aos candidatos os conteúdos teóricos e práticos exigidos pela legislação vigente;
b) tratar os candidatos com humanidade e respeito;
c) cumprir as instruções e os horários estabelecidos no quadro de trabalho da instituição;
d) utilizar crachá de identificação com foto, quando no exercício da função, que será fornecido pelo órgão executivo de
trânsito do Estado ou do Distrito Federal;
e) frequentar cursos de aperfeiçoamento ou de atualização determinados pelo órgão executivo de trânsito do Estado ou do
Distrito Federal;
f) acatar as determinações de ordem administrativa e pedagógica estabelecidas pela Instituição;
g) Avaliar se o candidato está apto a prestar exame de direção veicular após o cumprimento da carga horária estabelecida.

Obs.: conforme Lei 12302/10, para exercer a atividade de instrutor de trânsito, o profissional deve estar habilitado na
Categoria “D” há pelo menos um ano. Para se tornar um instrutor de trânsito existem algumas exigências:
- ter no mínimo 21 anos de idade;
- ter pelo menos dois anos de efetiva habilitação legal para a condução de veículo;
- ter no mínimo um ano na categoria D;
- não ter cometido nenhuma infração de trânsito de natureza gravíssima nos últimos 60 dias;
- ter concluído o ensino médio;
- possuir certificado de curso específico realizado pelo órgão executivo de trânsito;
- não ter sofrido penalidade de cassação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH)
- ter participado de curso de direção defensiva e primeiros socorros.

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O curso de formação de instrutor de trânsito, segundo a Res.358/10 do Contran, tem duração de 180 horas/aula,
geralmente dividido em 9 matérias:

•O  rientação Educacional
• T écnicas de Ensino
•D  idática da Prática de Direção Veicular
• L egislação de Trânsito
• Direção Defensiva e Prevenção de Acidentes
• Proteção ao Meio Ambiente e Cidadania
• Noções de Medicina e Primeiros Socorros
• Mecânica Básica de Veículos Automotores
• Noções de Engenharia de Trânsito

Curso de Direção Defensiva – Conteúdo Programático – mínimo de 8 horas Teórico:


• Conceito de Direção Defensiva e Evasiva
• Acidentes e Estatísticas
• As Principais Causas dos Acidentes
• Comportamento Seguro e de Risco
• Uso do Álcool, Medicamentos e Drogas x Acidentes
• Como evitar Colisões, Frontal /Traseira / Lateral
• Distância de Segurança x Espaço de Frenagem
• Dinâmica de Transferência de Peso x Estabilidade do Veículo
• Como Administrar um Conflito no Trânsito
• Previsibilidade de Risco / Reação Antecipada a Possíveis Erros dos Outros Motoristas
• Modus Operandi dos Marginais em Assaltos e Sequestros
• Prevenção Anti-Sequestro e Anti-Assalto
• Rotas Alternativas
• Procedimentos de Segurança nas Saídas e Chegadas
• Paradas Táticas nos Semáforos / Abordagem e Reação com Carro Blindado
• Checagem Operacional Incial do Veículo
• Posicionamento Correto Dentro do Veículo x Regulagens de Bancos e Equipamentos

Prático:
• Exercícios de Controle de Volante x Slalon com Barreiras
• Exercícios de Controle de Frenagem x Distância de Segurança
• Pista com Obstáculos Múltiplos x Frenagem x Retomada de Trajetória

REQUISITO 1 - Política de Segurança no Volante (CRÍTICO x CRÍTICO)


Descrição:
Os líderes de todos os níveis da empresa devem demonstrar de forma clara o seu compromisso com a segurança.
Diretores gerais e comitês executivos: Os altos cargos da empresa devem demonstrar de forma visível seu envolvimento e
compromisso com as Boas Práticas de Segurança no Volante.

Testes/Ferramentas:
• C ompromisso visível dos Diretores/Executivos

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Evidências:
•D  ivulgação da Política pela Alta Direção;
•M  aterial de comunicação;
• E ntrevistas sobre conhecimento da Política.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se houver:
•A
 aprovação da Política pela Alta Direção
•O
 conhecimento da Política pelo Líder da unidade
•D
 emonstração do compromisso do Líder da unidade com a Segurança no Volante e em Áreas Periféricas
•D
 ivulgação da Política para os funcionários
•D
 emonstração do conhecimento em Segurança no Volante e em Áreas Periféricas pelos Auditados
•A
 apresentação do material informativo distribuído sobre o tema

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O
 s itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até dois pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado.

INICIADO: O item será considerado iniciado se apresentar três ou mais dos pontos vulneráveis acima.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se não for apresentada nenhuma prática relacionada à segurança
no volante pela unidade.

REQUISITO 2 - Campanha de Segurança no Volante (CRÍTICO X CRÍTICO)


Descrição:
A unidade/negócio deve organizar campanha anual de prevenção de acidentes no trânsito – segurança no volante, envolvendo
e informando os colaboradores e parceiros sobre regras no trânsito utilizando-se de materiais didáticos, simuladores,
palestras, filmes, dinâmicas e atividades que chamem atenção para o tema.
As empresas devem garantir que seus mecanismos de comunicação levem os motoristas/condutores/operadores de veículos
pesados e operadores de equipamentos móveis a dirigir de forma responsável.

Testes/Ferramentas:
• V erificar se foi realizada campanha anual corporativa/por negócio ou unidade;
• E ntrevistar aleatoriamente pessoas que tenham participado da campanha, verificando seu nível de entendimento sobre
segurança no volante;

Evidências:
• F otos de realização da campanha e materiais de divulgação utilizados;

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
• A unidade realizou a Campanha
• Houve palestra na unidade sobre o tema
• F oi apresentado vídeo de sensibilização
• F oi disponibilizado material informativo, folhetos, banners, cartazes ou faixas
•A  unidade foi decorada para chamar atenção sobre o tema
• F oi realizado algum tipo de dinâmica, jogo ou uso de simulador
•A  unidade possui Book da campanha (documento com fotos, programação, material de comunicação)

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:

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•O
 s itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até dois pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


•O s itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem três ou mais pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se a Campanha não tiver acontecido.

Alguns exemplos de evidências de realização da campanha:

• Folder da Campanha Maio Amarelo


• Divulgação das ações com motoristas

REQUISITO 3 - Direção Defensiva e Treinamentos Especializados (CRÍTICO X CRÍTICO)


Descrição:
Todos os condutores de veículos leves, motoristas, operadores próprios ou contratados fixos de veículos pesados e
equipamentos móveis (motorizados) devem ter curso de direção defensiva teórico e prático.
São necessárias comprovações para condução de veículos de emergência, resgate, transporte coletivo de pessoas (Vans e
ônibus) e produtos perigosos.

Testes/Ferramentas:
• Curso de Direção Defensiva teórico e prático com mínimo 8 horas e validade bianual (exceto motoristas parceiros)
• Curso de especialização com validade de 5 anos para motorista de ambulância, resgate e transporte coletivo de pessoas
(mais Direção Defensiva bianual).
• Curso de MOPP para motoristas que transportam Produtos Perigosos.

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Evidências:
• Certificado de empresa externa ou interno VC.
• Currículo do instrutor quando realizado internamente, atestando sua competência no assunto com a formação de Instrutor
de Trânsito.
• Curso do MOPP - Movimentação Operacional de Produtos Perigosos.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se for:
• Apresentado controle com nome, função, veículo/equipamento, CNH, data da realização de curso de Direção Defensiva,
curso especializado e validades bianuais.
• Apresentado certificado com conteúdo programático (teórico e prático) com carga horária de, no mínimo, 8 horas, assinado
por instrutor de trânsito competente.
• Apresentada competência técnica do instrutor (externo ou interno)
• Apresentado controle e certificados do curso de MOPP por motoristas que transportam Produtos Perigosos.
• Apresentado controle e certificados do curso para transporte de pessoas (motoristas de vans e ônibus).

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


• Os itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até dois pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:
• Os itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem três ou mais pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se não existir nenhum controle.

NÃO APLICÁVEL: -

Boas Práticas

REQUISITO 4 - Dispositivos de Segurança (CRÍTICO X CRÍTICO)


Descrição:
Os veículos e equipamentos pesados devem ter dispositivos mínimos de segurança.

Testes/Ferramentas:
• Verificar se há calços para rodas tratoras nas operações de rotina de carga e descarga e no enlonamento. Nos
estacionamentos, os calços são obrigatórios, podem ser soltos, tipo carrinho ou fixos (exceto para veículos leves que
deverão estacionar de ré e não é obrigatório o uso de calço).
• Verificar se estão em bom estado as lonas, cintas e catracas utilizadas para cobrir a carga transportada em estradas
públicas para minimizar poeira, projeção ou derramamento de material.

Evidências:
• Inspeção visual/check lists

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
• Os veículos estiverem calçados nas rodas tratoras nas operações de rotina
• Os veículos estiverem calçados nas áreas de enlonamento
• Os veículos estiverem com calços móveis ou fixos nos estacionamentos
• Houver informativo, alerta, DDS/Minuto específico sobre calços
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• Lonas estiverem em bom estado (sem rasgos ou furos)
• Cintas estiverem em bom estado (sem desgastes que comprometam a sua resistência)
• Catracas estiverem em bom estado (sem excesso de corrosão ou partes danificadas)

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


• Os itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até dois pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


• Os itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem três ou mais pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se não houver dispositivos de segurança.

• Tipos de calço utilizados na VC

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REQUISITO 5 – Testes com Etilômetros (CRÍTICO X CRÍTICO)
Descrição:
Deve existir procedimento corporativo sobre o uso indevido de álcool e drogas, com ações específicas para os casos identificados.
Os motoristas, condutores e operadores não devem dirigir veículos sob a influência de álcool, drogas ou qualquer substância ou
medicamento que possa afetar negativamente sua capacidade de operar/conduzir o veículo de forma segura.

Testes/Ferramentas:
• Verificar como a Unidade garante e define que pessoas/condutores/motoristas parceiros/operadores sob efeito de álcool e
outras drogas sejam restritos e removidos do trabalho.
• Verificar aferição/calibragem do etilômetro (equipamento usado para a medir a concentração de álcool no organismo).

Evidências:
• Procedimento unidade/regional/negócio;
• Inspeção Local;
• Entrevistas;
• Planilha de controle dos casos ocorridos e ações.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
• O PD corporativo/negócio/regional estiver disponibilizado no eDocs;
• For apresentado PO para uso do equipamento;
• Houver treinamento no PD e no PO para as pessoas designadas a fazer o teste;
• For feita aferição/Calibragem do etilômetro ;
• For produzida uma planilha de controle dos casos com desvios e as devidas ações;
• For Observada a correta abordagem na realização do teste;
• Os funcionários estiverem portando crachá de Regras pela Vida.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


• Os itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até dois pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


• Os itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem três ou mais pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se a unidade não possuir o aparelho de etilômetro.

Exemplos de abordagem:
• Gerente de unidade passando pelo teste com etilômetro;
• Sorteador Aleatório.

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REQUISITO 6 - Cinto de Segurança e VCS
(Verificador do Cinto de Segurança para Empilhadeiras) – (CRÍTICO X CRÍTICO)
Descrição:
Todos os veículos (sejam próprios, contratados, terceirizados ou alugados) devem estar equipados com cintos de segurança
para cada um dos passageiros. Tanto os motoristas, quanto os passageiros de qualquer veículo devem usar o cinto de
segurança com o veículo em movimento.

Testes/Ferramentas:
• Verificar como a unidade informa os condutores/ motoristas de que é de sua inteira responsabilidade garantir o uso do
cinto de segurança para os passageiros;
• Verificar se todas as empilhadeiras possuem o VCS (Verificador de Cinto de Segurança).

Evidências:
• Inspeção;
• Entrevistas;
• Check lists de pré-uso;
• Campanhas, informativos e blitz.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
• Todos utilizarem cinto de segurança dentro das instalações (condutores/motoristas/operadores e passageiros);
• Os condutores/motoristas solicitarem que os passageiros coloquem o cinto antes de iniciar o percurso;
• Existirem selos, etiquetas nos veículos sobre a obrigatoriedade do uso do cinto;
• As empilhadeiras possuírem o VCS;
• Os operadores possuírem conhecimento e comprometimento sobre a importância do dispositivo VCS;
• Alerta, Informativo, DDS/Minuto específico sobre o tema;
• O item VCS estiver no check list de pré-uso
• Forem realizadas blitz de segurança abordando o tema.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O
 s itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até dois pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


•O s itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem três ou mais pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se as empilhadeiras não possuírem VCS e o cinto de segurança
não estiver nas Regras pela Vida.

NÃO APLICÁVEL:
• Ações visíveis de prevenção de acidentes

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REQUISITO 7 - Política de Consequências
Descrição:
Deve haver política de consequências para quem descumpre regras, padrões, procedimentos e orientações de Segurança.

Testes/Ferramentas:
• V erificar o conhecimento que os funcionários possuem sobre a Política de Consequências da VC e a Política de Consequências
do Passaporte de Segurança (motoristas parceiros).

Evidências:
• E ntrevistas com motoristas (próprios, contratados, terceiros e parceiros);
•M  aterial Informativo/Campanha.
• P assaporte de Segurança.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado se:
•H
 ouver procedimento sobre a Política de Consequências;
•H
 ouver divulgação da Política aos funcionários;
•H
 ouver conhecimento da Política de Consequências pelos funcionários;
•A
 Política específica estiver disponível no Passaporte do Motorista;
•H
 ouver conhecimento da Política pelos Motoristas.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O
 s itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até dois pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


•O s itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem três ou mais pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado.

NÃO INICIADO: Este item será considerado não iniciado se não houver Política de Consequências.

Exemplos:
• C artilha da Política de Consequências de Segurança.
• P assaporte de Segurança e Política de Consequência para o motorista.

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REQUISITO 8 - Sobrepeso, Amarração e Enlonamento (CRÍTICO X CRÍTICO)
Descrição:
As cargas devem ser transportadas de forma segura e seu peso deve estar dentro dos limites especificados pelos fabricantes
dos veículos ou pela legislação, no caso de haver restrições. As cargas devem estar enlonadas e amarradas, evitando atingir
outros veículos durante o tráfego.
Para caminhões betoneiras, a garantia do peso é o caminhão encontrar-se com lacre de onde foi pesado.

Testes/Ferramentas:
• V erificar o controle do cadastro dos caminhões considerando a capacidade de carga e os procedimentos de entrada e saída
somente depois de pesados;
•D  eterminar ações e controles obrigatórios quanto ao cumprimento dos limites (peso e eixos);
•G  arantir que as balanças rodoviárias das unidades estejam calibradas/aferidas;
•G  arantir que as lonas e cintas de amarração estejam em boas condições;
•G  arantir que todos os caminhões saiam amarrados e enlonados das unidades.

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Evidências:
• P rocedimento de como é realizado o controle do peso na unidade;
•A  ferição das balanças;
• L PPs/POs;
• Inspeção Local.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
• E xistir procedimento definindo a entrada e saída de caminhões e o controle de peso;
• Ter identificada, no cadastro do caminhão, sua capacidade de carga (peso/eixos);
• Apresentar certificado de calibragem da balança;
• Existir trava sistêmica para sobrepeso;
• Houver baias/plataformas de amarração/enlonamento;
• Todos os caminhões saírem das unidades amarrados/enlonados;
• Houver Lição Ponto a Ponto de enlonamento/amarração;
• Houver treinamento na LPP.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O
 s itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até dois pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


•O s itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem três ou mais pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se não houver estrutura para enlonamento/amarração e balança.

• Exemplos de Linhas de Vida/Plataformas-Baias de Enlonamento e LPPs (Lição Ponto a Ponto)

REQUISITO 9 - Telefones Celulares (CRÍTICO X CRÍTICO)


Descrição:
Está proibido o uso de telefones celulares quando se está dirigindo.

Testes/Ferramentas:
• V erificar a política/regra/procedimento onde esteja clara a proibição do uso de aparelhos celulares ao dirigir, inclusive o
recebimento e envio de mensagens de texto.

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Evidências:
• E ntrevistas;
•M  aterial informativo.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
• F uncionários e contratados portarem crachá das regras pela vida com proibição do uso de celular ao volante;
•H  ouver selos, etiquetas nos veículos;
•H  ouver material informativo de divulgação quanto aos riscos e proibição;
•H  ouver DDS/Minuto específico sobre o tema;
• F or identificado em inspeção local que ninguém faz uso de celular ao dirigir.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O
 s itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até dois pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


•O s itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem três ou mais pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se esse tema não estiver nas Regras pela Vida

Crachá Regras pela Vida

REQUISITO 10 – Altas visibilidades (CRÍTICO X CRÍTICO)


Descrição:
Os motoristas/operadores envolvidos na operação devem usar roupas de alta visibilidade ao trabalhar perto de veículos
em movimento.

Testes/Ferramentas:
• V erificar a obrigatoriedade da utilização de roupas para boa visibilidade durante o dia e noite, com a utilização de materiais
refletivos e fluorescentes para todos os funcionários próprios, contratados e parceiros envolvidos nas operações;
• V erificar através de procedimento e orientação a necessidade de dirigir com as luzes acesas durante o dia;

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Evidências:
• Inspeção Local;
• E ntrevistas;
•U  so de Colete para motoristas parceiros e visitantes (proibido colete tipo “X”);
•U  niforme (calça e camisa) com faixas refletivas e fluorescentes, dia e noite, para funcionários próprios e contratados.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
•M  otoristas utilizarem colete com cor fluorescente e faixa refletiva;
• C oletes forem disponibilizados aos visitantes;
• F uncionários utilizarem uniforme: camisa com faixa refletiva;
• F uncionários utilizarem uniforme: calça com faixa refletiva;
• C ontratados utilizarem uniforme com camisa e calça com refletivos;
•U  niformes com faixas refletivas constarem na Ficha de Controle de EPIs;
• E xistirem placas orientando a necessidade de dirigir com as luzes acesas;
• F orem realizadas inspeções para verificar se os veículos circulam com as luzes acesas.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O
 s itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até dois pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


•O s itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem três ou mais pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado, se a unidade não utilizar faixas refletivas nos uniformes/coletes.

• Uniformes e Coletes VC

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REQUISITO 11 - Iluminação e Caminho Seguro (CRÍTICO X CRÍTICO)
Descrição:
Os estacionamentos, áreas de insumos e armazéns devem estar bem iluminados e seu acesso para os veículos e pessoas deve
estar sinalizado e com as devidas proteções, garantindo os caminhos seguros.

Testes/Ferramentas:
a) Iluminação: As zonas de armazenagem de produtos, insumos e os estacionamentos devem estar bem iluminadas para boa
visibilidade e segurança das pessoas e veículos;
b) Caminhos Seguros: O acesso de pedestres nas áreas de insumos, armazenagem e estacionamentos deve ser suficientemente
sinalizado, identificado e protegido para melhorar a segurança das pessoas.

Evidências:
• Inspeção visual nas áreas;
• C aminhos Seguros;
• P rojetos de Iluminação;
• E ntrevistas.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
•O  s caminhos seguros da área fabril da unidade estiverem demarcados/pintados/sinalizados;
•O  s caminhos seguros da área de armazéns de produtos da unidade estiverem demarcados/ pintados/sinalizados;
•O  s caminhos seguros das áreas de insumos da unidade estiverem demarcados/ pintados/sinalizados;
•O  s caminhos seguros da área de armazéns de insumos da unidade estiverem demarcados/ pintados/sinalizados;
• E xistir boa iluminação das áreas de descarga a céu aberto;
• E xistir boa iluminação nos armazéns de insumos;
• E xistir giroflex para acesso aos armazéns;
•H  ouver a prática do “Tour com motorista” em sua primeira vez na fábrica.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O
 s itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até dois pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


•O s itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem três ou mais pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado, se a unidade não possuir caminhos seguros e boa iluminação.

• Exemplos de Caminhos Seguros/Faixa de Pedestres nas unidades VC/Sirenes - Giroflex e controle de entrada nos armazéns.

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REQUISITO 12 - Rotograma (CRÍTICO x CRÍTICO)
Descrição:
Durante as viagens/deslocamentos externos o risco de acidentes nas vias urbanas e estradas é sempre alto, especialmente em rotas
mais críticas com histórico de eventos (acidentes fatais, atropelamentos, tombamentos, etc.) e também nas rotineiras. Desta forma,
os riscos devem ser avaliados. É necessário ter um levantamento da unidade, com seu histórico de eventos relacionados ao trânsito/
tráfego e ainda quanto às suas rotas consideradas críticas e rotineiras, com deslocamento de funcionários.

Testes/Ferramentas:
• Identificação - antes do início da viagem - dos riscos potenciais nas rotas críticas (são as rotas com maior índice de
acidentes, segundo dados da Polícia Rodoviária e histórico de acidentes da VC, de aproximadamente 5 anos);
•N  omeação de motoristas qualificados que possuam permissão para o tipo de veículo que será usado;
•A  ntes de colocar o veículo em movimento, o condutor deve garantir que ninguém se encontre dormindo ou esteja deitado
embaixo ou ao redor do veículo;
•Q  uando a situação permitir, as empresas devem cooperar com as autoridades ou agências locais para incentivá-los a
melhorar a segurança da rede viária e sinais de trânsito;
• É fundamental lembrar que os funcionários não devem pressionar ou autorizar qualquer motorista a correr riscos inaceitáveis.

Evidências:

•H  istórico de eventos e ações tomadas;


•D  isponibilização de Rotograma para rotas críticas rotineiras (aplicado para Ônibus e Vans que transportam colaboradores
e que transitam por rotas com grande índice de acidentes levantados pela VC ou pela Polícia Rodoviária);
•D  isponibilização de Rotograma para rotas críticas, aplicado aos motoristas parceiros e motoristas de betoneira/bomba, com
base no histórico de aproximadamente 5 anos de acidentes.
• E studo técnico do rotograma,
•M  aterial informativo (Mapa);
• E ntrevistas.

O Rotograma é uma ferramenta para conhecimento das rotas críticas (com maior número de acidentes) utilizadas por seus
funcionários/parceiros para informação prévia de pontos de risco.
O Rotograma deve ser elaborado por pessoa com competência e conhecimento em riscos de tráfego rodoviário.
Esta ferramenta fornece as principais informações de uma rota, para que haja um transporte mais seguro, buscando evitar
danos ao homem, ao meio ambiente e ao patrimônio em geral, bem como numa eventual emergência todos os envolvidos
possam ter em mãos a maior quantidade possível de informações para facilitar o atendimento.
No Rotograma, a rota é avaliada e apresentada em forma de mapeamento linear, onde consta o traçado rodoviário, os
municípios, telefones das Polícias Rodoviárias e telefones úteis de cada município da rota avaliada.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
•H  ouver controle dos acidentes de trânsito da VC próprios, contratados e motoristas parceiros;
•H  ouver controle (planilha) das rotas com maior índice de acidentes ocorridos nas operações da VC (aproximadamente nos
últimos 5 anos) sendo essas consideradas críticas;
• R ealizadas investigações dos acidentes de trânsito com fatalidade e alto potencial;
• R ealizadas apresentações dos rotogramas das rotas críticas;
•H  ouver definição de como a unidade disponibiliza o rotograma (mapa linear);
•H  ouver comprovação de competência técnica do responsável pela realização dos rotogramas;
• V ans e ônibus que transportam funcionários verificarem as rotas com maior índice de acidentes conforme a Polícia
Rodoviária (essas serão as rotas críticas rotineiras);
•H  ouver o comprometimento das pessoas em relação às informações dos rotogramas.

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EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:
•O
 s itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até dois pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


•O s itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem três ou mais pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se a unidade não possuir o levantamento das rotas críticas.

• Modelo de Rotograma:

REQUISITO 13 - Gestão de Contratados nas atividades de transporte de funcionários


(CRÍTICO X CRÍTICO)
Descrição:
O Programa de Prevenção de Segurança no Volante – PPSV, das empresas contratadas que transportam funcionários, deve
contemplar as boas práticas de segurança definidas nesse protocolo. A Votorantim Cimentos deve incentivar a adoção dessas
práticas como parte do escopo do contrato de transporte.

Testes/Ferramentas:
• E scopo de contrato levando em consideração os requisitos ao atendimento do Programa de Prevenção de Segurança no
Volante;
•A  valiação periódica do fornecedor;
•A  o avaliar a adequação de um contrato de prestação de serviços de transporte, as empresas membro do CSI devem ter
o apoio de grupos-chave da organização, tais como os departamentos jurídicos e de suprimentos. Estes departamentos
podem ajudar nas negociações contratuais com as expectativas de segurança ao volante, desempenho e requisitos de
garantia, elaborar ou alterar contratos e fornecer orientação e informações, onde forem identificados riscos;
• C ritérios que devem ser usados para escolher contratados e prestadores de serviços de transporte;
•A  empresa contratante possui uma política de segurança ao volante, que:
a) exige o cumprimento da legislação em vigor;
b) é adequada à natureza e dimensão dos riscos que devem fazer frente à organização;
c) leva em conta as exigências específicas do cliente;

68
d) demonstra o seu compromisso em melhorar a segurança ao volante;
e) conta com motoristas que receberam treinamento, são credenciados e são aptos do ponto de vista médico, para dirigir o veículo;
f) dispõe de veículos que passam por inspeções periódicas e têm reparados os defeitos encontrados;
g) dispõe de procedimentos de emergência em caso de acidentes;
h) avalia os riscos das viagens e implanta os controles adequados;
i) o comportamento do motorista é devidamente tratado (sanções para infrações).

Evidências:
• V erificação do Programa de Prevenção de Segurança ao Volante da empresa contratada e suas iniciativas de comunicação;
• E vidência da Política de Segurança ao Volante da Votorantim divulgada aos contratados;
• E ntrevistas com os motoristas contratados sobre os procedimentos adotados para garantir a Segurança no Volante com
ele e os passageiros.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
• E xistir cláusula contratual que faça menção quanto aos tópicos de segurança no volante;
•A  presentar o programa (PPSV) pela empresa contratada contendo:
 Política de segurança no volante do fornecedor;
 Política de consequências do fornecedor;
 Treinamento dos motoristas na política de segurança do fornecedor;
 Periodicidade e controle de manutenções;
 Rotogramas de caminhos rotineiros;
 Certificados de treinamento especializado e Direção Defensiva (teoria e prática bianual);
 ASO;
 Procedimentos de emergência;
 Aderência ao Maio Amarelo;
• P articipação em DDS/Minutos de Segurança com o tema ‘Transporte de Pessoas’;
• C omprometimento dos motoristas quanto à segurança no volante ao transportar pessoas;
•A  valiação do fornecedor quanto aos requisitos de segurança.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O
 s itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até dois pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


•O s itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem três ou mais pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se não for apresentado o PPSV da empresa contratada.

NÃO APLICÁVEL: O item será considerado não aplicável para unidades que não utilizarem sistema de transporte
contratado para seus colaboradores.

REQUISITO 14 - Análise Crítica


DESCRIÇÃO:
A unidade deve realizar, pelo menos uma vez ao ano, uma avaliação completa do seu processo de Segurança no Volante e
avaliar pontos de melhorias. Todas as não conformidades identificadas durante o período, sejam de infraestrutura, processo
ou pessoas devem ser tratadas de forma adequada.

69
Testes/Ferramentas:
 Verificar como a unidade avalia e documenta o processo de Segurança no Volante.
 Avaliar se houve redução na quantidade e criticidade dos desvios conforme análise de tendência.
 V erificar em campo o conhecimento efetivo dos colaboradores e checar se estão coerentes com a análise dos desvios
da unidade.

Evidências:
 Conter ata de análise crítica do sistema e qualidade da análise de tendências.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
• Evidenciar a realização de reunião de Análise Crítica do processo/programa de Segurança no Volante;
• Garantir a participação e assinatura obrigatória na ATA do Gerente da unidade e do Guardião deste protocolo;
•H ouver avaliação de todos os itens apresentados (de forma consistente e com qualidade na análise de tendências) no
modelo da ATA de reunião;
• Houver apresentação de ATA conforme modelo definido;
• For apresentada a Auditoria ou Autoavaliação dos períodos correspondentes.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O s seis itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado:
•N  ão realização da reunião de Análise Crítica;
•N  ão participação do Gerente da unidade e do Guardião na reunião;
• F alta de assinatura de qualquer participante na reunião;
•N  ão fazer a ATA de reunião no modelo definido;
•N  ão analisar com consistência todos os itens do modelo da ATA;
•D  eixar itens da ATA sem preenchimento;
•N  ão apresentação das auditorias ou autoavaliações.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


• Apresentar 3 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


• Nenhum dos seis itens relacionados no status ¨implantado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

ANEXO 9 - Modelo ATA Reunião de Análise Crítica

ANEXO 10 - Modelo ATA Protocolo Bloqueio preenchida

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5. PROTOCOLO FERRAMENTAS
MANUAIS
OBJETIVO:
Estabelecer procedimentos/práticas seguras para utilização, identificação, armazenamento, inspeção, conservação e compras
de ferramentas manuais.

POR QUE É IMPORTANTE:
Para assegurar que os critérios de proteção estejam adequados à legislação vigente, bem como às normas técnicas.

DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA:
 PD-4012 – Ferramentas Manuais

GUARDIÃO NACIONAL:
Alexandre Borges (Consultor de Segurança do Trabalho – Regional Nordeste).

COMO FAZER:

CLASSIFICAÇÃO DEFINIÇÃO

Todos os elementos de Controle do Requisito (Risco) estão identificados/mapeados,


IMPLEMENTADO (IMP) são efetivos e consistentes na minimização ou eliminação do risco.

Elementos de Controle do Requisito (Risco) foram identificados/mapeados, estão


EM ANDAMENTO (EA) implantados, porém pontos vulneráveis em áreas, processos, operações, atividades
e tarefas ainda são identificados.
Elementos de Controle do Requisito (Risco) foram identificados/mapeados, porém não
INICIADO (INIC) eliminam os riscos das áreas, processos, operações, atividades e tarefas
(ex: Procedimentos, Treinamentos, EPI, Análise de Risco e outros).

NÃO INICIADO (NINIC) Elementos de Controle do Requisito (Risco) ainda não foram identificados/mapeados.

NÃO APLICÁVEL (NA) O Requisito não é aplicável.

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REQUISITO 1
DESCRIÇÃO:
A unidade deve ter um programa formal para a sistemática de aquisição, construção, armazenamento, inspeção, utilização,
empréstimo e conservação das ferramentas manuais utilizadas. Deve definir e implementar papéis e responsabilidades para
todos os envolvidos com gestão do programa, bem como garantir o entendimento por todos os envolvidos.

Testes/Ferramentas:
 Verificar se existe um procedimento em vigor que define a sistemática da unidade e as responsabilidades dos envolvidos;
 V erificar a documentação deste sistema, inspecionar a área e entrevistar os empregados para averiguar seu entendimento
sobre o procedimento. Obs.: O item será considerado atendido se o programa atender aos requisitos citados e as
pessoas evidenciarem o entendimento e desempenho de suas funções.

Evidências:
 Entrevistas;
 Análise do Programa de Gestão.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado se:
•A  unidade tiver implantado um programa de Ferramentas Manuais em documento formal estabelecendo no mínimo os
seguintes tópicos:
• Objetivos e Metas;
• Papéis e Responsabilidades;
• Aquisição, Construção, Armazenamento, Inspeção, Utilização, Empréstimo e Conservação de ferramentas manuais.
• Treinamentos;
• Acompanhamento dos resultados;
• Documento aprovado e assinado pelo Gerente da Unidade.
• R ealizar uma amostragem de campo na qual 100% (cem por cento) dos auditados demonstrem conhecimento das regras
do Programa de Ferramentas Manuais.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O s dois itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado:
• Objetivos e Metas;
• Papéis e Responsabilidades;
•A quisição, Construção, Armazenamento, Inspeção, Utilização, Empréstimo e Conservação de ferramentas manuais.
• Treinamentos;
• Acompanhamento dos resultados;
• Documento aprovado e assinado pelo Gerente da unidade;
• Amostragem de campo;
• Identificar que auditados não conhecem de forma consistente o Programa de Ferramentas Manuais da unidade.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


• Apresentar 3 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


• Nenhum dos itens relacionados no status ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

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REQUISITO 2 (CRÍTICO X CRÍTICO)
DESCRIÇÃO:
Devem existir práticas de trabalho seguras para a utilização, empréstimo, conservação, inspeção e aquisição das ferramentas
manuais. Esta sistemática inclui requisitos gerais de: inspeção / manutenção, armazenamento, compra, empréstimo, além de
itens proibitivos e itens que são específicos da unidade tanto para Votorantim Cimentos quanto para Contratadas.

Testes/Ferramentas:
 V erificar sistemática implementada na unidade e se estas práticas atendem aos requisitos mínimos propostos no
programa de Ferramentas Manuais. Obs.: O item será considerado atendido se todas as práticas previstas estiverem
sendo cumpridas por todos os envolvidos e tais práticas se mostrarem eficazes para somente disponibilizar as
ferramentas em condições seguras de utilização.

Evidências:
 Check list de inspeção de ferramentas das empresas contratadas, antes de entrar na unidade;
 Check list de inspeção de ferramentas da unidade, antes de entregar ao usuário (empregados da VC);
 P lano de Manutenção (exceto para ferramenta manual de consumo e aquelas em que não há necessidade de inspeção
pré-uso).

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
• Tiver amostra de campo com 100% das ferramentas manuais avaliadas em bom estado de conservação;
• Avaliar inspeções realizadas nas ferramentas utilizadas pelas contratadas, antes de entrar na unidade;
• Avaliar as inspeções realizadas nas ferramentas da unidade antes ou no ato da entrega ao empregado VC;
• Amostra de campo com 100% das ferramentas manuais em uso com check list de pré-uso no local da atividade;
• Evidência de campo de nenhuma ferramenta manual improvisada;
•A mostra de campo com 100% das pessoas auditadas, com conhecimento sobre utilização, inspeção pré-uso, improvisação
e guarda de ferramentas manuais.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O s seis itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado:
• Amostra de campo de ferramentas inadequadas ou em mau estado de conservação;
• Amostra de campo de ferramenta sem check list de pré-uso;
• Amostra de campo de ferramenta improvisada;
• Não evidência de inspeção de ferramentas manuais das empresas Contratadas, antes de entrar na unidade;
• Não evidência de inspeção de ferramenta da unidade, antes ou no ato da entrega ao empregado VC;
• P essoas auditadas sem conhecimento sobre utilização, inspeção de pré-uso, improvisação e guarda de ferramentas
manuais.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


• Apresentar 3 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


• Nenhum dos itens relacionados no status ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

73
REQUISITO 3
DESCRIÇÃO: A unidade deve estabelecer procedimentos para identificação (TAG) e cadastros de ferramentas e caixas de
ferramentas utilizadas.

Testes/Ferramentas:
 Verificar como é o procedimento de identificação das ferramentas;
 I nspecionar na área, de forma aleatória, as ferramentas manuais e verificar se estão identificadas de acordo com o
procedimento e em bom estado para uso;
 Verificar se as ferramentas verificadas fazem parte do cadastro de ferramentas manuais da unidade.
Obs.: O item será considerado atendido se todas as práticas de identificação estiverem sendo cumpridas por todos os
envolvidos e tais práticas se mostrarem eficazes para somente disponibilizar as ferramentas em condições seguras de
utilização.

Evidências:
 Procedimento para identificação e utilização de ferramentas;
 Inventário de ferramentas.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
• A unidade apresentar sistemática de identificação das ferramentas manuais.
• Evidenciar definição de identificação de ferramentas.
• As ferramentas manuais evidenciadas em campo fazem parte do cadastro de ferramentas manuais da unidade.
• 100% das caixas de ferramentas estiverem cadastradas e tagueadas.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O s quatro itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado:
• Falta de evidência sistemática de identificação de ferramentas manuais;
• Sistemática de identificação formalizada, porém, não evidenciada através de inspeções e entrevistas;
• Ferramentas manuais evidenciadas em campo estiverem sem cadastro;
• Evidência de caixa de ferramenta sem cadastro ou tagueada.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


• Apresentar 3 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


• Nenhum dos itens relacionados no status ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

REQUISITO 4 (CRÍTICO X CRÍTICO)


DESCRIÇÃO: No caso de compra de ferramentas, deve haver um controle de especificação, verificação, identificação e
distribuição para checar o atendimento aos requisitos de SSMA, inclusive ergonômicos.

Testes/Ferramentas:
 V erificar a sistemática de aquisição de ferramentas da unidade e as evidências de seu atendimento. Obs.: O item será
considerado atendido se a sistemática estiver sendo seguida nas áreas envolvidas, de modo que os usuários somente
recebam ferramentas que tenham sido identificadas e passaram por uma verificação de suas características.

74
Evidências:
 L ista de Especificações de ferramentas manuais. Contendo no mínimo: código, nome, especificação técnica e tipo de
utilização.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
•O  s responsáveis pela aquisição de ferramentas manuais da unidade conhecerem o procedimento PD 4012
FERRAMENTAS MANUAIS;
• Houver amostragem de 100% das ferramentas manuais elétricas, de acordo com a NR 10;
•A  mostragem de 100% das ferramentas manuais evidenciadas em área conforme a lista de especificação da unidade;
• T iver uma lista atualizada de especificações de ferramentas manuais, contendo no mínimo: código, nome, especificação
técnica e tipo de utilização.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O s quatro itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado:
• Os responsáveis pela aquisição não demonstram domínio no processo de compra de ferramentas manuais.
• Evidenciar ferramenta elétrica em desacordo com a NR 10;
• Evidenciar ferramentas em área, sem constar na lista de especificação da unidade.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


• Apresentar 2 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


• Nenhum dos itens relacionados no status ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

REQUISITO 5
DESCRIÇÃO:
Todas as ferramentas devem possuir um local apropriado para o seu armazenamento.

Testes/Ferramentas:
 I nspecionar a área e verificar se existem locais de armazenamento das ferramentas manuais, se os locais atendem às
necessidades, se existe algum procedimento que estabeleça a forma correta de armazenamento.
 A s ferramentas sem condições de uso deverão estar identificadas como DANIFICADA, USO PROIBIDO (ou outra
identificação clara) e em local diferente das ferramentas adequadas.
Obs.: o item será considerado atendido se os locais de armazenamento estiverem bem definidos.

Evidências:
 Inspeção de área;

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
•N ão evidenciar ferramenta sem condição de uso, danificada ou improvisada, armazenada junto com as ferramentas adequadas
para uso;
•A s ferramentas sem condições de uso, danificadas ou improvisadas, estiverem identificadas como USO PROIBIDO (ou outra
identificação clara) e em local bem definido e diferente das ferramentas adequadas;
Obs: As ferramentas manuais pontiagudas e aquelas com risco de corte devem ser armazenadas de forma a garantir a
segurança das pessoas (em caso de contato ou queda involuntária). Vale também para as ferramentas em área.

75
EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:
•O s dois itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado:
• Evidenciar, em área, ferramenta manual sem condição de uso, danificada ou improvisada;
• E videnciar ferramenta sem condição de uso, danificada ou improvisada, sem identificação de USO PROIBIDO ou
outra informação clara de NÃO utilização;
• E videnciar ferramenta manual pontiaguda, com risco de causar dano ao empregado. Por exemplo, faca para
atividade em eletricidade.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


• Apresentar 2 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


• Nenhum dos itens relacionados no status ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

REQUISITO 6 (CRÍTICO X CRÍTICO)


DESCRIÇÃO:
Ferramentas fabricadas na unidade devem ser projetadas, testadas e aprovadas.

Testes/Ferramentas:
 V erificar se a unidade desenvolveu alguma ferramenta própria, se a ferramenta fabricada foi testada e aprovada por profissional
legalmente habilitado, se existem desenhos / projetos e ART disponíveis para este tipo de ferramenta. Somente poderá ser
desenvolvida e fabricada uma ferramenta caso não exista ferramenta profissional para determinada atividade.
Obs.: O item será considerado atendido se todas as ferramentas fabricadas pela unidade atenderem aos requisitos e se
apresentarem seguras para a utilização a que se destinam.

Evidências:
 Procedimento específico para o desenvolvimento de novas ferramentas.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
•A s ferramentas desenvolvidas para uso específico possuírem projeto/desenho elaborado por profissional legalmente habilitado;
•A s ferramentas especiais desenvolvidas pela unidade tiverem projeto de construção armazenado no arquivo técnico da
Manutenção da unidade;
• A ferramenta especial desenvolvida pela unidade deverá ter liberação formal do responsável pela área de SSMA.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O s três itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado:
• P ossui projeto de ferramenta desenvolvida pela unidade, porém, sem especificação de dimensionamento e material de
construção;
• Projeto sem anotação de responsabilidade técnica-ART;
• Ferramenta desenvolvida pela unidade, com modelo profissional já existente.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


• Apresentar 2 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


• Nenhum dos três itens relacionados no status ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.

76
NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

REQUISITO 7 (CRÍTICO X CRÍTICO)


DESCRIÇÃO:
Deve ser desenvolvido um programa de inspeções periódicas das ferramentas manuais de uso individual e/ou coletivo. O
programa deve garantir que 100% das ferramentas da unidade sejam inspecionadas. Em caso de desvio / não conformidade,
a unidade deve ter uma sistemática de análise. Pessoas designadas para inspecionar as ferramentas devem ser qualificadas
para a atividade.

Testes/Ferramentas:
 V erificar se existe um procedimento onde estão definidos: periodicidade de inspeção, formas de inspeção e
responsabilidades;
 V erificar se o procedimento garante que 100% das ferramentas estejam contempladas e sejam inspecionadas
apropriadamente;
 Avaliar relatórios de eventuais desvios tratados;
 V erificar se pessoas que realizam a inspeção são treinadas para reconhecer as falhas.
Obs.: O item será considerado atendido se houver evidências de que a sistemática atende aos requisitos, vem sendo cumprida
e é eficaz em disponibilizar para uso somente ferramentas em boas condições.

Evidências:
 Procedimento de inspeção / Fichas de inspeção / Relatório de análise de desvio encontrados / Material de treinamento.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
•H ouver amostragem em campo com 100% de inspeção através de checklist de pré-uso. OBS.: Ferramentas que dispõem
de check list anexo ao Procedimento de FERRAMENTAS MANUAIS - PD 4012;
•A mostragem de campo com 100% de inspeção visual para ferramentas manuais que não dispõem de check list anexo
ao Procedimento de FERRAMENTAS MANUAIS-PD 4012 (Ex.: martelo, marreta, pá, enxada e foice), desde que o Usuário
mencione na APR que realizou essa inspeção;
• Evidência de inspeção sistemática para as ferramentas manuais visualizadas durante auditoria;
• Amostragem em campo com 100% das ferramentas manuais em condições de uso;
• Evidenciar sistemática de análise de desvio e/ou não conformidade para ferramentas manuais encontrados em área.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O s cinco itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentam até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado:
• C heck list de pré-uso estiver preenchido incorretamente. Exemplo: check list diferente do estado físico do
equipamento;
• APR de atividade que necessita de ferramenta manual, sem mencionar a inspeção visual;
• Falta de evidência de inspeção sistemática para ferramentas manuais;
• Ferramenta manual sem condições de uso na área;
•A  nálise de desvios e/ou não conformidade inconsistente. Isto é, sem descrição da ação, responsável e data de
conclusão.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


• Apresentar 2 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


• Nenhum dos itens relacionados no Status ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

77
REQUISITO 8
DESCRIÇÃO:
A unidade deve implementar uma sistemática de controle de ferramentas de empresas contratadas, antes do início das
atividades e quando em uso dentro da unidade. Esta sistemática deve incluir as condições de empréstimos para uso interno.

Testes/Ferramentas:
 V erificar a sistemática de controle de ferramentas para empresas contratadas. A sistemática deve incluir itens como:
inventários, inspeção, empréstimos, responsabilidades e outros.
Obs.: O item será considerado atendido se houver evidências de que a sistemática atende aos requisitos, vem sendo cumprida
e é eficaz em inventariar, inspecionar e disponibilizar, para o uso dos empregados de contratadas, somente ferramentas em
boas condições.

Evidências:
 Inventário de ferramentas das Contratadas.
 Inspeção antes de entrar na unidade.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
• Houver inventário de ferramentas manuais contendo no mínimo: nome, especificação técnica e tipo de utilização;
• Evidência de inspeção de ferramentas manuais de empresas Contratadas, antes que entrem na unidade;
• Evidência de inspeção sistemática para as ferramentas manuais visualizadas durante auditoria;
• E vidência de conhecimento, por parte do Gestor da Contratada, quanto à sistemática de controle, conforme procedimento
de FERRAMENTAS MANUAIS.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O s quatro itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado:
• Inventário faltando ferramenta manual, evidenciada em área;
• Inventário sem especificação das ferramentas manuais;
• Falta de evidência de inspeção de ferramentas antes de entrar na unidade;
• Falta de evidência de inspeção sistemática.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


• Apresentar 2 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


• Nenhum dos itens relacionados no Tópico ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

REQUISITO 9
DESCRIÇÃO:
A unidade deve desenvolver um procedimento formal sobre a atividade de corte com motosserra. O procedimento deve
considerar itens de instrução de segurança, posicionamento, inclinação do tronco, considerações ambientais (ventos) e
técnicas seguras de corte.

Testes/Ferramentas:
 V erificar o procedimento de utilização de motosserra, se itens mínimos de segurança estão contemplados e se o
procedimento está atualizado e disponível para os empregados expostos. Obs.: O item será considerado atendido se
houver evidências de que o procedimento atende aos requisitos, vem sendo cumprido e é eficaz em obter a execução
segura das atividades com motosserra.

78
Evidências:
 Procedimento Operacional para uso de motosserra. OBS.: caso seja evidenciado poda ou corte de árvore.
 C onhecimento geral do item MOTOSSERRA, da NR 12. OBS.: caso a unidade não tenha árvore ou evidência de utilização
de motosserra.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
• E videnciar procedimento formal de utilização de motosserra. OBS.: esse item poderá ser aceito através de evidência de
procedimento de empresa especializada.
•O  s responsáveis por limpeza industrial, Meio Ambiente ou outro empregado da unidade deverão conhecer o procedimento
de utilização de motosserra. OBS.: caso seja evidenciado poda ou corte de árvore.
• C onhecimento geral, por parte do responsável por limpeza industrial, meio ambiente ou outro empregado da unidade. Do
item MOTOSSERRA, da NR 12. OBS.: caso a unidade não tenha árvore ou evidência de utilização de motosserra.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O s três itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado:
• EPIs necessários;
• Instrução de segurança;
• Posicionamento;
• Inclinação do tronco;
• Considerações ambientais (ventos) e;
• Técnicas seguras de corte.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


• Apresentar 2 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


• Os itens relacionados no status ¨implementado¨ não for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

REQUISITO 10 (CRÍTICO X CRÍTICO)


DESCRIÇÃO:
As motosserras devem possuir todos os itens mínimos de segurança, tais como: freio manual, pino pega corrente, protetor
de mãos e trava de segurança do acelerador. Deve existir uma sistemática formal de inspeção pré-uso de equipamento, que
verifique, além dos itens de segurança acima, a tensão da correia, a lubrificação, a ventoinha e outros itens operacionais.

Testes/Ferramentas:
 V erificar a sistemática de inspeção utilizada na unidade, quais itens são checados nesta inspeção, se são levados em
consideração os itens previstos no manual do equipamento e se as pessoas são treinadas para realizar esta inspeção;
 Verificar formulários de inspeção preenchidos e avaliar a qualidade destes.
Obs.: O item será considerado atendido se houver evidências da realização das inspeções e se estas são eficazes para se ter
somente motosserras em condições seguras de utilização.

Evidências:
 Checklist de pré-uso de motosserra;
 Inspeção/manutenção do motosserra.

79
Definição dos Status:
IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
• Evidenciar descrição dos itens de segurança no procedimento de utilização de motosserra.
• E videnciar conhecimento do check list de pré-uso por parte dos responsáveis por contratação de serviços de motosserra
na unidade.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O s dois itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado:
• Freio manual;
• Pino pega-corrente;
• Protetor de mãos;
• Trava de segurança do acelerador.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


• Apresentar 2 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


• Nenhum dos itens relacionados no status ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

REQUISITO 11 (CRÍTICO X CRÍTICO)


DESCRIÇÃO:
Empregados que utilizam motosserra devem receber o treinamento adequado de oito horas de duração, contendo as
orientações do fabricante.

Testes/Ferramentas:
 R ealizar inspeção de área e verificar se empregados estão utilizando EPIs necessários e equipamentos adequados para
sua atividade;
 E ntrevistar funcionários e verificar conhecimento sobre o assunto. Obs.: O item será considerado atendido se for
evidenciado que os operadores de motosserra receberam o treinamento, utilizam os EPIs e utilizam corretamente os
equipamentos.

Evidências:
 Materiais de treinamentos;
 Entrevista na área.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
• Evidenciar definição de treinamento para Operador de motosserra no procedimento de Utilização de Motosserra;
• E videnciar conhecimento da necessidade de treinamento para operador de motosserra por parte dos responsáveis por
contratação de serviços de motosserra na unidade.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O s dois itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem pelo mesmo 1 ponto vulnerável, ou seja, que
não tenham o seu cumprimento efetivo e adequado:
•H  ouver e Evidência de poda ou corte de árvore sem rastreabilidade de certificado de treinamento por empregado
VC ou Contratado;
• Falta de conhecimento por parte dos responsáveis por contratação de serviços de motosserra na unidade.

80
INICIADO: O item será considerado iniciado se:
• Apresentar pelo menos 1 tópico listado no item ¨em andamento¨.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


• Nenhum dos itens relacionados no status ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

REQUISITO 12
DESCRIÇÃO:
A unidade deve realizar, pelo menos uma vez ao ano, uma avaliação completa do seu sistema de gestão de ferramentas
manuais e avaliar seus pontos de melhorias. Todas as não conformidades identificadas durante o período, sejam de
infraestrutura, processo ou pessoas devem ser tratadas de forma adequada.

Testes/Ferramentas:
 Verificar como a unidade avalia e documenta o sistema de Ferramentas Manuais;
 Avaliar relatórios de auditoria interna ou autoavaliação e ata de análise crítica;
 Avaliar conteúdo e seguimento.
Obs.: O item será considerado atendido se a análise crítica:
•Considerar itens, tais como: não conformidades, resultados de auditorias, avaliação do inventário, dificuldades encontradas
nos processos, sucessos e falhas na utilização de ferramentas novas ou fabricadas, verificação da eficácia dos treinamentos,
revisões de normas e padrões aplicáveis;
• Apresentar a análise destes itens;
• Apresentar conclusões tiradas com base nas análises realizadas;
• Apresentar ações para garantir a melhoria contínua do programa;
• Ter sido avaliada pela alta administração da Unidade.
 A reunião de avaliação deverá ter a participação do Gerente ou Gestor da unidade.

Evidências:
 Auditoria do sistema ou autoavaliação;
 Verificação da Qualidade da análise de tendências;
 Ata de análise crítica do sistema.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
• Houver evidência de reunião de Análise Crítica do processo/programa de Gestão de Ferramentas;
• Houver a participação e assinatura obrigatória, na ATA, do Gerente da unidade e do Guardião deste protocolo;
• F or feita avaliação de todos os itens apresentados (de forma consistente e com qualidade da análise de tendências) no
modelo da ATA de reunião;
• Apresentação de ATA conforme modelo definido;
• Apresentação da Auditoria ou Autoavaliação dos períodos correspondentes.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O s cinco itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado:
• Não houver a reunião de Análise Crítica;
• Não participação do Gerente da unidade e do Guardião na reunião;
• Falta de assinatura de qualquer participante na reunião;
• Não houver ATA de reunião no modelo definido;
• Não for feita análise consistente de todos os itens do modelo da ATA;
• Houver itens da ATA sem preenchimento;
• Não apresentação das Auditorias ou auto avaliações.

81
INICIADO: O item será considerado iniciado se:
• Apresentar 3 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


• Nenhum dos seis itens relacionados no status ¨implantado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

ANEXO 9 - Modelo ATA Reunião de Análise Crítica

ANEXO 10 - Modelo ATA Protocolo Bloqueio preenchida

82
6. PROTOCOLO GESTÃO
DAS CONTRATADAS
OBJETIVO:
Realizar a avaliação do gerenciamento das prestadoras de serviços especializados (Contratadas) dentro das unidades.

POR QUE É IMPORTANTE:


Para determinar os itens que afetam de maneira significativa o desempenho em SSMA.

DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA:
ME0007 - Manual de Requisitos de SSMA para CONTRATADAS da Votorantim Cimentos;
PD 3631 – Programa de Reconhecimento em Segurança e Saúde Ocupacional;
PD 3768 – GS – Gestão de Segurança.

GUARDIÃ NACIONAL: Fabiana Rodrigues Dall Cortivo (Coordenadora de Segurança do Trabalho).

COMO FAZER:

CLASSIFICAÇÃO DEFINIÇÃO

Todos os elementos de Controle do Requisito (Risco) estão identificados/mapeados,


IMPLEMENTADO (IMP) são efetivos e consistentes na minimização ou eliminação do risco.

Elementos de Controle do Requisito (Risco) foram identificados/mapeados, estão


EM ANDAMENTO (EA) implantados, porém pontos vulneráveis em áreas, processos, operações, atividades
e tarefas ainda são identificados.
Elementos de Controle do Requisito (Risco) foram identificados/mapeados, porém não
INICIADO (INIC) eliminam os riscos das áreas, processos, operações, atividades e tarefas
(ex: Procedimentos, Treinamentos, EPI, Análise de Risco e outros).

NÃO INICIADO (NINIC) Elementos de Controle do Requisito (Risco) ainda não foram identificados/mapeados.

NÃO APLICÁVEL (NA) O Requisito não é aplicável.

83
REQUISITO 1
DESCRIÇÃO:
A unidade deve possuir um programa para gerenciamento de contratadas, para que estas atendam às diretrizes da Votorantim
Cimentos (ver item 4 do Manual de Requisitos de SSMA para Contratadas). Este programa deve demonstrar este atendimento
e deve também definir e implementar os papéis e as responsabilidades de todos os envolvidos no sistema de gestão, além de
garantir o entendimento do sistema para estes envolvidos.

Testes/Ferramentas:
 Verificar
 no sistema de gestão de contratadas e nos contratos em andamento ou encerrados se:
a. Existe uma descrição clara de responsabilidades. Entrevistar os empregados afetados pelo sistema e verificar seus níveis
de entendimento;
b. Existe um fluxo, comitê ou um Coordenador que gerencie todo o processo de contratação de serviço na unidade, desde a
etapa de solicitação do serviço até a avaliação de desempenho após a entrega;
c. São comunicados previamente sobre os principais riscos e os respectivos procedimentos que devem ser seguidos para
controlá-los;
d. São comunicadas as principais sistemáticas da unidade relativas a SSMA (reuniões, treinamentos, comunicação de
acidentes, emissão de relatórios, etc.) que a contratada deverá seguir;
 O item será considerado atendido se for evidenciada a sistemática de comunicação prévia dos requisitos de SSMA
para as contratadas e se os envolvidos estiverem conscientes e desempenhando de forma adequada as suas funções e
responsabilidades.

Evidências:
 Entrevistas
 Análise de documentos;
 Análise dos contratos;
 Verificação dos treinamentos de Integração.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado se:
•A  unidade implantou um programa de Gestão de Contratadas em documento formal estabelecendo, no mínimo, os
seguintes tópicos:
• Objetivos e metas;
• Papéis e responsabilidades;
• Treinamentos (quais, avaliações e as abrangências);
• Definição dos Indicadores de Performance (proativos);
• Controle e Gestão do processo;
• Acompanhamento dos resultados;
• Documento aprovado e assinado pelo Gerente da unidade;
• R ealizar treinamento sobre este documento com verificação do material de treinamento utilizado e sua respectiva lista de
presença, definindo claramente os seguintes campos:
• Nome do treinamento;
• Conteúdo programático;
• Data ou período de realização do treinamento;
• Carga horária = no mínimo 01 (uma) hora;
• Nome e assinatura do treinador;
• Relação dos participantes com nome legível e assinatura;
• Nome do responsável pela realização do treinamento.
• R ealizar uma amostragem com os envolvidos (Suprimentos, Operacional e Manutenção) onde 100 % demonstre efetivo
conhecimento do Programa de Gestão.
• S olicitar uma lista de contratados fixos e uma lista de pedidos de compra de contratados eventuais. Verificar em seus
editais:
• A comunicação dos requisitos de segurança - menção ao Manual das Contratadas;

84
• Evidência do seu envio com o retorno da carta de ciência;
• Caso não tenha edital, o fluxo deve ser o mesmo, ou seja, ser encaminhado nas solicitações de orçamento.
• Verificar se o Manual é item do contrato;
• F azer uma amostragem que seja significativa para o processo (ex.: são 5 contratadas fixas, realizar a amostragem em no
mínimo 2, sendo que nenhuma pode apresentar problemas).

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


• Os três itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis:
• Falta de documento formal do Programa de Gestão;
• Falta de um dos tópicos relacionados no item ¨Implementado¨;
• Falta de treinamento;
• Não comprovação do uso de material no treinamento;
• Não apresentação da lista de presença;
• Lista de presença sem algum campo preenchido;
• Não realização da avaliação de conhecimento;
• Amostragem de campo identificar que auditados não conhecem de forma consistente o Programa de Gestão;
• Falta de comunicação dos requisitos de segurança - menção ao Manual das Contratadas;
• Não evidência de retorno da carta de ciência;
• O Manual não é item de contrato.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


• Apresentar 3 ou mais dos tópicos listados no item em andamento.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


• Nenhum dos itens relacionados no status ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

Recomendações:
•D  urante o processo de auditoria foi solicitado o procedimento, que descrevia claramente os papéis e responsabilidades de
cada um dos envolvidos no processo.
• E xemplificando, a unidade X tem 05 contratadas fixas, na amostragem se pede a de manutenção mecânica e a de montagem
de andaimes. Além disso, na última parada de forno, houve 10 contratadas, foram escolhidos mais 02: refratários e civil.
•O  primeiro passo é verificar os editais dos serviços e os gestores responsáveis. Os editais devem conter informações do
Manual de Segurança. Na sequência, verificar se os contratos apresentam itens que referenciem o manual. O gestor
responsável deve ter sido treinado no procedimento e demonstrar o domínio no processo. Os registros aceitos podem ser
e-mails, atas de reunião ou protocolos de entrega.
• C aso não haja contrato, no pedido de compra ou solicitação do serviço, deve se ter evidência do envio do Manual da
Contratada, podendo ser aceito como evidência e-mail, ata de reunião ou protocolo de entrega.
• V erificar se o procedimento contempla os contratados eventuais, ou seja, uma lista de contratados eventuais homologados
como, por exemplo, vidraceiros, borracheiros, manutenção de ar condicionado. Para estes, deve-se ter evidências da
entrega do Manual quando da sua homologação. Todos os requisitos para contratados fixos devem ser aplicados.

85
REQUISITO 2 (CRÍTICO X CRÍTICO)
DESCRIÇÃO:
A unidade deve definir e aplicar um escopo de serviço amplo, que contemple descrição detalhada do serviço, os principais
fatores de risco, exames médicos e controles que devem ser exigidos no processo de contratação.

Testes/Ferramentas:
 V erificar como a unidade define e descreve os escopos de trabalho em que estão incluídos, além de todas as atividades
a serem desenvolvidas, que incluem os seguintes itens de SSMA: treinamentos, procedimentos específicos, exames
médicos, EPIs, ferramental, equipamentos de trabalho e qualificação e capacitação de seus trabalhadores.

Evidências:
 Entrevistas;
 Cópia do escopo/edital de serviço.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
• S olicitar uma lista de contratados fixos e uma lista de pedidos de compra de contratados eventuais. Verificar em seus
escopos/editais:
• A comunicação dos requisitos de segurança - menção ao Manual das Contratadas;
• Evidência do seu envio com o retorno da carta de ciência;
• Caso não tenha edital, o fluxo deve ser o mesmo, ou seja, ser encaminhado nas solicitações de orçamento.
• F azer uma amostragem que seja significativa para o processo (ex.: são 5 contratadas fixas, realizar a amostragem em no
mínimo 2, sendo que nenhuma pode apresentar problemas).

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se apresentar até 3 pontos vulneráveis:


•N
 ão houve a comunicação dos requisitos de segurança através do Manual das Contratadas;
•N
 ão houve comunicação de um dos seguintes itens:
• T reinamentos;
• P rocedimentos específicos;
• E xames médicos;
• E PIs;
• F erramental;
• E quipamentos de trabalho;
•Q  ualificação e capacitação de seus trabalhadores;
•N
 ão foi evidenciado o retorno da carta de ciência.

INICIADO: O item será considerado iniciado se apresentar acima de 3 pontos vulneráveis:


•N
 ão houve a comunicação dos requisitos de segurança através do Manual das Contratadas;
•N
 ão houve comunicação de um dos seguintes itens:
• T reinamentos;
• P rocedimentos específicos;
• E xames médicos;
• E PIs;
• F erramental;
• E quipamentos de trabalho;
•Q  ualificação e capacitação de seus trabalhadores;
•N
 ão foi evidenciado o retorno da carta de ciência.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


• V erificar que nos editais não há a descrição dos requisitos de segurança e/ou não faz menção ao Manual ou não foi
encaminhado nas solicitações de orçamento.

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NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

Recomendações:

• Durante
 o processo de auditoria, devem ser solicitados os editais e/ou escopos de alguns serviços. Por exemplo: a unidade
X tem 05 contratadas fixas, na amostragem se pede a de manutenção mecânica e a de montagem de andaimes. Além
disso, na última parada de forno, houve 10 contratadas, foram escolhidas mais 02: refratários e civil.
•O  s editais e escopos devem citar o atendimento ao Manual de Segurança (ME0007). Os registros aceitos são e-mails, atas
de reuniões ou protocolos de entrega.
• C aso não haja edital/escopo, no pedido de compra ou solicitação do serviço, deve-se ter evidência do envio do Manual da
Contratada, aceitando como evidência e-mail, ata de reunião ou protocolo de entrega.
• V erificar se os contratados eventuais, por exemplo vidraceiros, borracheiros, manutenção de ar condicionado, estão
homologados na região. Para estes, deve-se ter evidências da entrega do Manual quando da sua homologação. Todos os
requisitos para contratados fixos devem ser aplicados.

REQUISITO 3 (CRÍTICO X CRÍTICO)


DESCRIÇÃO:
As Contratadas, incluindo subcontratados, devem ser pré-qualificadas, de acordo com a sua performance passada de SSMA,
na aderência aos regulamentos governamentais e em programas documentados.

Testes/Ferramentas:
 Verificar o item 08 do Manual de Requisitos de SSMA para Contratadas;
 Verificar a utilização de questionários de qualificação de Segurança para Serviços Contratados;
 Verificar se os subcontratados estão sendo qualificados;
 V erificar se a qualificação dos Contratados está sendo renovada periodicamente e depois de acidentes ou incidentes
maiores;
 V erificar se os órgãos governamentais ou seus registros estão sendo utilizados para checar a aderência aos regulamentos
do governo;
 Verificar as avaliações do atendimento das obrigações contratuais de SSMA.

Evidências:
 Análise de documentos;
 Dados Estatísticos e de investigação de incidentes/acidentes;
 Avaliações de Desempenho.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
•A través da amostragem realizada nos itens anteriores verificar se estão aplicando ao final do serviço, ou periodicamente,
a avaliação conforme item 8 do Manual.
• A lista de verificação contemplar requisitos legais.
•A avaliação for realizada e as não conformidades elaboradas. Estas devem ser comunicadas às contratadas através de
e-mails, atas de reunião, sendo solicitadas e apresentadas ações para evitar a sua reincidência. Estes documentos devem
constar da avaliação da contratada.
• Estiverem claros os critérios para renovar a qualificação de uma contratada para os gestores.
•N o caso de reincidência da contratada em nova avaliação, levar para análise crítica a permanência da contratada como
fornecedora de serviços.

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EM ANDAMENTO: O item relacionado acima está em andamento se apresentar até 2 pontos vulneráveis:
•A través da amostragem realizada nos itens anteriores, verificar que não estão aplicando ao final do serviço, ou
periodicamente, a avaliação conforme Item 8 do Manual (um caso não avaliado ou com falhas);
• A lista de verificação não contempla todos os requisitos legais;
• Não foi realizada avaliação periódica;
• Não estão claros os critérios para renovar a qualificação de uma contratada para os gestores;
•N o caso de reincidência da contratada em nova avaliação, não foi levada para análise crítica a permanência da contratada
como fornecedora de serviços.

INICIADO: O item relacionado acima está iniciado, mas apresenta acima de 3 pontos vulneráveis conforme item em
andamento.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


• Não for evidenciada nenhuma avaliação conforme o Manual, item 08.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

Recomendações:

Dentro do processo de avaliação, a lista de verificação deve possuir fatos e dados quando constatadas não conformidades.
Estas devem estar descritas e comunicadas às contratadas para que ações sejam tomadas para evitar a reincidência. Se
encontrada a reincidência, a contratada deverá ser avaliada quanto à sua capacidade de fornecer o serviço pelo gestor. Se
mantida, deverá ser justificada com anuência do gestor e da área de segurança. As periodicidades devem ser respeitadas.
Os fornecedores homologados localmente devem ser avaliados a cada serviço, em processo paralelo ao item 08 do Manual.
Da mesma forma ocorre com os fornecedores eventuais de Paradas de Manutenção. As suas avaliações definirão se serão
renovadas as suas qualificações.
Para novos contratados, deverá ser apresentado o Sistema de Gestão em Segurança, conforme o item 5 do Manual de SSMA,
antes do início da sua contratação para avaliação pela área de Segurança.

REQUISITO 4 (CRÍTICO X CRÍTICO)


DESCRIÇÃO:
As pessoas responsáveis pela contratação devem verificar de maneira apropriada que todos os requisitos de SSMA, obrigações
contratuais e de legislação aplicável, sejam compreendidos pelas contratadas.
Os Fatores de Riscos potenciais conhecidos (físicos, químicos, preocupações sobre saúde, entre outros) devem ser identificados
e comunicados ao Contratado / Serviços Contratados, dentro do escopo do trabalho, antes da outorgação do contrato.

Testes/Ferramentas:
 V erificar se a pessoa responsável pelo contratado / subcontratado faz as avaliações devidas de riscos e toma as medidas
necessárias para impor as expectativas contratuais e regulamentares da Votorantim Cimentos;
 V erificar se, durante o processo de visita às instalações (Ata da Visita) da unidade, para verificação do escopo
/ abrangência do serviço, são revistas as expectativas de SSMA, escopo do trabalho, condições da unidade e
o plano de segurança. Verificar também se o profissional de segurança do trabalho das empresas contratadas
participa desta análise.

Evidências:
 Cópia do escopo/edital de serviço;
 Avaliações de Desempenho;
 Cópia da Matriz de Riscos conforme atividade a ser desenvolvida.

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Definição dos Status:
IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
• Foram definidos os riscos em potencial em conjunto: área de segurança e gestor do serviço – Matriz de Riscos;
• Definido se mais algum procedimento, além do Manual, deverá ser encaminhado para o serviço em questão;
• Inclusão nos editais/escopos/pedidos de compra, ou para serviços menores, de um e-mail será suficiente;
• Recebido e-mail ou carta de ciência da contratada;
• T odo contratado novo deve participar de um alinhamento prévio durante visita à planta, onde devem ser repassados os
itens de segurança – evidência - Ata de reunião da visita.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se apresentar até 2 pontos vulneráveis:


•N em todos os riscos em potencial foram identificados em conjunto, área de segurança e gestor do serviço – Matriz de
Riscos;
•N ão houve a participação de um dos interessados, área de segurança ou gestor do serviço, na definição dos riscos;
• Constatado que existem riscos diferentes do existente do Manual e o procedimento para o serviço não foi encaminhado;
• Não foi possível verificar a inclusão nos editais/escopos/pedidos de compra, ou para serviços menores, no e-mail;
• Não foi evidenciado que a contratada deu ciência;
•N ão houve alinhamento prévio com a Contratada a respeito dos requisitos de segurança, ou seja, não foi apresentada
nenhuma evidência (Ata de reunião).

INICIADO: O item relacionado acima está iniciado, mas apresenta acima de 3 pontos vulneráveis conforme item em
andamento.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


• Não forem definidos os riscos em potencial para a atividade (matriz de riscos).

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

Recomendações:
Na Contratação de Serviço de Montagem de Andaimes para Parada na Torre de Ciclones – verificar se o escopo/edital
está contemplando o Manual de SSMA, o procedimento de montagem de andaimes, trabalho em altura e exames para
contratadas, além das informações específicas da área. Assim como, para as contratadas que participaram do processo, deve
haver uma Ata de reunião referente às suas visitas à unidade e os alinhamentos realizados.

Na contratação eventual de serviço de borracharia – homologação de fornecedores locais para este tipo de serviço - deve-
se informar previamente o que será exigido, Manual e procedimentos específicos, em reunião prévia, onde a Ata será
apresentada como evidência.

REQUISITO 5
DESCRIÇÃO:
Procedimentos de SSMA pertinentes, incluindo Valores e a Política Excelência (item 2 do Manual de Requisitos de SSMA para
Contratadas da VC), devem estar incluídos no escopo documentado do trabalho e nas condições de trabalho da unidade, que
são fornecidos às contratadas.

Testes/Ferramentas:
 V erificar a documentação e analisar quais os procedimentos de SSMA que foram entregues aos contratados durante o
processo de contratação;
 Verificar se a unidade disponibilizou às contratadas:
a. Documentação mostrando que a VC identificou e comunicou aos Contratados, Subcontratados ou Serviços Contratados a
respeito de qualquer perigo associado com o local;
b. Documentação onde o Contratado, Subcontratado ou Serviços Contratados identificaram e comunicaram à VC qualquer
perigo potencial associado com o trabalho, incluindo trabalho a cargo dos seus subcontratados.

89
c. Documentação de suprimentos, segurança e engenharia para comprovar a totalidade das diretrizes de SSMA (check list da
visita ao local e sumário dos documentos de SSMA enviados como parte do processo de licitação).

Evidências:
 A nálise de documentos entregues junto com a carta convite, incluindo os que esclarecem os riscos envolvidos nas
atividades a serem realizadas e seus respectivos controles.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado se:
• Houve a identificação dos perigos associados com o local do serviço;
• Há evidência da comunicação dos perigos à contratada;
•H á evidência de que o Contratado, Subcontratado ou Serviços Contratados identificaram e comunicaram à VC qualquer
perigo potencial associado com o trabalho, incluindo trabalho a cargo dos seus subcontratados.
• Houve comunicação das diretrizes de SSMA – lista do que foi enviado.
EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se apresentar até 2 pontos vulneráveis:
• Houve falha na identificação dos perigos associados com o local do serviço;
• Não há evidência da comunicação dos perigos à contratada;
•H ouve falha na comunicação da Contratada, Subcontratada ou Serviços Contratados na identificação dos perigos potenciais
associados com o trabalho, incluindo trabalho a cargo dos seus subcontratados à VC;
• Houve falha na comunicação das diretrizes de SSMA – lista do que foi enviado.

INICIADO: O item relacionado acima está iniciado, mas apresenta acima de 3 pontos vulneráveis conforme item em
andamento.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


• Não foram identificados os perigos associados com o local de serviço, tanto pela VC quanto pela Contratada.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

Recomendações:
Na contratação de Serviço de Montagem de Andaimes para Parada na Torre de Ciclones – verificar se no escopo/edital
está contemplado o Manual de SSMA, o procedimento de montagem de andaimes, o trabalho em altura, os exames para
contratadas, além das informações específicas da área. Assim como, para as contratadas que participaram do processo,
deve-se ter uma Ata de Reunião referente às suas visitas à unidade e os alinhamentos realizados.

Na contratação eventual de serviço de borracharia, deve haver homologação de fornecedores locais para este tipo de serviço
informando previamente o que será exigido, como o Manual e procedimentos específicos. Neste caso, deve ser realizada uma
reunião prévia, com uma ata apresentada como evidência.

REQUISITO 6 (CRÍTICO X CRÍTICO)


DESCRIÇÃO:
A unidade deve garantir o gerenciamento dos registros necessários para evidenciar a adequada capacitação, treinamento,
licença e certificação fornecidas aos seus empregados contratados (item 10 do Manual de Requisitos de SSMA para
Contratadas da VC). O treinamento deve incluir o conhecimento sobre os fatores de riscos “críticos” da VC nos quais os
empregados contratados serão expostos durante o seu trabalho.

Testes/Ferramentas:
 V erificar os registros das capacitações/ certificações / licenças e documentação de treinamento dos empregados
contratados;
 Verificar certificação e licenças de empregados habilitados para atividades críticas e se estas estão atualizadas;
 V erificar se os trabalhadores recebem treinamento sobre os fatores de risco anotados no escopo de trabalho, na análise
de fatores de riscos e nos planos de segurança.

90
Evidências:
 Análise dos registros que contenham os riscos identificados nas atividades realizadas.
 Cópia dos certificados de treinamentos relacionados com as atividades desenvolvidas.

Definição dos Status:


Em visita em campo, verificar atividades que estão sendo realizadas por terceiros (lembrando que existe uma amostragem
mínima de 05 funcionários). Solicitar seus nomes para realizar a rastreabilidade da documentação. Fotografar as carteirinhas
de autorização para comparar com os dados dos certificados.

IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:


• Existem registros dos treinamentos dos empregados contratados;
• As certificação e licenças de empregados habilitados para atividades críticas estão atualizadas;
• V erificar se os trabalhadores recebem treinamento sobre os fatores de risco anotados no escopo de trabalho, na análise de
fatores de riscos e nos planos de segurança.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se apresentar até 2 pontos vulneráveis:


• Não foi possível evidenciar registro de treinamento de algum funcionário;
• Algum funcionário estiver com a autorização (carteirinha) vencida para a realização de atividades críticas;
• Algum funcionário estiver sem a autorização (carteirinha) para realização de atividades críticas;
• Não houve treinamento sobre os fatores de risco.

INICIADO: O item relacionado acima está iniciado, mas apresenta acima de 3 pontos vulneráveis conforme item em
andamento.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


• Não for evidenciado nenhum treinamento/qualificação.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

Recomendações:
1. Verificando os funcionários (motoristas) da empresa responsável pelo transporte de funcionários próprios, por exemplo,
três motoristas, conforme manual, devem possuir habilitação tipo D e ter descrita a realização de atividade remunerada,
possuindo curso de Direção Defensiva, com experiência mínima de 06 meses na função, além de treinamentos de
integração. Todos os registros devem ter sido apresentados pela unidade.

2. Outro exemplo comum são os montadores de andaimes. Supondo que a atividade verificada foi a montagem de andaimes
no interior do Forno, além da autorização para trabalho em altura, os funcionários deverão apresentar treinamentos
para espaços confinados. O primeiro passo é fotografar a carteirinha que os autorizam para estas atividades na unidade
(escolha 05 funcionários). Em seguida, solicitar a documentação apresentada pela empresa contratada, desde o tempo de
experiência, que de acordo com o Manual é de 01 ou 02 anos, dependendo da escolaridade, até treinamentos em altura
e espaço confinado. Estes documentos devem estar prontamente disponíveis na unidade.

91
Caso a unidade não consiga comprovar as qualificações e treinamentos da amostragem inicial, solicite uma lista de
funcionários da empresa contratada, escolha mais três funcionários e repita o processo.

REQUISITO 7 (CRÍTICO X CRÍTICO)


DESCRIÇÃO: Os empregados das contratadas devem ser liberados por um médico para exercer suas funções, conforme os
requisitos de riscos críticos da VC e regulamentos do governo.

Testes/Ferramentas:
 V erificar a documentação do contratado que certifica a aptidão dos empregados. Identificar se houve a necessidade de
realização de algum exame específico para riscos críticos e outros;
 Verificar na área os empregados que estejam desempenhando atividades e que necessitem de exames específicos.

Evidências:
 Análise dos ASO’s dos funcionários da Contratada, incluindo exames específicos e complementares.

Definição dos Status:


Em visita em campo, verificar atividades que estão sendo realizadas por terceiros. Solicitar seus nomes para realizar a
rastreabilidade dos ASO’s.

IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:


•N
 enhum dos funcionários contratados avaliados apresentam problemas no seu ASO, ou seja, estão EM CONFORMIDADE
COM o PCMSO e Manual de SSMA.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se apresentar até 2 pontos vulneráveis:


• O ASO possui falhas em relação ao PCMSO da Contratada;
• Não realizou todos os exames conforme definido no Manual (atividades críticas);
• O ASO não possui autorização para altura ou espaço confinado e o funcionário executava atividades nessas condições;
• O funcionário estava inapto de acordo com o ASO e executava atividades em altura ou espaço confinado.

INICIADO: O item relacionado acima está iniciado, mas apresenta acima de 3 pontos vulneráveis conforme item em
andamento.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


• Não for evidenciado nenhum ASO de algum funcionário.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

Recomendações:
Da mesma forma que o item anterior, a partir da amostragem de campo solicitar os ASO’s dos funcionários em atividades em
altura, além dos exames obrigatórios no PCMSO e Manual de SSMA, sendo necessário que contenha o ‘apto’ para trabalho
em altura. Semelhante procedimento deve ser feito para trabalhos em espaços confinados.

É importante cruzar o ASO com a real função do funcionário. Exemplo: se ele é montador de andaime, a sua função no ASO
deve ser essa. Além disso, solicite o PCMSO, verificando se os exames identificados pela contratada constam no ASO.

REQUISITO 8 (CRÍTICO X CRÍTICO)


DESCRIÇÃO:
A unidade deve estabelecer uma sistemática de verificação da documentação, das ferramentas, dos materiais, das substâncias
perigosas e dos equipamentos dos contratados antes do início das atividades (comissionamento), dentro ou para unidade
(itens 11.4 ao 11.13 do Manual de Requisitos de SSMA para Contratadas da VC).

92
Testes/Ferramentas:
 Verificar como a unidade avalia e aprova, antes do início das atividades:
• Documentos legais da empresa e empregados da empresa;
• Equipamentos, acessórios, ferramentas manuais e eletroportáteis;
• Veículos e equipamentos móveis;
• Equipamentos de proteção;
• Substâncias perigosas (FISPQ).

Evidências:
 Análise de inspeções do ferramental, do material e de substâncias utilizadas;
 Declaração de liberação dos itens acima relacionados.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
•A  ntes do início das atividades da contratada, todo e qualquer veículo, máquina e/ou equipamento móvel foi inspecionado
conforme listas de verificações específicas e suas autorizações fixadas nos equipamentos;
•A  s ferramentas manuais forem inspecionadas da mesma forma, onde a unidade precisa apresentar uma lista (inventário)
para contratadas fixas que permita a rastreabilidade das ferramentas;
• E quipamentos de proteção individual, tais como cinto de segurança, também tenham a sua rastreabilidade garantida.
•A  contratada, na sua mobilização, apresentar quais são os EPIs utilizados e que estão de acordo com o solicitado no manual
e com os respectivos certificados de aprovação.
•A  presentada uma lista de produtos químicos junto com as respectivas FISPQs. A unidade deve verificar seu local de
armazenamento, atestando que estão em concordância com os requisitos normativos (desde bacias de contenção, gaiolas
de proteção, etc.) e uma lista de verificação comprovando a conformidade do local.
•A  s listas de verificação devem ser coerentes com os requisitos do Manual de SSMA e legais.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se apresentar até 2 pontos vulneráveis:


• F oi identificado veículo, máquina e/ou equipamento móvel sem a comprovação da lista de verificação da entrada do
equipamento, mas com selo de liberação.
• F oi identificado veículo, máquina e/ou equipamento móvel sem a devida autorização fixada.
• F oram evidenciadas ferramentas manuais sem a devida inspeção.
•A  unidade apresentou uma lista (inventário) para contratadas fixas com falhas, não garantindo a rastreabilidade das
ferramentas.
•A  unidade não apresentou uma lista (inventário) para contratadas fixas que permita a rastreabilidade das ferramentas.
•N  ão foi evidenciado que a contratada, na sua mobilização, tenha apresentado quais seriam os EPIs utilizados.
•N  ão existe uma lista de produtos químicos (lembrando que durante a auditoria no campo devem ser levantados produtos
químicos que estão sendo utilizados pelas contratadas para verificar a rastreabilidade).
•A  unidade não comprovou que os locais de armazenamento dos produtos químicos estão adequados (desde bacias de
contenção, gaiolas de proteção, etc.).
•A  s listas de verificação não estavam coerentes com os requisitos do Manual de SSMA e legais.

INICIADO: O item relacionado acima está iniciado, mas apresenta acima de 3 pontos vulneráveis conforme item em
andamento.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


•N
 ão for evidenciada nenhuma verificação/controle.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

93
Recomendações:
Durante a inspeção em área, levantar exemplos de máquinas, equipamentos, ferramentas e EPIs utilizados pelas contratadas.
Solicitar a documentação comprobatória de entrada na planta.

REQUISITO 9
DESCRIÇÃO:
A performance dos Contratados e Serviços Contratados deve ser reportada de acordo com as orientações da VC, incluindo as horas
trabalhadas, os acidentes, os incidentes e os grandes eventos sem ferimentos. Os procedimentos de Investigação de Incidentes / Acidentes
da VC devem ser usados para a elaboração de um relatório (item 9 do Manual de Requisitos de SSMA para Contratadas da VC).

Testes/Ferramentas:
 Verificar as informações sobre eventos com Contratados da Unidade;
 Verificar relatórios, análise e acompanhamento dos indicadores das contratadas.

Evidências:
 Análise das Avaliações dos Fornecedores feitas semestralmente.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
• As contratadas apresentarem mensalmente um relatório estatístico para a unidade, reportando:
• Cumprimento da Portaria 3.214 do MTE;
• Programa de Treinamento em SSMA;
• Reuniões em SSMA realizadas;
• S istemáticas e orientações sobre SSMA a serem adotadas em função dos riscos e perigos identificados na matriz
de Risco e Análises Prévias de Riscos feitos pela prestadora de serviços;
• Rotina de inspeções e análise de riscos;
• Investigação de ocorrências de SSMA;
• Registro da aquisição, distribuição, utilização, higienização, manutenção e o sistema de descarte de EPI;
• Acompanhamento das Ações Corretivas e Preventivas;
• Acompanhamento do plano de ordem, arrumação e limpeza;
• Programa de reconhecimento por bons índices ou metas alcançadas em SSMA, envolvendo todos os funcionários;
• Estatísticas.
• R ealizada uma reunião mensal com as contratadas fixas para análise e desempenho em Segurança, em conformidade com
o Manual de SSMA.
• Apresentado o Registro da Ata de reunião com as contratadas.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


• A contratada não apresentou em seu relatório para a unidade até 2 pontos:
• Cumprimento da Portaria 3.214 do MTE;
• Programa de Treinamento em SSMA;
• Reuniões em SSMA realizadas;

94
• Sistemáticas e orientações sobre SSMA a serem adotados em função dos riscos e perigos identificados na matriz
de Risco e Análises Prévias de Riscos feitos pela prestadora de serviços;
• Rotina de inspeções e análise de riscos;
• Investigação de ocorrências de SSMA;
• Registro da aquisição, distribuição, utilização, higienização, manutenção e o sistema de descarte de EPI;
• Acompanhamento das Ações Corretivas e Preventivas;
• Acompanhamento do plano de ordem, arrumação e limpeza;
• Programa de reconhecimento por bons índices ou metas alcançadas em SSMA, envolvendo todos os funcionários;
• Estatísticas.
•N ão foi realizada uma reunião mensal com as contratadas fixas para análise e desempenho em Segurança, em conformidade
com o Manual de SSMA.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


•N em todas as contratadas fixas e/ou aquelas que estiveram em Paradas apresentaram as informações. Registro da Ata de
reunião com as contratadas deve ser apresentado.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


• Não for evidenciado nenhuma verificação.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

Recomendações:

Mensalmente as contratadas fixas devem apresentar as suas estatísticas e informações de ocorrências para a área de
segurança da unidade. Caso seja contratada para Grandes Paradas, deve apresentar as informações ao final da prestação
dos seus serviços.
Devem ser realizadas reuniões mensais com as contratadas fixas conforme determina o Manual de SSMA.

REQUISITO 10 (CRÍTICO X CRÍTICO)


DESCRIÇÃO:
O gestor de contrato da VC deve realizar periodicamente uma auditoria na empresa contratada, verificando o atendimento às
exigências de SSMA da Votorantim (Ver item 12 do Manual de Requisitos de SSMA para Contratadas).

Testes/Ferramentas:
 Verificar se foram feitas as 2 avaliações anuais (1º e 2º Semestres) pelo gestor em conjunto com a equipe de SSMA da Unidade.

Evidências:
 Avaliação dos Fornecedores (formulário inserido no item 12 do manual);
 Cópia de plano de ações para correção dos desvios encontrados.

Definição dos Status:


Este item se aplica a contratadas fixas na unidade. Nelas devem ser realizadas auditorias semestrais, com a definição de
planos de ações definidos para o caso de não conformidades.

IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:


• F oram realizadas as auditorias nas contratadas fixas conforme programado no ano e definido plano de ação para o caso
de não conformidades. Existe um acompanhamento e os seus resultados são considerados nas avaliações das contratadas.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se apresentar até 2 pontos vulneráveis:


• Houve falha na programação das auditorias das contratadas fixas;
• Das auditorias realizadas, foram definidos planos de ação para o caso de não conformidades;
• Não foi possível evidenciar algum plano de ação;

95
• Não existe um acompanhamento;
• Os seus resultados não foram considerados nas avaliações das contratadas.

INICIADO: O item relacionado acima está iniciado, mas apresenta acima de 3 pontos vulneráveis conforme item em andamento.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


• Não forem evidenciadas auditorias nas contratadas fixas.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

Recomendações:
Serão considerados registros de auditorias através de planos de ação definidos, relatórios de não conformidades e e-mails
de agendamento.
Deve existir um cronograma formal para a realização das auditorias, lembrando que qualquer alteração deve ser registrada.

REQUISITO 11
DESCRIÇÃO:
A unidade deve desenvolver uma sistemática de avaliação de entrega do serviço e/ou descomissionamento da empresa
contratada, a fim de atestar a conformidade sobre o aspecto de SSMA e, desta forma, atualizar o quadro de empresas
qualificadas.

Testes/Ferramentas:
 V erificar como a unidade definiu e realizou a sistemática de avaliação formal da entrega de serviços, definindo pontuação
para atendimento ou não dos serviços contratados. Obs: a avaliação tem que ser obrigatoriamente feita pelo gestor do
contrato;
 Verificar se houve desqualificação para atuar na VC.

Evidências:
 Avaliação final da Contratada por escrito.

Definição dos Status:


Solicitar as avaliações dos serviços e/ou descomissionamento da empresa contratada. Realizar uma amostragem conforme
última Parada.

IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:


• Foram encontrados todos os registros de avaliações das contratadas auditadas.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se apresentar até 2 pontos vulneráveis:


• Não foram encontrados registros formais das avaliações;
• Foram realizadas avaliações sem o ‘de acordo’ do gestor do contrato
• Não foram definidas as pontuações;
• Uma ou mais contratadas com avaliação ruim, reincidente e nenhuma ação foi tomada.

INICIADO: O item relacionado acima está iniciado, mas apresenta acima de 3 pontos vulneráveis conforme item em
andamento.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


• Não for evidenciada nenhuma avaliação conforme o Manual, item 08.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

96
Recomendações:
Ao final das atividades de Parada deverão ser apresentadas avaliações dos serviços executados, focando em atividades
críticas e com número elevado de funcionários.
Podem ser solicitadas as avaliações de contratadas que perderam o contrato, evidenciando a sua desqualificação.

REQUISITO 12
DESCRIÇÃO:
A unidade deve realizar, pelo menos uma vez ao ano, uma avaliação completa do seu sistema de gestão de contratadas e
avaliar quais são os pontos de melhorias. Todas as não conformidades identificadas durante o período, sejam de infraestrutura,
processo ou pessoas, devem ser tratadas de forma adequada.

Testes/Ferramentas:
 Verificar relatórios de auditoria interna, autoavaliação e ata de análise crítica e avaliar seu conteúdo e seguimento;
 O item será considerado atendido se a análise crítica:
a. considerar itens, tais como: novas contratadas, desempenho de SSMA das contratadas, auditorias dos gestores,
entendimento dos controles pelos realizadores das atividades nas áreas, necessidades de reavaliações, verificação de eficácia
dos treinamentos e revisões de normas e padrões aplicáveis;
b. apresentar a análise destes itens;
c. apresentar conclusões tiradas com base nas análises realizadas;
d. apresentar ações para garantir a melhoria contínua do programa;
e. ter sido avaliada pela alta administração da unidade.

Evidências:
 Auditoria do sistema ou Autoavaliação;
 Ata de análise crítica do sistema.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
• Evidenciar a realização de reunião de Análise Crítica do processo de Gestão das Contratadas;
• Participação e assinatura obrigatória na ATA do Gerente da unidade e do Guardião deste protocolo;
•A valiar todos os itens apresentados (de forma consistente e qualidade da análise de tendências) no modelo da ATA de
reunião;
• Apresentação de ATA conforme modelo definido;
• Amostragem de campo identificar que auditados não conhecem de forma consistente o processo/programa.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O
 s cinco itens relacionados acima estão implantados, mas apresentam até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não tenham
o seu cumprimento efetivo e adequado.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


• Apresentar 3 ou mais dos seguintes tópicos:
• Não realização da reunião de Análise Crítica;
• Não participação do Gerente da unidade e do Guardião deste Protocolo na reunião;
• Falta de assinatura de qualquer participante na reunião;
• Não fazer a ATA de reunião no modelo definido;
• Não analisar com consistência todos os itens do modelo da ATA;
• Deixar itens da ATA sem preenchimento;
• Amostragem de campo identificar que auditados não conhecem de forma consistente o processo/programa.

97
NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:
• Nenhum dos cinco itens relacionados no status ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

ANEXO 9 - Modelo ATA Reunião de Análise Crítica

ANEXO 10 - Modelo ATA Protocolo Bloqueio preenchida

98
7. PROTOCOLO
PREVENÇÃO DE QUEDAS
OBJETIVO:
Estabelecer programas ou práticas de controle de quedas para exposições de trabalhos envolvendo riscos de quedas de
mesmo nível e nível diferente. Introduzir controles para trabalho sobre superfícies fixas ou temporárias, escadarias e escadas
portáteis.

POR QUE É IMPORTANTE:


Para assegurar a vida e a integridade física das pessoas e garantir o atendimento à legislação aplicável.

DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA:
NR 35 – Norma Regulamentadora em Trabalho em Altura;
PD 3436 – Trabalho em Altura;
PD 3687 – Segurança nos Trabalhos em Telhados;
PD 3732 – Segurança na Montagem e Utilização de Andaimes.

GUARDIÃO NACIONAL: Alexandre Borges (Consultor de Segurança do Trabalho).

COMO FAZER:

CLASSIFICAÇÃO DEFINIÇÃO

Todos os elementos de Controle do Requisito (Risco) estão identificados/mapeados,


IMPLEMENTADO (IMP)
são efetivos e consistentes na minimização ou eliminação do risco.

Elementos de Controle do Requisito (Risco) foram identificados/mapeados estão


EM ANDAMENTO (EA) implantados, porém pontos vulneráveis em áreas, processos, operações, atividades
e tarefas ainda são identificados.
Elementos de Controle do Requisito (Risco) foram identificados/mapeados, porém
INICIADO (INIC) não eliminam os riscos das áreas, processos, operações, atividades e tarefas
(ex: Procedimentos, Treinamentos, EPI, Análise de Risco e outros).

NÃO INICIADO (NINIC) Elementos de Controle do Requisito (Risco) ainda não foram identificados/mapeados.

NÃO APLICÁVEL (NA) O Requisito não é aplicável.

99
REQUISITO 1
DESCRIÇÃO:
A unidade deve definir e implementar um programa de prevenção de quedas, incluindo papéis e responsabilidades claros de
todos envolvidos e não se limitando à gerência de linha, supervisores, líderes e mão de obra envolvida.

Testes/Ferramentas:
• Verificar se o sistema de gestão de prevenção de quedas da unidade está estabelecido;
• Verificar como a unidade definiu as responsabilidades;
• Avaliar como os papéis e responsabilidades foram transmitidos;
• E ntrevistar aleatoriamente pessoas envolvidas no sistema de gestão de prevenção de quedas e avaliar o nível de
entendimento sobre os papéis e responsabilidades.

Evidências:
• Análise de Documentos;
• Entrevistas;
• Responsabilidades definidas.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado se:
•A unidade implantou um programa de Prevenção de Quedas em documento formal, estabelecendo no mínimo os seguintes tópicos:
• Objetivos e Metas;
• Papéis e Responsabilidades;
• Treinamentos;
• Levantamento de Riscos de Quedas;
• Sistemática de atualização do levantamento de Riscos de Quedas;
• Controle e Gestão do processo;
• Acompanhamento dos resultados;
• Documento aprovado e assinado pelo Gerente da Unidade.

• R ealização de treinamento sobre este documento (programa de Prevenção de Quedas) com verificação do material de treinamento
utilizado e sua respectiva lista de presença, definindo claramente os seguintes campos:
• Nome do treinamento;
• Conteúdo programático;
• Data ou período de realização do treinamento;
• Carga horária = no mínimo 01 (uma) hora;
• Nome e Assinatura do Treinador;
• Relação dos participantes com nome legível e assinatura;
• Nome e Responsável pela realização do Treinamento;

• R ealizar uma amostragem de campo com 100% (cem por cento) dos auditados demonstrando conhecimento de todo o
Programa de Prevenção de Quedas.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O s três itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado:
• F alta de documento formal do Programa de Prevenção de Quedas;
• F alta de um dos tópicos relacionados no item ¨Implementado¨
• F alta de treinamento;
•N  ão comprovação do uso de material no treinamento;
•N  ão apresentação da lista de presença;
• L ista de presença sem algum campo preenchido;
• F alta de avaliação de conhecimento;

100
•A
 mostragem de campo identificando que auditados não conhecem de forma consistente o Programa de Prevenção
de Quedas da Unidade.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


• Apresentar 3 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


• Nenhum dos três itens relacionados no status ¨implantado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

REQUISITO 2
DESCRIÇÃO:
A unidade deve realizar um amplo levantamento para identificar riscos de quedas de mesmo nível e de nível diferente.
A unidade deve desenvolver um plano de ação que indica uma pessoa responsável, datas de conclusão e status para tratar
os perigos/riscos de quedas.
O plano de ação deve ser priorizado pelo nível do risco de queda (planilha CAR) e a unidade deverá estar dentro do prazo
estipulado para as ações corretivas.
No caso de novos projetos ou outras avaliações / revisões, estas devem ser incrementadas ao levantamento através da
elaboração de planos de ações corretivas.

Testes/Ferramentas:
Obter e revisar o levantamento mais recente de riscos de quedas, confirmando se os seguintes requisitos estão em vigor na unidade:
 Levantamento de riscos de quedas está disponível;
 Levantamento identificou os riscos potenciais e os controles;
 O plano de ação para adequação e implementação de controles é gerenciado através de acompanhamento com
priorização definida;
 Existe uma sistemática de atualização de novos riscos e se estes estão endereçados para o plano de ação;
 A unidade procura eliminar ou se proteger contra todos os riscos de quedas, onde é possível.
 I nstruções / procedimentos de trabalho seguro são aplicadas somente quando a eliminação ou a proteção não é viável / praticável.

Evidências:
 Avaliação de riscos de quedas;
 Plano de adequação dos sistemas de prevenção/proteção de quedas.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
• Apresentar Levantamento de Riscos de Quedas que indica:
•D  escrição do risco/adequação;
• L ocal;
•G  rau de risco;
• P essoa responsável;
•D  atas de conclusão;
• S tatus para tratar os perigos/riscos de quedas.

•O Levantamento de Riscos de Quedas/plano de ação deve ser priorizado pelo nível do risco de queda e a unidade deverá
estar dentro do prazo estipulado para as ações corretivas;
• Deve existir uma sistemática de atualização do Levantamento de Riscos de Quedas.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O
 s três itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado:

101
• L evantamento de Riscos de Quedas inconsistente (sem indicação de grau de risco, sem definição de local, descrição
da situação e falta de status para tratamento de perigos e riscos);
•N  ão definição de sistemática de atualização do Levantamento/plano de ação;
• L evantamento sem priorização de adequação;
• L evantamento de adequação sem Responsável.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


• Apresentar 3 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨:

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


• Nenhum dos três itens relacionados no status ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

REQUISITO 3
DESCRIÇÃO:
A unidade deve desenvolver um inventário que contemple todos os controles ou equipamentos de prevenção de quedas da
unidade, contendo suas características, localização, formas de inspeção, etc., a fim de garantir a rastreabilidade do processo
e o atendimento às questões de conformidade com os padrões de engenharia, normas técnicas e legislação. Por exemplo:
Escadas manuais, plataformas, cintos de segurança, trava-quedas, cordas, etc.

Testes/Ferramentas:
 A nalisar e revisar o inventário mais recente de equipamentos, confirmando se os seguintes requisitos estão em vigor na
unidade:
 Foi atribuída a responsabilidade pela conclusão de ações corretivas até os prazos estabelecidos;
 Novos controles ou equipamentos não considerados foram endereçados para o inventário;
 Avaliar como a unidade controla a entrada e os inventários dos equipamentos de prevenção de quedas de Contratados.

Evidências:
 Inventário de equipamentos;
 Plano de ação de adequação dos sistemas de prevenção/proteção de quedas.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
•A  Unidade apresentar inventário contemplando todos os controles ou equipamentos de prevenção de quedas. Deve conter,
no mínimo:
• S uas características;
• L ocalização;
• F ormas de inspeção.
• Após inspeção de campo, comprovar localização e o perfeito estado dos equipamentos.
• R ealizar uma amostragem de campo com 100% (cem por cento) dos equipamentos de prevenção de quedas inspecionados
através de listas de inspeções e/ou check list.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O s três itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado:
• Inventário de Riscos de Quedas inconsistente (sem característica dos equipamentos, sem localização e sem
definição de inspeções);
•O  s equipamentos não estão nos locais definidos no inventário;
• E quipamentos evidenciados em área que não constam no inventário;
• E quipamento descrito no inventário, porém inexistente na área.

102
INICIADO: O item será considerado iniciado se:
• Apresentar 3 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


• Nenhum dos três itens relacionados no status ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

REQUISITO 4
DESCRIÇÃO:
A unidade deve incorporar considerações sobre prevenção de quedas nas instruções de trabalho seguro vigentes, tais
como normas de segurança, análise preliminar de riscos e procedimentos operacionais. Estas considerações devem incluir
atividades rotineiras e repetitivas como: serviços em pontes rolantes, manutenção sobre equipamentos, enlonamento de
caminhões, enchimento de bag, etc. As análises de riscos, procedimentos operacionais ou LPPs devem incluir os EPI’s exigidos
e equipamentos de controle de quedas.

Testes/Ferramentas:
 A nalisar uma amostra de procedimentos operacionais vigentes, análise preliminar de risco (APRs), Permissões de
Trabalho (PT) e etc. em atividades de rotina e repetitivas e verificar se estão incorporadas as considerações sobre
trabalho em altura, bem como se incluem os EPIs exigidos e equipamentos de controle de quedas. OBS.: para atividade
rotineira poderá ser excluída a necessidade de PT, desde que tenha procedimento formal ou LPP.
 F azer observações e entrevistar uma amostragem de empregados e pessoal contratado para verificar se os procedimentos
e as normas são comunicados e cumpridos.

Evidências:
 Procedimentos Operacionais (atividades rotineiras);
 LPP – Lição ponto a ponto;
 APR;
 PT.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
• E videnciar nas instruções de trabalho, por exemplo, serviços em pontes rolantes, manutenção sobre equipamentos,
enlonamento de caminhões, enchimento de bag, etc., (procedimento operacional, LPP), considerações sobre prevenção de
quedas;
•A  mostra de 100% das entrevistas com empregados que realizam atividades desenvolvidas em altura, conhecem os
procedimentos ou LPPs citados no item acima.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O s dois itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado:
• P rocedimentos operacionais, LPPs sem considerações de riscos de queda;
•N  ão evidenciado procedimento operacional ou LPP;
• P ermissão de trabalho mal preenchida ou campos em branco;
• E ntrevistas de campo evidenciando que empregados que realizam atividades desenvolvidas em altura não
conhecem os procedimentos operacionais ou LPP.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


• Apresentar 3 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

103
NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:
• Nenhum dos dois itens relacionados no status ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

REQUISITO 5 (CRÍTICO X CRÍTICO)


DESCRIÇÃO:
A Unidade deve garantir que as considerações de prevenção / proteção contra quedas estejam contempladas nos procedimentos
de segurança de empresas contratadas conforme padrão VC, nas atividades com alto potencial de risco de queda. Por
exemplo: o trabalho em torres e postes, reparos de muros ou diques, montagem de estruturas metálicas, demolição, pintura
em nível elevado, reparo e manutenção em pontes rolantes, troca de lâmpadas, etc. O Gestor da contratada deve auditar a
empresa para determinar a conformidade com os requisitos de controle de queda na unidade.

Testes/Ferramentas:
 V erificar os levantamentos de riscos das empresas contratadas para as atividades com alto potencial de risco de quedas
(por exemplo: o trabalho em torres e postes, reparos de muros ou diques, estruturas metálicas, demolição, pintura em
níveis elevados, reparo e manutenção em pontes rolantes, troca de lâmpadas, etc.);
 Analisar quaisquer auditorias realizadas pelo gestor de contrato e avaliar se estava contemplado risco de queda.

Evidências:
 Matriz de risco - contratadas;
 Auditorias em atividades desenvolvidas por empresas contratadas;
 LPP;
 Inspeção na área;
 PT.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
• E videnciar auditoria, com o passo a passo do procedimento utilizado, realizada pelo Gestor VC do contrato. Os pontos de
atenção evidenciados pelo Gestor VC deverão ter sido informados formalmente ao Gestor da empresa contratada;
• E videnciar nas instruções de trabalho, por exemplo, o trabalho em torres e postes, reparos de muros ou diques, estruturas
metálicas, demolição, pintura em níveis elevados, reparo e manutenção em pontes rolantes, troca de lâmpadas, etc.,
considerações sobre prevenção de quedas;
•A  mostragem de 100% das empresas contratadas auditadas deverá evidenciar cumprimento desses procedimentos/
instruções de trabalho.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O s três itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado:
•N  ão evidenciada auditoria realizada pelo Gestor VC do Contrato;
•N  ão evidenciada formalização da auditoria realizada pelo Gestor VC;
•N  ão evidenciadas considerações sobre prevenção de quedas, nas instruções/procedimentos de trabalhos;
• E ntrevistas de campo evidenciando que empregados que realizam atividades desenvolvidas em altura não
conhecem as instruções/procedimentos de trabalhos.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


• Apresentar 3 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


• Nenhum dos itens relacionados no status ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

104
REQUISITO 6 (CRÍTICO X CRÍTICO)
DESCRIÇÃO:
Corrimão, guarda-corpos, rodapé, coberturas ou outros sistemas de proteção devem ser instalados para proteger os
funcionários de quedas. Os locais de instalação incluem, por exemplo, passarelas, escadas, plataformas elevadas, claraboias,
fossos, poços, escavações, abertura em pisos e paredes, etc. Escadas tipo marinheiro devem possuir acesso limitado
fisicamente.

Testes/Ferramentas:
 O bservar se há áreas em que coberturas, corrimões / guarda corpos ou sistemas de controle de quedas estejam instalados
para proteger funcionários de quedas de passarelas, claraboias, telhados / coberturas, escadarias, plataformas elevadas,
maquinário, etc.
 Verificar se as sinalizações de alerta, coberturas e corrimões / guarda-corpos são adequados;
 V erificar se as escadas fixas tipo marinheiro possuem acessos limitados fisicamente, barreira física para evitar risco de
queda entre a abertura da escada-marinheiro e a gaiola de proteção;
 Verificar a existência de placa de sinalização nas escadas enfatizando o uso de corrimão;
 Observar se os funcionários da unidade utilizam o corrimão.

Evidências:
 Observação e entrevista na área;
 Plano de ação de adequação das estruturas.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
• E videnciar que 100% das passarelas, passagens, escadas, claraboias, telhados, coberturas, escadarias, plataformas
elevadas, fosso e maquinário são dotados de corrimão, guarda-corpo ou sistemas de controle de quedas instalados para
proteger funcionários de quedas;
• Todas as escadas fixas tipo marinheiro possuírem acessos limitados fisicamente;
• T odos funcionários observados utilizam o corrimão. OBS.: a não utilização do corrimão deverá ser evidenciada através de
foto ou observada por outro empregado da unidade, juntamente com o auditor.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O s três itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado:
• E videnciar passarela, passagem, escada ou outro meio de acesso sem proteção contra risco de queda, por exemplo:
corrimão, guarda-corpo ou outro sistema que proteja o empregado;
• E videnciar passarela, passagem, escada ou outro meio de acesso que não oferece proteção contra risco de queda
adequado;
• E videnciadas escadas fixas tipo marinheiro sem barreira de limitação de acesso;
•A  mostragem de campo evidenciar empregado sem utilização de corrimão.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


• Apresentar 3 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


• Nenhum dos três itens relacionados no status ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

105
REQUISITO 7 (CRÍTICO X CRÍTICO)
DESCRIÇÃO:
Devem existir pontos de ancoragem aprovados, onde são usados sistemas de proteção contra quedas. A unidade deve
garantir que uma pessoa qualificada certifique os pontos de ancoragem e se estes atendem às exigências da legislação.

Testes/Ferramentas:
 E xaminar pontos de ancoragem permanentes, como pórticos de carregamento/descarregamento de caminhões, em
diversas áreas da unidade. Verificar se estes pontos foram aprovados por uma pessoa qualificada que tenha formação
em engenharia mecânica ou civil;
 Verificar se a documentação está disponível e se os funcionários entendem como utilizar um ponto de ancoragem;
 A valiar os projetos de construção dos pontos de ancoragem e suas características estruturais, bem como o memorial de
cálculo assinado pelo profissional habilitado.

Evidências:
 Memorial de cálculo de aprovação do ponto de ancoragem realizado por profissional legalmente habilitado;
 Testes e inspeções.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
• Todos os pontos de ancoragem evidenciados na área, e disponíveis para uso, estiverem adequados para uso;
• Todos os pontos de ancoragem permanentes estiverem certificados por Engenheiro Civil ou Mecânico;
• A certificação for precedida de ART do profissional mencionado acima.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O s três itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado:
• P ontos de ancoragem evidenciados em área e disponíveis para uso apresentando oxidação elevada, trincas,
amassados, quebrados ou partes faltantes de sua fixação;
• P ontos de ancoragem certificados por profissional não habilitado legalmente;
•N  ão evidência de ART de certificação realizada pelo profissional legalmente habilitado;
• C ertificação dos pontos de ancoragem inconsistentes, não apresentando memorial de cálculo, desenho ou
elementos de construção. Exemplo: materiais utilizados e seus dimensionamentos, características de fixação
(parafuso, parabolt).

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


• Apresentar 3 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


• Nenhum dos itens relacionados no status ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

REQUISITO 8 (CRÍTICO X CRÍTICO)


DESCRIÇÃO:
Deve existir um processo para garantir que passagens e plataformas de serviço sejam mantidas em perfeito estado de
conservação, em ordem, secas e limpas, livres de buracos e materiais soltos.

106
Testes/Ferramentas:
 R evisar a documentação de inspeção e realizar observações aleatórias de campo para confirmar se passarelas, plataformas
de trabalho e escadarias estão em conformidade com os Padrões Gerenciais e legislação aplicável e se são mantidos em
condições de ordem, limpeza, estão secas e livres de buracos e materiais soltos.

Evidências:
 Inspeção de segurança.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
• E videnciar processo para garantir que as passagens e plataformas estejam em perfeito estado de conservação, em ordem,
secas e limpas, livres de buracos e materiais soltos;
•H  ouver interdição nas passagens e plataformas de serviço que ofereçam riscos ao empregado (que não estejam conservadas,
em ordem, secas e limpas, livres de buracos e materiais soltos);
•H  ouver Plano de Ação ou Ordem de Serviço com indicação de responsável apontando check list de inspeções de área ou
relatos de não conformidades – RNC de passagens e plataformas, que apresentam riscos aos empregados e não corrigidos.
•A  mostragem de campo com 100% (cem por cento) das passagens e plataformas de serviço mantidas em perfeito estado de
conservação, em ordem, secas e limpas, livres de buracos e materiais soltos, ou seja, risco ao empregado.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O s quatro itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado:
• Não evidenciado processo que garanta que as passagens e plataformas estejam em perfeito estado de conservação,
em ordem, secas e limpas, livres de buracos e materiais soltos;
• Passagens e plataformas de serviço com livre acesso, oferecendo riscos ao empregado (que não estejam
conservadas, em ordem, secas e limpas, livres de buracos e materiais soltos);
• P assagens ou plataformas apresentando riscos aos empregados e não corrigidos sem controle de tratativa (check
list de inspeções de área ou relatos de não conformidades – RNC, plano de ação, Ordem de Serviço, outro método
e Responsável).
•A  mostragem de campo evidenciando passagens ou plataformas de serviço que apresentam riscos ao empregado
(conservação inadequada, sujas, com buracos e materiais soltos).

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


• Apresentar 3 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


• Nenhum dos três itens relacionados no Tópico ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

REQUISITO 9 (CRÍTICO X CRÍTICO)


DESCRIÇÃO:
Garantir acesso seguro às caixas aéreas de distribuição, controles de válvulas, equipamentos de coberturas, equipamento de
medição e controle, sensores, etc., que tenham difícil localização.

Testes/Ferramentas:
 O bservar caixas aéreas de distribuição, controles de válvulas, equipamentos de coberturas, equipamento de medição
e controle, sensores, etc. e verificar se o acesso seguro é disponibilizado através de escadas, plataformas ou elevador.

107
Evidências:
 Inspeção visual em área.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
• Existir acesso seguro a máquinas e equipamentos de difícil acesso;
•H ouver evidência de acesso que não seja seguro. Neste caso, deverá haver medidas para evitar acidentes, inclusive com
bloqueio físico do local.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O s dois itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado:
• E videnciados máquinas e equipamentos sem acesso seguro;
• Evidenciados máquinas e equipamentos de difícil acesso, sem medidas para evitar acidente.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


• Apresentar 3 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


• Os itens relacionados no status ¨implementado¨ não for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

REQUISITO 10 (CRÍTICO X CRÍTICO)


DESCRIÇÃO:
O treinamento no Programa de Prevenção de Quedas da Unidade deve ser realizado e documentado. A unidade deve definir,
treinar e autorizar formalmente empregados / contratados expostos ao risco de queda e que devem utilizar sistemas de
controle de quedas. A Unidade deve prever uma sistemática de divulgação / comunicação formal sobre o risco de trabalho
em altura para todos os empregados e contratados da unidade.

Testes/Ferramentas:
 R evisar dados de treinamento para determinar se foi proporcionado treinamento em controle de quedas em tempo hábil
e de forma apropriada;
 Verificar qual treinamento de conscientização (comunicação) os funcionários recebem em controle de quedas;
 V erificar se foi realizado treinamento específico com todos os funcionários que precisam usar sistemas de controle
de quedas (trava-quedas individuais /retráteis, cinto de segurança tipo paraquedista, talabartes com absorvedores de
energia, trabalhos em telhados, etc.);
 A nalisar o material de treinamento para empregados expostos e verificar seu conteúdo (responsabilidades, equipamentos,
uso, inspeções, etc.) e qualidade.

Evidências:
 Registro de treinamento;
 Treinamento do Programa de Prevenção de Quedas da Unidade, de 01 hora;
 Treinamento da NR-35;
 PD 3687 – Segurança nos Trabalhos em Telhados;
 PD 3732 – Segurança na Montagem e Utilização de Andaimes;
 Teste de conhecimento / aprendizado;
 Material de treinamento.

108
Definição dos Status:
IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
• Lista de controle de treinamento em altura atualizada, com nome dos empregados e data do treinamento;
•A mostragem de 100% dos empregados que executarem atividades em altura portando credencial de segurança, com
treinamento em altura válido;
• Treinamento realizado por profissional qualificado, habilitado e com proficiência em trabalho em altura (NR 35).

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O s três itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado:
•N  ão evidenciada lista de controle de treinamento em altura, com nome dos empregados e data do treinamento
atualizada;
• E videnciados empregados que executam atividades em altura sem portar credencial de segurança;
•N  ão evidenciada qualificação, habilitação e proficiência do profissional que realizou treinamento em altura (NR 35).

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


• Apresentar 3 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


• Nenhum dos itens relacionados no status ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

REQUISITO 11 (CRÍTICO X CRÍTICO)


DESCRIÇÃO:
Exames médicos devem ser requeridos para atividade de trabalho em altura. Deve existir uma autorização médica para
empregados / contratados que realizam trabalhos em altura.

Testes/Ferramentas:
 V erificar junto à área médica quais exames complementares são exigidos para empregados / contratados que realizam
trabalhos em altura;
C hecar se empregados / contratados, que são treinados para execução deste tipo de trabalho, possuem exames
complementares e vice-versa;
 A valiar como a unidade garante o rastreamento e atualização das autorizações de forma que contemple: capacitação
(treinamento teórico e prático) e exames médicos.

Evidências:
 Avaliação médica;
 ASO informando APTO PARA TRABALHO EM ALTURA.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
• 100% dos empregados VC e contratados que executam trabalho em altura estiverem com os exames médicos atualizados;
•O ASO dos empregados (próprios e contratados) que executam trabalho em altura estiver com a definição APTO PARA
TRABALHO EM ALTURA;
• Todos os exames complementares dos empregados que executam trabalho em altura estiverem atualizados;
• Existir controle para garantir que os ASOs estejam dentro do prazo de validade.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O
 s quatro itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado:

109
• Evidenciado empregado que executa trabalho em altura com exames médicos vencidos;
• Evidenciado ASO de empregado que executa trabalho em altura sem a definição APTO PARA TRABALHO EM
ALTURA;
• Falta de controle de validade dos ASOs.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


• Apenas um item relacionado acima estiver implementado.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


• Nenhum dos três itens relacionados no status ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

REQUISITO 12 (CRÍTICO X CRÍTICO)


DESCRIÇÃO:
Para trabalhos com utilização de andaimes, devem ser observados os itens previstos na legislação e no padrão da Votorantim, como:
dimensionamento do andaime, inspeção de componentes, montagem / desmontagem aprovada por pessoa qualificada, uso de
EPIs, liberação e aprovação do serviço, Permissão de Trabalho, sinalização de andaime liberado, isolamento de área, etc.

Testes/Ferramentas:
 Visitar as instalações e observar se trabalhos em andaimes realizados atendem às exigências do padrão;
 S elecionar uma amostra de trabalhos em andaime realizados nos últimos meses, checando se foram realizadas:
montagem por profissional habilitado, inspeções, liberações/ aprovações, PT, etc.

Evidências:
 Inspeção em área.
 Checklist de andaimes.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
• T odos os andaimes evidenciados em área (ou avaliação dos documentos dos andaimes montados nos últimos 12 meses)
tiverem sido montados conforme PD 3732 – Segurança na Montagem e Utilização de Andaimes;
• E vidência de que todos os andaimes foram montados mediante ART emitida por profissional legalmente habilitado em
montagem e desmontagem de andaimes;
• E vidência de que todos os profissionais envolvidos em montagem e desmontagem de andaimes receberam treinamento,
conforme NR 18, itens 18.13, 18.15 e 18.28, ministrado por profissional legalmente habilitado em andaimes.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O s três itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado:
•N  ão evidenciado projeto individualizado por andaime nos andaimes montados nos últimos 12 meses;
• E vidência de andaime montado de forma diferente do projeto;
•N ão evidenciado andaime liberado através de check list anexo o PD 3732 – Segurança na Montagem e Utilização de Andaimes;
•N  ão evidenciado ART de andaimes montados;
• Evidenciado profissional envolvido em montagem e desmontagem de andaimes sem treinamento, conforme
NR 18, itens 18.13, 18.15 e 18.28, ministrado por profissional legalmente habilitado em andaimes.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


• Apresentar 3 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

110
NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:
• Nenhum dos itens relacionados no status ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

REQUISITO 13 (CRÍTICO X CRÍTICO)


DESCRIÇÃO: Os equipamentos disponíveis (trava-quedas individuais / retráteis, cinto de segurança tipo paraquedista,
talabartes com ou sem absorvedores de energia, linhas de vida, mini-stop, cabos de aço, escadas, andaimes, etc.) para
funcionários / contratados devem possuir controle de inspeção, manutenção ou práticas e procedimentos de trabalho seguro.

Testes/Ferramentas:
 C onfirmar, fisicamente, se os equipamentos disponíveis (trava-quedas individuais / retráteis, cinto de segurança tipo paraquedista,
talabartes com absorvedores de energia, linhas de vida, mini-stop, cabos de aço, escadas, andaimes, etc.) estão em bom
estado de conservação e possuem um plano de inspeção, manutenção ou práticas e procedimentos de trabalho seguro.

Evidências:
 Checklist inspeção/ manutenção de equipamentos
 Especificação para contratadas.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
• E xistir controle de inspeção formalizado, através de OS sistemática ou check list, para os equipamentos de proteção coletiva
contra queda. Por exemplo: trava-quedas retráteis, talabartes com absorvedores de energia, linhas de vida, mini-stop,
cabos de aço, escadas, troller.
• Amostra de campo realizada nos equipamentos de proteção coletiva contra queda, com evidência de check list pré-uso;
•A  mostra de 100% dos equipamentos de proteção individual contra queda, como cinto de segurança, talabarte, trava-
quedas individual, avaliados, com check list pré-uso.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O s três itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado:
•N  ão evidenciado controle de inspeção formalizado para os equipamentos de proteção coletiva contra queda;
• E videnciado equipamento de proteção coletiva contra queda danificado, inadequado ou sem condição de uso;
• E videnciado EPI para trabalho em altura danificado, inadequado ou sem condição de uso;
• E videnciado equipamento de proteção coletiva e individual contra queda, sendo utilizado sem check list pré-uso;
INICIADO: O item será considerado iniciado se:
• Apresentar 3 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


• Nenhum dos itens relacionados no status ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

REQUISITO 14 (CRÍTICO X CRÍTICO)


DESCRIÇÃO:
Equipamentos auxiliares, como plataformas elevatórias articuladas, devem estar disponíveis onde for adequado. As
plataformas elevatórias articuladas possuem pontos certificados de ancoragem consistentes com normas e regulamentos.
Os funcionários devem utilizar cinto de segurança tipo paraquedista e talabartes fixado ao ponto de ancoragem sempre que
estiverem no cesto. Somente pessoas treinadas podem ter permissão para operar plataformas elevatórias. Deve ser realizada
a inspeção pré-operacional destes equipamentos.

111
Testes/Ferramentas:
 V erificar situações na unidade em que equipamentos auxiliares, como plataformas elevatórias articuladas ou pantográficas,
estejam ou devam estar disponíveis. Se for o caso, verificar se há procedimentos disponíveis para uso seguro e se
existem pessoas treinadas para a operação. Solicitar certificação de ponto de ancoragem, plano de manutenção e
inspeção deste equipamento. OBS.: Plataformas elevatórias pantográficas equipadas com guarda-corpos padronizados
não requerem sistemas de proteção contra quedas, salvo orientação contrária de leis locais.

Evidências:
 Inspeção/ manutenção de equipamentos;
 Lista de pessoal qualificado.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
• E mpregados que utilizam plataforma elevatória estiverem devidamente treinados por profissional qualificado e com
proficiência;
•A  mostragem de campo identificar que auditados conhecem de forma consistente os deveres e obrigações para utilização e
operação da plataforma elevatória. OBS.: mesmo que a unidade não tenha disponível, que seja própria ou alugada;
• O ponto de ancoragem da plataforma deverá ser original do fabricante;
• Caso seja fixado o ponto de ancoragem, este deverá ser certificado por profissional qualificado e habilitado.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O s quatro itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado:
• Não evidenciado treinamento de empregados que utilizam plataforma elevatória;
• Empregados que executam atividades em altura não conhecem de forma consistente os deveres e obrigações para
utilização e operação da plataforma elevatória;
•O ponto de ancoragem da plataforma elevatória apresentar pontos de solda, oxidação excessiva, trincada ou danificada.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


• Apresentar 2 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


• Nenhum dos itens relacionados no status ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

REQUISITO 15 (CRÍTICO X CRÍTICO)


DESCRIÇÃO: Escadas portáteis devem ser de material resistente e não condutor de energia. Os componentes da escada
(longarinas, degraus, sapatas, topos, cordas, identificação, lixas, etc.) devem ser inspecionados periodicamente para garantir o bom
funcionamento do equipamento. Quando em uso, as escadas portáteis devem ser amarradas e apoiadas em pontos fixos.
OBS.: escada portátil tipo plataforma, utilizada na área de enlonamento e almoxarifado, poderá ser de material metálico,
desde que tenha placa fixada no corpo da escada: PROIBIDO UTILIZAR EM ATIVIDADE QUE ENVOLVA ELETRICIDADE.

Testes/Ferramentas:
 V erificar se a unidade possui uma lista de escadas portáteis, inclusive de empresas contratadas, se as escadas portáteis
utilizadas possuem inspeções e se as inspeções estão atualizadas;
 Observar na área se as escadas em uso foram inspecionadas e se atendem às exigências do requisito;
 V erificar se os empregados, durante o acesso às escadas portáteis, apoiam-se em três pontos, se estão de frente para a
escada e se usam um degrau por vez, conforme as recomendações.

112
Evidências:
 I nspeção/ manutenção de equipamentos;
 L ista de equipamentos. OBS.: a lista de escadas portáteis poderá estar anexada ao inventário de controles e equipamentos
de prevenção de quedas da unidade descrito no requisito 3.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
• Evidenciar lista de escadas portáteis da unidade e de empresas Contratadas;
•A mostragem de campo identificar que todas as escadas portáteis em uso tenham sido inspecionadas mediante check list
pré-uso;
•A mostragem de campo identificar que todas as escadas portáteis, em uso ou não, sejam de material resistente e não
condutoras de energia.
•A mostragem de campo identificar que todas escadas portáteis, em uso ou não, estejam em bom estado de funcionamento.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O s quatro itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado:
•A  lista de escadas portáteis incompleta. Isto é, faltando localização, tamanho, quantidade, tipo de escada;
• E videnciado escada em uso sem check list de pré-uso;
• E videnciado escada danificada, disponível para uso, sem placa de proibição de utilização ou bloqueio físico;
• E videnciada utilização de escada/plataforma da área de enlonamento ou almoxarifado em atividade envolvendo
energia elétrica.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


• Apresentar 3 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


• Nenhum dos itens relacionados no status ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

REQUISITO 16
DESCRIÇÃO: A unidade deverá seguir o PD 3687 – Segurança nos Trabalhos em Telhados - que trata dos riscos potenciais
a funcionários e contratados, incluindo o acesso e saída do telhado / cobertura, carga e descarga de material, claraboias e
aberturas no telhado.
Nos casos onde métodos de proteção contra quedas são inviáveis ou criam um risco maior, deve-se desenvolver um plano de
controle de quedas como parte do plano de trabalho em telhado (por exemplo, trabalho em beira de telhado em construção).
O telhado deve possuir controle adequado contra queda (ponto de ancoragem, guarda-corpo, parapeitos, proteção de
claraboias, etc.).

Testes/Ferramentas:
 E ntrevistar funcionários / contratados que executam atividades rotineiras de manutenção em telhados para verificar se
normas e procedimentos são conhecidos e adotados.
 R evisar a lista de projetos recentes na unidade para determinar se métodos não convencionais de controle de quedas
foram exigidos e, sendo o caso, pedir para ver o plano de controle de riscos de quedas.
 V erificar se a unidade utiliza ou incorpora prevenção / proteção contra queda em projetos não rotineiros: construção
acima de 1,8m (ex. trabalhos em concreto armado, trabalho em beira de telhado, etc.) ou onde a proteção contra queda
não for viável (por ex., durante montagem e desmontagem de andaime de 2,00 m ou mais).

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Evidências:
 Plano / Procedimento de trabalho em telhado;
 Documentação de Projetos recentes.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
• Amostragem de campo identificar que as Lideranças responsáveis por realizar manutenção e limpeza em telhados conhecem
o PD 3687 – Segurança nos Trabalhos em Telhados. OBS.: mesmo que a Unidade não esteja realizando ou tenha realizado
atividade sobre telhado;
•A  mostragem de campo identificar que empregados que realizam limpeza industrial conhecem de forma consistente os
deveres e obrigações para trabalhos em telhados. OBS.: mesmo que a unidade não esteja realizando ou tenha realizado
atividade sobre telhado;
• Caso seja evidenciada atividade em telhado durante auditoria ou anterior a esta, o procedimento 3687 deverá ter sido
seguido. Evidenciado através de Matriz de Riscos, APRs, PTs e check lists utilizados.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O s três itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado:
• E vidências de que lideranças responsáveis por realizar manutenção e limpeza em telhados não conhecem o PD
3687 – Segurança nos Trabalhos em Telhados;
• E vidências de que empregados que realizam limpeza industrial em telhados não conhecem o PD 3687 – Segurança
nos Trabalhos em Telhados;
• E videnciados Matriz de Riscos, APRs ou PTs relacionados com limpeza ou manutenção de telhados, preenchidos
de maneira inconsistentes (riscos e medidas de controles não identificados, APR ou PT não assinadas ou com
campos não preenchidos).

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


• Apresentar 2 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


• Nenhum dos itens relacionados no status ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

REQUISITO 17 (CRÍTICO X CRÍTICO)


DESCRIÇÃO: A unidade deve possuir procedimentos apropriados e medidas de controle para riscos de quedas associados
ao acesso a equipamentos móveis e veículos de grande porte. As seguintes medidas devem ser implementadas onde aplicável:
a. veículos de grande porte, caminhões, etc. devem ser fornecidos com degraus adequados, escadas, etc. para permitir
acesso seguro;
b. medidas em vigor para disponibilizar pontos de ancoragem seguros para proteção contra quedas, para equipamentos
móveis de grande porte durante manutenções, reparos ou assistência técnica;
c. onde aplicável, a aprovação do fabricante do equipamento móvel deve ser obtida para modificações de campo em pontos
de ancoragem.

Testes/Ferramentas:
 Confirmar se os veículos estão equipados com degraus adequados, escadas, etc. para permitir acesso seguro;
 V erificar se há providências em vigor de equipamentos de proteção contra quedas com equipamentos móveis de grande
porte, para manutenção ou reparos.

Evidências:
 Inspeção de área e oficinas;

114
Definição dos Status:
IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
• Evidenciar que todos os equipamentos móveis e veículos de grande porte são providos de proteção contra quedas;
• T odos os equipamentos móveis, veículos de grande porte, caminhões, etc. evidenciados devem ter degraus adequados,
escadas para permitir acesso seguro;
•N  o local para manutenção houver medidas seguras de proteção contra quedas (ponto de ancoragem, linha de vida, trava-
quedas), para equipamentos móveis de grande porte durante manutenção, reparos ou assistência técnica. Guarda-corpo e
rodapé do próprio equipamento poderá ser aceito;
• S istema de guarda-corpo e rodapé instalado no equipamento móvel pela unidade deverá ser aprovado por profissional
qualificado e habilitado.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O s quatro itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado:
• E videnciados equipamentos móveis e veículos de grande porte sem proteção contra quedas;
• E videnciados equipamentos móveis ou veículos de grande porte, sem degraus adequados ou escadas, para
permitir acesso seguro;
•N  ão evidenciado sistema de proteção contra ou guarda-corpo com rodapé do próprio equipamento, para
realização de manutenção.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


• Apresentar 2 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


• Nenhum dos itens relacionados no status ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

REQUISITO 18
DESCRIÇÃO:
A unidade deve realizar pelo menos 1 vez ao ano uma avaliação completa do seu sistema de gestão de trabalho em altura e
avaliar os pontos de melhorias. Todas as não conformidades identificadas durante o período, seja de infraestrutura, processo
ou pessoas devem ser tratadas de forma adequada.

Testes/Ferramentas:
 Verificar como a unidade avalia e documenta o sistema de prevenção de quedas;
 Avaliar relatórios de auditoria interna ou autoavaliação e ata de análise crítica.

Evidências:
 Auditoria do sistema ou autoavaliação;
 Ata de análise crítica do sistema.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
• Evidenciar realização de reunião de Análise Crítica do processo/programa de Prevenção de Quedas;
• Participação e assinatura obrigatória na ATA do Gerente da Unidade e do Guardião deste protocolo;
•A valiar todos os itens apresentados (de forma consistente e com qualidade da análise de tendências) no modelo da ATA
de reunião;
• Apresentação de ATA conforme modelo definido;
• Amostragem de campo identificar que auditados não conhecem de forma consistente o processo/programa.

115
EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:
• Os cinco itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem pontos vulneráveis, ou seja, que não tenham
o seu cumprimento efetivo e adequado:
•N  ão realização da reunião de Análise Crítica;
•N  ão participação do Gerente da unidade e do Guardião na reunião;
• F alta de assinatura de qualquer participante na reunião;
•A  usência de ATA de reunião no modelo definido;
• F alta de análise consistente de todos os itens do modelo da ATA;
• Itens da ATA sem preenchimento;
•A  mostragem de campo identificar que auditados não conhecem de forma consistente o processo/programa.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


• Apresentar 3 ou mais dos seguintes tópicos:
•N  ão realização da reunião de Análise Crítica;
•N  ão participação do Gerente da unidade e do Guardião na reunião;
• F alta de assinatura de qualquer participante na reunião;
• F alta de ATA de reunião no modelo definido;
• F alta de análise consistente de todos os itens do modelo da ATA;
• Itens da ATA sem preenchimento;
•A  mostragem de campo identificar que auditados não conhecem de forma consistente o processo/programa.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


• Nenhum dos itens relacionados no status ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

116
8. PROTOCOLO
CARGAS SUSPENSAS
OBJETIVO:
Estabelecer práticas e programas de segurança na movimentação de cargas, a fim de assegurar conteúdos apropriados
e consistentes com os padrões gerenciais da Votorantim Cimentos, legislação aplicável e procedimentos de referência.

POR QUE É IMPORTANTE:


Obedecer normas e procedimentos padrões para atuar com responsabilidade e prevenir acidentes.

DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA:
 PD 03400 – Movimentações de Cargas;
 PD 00510 – Içamento de Cargas - Inspeções de cabos de aço;
 PD 00511 – Içamento de Cargas – Utilização de manilhas;
 PD 00512 - Içamento de Cargas – Utilização de grampos (Clips);
 PD-00564 - Içamento de Cargas - Utilizando Guindastes;
 PD-00580 - Içamento de Cargas - Utilização de Laços e Cintas de Içamento;
 PD-00872 - Içamento de Cargas - Controle de Acessórios e Equipamentos de Içamento;
 PD-02597 - Içamento de Cargas - Inspeção em Cintas de Içamento em Poliéster;
 PO-02122 - Içamento de Cargas – Operação de Talha Elétrica e Pneumática;
 PO-08094 - Içamento de Cargas – Operação de Tirfor (Guincho de Alavanca);
 PO-08095 - Içamento de Cargas – Operação de Talhas de Alavanca e Talhas de Correntes;
 PD-00782 – MANDATÓRIO - Isolamento de Área para Manutenção;
 PO-02706 - Içamento de Cargas –Diretrizes para a Prática de Içamento de Cargas na Manutenção Mecânica;
 TTO de Içamento de cargas – Equipamentos Manuais e Acessórios - http://brsaowslea001/p69564511/

GUARDIÃO NACIONAL: Adelmir Brito Franco (Coordenador de Segurança do Trabalho)

COMO FAZER:

CLASSIFICAÇÃO DEFINIÇÃO

Todos os elementos de Controle do Requisito (Risco) estão identificados/mapeados,


IMPLEMENTADO (IMP) são efetivos e consistentes na minimização ou eliminação do risco.

Elementos de Controle do Requisito (Risco) foram identificados/mapeados estão


EM ANDAMENTO (EA) implantados, porém pontos vulneráveis em áreas, processos, operações, atividades
e tarefas ainda são identificados.
Elementos de Controle do Requisito (Risco) foram identificados/mapeados, porém não
INICIADO (INIC) eliminam os riscos das áreas, processos, operações, atividades e tarefas
(ex: Procedimentos, Treinamentos, EPI, Análise de Risco e outros).

NÃO INICIADO (NINIC) Elementos de Controle do Requisito (Risco) ainda não foram identificados/mapeados.

NÃO APLICÁVEL (NA) O Requisito não é aplicável.

117
REQUISITO 1
Descrição:
A unidade deve definir e implantar um “Programa do Sistema de Gestão” formal, estabelecer papéis e responsabilidades
para todos os envolvidos na gestão de cargas suspensas, bem como garantir a divulgação e o entendimento de todos os
envolvidos.

Testes/Ferramentas:
 V erificar se o programa do sistema de gestão para cargas suspensas da unidade está estabelecido e como a unidade
definiu as responsabilidades;
 Verificar como os papéis e responsabilidades foram transmitidos;
 E ntrevistar aleatoriamente pessoas envolvidas com o sistema de gestão, verificar o nível de entendimento sobre os
papéis e responsabilidades e se o Programa está disponível a todos os funcionários e contratados.
 V er se a unidade designou um responsável pela segurança de pontes rolantes e guindastes de pórtico e definiu suas
responsabilidades.

Evidências:
 Análise de Documentos - procedimentos/política;
 Papéis e responsabilidades formalmente descritos por cargo/função;
 Entrevistas;

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
•A unidade tiver implantado um programa de Gestão de Cargas suspensas em documento formal, estabelecendo no mínimo
os seguintes tópicos:
•O  bjetivos e Metas;
• P apéis e Responsabilidades;
• T reinamentos (quais, avaliações, e as abrangências);
• C ontrole e Gestão do processo;
•A  companhamento dos resultados;
•D  ocumento aprovado e assinado pelo Gerente da Unidade;

• Houver treinamento sobre este documento (Programa de Gestão de Cargas) com verificação do material de treinamento
utilizado e sua respectiva lista de presença, definindo claramente os seguintes campos:
•N  ome do treinamento;
• C onteúdo programático;
•D  ata ou período de realização do treinamento;
• C arga horária = no mínimo 01 (uma) hora;
•N  ome e assinatura do treinador;
• R elação dos participantes com nome legível e assinatura;
•N  ome e Responsável pela realização do treinamento.
•H ouver, uma amostragem de campo com 100% (cem por cento) dos auditados demonstrando conhecimento de todo o
Programa de Cargas suspensas.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


Os três itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado.
•N  ão definição do sistema de gestão das responsabilidades do programa;
• R ealização parcial de treinamento dos empregados e contratados;
•N  ão há definição formal pelo responsável de segurança de pontes rolantes e guindastes de pórtico e contratadas;
• L ista de presença sem algum campo preenchido;
•N  ão comprovação do uso de material no treinamento;

118
•A
 mostragem de campo identificando que auditados não conhecem de forma consistente o procedimento e gestão
de cargas suspensas;

INICIADO: Apresentar 3 ou mais dos pontos vulneráveis do item anterior.


NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:
Nenhum dos três itens relacionados no status ¨implantado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

Exemplos e/ou Boas Práticas:

ANEXO 16 - Modelo Papéis e Responsabilidades

REQUISITO 2
Descrição:
A unidade deve possuir um inventário de todos os equipamentos e acessórios manuais e móveis de guindar e transportar,
garantindo o controle de inspeção e manutenção. Este controle também deve ser gerenciado da mesma forma para
equipamentos de contratados (Empresas Contratadas).

Testes/Ferramentas:
• S olicitar e analisar o inventário dos equipamentos móveis de guindar e transportar desenvolvidos pela unidade e por
contratados, analisando as informações e controles previstos e implementados.

Evidências:
 Inventário de máquinas e equipamentos;
 Levantamento dos itens críticos para troca/substituição;
 Programa de Inspeção e Manutenção e o seu gerenciamento.
 Listagem de equipamentos e ferramentas de contratados.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
•A  unidade implantou um inventário mantido atualizado e completo de todos os equipamentos de movimentação de carga
de próprios e contratados com conteúdo de informações;
• Identificação do equipamento/ TAG/ modelo;
• Ano de fabricação/ setor /área na qual está o equipamento;
• Data da última /próxima revisão;
• Capacidade de carga/ finalidade de uso/itens de segurança;
• Características gerais;
• R ealização de um gerenciamento atualizado de controle de inspeção e manutenção dos equipamentos e ter gestão dos
itens críticos para troca e substituição de talhas, correntes, cabos, cintas, manilhas, ganchos, grampos, estropos.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


Os dois itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 02 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado.
• Realização parcial do inventário dos equipamentos dos empregados e contratados;
• Falta de inventário;
• Não apresentação de um programa de inspeção e ou manutenção;
• Em amostragem de campo os itens críticos de içar não foram substituídos.
• Não há gestão dos equipamentos danificados;

119
INICIADO: Apresentar 3 ou mais dos pontos vulneráveis do item anterior:

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


Nenhum dos dois itens relacionados no status ¨implantado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

ANEXO 17 - Modelo de Inventário de Equipamentos e Acessórios

REQUISITO 3 (CRÍTICO X CRÍTICO)


Descrição:
Os operadores de equipamentos de içamento devem ser legalmente habilitados e estar identificados através de um cartão
com nome e fotografia.

Testes/Ferramentas:
Verificar o programa formal de treinamento de operadores de equipamentos e analisar:
a. Se o conteúdo e o currículo atendem aos requisitos mínimos;
b. Se o treinamento prevê avaliação da eficácia do treinamento;
c. O critério de aprovação e qualificação dos funcionários;
d. A qualificação do instrutor competente;
e. Carga horária, conteúdo programático, recursos usados;
f. Se os funcionários que trabalham em áreas onde operam e cargas suspensas foram treinados neste procedimento;
g. Se o treinamento é orientado para capacitar em modo individual, para operação dos equipamentos;
h. Se o treinamento contempla as diferentes situações de circulação e risco de operações;
i. Se os empregados que estão operando estes equipamentos possuem cartão de autorização e se este cartão está no prazo de validade;
j. Se existe um responsável por controlar a emissão da licença de operação e os critérios estabelecidos para o efetivo controle;

Evidências:
 Entrevista;
 Conteúdo programático do curso e critérios;
 Material utilizado no treinamento;
 Qualificação do Instrutor;
 Inspeções nas áreas.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
•A unidade realizou treinamento completo de todos os funcionários próprios e contratados em movimentação de carga com
conteúdo:
• Treinamento de içamento de cargas e equipamentos manuais e acessórios, incluindo (ponte rolante, munck,
guindaste, talha elétrica tifor) - carga horária = 8 hs;
• Treinamento Isolamento de área (carga horária = 4 hs);
• Treinamento de Supervisor de Ringger; (Obs.: Treinamento específico para içamento acima de 10 t).

• R ealização de um gerenciamento dos treinamentos atualizado com controle de documentação de material utilizado,
qualificação do instrutor, teste de eficácia, certificados com conteúdo programático e carteirinha de habilitação atualizadas.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


Os dois itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem 02 pontos vulneráveis, ou seja, que não tenham
o seu cumprimento efetivo e adequado.
• Realização parcial dos treinamentos de próprios e contratados;

120
• Falta de comprovação das provas e testes de eficácia dos treinamentos;
• Desatualização das carteirinhas em amostragem de campo;
• Realização parcial da comprovação do instrutor, certificado e conteúdo programático;

INICIADO: Apresentar 3 ou mais dos pontos vulneráveis do item anterior:

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


Nenhum dos dois itens relacionados no status ¨implantado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

Exemplos e/ou Boas Práticas:


Modelo de gestão de carteirinhas para habilitação dos colaboradores

HABILITADO – Considera habilitado quando o operador tiver a formação de instituto oficial de ensino. Ex: Senai/Sest
Senat/Outros.

QUALIFICADO – Considera qualificado quando o operador tiver o treinamento em procedimentos e experiência prática
(sem a formação em instituição oficial de ensino).
Exemplo: Procedimento interno da VC (TTO – Treinamento Técnico Operacional) – certificado de fabricante – etc.
MODELO DE CRACHÁ

ANEXO 18 - Controle de Treinamento

Validade dos Treinamentos para profissional de cargas suspensas que operam munck, guindaste, talhas e ponte rolantes.
(Este DD é parte integrante do PD3734 - Operação de Equipamentos Industriais e Veículos)

Equipamento / Veículo Habilitação Validade

Caminhão Munck C 2 anos

Guindaste C 2 anos

Talhas e Pontes Rolantes NA 2 anos

As validades das Autorizações de Operação, tanto para Supervisor de Rigging como para Executantes de Operações
de Içamento, estão definidas em 02 anos, sendo necessário, após este período, ser realizada reciclagem dos seguintes
treinamentos.PO2796

121
REQUISITO 4 (CRÍTICO X CRÍTICO)
Descrição:
Auxiliares na movimentação de carga devem estar aptos com o conhecimento mínimo da sinalização (ex. sinalizadores para
pontes rolantes, gruas, guindastes, dentre outros) e os riscos inerentes à operação.

Testes/Ferramentas:
 Entrevistar e verificar se auxiliares possuem conhecimento mínimo de sinalização e os riscos inerentes à operação;
 Verificar como a unidade realiza este controle e treinamento.

Evidências:
 Entrevista;
 Treinamento.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
•A unidade realizou treinamento com auxiliar de movimentação de carga com funcionários próprios e contratados com
conteúdo para operações de ponte rolante, gruas, guindastes, caminhões de manobra, entre outros;
• Certificado/Lista de presença/Carga horária/Conteúdo;

• R ealizar uma amostragem de campo na qual os auditados demonstrem conhecimento dos sinais de acordo com os sinais do
PD0564 item 6.5.
• Se os empregados possuem cartão de autorização e se este cartão está no prazo de validade;
• Realizar os controles de gestão dos sinaleiros de próprios e contratados da unidade;

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


Os cinco itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 02 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado.
• Realização parcial dos treinamentos de próprios e contratados;
• Falta de comprovação de treinamento;
• Desatualização das carteirinhas em amostragem de campo;
• Realização parcial da comprovação do instrutor, certificado e conteúdo programático.

INICIADO: Apresentar 3 ou mais dos pontos vulneráveis do item anterior:

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


Nenhum dos quatros itens relacionados no status ¨implantado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

122
Exemplos e/ou Boas Práticas:
PD0564 item 6.5. - Os sinais convencionais para içamento de cargas com guindaste são:

ANEXO 19 - Içamento de Cargas

REQUISITO 5 (CRÍTICO X CRÍTICO)


Descrição:
Inspeções de pré-uso por tipo de equipamento devem ser realizadas no mínimo diariamente e os check list devem ser controlados
e retidos para revisão. As inspeções pré-uso devem indicar elementos críticos necessários à operação, contemplando itens
críticos, tais como: sinais sonoros (buzina, alarme de ré ou de advertência), sinal visual (giroflex), pneus, cinto de segurança,
inspeção de sistemas de detecção de sobrepeso (dinamômetro ou célula de carga), identificação da capacidade de carga
no corpo do equipamento, número de identificação do equipamento (tag), freios, travas, acessórios como: cabos, grampos
ou clipes (no mínimo três clipes posicionados a favor da parte viva do cabo em função de seu diâmetro), cintas, gancho
(abertura < 15%), etc.
Os dados de Inspeção pré-uso devem ser revisados periodicamente pelo administrador do programa ou pessoa designada e
devem ser retidos por no mínimo três meses, conforme exigido pelas leis locais.

Testes/Ferramentas:
Por meio dos dados de inspeção, verificar se os guindastes e pontes rolantes possuem inspeção pré-uso:
 R ealizar amostragem aleatória das inspeções de pré-uso para equipamentos e verificar se estes estão completos e são
revisados periodicamente;
 E xaminar se os equipamentos são retirados de operação e se a inspeção pré-uso indica condições que afetem uma
operação segura;
 C onfirmar se os dados de inspeção permanecem junto ao equipamento em todo o turno e se estão prontamente
acessíveis;
 V erificar se os dados de inspeção são revisados periodicamente por pessoa designada e se são retidos (arquivados) por,
pelo menos, três meses;
 V erificar a realização de auditorias periódicas ou no mínimo anuais para validar operação segura de veículos e
equipamentos.

Evidências:
• Formulário de Inspeção pré-uso (check list);
• Relatório de não-conformidade do equipamento.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
•A unidade realizar gestão dos checklists de pré-uso de todos os equipamentos de movimentação de carga de próprios e
contratados com conteúdo;
•A  valiação do checklist pré-uso com qualidade;
•O  s check-lists devem ter itens críticos;
•G  estão dos checklists em ocorrências de anomalia;
• E vidência de (inspeção trimestral) dos equipamentos;
• R elatório de não-conformidade;

• R ealização de um gerenciamento atualizado de controle de inspeção e Manutenção dos equipamentos e ter gestão dos
itens críticos para troca e substituição de talhas, correntes, cabos, cintas, manilhas, ganchos, grampos, strop.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


Os dois itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 02 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado.

123
• R ealização parcial do check list de pré-uso para contratados;
•N  ão apresentação de um programa de inspeção e ou manutenção;
• E m amostragem de campo os itens críticos de içar não foram substituídos.
•N  ão há gestão dos equipamentos danificados;

INICIADO: Apresentar 3 ou mais dos pontos vulneráveis do item anterior:

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


Nenhum dos dois itens relacionados no status ¨implantado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

Exemplos e/ou Boas Práticas:

ANEXO 20 - Inspeção de Pontes

ANEXO 21 - Munk

ANEXO 22 - Check-List Talha e Tirfor e Talha Elétrica

ANEXO 23 - Check-List Plataforma Elevatória

ANEXO 24 - Check-List Cordas

ANEXO 25 - Check-List Cabos de Aço

ANEXO 26 - Inspeção Trimestral de Ganchos

ANEXO 27 - Inspeção Trimestral de Cintas

ANEXO 28 - Inspeção Trimestral em Cabos de Aço

ANEXO 29 - Inspeção Trimestral para Manilhas

ANEXO 30 - Inspeção Trimestral de Correntes

ANEXO 31 - Inspeção Pré Uso de Pontes, Talhas

ANEXO 32 - Inspeção de Guindaste e Munck

REQUISITO 6 (CRÍTICO X CRÍTICO)

Descrição:
Deve haver um sistema formal de manutenção para garantir que todos os equipamentos estejam operando em condições
seguras. As manutenções devem ser concluídas, cadastradas, retidas para revisão e realizadas por inspetores qualificados. As
manutenções devem ser realizadas ao menos anualmente ou com maior frequência, em função das condições operacionais
locais. Todos os equipamentos devem ter programações de manutenções: preventiva e corretiva.

124
Testes/Ferramentas:
 Verificar se a unidade possui um plano de manutenção definido com datas e responsáveis;
 V erificar se os profissionais de manutenção próprios e das contratadas, que realizam a manutenção em equipamentos
e periféricos, estão capacitados e habilitados formalmente para o trabalho;
 Verificar se os equipamentos em uso apresentam condições ou defeitos aparentes, que afetem a operação segura.

Evidências:
 Cronograma de manutenção;
 Registro de inspeção e manutenção de veículos e equipamentos;
 Plano de Inspeção e Manutenção versus inventário e ensaios;
 Inspeção na área.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
•A  unidade dispõe de um plano e manutenção mantido atualizado e completo contendo todos os equipamentos de
movimentação de carga e veículos próprios e de contratados;
•G  arantir cadastro no SAP/outro sistema de gestão, com planejamento de inspeções de munck, guindaste, plataforma PTA,
pontes rolantes da unidade e equipamentos de içar;
• R ealizar um gerenciamento atualizado de controle de inspeção e manutenção em campo dos equipamentos e ter gestão
dos itens críticos para troca e substituição de talhas, correntes, cabos, cintas, manilhas, ganchos, grampo etc.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


Os três itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 02 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado.
•N  ão apresentação de um cronograma de inspeção de inspeção e ou manutenção;
• S ubstituição dos itens críticos de içar em amostragem de campo;
•N  ão gestão dos equipamentos danificados;

INICIADO: Apresentar 3 ou mais dos pontos vulneráveis do item anterior.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


Nenhum dos três itens relacionados no status ¨implantado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

REQUISITO 7 (CRÍTICO X CRÍTICO)


Descrição:
Para equipamentos móveis, tais como pontes rolantes elétricas, guindastes de pórticos, dentre outros, deve existir fim de
curso (independente do Operador) de circuito de força na posição superior para cada guincho.

As gruas devem possuir um sistema físico que minimize o risco de queda livre.

Testes/Ferramentas:
 Verificar a existência e a disponibilidade de chaves de limite superior (independente do acionamento do operador);
 V erificar a existência de plano de inspeção e manutenção, incluindo requisitos de segurança, legais, de engenharia
e de capital (investimento), além de prazos específicos, para garantir a integridade e a segurança operacional do
equipamento.

Evidências:
 Inspeção na área;
 Planos de Inspeção e de Manutenção para os dispositivos de segurança;
 Avaliação de risco.

125
Definição dos Status:
IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
 A unidade tem implementado um plano de inspeção e manutenção das pontes rolantes elétricas, guindastes de pórticos
para dispositivos de segurança;
• Inspeção dos limitadores de fim de curso;
• Inspeção em freio;
• Inspeção em batentes;
• Inspeção em ganchos e polias
• Inspeção em rodas de rolamentos
• Inspeção em lonas de freios
• F azer uma amostragem de gestão de manutenção e inspeção que seja significativa para o processo, nenhuma pode ter problemas.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


Os dois itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 02 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado.
• R ealização parcial das inspeções das pontes rolantes, talhas dos dispositivos de segurança;
•N  ão apresentação de um programa de inspeção e ou manutenção;
• E m amostragem de campo os itens críticos de içar não foram substituídos.
•N  ão gestão dos equipamentos danificados;

INICIADO: Apresentar 3 ou mais dos pontos vulneráveis do item anterior:

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


Nenhum dos dois itens relacionados no status ¨implantado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

Exemplos e/ou Boas Práticas:


EXEMPLO DE LIMITADOR DE SEGURANÇA DE PONTE ROLANTE;

126
REQUISITO 8 (CRÍTICO X CRÍTICO)
Descrição:
Para acesso seguro ao equipamento ou viga de rolamento, deve existir uma autorização do supervisor da área e do operador
do equipamento, bem como os dispositivos de segurança projetados e dimensionados para tal operação.
Deve existir plano ou método de saída de emergência, incluindo controle de queda disponível em todas as pontes rolantes
elétricas e guindastes de pórtico que requeiram pessoal de manutenção ou de operação fisicamente posicionados no
guindaste ou quando este é usado como plataforma de trabalho.

Testes/Ferramentas:
Verificar se os equipamentos são providos de linha de vida ou se existem meios e medidas para evitar / controlar o risco de queda;
 Verificar quem define e como são definidos os controles de riscos;
 V erificar em condição mínima se, para a necessidade de adequação dos pontos e condições de acesso seguro, a unidade
mantém plano formal de adequação e se este se encontra em andamento para atender aos requisitos de segurança,
questões legais, engenharia e requisitos de capital com prazos específicos definidos, acompanhado formalmente pelo
Gerente da unidade.
 Ver as listas de exceções de bloqueio de energia

Evidências:
 Plano de saída de emergência;
 Inspeção na área;
 Documento de análise - plano escrito para atendimento das exigências;
 Avaliação de risco.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
•D emonstrar plano ou método para acesso seguro ao equipamento de viga de rolamento e dispositivos de segurança que
devem ser implementados;
• Autorização de Permissão de Trabalho;
• Controle de risco de quedas;
• Bloqueio de energias do equipamento;
• Plano de saída de emergência para atividade;
• Bloqueio dos batentes;
• Verificar toda documentação e medidas de controle de acesso seguro para atender aos requisitos de segurança.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


Os dois itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 02 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado.
• Não apresentação do plano para acesso seguro do equipamento;
• Falha na análise de riscos da atividade.
•A mostragem de campo com auditados sem conhecer de forma consistente riscos da atividade tão quanto o plano
formal.

INICIADO: Apresentar 3 ou mais dos pontos vulneráveis do item anterior:

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


Nenhum dos dois itens relacionados no status ¨implantado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

127
Exemplos e/ou Boas Práticas:

EXEMPLO DE VIGA DE ROLAMENTO

REQUISITO 09 (CRÍTICO X CRÍTICO)


Descrição:
Todos os componentes e acessórios (ex.: ganchos, estropo, cabo de aço, corrente, balanços, etc.) devem ser inspecionados
por meio de ensaios não destrutivos, ex.: Teste de Partícula Magnética, Líquido Penetrante, Inspeção Visual (paquímetro),
Ultrassom, Dinamômetro, Gamagrafia e devem ser descartados quando danificados. Os dispositivos em uso devem ter a sua
capacidade de carga identificada e somente podem ser adquiridos dispositivos que apresentem tais requisitos, fornecidos
formalmente e indicados pelo fabricante.

Testes/Ferramentas:
Verificar como a unidade controla e gerencia a qualidade de estropos, correntes, cabo de aço, etc., e como ela trata os
dispositivos que apresentam condições danificadas;
• V erificar se formulários de inspeção contemplam todos os itens mínimos necessários para o funcionamento seguro destes
acessórios de içamento;
• V erificar a existência de ensaios adotados pela unidade, que determinam a condição de uso, com base na vida útil e
probabilidade de falha do dispositivo.

Evidências:
• Inspeção visual;
• P lano de inspeção periódica.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
• A unidade realizar laudo técnico de todos os componentes de acessórios de içamento completo de próprios e contratados
com conteúdo:
• Inspeção visual quanto às condições de segurança;
• Integridade do equipamento;
• E nsaio não destrutivo para verificação quanto à presença de trincas, deformação, fissuras, porosidade e fusão
dos metais.

128
• R ealização de um gerenciamento atualizado de controle de inspeção e manutenção dos equipamentos e ter gestão dos
itens críticos para troca e substituição de talhas, correntes, cabos, cintas, manilhas, ganchos, grampos, estropos.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


Os dois itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 02 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado.
• R ealização parcial do inventário/laudos de ensaios não destrutivos dos equipamentos dos empregados e
contratados;
• Falta de um programa de inspeção e ou manutenção;
• Em amostragem de campo os itens críticos de içar não foram substituídos;
• Não gestão dos equipamentos danificados;

INICIADO: Apresentar 3 ou mais dos pontos vulneráveis do item anterior:

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


Nenhum dos dois itens relacionados no status ¨implantado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

Exemplos e/ou Boas Práticas:

EXEMPLO DE LAUDO TÉCNICO/ INSPEÇÃO/INVETÁRIO

Este relatório apresenta:


1. Inventário dos equipamentos auxiliares para elevação e transporte de cargas;
2. Inspeção visual quanto às condições de segurança, mecanismos, padrões de segurança da empresa e integridade dos
equipamentos;
3. Ensaio Não Destrutivo com método LP (Líquido Penetrante) quanto à presença de trincas, deformações, fissuras, porosidade
e fusão dos metais empregados.
4. Laudo / Resultados:

A inspeção foi realizada por Partículas Magnéticas em vários moitões de equipamentos diversos, conforme
relação abaixo:

ANEXO 33 - Moitões

ANEXO 34 - Ensaio não destrutível

REQUISITO 10 (CRÍTICO X CRÍTICO)


Descrição:
O controle remoto das pontes rolantes dos equipamentos de guindar e trombas de carregamento, quando não estiver em
uso, deve estar com a chave geral desligada e retirada do equipamento. Deve existir um local definido para sua guarda (com
cadeado e chave).

Testes/Ferramentas:
Verificar nas áreas se controles remotos de equipamentos de guindar estão bloqueados e mantidos em local definido para
sua guarda.

129
Evidências:
Inspeção visual, visita à área;

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
•A unidade tiver implantado em todos os locais do controle remoto de ponte rolante, Talhas, um local definido para bloqueio
com cadeado e chave.
• Realização de uma gestão de todos os controles remotos da unidade.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


Os dois itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 02 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado.
• R ealização parcial dos locais definidos para bloqueio de talhas e pontes rolantes e ou controles remotos;
• E m amostragem de campo não há bloqueio com cadeado.
•N  ão gestão dos controles remotos;

INICIADO: Apresentar 3 ou mais dos pontos vulneráveis do item anterior:

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


Nenhum dos dois itens relacionados no status ¨implantado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

Exemplos e/ou Boas Práticas:

ANEXO 35 - LPP de Ponte

ANEXO 36 - Check-List Ponte

130
REQUISITO 11 (CRÍTICO X CRÍTICO)
Descrição: A unidade deve possuir um procedimento vigente para autorizar modificações no projeto original de equipamento
de içamento. A autorização deve ser aprovada por um engenheiro habilitado e qualificado pelo fabricante do equipamento.
No caso de negativa por parte do fabricante e, mesmo que as modificações se façam necessárias, o procedimento deve ser
cumprido em modo formal pelo Engenheiro Habilitado.

Testes/Ferramentas:
 V erificar quem são as pessoas autorizadas a requisitar modificações em máquinas e equipamentos na unidade;
 V erificar a habilitação e a qualificação do profissional, para executar e solicitar tais mudanças, bem como a fundamentação
adotada;
 V erificar, para os equipamentos e dispositivos modificados, os memoriais de cálculo e descritivos, bem como as
justificativas que determinem tal mudança;
 Verificar formalização de mudança do projeto junto ao fabricante;
 V erificar processo de homologação do equipamento ou veículo alterado, bem como os documentos (dados, registros,
cálculos, dentre outros) para a sua utilização, aprovando as alterações.

Evidências:
Análise do processo contendo os documentos pertinentes às modificações, bem como os pareceres do fabricante e do
profissional envolvido;
 Análise do Plano de Gerenciamento de Mudanças da Unidade;
 Avaliação da qualificação técnica do profissional;
 A nálise dos documentos das condições finais dos equipamentos após a realização e conclusão das modificações,
incluindo aprovação com base em ensaios e testes conclusivos.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
•A unidade tiver realizado treinamento do PD3759 de Gerenciamento de Mudança com todos os líderes (Gerentes,
Coordenadores, Supervisores, Técnicos, Segurança);
• Houver lista de presença do treinamento do PD3759;
• Houver garantia de que toda mudança conte com a assinatura do gerente da fábrica no check list;
•D urante a mudança, de caráter temporário ou definitivo, devem estar implementados os controles de mitigação previstos
na avaliação de riscos.
• O gerenciamento de mudança é passível de verificação na realização de inspeções e de auditorias.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


Os três itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 02 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado.
• Realização do checklist sem a validação do Gerente de Fábrica e equipe de segurança;
• Não apresentação da lista de treinamento do PD3759;
• Amostragem de campo com a liderança identificando falta de conhecimento do programa de gestão de mudança.

INICIADO: Apresentar 3 ou mais dos pontos vulneráveis do item anterior:

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


Nenhum dos três itens relacionados no status ¨implantado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

131
Exemplos e/ou Boas Práticas:

PROCEDIMENTO DE GESTÃO DE MUDANÇA PD3759 E CHECK LIST DE GERENCIAMENTO DE MUDANÇA;

ANEXO 37 - PD3759

ANEXO 38 - SSMA

REQUISITO 12 (CRÍTICO X CRÍTICO)


Descrição:
Poços, elevadores e montacargas devem estar cercados em toda a sua altura, exceto portas e cancelas necessárias. A cabina
do elevador deve ter corrimões ou outro dispositivo adequado disponível aos passageiros. Equipamentos para movimentação
de cargas (Ascensores, elevadores, guindastes, montacargas, etc.) devem oferecer resistência, segurança e conservação e
devem estar em perfeitas condições de trabalho.

Testes/Ferramentas:
Inspeção na área.

Evidências:
 A nálise do processo contendo os documentos pertinentes às modificações, bem como os pareceres do fabricante e do
profissional envolvido;
 Análise do Plano de Gerenciamento de Mudanças da unidade;
 Avaliação da qualificação técnica do profissional;
 A nálise dos documentos das condições finais dos equipamentos após a realização e conclusão das modificações,
incluindo aprovação com base em ensaios e testes conclusivos.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
• A unidade tem corrimão na cabina dos elevadores;
• Garantia de Gestão de mudança;
• Checklists de Gestão de Mudança atualizados;
• Análise do Plano de Gerenciamento de Mudanças da unidade;
• Avaliação da qualificação técnica do profissional;
•A valiação das condições de operações dos elevadores deve oferecer resistência, segurança e conservação e estar em
perfeitas condições de trabalho.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


Os seis itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado.
• Realização parcial dos corrimões dos elevadores;
• Não implementação do checklist de gestão de mudança;
• Em amostragem de campo os itens críticos de içar não foram substituídos.
• Não há gestão dos equipamentos danificados;

INICIADO: Apresentar 3 ou mais dos pontos vulneráveis do item anterior:

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


Nenhum dos dois itens relacionados no status ¨implantado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

132
Exemplos e/ou Boas Práticas:
Foto do elevador montar carga.

REQUISITO 13
Descrição:
A unidade deve realizar pelo menos uma vez ao ano uma avaliação completa do seu sistema de gestão de cargas suspensas e
avaliar quais são os pontos de melhorias. Todas as não conformidades identificadas durante o período, sejam de infraestrutura,
processo ou pessoas, devem ser tratadas de forma adequada.

Testes/Ferramentas:
 Verificar como a unidade avalia e documenta o sistema de equipamentos de içamento;
 Avaliar relatórios de auditoria interna ou autoavaliação e ata de análise crítica. Avaliar conteúdo e seguimento.

Evidências:
 Auditoria do sistema ou Autoavaliação;
 Ata de análise crítica do sistema.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
• Evidenciar realização de reunião de Análise Crítica do programa de Cargas Suspensas;
• Gerente da Unidade e Guardião deste protocolo participarem e assinarem obrigatoriamente a ATA;
• Avaliar todos os itens apresentados (de forma consistente e com qualidade da análise de tendências) no modelo da ATA
de reunião;
• Apresentação de ATA conforme modelo definido;
• Apresentação da Auditoria ou Autoavaliação dos períodos correspondentes.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O s cinco itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado:
• Não realização da reunião de Análise Crítica;
• Não participação do Gerente da unidade e do Guardião na reunião;
• Falta de assinatura de qualquer participante na reunião;
• ATA de reunião fora do modelo definido;
• Falta de análise consistente de todos os itens do modelo da ATA;

133
• Falta de preenchimento dos itens da ATA;
• Não apresentação das Auditorias ou autoavaliações.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


• Apresentar 3 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


• Nenhum dos seis itens relacionados no status ¨implantado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

Exemplos e/ou Boas Práticas:

ANEXO 9 - Modelo ATA de Reunião Análise Crítica

ANEXO 10 - Modelo ATA Preenchida

O QUE SÃO PONTES E PÓRTICOS?

Nas pontes e pórticos, o  mecanismo  principal atuante como dispositivo de içamento é uma  talha, ou um carro-guincho
aberto. Pontes e pórticos, portanto, são dotados de uma ou mais talhas, anexada (s) em uma ou mais vigas.
As extremidades  das  vigas  são rigidamente fixadas  sobre  cabeceiras, através de chapas de ligação, no caso de pontes
rolantes, ou, rigidamente fixados sobre perna unilateral ou em dois lados (um lado rígido e outro livre). Estas pernas sobre
cabeceiras de comprimento maior são os pórticos.

QUAL A DIFERENÇA ENTRE PONTES E PÓRTICOS?

Em termos de aplicação técnica, ambos são muito parecidos e servem para as mesmas coisas. A grande questão é quando
selecionar Ponte ou Pórtico.

Conceitualmente, as pontes rolantes trasladam de forma aérea, veja na foto acima, ou seja, os trilhos são montados em
altura bem acima de nossas cabeças - daí o nome OVERHEAD CRANES - além do alinhamento, nivelamento e cambarem dos
trilhos. Desta forma, independentemente da quantidade de máquinas ou pessoas no chão de fábrica, a ponte rolante nunca

134
fará contato direto ou de forma a colidir com outro equipamento que não seja outra ponte no mesmo trilho.

Já para os pórticos e semi-pórticos, a situação é oposta, já que conceitualmente, pelo menos um dos lados (semi-pórtico
da foto) do equipamento terá as rodas trasladando na altura onde pessoas ou máquinas móveis podem ser consideradas
obstáculos. Se os dois lados tiverem os rodízios tocando no piso, trata-se se um pórtico Full Gantry.
Há três condições técnicas e econômicas para se decidir ter um ou mais equipamentos deste tipo:
•N ecessidade de movimentação nas 3 direções X, Y, e Z, de cargas cuja massa é superior às capacidades humanas individuais
ou em grupo;
• Outros meios de transporte de cargas não se aplicam, como empilhadeiras manuais ou elétricas, caminhões, guindastes;
•M esmo quando houver outros meios de içamento, seu uso tiver custo-benefício menor, ou gerar perda de produtividade.

CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS – MONO VIGA OU DUPLA VIGA

MONOVIGA

Pontes ou pórticos monovigas normalmente têm capacidade limitada a 10t, já que talhas com capacidade superior a 12,5t
costumam ter uma altura construtiva muito alta.  Desta forma, dependendo da altura do prédio, da concepção geral do
projeto e da altura de montagem do equipamento, poderá ser mais interessante partir para uma ponte ou pórtico de dupla
viga, visando atender a necessidade do solicitante.

DUPLAVIGA

As Pontes ou Pórticos duplaviga não costumam ter limites de capacidade baixos – esta limitação vai depender do fabricante.

135
As pontes rolantes de duplaviga podem se apresentar de 2 formas básicas, conhecidas no mercado por terem 4 rodas (2
de cada lado da ponte), ou 8 rodas (4 de cada lado da ponte). No caso de 8 rodas, costuma-se usar o nome de boggies e
haverá um boggie por extremidade de viga, ou seja, se a ponte é duplaviga, teremos dois boggies de cada lado da ponte e
cada boggie com 2 rodas, totalizando 8 rodas. As pontes de viga dupla são as que mais comumente recebem plataformas
ao lado de pelo menos uma viga, embora seja mais comum colocar o passadiço apenas do lado onde se encontrará o painel
da ponte rolante.
Há muitos outros aspectos que influenciam nas decisões, inclusive o caminho de rolamento, que pode ser determinando
para a seleção da quantidade de rodas da ponte rolante e altura disponível x altura demandada, ou ainda para a seleção de
monoviga ou duplaviga.

136
9. PROTOCOLO MINERAÇÃO

OBJETIVO:
Atender a legislação (NR22 - Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração) e normas técnicas aplicáveis.

POR QUE É IMPORTANTE:


Para assegurar que a unidade possua um programa ou processo em vigor que estabeleça as exigências básicas para controles
de Mineração (céu aberto ou subsolo), de modo a prevenir fatalidades e garantir segurança na realização das atividades.

DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA:

PG-1786 - MANDATÓRIO - GESTÃO DE MINERAÇÃO; 


PG-1787 - MANDATÓRIO - SERVIÇOS AUXILIARES DE MINERAÇÃO; 
PG-1807 - MANDATÓRIO - CARREGAMENTO E TRANSPORTE EM MINERAÇÃO;  
PD-3448 - CONTROLE DE ACESSO E TRÁFEGO ÀS ÁREAS DE MINERAÇÃO.
Portaria 03 de 10/05/2012 – COLOGO 3 - Ministério da Defesa

GUARDIÃO NACIONAL:
Maurilo Moura (Consultor de Segurança do Trabalho).

COMO FAZER:

CLASSIFICAÇÃO DEFINIÇÃO

Todos os elementos de Controle do Requisito (Risco) estão identificados/mapeados,


IMPLEMENTADO (IMP) são efetivos e consistentes na minimização ou eliminação do risco.

Elementos de Controle do Requisito (Risco) foram identificados/mapeados estão


EM ANDAMENTO (EA) implantados, porém pontos vulneráveis em áreas, processos, operações, atividades
e tarefas ainda são identificados.
Elementos de Controle do Requisito (Risco) foram identificados/mapeados, porém não
INICIADO (INIC) eliminam os riscos das áreas, processos, operações, atividades e tarefas (por exemplo:
Procedimentos, Treinamentos, EPI, Análise de Risco e outros).

NÃO INICIADO (NINIC) Elementos de Controle do Requisito (Risco) ainda não foram identificados/mapeados.

NÃO APLICÁVEL (NA) O Requisito não é aplicável.

137
REQUISITO 1
Descrição:
A unidade deve desenvolver um Programa de Gestão formal, definir e implementar papéis e responsabilidades para todos os
envolvidos em atividades de Mineração (céu aberto ou subsolo), bem como garantir o entendimento por todos os envolvidos,
para a prevenção de fatalidades.

Testes/Ferramentas:
 Verificar se existe um Programa de Gestão vigente que define as responsabilidades correlatas.
 Analisar o programa e entrevistar os empregados para averiguar seu entendimento.
 O procedimento estabelecido e implementado:
• Inclui responsabilidades para atendimento aos padrões gerenciais e legislação aplicável?
• Aborda comunicação a funcionários, como por exemplo riscos e condições proibitivas?

Evidências:
 Plano de Gerenciamento da Mina.
 PGR.
 Papéis e responsabilidades formalmente descritos e exclusivos da Mina.
Obs: Abordar em campo colaboradores próprios e contratados.

Definição do Status:
IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado se:
•A unidade implantou um Plano de Gestão da Mineração/PGR (que não precisa estar no e-Docs) em documento formal
estabelecendo, no mínimo, os seguintes tópicos:
• Objetivos e Metas;
• Papéis e responsabilidades (inclusive do Guardião deste protocolo);
• Treinamentos (quais, avaliações e as abrangências);
• Controle e Gestão do processo;
• Acompanhamento dos resultados;
• Documento aprovado e assinado pelo Gerente da unidade.

• Realização de treinamento sobre este documento (Plano de Gestão da Mineração/PGR), com verificação do material de
treinamento utilizado e sua respectiva lista de presença, definindo claramente os seguintes campos:
• Nome do treinamento;
• Conteúdo programático;
• Data ou período de realização do treinamento;
• Carga horária = no mínimo 01 (uma) hora;
• Nome e assinatura do treinador;
• Relação dos participantes com nome legível e assinatura;
• Nome do responsável pela realização do Treinamento.
• A unidade implantou o PGR - Plano de Gerenciamento de Risco da Mina - e este atende integralmente a NR 22;
• Amostragem de campo com 100% (cem por cento) dos auditados demonstrando conhecimento do Plano de Gestão da
Mineração/PGR.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:
•O s quatro itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado:
• Falta de documento formal do Plano de Gestão da Mineração/PGR;
• Programação e apresentação sem qualidade e sem conexão;
• Falta de um dos tópicos no documento formal relacionados no item ¨Implementado¨;
• Falta da realização de treinamento;
• Não comprovação do uso de material no treinamento;
• Não apresentação da lista de presença;

138
• Lista de presença sem algum campo preenchido;
•A mostragem de campo identificar que auditados não conhecem de forma consistente o Plano de Gestão da
Mineração/PGR.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


• Apresentar 3 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


• Nenhum dos quatro itens relacionados no status ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

REQUISITO 2 (CRÍTICO x CRÍTICO)


Descrição:
Deve existir Plano de Treinamento introdutório, periódico e de reciclagem para os empregados Próprios e para Contratadas
e que não esteja necessariamente limitado a:
• Integração;
• Instalação e remoção de suportes;
• Reconhecimento de sinais de mudança que possam afetar a estabilidade do terreno;
• Técnicas de abatimento de choco (manual e mecanizado);
• Plano de emergência, e;
• Itens legais.

Testes/Ferramentas:
 Verificar se os itens deste requisito fazem parte do Plano de Treinamento e Capacitação da Mina.
 V erificar a existência do cronograma de treinamento ou outra forma que é adotada pela unidade para
planejar os eventos.
 Verificar os critérios estabelecidos para medir o aprendizado e determinar a qualificação dos Colaboradores.
 Verificar a existência de Plano de Treinamento das operações desenvolvidas pelas Empresas Contratadas.
 Verificar a frequência dos treinamentos periódicos de reciclagem.
 C hecar o cumprimento da carga horária do Treinamento de Integração, orientação em serviço e treinamento na função,
conforme requisitos da NR 22.

Evidências:
 Material de treinamento.
 Plano de Treinamento.
 Registros dos treinamentos.
 Carga horária conforme requisito legal.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
•A presentar formalmente plano de treinamento, relacionando o treinamento introdutório e os diretamente relacionados à
mineração, conforme NR-22, podendo ser adicionalmente relacionados outros treinamentos que a unidade entender ser
adequado.
• Evidenciar cronograma dos treinamentos incluindo treinamentos de reciclagens.
• Realizar os treinamentos previstos no plano de treinamento, com evidência de certificados dos participantes.
• Apresentar avaliação de conhecimento e avaliação de reação dos treinamentos.
• Realizar uma amostragem de campo com 100% de participação dos auditados nos treinamentos.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O
 s cinco itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado:

139
•N
 ão apresentação do plano de treinamento;
•N
 ão elaboração do cronograma e cumprimento dos treinamentos relacionados;
•N
 ão realização de todo ou parte dos treinamentos relacionados no plano de treinamento;
•N
 ão apresentação da avaliação de conhecimento do treinamento;
•N
 ão apresentação da avaliação de reação dos treinamentos;
•N
 ão realização de qualquer dos treinamentos e reciclagens previstos no plano;
•N
 ão cumprimento de carga horária prevista nos treinamentos;
•A
 mostragem de campo identificar que auditados deixaram de participar de pelos menos um dos treinamentos
previstos.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


• Apresentar 3 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


• Nenhum dos cinco itens relacionados no status ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

REQUISITO 3 (CRÍTICO x CRÍTICO)


Descrição:
Exames médicos admissionais e periódicos devem ser realizados de acordo com a NR-07. Obs: Checar exames específicos,
tais como: audiometrias, telerradiografia de tórax e espirometria, entre outros. Verificar possíveis restrições para condução
de veículos na Mina por solicitação médica.

Testes/Ferramentas:
 V erificar junto à área médica da unidade quais são os exames exigidos para empregados que trabalham na mina e
amostrar o ASO dos empregados entrevistados na Mina.
 Verificar o cumprimento dos critérios médicos definidos e o efetivo cumprimento incluindo as empresas contratadas.
 Verificar se os exames estão de acordo com o procedimento.

Evidências:
 PCMSO da Mina.
 PCMSO das Empresas Contratadas.
 ASO.

Definição do Status:
IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
•A presentar ASO com os exames necessários (admissionais e complementares) e se estão de acordo com os exames
solicitados nos procedimentos tanto para empregados VC e/ou como para Contratadas, caso pertinente;
• Apresentar PCMSO’s da Votorantim e/ou Contratadas, caso pertinente;
• Realizar uma amostragem de campo na qual 100% dos auditados estejam com todos os exames necessários realizados.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O s três itens relacionados acima estejam implantados, mas apresentem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não tenham
o seu cumprimento efetivo e adequado:
•A  presentar ASO faltando exames conforme previsto em procedimento, seja VC e/ou Contratadas;
•A  SO com data de validade vencida, seja VC e/ou Contratadas;
•A  SO sem assinatura e/ou data;
•O  s PCMSO’s com listagem de exames diferente dos ASO’s para cada cargo/função, seja VC e/ou Contratadas;
•A  SO’s sem assinaturas;
• P CMSO’s sem assinaturas e/ou sem CRM do Médico responsável;
•N ão apresentação do Relatório Anual do PCMSO;

140
• Amostragem
 de campo identificar que auditados não estão com os exames necessários em dia.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


• Apresentar 3 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


• Nenhum dos três itens relacionados no status ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

REQUISITO 4 (CRÍTICO x CRÍTICO)


Descrição:
Devem existir práticas de trabalho seguras (PD, PO, etc.) para o controle dos perigos associados às operações de mineração
subterrâneas (minimização da geração de chocos) e/ou operações de mineração a céu aberto (controle da instabilidade de
maciço: taludes negativos, fraturas ou blocos desgarrados do corpo principal, deposição de materiais próximos às cristas das
bancadas, ultralançamentos, limpeza de bancadas, desengaiolamento nas britagens, queda de leiras, poeira em suspensão,
visibilidade, etc). Os procedimentos de abatimento de chocos devem contemplar, no mínimo, todos os itens previstos no
padrão gerencial, além dos requisitos peculiares à operação (considerar somente para minas subterrâneas).

Testes/Ferramentas:
 Verificar os procedimentos formais para o controle dos riscos associados ao abatimento de choco.
 Verificar procedimentos formais para o controle da instabilidade de maciços e taludes em áreas em céu aberto.
 V erificar se os procedimentos, recursos e materiais técnicos estão atualizados, disponíveis, inspecionados e revisados
periodicamente. Checar se stão em conformidade com o padrão e requisitos de segurança.

Evidências:
 Laudo de Estabilidade do Maciço ou Estudo de Geotecnia, com validade de 5 anos.
 Plano de Ação com devido acompanhamento das ações mitigadoras dos riscos.
 Análise de Documentos/procedimentos.
 Inspeção em campo.
 Isolamento de áreas críticas.

Definição do Status:
IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
• Possuir procedimentos para controle de perigos/riscos nas operações de mineração;
• Apresentar Laudo de Estabilidade ou Estudo de Geotécnica para controle de estabilidade;
•A presentar Plano de Ação relacionando às ações mitigadoras para controle de chocos (subterrânea) ou estabilidade dos
taludes (a céu aberto);
• Realizar uma amostragem de campo na qual 100% dos auditados conhecem e aplicam os procedimentos/ações relacionados.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O s quatro itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado:
•N ão elaboração de procedimentos relacionados a operações de mineração;
•N ão possui evidência de treinamento nestes procedimentos;
•N ão apresentação de laudo de estabilidade ou estudo de Geotécnica, com prazo de validade de 5 anos no
máximo;
•N ão apresentação de evidências da gestão relacionados ao laudo de estabilidade ou estudo geotécnico;
•N ão apresentação de plano de ação;
•A ções do plano não apresentam consistências para mitigação dos riscos;
•N ão evidência de área crítica com isolamento efetivo;

141
• P resença na área da mina com pontos de instabilidades e/ou materiais depositados em pontos com riscos de
quedas;
•A  mostragem de campo identificar que auditados não conhecem os principais riscos e controles nas operações da
mina.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


• Apresentar 3 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


• Nenhum dos quatro itens relacionados no status ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

REQUISITO 5 (MS)
Descrição:
Os materiais utilizados para escoramento do terreno devem ser selecionados e aprovados para garantir que cumprem
com as especificações requeridas no plano de escavação, prevenção e proteção dos riscos associados ao deslizamento/
desmoronamento (somente para minas subterrâneas).

Testes/Ferramentas:
 V erificar se os recursos materiais utilizados estão em conformidade com o descrito no plano de escavação e quais as
características que aprovam ou reprovam o uso.
 V erificar como a unidade garante que somente recursos materiais adequados e certificados são empregados nas
atividades de escavação.

Evidências:
 Plano de Segurança para Uso de Ferramentas em atividades e operações de escavação.
 Procedimentos formais de inspeção e plano de descarte de ferramentas inadequadas.

Definição do Status:
IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
• Demonstrar o uso correto de materiais de escoramento do terreno e sua respectiva aprovação formalizada;
• Garantir que somente materiais adequados e certificados sejam utilizados;
• Realizar uma amostragem de campo com 100% dos materiais utilizados no escoramento adequados e certificados.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O s três itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado:
•A  presentar escoramentos deficientes;
•M  ateriais utilizados nos escoramentos sem certificação;
•N  ão aprovação formalizada dos escoramentos realizados por profissional legalmente habilitado;
•A  mostragem de campo identificar que as condições dos escoramentos não estão adequadas e os materiais
utilizados não estão de acordo com as especificações.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


• Apresentar 3 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


• Nenhum dos três itens relacionados no status ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

142
REQUISITO 6 (CRÍTICO x CRÍTICO)
Descrição: O emprego de explosivos deve ser executado e previamente autorizado pelo responsável técnico, por pessoal
habilitado e de acordo com as instruções de SSO. Deve existir um plano de fogo, que garanta a segurança no carregamento e
detonação da mina, procedimento de armazenamento, manuseio, utilização, armazenamento e liberação da lavra detonada.

Testes/Ferramentas:
 V erificar como é garantido o emprego de explosivos, bem como os procedimentos de aplicação, em acordo com os
requisitos legais.
 Verificar o plano de controle de detonações formalmente aprovado por profissional habilitado e qualificado.
 V erificar qual o procedimento mantido para garantir o transporte e o armazenamento adequado de explosivos e
periféricos, em modo seguro e em atendimento aos requisitos legais.

Evidências:
 Formação, capacitação e habilitação do Blaster (verificar validade da carteira).
 Plano de fogo.
 Área e local de armazenamento.
 Sistemas de transporte, identificação e sinalização dos locais de armazenamento.
 Isolamento de áreas.
 Sinais de Emergência.
 Abrigo dos Colaboradores e comunidades de entorno.

Definição do Status:
IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
•H  ouver a presença do Blaster para a operação da mina, com comprovação de sua capacitação e certificação como
profissional;
• Apresentar plano de fogo individual elaborado por profissional legalmente habilitado;
• Demonstrar que áreas de abrigo e cuidados com a comunidade do entorno são adequados;
• Evidenciar procedimento (s) para armazenamento, manuseio, utilização e liberação de área detonada;
•A  presentar sinalizações adequadas (armazenamento de explosivos, áreas isoladas, sinais de alertas, dentre outros.) E PAE
(Plano de Atendimento de Emergências), com cenários em caso de acidentes com o uso de explosivos;
• R ealizar uma amostragem de campo com 100% dos auditados demonstrando conhecimento consistente sobre procedimento
de armazenamento, manuseio, utilização, armazenamento e liberação da lavra detonada.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O s seis itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado:
•N  ão dispor de blaster em suas atividades de operações na mina;
•N  ão apresentar plano de fogo individual;
• P lano de fogo individual sem ser elaborado por profissional legalmente habilitado;
•N  ão identificação de áreas de abrigo;
• S em procedimentos/ações para alertas para preservação da comunidade no entorno;
•N  ão evidenciar procedimentos para armazenamento, manuseio, utilização e liberação de área detonada;
• F alta de sinalização adequada ou sinalização deficiente para informação em casos de emergências;
• P lano de Atendimento a emergências sem cenários de ocorrências com explosivos;
• Amostragem de campo identificar que auditados não têm conhecimento consistente sobre procedimento de
armazenamento, manuseio, utilização, armazenamento e liberação da lavra detonada.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


• Apresentar 3 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


• Nenhum dos seis itens relacionados no status ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.

143
NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

REQUISITO 7
Descrição:
Áreas de armazenamento e transporte de explosivos devem atender requisitos de segurança aprovados em legislação.

Testes/Ferramentas:
 I nspecionar paiol, verificando itens de segurança, tais como: Isolamento, monitoramento (eletrônico ou físico),
aterramento, controle de acesso, armazenamento dos produtos, aceiro da área, ventilação, estocagem (empilhamento/
limite aprovado), remoção de vegetação, entre outros requisitos.
 Verificar licença do Exército - validade e quantidade autorizada.
 V erificar se condutor e veículos de transporte de explosivos atendem requisitos legais, tais como: sinalização, aterramento,
habilitação do condutor, verificar inclusive escolta privada, etc.

Evidências:
 Licença Exército;
 Habilitação do condutor – MOPP;
 Inspeção de área;
 Sinalização.
 Plano de Segurança – COLOG 3

Definição do Status:
IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
• Demonstrar que os locais de armazenamento (paióis) são adequados em termos de: Isolamento, monitoramento (eletrônico
ou físico), aterramento com laudo técnico aprovado, controle de acesso, armazenamento dos produtos, aceiro da área,
ventilação, estocagem (empilhamento/ limite aprovado) e remoção de vegetação,
•O  s paióis estiverem com os CR’s (Certificados de Registros) de acordo com a licença do Exército, válida para as quantidades
armazenadas no local;
•O  condutor de materiais explosivos estiver com habilitação compatível com o veículo de carga e curso MOPP devidamente
válido. É de responsabilidade da unidade controlar os registros.
• R ealizar uma amostragem de campo na qual 100% dos auditados estão com todos os exames necessários realizados.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O s quatro itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado:
•N  ão dispor de paióis para armazenamento de explosivos e acessórios separadamente;
• L icença do Exército fora do prazo de validade ou sem cumprimento de suas exigências;
• P aióis sem sinalização;
•Á  reas dos paióis sem um dos seguintes itens: isolamento, monitoramento, aterramento com laudo, controle
de acesso, armazenamento dos produtos dentro do disposto na licença, controle de temperatura e umidade,
empilhamento adequado, ventilação eficaz, limpeza da área;
•D urante a descarga de material explosivo (seja no paiol ou na Mina), sem ser precedida de APR ou PT e todas as etapas do
trabalho estarem previstas pelo responsável da atividade;
• C ondutor de materiais explosivos sem habilitação;
• C ondutor de materiais explosivos sem curso MOPP;
•A  mostragem de campo identificar que auditados não têm conhecimento consistente sobre uso e controle de
explosivos.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


• Apresentar 3 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

144
NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:
• Nenhum dos quatro itens relacionados no status ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

REQUISITO 8 (CRITICO x CRÍTICO)


Descrição:
As cavas e valas internas e externas devem ser drenadas através de valetas e caimentos adequados. O local de armazenamento
deve incluir a instalação de bombas, que devem ser instaladas adequadamente. As instalações elétricas devem ficar isoladas
de possíveis contatos com a água e protegidas contra surtos e transientes, dotadas de sistema de proteção e fuga para a
terra (minas a céu aberto e subterrâneas).

Testes/Ferramentas:
 V erificar a existência de Projeto de Drenagem da Mina com avaliação hidrogeológica e atendimento aos requisitos de
Meio Ambiente.
 V erificar processo de treinamento dos trabalhadores próprios e das contratadas com relação ao controle dos riscos e
procedimentos aplicáveis à atividade.
 Verificar projeto de isolamento elétrico da bomba como forma de evitar fuga de energia e choques elétricos no manuseio.

Evidências:
 Projeto de Drenagem da Mina.
 Projeto de Instalação das Bombas.
 Avaliação de risco.
 Registro e material de treinamento dos Colaboradores.
 Bombas inseridas no sistema de controle de manutenção.

Definição do Status:
IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
•A  presentar projeto de drenagens nas cavas e valas internas e externas, contemplando os principais circuitos de escoamento
com os cálculos de vazão e dimensionamento das bombas e tubulações (fixas ou móveis);
• R ealização de treinamentos nos procedimentos de controle de riscos presentes nesta atividade, com evidência de lista de
presença;
• Evidenciar controle e isolamento elétrico da bomba, a fim de se evitar acidentes pessoais;
• R ealizar uma amostragem de campo na qual 100% dos auditados tenham conhecimento consistente sobre a realização de
atividades envolvendo drenagem da mina, bem como a instalação adequada conforme projeto de drenagem.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O s quatro itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado:
•N  ão apresentação de projeto de drenagem da mina;
• Implementação do projeto ¨em campo¨ não finalizado ou apresentando falhas para o efetivo controle dos riscos;
• B ombas de drenagem protegidas contra umidade, similares a DR (dispositivo residual), de forma a evitar choques
elétricos;
•N  ão possui evidência de realização de treinamento dos envolvidos nestas atividades;
•N  ão possui evidência de lista de presença do treinamento acima referenciado;
• F alta de plano de manutenção das bombas de drenagens;
•A  mostragem de campo identificar que auditados não têm conhecimento do processo correto de uso das bombas
de drenagem e se as instalações do projeto de drenagem não estão conforme previsto em projeto.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


• Apresentar 3 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

145
NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:
• Nenhum dos quatro itens relacionados no status ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

REQUISITO 9 (CRÍTICO x CRÍTICO)


Descrição:
No caso de mudanças, ao se desenvolver, implementar ou alterar qualquer sistema de controle de escavações ou abatimento
de chocos (eliminar bate-choco manual até 2020), deve-se conduzir uma avaliação de riscos. Em caso de alteração dos
parâmetros geotécnicos, deve-se ter uma avaliação de riscos geotécnico.

Testes/Ferramentas:
 V erificar como é realizada a avaliação de riscos nas escavações em mina a céu aberto e no abatimento de chocos nas
minas subterrâneas;
 Verificar instalação de tirantes, distância, torque e posicionamento (minas subterrâneas).
 Levantamento topográfico e controle de estabilidade de maciço (minas a céu aberto).

Evidências:
 Laudo de Estabilidade do Maciço ou Estudo de Geotécnia, com validade de 5 anos.
 Plano de Ação com devido acompanhamento das ações mitigadoras dos riscos.
 Análise de Documentos/procedimentos.
 Inspeção em campo.
 Isolamento de áreas críticas.

Definição do Status:
IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
• Apresentar avaliação de riscos geotécnico para casos de alteração nos controles de escavações ou abatimento de chocos;
• Apresentar levantamento de controle de estabilidade da mina;
• R ealizar uma amostragem de campo com 100% dos auditados apresentando conhecimento consistente sobre a realização
de atividades envolvendo estabilidade e inspeção para verificar o controle de estabilidade.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O s três itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado:
•N  ão houve apresentação de laudo de estabilidade ou estudo Geotécnico, com prazo de validade de 5 anos no
máximo;
•N  ão foi realizada apresentação de levantamento para controle de estabilidade da mina;
•N  ão há evidência de área crítica com isolamento efetivo;
•N  ão há evidência de implementação de ações mitigadoras de risco e que sejam eficazes;
• Falta de análises de risco elaboradas pelo pessoal técnico especializado e de conhecimento daqueles que estejam
expostos em campo nas operações;
• Amostragem de campo identificar que auditados não têm conhecimento do processo e controle de escavações ou
abatimento de chocos.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


• Apresentar 3 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


• Nenhum dos três itens relacionados no status ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

146
REQUISITO 10
Descrição:
Deve existir procedimento formal para executar sinalização e isolamento de área, bem como o estabelecimento de um
sistema de comunicação entre turmas (troca de turnos de trabalho).
A unidade deve proteger por sistema de leira (s), paredes e/ou defensas, nos locais com riscos de queda, tais como: bancadas
ou estradas, raise de ventilação (ligação de um nível a outro da mina por meio de escavação), “ore pass” (passagem de
minério) e etc.
Obs: Vias não utilizadas nas Minas devem ter acesso bloqueado.

Testes/Ferramentas:
 V erificar a disponibilidade do procedimento, bem como, o entendimento dos colaboradores, com relação às áreas
isoladas e protegidas, com proibição de acesso e passagem.
 V erificar a qualidade e a integridade das instalações de proteção, bem como a sua estabilidade, visibilidade, padronização
e adequação aos propósitos de proteção.

Evidências:
 Plano de Trânsito da Mina (subterrânea e céu aberto).
 Regras, sinalizações.
 Inspeção de área.

Definição do Status:
IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
•A  presentar plano de trânsito da mina dispondo as regras e requisitos de segurança necessários para a correta operação da
mina validado pelo Gerente da unidade;
• E videnciar realização de treinamento para conhecimento do plano de trânsito e sua respectiva lista de presença, definindo
claramente os seguintes campos:
•N  ome do treinamento;
• C onteúdo programático;
•D  ata ou período de realização do treinamento;
• C arga horária = no mínimo 01 (uma) hora;
•N  ome e assinatura do treinador;
• R elação dos participantes com nome legível e assinatura;
•N  ome e responsável pela realização do treinamento;
• Realizar uma amostragem de campo na qual 100% dos auditados tenham conhecimento consistente sobre o Plano de
Trânsito da Mina.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O s três itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado:
•N  ão elaboração do plano de trânsito;
• P lano de trânsito sem a efetiva demonstração do correto uso de sinalização e isolamento de áreas dentro da mina;
• P lano de trânsito sem a validação do Gerente da unidade;
• F alta da realização de treinamento;
•N  ão apresentação da lista de presença;
• L ista de presença sem algum campo preenchido;
•N  ão evidência de barreiras de proteção em diversos locais com riscos de quedas;
•A  mostragem de campo identificar que auditados não tenham conhecimento consistente sobre o Plano de Trânsito
da Mina.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


• Apresentar 3 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

147
NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:
• Nenhum dos três itens relacionados no status ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

REQUISITO 11 (CRÍTICO x CRÍTICO)


Descrição:
A unidade deverá ter um checklist para avaliação de risco potencial que a frente de serviço oferece (minas a céu aberto e
subterrâneas).

Testes/Ferramentas:
 V erificar se a unidade possui check list que permita avaliar periódica e diariamente os riscos inerentes à frente de lavra,
em modo específico e que esteja diretamente relacionado aos levantamentos realizados na Matriz de Riscos.
 V erificar se existe e quem realiza a atualização e a adequação dos “check list” em função das variações e modificações das
frentes de lavra.
 Entrevistar funcionários da mina e avaliar o seu conhecimento com relação ao “check list” e riscos de sua atividade.

Evidências:
 “Checklist do talude” conforme característica da Mina.
 Inspeção de área.

Definição do Status:
IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
• Apresentar CHECK LISTs realizados periodicamente para avaliação de risco nas frentes de trabalho;
• Evidenciar atualização e adequação dos check lists em função das modificações das frentes de lavra;
• R ealizar uma amostragem de campo que demonstre 100% dos auditados conhecendo os riscos nas frentes de trabalho e
a realização do checklist.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O s três itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado:
•N  ão realização do checklist;
•N  ão realização do checklist de forma periódica;
• C hecklist apresentado com campos ¨em branco¨;
•N  ão possui evidência de gestão deste checklist para controle dos riscos;
•N  ão possui evidência de atualização do checklist;
•A  mostragem de campo identificar que os auditados não conhecem os riscos nas frentes de trabalho e a realização
do checklist.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


• Apresentar 3 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


• Nenhum dos três itens relacionados no status ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

148
REQUISITO 12 (CRÍTICO x CRÍTICO)
Descrição:
Os equipamentos móveis com cabine fechada devem ser dotados de sistema de refrigeração para evitar a sobrecarga térmica
nos operadores e que estejam em perfeito estado de funcionamento.

Testes/Ferramentas:
 V erificar se os equipamentos possuem dispositivos para casos de sobrecarga térmica para controle de conforto térmico
nos equipamentos móveis utilizados nas minas.

Evidências:
 Sistema de ar condicionado funcionando ou sistema similar

Definição do Status:
IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
• Possuir evidência de dispositivo instalado nos equipamentos móveis para conforto térmico;
• Realizar uma amostragem de campo com 100% dos equipamentos móveis mostrando dispositivo instalado.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O s dois itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado:
•N ão houver a instalação de dispositivo de conforto térmico em equipamento móvel utilizado na mina;
•D ispositivo de conforto térmico apresentar falha;
•N ão for realizada a apresentação de plano de manutenção do dispositivo;
•A mostragem de campo identificar a existência de equipamento móvel sem dispositivo de conforto térmico.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


• Apresentar 3 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


• Nenhum dos dois itens relacionados no status ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

Exemplos e/ ou Boas Práticas:

ANEXO 39 - Catálogo de Equipamentos Móveis

REQUISITO 13
Descrição:
Equipamento/sistema de comunicação deve estar disponível para manter a contínua comunicação entre as equipes no interior
da mina subterrânea e na mina a céu aberto. Este sistema deve prever canais para situações de emergência.

Testes/Ferramentas:
 Inspecionar frente de serviço e verificar se existe sistema de comunicação disponível e funcionando normalmente.
 Verificar como se confirmam as condições funcionais de operabilidade do sistema de comunicação.
 Testar sistema de emergência.

149
Evidências:
 Inspeção da área.
 Teste com o rádio em situação de emergência.

Definição do Status:
IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
• Houver utilização de Rádio ou sistema similar para comunicação interna;
• Demonstrar funcionalidade do sistema de comunicação em casos de emergências;
• R ealizar uma amostragem de campo na qual 100% dos auditados têm conhecimento de como utilizar comunicação em
casos de emergências.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O s três itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado:
• Não houver disponibilidade de sistema de comunicação;
• Sistema de comunicação falho ou sem operar de forma eficaz;
•N  ão realizada apresentação de plano de manutenção relativo aos equipamentos utilizados no sistema de
comunicação;
•A  mostragem de campo identificar que auditados não sabem como utilizar sistema de comunicação em casos de
emergências.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


• Apresentar 3 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


• Nenhum dos três itens relacionados no status ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

REQUISITO 14 (MS) (CRÍTICO x CRÍTICO)


Descrição:
Visando a prevenção de acidentes por queda de choco, a unidade deve implementar os seguintes itens:
• Mapeamento das áreas de risco (diferenciados por magnitude por queda de choco);
• P lanejamento e execução de Análise Preliminar de Risco para cada área de trabalho (frente de lavra) programada no plano
de lavra;
• Padrões operacionais para abatimento de chocos (manual e mecanizado);
• Padrões de instalação e especificação de sistema de suporte e/ou escoramento de maciço rochoso;
• T reinamento do pessoal envolvido (inclui limitação de pessoas presentes na área, condição de iluminação, comunicação,
isolamento, monitoramento da ventilação, alerta de necessidade de bombeamento, ensaios e verificações, etc.);
• Check list de frente para avaliação de risco potencial que a frente de serviço oferece;
• Plano de manutenção dos equipamentos utilizados no abatimento de choco (scaler);
• R otinas de inspeção de áreas (trabalhadas e em trabalho) para avaliação de deficiências e oportunidades de melhoria
(somente para mina subterrânea).

Testes/Ferramentas:
 Analisar procedimento ou documento similar que garante o atendimento aos itens do requisito.
 Analisar APR realizada antes das tarefas.
 Analisar efetividade do check list de frente.
 A valiar treinamento de funcionários envolvidos com a atividade de abatimento de choco e verificar se estão aptos para
a realização da tarefa.
 Verificar se existe um critério formal de avaliação do treinamento.

150
 V
erificar se os equipamentos são alvo de inspeções de pré-uso por parte de todos os operadores como uma condição
para a execução da atividade.
 V
erificar quais são os critérios existentes, quando uma melhoria é identificada e se existe procedimento para sua
implementação.

Evidências:
 Mapas das áreas de risco.
 Evidência da análise preliminar de risco para as tarefas.
 Evidência de check list de frente para as tarefas.
 Padrões Operacionais para abatimento de choco/Escoramento de maciço rochoso.
 Registro de treinamentos e evidência da avaliação (treinamentos nos procedimentos operacionais, scaler).
 Plano de manutenção preventiva dos equipamentos utilizados no abatimento de chocos.
 Evidência das inspeções dos equipamentos.

Definição do Status:
IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
• Apresentar e implantar todos os 8 (oito) itens listados no parágrafo da descrição;
• Realizar uma amostragem de campo na qual 100% dos auditados conhecem as ações a serem tomadas para controle de
queda de choco.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O s dois itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado:
• Não apresentar Mapeamento das áreas de risco (diferenciados por magnitude por queda de choco);
•N  ão possuir Análise Preliminar de Risco para cada área de trabalho (frente de lavra) programada no plano de
lavra;
• Não elaborar padrões operacionais para abatimento de chocos (manual e mecanizado);
• Não apresentar padrões de instalação e especificação de sistema de suporte e/ou escoramento de maciço rochoso;
•N  ão realizar treinamento do pessoal envolvido (inclui limitação de pessoas presentes na área, condição de
iluminação, comunicação, isolamento, ensaios e verificações, etc.);
• Não apresentar Checkist de frente para avaliação de risco potencial que a frente de serviço oferece;
• Não apresentar plano de manutenção dos equipamentos utilizados no abatimento de choco (scaler);
•N  ão evidenciar rotinas de inspeção de áreas (trabalhadas e em trabalho) para avaliação de deficiências e
oportunidades de melhoria.
• R ealizar amostragem de campo que identifique que auditados conhecem as ações a serem tomadas para controle
de queda de choco.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


• Apresentar 3 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


• Nenhum dos três itens relacionados no status ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

151
REQUISITO 15 (MS) (CRÍTICO x CRÍTICO)
Descrição:
As frentes de lavra e desenvolvimento de atividade onde há presença de choco devem estar claramente sinalizadas. Cada
operador em trabalho na mina deve atender aos requisitos mínimos estabelecidos em normas (minas subterrâneas).

Testes/Ferramentas:
 V erificar se os itens do requisito estão implementados conforme requisitos estabelecidos pelos procedimentos da VC e por
requisitos legais.

Evidências:
 Inspeção na área.
 Sinalização.

Definição do Status:

IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:


• Apresentar sinalização adequada quando da presença de chocos;
• Apresentar procedimento específico para realização da atividade de análise/controle de chocos.
• Evidenciar realização de treinamento no procedimento específico com a respectiva lista de presença, definindo claramente os
seguintes campos:
• Nome do treinamento;
• Conteúdo programático;
• Data ou período de realização do treinamento;
• Carga horária = no mínimo 01 (uma) hora;
• Nome e assinatura do treinador;
• Relação dos participantes com nome legível e assinatura;
• Nome do responsável pela realização do treinamento;
• R ealizar uma amostragem de campo na qual 100% dos auditados têm conhecimento da realização da tarefa e consta que
a sinalização está adequada nos locais com presença de choco.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O s quatro itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado:
• Falta de sinalização nas áreas com presença de choco;
• Apresentar sinalização não adequada nas áreas com presença de choco;
• Falta de treinamento;
• Não apresentação da lista de presença;
• Lista de presença sem algum campo preenchido;
•A mostragem de campo identificando que auditados não têm conhecimento da realização da tarefa e constar que
a sinalização não está clara e objetiva.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


• Apresentar 3 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


• Nenhum dos quatro itens relacionados no status ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

152
REQUISITO 16 (MS) (CRÍTICO x CRÍTICO)
Descrição:
Os planos de fogo devem ser elaborados considerando os menores abalos possíveis na superfície da escavação e incluir itens
necessários e previstos no padrão gerencial desenvolvido pela Mina (minas subterrâneas).

Testes/Ferramentas:
 Analisar os planos de fogo e verificar o atendimento das exigências do padrão;
 Verificar quem desenvolve e aprova os planos de fogo, para minimizar e eliminar a ocorrência de sinistros.

Evidências:
 Plano de fogo.
 Análise após operação.

Definição do Status:
IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
•A  presentar plano de fogo elaborado por profissional legalmente habilitado com itens necessários ao controle de abalos
possíveis na superfície de escavação;
• Demonstrar a existência de análise pós-detonação, verificando que não houve ocorrência fora do previsto/admissível;
• R ealizar uma amostragem de campo na qual 100% dos trabalhadores demonstrem conhecimento do plano de fogo e
análise pós-operação.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O s três itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado:
• Não apresentar plano de fogo;
• Plano de fogo individual sem ser elaborado por profissional legalmente habilitado;
• Plano de fogo elaborado sem conter itens necessários ao controle de possíveis abalos;
• Não evidenciar documento formal verificando a análise do pós-detonação;
• Falta de sinalização adequada ou sinalização deficiente para informação em casos de falha na detonação.
•A  mostragem de campo identificar que auditados não têm conhecimento consistente sobre o plano de fogo e
análise pós-detonação.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


• Apresentar 3 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


• Nenhum dos três itens relacionados no status ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

REQUISITO 17 (MS) (CRÍTICO x CRÍTICO)


Descrição:
O setor responsável pelo “ground control” deve efetuar o mapeamento das áreas de risco e implantar sistemática de registro
de eventos geotécnicos onde todos os empregados possam registrar, conhecer e acompanhar as ações para tratamento
adequado. Devem ser realizadas inspeções de tetos e laterais das galerias em uso (minas subterrâneas).

Testes/Ferramentas:
•A valiar mapeamento das áreas de risco da localidade e entender o funcionamento da sistemática de registro de eventos
geotécnicos.
• Entrevistar empregados envolvidos e avaliar se conhecem, registram e acompanham as ações e os tratamentos dados.
• Verificar uma amostra das inspeções que são realizadas, analisando a sistemática conforme orientação do padrão.

153
Evidências:
 Mapa de risco da localidade.
 Relatórios de Inspeções.
 Entrevistas.

Definição do Status:
IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
• Apresentar mapeamento das áreas de risco para controle dos comportamentos das estruturas de paredes e solo da mina;
• Evidenciar sistemática de registro de eventos geotécnicos através de relatório de inspeções para ações de tratamentos
adequados;
• Realizar uma amostragem de campo na qual 100% dos auditados conhecem, registram e acompanham as ações e os
tratamentos dados.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O s três itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado:
• Não evidenciar mapeamento das áreas de risco;
•N  ão existir sistemática de registro de eventos geotécnicos, indicando a forma de funcionamento, informação e
medidas de proteção;
• Gestão deficiente do controle e registro dos eventos geotécnicos;
•A  mostragem de campo identificar que auditados não conhecem, registram e acompanham as ações e os
tratamentos dados.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


• Apresentar 3 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


• Nenhum dos três itens relacionados no status ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

REQUISITO 18 (MS)
Descrição:
A Unidade deve desenvolver o Mapa de Riscos com descritivo das causas e soluções de ocorrências/colapso (minas
subterrâneas).

Testes/Ferramentas:
 I dentificar o mapa de riscos e verificar se contempla o descritivo de causas e soluções, inspeções, recomendações
geomecânicas, controle de qualidade dos suportes e análise de influência das escavações dos realces em relação às
escavações no entorno.

Evidências:
 Mapa de riscos.
 Teste de Escoramento.

Definição do Status:
IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
• Apresentar Mapa de Riscos com descritivo das possíveis causas e soluções para controle de ocorrências/colapsos;
•D efinição dos critérios de acompanhamento e recomendações geomecânicas relativas à análise das escavações em relação
aos impactos no entorno;
• Realizar uma amostragem de campo com 100% dos auditados demonstrando conhecimento no mapa de riscos.

154
EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:
•O s três itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado:
• Não apresentar mapa de riscos contendo as causas e soluções para possíveis ocorrências;
• Não apresentar inspeções verificando as recomendações geomecânicas, controle de qualidade dos suportes.
• Não apresentar análise de influências das escavações dos realces em relação às escavações no entorno.
• Amostragem de campo identificar que auditados não têm conhecimento sobre mapa de riscos.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


• Apresentar 3 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


• Nenhum dos três itens relacionados no status ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

REQUISITO 19 (MS)
Descrição:
Deve existir uma supervisão sistemática e contínua que avalie a implementação e efetividade de todos os sistemas de
suporte/escoramento adotados nos trabalhos.

Testes/Ferramentas:
 V erificar como se faz a supervisão sistemática e a avaliação da eficácia dos sistemas de controle de riscos, nos sistemas
de suporte/escoramento adotados nos trabalhos.

Evidências:
 Inspeção de área;
 Procedimentos estabelecidos.
 Check list de escoramentos.

Definição do Status:
IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
• E videnciar através de procedimentos e checklists uma supervisão sistemática para verificação e efetividade do sistema de
escoramento;
• Apresentar avaliação de eficácia do sistema de controle dos riscos e dos escoramentos por profissionais capacitados;
• R ealizar uma amostragem de campo na qual 100% dos auditados tenham conhecimento da sistemática utilizada na
implementação dos sistemas de suporte/escoramento.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O s três itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado:
•N  ão apresentar procedimentos para demonstrar uma supervisão sistemática dos sistemas de escoramento;
•N  ão apresentar checklist com avaliação da eficácia do sistema de controle de escoramentos;
•A  presentar checklist com avaliação da eficácia do sistema de escoramento sem ser feito por profissional capacitado;
•A  mostragem de campo identificar que auditados não conhecem sistemática de acompanhamento e avaliação de
eficácia dos sistemas de suporte/escoramento.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


• Apresentar 3 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

155
NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:
• Nenhum dos três itens relacionados no status ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

REQUISITO 20 (MS) (CRÍTICO x CRÍTICO)


Descrição:
O sistema de ventilação da mina deve contemplar projeto técnico e formas de monitoramento e controle do sistema (minas
subterrâneas).

Testes/Ferramentas:
 V erificar sistema de ventilação: controles e monitoramentos (ventilação principal e auxiliar), vazão mínima de ventilação
na frente de trabalho, tapumes de ventilação, dispositivo de paralisação dos exaustores, monitoramento de gases (no
ambiente e na fonte: O2, CO, SO2 e NO2).

Evidências:
 Plano de Inspeção e Manutenção de itens críticos das instalações e equipamentos.
 Relatório de inspeção e monitoramento.

Definição do Status:
IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
• P ossuir Projeto Técnico de sistema de ventilação atualizado elaborado por profissional legalmente habilitado com a devida
responsabilidade técnica (ART);
•A  presentar Sistemas de Ventilação que garantam nas frentes de trabalho condições adequadas de ar respirável conforme
preceitos das normas vigentes.
• Os registros de monitoramento da qualidade do ar estão dentro dos limites previstos pela legislação;
• Realizar uma amostragem de campo na qual 100% dos auditados conhecem sobre o sistema de ventilação da mina.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O s quatro itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado:
•N ão apresentar projeto técnico do sistema de ventilação da mina;
•O projeto apresentado não possuir ART;
•O sistema de ventilação estiver implantado com funcionamento precário;
•N ão evidenciar plano de manutenção para o sistema de ventilação;
•N ão evidenciar o monitoramento da qualidade do ar;
•A qualidade do ar da mina estiver fora dos limites previstos pela legislação;
•A mostragem de campo identificar que auditados desconhecem dados da qualidade do ar dentro da mina.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


• Apresentar 3 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


• Nenhum dos quatro itens relacionados no status ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

156
REQUISITO 21
Descrição:
A Unidade deve implantar Plano de Atendimento a Emergência para mina subterrânea e/ou mina céu aberto, contemplando
os seguintes itens:
• Sistema de alarme.
• Simulação/treinamento.
• Principais cenários de emergência.
• Rotas de fuga/saídas de emergência.
• Eventos externos relacionados como lições aprendidas.
• Brigadas de Emergência.
• Câmaras de refúgio (mina subterrânea).

Testes/Ferramentas:
 Analisar se o Plano de Emergência específico da mina garante o atendimento aos itens do requisito.
 Verificar se os funcionários foram treinados e reconhecem os princípios básicos do Plano de Emergência.
 V erificar se houve simulações de incidentes envolvendo queda de choco, quando foi a última realização e a análise crítica
da efetividade do trabalho e ações corretivas.

Evidências:
 Plano de emergência.
 Evidência do treinamento no Plano de emergência.
 Relatório da simulação do Plano de emergência.
 Carga horária de treinamento da Brigada.

Definição do Status:
IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
•A presentar PAE – Plano de Atendimento a Emergências - contemplando, no mínimo, sistema de alarme e comunicação de
emergência, simulação e treinamento. Principais cenários de emergência, rotas de fugas/saída de emergências e câmeras
de refúgio (mina de subterrânea) de forma consistente;
• Realização de treinamento no PAE, com todos os envolvidos com a respectiva lista de presença;
• Realização de treinamento para a Brigada de Emergência da mina;
• Comprovação da realização de simulado em um dos cenários listados no PAE;
• Realizar uma amostragem de campo na qual 100% dos auditados tenham conhecimento sobre o plano de emergência.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O s cinco itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado:
•N  ão apresentar o PAE;
•N  ão evidenciar rotas de fugas/saída de emergência e câmeras de refúgio;
• P AE não apresentar um dos itens conforme relacionados na descrição deste requisito;
• P AE não contemplar os cenários previstos para ocorrências na atividade de mineração;
•N  ão evidenciar treinamento no PAE;
•N  ão evidenciar treinamento da Brigada de Emergência;
•N  ão realizar simulado;
•N  ão apresentar relatório sobre a realização do simulado;
•A  mostragem de campo identificar que auditados têm conhecimento sobre o plano de Emergência.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


• Apresentar 3 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


• Nenhum dos cinco itens relacionados no status ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

157
REQUISITO 22
Descrição:
A Unidade deve definir detalhadamente no caso de ocorrências de emergências tanto em mina a céu aberto quanto em subterrânea,
o fluxo de comunicação, bem como a ações do que fazer em quem serão os responsáveis por cada ação.

Testes/Ferramentas:
 Verificar como a unidade elaborou e documenta o seu sistema de comunicação em caso de emergência na Mineração
 Avaliar relatórios de emergências.

Evidências:
 Plano ou procedimento de comunicação de emergencia.
 Relatório de emergências.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
• Evidenciar procedimento ou plano de comunicação em casos de emergências na mina;
• Apresentar Relatório de emergências, analisando eficácia;
• C aso não ocorra nenhuma emergências, evidenciar no Relatório de Análise Crítica Anual que não houve nenhuma ocorrência;
• R ealizar uma amostragem de campo na qual 100% dos auditados conhecem sobre o sistema de comunicação em casos
de emergencias.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O s quatro itens relacionados acima estão implantados, mas apresentam até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não tenham
o seu cumprimento efetivo e adequado:
•N  ão elaboração de procedimento ou plano de comunicação;
•N  ão apresentar relatório de emergência;
• R elatório de emergencia sem identificar ações necessárias em caso de itens falhos;
•D  eixar de mencionar no Relatório de Análise crítica Anual a não ocorrência de falhas;
•A  mostragem de campo identificar que auditados não conhecem de forma consistente o procedimento ou plano
de comunicação da unidade.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


• Apresentar 3 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


• Nenhum dos seis itens relacionados no Status ¨implantado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

REQUISITO 23
Descrição:
Falhas no sistema de gestão de mineração - escavação, queda de choco e ocorrências relacionadas ao tema, devem ser
investigadas e analisadas como anormalidade ou não conformidade grave.

Testes/Ferramentas:

 E
ntrevistar funcionários e verificar sobre o conhecimento de quaisquer incidentes/acidentes ocorridos nos últimos
tempos.
 Apurar em relatórios de Investigação de acidentes incidentes ou violações registradas na área se houve algum evento.
 Verificar se a aprendizagem em função de eventos ou a reciclagem dos envolvidos tem sido realizada.

158
 
Verificar os relatórios de inspeção de área e analisar se as falhas do sistema são endereçadas e tratadas conforme exigências
do padrão.

Evidências:
 Entrevistas.
 Relatórios de inspeção.
 Registros de acidentes e incidentes da área.

Definição do Status:
IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado se:
•A presentar Relatórios de Investigação de acidentes/incidentes ocorridos dentro da área da mineração, inclusive com
investigação de acidentes com nível 3 e acima;
• Não houver nenhum acidente/incidente evidenciado no Relatório de Análise Crítica Anual;
• Realizar uma amostragem de campo com 100% (cem por cento) dos auditados demonstrando ter conhecimento de análise
e investigações de acidentes/incidentes.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O s três itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado.
•D  eixar de realizar investigação em caso acidentes com nível 3 e acima;
•N  ão dar o tratamento adequado para evitar recorrências identificadas;
•D  eixar de realizar relatório de investigação em caso de ocorrências;
•A  presentar relatório de investigação de baixa qualidade e sem ações preventivas e corretivas;
•N  ão apresentar a reciclagem de treinamento aos envolvidos em caso de alguma violação de regras e normas;
•A  presentar plano de ação dos Relatórios de Investigação com ações em atraso ou não realizadas;
•D  eixar de mencionar no Relatório de Análise crítica Anual a não ocorrência de acidentes/incidentes;
•A  mostragem de campo identificar que auditados não demonstram ter conhecimento de análise e investigações de
acidentes/incidentes.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


• Apresentar 3 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


• Nenhum dos três itens relacionados no status ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

REQUISITO 24
Descrição: A unidade deve realizar pelo menos 1 (uma) vez ao ano uma avaliação completa do seu sistema de gestão e
avaliar pontos de melhorias. Todas as não conformidades identificadas durante o período, sejam de infraestrutura, processo
ou pessoas, devem ser tratadas de forma adequada.

Testes/Ferramentas:
 Verificar como a unidade avalia e documenta o sistema de Mineração;
 Avaliar relatórios de auditoria interna ou autoavaliação e ata de análise crítica;
 Avaliar conteúdo e seguimento.

Evidências:
 Auditoria do sistema ou autoavaliação.
 Ata de análise crítica do sistema.

159
Definição dos Status:
IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
• Evidenciar realização de reunião de Análise Crítica do processo/programa de Mineração;
• Houver participação e assinatura obrigatória, em ATA, do Gerente da unidade e do Guardião deste protocolo;
• Avaliar todos os itens apresentados (de forma consistente e qualidade da análise de tendências) no modelo da ATA de
reunião;
• Realizar a apresentação de ATA conforme modelo definido;
• Realizar a apresentação da Auditoria ou Autoavaliação dos períodos correspondentes.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O s seis itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado:
•N  ão realizar reunião de Análise Crítica;
•N  ão houver a participação do Gerente da unidade e do Guardião na reunião;
• F altar a assinatura de qualquer participante na reunião;
•N  ão fazer a ATA de reunião no modelo definido;
•N  ão analisar com consistência todos os itens do modelo da ATA;
•D  eixar itens da ATA sem preenchimento;
•N  ão realizar apresentação das Auditorias ou autoavaliações.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


• Apresentar 3 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


• Nenhum dos seis itens relacionados no status ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

Exemplos e/ ou Boas Práticas:

ANEXO 9 - Modelo ATA de Reunião Análise Crítica

ANEXO 10 - Modelo ATA Preenchida

160
10. PROTOCOLO
TRABALHO A QUENTE

OBJETIVO:
Estabelecer os critérios que devem ser adotados pelas áreas que demandam instalação, atividade e monitoramento de
cilindros de pressão móveis, cilindros portáteis de gases e operações de trabalhos a quente. Neste protocolo serão avaliadas
atividades relacionadas com trabalho a quente, corte e solda, incluindo solda elétrica.

POR QUE É IMPORTANTE:


Estes critérios devem atender a legislação vigente e também as normas técnicas.

DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA:
NR 18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção;
NR 34 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção e Reparação Naval;
PD 00222 - Sistema de Bloqueio de Energia;
PD 03412 – Análise Preliminar de Risco;
PD 03398 – Permissão de Trabalho;
PD 03406 – Espaço Confinado
PD 00109 – Inspeção de Segurança.
PD-00782 – MANDATÓRIO - Isolamento de Área para Manutenção; TTO http://brsaowslea001/p47662321/
PD-03435 – MANDATÓRIO – Trabalho a Quente; TTO http://brsaowslea001/p79984941/
NBR06493 – Emprego de cores para identificação de tubulações.
NBR13193 – Emprego de cores para identificação de tubulações de gases industriais.
NBR07679 – Termos básicos relativos à cor.
NBR07195 – Cores para segurança.
NR26 – Sinalização de Segurança.

GUARDIÃO NACIONAL:
Adelmir Brito Franco (Coordenador de Segurança do Trabalho).

COMO FAZER:

CLASSIFICAÇÃO DEFINIÇÃO

Todos os elementos de Controle do Requisito (Risco) estão identificados/mapeados, são efetivos e


IMPLEMENTADO (IMP) consistentes na minimização ou eliminação do risco.

Elementos de Controle do Requisito (Risco) foram identificados/mapeados, estão implantados, porém


EM ANDAMENTO (EA) pontos vulneráveis em áreas, processos, operações, atividades e tarefas ainda são identificados.
Elementos de Controle do Requisito (Risco) foram identificados/mapeados, porém não eliminam os
INICIADO (INIC) riscos das áreas, processos, operações, atividades e tarefas (ex: Procedimentos, Treinamentos, EPI,
Análise de Risco e outros).

NÃO INICIADO (NINIC) Elementos de Controle do Requisito (Risco) ainda não foram identificados/mapeados.

NÃO APLICÁVEL (NA) O Requisito não é aplicável.

161
REQUISITO 1
Descrição:
A unidade deve definir e implementar um Programa de Gestão formal e estabelecer papéis e responsabilidades para todos
os envolvidos no sistema de gestão de gases pressurizados, assim como garantir o entendimento por todos os envolvidos.

Testes/Ferramentas:
üV erificar se existe um Programa de Gestão formal em vigor e se o mesmo define em modo estruturado papéis e
responsabilidades;
ü Analisar o programa e entrevistar os empregados para averiguar seu entendimento sobre o programa.

Evidências:
ü E ntrevistas;
üAnálise do Programa de Gestão;

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
•A unidade tiver implantado um programa de Trabalho a Quente, com documento formal estabelecendo, no mínimo, os
seguintes tópicos:
•O bjetivos e Metas;
• Papéis e Responsabilidades;
• Treinamentos (quais, avaliações e as abrangências) ;
• Controle e Gestão do processo;
• Acompanhamento dos resultados;
• Documento aprovado e assinado pelo Gerente da unidade;

•H ouver treinamento sobre este documento (programa de Trabalho a quente) com verificação do material de treinamento
utilizado e sua respectiva lista de presença, definindo claramente os seguintes campos:
• Nome do treinamento;
• Conteúdo programático;
• Data ou período de realização do treinamento;
• Carga horária = no mínimo 01 hora;
• Nome e assinatura do treinador;
• Relação dos participantes com nome legível e assinatura;
• Nome e responsável pela realização do treinamento.
•H ouver uma amostragem de campo na qual 100% (cem por cento) dos auditados demonstrem conhecimento de todo o
Programa de Trabalho a Quente.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


Os três itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem 02 pontos vulneráveis, ou seja, que não tenham
o seu cumprimento efetivo e adequado.
•N  ão definição do sistema de gestão das responsabilidades do programa;
•N  ão realização de treinamento dos empregados e contratados;
•N  ão definição formal pelo responsável de segurança de Trabalho a Quente e contratadas;
• L ista de presença sem algum campo preenchido;
•N  ão comprovação do uso de material no treinamento;
•A  mostragem de campo identificar que auditados não conhecem de forma consistente o procedimento e gestão de
Trabalho a Quente.

INICIADO: Apresentar 3 ou mais dos pontos vulneráveis do item anterior.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:

162
Nenhum dos três itens relacionados no status ¨ implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

REQUISITO 2
Descrição:
A unidade deve desenvolver um inventário completo que contemple todas as áreas de estocagem de tanques e cilindros de
gases pressurizados, equipamentos de oxi-corte, máquinas de solda, cilindros e tanques estacionários, etc. Este controle deve
ser realizado também para equipamentos de contratadas.

Testes/Ferramentas:
ü S olicitar o programa de gestão e analisar o inventário de áreas de armazenamento e equipamentos da unidade e de
empresas contratadas, analisando as informações e controles previstos e implementados.

Evidências:
Inventário de áreas de armazenamento e equipamentos de oxi-corte, tanques e cilindros de gases pressurizados, máquinas
de solda, cilindros e tanques estacionários.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
•A unidade desenvolver um amplo levantamento (inventário) das áreas de armazenamento de tanques, cilindros e
equipamentos de trabalho a quente de trabalhadores próprios e contratados. O inventário deve conter:
• Identificação do equipamento/ TAG;
•A  no de fabricação/ Setor;
•Á  rea na qual está o equipamento;
•D  ata da última /próxima revisão;
• C aracterísticas gerais.

• C ada área realiza a gestão de manutenção e melhorias de seus equipamentos.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


Os dois itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem 02 pontos vulneráveis, ou seja, que não tenham
o seu cumprimento efetivo e adequado.
•N  ão realização do inventário dos equipamentos de Trabalho a Quente dos empregados próprios e contratados;
•N  ão apresentação de um programa de gestão e controle dos equipamentos de Trabalho a Quente;
• E m amostragem de campo os itens críticos de Trabalho a Quente não forem substituídos.
•N  ão gestão dos equipamentos danificados;

INICIADO: Apresentar 3 ou mais dos pontos vulneráveis do item anterior.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


Nenhum dos dois itens relacionados no status ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

ANEXO 40 - Modelo de inventário de equipamentos de trabalho a quente

163
REQUISITO 3 (CRÍTICO X CRÍTICO)
Descrição:
A unidade deve definir critérios de armazenamento de gases que atendam à legislação aplicável, normas técnicas e padrão
gerencial:
üO s tanques e cilindros devem estar dispostos em locais ventilados, com proteção contra choques mecânicos e construção
estrutural reforçada;
üOs circuitos elétricos devem ser à prova de explosão;
üOs tanques e cilindros devem estar sinalizados, mantidos com os dados de placa em modo indelével;
üO s cilindros devem ser mantidos na posição vertical, com travamento contra queda e com os capacetes de proteção das
válvulas rosqueados;
üO s cilindros de gases inflamáveis devem ser mantidos a uma distância segura de substâncias inflamáveis e/ou explosivas
e ambientes de alta temperatura (observando o nível de concentração de gases / vapores / particulados e também a
temperatura ambiente) que permitam o Trabalho a Quente;
üA s linhas pressurizadas devem estar claramente identificadas, sinalizadas, perfeitamente conectadas e protegidas contra
choques ou qualquer outra característica danosa.

Testes/Ferramentas:
üVerificar
 se a análise de compatibilidade no armazenamento de gases e produtos químicos é realizada e se os critérios
de segregação são atendidos;
üP ara redes de tubulação, deve haver projeto específico;
üV erificar a documentação técnica relativa às instalações, linhas ou processo com relação às características construtivas.
Ex.: instalações de tubulações ou linhas (mangueiras) internas de GLP, acetileno, hidrogênio, amônia, dentre outros;
üVerificar
 se foi designado formalmente um profissional para inspecionar e manter o armazenamento em conformidade
com os padrões (ex.: Normas ABNT);
üVerificar
 nas áreas o atendimento de itens de armazenamento como: sinalização (“não fumar”), arrumação, segregação,
acesso restrito, aterramento, FISQP (o que é), amarração dos cilindros, identificação, iluminação/interruptores à prova
de explosão, equipamentos de combate a incêndio, estrutura de construção (resistente a chamas, intempéries, etc.),
ventilação, dentre outros.

Evidências:
ü Entrevista com pessoa responsável;
ü Análise de documentos: documentação técnica, avaliação de risco, check list de inspeção, etc.;
ü Inspeção de área;
ü Análise de compatibilidade.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
•D  emostrar os critérios de segregação dos cilindros de gases, obedecendo as suas classificações: inflamáveis e tóxicos.
• R ealizar uma amostragem de campo na qual 100% (cem por cento) dos cilindros devem permanecer firmemente em terreno
plano e ser protegidos contra quedas com correntes.
•D  emostrar layout do abrigo de gases e ART (Avaliação de Risco no Trabalho) de um profissional para inspecionar e manter o
armazenamento em conformidade com os padrões. Os cilindros de gases devem ser armazenados em locais bem protegidos
e ventilados, secos, a uma distância de segurança adequada de materiais combustíveis e substâncias incompatíveis com
fontes de calor e ignição. Cilindros de gases liquefeitos e dissolvidos (por exemplo: propano, butano, dióxido de carbono,
óxido nitroso, acetileno);
• R ealizar uma amostragem de campo na qual 100% (cem por cento) dos locais de armazenamento de tanques e cilindros deve ter:
• S inalização: Placas (Não Fumar);
• F ISQP;
•A  cesso restrito;
• V entilação;
•A  terramento;
•A  marração dos cilindros;

164
• Identificação, iluminação/interruptores à prova de explosão;
• E quipamentos de combate a incêndio;
• E strutura de construção (resistente a chamas, intempéries, etc.)

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


Os quatro itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem 02 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado.
•N  ão realização de sinalização de segurança nos locais de armazenamento;
•N  ão segregação dos cilindros;
• E m amostragem de campo, os cilindros de gases não estavam amarrados;
• F alta de documentação técnica relativa às instalações;
•N  ão evidenciado aterramento.

INICIADO: Apresentar 3 ou mais dos pontos vulneráveis no item anterior.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


Nenhum dos quatro itens relacionados no status ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

Modelo de Segregação de Gases com sinalização e modelo de layout de abrigo.

165
REQUISITO 4 (CRÍTICO X CRÍTICO)
Descrição:
A unidade deve manter um procedimento específico para controlar o uso e o manuseio de gases inflamáveis e comprimidos,
exceto extintores. Deve manter também um programa formal de treinamento e desenvolvimento para os profissionais e áreas
envolvidas, incluindo as operações de contratadas. Incluir treinamento para solda elétrica.

Testes/Ferramentas:
üV erificar a existência de procedimentos de manutenção e operação específicos da unidade, para manuseio e uso de
gases inflamáveis e pressurizados. Verificar se incluem os seguintes componentes:
üa . rótulos e identificações;
üb. manuseio;
üc. sistemas de gás inflamável, incluindo sistemas de distribuição;
üd . inspeção e teste periódico visual para verificar a operação adequada e identificar condições perigosas;
üe . sistemas de reportar e resolver os problemas de manutenção;
üf.abastecimento de equipamentos e cilindros de gases estacionários;
üg . sistema de aterramento;
üh.Verificar os critérios de treinamento realizados e a sua continuidade.

Evidências:
• P rocedimentos de manutenção e operação (funcionários próprios e contratados);
• P lano de Treinamento e Desenvolvimento (funcionários próprios e contratados);
• C ronograma de Treinamento e Desenvolvimento;
•A  valiação de conhecimento;
•O  corrência de reciclagens.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
•A  unidade realizar o treinamento do padrão PD3758 (Recebimento, Manuseio e Armazenagem de Cilindros de Gás
Comprimido) com todos os funcionários próprios e contratados;
• R ealizar uma amostragem de campo com 100% (cem por cento) dos auditados demonstrando conhecimento do padrão
PD3758.
•O  s empregados da manutenção, próprios e contratados, que realizam trabalhos a quente possuem cartão de autorização
e se este cartão está no prazo de validade de 1 ano;
• E videnciar o treinamento em si;
•D  emostrar lista de funcionários treinados devido às ocorrências de desvios de cumprimento do procedimento de próprios
e contratados da unidade;

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


Os cinco itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem 02 pontos vulneráveis, ou seja, que não tenham
o seu cumprimento efetivo e adequado.
•N  ão realização dos treinamentos de funcionários próprios e contratados;
•N  ão comprovação de treinamento;
• E m amostragem de campo as carteirinhas estão desatualizadas;
•N  ão evidenciado plano de treinamento para equipe de próprios e contratados;
•N  ão evidenciada reciclagem em ocorrências de desvios.

INICIADO: Apresentar 3 ou mais dos pontos vulneráveis no item anterior.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


Nenhum dos quatro itens relacionados no status ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

166
ANEXO 41 - Padrão PD3758 (Recebimento, Manuseio e Armazenagem de Cilindros de Gás Comprimido)

REQUISITO 5 (CRÍTICO X CRÍTICO)


Descrição:
Os envolvidos nas atividades de recebimento, manuseio, transporte e armazenagem devem ser qualificados e autorizados.

Testes/Ferramentas:
üV erificar a existência de uma lista de pessoas autorizadas a realizar manuseio, movimento, transporte e armazenamento
de gases pressurizados;
üV erificar a existência de procedimentos específicos de operação e de manutenção, para a realização de operações
críticas com gases pressurizados, em áreas de coque e coprocessamento;
üV erificar a Matriz dos riscos associados às operações com gases pressurizados;
üE ntrevistar funcionários visando determinar o conhecimento e as restrições em operações com linhas e gases pressurizados,
incluindo:
a. Técnicas de prevenção contra incêndio, sobre uso de extintores de incêndio (anual), primeiros socorros, notificação e
emergência;
b. Requisitos sobre EPI’s;
c. Treinamento geral sobre os riscos do uso e manuseio de gases inflamáveis e outros gases comprimidos;
d. Procedimentos de emergência para manuseio de vazamentos de cilindros e recalques de processo.

Evidências:
üDocumentos definição de rotulagem;
üComprovante de treinamento;
üMaterial de treinamento.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
•D  emostrar procedimento específicos de operação e de manutenção, para a realização de operações críticas com gases
pressurizados;
• Implantar e realizar treinamento do procedimento com verificação do material de treinamento utilizado em PowerPoint.
•H  ouver respectivas listas de presença definindo claramente os seguintes campos:
•N  ome do treinamento;
• C onteúdo programático;
•D  ata ou período de realização do treinamento;
• C arga horária = no mínimo 4h;
•N  ome e assinatura do instrutor;
• R elação dos participantes com nome legível e assinatura;
•N  ome e responsável pela realização do treinamento
• R ealizar uma amostragem de campo com 100% dos auditados demonstrando conhecimento de todo o processo de
treinamentos.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


Os quatro itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem 02 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado.
• F alta de treinamento;
• F alta de lista de presença;
•A  mostragem de campo identificar que auditados não conhecem de forma consistente o treinamento.
•N  ão evidenciadas na matriz de riscos as atividades de alto risco em trabalho a quente;
•N  ão evidenciado material de treinamento.

167
INICIADO: Apresentar 3 ou mais dos pontos vulneráveis no item anterior.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


Nenhum dos quatro itens relacionados no status ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

Modelo de Padrão de recebimento, manuseio, transporte de gases;


Treinamento de segurança e manuseio de cilindros; e material do treinamento.

ANEXO 41 - PD3758 Recebimento

ANEXO 42 - Treinamento Segurança

REQUISITO 6 (CRÍTICO X CRÍTICO)


Descrição:
O uso de gás inflamável em processos (operação, restaurante, etc.) deve estar em conformidade com os Padrões Técnicos de
Engenharia (ABNT) e com a legislação aplicável.
O uso de gás inflamável em equipamentos móveis deve ser realizado de acordo com o Padrão (botijões e “pit stop”) e em
conformidade com requisitos técnicos e legais.

Testes/Ferramentas:
üV erificar se os processos que utilizam gás inflamável estão separados de materiais altamente combustíveis, chamas
abertas ou outras fontes de ignição;
üV erificar desenho técnico e especificações técnicas (memorial técnico e descritivo) para as instalações existentes na
unidade e nas operações de contratadas;
üV erificar a existência de procedimentos formais para operações e manobras específicas nessas operações e instalações;
üV erificar os controles de riscos, inclusive ergonômicos que minimizam os riscos e o efetivo posicionamento nas matrizes.

168
Evidências:
üI nspeção de área;
üD esenhos, projetos, procedimentos.
üA provação do AVCB;

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
•A  presentar desenhos técnicos (Memorial e descritivo) do armazenamento de GLP da unidade;
•A  presentar IT (Instrução de Trabalho) - procedimento das operações e manobras nas instalações de GLP da unidade.
•A  presentar APR/ORT das atividades de manuseio de GLP do refeitório e matriz de risco atualizada;
• F azer uma amostragem de 100% (cem por cento) dos abrigos de GLP da fábrica (nenhuma pode apresentar problemas).

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


Os quatro itens relacionados acima estiverem implementados, mas apresentarem 02 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado.
•N  ão evidenciados desenhos técnicos do abrigo de GLP do refeitório;
•N  ão evidenciado IT (Instrução de Trabalho) das operações e manuseio de cilindros de GLP;
• E m amostragem de campo, não evidenciado isolamento, sinalização e Análise Preliminar de Risco (APR) /
Observação de Risco no Trabalho (ORT)
• F alta de matriz de risco da atividade.

INICIADO: Apresentar 3 ou mais dos pontos vulneráveis no item anterior.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


Nenhum dos quatro itens relacionados no status ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

ANEXO 43 - Modelo de procedimento de GLP

REQUISITO 7 (CRÍTICO X CRÍTICO)


Descrição:
A unidade deve possuir um procedimento de recebimento de gases pressurizados. O procedimento deve conter todos os
requisitos previstos no padrão e na legislação aplicável e deve ainda existir um responsável formal para o gerenciamento
destas tarefas dentre outras associadas.
Os veículos para transporte de cilindros devem cumprir todos os requerimentos legais.

Testes/Ferramentas:
üV erificar a existência de um procedimento para recebimento de gases pressurizados, e se este procedimento ou outro
contempla medidas de ação para situações de emergência;
üV erificar a existência de checklist do caminhão antes do transporte e recebimento, para garantir que atenda todas
as exigências legais de sinalização, equipamentos de segurança, qualificação do motorista, dentre outros. Verificar a
atribuição de responsabilidades.

Evidências:
üP rocedimento de transporte, inclusive o transporte interno;
üC hecklist de inspeção do caminhão da Contratada;
üQ ualificação do motorista e MOPP (empresa externa).

169
Definição dos Status:
IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
•A presentar procedimento para recebimento de gases pressurizados e medidas de controle em caso de emergência;
•A presentar o check list antes do transporte e recebimento, para garantir que atenda todas as exigências legais;
üS inalização;
üE quipamentos de segurança;
üQ ualificação do motorista: MOPP;
üK it de Emergências;
üD isponibilidade de FISQP;
üD ocumentação do veículo;
•A presentar certificado do motorista em habilitação de produtos perigosos, MOPP;

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


Os três itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem 02 pontos vulneráveis, ou seja, que não tenham
o seu cumprimento efetivo e adequado.
•N ão evidenciado procedimento de recebimento de gases;
•N ão apresentação de controle de recebimento de gases pela unidade;
•N ão apresentação de um plano de manutenção do veículo;
•N ão evidenciado certificado de treinamento de habilidades do motorista e operador.

INICIADO: Apresentar 3 ou mais dos pontos vulneráveis no item anterior.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


Nenhum dos quatro itens relacionados no status ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

Modelo de Procedimento de Abastecimento de GLP, Modelo de check list e IT (Instrução de trabalho de abastecimento e
recebimento de gases pressurizados);

ANEXO 43 - Procedimento de Abastecimento GLP

ANEXO 44 - Check list de transporte de gases

ANEXO 45 - Check list de recebimento e armazenamento

ANEXO 46 - IND.IT.006 - Instrução de abastecimento

ANEXO 47 - TRP.PRO.001 - processo de distribuição

REQUISITO 8 (CRíTICO X CRíTICO)


Descrição:
Deve existir um procedimento escrito específico para operações com solda, queima, corte e outros serviços a quente, para
tratar e controlar fontes portáteis de ignição nas proximidades de produtos inflamáveis e combustíveis, conforme definido
pelo Padrão e regulamentos locais. O programa inclui:
a. Um processo formal de aprovação (por exemplo: sistema de autorização), precedido por uma análise de risco para autorizar
trabalho em áreas designadas de risco;
b. Definição de áreas classificadas como críticas para realização de trabalhos a quente, tais como depósito de inflamáveis,
salas elétricas, espaço confinado, etc.;
c. Treinamento em princípios de solda, queima ou outro trabalho a quente e de técnicas de prevenção contra incêndio

170
para pessoas autorizadas a aprovar e realizar solda, queima, corte ou outro tipo de trabalho a quente. Existem normas e
instruções escritas sobre a operação e a manutenção de equipamentos de oxigênio ou gás combustível;
d. Procedimentos para aviso contra incêndio publicados durante e após a realização dos trabalhos a quente.
e. Pessoa designada para autorizar operações.

Testes/Ferramentas:
- Verificar a existência de um procedimento para trabalho a quente específico da área e um sistema de autorização na
Unidade;
- Verificar se o procedimento inclui os seguintes componentes:
a. autorizações e avaliações de risco devidamente assinadas devem ser publicadas em todas as áreas onde for realizado o
trabalho a quente fora de áreas designadas.
b. extintores de incêndio devem estar imediatamente acessíveis durante o trabalho a quente;
c. As inspeções asseguram que a área esteja livre de combustíveis, antes da emissão de uma autorização para trabalho a
quente;
d. Duração limitada de autorização, por não mais do que um turno de duração de operações de trabalho a quente;
e. Precauções especiais para áreas de alto risco ou potencialmente perigosas, como proibição de corte de tambores;
f. Inspeção de equipamentos antes de seu uso;
h. Inspeção de área 30 minutos após a conclusão do trabalho;
i. Relatórios de inspeção e manutenção dos equipamentos.

Evidências:
üP rocedimento de Trabalho a Quente;
üT reinamento de Trabalho a Quente
üL iberação de serviço Trabalho a Quente;
üI nspeção de área.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
•A  presentar um procedimento específico de operação com solda, queima, corte e trabalho a quente;
•A  presentar documento formal de treinamentos de princípio de solda dos funcionários que realizam trabalhos a quente de
funcionários próprios e contratados;
•A  presentar documentação das atividades de trabalho a quente, onde extintores de incêndio devem estar imediatamente
acessíveis;
• R ealizar treinamento de Trabalho a Quente (TTO de Trabalho a Quente) e sua respectiva lista de presença definindo
claramente os seguintes pontos:
•N  ome do treinamento;
• C onteúdo programático;
•D  ata ou período de realização do treinamento;
• C arga horária = 04 horas; (apresentar Certificado e teste de Eficácia);
•N  ome e assinatura do treinador;
• R elação dos participantes com nome legível e assinatura;
•N  ome e responsável pela realização do treinamento.
•A  presentar relatórios de inspeção e manutenção dos equipamentos de trabalho a quente;

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


Os cinco itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem 02 pontos vulneráveis, ou seja, que não tenham
o seu cumprimento efetivo e adequado.
•N  ão apresentação do plano para acesso seguro do equipamento;
• F alha na análise de riscos da atividade;
• F alta de realização do Treinamento;
•N  ão apresentação de Certificados;
•N  ão apresentação de teste de eficácia

171
•A
 amostragem de campo com auditados que não conhecem de forma consistente riscos da atividade tão quanto
o plano formal.

INICIADO: Apresentar 3 ou mais dos pontos vulneráveis do item anterior.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


Nenhum dos quatro itens relacionados no status ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

EXEMPLO DE PROCEDIMENTO DE TRABALHO A QUENTE EM ÁREAS DE RISCOS;

ANEXO 48 - trabalho a quente em área de risco PD

REQUISITO 9 (CRÍTICO X CRÍTICO)


Descrição:
Os equipamentos utilizados nas operações de solda e queima devem ser inspecionados e testados para garantir que estejam
seguros para o uso tanto VC, quanto para Contratados.
a. Todos os equipamentos devem ser identificados (“tagueados”) e estar relacionados em inventário de controle, definido
pela Unidade Operacional quanto a seu acesso e localização, incluindo operações de Contratados fixos;
b. É obrigatória a utilização de anteparo (biombo) eficaz para a proteção dos trabalhadores circunvizinhos. O material
utilizado nesta proteção não deve ser feito de matéria-prima combustível e deve ser um bom isolante térmico;
c. As canetas do maçarico devem ser providas de válvulas anti-retrocesso de gases e a saída dos cilindros devem conter
válvulas corta-chamas. Na ausência destas válvulas o trabalho não deve ser iniciado;
d. O transporte dos cilindros de gases inflamáveis deve ser realizado em equipamento apropriado, mantido na posição
vertical ou inclinado em até 45º e com os capacetes de proteção das válvulas.

Testes/Ferramentas:
üV erificar se existe uma sistemática de inspeção e de manutenção periódica e se há teste dos equipamentos usados para
executar o trabalho a quente;
üE ntrevistar funcionários para determinar se os equipamentos são inspecionados formalmente, antes de cada uso, e se
os problemas de manutenção associados aos equipamentos são tratados com agilidade;
üI nspecionar equipamentos no que se refere a mecanismos de prevenção de contra-fluxo, detentores de chama, mangueiras
gastas, medidores quebrados, marcações adequadas em cilindros, isolamento gasto em condutores elétricos, cilindros
indevidamente protegidos, etc.

Evidências:
üI nspeção de equipamentos de Trabalho a Quente;
üP lano de manutenção e inspeção.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
•A  unidade realiza uma sistemática de inspeção e manutenção dos equipamentos de trabalho a quente;
• Inspeção visual quanto às condições de segurança;
• Integridade do equipamento;
• R ealização de um gerenciamento atualizado de controle de inspeção e manutenção dos equipamentos e ter gestão dos
itens críticos para troca e substituição.
• R ealizar uma amostragem de campo com 100% (cem por cento) dos auditados demonstrando que os equipamentos são
inspecionados formalmente, antes de cada uso, e se os problemas de manutenção associados aos equipamentos são
tratados com agilidade.

172
EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:
Os três itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem 02 pontos vulneráveis, ou seja, que não tenham
o seu cumprimento efetivo e adequado.
•N  ão realiza inspeção e manutenção de trabalho a quente de funcionários próprios e contratados;
•N  ão apresentação de um programa de inspeção e ou manutenção;
• E m amostragem de campo os itens críticos não foram substituídos;
•N  ão gestão dos equipamentos danificados;

INICIADO: Apresentar 3 ou mais dos pontos vulneráveis do item anterior.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


Nenhum dos dois itens relacionados no status ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

REQUISITO 10 (CRÍTICO X CRÍTICO)


Descrição:
Áreas que tenham sido designadas como “Áreas de Trabalho a Quente” (oficinas) devem ter avaliação formal de risco.
Os EPI’s necessários devem ser criteriosamente definidos, identificados e mantidos disponíveis. As “Áreas de Trabalho a
Quente” devem ser identificadas e mantidas em bom nível de organização e limpeza e livres de materiais combustíveis, peças
sobressalentes e partes vivas. Para trabalho a quente executado fora de áreas designadas, as Avaliações de Riscos (APR, PT
e EPI’s) devem ser realizadas de acordo com o sistema de permissão de trabalho a quente e mantidas sob posse do operador
autorizado.

Testes/Ferramentas:
üV erificar a existência de avaliação de risco para a tarefa na área designada para trabalho a quente, para garantir
consistência com as operações da área;
üV erificar se as avaliações de EPI’s estão incorporadas ao sistema de autorização de trabalho a quente da unidade;
üI nspecionar uma amostra representativa de áreas designadas de trabalho a quente quanto à presença de materiais
combustíveis desnecessários e analisar as práticas de organização e sinalização, verificando se extintores de incêndio
apropriados estão instalados;
üV erificar o critério aplicado pelo responsável da área e pelo aprovador da análise de risco, permissão para o trabalho e
sua liberação;
üV erificar se a unidade possui um controle / lista de todas as áreas aprovadas para trabalhos a quente, inclusive de
empresas contratadas.

Evidências:
üI nspeção de área;
üA valiação de riscos;
üP T - Liberações de trabalho a quente.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
• Identificar nas oficinas a matriz de riscos que contemple as atividades de trabalho a quente e medidas de controle para
garantir consistência com as operações da área.
• R ealizar uma amostragem de campo na qual 100% (cem por cento) dos auditados estejam com EPI’s de trabalho a quente
de acordo com a norma.
•G  arantir a realização de Análise Preliminar de Riscos (APR), inclusive fora do ambiente do posto de trabalho das oficinas
mecânicas/oficinas de máquinas e veículos que foram projetadas para ter trabalho a quente de forma segura. Fora desses
locais de trabalho, além da APR, é obrigatório:
•O preenchimento e aprovação da Permissão de Trabalho (PT) em 3 vias.
•A pós 30 minutos do término da atividade, fazer uma inspeção no local quanto à prevenção de incêndio, ;

173
• F azer nova inspeção no local por parte das chefias de execução da atividade e pela área solicitante, para certificar
que não ficou nem um foco de incêndio no local.

•D
 emonstrar formalmente controle / lista de todas as áreas aprovadas para trabalho a quente de funcionários próprios e contratados.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


Os quatros itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem 02 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado.
•N ão há avaliação de riscos para a tarefa na área designada para trabalho a quente;
•N ão há gestão dos treinamentos dos colaboradores de trabalho a quente;
•N ão há gestão para o uso de EPI’s em atividades de espaço confinado.

INICIADO: Apresentar 3 ou mais dos pontos vulneráveis do item anterior.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


Nenhum dos quatro itens relacionados no status ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

REQUISITO 11 (CRÍTICO X CRÍTICO)


Descrição:
Os tanques, linhas e/ou dutos que circulam produtos inflamáveis, ácidos, combustíveis e resíduos de coprocessamento devem
ter uma avaliação dos níveis de explosividade, antes da realização de trabalhos a quente.

Testes/Ferramentas:
üV erificar as permissões de trabalho dos últimos 6 meses e analisar se ocorreram trabalhos a quente nestes equipamentos.
Verificar quais medidas de controle foram previstas e aprovadas;
üV erificar como é realizado o monitoramento atmosférico.

Evidências:
üL iberações de trabalho a quente;
üM onitoramento atmosférico.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
•A unidade tiver apresentado PT (Permissão de Trabalho) em atividades de silos, tanques ou dutos, além das medidas de controle;
• E videnciado na Análise de Risco as medidas de controle em trabalho a quente;
• R ealizar Check list de pré-uso de máquinas e equipamentos de trabalho a quente;
•D  efinir quais áreas ou equipamentos para liberação de medição com explosímetro onde houver atividades com
trabalho a quente;

•A
 presentar documentação dos espaços confinados (ficha técnica, medições e guia de verificação), certificando-se de que
foram realizados de acordo com a NR33 e procedimento de Trabalho a Quente.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


Os dois itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem 02 pontos vulneráveis, ou seja, que não tenham
o seu cumprimento efetivo e adequado.
•N  ão realização de monitoramento contínuo em espaço confinado em atividade de Trabalho a Quente;
• E m amostragem de documentação legal da APR, os campos de riscos em espaços confinados não foram
evidenciados, bem como as medidas de controle;
• E m amostragem de documentação legal da PT, os campos dos documentos não foram preenchidos corretamente,
com rasuras e falta de assinaturas.

174
INICIADO: Apresentar 3 ou mais dos pontos vulneráveis do item anterior.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


Nenhum dos dois itens relacionados no status ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.
NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

ANEXO 49 - Bump Test

ANEXO 50 - Guia de verificação - trabalho a quente

REQUISITO 12
Descrição:
A unidade deve mapear e identificar todas as áreas onde a realização de atividades a quente possa gerar um risco adicional
para a área e/ou processo. Deve-se garantir os devidos controles adicionais antes de iniciar a atividade.

Testes/Ferramentas:
- Verificar se a unidade possui um mapeamento e identificação de áreas de risco de trabalho a quente;
- Verificar se a lista inclui áreas de inflamáveis, de caldeiras, de tanques de combustíveis, etc.;
- Verificar quais controles a unidade implementa quando há a realização de trabalho a quente.

Evidências:
Avaliação de risco;
Liberações de trabalho a quente.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
•A unidade realizou mapeamento das áreas de riscos onde há realização de atividades a quente e garante os controles antes
de realizar atividade nos locais:
•M  oinho de Coque;
•A  rmazenamento de Material combustível;
• T anque de combustível;
•Á  rea de cooprocessamento;
• S ilo de Coque;
•G  alpão de Coque;
•G  GQ – Gerador de Gás Quente.

•O mapeamento das áreas de riscos deve conter:


• R isco Crítico;
•Á  rea;
• E quipamento/TAG;
• S ituação Atual;
• R iscos possíveis;
•A  dequações;

• T odas as atividades nas áreas de riscos críticos de trabalho a quente devem ser controlados através de APR e PT.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


Os três itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem 02 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado.
•N ão há mapeamento das áreas de risco da unidade;
•N ão houve planejamento das atividades e áreas de riscos;

175
•N  ão evidenciado APR e ou PT para trabalhos em atividades de trabalho a quente;
• E m amostragem de campo 100% (Cem por centro) das áreas de riscos da fábrica devem estar evidenciadas no
mapeamento.

INICIADO: Apresentar 3 ou mais dos pontos vulneráveis do item anterior.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


Nenhum dos três itens relacionados no status ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

ANEXO 48 - Modelo de trabalho a quente em área de risco

REQUISITO 13
Descrição:
Para realização de trabalho de solda com equipamentos elétricos (solda elétrica), os itens abaixo devem ser considerados:
a) O dispositivo usado para manusear eletrodos deve possuir isolamento adequado à corrente usada, a fim de se evitar a
formação de arco elétrico ou choques;
b) Os equipamentos de soldagem elétrica devem ser obrigatoriamente aterrados (efetivamente) antes do início da tarefa;
c) Todos os cabos do equipamento não devem ter emendas;
d) Os fios condutores dos equipamentos, as pinças ou os alicates de soldagem devem ser mantidos longe de locais com óleo,
graxa ou umidade e devem ser deixados em descanso sobre superfícies isolantes;
e) As tomadas de ligação da máquina devem ser trifásicas e estar identificadas para prevenir erros (utilizar dispositivo residual – DR).

Testes/Ferramentas:
Verificar como os operadores armazenam, manuseiam e descartam os eletrodos e se existe um procedimento formal que
estruture e indique as formas de operação;
üV erificar o plano de inspeção e de manutenção periódico destes equipamentos, como os termômetros, resistências entre outros;
üV erificar como a unidade realiza a análise e aprovação dos equipamentos de solda elétrica das contratadas.

Evidências:
üI nspeção de área;
üC hecklist de inspeção e Plano de Inspeção e de Manutenção;
üR egistros de manutenção dos itens críticos dos equipamentos.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
•A  unidade apresentar um plano de manutenção periódica das máquinas de solda elétrica de próprios e contratados;
•A  s máquinas apresentarem tomadas de ligação trifásicas e estiverem identificadas para prevenir erros;
• F orem apresentados registros de manutenção dos itens críticos das máquinas de solda;
•H  ouver amostragem de campo de próprios e contratados, onde deve-se avaliar as condições das máquinas de solda
elétrica, verificando os seguintes itens;
• F ixação dos polos de saída positivos e negativos;
• B oas condições dos cabos de solda;
• C ondições da extensão elétrica da máquina de solda;
• F ixação do cabo terra diretamente na peça a ser soldada;
• C ondições de limpeza da superfície onde será realizada a solda (livre de líquidos inflamáveis como óleo, graxas e
outros materiais), devido ao risco de incêndio;
• P roteção dos cabos elétricos;
•O  brigatoriedade do uso dos seguintes EPI´s: óculos de segurança, luvas de raspa, mangote ou blusão de raspa,
avental de raspa, botina, máscara de solda, capuz e perneira de raspa – ao colaborador e/ou ajudante que for
executar trabalhos com máquina de solda.

176
EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:
Os quatro itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem 02 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado.
•N  ão apresentação do plano de manutenção das máquinas de solda elétrica;
•N  ão implementação do check list de pré-uso das máquinas;
• E m amostragem de campo os itens críticos não foram substituídos.
•N  ão há gestão dos equipamentos danificados.

INICIADO: Apresentar 3 ou mais dos pontos vulneráveis do item anterior.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


Nenhum dos quatro itens relacionados no status ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

REQUISITO 14 (CRÍTICO X CRÍTICO)


Descrição:
A unidade deve possuir certificado de instalação de todo o sistema de gases pressurizados, via tubulação, para dentro das edificações.
Por exemplo: instalação da cozinha (GLP), instalação de gases em laboratório, instalação de gases para solda, etc.

Testes/Ferramentas:
üV erificar na unidade as instalações de tubulação de gases pressurizados, verificar condições físicas: pintura, válvulas,
manômetros, etc.;
üSolicitar laudo das instalações, aprovado por um profissional legalmente habilitado.

Evidências:
üI nspeção de área;
üL audo das instalações (profissional habilitado).

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
•A unidade possuir 100% (cem por centro) dos layouts das instalações do sistema de gases pressurizados;
• Instalações de GLP da Cozinha;
• Instalações de Gases de Laboratório;
• Instalações de Gases da Manutenção Mecânica;

•O espaço físico das instalações possuir 100% (cem por centro) in loco das condições em conformidade com as normas de
segurança, observando:
• P intura com cor amarela/azul;
• V álvulas de segurança;
•M  anômetros;

• T odas as instalações do layout devem possuir uma (ART) realizada por um profissional habilitado.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


Os três itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem 02 pontos vulneráveis, ou seja, que não tenham
o seu cumprimento efetivo e adequado.
•N ão realização dos layouts das instalações de GLP, gases da fábrica e refeitório;
•N ão realização de ART (por um Engenheiro Mecânico);
•A s instalações em desacordo com a norma: Pintura, válvulas e manômetro.

INICIADO: Apresentar 3 ou mais dos pontos vulneráveis do item anterior.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:

177
Nenhum dos três itens relacionados no Status implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

Exemplo de Procedimento - NM 597 - Pintura Industrial – Cores de Tubulação;

ANEXO 51 - 597 Pintura industrial - Cores

REQUISITO 15
Descrição:
A unidade deve realizar pelo menos uma vez ao ano uma avaliação completa do seu sistema de gestão de gases pressurizados
e deve avaliar os pontos de melhorias. Todas as não conformidades identificadas durante o período, seja de infraestrutura,
processo ou pessoas devem ser tratadas de forma adequada.
OBS: O procedimento de atendimento em caso de emergência deverá ser avaliado neste protocolo de auditoria.

Testes/Ferramentas:
üV erificar como a unidade avalia e documenta o sistema de gestão de gases pressurizados;
üA valiar relatórios de auditoria interna ou autoavaliação e ata de análise crítica. Avaliar conteúdo e seguimento.

Evidências:
üA uditoria do sistema ou Autoavaliação;
üA ta de análise crítica do sistema.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
• E videnciar realização de reunião de Análise Crítica do processo/programa de Trabalho a Quente;
• P articipação e assinatura obrigatória na ATA do Gerente da unidade e do Guardião deste protocolo;
•A  valiar todos os itens apresentados (de forma consistente e com qualidade da análise de tendências) no modelo da ATA
de reunião;
•A  presentação de ATA conforme modelo definido;
•A  mostragem de campo identificar que auditados não conhecem de forma consistente o processo/programa.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O  s cinco itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado.
•N  ão realização da reunião de Análise Crítica;
•N  ão participação do Gerente da unidade e do Guardião na reunião;
• F alta de assinatura de qualquer participante na reunião;
•N  ão fazer a ATA de reunião no modelo definido;
•N  ão analisar com consistência todos os itens do modelo da ATA;
•D  eixar itens da ATA sem preenchimento;
•A  mostragem de campo identificar que auditados não conhecem de forma consistente o processo/programa.
INICIADO: Apresentar 3 ou mais dos pontos vulneráveis do item anterior.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


•N
 enhum dos cinco itens relacionados no status ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

ANEXO 9 - Modelo ATA de reunião de Análise Crítica

ANEXO 10 - Exemplo de ATA preenchida

178
11. PROTOCOLO
ESPAÇO CONFINADO
OBJETIVO:
Estabelecer métodos seguros para as atividades em áreas de riscos caracterizadas como espaços confinados.

PORQUE É IMPORTANTE:
Obedecer normas e procedimentos padrões para atuar com responsabilidade e prevenir acidentes.

GUARDIÃO NACIONAL:
Daniel Lazarini Garcia (Coordenador de Segurança do Trabalho Regional Sudeste).

DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA:
ü PD 3406
ü NR-33 Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados

STATUS DE AUDITORIA:

CLASSIFICAÇÃO DEFINIÇÃO

Todos os elementos de Controle do Requisito (Risco) estão identificados/mapeados, são efetivos e


IMPLEMENTADO (IMP) consistentes na minimização ou eliminação do risco.

Elementos de Controle do Requisito (Risco) foram identificados/mapeados, estão implantados, porém


EM ANDAMENTO (EA) pontos vulneráveis em áreas, processos, operações, atividades e tarefas ainda são identificados.
Elementos de Controle do Requisito (Risco) foram identificados/mapeados, porém não eliminam os
INICIADO (INIC) riscos das áreas, processos, operações, atividades e tarefas (ex: Procedimentos, Treinamentos, EPI,
Análise de Risco e outros).

NÃO INICIADO (NINIC) Elementos de Controle do Requisito (Risco) ainda não foram identificados/mapeados.

NÃO APLICÁVEL (NA) O Requisito não é aplicável.

179
REQUISITO 1
Descrição:
A unidade deve implementar o procedimento Corporativo que descreve o funcionamento do sistema de gestão de Espaço
Confinado, bem como garantir o seu entendimento por todos os colaboradores próprios, terceiros fixos e eventuais para
todos os envolvidos no processo de entrada em Espaço Confinado.
A unidade deverá definir os papéis e responsabilidades para cada integrante do processo que tenha algum vínculo com o
sistema de entrada.

Testes/Ferramentas:
Analisar na unidade a documentação comprobatória de lista de pessoas autorizadas a acesso em Espaço Confinado, as
responsabilidades descritas nos Papéis e Responsabilidades da unidade e se o documento comtempla no mínimo os itens de
1 a 5 descritos nos requisitos abaixo, além da evidência da capacitação no PD3406.

Evidências:
Ø Entrevista;
Ø Análise de Documentos – Lista de presença na capacitação do PD3406;
Ø Análise de Documentos – Lista de presença na capacitação em Papéis e Responsabilidades;
Ø Análise de Documentos – Papéis e Responsabilidades da unidade;
Ø Designação formal de responsabilidade.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
a) Houver uma lista de pessoas autorizadas no processo de entrada em Espaço Confinado;
b) As responsabilidades descritas nos Papéis e Responsabilidades da unidade incluírem no mínimo:
1. Responsabilidade pela Emissão da Permissão de Entrada e Trabalho (PET);
2. Responsabilidade pela realização do BumpTest;
3. Realização das medições iniciais de gases antes da entrada em EC;
4. Responsabilidades do Vigia;
5. Responsabilidade do entrante;
c) Formalização da responsabilidade assinada pelo Gestor e pelo designado;
d) Lista de presença com assinatura dos envolvidos no processo de entrada em Espaço Confinado comprovando a capacitação
em Papéis e Responsabilidades da unidade;
e) Lista de presença com assinatura dos envolvidos no processo de entrada em Espaço Confinado comprovando a capacitação
no PD3406;

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


Os cinco itens relacionados acima em ‘implementado’ apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não tenham o
seu cumprimento efetivo e adequado:
• F alta de lista de pessoas designadas e autorizadas no processo de entrada em espaço confinado;
• F alta de um dos tópicos em papéis e responsabilidades relacionados de 1 a 5 no item ¨Implementado¨;
• F alta da realização de capacitação no PD3406;
• F alta da realização de capacitação em Papéis e Responsabilidades;
•N  ão apresentação da lista de presença;
• L ista de presença sem algum campo preenchido;
• F alta da formalização da responsabilidade assinada pelo gestor e pelo designado;
•A  mostragem de campo identificar que auditados não conhecem de forma consistente o Programa de Permissão e
Entrada em Espaço Confinado.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


•A presentar 3 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:

180
•N
 enhum dos cinco itens relacionados no status ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: Este protocolo se aplica a todos os negócios.


O item somente será considerado não aplicável se não houver espaços confinados na unidade.

REQUISITO 2
Descrição:
A unidade deve manter um inventário contendo todos os espaços confinados. Os locais confinados inventariados devem estar
identificados com placas ou pinturas de sinalização padrão conforme NR33, possuir isolamento físico e TAG.

Testes/Ferramentas:
Analisar na unidade a documentação comprobatória do inventário de Espaço Confinado e confrontar em campo algumas
amostras de EC, verificando se estão inventariados, sinalizados e bloqueados fisicamente;
OBS.: A sinalização pode não ser padrão em todos os casos e a unidade pode ter “outros meios eficazes” de sinalizar
ou identificar um espaço confinado. Desta forma, deve-se confirmar se os funcionários compreendem quais espaços são
confinados, quando houver outros métodos de identificação. Pode-se utilizar pinturas do símbolo do EC (amostra abaixo em
boas práticas), com cores apropriadas diretamente no local sinalizado.

Evidências:
ü Inventário de espaços confinados;
ü Confrontar amostras dos EC visitados em campo com os registros no inventário conforme a indicação na tabela abaixo

Tabela de sugestão de amostras de campo


Quantidade de Espaço Confinado Inventariado Quantidade de amostras de campo para evidências
2-10 30%
11-25 20%
26-50 15%
51-100 10%
101-250 5%
251-500 3%
501-1000 2%
Mais de 1000 1-2%

ü Sinalização - visita à planta;


ü TAG do EC - visita à planta;
ü Bloqueio Físico do EC - visita à planta;

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
a) Houver na unidade o inventário dos Espaços Confinados;
b) Responsável pelo EC identificado no inventário;
c) Local de instalação do Espaço Confinado identificado no inventário;
d) Houver no inventário a identificação (TAG/Numeração) do EC;
e) Houver no local (em campo) a identificação (TAG/Numeração) do EC;
f) Houver no local (em campo) as placas ou pinturas de indicação de local confinado;
g) Todas as amostras de EC evidenciadas em campo estiverem cadastradas no inventário.

181
EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:
Os sete itens relacionados acima em ‘implementado’ apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja:
•N  ão haver na unidade o inventário dos Espaços Confinados;
• F alta de identificação do responsável pelo EC;
• F alta de identificação do Local de instalação do Espaço Confinado;
• F alta de descrição (TAG/Numeração) do EC no inventário;
• F alta da identificação (TAG/Numeração) do EC em campo;
• F alta de placas ou pinturas de indicação de local confinado fixada/pintada imediatamente próxima a entrada do EC;
• F alta de amostra de campo cadastrada no inventário;

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


•A presentar 3 ou mais dos tópicos listados no item ¨Em andamento¨.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


•N
 enhum dos sete itens relacionados no status ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.

O APLICÁVEL: Este protocolo se aplica a todos os negócios.


O item somente será considerado não aplicável se não houver espaços confinados na unidade.

Exemplos - Boas Práticas:

Anotar as Boas Práticas e comentários adicionais e enviar para o guardião nacional inserir no material da companhia.

Exemplo de inventário: Anexo 3 do PD3406

Exemplo de Pintura diretamente no local confinado:

182
REQUISITO 3 (CRÍTICO X CRÍTICO)
Descrição:
A unidade deve cadastrar/inventariar os equipamentos utilizados durante o processo de entrada e resgate em espaço
confinado e também as evidências de re-certificações, segundo as recomendações do fabricante. Estes equipamentos deverão
ser inspecionados periodicamente através de checklist, para garantir que estarão em perfeitas condições no momento da
utilização.

Nestes equipamentos estão inclusos:


- Sistemas de BumpTest (cilindro em uso, cilindros reservas, manômetros e mangueiras)
- EPIs: máscara autônoma;
- Equipamentos de resgate (macas, tripé, cordas);
- Equipamento de comunicação;
- Equipamento de monitoramento, de calibragem externa e de certificação;
- Sistema de ventilação, iluminação e etc.

Testes/Ferramentas:
Verificar como a unidade mantém o arquivo (inventário) dos itens utilizados em acesso a espaços confinados e se são
inspecionados fisicamente. O inventário e os registros de inspeções deverão conter no mínimo os equipamentos de
monitoramento, as proteções individuais, a retirada sem entrada e resgate disponíveis na unidade e os sistemas de BumpTest
disponíveis;
• V erificar se os equipamentos passam por manutenção, se são inspecionados e re-certificados conforme exigido;
• V erificar se as documentações de quaisquer inspeções de equipamentos em espaços confinados, assim como as re-
certificações, estão de acordo com as recomendações do fabricante.

Evidências:
- Certificados de calibragem e/ou inspeção de equipamentos para entrada e resgate em EC;
- Inventário dos equipamentos utilizados para acesso em Espaço Confinado;
- Checklist de verificação dos equipamentos inventariados;
- Visualização do equipamento para comparação do físico com o descrito no inventário.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
a) Houver na unidade o inventário dos equipamentos utilizados na entrada em Espaço Confinado;
b) Houver os registros de inspeção periódica;
c) Houver no inventário a identificação (TAG/Numeração) do equipamento;
d) Houver no equipamento a identificação (TAG/Numeração);
e) Todas as amostras de equipamentos evidenciadas em campo estiverem cadastradas no inventário.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


Os cinco itens relacionados acima em ‘implementado’ apresentarem até 2 pontos vulneráveis:
•N  ão haver na unidade o inventário dos Equipamentos utilizados na entrada em Espaço Confinado;
•N  ão haver os registros de inspeção periódica;
• F alta de identificação (TAG/Numeração) no equipamento de entrada;
• F alta de evidência de cadastramento de algumas amostras de equipamentos no inventário;

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


•A presentar três ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


•N enhum dos cinco itens relacionados no status ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.

183
NÃO APLICÁVEL: Este protocolo se aplica a todos os negócios.
O item somente será considerado não aplicável se não houver espaços confinados na unidade.

Exemplos - Boas Práticas


Anotar as Boas Práticas e comentários adicionais e enviar para o guardião nacional inserir no material da companhia.
Abaixo exemplo de inventário e evidência de inspeção periódica em equipamentos de acesso a espaço confinado:

REQUISITO 4
Descrição:
Devem ser desenvolvidos documentos para gerenciamento da entrada em espaço confinado para cada espaço confinado
existente, inclusive os desativados. O gerenciamento deve incluir as características do Espaço Confinado, os procedimentos
operacionais padrão, etc. Estes procedimentos abrangem:
a. Bloqueio e isolamento de energia (elétrica, mecânica, hidráulica, pneumática, química, energia armazenada, etc.);
b. Raqueteamento ou drenagem, desconexão - sistema de alívio onde necessário;
c. Equipamentos e procedimentos de amostragem / monitoramento de ar para todas as configurações e tipos de trabalhos a
serem conduzidos no interior dos espaços confinados;
d. Medidas de controle e eliminação do risco atmosférico;
e. Controle de fontes de ignição;
f. Uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s);
g. Prevenção de eletrocussão pelo uso de equipamentos de baixa tensão ou equipamentos protegidos por DR e aterramento;
h. Comunicação com vigia, entrante e resgate;
i. Sistema de resgate sem entrada / uso de linha de vida.

Testes/Ferramentas:
- Verificar na unidade a ficha técnica (Anexo 2 – Ficha Técnica do Espaço Confinado)
- Confrontar com o inventário e verificar se todos os ECs estão com as fichas técnicas elaboradas.

Evidências:
- Fichas técnicas dos Espaços Confinados;
- Verificar em campo se as características físicas do EC são as mesmas descritas na ficha técnica;

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
a. Houver na unidade a ficha técnica preenchida para cada Espaço Confinado;

184
•A ficha técnica utilizada é a mesma do Anexo 2 – Ficha Técnica do Espaço Confinado;
b. Os ECs em campo estiverem de acordo com as características apontadas na fixa técnica.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


Os três itens relacionados acima em ‘implementado’ apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja:
• F alta de ficha técnica preenchida para cada Espaço Confinado;
•A  ficha técnica utilizada não for a mesma do Anexo 2 – Ficha Técnica do Espaço Confinado;
•O  s ECs em campo não estiverem de acordo com as características apontadas na ficha técnica;
• F icha técnica incompleta.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


•A presentar 3 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


•N enhum dos dois itens relacionados no status ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: Este protocolo se aplica a todos os negócios.


O item somente será considerado não aplicável se não houver espaços confinados na unidade.

Exemplos - Boas Práticas – Comentários adicionais – Perguntas frequentes.


Anotar as Boas Práticas e comentários adicionais e enviar para o guardião nacional inserir no material da companhia.
• E xemplo: Anexo 2 – Ficha Técnica do Espaço Confinado;

REQUISITO 5 (CRÍTICO X CRÍTICO)


Descrição:
A unidade somente deve autorizar a entrada em EC se comprovado através de certificado que houve treinamento específico
para os empregados e os contratados, que incorpore os seguintes aspectos:
a. Todos os funcionários autorizados (entrante 16hs, vigia 16hs e supervisor / líder de entrada 40hs, equipe de resgate 16hs)
devem possuir o devido treinamento antes de receber as atribuições incluídas neste tópico, conforme as exigências legais
(NR33).
b. O treinamento deverá ser realizado quando: houver mudanças em funções (entrante/vigia/supervisor de entrada) ou em
mudanças no processo de operações em ambientes confinados; e sempre que houver uma alteração no procedimento de
autorização que apresente um risco para os qual os funcionários não tenham sido treinados, ou quando apontada falha no
processo de liberação através de uma investigação acidente ocorrido na unidade.
c. A unidade deve realizar a título de reciclagem um treinamento a cada 12 meses, incluindo demonstração de retenção de
conhecimento (prova) e a qualquer momento sempre que houver desvios de procedimentos de autorização de entrada em
espaços confinados, divergências nos conhecimentos do funcionário ou no emprego desses procedimentos.

Testes/Ferramentas:
Na unidade, solicitar a lista de pessoas autorizadas como entrante/trabalhador ou vigia além dos supervisores de entrada
e confrontar com as evidências dos treinamentos. Considerar como evidência do treinamento os certificados que deverão
conter o conteúdo programático de acordo com a NR33 e a assinatura do responsável técnico pelo material. Solicitar também
o currículo do instrutor e checar se a experiência é compatível com o conteúdo ministrado. Verificar a prova aplicada no
funcionário (retenção de conhecimento) e verificar se atingiu no mínimo 70% de acerto.
Analisar o material/conteúdo do curso e checar se atende ao solicitado pela NR33.
Verificar no histórico de acidentes da unidade os últimos acidentes registrados apontando as causas com risco crítico
associado de EC e solicitar a evidência do re-treinamento dos envolvidos.

Evidências:
ü Conteúdo do treinamento;
ü Currículo do instrutor do treinamento (análise de proficiência);
ü Registro do treinamento;

185
ü Certificados assinados e com conteúdo programático;
ü Avaliação de conhecimento (prova);
ü Entrevista com empregado.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
a) Houver na unidade o arquivo dos certificados de treinamento assinados e com conteúdo programático dos funcionários
autorizados em EC;
b) Houver na unidade o currículo do instrutor e for comprovada sua proficiência;
c) Apresentada a lista de presença do treinamento preenchida em todos os campos;
d) Identificação do treinamento na lista de presença e sua respectiva carga horária;
e) Apresentar as provas para as amostras solicitadas comprovando retenção de conhecimento;
f) Em campo o funcionário autorizado entrevistado apresentou conhecimento básico no sistema de autorização e entrada em
espaços confinado.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


Os seis itens relacionados acima em ‘implementado’ apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja:
• F alta do arquivo dos certificados de treinamento assinados e com conteúdo programático dos funcionários
autorizados em EC;
• F alta do currículo do instrutor;
• F alta de lista de presença do treinamento preenchida em todos os campos;
• L ista de presença sem identificação do treinamento e sua respectiva carga horária;
• F alta de provas (retenção de conhecimento) das amostras solicitadas, comprovando retenção de conhecimento;
• F alta de conhecimento básico do funcionário em campo no sistema de autorização e entrada em espaços
confinados;

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


•A presentar três ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


•N enhum dos três itens relacionados no status ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: Este protocolo se aplica a todos os negócios.


O item somente será considerado não aplicável se não houver espaços confinados na unidade.

REQUISITO 6 (CRÍTICO X CRÍTICO)


Descrição:
Exames médicos complementares e avaliação clínica devem ser requeridos para a atividade de entrada em espaço confinado.
Deve existir uma autorização médica para os empregados / contratados que realizam entrada em espaço confinado.
O pessoal responsável pela execução das medidas de salvamento deve possuir aptidão física e mental compatível com a
atividade que desempenha.

Testes/Ferramentas:
- Checar se os exames médicos realizados para autorização de entrada em espaço confinado foram compatíveis com o padrão
de exames válido na época da realização do exame e se no ASO do autorizado consta a indicação de “Apto para Trabalhos
em Espaço Confinado”

Evidências:
- ASO do funcionário autorizado (próprio ou contratado)
- Padrão de exame médico válido na época do exame

186
Definição dos Status:

IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:


a) No ASO do funcionário amostrado constar a indicação de “Apto para trabalhos em Espaço Confinado”;
b) O
 s exames clínicos descritos no ASO do funcionário estiverem de acordo com o padrão corporativo de exames médicos (Observar o
padrão corporativo válido na época da realização do exame clínico);
c) O ASO do funcionário estiver válido (em dia), de acordo com o PCMSO.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


Os três itens relacionados acima em ‘implementado’ apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja:
•N ão constar no ASO do funcionário amostrado a indicação de “Apto para trabalhos em Espaço Confinado”
•H ouver divergência entre os exames clínicos descritos no ASO do funcionário e o padrão corporativo de exames
médicos (observar o padrão corporativo válido na época da realização do exame clínico)
•O ASO do funcionário estiver vencido de acordo com o PCMSO.
•A SO sem assinatura do médico.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


•A presentar três ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


•N enhum dos três itens relacionados no status ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: Este protocolo se aplica a todos os negócios.


O item somente será considerado não aplicável se não houver espaços confinados na unidade.

REQUISITO 7 (CRÍTICO X CRÍTICO)


Descrição:
A permissão de entrada em espaço confinado deve atender aos requisitos legais vigentes e ter o preenchimento correto antes
do acesso a um espaço confinado. A permissão deve seguir critérios de emissão, aprovação, encerramento, cancelamento e
arquivamento.
As permissões de entrada segura em espaços confinados devem ser arquivadas por um período mínimo de 5 anos (se tiver
acidente na atividade liberada, arquivar por 20 anos).

Testes/Ferramentas:
Na unidade, verificar aleatoriamente ou identificar através de entrevista ou histórico na manutenção os trabalhos realizados
em Espaço Confinado (trabalhar no histórico) e analisar a PET liberada, verificando se o liberador era autorizado, se o
formulário foi preenchido em 3 vias e sem rasuras, se a ficha técnica do espaço confinado foi utilizada na liberação para o
trabalho, se todos os trabalhadores assinaram o formulário e se a atividade foi encerrada antes do arquivamento. Checar
com a unidade gerenciamento do arquivamento das permissões encerradas pelo período indicado no requisito. Verificar no
histórico de acidentes da unidade os últimos acidentes registrados e solicitar a PET arquivada.
Verificar se a ficha técnica é utilizada como referência na documentação de liberação do EC para entrada e trabalho (PET).

Evidências:
- Permissão de entrada em espaço confinado preenchida e arquivada conforme solicitação do auditor;
- Histórico de acidentes com causa-raiz apontada como falha no gerenciamento do sistema de liberação em espaço confinado;
- Sistema de gerenciamento de arquivo para as PET (5 anos ou 20 em caso de acidente).

187
Definição dos Status:
IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
a) As PET´s (Permissão de Entrada e Trabalho) amostradas não apresentarem rasuras;
b) As PET´s (Permissão de Entrada e Trabalho) amostradas apresentarem todos os campos preenchidos;
c) As PET´s (Permissão de Entrada e Trabalho) amostradas forem liberadas por supervisor de entrada autorizado;
d) Todos os trabalhadores envolvidos na liberação (que assinaram a PET) forem autorizados no sistema de entrada em
espaços confinados;
e) Evidência de que as fichas técnicas dos espaços confinados foram utilizadas na liberação da PET;
f) Gestão no arquivamento por no mínimo 5 anos das PET´s encerradas com rastreabilidade no mínimo anual. Em caso de
acidente associado, o arquivamento deverá ser por 20 anos.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


Os seis itens relacionados acima em ‘implementado’ apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja:
•A s PET´s (Permissão de Entrada e Trabalho) amostradas apresentarem rasuras;
•A s PET´s (Permissão de Entrada e Trabalho) amostradas não estiverem com todos os campos preenchidos;
•A s PET´s (Permissão de Entrada e Trabalho) amostradas forem liberadas por supervisor de entrada com autorização
vencida ou não autorizada;
•Q ualquer um dos trabalhadores envolvidos na liberação (que assinaram a PET) não era autorizado no sistema de
entrada em espaços confinados;
•N ão há evidência de que as fichas técnicas dos espaços confinados foram utilizadas na liberação da PET;
•N ão evidência do arquivamento por no mínimo 5 anos das PET´s encerradas. Em caso de acidente associado, o
arquivamento deverá ser por 20 anos.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


•A presentar três ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


•N enhum dos seis itens relacionados no status ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: Este protocolo se aplica a todos os negócios.


O item somente será considerado não aplicável se não houver espaços confinados na unidade.

REQUISITO 8 (CRÍTICO X CRÍTICO)


Descrição:
A unidade deve realizar uma avaliação de risco completa através do formulário da Permissão de Trabalho. A avaliação de
risco deve ser realizada durante planejamento e reunião de pré-trabalho com todos os envolvidos, onde os riscos e medidas
de controle são passados antes de cada acesso.
Devem ser adotadas medidas para eliminar ou controlar riscos de inundação, soterramento, engolfamento, choques elétricos,
eletricidade estática, queimaduras, quedas, escorregões, impactos, esmagamentos, amputações e outros acidentes que
possam afetar a saúde dos trabalhadores. Também como parte desta análise devem ser adotadas medidas de controle
para eliminar ou controlar os riscos de incêndio ou explosão em trabalhos a quente, tais como solda, esmerilhamento,
aquecimento, corte ou outros que liberem chama aberta, faíscas ou calor.
Em caso de expulsão de gases, deve ser monitorado e avaliado o risco de atmosfera explosiva no entorno (externo) ao Espaço
Confinado.
No caso de limpeza de silos, além dos controles legais para acesso com relação a NR33, deverá também ser observado o
padrão corporativo para Limpeza de Silo.

Testes/Ferramentas:
- Na unidade, verificar o histórico das avaliações de entrada em EC, a qualidade do seu preenchimento e se itens de risco
previstos na ficha técnica foram avaliados. (Sugestão: buscar as informações no SAP ou outros sistemas de manutenção,

188
para amostrar as manutenções dos últimos 6 meses em tanques (EC) e verificar se estas possuem as liberações arquivadas;
- Verificar se a atividade em EC está sendo realizada no momento e avaliar a qualidade / adequação dos documentos de
análise de risco, permissões e liberações pertinentes.
- Analisar a Avaliação de Risco da atividade elaborada e checar se as medidas de controle estão ou foram adotadas no
momento dos trabalhos no ambiente confinado.
- Avaliar se a APR (Análise Preliminar de Risco) foi realizada e se as medidas de controle propostas na avaliação estão
efetivamente aplicadas.

Evidências:
- Permissões para Entrada em Espaço Confinado
- Matriz de Avaliação de riscos
- APR – Análise Preliminar de Risco

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:

a) A APR – Análise Preliminar de Risco foi elaborada;


b) A APR – Análise Preliminar de Risco foi preenchida corretamente e sem rasuras;
c) A APR – Análise Preliminar de Risco foi assinada por todos os trabalhadores envolvidos na atividade (comparar com as
assinaturas da PET);
d) Na APR, foi observado se a atividade consta na Matriz de Avaliação de Risco;
e) Na APR consta a atividade descrita no campo 3 da PET;
f) Na Matriz de Avaliação de Risco consta a atividade descrita no campo 3 da PET;
g) No campo no momento da atividade em EC verificar se as medidas de controle propostas na APR foram aplicadas no
trabalho; (Se houver atividade no momento da verificação).

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


Os sete itens relacionados acima em ‘implementados’ apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja:
•A APR – Análise Preliminar de Risco não foi elaborada;
•A APR – Análise Preliminar de Risco foi elaborada com rasuras;
•A APR – Análise Preliminar de Risco não foi assinada por todos os trabalhadores envolvidos na atividade (comparar
com as assinaturas da PET);
•N a elaboração da APR, não foi observado se a atividade consta na Matriz de Avaliação de Risco;
•N a APR não consta a atividade descrita no campo 3 da PET;
•N a Matriz de Avaliação de Risco não consta a atividade descrita no campo 3 da PET;
•N o campo, no momento da atividade em EC, as medidas de controle propostas na APR não foram aplicadas no
trabalho; (se houver atividade no momento da verificação).

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


•A presentar três ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


•N enhum dos sete itens relacionados no status ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: Este protocolo se aplica a todos os negócios.


O item somente será considerado não aplicável se não houver espaços confinados na unidade.

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REQUISITO 9 (CRÍTICO X CRÍTICO)
Descrição:
Deve ser realizada a avaliação da atmosfera dos espaços confinados antes da entrada de trabalhadores, a fim de verificar se
seu interior é seguro. As avaliações atmosféricas iniciais devem obrigatoriamente ser executadas fora do espaço confinado.
Deve ser realizado o monitoramento contínuo da atmosfera nos espaços confinados nas áreas onde os trabalhadores
autorizados estiverem desempenhando as suas tarefas, para verificar se as condições de acesso e permanência são seguras.
É proibida a ventilação com oxigênio puro.

Testes/Ferramentas:
Na unidade, solicitar ao responsável pelas medições iniciais dos gases (consultar em papéis e responsabilidades da unidade
quem é o responsável por essa etapa do processo) para demonstrar o procedimento realizado, observando se a medição
inicial é realizada obrigatoriamente pelo lado de fora do EC. Solicitar que demonstre o equipamento utilizado e verificar
se está equipado com bomba de sucção para “puxar” o ar do interior do EC através de mangueiras. (vide exemplo do
equipamento abaixo). Verificar no local de trabalho em EC se é mantido o monitoramento de gases de forma contínua, ou
seja, se é mantido um monitor de gases junto aos trabalhadores durante todo o tempo em que permanecerem dentro do
local confinado.
Verificar se na permissão de entrada e trabalho foram anotadas no campo específico na PET as medições iniciais e durante
o trabalho.
Verificar se a unidade possui equipamentos de monitoramento adequados para monitorar trabalhos com riscos atmosféricos,
medindo no mínimo: Oxigênio-O2, Gás Sufídrico-H2S, Monóxido de Carbono-CO e Explosividade LEL;

Evidências:
• V alores dos testes atmosféricos anotados na PET;
• C hecklist do monitor de gases;
• R egistro de BumpTest realizado no dia da liberação da PET;
•M  onitor de gás.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
a) Na PET estiver anotado sem rasuras o valor da medição inicial dos gases;
b) Na PET estiverem anotadas as medições seguintes durante o trabalho em EC;
c) Foi realizado o BumpTest no dia da liberação da PET;
d) O detector de gás possuir um TAG/identificação;
e) O detector de gás medir no mínimo O2, H2S, CO e LEL;
f) Apresentar o certificado de calibragem válido no período da medição;
g) Apresentar evidências de capacitação na operação do detector de gás do responsável pela medição inicial dos gases;
h) Em campo ou entrevista for comprovada a medição inicial dos gases fora do ambiente confinado;
i) Estão disponíveis os equipamentos utilizados na detecção inicial e monitoramento contínuo dos gases.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


Os nove itens relacionados acima em ‘implementados’ apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja:
•N  ão estiver na PET anotado ou com rasuras o valor da medição inicial dos gases;
•N  ão estiver na PET anotadas as medições seguintes durante o trabalho em EC;
•N  ão foi realizado o BumpTest no dia da liberação da PET;
•O  detector de gás não possuir um TAG/identificação;
•O  detector de gás não medir no mínimo O2, H2S, CO e LEL;
•N  ão houver certificado de calibragem válido no período da medição;
•N  ão houver evidências de capacitação na operação do detector de gás do responsável pela medição inicial dos
gases;
• E m campo ou entrevista não for comprovada a medição inicial dos gases fora do ambiente confinado;
•N  ão estiverem disponíveis os equipamentos utilizados na detecção inicial e monitoramento contínuo dos gases;

190
INICIADO: O item será considerado iniciado se:
•A presentar três ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


•N enhum dos três itens relacionados no status ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: Este protocolo se aplica a todos os negócios.


O item somente será considerado não aplicável se não houver espaços confinados na unidade.

REQUISITO 10 (CRÍTICO X CRÍTICO)


Descrição:
A unidade deve garantir a realização de teste / calibragem dos equipamentos de monitoramento atmosférico, conforme
legislação e normas técnicas.
a. Todos os níveis de alarmes do monitor atmosférico devem ser ajustados segundo os requisitos do padrão ou um requisito
legal mais rigoroso.
b. Os empregados que fazem a aferição devem ter treinamento adequado e demonstrar competência nessa tarefa;
c. A
 unidade deve realizar o “BumpTest” com cilindros de gás padrão antes do início dos trabalhos;
Os equipamentos para medição devem ser testados antes de cada medição.

Testes/Ferramentas:
•N  a unidade, observar o processo de BumpTest, checando se o cilindro de gás padrão contém os mesmos tipos de gases
que o detector de gás consegue ler, ou seja, se os gases utilizados nos testes são equivalentes aos gases detectados pelo
aparelho.
• V erificar se são registrados os testes específicos para cada equipamento e também a capacitação do responsável pelo
teste (verificar em Papéis e Responsabilidades da unidade quem é o responsável pela realização do BumpTest para solicitar
evidências de capacitação);
• V erificar como o responsável entende os ajustes de alarme para CO e H2S e se estão de acordo com as normas e
recomendações Votorantim (referência na PET);
•A  nalisar como são gerenciados os cilindros reservas, observando o processo para garantir que não falte o gás padrão na
unidade.

Evidências:
ü Cilindro de gás padrão;
ü Certificado de capacitação do responsável pelo BumpTest;
ü Cilindros reservas com validade em dia;
ü Registro dos testes realizados conforme anexo 07 do PD3406.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
a) Houver conjunto de BumTest na unidade;
b) O cilindro estiver dentro do prazo de validade;
c) Os gases-padrão do cilindro utilizado para BumpTest forem compatíveis com as medições do detector;
d) Houver cilindro-reserva disponível para substituição imediata do atual;
e) Houver evidência de capacitação para o responsável pelo BumpTest de como realizar o procedimento;
f) Os testes realizados estiverem sendo registrados no anexo 07 do PD3406;

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


Os seis itens relacionados acima em ‘implementado’ apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja:
•N ão existir o conjunto de Bump-Test na unidade;
•O cilindro estiver fora do prazo de validade;
•O s gases-padrão do cilindro utilizado para BumpTest não forem compatíveis com as medições do detector;
•N ão houver cilindro reserva disponível para substituição imediata do atual;

191
•N
 ão houver evidência de capacitação para o responsável pelo BumpTest de como realizar o procedimento;
•O
 s testes realizados não estiverem sendo registrados no anexo 07 do PD3406;

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


•A presentar três ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


•N enhum dos seis itens relacionados no status ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: Este protocolo se aplica a todos os negócios.

REQUISITO 11 (CRÍTICO X CRÍTICO)


Descrição:
A Unidade deve elaborar e implementar procedimentos de emergência e resgate adequados aos espaços confinados
incluindo, no mínimo:
a) descrição dos possíveis cenários de acidentes, obtidos a partir da análise de riscos;
b) descrição das medidas de salvamento e primeiros socorros a serem executadas em caso de emergência;
c) seleção e técnicas de utilização dos equipamentos de comunicação, iluminação de emergência, resgate, primeiros socorros
e transporte de vítimas;
d) acionamento de equipe, pública ou privada, responsável pela execução das medidas de resgate e primeiros socorros para
cada serviço a ser realizado;
e) exercício de salvamento (simulado) anual nos possíveis cenários de acidentes em espaços confinados.

Testes/Ferramentas:
- Na unidade, avaliar se o Plano de Atendimento a Emergência (PAE) contempla os cenários de emergências em ambientes
confinados e confrontar com as fichas técnicas dos espaços confinados e com as análises de riscos das atividades em EC, para
comprovação de que o plano de emergência está coerente com os riscos do local, principalmente as entradas e saídas do EC;
- Verificar se simulados de resgate em EC são realizados conforme o cronograma do PAE.

Evidências:
•A  nálise de risco das atividades em Espaço Confinado
• P AE (Plano de Atendimento a Emergência);
• C ronograma dos simulados;
• R egistros e análises dos simulados de emergência realizados em EC;
•A  nexo 2 – Ficha Técnica do Espaço Confinado;

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
a) Houver o PAE (Plano de Atendimento a Emergência) na unidade;
b) Estiverem contemplados no PAE os cenários de emergência em EC;
c) Houver o cronograma de simulados com cenários em EC;
d) Houver cenários no PAE compatíveis com riscos apontados na avaliação de riscos das atividades em EC;
e) Os simulados em EC foram realizados nas datas agendadas ou formalmente justificada a alteração de data nos casos de
realização do simulado fora do cronograma.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


Os cinco itens relacionados acima em ‘implementado’ apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja:
•N  ão houver o PAE (Plano de Atendimento a Emergência) na unidade;
•N  ão estiverem contemplados no PAE os cenários de emergência em EC;
•N  ão houver o cronograma de simulados com cenários em EC;
•N  ão houver cenários no PAE compatíveis com riscos apontados na avaliação de riscos das atividades em EC;

192
•O
 s simulados em EC não forem realizados nas datas agendadas ou não forem formalmente justificadas a alteração
de data nos casos de realização do simulado fora do cronograma.

•A
 presentar três ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


•N enhum dos cinco itens relacionados no status ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: O item será considerado não aplicável somente se não possuir Espaços Confinados na unidade.

REQUISITO 12
Descrição:
A unidade deve realizar pelo menos 1 vez ao ano uma avaliação completa do seu sistema de gestão de Espaço Confinado e
avaliar os pontos de melhoria. Todas as não conformidades identificadas durante o período (seja de infraestrutura, processo
ou pessoas) devem ser tratadas de forma adequada.

Testes/Ferramentas:
• V erificar como a unidade avalia e documenta o sistema de Espaço Confinado, analisando as reuniões que abordam o tema,
as tratativas dos desvios encontrados;
•A  valiar os relatórios de auditoria interna / autoavaliação e a ata de análise crítica;
•A  valiar se houve redução na quantidade e criticidade dos desvios conforme análise de tendência.
Verificar em campo o comportamento efetivo dos colaboradores e checar se está coerente com a análise dos desvios da
unidade.

Evidências:
ü Auditoria do sistema ou autoavaliação
ü Ata de análise crítica do sistema
ü Verificação da qualidade da análise de tendências
ü Ata da reunião de análise crítica assinada pelo gerente/responsável pelo CNPJ/Unidade e do Guardião do Protocolo

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
a) E videnciar a realização de reunião de Análise Crítica do sistema para Permissão e Acesso em Espaços Confinados na
unidade.
b) Houver participação e assinatura obrigatória na ATA do Gerente da Unidade e do Guardião deste protocolo;
c) A
 valiar todos os itens apresentados (de forma consistente e com qualidade da análise de tendências) no modelo da ATA
de reunião;
d) Apresentar ATA conforme modelo definido;
e) Apresentar Auditoria ou Autoavaliação dos períodos correspondentes.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O s cinco itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentam até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado:
•N  ão realização da reunião de Análise Crítica;
•N  ão participação do Gerente da unidade e do Guardião na reunião;
• F alta de assinatura de qualquer participante na reunião;
• F alta de ATA de reunião no modelo definido;
•N  ão houver análise consistente de todos os itens do modelo da ATA;
• F alta de preenchimento de itens da ATA;
•N  ão apresentação das Auditorias ou Autoavaliações.

193
INICIADO: O item será considerado iniciado se:
•A presentar 3 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


•N enhum dos seis itens relacionados no status ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: O item será considerado não aplicável somente se não houver espaço confinado na unidade.

Exemplos - Boas Práticas

ANEXO 9 - Modelo ATA de reunião de Análise Crítica

ANEXO 10 - Exemplo de ATA preenchida

194
12. PROTOCOLO VEÍCULOS LEVES E
EQUIPAMENTOS MOTORIZADOS
OBJETIVO:
Estabelecer práticas / programas de segurança na movimentação equipamentos móveis pesados e veículos leves, a fim de
assegurar conteúdos apropriados e consistentes com os padrões gerenciais da Votorantim Cimentos, legislação aplicável e
procedimentos de referências.

POR QUE É IMPORTANTE:


Para assegurar que a unidade possua um programa em vigor para prevenir fatalidades e garantir a segurança de todos na
realização das atividades envolvendo Veículos Leves e Equipamentos Motorizados.

PROCEDIMENTO DE REFERÊNCIA:
PD 3734 – Operações com Equipamentos Industriais e Veículos
PD 3448 - Controle de Acesso e Tráfego às Áreas de Mineração
PG 1942 - Veículos Leves de Pool Específico ou Designados como Instrumento de Trabalho, Locação, Utilização e Controle
PD 3795 – Bloqueio de Equipamentos Móveis e Veículos
NR-11 Transporte, Movimentação e Armazenagem e Manuseio de Materiais
PD 3759 – Gerenciamento de Mudanças
PO 9602 – Controle de Pneus

GUARDIÃO NACIONAL:
Maurilo Moura (Consultor de Segurança do Trabalho).

COMO FAZER:
 
CLASSIFICAÇÃO DEFINIÇÃO

Todos os elementos de Controle do Requisito (Risco) estão identificados/mapeados, são efetivos


IMPLEMENTADO (IMP) e consistentes na minimização ou eliminação do risco.

Elementos de Controle do Requisito (Risco) foram identificados/mapeados, estão implantados,


EM ANDAMENTO (EA) porém pontos vulneráveis em áreas, processos, operações, atividades e tarefas ainda são identifi-
cados.
Elementos de Controle do Requisito (Risco) foram identificados/mapeados, porém não eliminam os
INICIADO (INIC) riscos das áreas, processos, operações, atividades e tarefas (ex: Procedimentos, Treinamentos, EPI,
Análise de Risco e outros).

NÃO INICIADO (NINIC) Elementos de Controle do Requisito (Risco) ainda não foram identificados/mapeados.

NÃO APLICÁVEL (NA) O Requisito não é aplicável.

195
REQUISITO 1
Descrição:
A unidade deve definir e implantar um “Programa do Sistema de Gestão” formal, estabelecer papéis e responsabilidades
para todos os envolvidos na gestão de veículos leves e equipamentos móveis pesados, bem como garantir a divulgação e o
entendimento de todos os envolvidos.

Testes/Ferramentas:
Verificar se o programa do sistema de gestão para veículos leves e equipamentos móveis pesados da unidade está estabelecido
e como a unidade definiu as responsabilidades;
Verificar como os papéis e responsabilidades foram transmitidos;
Entrevistar aleatoriamente pessoas envolvidas com o sistema de gestão, verificar o nível de entendimento sobre os papéis e
responsabilidades e se o programa está disponível a todos os funcionários e contratados.

Evidências:
ü Análise de Documentos - procedimentos / política;
ü Papéis e responsabilidades formalmente descritos por cargo/função;
ü Entrevistas

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado se:
•A unidade tiver implantado um programa de Veículos Leves e Equipamentos Móveis Pesados (que não precisa estar no
e-Docs) em documento formal, estabelecendo no mínimo os seguintes tópicos:
•O  bjetivos e metas;
• P apéis e responsabilidades (inclusive do Guardião deste protocolo);
• T reinamentos (quais, avaliações e as abrangências);
• C ontrole e gestão do processo;
•A  companhamento dos resultados;
•D  ocumento aprovado e assinado pelo Gerente da unidade;
•H ouver treinamento sobre este documento (programa de Veículos Leves e Equipamentos Móveis Pesados) com verificação
do material de treinamento utilizado e sua respectiva lista de presença, definindo claramente os seguintes campos:
•N  ome do treinamento;
• C onteúdo programático;
•D  ata ou período de realização do treinamento;
• C arga horária = no mínimo 01 (uma) hora;
•N  ome e assinatura do Treinador;
• R elação dos participantes com nome legível e assinatura;
•N  ome e responsável pela realização do Treinamento.
•H  ouver uma amostragem de campo com 100% (cem por cento) dos auditados demonstrando conhecimento do
Programa de Comportamento Seguro.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:
•O s três itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado:
• F alta de documento formal do Programa de Veículos Leves e Equipamentos Móveis Pesados;
• P rogramação e apresentação sem qualidade e sem conexão;
• F alta de um dos tópicos no documento formal relacionados no item ¨Implementado¨;
• F alta de treinamento;
•N  ão comprovação do uso de material no treinamento;
• F alta de lista de presença;
• L ista de presença sem algum campo preenchido;
•A  mostragem de campo identificar que os auditados não conhecem de forma consistente o Programa de Veículos
Leves e Equipamentos Móveis Pesados da unidade.

196
INICIADO: O item será considerado iniciado se:
•A presentar 3 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


•N
 enhum dos três itens relacionados no Status ¨implantado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

REQUISITO 2 (CRÍTICO X CRÍTICO)


Descrição:
A unidade deve possuir um inventário de todos os veículos leves e equipamentos móveis pesados e garantir o controle de
inspeção e manutenção. Este controle também deve ser gerenciado da mesma forma para veículos e equipamentos de
Empresas Contratadas Fixas.

Testes/Ferramentas:
Solicitar e analisar o inventário de veículos leves e equipamentos móveis pesados, desenvolvidos pela unidade e por
Contratadas Fixas, analisando as informações e controles previstos e implementados.

Evidências:
ü Inventário de veículos leves, máquinas e equipamentos móveis pesados;
ü Levantamento dos itens críticos para troca/substituição;
ü Programa de Inspeção e Manutenção e o seu gerenciamento.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
•A unidade implantou um inventário mantido atualizado e completo de todos os veículos leves e equipamentos pesados
móveis de próprios e contratados com conteúdo de informações;
• Identificação do equipamento/ TAG/ modelo;
•A  no de fabricação/ setor /área na qual está o equipamento;
•D  ata da última /próxima revisão;
• C apacidade de carga/ finalidade de uso/itens de segurança;
• C aracterísticas gerais;
• R ealização de um gerenciamento atualizado de controle de inspeção e manutenção dos equipamentos e ter
gestão dos itens críticos para troca e substituição.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


Os dois itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 02 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado.
• R ealização parcial do inventário dos veículos leves e equipamentos móveis pesados da VC e Contratadas;
• F alta de inventário;
• Inventário não atualizado;
•N  ão apresentação de itens críticos nos veículos e equipamentos móveis pesados;
•N  ão apresentação de um programa de inspeção e/ou manutenção;
• E m amostragem de campo os itens críticos não foram substituídos.
•N  ão há gestão dos equipamentos danificados;

INICIADO: Apresentar 3 ou mais dos pontos vulneráveis do item anterior:

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


Nenhum dos dois itens relacionados no status ¨implantado¨ for identificado/mapeado e implantado.

197
NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

Exemplos - Boas Práticas


Ter referência o INVENTÁRIO DE EQUIPAMENTOS MOTORIZADOS DA DIRETORIA TÉCNICA (DT) DA MINERAÇÃO

REQUISITO 3 (CRÍTICO X CRÍTICO)


Descrição:
Os operadores de equipamentos móveis pesados devem ser legalmente habilitados e devem estar identificados através de
um cartão com nome e fotografia.

Testes/Ferramentas:
Verificar o programa formal de treinamento de operadores de equipamentos móveis pesados e analisar:

a. Se o conteúdo e o currículo atendem aos requisitos mínimos;


b. Se o treinamento prevê a avaliação da eficácia do treinamento;
c. O critério de aprovação e qualificação dos funcionários;
d. A qualificação do instrutor competente (SENAI, SESI, outro.). Profissional aprovado pelo Gerente da Unidade;
e. Carga horária, conteúdo programático, recursos usados;
f. Se os funcionários que trabalham em áreas onde operam veículos leves e equipamentos móveis foram treinados neste
procedimento;
g. Se o treinamento é orientado para capacitar em modo individual, para operação de equipamentos como: carregadeiras,
empilhadeiras, trator e equipamentos de terraplenagem, dentre outros;
h. Se o treinamento contempla as diferentes situações de circulação e risco de operações: asfalto, mina a céu aberto, mina
subterrânea, etc.;
i. Se os empregados que estão operando estes equipamentos possuem cartão de autorização e se este cartão está no prazo
de validade;
j. Se existe um responsável por controlar a emissão da licença de operação e os critérios estabelecidos para o efetivo controle;

Evidências:
ü Entrevista;
ü Conteúdo programático do curso da instituição e critérios;
ü Material utilizado no treinamento;
ü Qualificação do Instrutor;
ü Inspeções nas áreas.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
•A  unidade assegurou treinamento completo de todos os funcionários próprios e contratados em operação de equipamentos
móveis pesados com conteúdo programático e carga horária = mínimo 8 hs;
• F oi realizado um gerenciamento dos treinamentos atualizado com controle de documentação de material utilizado,
qualificação do instrutor, teste de eficácia, certificados com conteúdo programático e carteirinha de habilitação atualizadas.

198
EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:
Os dois itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem 02 pontos vulneráveis, ou seja, que não tenham
o seu cumprimento efetivo e adequado.
• R ealização parcial dos treinamentos de próprios e contratados;
• F alta de comprovação das provas e testes de eficácia dos treinamentos;
•D  esatualização das carteirinhas em amostragem de campo;
• R ealização parcial da comprovação do instrutor, certificado e conteúdo programático;
•N  ão comprovação da Qualificação do Instrutor;

INICIADO: Apresentar 3 ou mais dos pontos vulneráveis do item anterior:

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


Nenhum dos dois itens relacionados no status ¨implantado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

Exemplos - Boas Práticas

MODELO DE CRACHÁ

REQUISITO 4 (CRÍTICO X CRÍTICO)


Descrição:
Deve existir uma política de capacitação que defina níveis de ações para casos identificados de alcoolismo, drogas e controle
de fadiga.

Testes/Ferramentas:
• V erificar como a Unidade garante que pessoas sob efeito de álcool e outras drogas sejam restritas e removidas do trabalho;
• V erificar como são controlados os riscos associados à fadiga.

Evidências:
ü Programa de Prevenção ao Uso de Álcool e outras Drogas;
ü Procedimento Operacional e Recursos de prevenção contra fadiga;

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
• P ossuir Programa de Prevenção ao Uso de Álcool e Drogas para controle de casos identificados na unidade;
•A  presentar procedimentos e recursos para a prevenção contra fadiga para controle de estabilidade;
• R ealizar uma amostragem de campo na qual 100% dos auditados conhecem e aplicam os procedimentos/ações relacionados.

199
EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:
•O s três itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado:
•N  ão elaboração de programa de prevenção ao uso de álcool e drogas;
• P rograma de prevenção considerando somente uso de álcool e não de drogas;
• F alta de evidências de controles referentes a álcool e drogas;
• F alta de evidências de controles contra fadiga;
•A  mostragem de campo identificar que auditados não conhecem os principais itens dos programas/procedimentos
de prevenção ao uso álcool, drogas e fadiga.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


•A presentar 3 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


•N
 enhum dos três itens relacionados no status ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

Boa prática:
Fazer o teste de etilômetro em 100% dos funcionários próprios e terceiros a cada entrada na unidade (fábrica e mina).
Ter controle de portaria (sistema Rainbow) ou similar. Ter implementadas medidas de controle de horas extras – intervalo
de interjornada - Descanso semanal remunerado – férias – medidas preventivas em casos de turnos noturnos (sleep alarme
– livro do sono – acorda zé etc.)

REQUISITO 5
Descrição:
Procedimentos devem ser implementados para assegurar que os riscos associados às jornadas de trabalho com veículos
sejam gerenciados e controlados (próprios e terceiros). Os procedimentos devem incluir, mas não se limitar a:
•A  doção de Plano de gerenciamento para jornadas de trabalho antes do início das atividades, para novas viagens ou para
viagens reprogramadas (ex.: jornada de trabalho do motorista de veículos leves, ônibus, caminhões dentre outros);
• Identificação e monitoramento de riscos associados com o número de jornadas de trabalho, rotas, intersecções, dentre
outras situações para assegurar que a exposição aos riscos seja a menor possível;
•A  valiação das condições climáticas e das vias de tráfego, à época da viagem;
• P rovisão de recursos para descanso dos empregados / provedores, durante períodos de viagem.

Testes/Ferramentas:
• V erificar política / procedimento de viagem da unidade e analisar se esta unidade contempla todos os itens deste
procedimento, bem como a sua aplicação;
• V erificar se a Unidade e as Contratadas desenvolveram formalmente o desdobramento da política / procedimento;
• V erificar como a Unidade e as Contratadas desenvolveram e garantiram o entendimento das pessoas envolvidas.

Evidências:
ü Análise de documentos - políticas/ procedimentos.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
• P ossuir Procedimento para controle de viagens na unidade;
• R ealizar uma amostragem de campo na qual 100% dos auditados conhecem e aplicam os procedimentos/ações relacionados.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O
 s dois itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado:

200
•N
 ão implantação de procedimento para controle de viagens;
•A
 unidade implantou procedimento, entretanto não evidenciou que está seguindo este de forma consistente;
•N
 ão evidenciado que as pessoas envolvidas têm entendimento correto deste procedimento;
•A
 mostragem de campo identificar que auditados não conhecem o procedimento de controle de viagens da
unidade.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


•A presentar 3 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


•N
 enhum dos dois itens relacionados no status ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

Exemplos - Boas Práticas –



· Casa do Motorista/Caminhoneiro
· Informativos de Campanha Maio Amarelo

201
REQUISITO 6
Descrição:
A unidade deve manter documentação das avaliações e qualificações de aptidão (frequência 2 anos) de seus operadores,
para trabalhos com equipamentos móveis pesados.
Os Contratados também devem manter os documentos das avaliações e qualificações de aptidão de seus próprios operadores.

Testes/Ferramentas:
Verificar a documentação dos operadores da unidade e da empresa contratada, com respeito às qualificações, para analisar
se os operadores estão treinados para trabalhar com equipamentos móveis pesados.

Evidências:
ü Análise de documentos de qualificação.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
• P ossuir avaliação e qualificação de aptidão na operação dos equipamentos;
• R ealizar uma amostragem de campo na qual 100% dos auditados fizeram a avaliação e qualificação de aptidão.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O s dois itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado:
•A presentar somente avaliação e qualificação de aptidão para empregados VC ou Contratados;
•N ão realização de avaliação e qualificação de aptidão;
•N ão apresentação de avaliação de desempenho a cada 2 anos;
•A mostragem de campo identificar que auditados não passaram pela avaliação e qualificação de aptidão.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


•A presentar 3 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


•N enhum dos dois itens relacionados no status ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

REQUISITO 7 (CRÍTICO X CRÍTICO)


Descrição:
Os operadores de veículos leves e equipamentos móveis devem estar clinicamente liberados para operar conforme o padrão
da Votorantim Cimentos, da unidade e das exigências legais.

OBS.: Para Veículos Leves não são necessários exames específicos, pois serão considerados os realizados para habilitação (CNH).

Testes/Ferramentas:
• V erificar junto à área médica se foram realizados exames médicos específicos para operação destes equipamentos móveis
pesados;
• V erificar qual o padrão estabelecido pela unidade, extensível às contratadas, para controlar os exames clínicos exigidos
para a função.

Evidências:
ü Entrevista com área médica;
ü D eve ser inserido no ASO, aptidão para quem Operar equipamentos móveis pesados caso não sejam especificamente o
seu cargo/função.

202
Definição dos Status:
IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
• P ossuir ASO – Atestado de Saúde Ocupacional em conformidade com os exames definidos, procedimentos da VC para
empregados e contratados;
• R ealizar uma amostragem de campo na qual 100% dos ASOs estão em conformidade com os procedimentos da VC.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O s dois itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado:
•N ão apresentação de ASOs para os operadores/motoristas tanto de empregados VC como de Contratados;
•A SOs com algum campo não preenchido conforme procedimento VC;
•A SOs sem apresentar todos os exames conforme definido no procedimento VC;
•A SOs fora do prazo de validade;
•A mostragem de campo identificar pontos que não estão em conformidade com este requisito;

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


•A presentar 3 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


•N
 enhum dos dois itens relacionados no status ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

REQUISITO 8 (CRÍTICO X CRÍTICO)


Descrição:
Inspeções de pré-uso, por tipo de equipamento, devem ser realizadas com uso de checklist e devem ser cadastrados e retidos
para revisão. As inspeções pré-uso devem indicar elementos críticos necessários à operação, contemplando itens críticos, tais
como: sinais sonoros (buzina, alarme de ré ou de advertência), sinal visual (giroflex), pneus, cinto de segurança, identificação
da capacidade de carga no corpo do equipamento, número de identificação do equipamento (TAG), freios, travas, etc.
Os dados de Inspeção pré-uso devem ser revisados periodicamente pelo administrador do programa ou pessoa designada e
devem ser retidos por no mínimo três meses, conforme exigido pelas leis locais.

Testes/Ferramentas:
Por meio dos dados de inspeção, verificar se os veículos leves, equipamentos móveis pesados possuem inspeção pré-uso;
• R ealizar amostragem aleatória das inspeções de pré-uso para equipamentos móveis / veículos leves e verificar se estes estão
completos e são revisados periodicamente;
• E xaminar se veículos e equipamentos são retirados de operação e se e a inspeção pré-uso indica condições que afetem
uma operação segura;
• C onfirmar se os dados de inspeção permanecem junto ao equipamento em todo o turno e se estão prontamente acessíveis;
• V erificar se os dados de inspeção são revisados periodicamente pelo administrador do programa ou pessoa designada e se
são retidos por, pelo menos, três meses.

Evidências:
ü  F ormulário de Inspeção pré-uso (checklist);
üRelatório de não-conformidade do equipamento (OS – Ordem de Serviço de manutenção do equipamento)

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
• P ossuir Checklists de pré-uso para verificação em veículos leves e equipamentos móveis pesados dentro da unidade;
•A  presentar OS – Ordem de Serviço para itens necessários de manutenção corretiva/preventiva;
• R ealizar uma amostragem de campo no qual 100% dos pontos verificados estão em conformidade com este requisito.

203
EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:
•O s três itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado:
•N  ão aplicação de checklists de pré-uso;
•N  ão evidência de gestão dos checklists;
• F alha na gestão dos checklists;
• C hecklists sem contemplar itens críticos de segurança dos veículos leves e equipamentos móveis pesados;
•A  mostragem de campo identificar pontos que não estão em conformidade com este requisito.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


•A presentar 3 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


•N
 enhum dos três itens relacionados no status ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

REQUISITO 9 (CRÍTICO X CRÍTICO)


Descrição:
Veículos Leves, equipamentos móveis pesados alugados que adentram às instalações devem ser inspecionados previamente
para serem autorizados a operar em condição segura.

Testes/Ferramentas:
• C omparar veículos e equipamentos em modo físico alugados com o inventário disponível e verificar como foi realizado o
processo de aprovação e liberação destes veículos para as áreas;
• V erificar o processo de inspeção prévia que a unidade utiliza antes de aprovar a entrada do equipamento em operação.

Evidências:
ü Checklist de inspeção prévia;
ü Especificação técnica para locação de veículos e equipamentos.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
• P ossuir Checklist para inspeção prévia de veículos leves e equipamentos móveis pesados para comissionamento (liberação)
de entrada na unidade;
• R ealizar uma amostragem de campo na qual 100% dos checklists estão preenchidos corretamente.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O s três itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado:
•N  ão elaboração de checklist para inspeção prévia;
• C hecklist apresentando campos ¨em branco¨;
• C hecklist sem data e assinatura do responsável;
• F alha na gestão dos cheklists em caso de necessidade de alguma correção;
•A  mostragem de campo identificar pontos não preenchidos corretamente.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


•A presentar 3 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


•N
 enhum dos dois itens relacionados no status ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.

204
NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

REQUISITO 10 (CRÍTICO X CRÍTICO)


Descrição:
Deve existir um sistema formal de manutenção para garantir que todos os equipamentos estejam operando em condições
seguras.
As manutenções devem ser concluídas, cadastradas, retidas para revisão e realizadas por inspetores qualificados.
As manutenções devem ser realizadas ao menos anualmente ou com maior frequência, em função das condições operacionais
locais. Todos os veículos leves (inclusive Contratados fixos) e equipamentos móveis pesados devem ter programações de
manutenções: preventiva e corretiva.

Testes/Ferramentas:
• V erificar se a unidade possui um plano de manutenção definido com datas e responsáveis;
• V erificar se o pessoal de manutenção e/ou das contratadas que realiza a manutenção em veículos, equipamentos e
periféricos está capacitado e habilitado formalmente para o trabalho;
• V erificar se os equipamentos em uso apresentam condições ou defeitos aparentes, que afetem a operação segura.

Evidências:
ü Cronograma de manutenção;
ü Registro de inspeção e manutenção de veículos e equipamentos;
ü Plano de Inspeção e Manutenção;
ü Inspeção na área.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
• P ossuir Plano de Manutenção para os veículos e equipamentos moveis disponíveis na unidade com destaque para itens
críticos de segurança;
•A  presentar profissionais de manutenção capacitados e habilitados para realizarem a atividade nos veículos e equipamentos
móveis;
• R ealizar uma amostragem de campo na qual 100% dos auditados conhecem e aplicam o Plano de Manutenção e estão
habilitados.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O s três itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado:
•N  ão elaboração do Plano de Manutenção;
• P lano de Manutenção não contempla todos os equipamentos;
• P lano de Manutenção sem contemplar itens críticos de segurança dos veículos e equipamentos móveis;
•N  ão apresentação de evidências da capacitação e habilitação dos profissionais que executam atividades de
manutenção nos veículos leves e equipamentos móveis pesados;
•A  mostragem de campo identificar que auditados não conhecem e não utilizam o Plano de Manutenção.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


•A presentar 3 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


•N
 enhum dos três itens relacionados no status ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

205
REQUISITO 11 (CRÍTICO X CRÍTICO)
Descrição:
As velocidades dos equipamentos devem ser controladas por dispositivos mecânicos ou, no mínimo, por controles administrativos.
Devem ser definidos ainda requisitos para a manutenção de distância mínima segura para o tráfego entre veículos.
Devem existir requisitos formais para o estacionamento de veículos, determinação de vias preferenciais, controle em pontos
cegos, procedimentos de ultrapassagem, uso obrigatório de equipamentos auxiliares de sinalização, passagem de pedestres,
necessidade de contato com operadores de outros equipamentos, prioridades de acesso, dentre outros requisitos.

Testes/Ferramentas:
• V erificar se o equipamento possui mecanismo de controle de velocidade ou se, como mínimo, foram implantados controles
administrativos, por exemplo, uso de placas de sinalização;
• V erificar as condições formais de sinalização das vias de tráfego na Unidade, respeitando como mínimo, o código de
trânsito ou mais restritivo, em função das características operacionais.

Evidências:
ü Amostragem de veículos e equipamentos;
ü Sinalizações existentes na Unidade;
ü Procedimento da localidade.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
• P ossuir sistema de controle de velocidade (dispositivos eletro/mecânicos ou controles administrativos) dentro da unidade;
•A  presentar dispositivos (placas de sinalização, procedimentos, etc.) para controle de distância segura, vias preferenciais,
controle de pontos cegos, passagens de pedestres, etc.) na unidade;
• R ealizar uma amostragem de campo na qual 100% dos pontos verificados estão em conformidade com este requisito.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O s três itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado:
•N  ão instalação de dispositivos de controle de velocidade;
•N  ão evidência de gestão dos controles de velocidade;
• F alha na gestão dos controles de velocidade;
•N  ão existência de placas de sinalização em pontos requeridos;
• P lacas de sinalização ou outros dispositivos deficientes, ilegíveis ou inadequados;
•A  mostragem de campo identificar pontos que não estão em conformidade com este requisito.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


•A presentar 3 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


•N
 enhum dos três itens relacionados no status ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

Exemplos - Boas Práticas

Ex.: tacógrafo, Blue-Tec ou outro dispositivo limitador de velocidade.


BOA PRÁTICA: SISTEMA DE MONITORAMENTO VIA SATÉLITE.

206
REQUISITO 12 (CRÍTICO X CRÍTICO)
Descrição:
A unidade deve implementar e prever estudo para garantir a segregação entre pedestres, veículos leves e equipamentos
móveis pesados.
Devem ser tomadas providências para separação física de pedestres e equipamentos móveis / veículos nas áreas de travessias,
por adoção de passarelas de pedestres, barreiras físicas dentre outros recursos para as áreas de alto risco.

Testes/Ferramentas:
• V erificar o estudo e segregação realizado pela unidade, comparar com as condições físicas e reais em locais críticos e fazer
observações de campo para confirmar que os procedimentos estão sendo introduzidos e mantidos;
• V erificar se a unidade implantou passarelas isoladas para restringir a exposição de pedestres e se adotou políticas de
materiais / roupas de alta visibilidade para pedestres;
•A  nalisar as sinalizações, barreiras, iluminações dos ambientes, barreiras de isolamento, sirenes de aviso, dentre outros, se
foram implementados;
• V erificar como é garantida a segurança dos pedestres (ex.: segregação de veículos versus pedestres, barreiras, passarelas,
dentre outros);

Evidências:
ü Inspeções de campo;
ü Análise de Risco.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
• P ossuir estudo de segregação de pedestres (e respectiva planta baixa) na unidade;
•A  presentar separação física de pedestres e veículos para restrição da exposição de pedestres;
•A  dotar materiais/ sinalizações / roupas de alta visibilidade dentro da área operacional;
• Realizar uma amostragem de campo na qual 100% dos inspecionados em campo atende os itens deste item.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O s quatro itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado:
•N  ão elaboração de estudo de segregação de pedestres;
•N  ão definição de separação física para pedestres;
•N  ão utilização de roupas (uniformes e coletes) com faixas refletivas e fluorescentes;
• F alta de sinalização, iluminação ou barreiras de isolamento em áreas de alto risco;
•N  ão apresentação de plano de ação de adequação;
•A  mostragem de campo identificar existência de pontos sem segregação de pedestres x veículos/equipamentos.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


•A presentar 3 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


•N enhum dos quatro itens relacionados no status ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

Exemplos - Boas Práticas

REQUISITO MÍNIMO – Unidade ter o estudo de segregação.


Para considerar implementado deve ter o cronograma de implementação em dia com a proposta da unidade.

207
REQUISITO 13 (CRÍTICO X CRÍTICO)
Descrição:
Onde é aplicável, os equipamentos móveis pesados devem ser equipados com proteção contra tombamentos, capotamento
e contra objetos em queda, bandeiras, conforme descrito nos padrões.

Testes/Ferramentas:
• Verificar se os equipamentos, que estejam sujeitos às condições de tombamento / capotamento durante a sua movimentação
e operação, possuem dispositivos apropriados, em conformidade com o fabricante e formalmente concebidos (projeto);

Evidências:
ü M anuais dos fabricantes e ou projetos formais de adequação (desenhos, memoriais descritivos e de cálculo, ART, dentre
outros);

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
• Apresentar em seus equipamentos dispositivos de proteção contra tombamento e capotamento em movimentação
• R ealizar uma amostragem de campo na qual 100% dos equipamentos da unidade (VC e contratados fixos) esteja com
dispositivos de proteção.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O s dois itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado:
•N ão utilização de nenhum dispositivo de proteção nos equipamentos móveis disponíveis na unidade seja VC ou
contratados fixos;
•A presentar dispositivo de proteção sem projeto;
•A presentar projeto, mas não evidenciar memorial descrito e de cálculo e/ou ART;
•A presentar dispositivo de proteção não-conforme, de acordo com especificação do fabricante;
•A mostragem de campo identificar que somente alguns equipamentos têm disponibilidade de dispositivo de
proteção.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


•A presentar 3 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


•N
 enhum dos quatro itens relacionados no status ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

Exemplos - Boas Práticas.

VEÍCULOS QUE TRABALHAM NA MINA DEVEM TER PROTEÇÃO DE CAPOTAMENTO DE ACORDO COM ESPECIFICAÇÃO
TÉCNICA DA DT MINERAÇÃO. (Vide exemplos abaixo).
Por exemplo, se a VC for fazer a aquisição de um equipamento novo, tem que ter o ROPS / FOPS. Com essa diretriz, a unidade
deve ter o equipamento instalado na sua unidade, independentemente da idade do veículo.

208
REQUISITO 14 (CRÍTICO X CRÍTICO)
Descrição:
A unidade deve implementar um equipamento seguro, projetado e dimensionado para realizar manutenção em pneus e aros
de roda como, por exemplo, enchimento e troca. A unidade também deve adotar procedimentos específicos e treinar pessoas
para operações seguras (Próprias ou Contratadas).

Testes/Ferramentas:
• V erificar o dispositivo existente na Unidade, bem como o projeto com o qual foi concebido;
• V erificar os procedimentos de manutenção e enchimento de pneus. Verificar se os operadores foram treinados e se
compreendem os riscos associados a esta tarefa.

Evidências:
ü Equipamento para troca de pneus;
ü Procedimento Operacional – 9602 – Controle de Pneus
ü Inspeção de área.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
• T iver implementado um equipamento seguro para realizar manutenção em pneus e aros de roda na unidade;

209
• Implantado procedimento operacional (PO – 9602) para manuseio com pneus e rodas para controle de operação segura;
•Houver treinamento sobre este procedimento com verificação do material de treinamento utilizado e sua respectiva lista de presença,
definindo claramente os seguintes campos:
• Nome do treinamento;
• Conteúdo programático;
• Data ou período de realização do treinamento;
• Carga horária = no mínimo 04 (quatro) horas;
• Nome e assinatura do treinador;
• Relação dos participantes com nome legível e assinatura;
• Nome e responsável pela realização do treinamento.
• Aplicar avaliação de conhecimento com aproveitamento mínimo de 70% (setenta por cento) das questões.
• Realizar avaliação de reação.
• Realizar uma amostragem de campo na qual 100% dos auditados conhecem e aplicam o procedimento/ações relacionados.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


• Os seis itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não tenham o seu
cumprimento efetivo e adequado:
• Não implantação de equipamento para realização de manutenção em pneus e aros de rodas;
• Equipamento implantado, mas não sendo utilizando para manutenção de pneus e aros de rodas;
• Não implantação de procedimento sobre controle de pneus;
• Não realização de treinamento sobre procedimento de controle de pneus;
• Não apresentação de plano de ação;
• Não comprovação do uso de material no treinamento;
• Não apresentação da lista de presença;
• Lista de presença sem algum campo preenchido;
• Não realização da avaliação de conhecimento;
• Não realização de retreinamento para os participantes que não atingirem 70% na avaliação de conhecimento
• Não realização de avaliação de reação;
• Amostragem de campo identificar que auditados não conhecem o procedimento.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


• Apresentar 3 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


• Nenhum dos seis itens relacionados no status ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

Exemplos - Boas Práticas

210
REQUISITO 15 (CRÍTICO X CRÍTICO)
Descrição:
A unidade deve implementar um procedimento de bloqueio quanto ao uso indevido de equipamento móveis pesados e
veículos leves, para garantir que apenas pessoas autorizadas / habilitadas utilizem esses equipamentos / veículos.

Testes/Ferramentas:
Verificar como a unidade garante que veículos / equipamentos fora de uso ou estacionados não sejam acionados por pessoa
não autorizada.

Evidências:
• P rocedimento de bloqueio físico, por exemplo, cadeados, remoção de chave da ignição, colocação de calços (exigência de
calço somente para veículos/equipamentos pesados > 3500 kg);
• Treinamento no procedimento;
• Inspeção de área.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
• Possuir Procedimento para bloqueio (PD 3795), evitando uso indevido por parte de pessoas não autorizadas;
• R ealizar uma amostragem de campo na qual 100% dos auditados conhecem e aplicam os procedimentos/ações relacionados
a bloqueio.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O s dois itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado:
• Não implantação do procedimento – PD 3795;
• Não realização de treinamento no PD 3795;
• Evidência de bloqueio não efetivo em veículos e equipamentos;
• Falha no processo de bloqueio de veículos e equipamentos;
• Amostragem de campo identificar que auditados não conhecem/aplicam o procedimento de bloqueio.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


• Apresentar 3 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


• Nenhum dos dois itens relacionados no status ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

REQUISITO 16 (CRÍTICO X CRÍTICO)


Descrição:
A unidade deve possuir um procedimento vigente para autorizar modificações no projeto original de veículos e equipamentos
móveis.
A autorização deve ser aprovada por um engenheiro legalmente habilitado e/ou pelo fabricante do equipamento.
Para acessórios usados em empilhadeiras (ex.: lanças, garfos prolongados, etc.) ou para alinhamento livre (embaixo do garfo
da empilhadeira), a unidade deve buscar aprovação formal do fabricante do veículo.
No caso de negativação por parte do fabricante e, mesmo que as modificações se façam necessárias, o procedimento deve
ser cumprido em modo formal pelo Engenheiro legalmente habilitado.

211
Testes/Ferramentas:
• V erificar quem são as pessoas autorizadas a requisitar modificações em máquinas e equipamentos na Unidade;
• V erificar a habilitação e a qualificação do profissional para executar e solicitar tais mudanças, bem como a fundamentação
adotada;
• V erificar, para os equipamentos e dispositivos modificados, os memoriais de cálculo e descritivos, bem como as justificativas
que determinem tal mudança;
• Verificar formalização de mudança do projeto junto ao fabricante;
• V erificar processo de homologação do equipamento ou veículo alterado, bem como os documentos (dados, registros,
cálculos, dentre outros) para a sua utilização, aprovando as alterações.

Evidências:
ü A nálise do processo contendo os documentos pertinentes às modificações, assim como os pareceres do fabricante e do
profissional envolvido;
ü Análise do Plano de Gerenciamento de Mudanças da Unidade;
ü Avaliação da qualificação técnica do profissional;
ü A nálise dos documentos das condições finais dos equipamentos após a realização e conclusão das modificações,
incluindo aprovação com base em ensaios e testes conclusivos

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
• Implantar efetivamente o Procedimento de Gerenciamento de Mudanças – PD 3759 para casos identificados de necessidade
de mudança nos veículos leves e equipamentos móveis pesados na unidade;
•A  presentar autorização formal de engenheiro legalmente habilitado ou pelo responsável do fabricante, para execução das
mudanças;
•A  presentar memorial de cálculo e/ou projeto da modificação;
•N  ão ocorrer nenhuma modificação em veículos e equipamentos e estiver evidenciado no Relatório de Análise Crítica Anual
que não houve nenhuma ocorrência desse tipo;
• R ealizar uma amostragem de campo na qual em 100% dos itens as modificações estão em coerentes com o procedimento
de gerenciamento de mudanças.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O s cinco itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado:
• Não implantação do procedimento PD 3759;
• Implantação do PD 3759, mas sem atendimento efetivo.
•M  odificação evidenciada sem aprovação de engenheiro legalmente habilitado ou fabricante do veículo/
equipamento;
• Não apresentação de memorial de cálculo e/ou projeto da modificação feita no veículo/equipamento;
• F alta de registro no Relatório de Análise Crítica Anual de que não houve qualquer mudança em veículo/
equipamento;
•A  mostragem de campo identificar itens modificados sem cumprimento efetivo do procedimento e autorizações
necessárias.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


• Apresentar 3 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


• Nenhum dos quatro itens relacionados no status ¨implementado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

212
REQUISITO 17 (CRÍTICO X CRÍTICO)
Descrição:
Todos os incidentes / acidentes ocorridos com veículos leves e equipamentos móveis devem ser tratados conforme padrão.

Testes/Ferramentas:
Verificar se ocorreram eventos anteriores com veículos e equipamentos móveis. Em caso positivo, verificar o processo de
análise do evento.

Evidências:
ü Relatório de eventos envolvendo veículos leves e equipamentos móveis pesados.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado se:
•H
 ouver Relatórios de Investigação com registros dos casos de incidentes /acidentes relacionados a veículos/
equipamentos.
•N
 ão ocorrer nenhum incidente/acidente, evidenciado registro no Relatório de Análise Crítica Anual;
•A
 mostragem de campo evidenciar que 100% (cem por cento) dos auditados demonstram que casos de incidentes/
acidentes são analisados.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O s três itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado.
•N  ão investigação em caso de incidentes/acidentes;
• F alta de tratamento adequado para evitar recorrências das falhas identificadas;
•N  ão elaboração de relatório de investigação em caso de acidentes;
• R elatório de investigação de baixa qualidade e sem ações preventivas e corretivas;
• P lano de ação dos Relatórios de Investigação com ações em atraso ou não realizadas;
• R elatório de Análise Crítica Anual sem menção à não ocorrência de incidentes/acidentes;
•A  mostragem de campo identificando que auditados não conhecem de forma consistente casos de análise/
investigação de incidentes/acidentes.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


•A presentar 3 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


•N
 enhum dos três itens relacionados no status ¨implantado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este requisito se aplica a todos os negócios.

REQUISITO 18
Descrição:
A unidade deve realizar pelo menos uma vez ao ano uma avaliação completa do seu sistema de gestão de veículos leves e
equipamentos móveis pesados e avaliar quais são os pontos de melhorias. Todas as não-conformidades identificadas durante
o período, sejam de infraestrutura, processo ou pessoas, devem ser tratadas de forma adequada.

Testes/Ferramentas:
• V erificar como a unidade avalia e documenta o sistema de veículos leves e equipamentos móveis pesados;
•A  valiar relatórios de auditoria interna ou autoavaliação e ata de análise crítica. Avaliar conteúdo e seguimento.

213
Evidências:
ü Auditoria do sistema ou autoavaliação;
ü Ata de análise crítica do sistema.

Definição dos Status:


IMPLEMENTADO: O item será considerado implementado, se:
• E videnciar a realização de reunião de Análise Crítica do processo/programa de Veículos Leves e Equipamentos Móveis
Pesados;
•H  ouver a participação e assinatura obrigatória na ATA de reunião do Gerente da unidade e do Guardião deste protocolo;
•A  valiar todos os itens apresentados (de forma consistente e qualidade da análise de tendências) no modelo da ATA de
reunião;
•H  ouver apresentação de ATA conforme modelo definido;
• R ealizar apresentação da Auditoria ou autoavaliação dos períodos correspondentes.

EM ANDAMENTO: O item será considerado em andamento se:


•O s cinco itens relacionados acima estiverem implantados, mas apresentarem até 2 pontos vulneráveis, ou seja, que não
tenham o seu cumprimento efetivo e adequado:
•N  ão realização da reunião de Análise Crítica;
•N  ão participação do Gerente da unidade e do Guardião na reunião;
• F alta de assinatura de qualquer participante na reunião;
•N  ão fazer a ATA de reunião no modelo definido;
•N  ão analisar com consistência todos os itens do modelo da ATA;
•D  eixar itens da ATA sem preenchimento;
•N  ão apresentação das Auditorias ou autoavaliações.

INICIADO: O item será considerado iniciado se:


•A presentar 3 ou mais dos tópicos listados no item ¨em andamento¨.

NÃO INICIADO: O item será considerado não iniciado se:


•N
 enhum dos cinco itens relacionados no status ¨implantado¨ for identificado/mapeado e implantado.

NÃO APLICÁVEL: este protocolo se aplica a todos os negócios.

ANEXO 9 - Modelo ATA de reunião de Análise Crítica

ANEXO 10 - Exemplo de ATA preenchida

214
• 1

SUPERFÍCIES DE PASSAGEM E TRABALHO

215
Índice

1. Objetivo

2. Escopo

3. Ações para enfrentar os perigos de segurança de superfícies de passagem e trabalho

4. Requisitos

4.1. Papéis, atribuições e responsabilidades

4.2. Requisitos físicos e técnicos de superfícies de passagem e trabalho

4.2.1. Pisos, plataformas e vãos em parede

4.2.2. Escadas fixas

4.2.3. Escadas portáteis

4.2.4. Plataformas, passarelas e escadas de acesso permanente

4.2.5. Andaimes

4.2.6. Andaimes tubulares e de acesso móvel

4.3. Controles comportamentais e observações para superfícies de passagem e trabalho

4.3.1. Sistemas seguros de trabalho e comportamentos seguros

4.4. Avaliação de riscos de superfícies de passagem e trabalho

4.5. Comunicação de expectativas e requisitos referentes a superfícies de passagem e trabalho

4.6. Programação de inspeções, auditorias e limpeza

5. Treinamento

6. Investigação e análise de acidentes/incidentes

7. Anexo

216
2 • SuPERfíCIES dE PASSAgEm E TRAbAlhO

1.0 OBJETIVO

Apresentar os requisitos mínimos de segurança para super-


fícies de passagem e trabalho, tais como:

• Pisos
• Vias de circulação
• Escadas fixas
• degraus
• Vãos de escada
• Vãos em paredes
• Plataformas e pisos com lateral aberta
• E áreas onde as pessoas se locomovam

A prevenção de tropeções, escorregões e quedas nessas


superfícies é crítica para a gestão de riscos como um todo.

2.0 ESCOPO 4.0 REQUISITOS


O escopo deste documento de orientação inclui todas as Cada unidade deve desenvolver e implantar um procedi-
unidades da Votorantim Cimentos. mento por escrito que esteja disponível para consulta, co-
municação e compartilhamento de informações que abor-
de, no mínimo, os seguintes itens:
3.0 AÇÕES PARA ENFRENTAR OS
RISCOS DE SEGURANÇA DE SUPERFÍCIES 4.1 PAPéIS, ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES
DE PASSAGEM E TRABALHO definir e documentar os papéis, atribuições e responsabilida-
des necessários para garantir a segurança de superfícies de
Todas as unidades Votorantim Cimentos descritas no esco- passagem e trabalho para todos aqueles afetados, inclusive:
po devem:
• Equipe de gestão da unidade
• Com base na avaliação de riscos, desenvolver e implan- • gerente/Coordenador de SSmA da regional/negócio
tar um programa por escrito para evitar escorregões, • gerente de linha da unidade
tropeções e quedas em superfícies de passagem e tra- • Supervisores de linha da unidade
balho. Identificar oportunidades de melhorar a cultura • funcionários da unidade
e a atitude em relação à limpeza e organização, em lo- • Terceiros e subcontratados
cais específicos, através de auditorias e inspeção. • Visitantes
• Identificar as habilidades e capacidades necessárias em
relação aos requisitos físicos e comportamentais de su- 4.2 REQUISITOS FÍSICOS E TéCNICOS
perfícies de passagem e trabalho e garantir que esses DE SUPERFÍCIES DE PASSAGEM E TRABALHO
requisitos sejam adequadamente atendidos.
• Identificar oportunidades de facilitar a comunicação, a garantir que todas as superfícies de passagem e trabalho
consulta e o compartilhamento de informações entre as sejam projetadas e mantidas de modo a evitar tropeções,
organizações sobre a gestão de superfícies de passagem escorregões e quedas é o primeiro passo para reduzir as le-
e trabalho. sões causadas por esses eventos. Esses controles tratam das

217
• 3

propriedades físicas e técnicas das superfícies de passagem


e trabalho, bem como da manutenção dessas superfícies
para garantir a mitigação continuada dos riscos.

Seguem abaixo alguns requisitos técnicos importantes para


as superfícies de passagem e trabalho. Para mais informa-
ções técnicas sugere-se verificar os procedimentos técnicos
da Votorantim Pd03436: Trabalho em Altura; Pd00586:
diretrizes para escadas, plataformas e guarda-corpo; além
das normas técnicas da AbNT (NbRs) e normas regulamen-
tadoras brasileiras (NR 8, 12, 18 e 22).

Requisitos gerais das superfícies de passagem e trabalho:

• Sinalizações de segurança devem ser fornecidas para


alertar sobre os principais riscos (como durante/após
limpeza ou dano).
• A iluminação deve ser adequada para que seja possível • danos em tampas de drenos no piso, grades de piso,
ver potenciais perigos. carpete enrolado, pisos cerâmicos quebrados ou falhos,
• Todas as escadas com lateral aberta e inclinação signi- buracos ou outros danos no piso não devem apresentar
ficativa devem possuir corrimões contínuos. um perigo ou criar risco potencial de queda, tropeção
ü Os corrimões são necessários em rampas de acesso ou escorregão.
para uso de pedestres se a inclinação da rampa for • Vias de circulação designadas não podem estar obstru-
superior a 30 cm (1pé) (5%) em um trecho de 610 ídas com objetos ou outros materiais. Obs: As vias de
cm (20 pés) exceto em patamares de portas externas, circulação podem ser demarcadas através de identifi-
onde os corrimões não são necessários em rampas cação definida (ex.: linhas amarelas pintadas no piso
com uma inclinação inferior a 15 cm (6 polegadas) da produção/armazém) ou por convenção (principal via
ou comprimento de180 cm (72 polegadas). de tráfego no escritório que é mais comumente usada).
• Os locais de trabalho devem ser mantidos limpos, orga- • O layout do site deve tentar separar o tráfego de pes-
nizados e com boas condições de higiene. soas do tráfego veicular para mitigar os perigos de coli-
sões entre pessoas e veículos.
4.2.1 PISOS, PlATAfORmAS E VÃOS Em PAREdE • O tráfego veicular nas vias internas deve ser claramente
Se os pisos estiverem entulhados, irregulares ou escorrega- segregado do tráfego de pessoas através da identifica-
dios, consequentemente aumentará o risco de escorregões, ção de faixas de pedestre.
tropeções ou quedas. Seguem abaixo os requisitos mínimos • Passagens e corredores devem ser bem demarcados e
para pisos: suficientemente largos em áreas onde sejam usados
equipamentos mecânicos para manuseio e transporte.
• Os pisos devem ser mantidos secos. • materiais ou equipamentos temporários devem seguir
• Todas as mudanças significativas em superfície e/ou em procedimentos estabelecidos para evitar escorregões ou
nível devem ser claramente identificadas. tropeções e devem passar por uma avaliação completa de
• Todos os pisos e vias de circulação devem ser construí- riscos. Por exemplo, cabos de extensão temporários de-
dos com materiais antiderrapantes. vem ser instalados em leitos adequados para cabos, afixa-
• Pisos e vias de circulação não devem apresentar bura- dos ao chão com fita ou já projetados para evitar perigos.
cos, inclinações, obstruções permanentes ou superfí- • Os pisos que ficarem molhados por causa das ativida-
cies irregulares. des de limpeza devem ser sinalizados e secos o mais

218
4 • SuPERfíCIES dE PASSAgEm E TRAbAlhO

rápido possível.
• Plataformas ou vãos de escadas devem ser protegidos
com guarda-corpo e rodapé.
• Alçapões ou vãos no piso que abrem para calhas devem
ser protegidos com tampas e grades no piso cujo siste-
ma de abertura use dobradiças.
• Vãos para claraboias devem ser protegidos por uma
tela de claraboia ou por uma grade fixa em todos os
lados expostos.
• Vãos no piso que abrem para um alçapão ou fosso de-
vem ser protegidos com uma tampa. Enquanto a tampa
não estiver fechada, os vãos de fossos ou alçapões de-
vem estar constantemente vigiados ou protegidos por
grades removíveis em todos os lados expostos.
• Vãos no piso para inspeção devem ser protegidos com
uma tampa de inspeção. Enquanto a tampa não estiver
fechada, os vãos para inspeção devem estar constante-
mente vigiados ou protegidos por grades padrão remo- soas, movimentação de máquinas ou equipamentos
víveis em todos os lados expostos. de modo que, em caso de queda de materiais, possa
• Vãos temporários no piso devem ser protegidos por se criar um perigo.
grades ou vigiados constantemente. • É obrigatório o uso de sapatos consistentes com o tipo
• buracos no chão nos quais as pessoas possam cair aci- de superfície e atividade na área de trabalho.
dentalmente devem ser protegidos por uma grade e ro- • Quando necessário, os pisos devem obrigatoriamente pos-
dapé, ou por uma tampa que cubra o buraco e que te- suir sistemas de drenagem para evitar o acúmulo de água.
nha resistência e características de construção padrão. • deve ser proibido usar telefones celulares, tablets, etc.
Enquanto a tampa não estiver fechada, o buraco deve enquanto se caminha.
estar constantemente vigiado ou protegido por uma
grade removível. 4.2.2 ESCAdAS fIXAS
• O limite máximo de carga sobre o piso deve estar mar- Quedas de escadas fixas são eventos de alto risco, que po-
cado em placas e exibido em destaque. dem ser reduzidos pelas propriedades físicas e técnicas das
• deve ser instalada uma barreira de proteção em vãos escadas. A seguir, os requisitos mínimos que devem ser se-
na parede que tenha pelo menos 76 cm (30 polegadas) guidos para escadas fixas:
de altura e 46 cm (18 polegadas) de largura, em parede
ou divisória, por onde as pessoas possam cair ou em • Pisos antiderrapantes nas escadas (pode ser carpete em
caso de aberturas na parede que abram para um vão um escritório, inclusive no patamar da escada). Altura uni-
de mais de 122 cm (4 pés) de altura. forme, largura do degrau e sem objetos ou obstruções.
• É obrigatório colocar barreiras de proteção em paredes • degraus com espaçamento e altura adequados confor-
com lateral aberta ou plataformas que estejam a uma me norma específica NbR 9077.
altura de 122 cm (4 pés) ou mais acima do piso adja- • deve haver corrimões contínuos dos dois lados.
cente ou do nível do chão. deve-se usar uma grade pa- ü A estrutura metálica padrão consiste em barra su-
drão (ou equivalente) em todos os lados abertos, exceto perior, barra intermediária e barra vertical. A altura
onde houver uma entrada para uma rampa, escadaria da superfície superior da barra superior até o chão
ou escada fixa. deve estar entre 110 a 120 cm (43 a 47 polegadas).
ü É necessário colocar rodapé se houver, abaixo das A altura da barra intermediária deve ser de 50 cm
laterais abertas: possibilidade de passagem de pes- (20 polegadas).

219
• 5

ü Rodapé padrão: 20 cm (8 polegadas) de altura, com de curto prazo.


no máximo 0,63 cm (um quarto de polegada) de vão • Sempre levante e abaixe a escada a partir da base.
em relação ao chão. • Verifique se não há lama ou graxa nas solas dos sapa-
• Inclinação adequada – não muito íngreme (deve ser tos antes de subir qualquer escada.
realizada uma avaliação de riscos para garantir que a • Nunca use escadas de alumínio, onde há perigo de li-
inclinação é adequada). nhas elétricas aéreas.
• Profundidade adequada – não muito curta (deve ser • Certifique se o funcionário é habilitado para a realiza-
realizada uma avaliação de riscos para garantir que a ção do serviço.
profundidade é adequada). • A utilização de um arnês de segurança ligado a um
• Não deve haver equipamentos ou materiais temporá- ponto de ancoragem apropriado deve ser considerada
rios sobre os degraus da escada (exemplo: sem cabos no uso de uma escada.
temporários). • A última data de inspeção deve ser identificada por um
• Corrimão deve ser seguro, bem fixado e isento de corro- sistema de marcação ou de outros meios adequados.
são e substâncias oleosas. • Não use escadas pintadas, pois a pintura pode escon-
• danos na escada devem ser reparados. der as falhas; escadas de madeira revestidas com um
• grades padrão devem proteger os vãos da escada. preservador de madeira transparente são aceitáveis.
• Alçapões com dobradiças que abrem para escadas de- • O topo da escada deve ser apoiado numa superfície
vem apresentar resistência e características de constru- firme. Escadas não devem ser apoiadas sobre material
ção padrão e devem ser devidamente protegidos quan- inseguro ou frágil, como folha de cimento ou caleiras
do abertos. de plástico.
• uso de patamares entre os lances de escada. • Certifique-se de que as ferramentas certas são trans-
• deve haver uma plataforma em situações em que por- portadas em uma bolsa presa a um cinto, para que suas
tas ou portões abram diretamente para uma escada. mãos fiquem livres para subir.
• Todos os usuários precisam estar atentos e andar sem- • Cargas pesadas ou volumosas não devem ser levadas
pre com as duas mãos seguras no corrimão. para cima ou para baixo por meio de escadas (um equi-
• Subir ou descer apenas um degrau por vez pamento de elevação deve ser usado para isso).
• deve ser proibido usar telefones celulares, tablets, etc. • Nunca use um degrau da escada para suportar uma
enquanto se está subindo ou descendo a escada. placa de andaime.
• Escadas de extensão devem ser utilizadas de acordo
4.2.3 ESCAdAS PORTÁTEIS com as instruções do fabricante, normalmente, pelo
As escadas portáteis podem oferecer risco e nem sempre menos 3 degraus devem se sobrepor na posição esten-
sua utilização é apropriada. Por isso, antes de mais nada, dida.
é preciso uma avaliação de riscos. Saiba os requisitos míni-
mos para a utilização de escadas portáteis. 4.2.4 PlATAfORmAS, PASSARElAS E
ESCAdAS dE ACESSO PERmANENTE
• As escadas precisam ser do tipo certo, ou seja, uma
categoria apropriada de escada industrial. Plataformas e passarelas
• Elas devem estar em bom estado e protegidas de forma A plataforma é uma parte de chão que fornece acesso a ins-
eficaz para impedir o movimento. talações e equipamentos para qualquer operação de manu-
• Tenha sempre as mãos livres ao subir uma escada. tenção, não sendo parte integrante do edifício. A passarela
• Seja capaz de utilizar três pontos de apoio (dois pés e é um meio de acesso normalmente elevado acima da área
uma mão ou vice-versa) continuamente. circundante geral. Para sua segurança, é recomendado que
• Esteja de frente para a escada e suba ou desça um de- esses locais tenham:
grau por vez.
• Escadas portáteis só devem ser utilizadas em trabalhos • dimensões suficientes para permitir a livre passagem

220
6 • SuPERfíCIES dE PASSAgEm E TRAbAlhO

de pessoas e utilização segura dos equipamentos ou valos não superiores a 900 milímetros. O aro superior
materiais necessários. deve estar em consonância com o guard-rail no topo
• Sejam construídos de modo que a superfície da plata- da plataforma. O aro inferior deve estar a uma altu-
forma de trabalho não tenha lacunas, a fim de evitar ra de 2500 milímetros acima do solo. Aros devem ser
riscos a qualquer pessoa, até mesmo abaixo da plata- ligados por, pelo menos, duas tiras verticais, com um
forma, com a queda de materiais. reforço adicional necessário para suportar o seu peso.
• A altura livre mínima sob qualquer obstáculo não deve uma terceira cinta para suportar a parte de trás do aro
ser inferior a 2,1 m. é recomendada.
• Todas as plataformas e passarelas devem ter corrimões. • A altura vertical de uma escada não deve ser superior
• Serem fornecidos os apoios necessários para evitar que a 3 m.
qualquer pessoa deslize ou caia da plataforma de tra- • um único corrimão deve estar disponível em ambos os
balho. lados da escada; a distância entre eles de centro para
centro, não deve ser inferior a 540 milímetros.
Escada de acesso permanente • Na parte superior da escada os corrimões deverão alar-
Para a instalação de uma escada de acesso permanente, gar-se a uma largura mínima de 610 milímetros.
deve-se levar em conta a frequência de uso, sendo conside-
rados os seguintes requisitos de segurança: 4.2.5 ANdAImES
Quando o trabalho em altura exige a utilização de um an-
• A escada pode ser vertical ou inclinada num ângulo in- daime, é preciso planejar/avaliar onde o trabalho será fei-
ferior a 15º. to, considerando o tempo de sua utilização e os riscos que
• Espaço adequado deve ser garantido ao redor da esca- pode causar. E para evitar quedas, fique atento a algumas
da para garantir o uso seguro. regras de segurança:
• Escadas não devem subir mais de 6m sem um desem-
barque intermediário (não se aplica ao acesso a esca- • Certifique-se de que a plataforma de trabalho é segura.
das para chaminés e estruturas semelhantes). • Verifique se o andaime suporta o peso dos trabalhado-
• desembarques não devem ser inferiores a 840 milíme- res que o utilizam e todos os materiais e equipamentos
tros quadrados e conter placas e corrimões em todos necessários.
os lados. • Veja se é estável.
• Aros e equipamentos de segurança devem ser forne- • Certifique-se de que está com pés em solo estável ou
cidos onde existe o risco de queda de 2m ou mais, ou em um suporte ou estrutura estável.
risco de entrar em contato com equipamento perigoso. • forneça guard-rails, barreiras, etc., nas bordas abertas,
• uma pessoa, ao fazer uso de uma escada fixa tipo incluindo bordas de pisos, aberturas no piso, bordas de
marinheiro, deve usar trava-quedas afixado à linha telhados e bordas de plataformas de trabalho.
de vida. • O trabalho deve ser dirigido por um supervisor compe-
• Áreas potencialmente perigosas devem ser protegidas tente.
por um portão de fecho automático, que deve fechar • Verifique se há uma escada segura ou outro acesso
suavemente, de forma segura e deve ser projetado para para a plataforma de trabalho.
balançar apenas no pouso. • Verifique se o andaime é apropriado para a tarefa antes
• folgas na parte traseira de qualquer degrau não devem de ser usado e se pode ser afetado por situações adver-
ser inferiores a 250 milímetros para permitir espaço sas como, por exemplo, ventos fortes.
para os pés. • Verifique que equipamento especial estará disponível
• Aros de segurança são indispensáveis. para o trabalho e as condições no local.
• Os aros em qualquer gaiola de segurança devem ser • Certifique-se de que o equipamento necessário é entre-
construídos de material sólido, suficiente para minimi- gue no local em tempo útil e que o local foi preparado
zar a flexão e ser uniformemente espaçados, em inter- para isso.

221
• 7

• Verifique se o equipamento está em boas condições e


certifique-se de que quem coloca o equipamento em
conjunto é treinado e competente para fazê-lo.

4.2.6 ANdAImES TubulARES E dE ACESSO mÓVEl

Os andaimes de acesso devem ser construídos, inspeciona-


dos e desmontados por pessoas devidamente habilitadas.
Veja os principais requisitos de segurança:

• Torres em locais externos e suscetíveis a forças do vento


devem ser avaliadas quanto a um possível capotamento.
• Todas as estruturas de pé livre devem ser construídas
sobre bases sólidas e devem ser verticais. Se em terreno
inclinado, devem ser impedidas de escorregar. Torres
no interior de edifícios devem estar localizadas em pisos
de nível ou sub-bases adequadamente compactadas.
• O acesso à parte superior da torre deve ser por escada,
incorporado no quadro ou anexado ao topo da torre e, usados em todos os momentos.
de preferência, dentro da área da base. • Ao desmontar uma torre, não jogue itens para baixo:
• O convés de trabalho deve ser de espessura adequada. use uma corda, se necessário.
As placas de andaime, os suportes para os quadros de-
vem ser adequados à finalidade. Para mais informações técnicas sobre andaimes sugere-se
• O deck deve ser dotado de rodapés e guarda-corpos. verificar o procedimento técnico da Votorantim Pd03436:
• A plataforma tem de ter pelo menos uma aresta no mesmo Trabalho em Altura.
plano vertical que um lado da base da torre, para que não
seja necessário inclinar-se para fora sobre o guard-rail. 4. 3 CONTROLES COMPORTAMENTAIS E OBSERVAÇÕES
• O usuário não deve fazer força horizontal em qualquer PARA SUPERFÍCIES DE PASSAGEM E TRABALHO
uma das plataformas de trabalho como, por exemplo,
puxar cordas pesadas ou cabos, e não deve levantar 4.3.1 SISTEmAS SEguROS dE TRAbAlhO
cargas significativas até o lado de fora da torre. E COmPORTAmENTOS SEguROS
• Certifique-se de que a torre está firme no nível do solo O comportamento de terceiros e funcionários é crucial para
com as rodas ou pés adequadamente apoiados. Não garantir a segurança em superfícies de passagem e traba-
utilize tijolos ou blocos de construção para suportar o lho. deve-se implantar um processo de estímulo e observa-
peso de qualquer parte da torre. ção para dar apoio a esses comportamentos seguros. ge-
• O local mais alto da torre é mais suscetível a tornar-se rentes e supervisores devem ser treinados para saber como
instável. Se plataformas forem utilizadas em condições se comunicar com funcionários que não estejam seguindo
expostas ou no exterior, sua altura deve ser no máximo os sistemas seguros de trabalho ou não estejam apresen-
três vezes a dimensão da base mínima. tando comportamentos seguros. Aqui estão alguns exem-
• Se a base da torre é de 2m por 3m, a altura máxima plos de sistemas e comportamentos seguros:
deve ser de 6m para uso fora e de 7m para dentro.
• Os andaimes devem ser inspecionados no intervalo • Existência de áreas demarcadas de armazenamento
máximo de 7 dias de trabalho, sempre antes do uso para todos os itens que precisem estar disponíveis em
e após as intempéries, o deslocamento ou movimento. cada área (processo de 5S).
• Equipamentos de proteção, como capacetes, devem ser • uso de corrimões em escadas.

222
8 • SuPERfíCIES dE PASSAgEm E TRAbAlhO

• Olhar onde pisa ao subir ou descer escadas.


• Não correr – subir/descer um degrau de cada vez.
• limpar qualquer vazamento rapidamente.
• disponibilidade imediata da sinalização para que seja
usada de modo a alertar a existência de uma superfície
escorregadia antes e durante uma operação de limpeza.
• Práticas específicas de trabalho seguro implementadas
para garantir que a programação da limpeza das vias
de circulação não aumente o risco de tropeções, escor-
regões ou quedas.
• boa limpeza e organização em todas as vias de circula-
ção – por exemplo, paletes são mantidos em posições
demarcadas.
• Andar, não correr.
• Olhar por onde anda. Ex.: não carregar objetos que
obstruam sua visão.
• Não usar seu celular enquanto caminha.
• Caminhar com as mãos fora dos bolsos para garantir 4.5 COMUNICAÇãO DAS ExPECTATIVAS E REQUISITOS
equilíbrio/proteção em caso de queda. REFERENTES A SUPERFÍCIES DE PASSAGEM E TRABALHO
• dar a volta em torno de esteiras transportadoras, etc.
– não passar por cima delas, a menos que haja uma Cada unidade terá um processo implantado de comunica-
passarela feita para esse fim. ção das expectativas e requisitos necessários para garantir
• manter mangueiras e linhas de ar enroladas quando não a segurança das superfícies de passagem e trabalho. As fer-
estiverem em uso e não deixá-las armazenadas no chão. ramentas de comunicação podem incluir:
• Solados dos sapatos de segurança em boas condições.
• uso de sinalização adequada para atividades de limpeza. • Pôsteres que mostrem superfícies seguras de passagem
• higiene – barreiras e fitas de isolamento para que as e trabalho localizadas em áreas de alto risco.
pessoas não entrem na área – nada de atalhos! • Inclusão do tema superfícies de passagem e trabalho
em todos os treinamentos de segurança.
4.4 AVALIAÇãO DE RISCOS DE • Inclusão do tema segurança em superfícies de passa-
SUPERFÍCIES DE PASSAGEM E TRABALHO gem e trabalho em autorizações de trabalho de tercei-
ros, meios de conscientização sobre segurança e nas
A avaliação de riscos do site deve avaliar todas as super- regras de segurança do site.
fícies de passagem e trabalho. Todas as análises de segu- • feedback no trabalho de qualquer problema relaciona-
rança da tarefa ou avaliações de riscos específicos de cada do a superfícies de passagem e trabalho.
tarefa (tais como avaliações de riscos de máquinas, ava- • Análise para verificar se o programa é eficaz, inclusive
liações de riscos de trabalho em altura, etc.) devem conter com feedback dos funcionários e resultados das comu-
orientações para garantir a inclusão de uma avaliação de nicações externas.
superfícies de passagem e trabalho. • Sinais de alerta.
• Análises de acidentes/incidentes relacionados a super-
Será realizada uma enquete na unidade para identificar e fícies de passagem e trabalho exibidas nos quadros de
avaliar perigos de escorregões, tropeções e quedas associa- comunicação de Segurança e Saúde Ocupacional para
dos a superfícies de passagem e trabalho. Qualquer perigo os funcionários.
considerado de risco alto/significativo irá exigir uma avalia- • Comunicação regular dos principais comportamentos
ção de risco detalhada. seguros (não somente uma vez).

223
• 9

4.6 PROGRAMAÇãO DE INSPEÇÕES,


AUDITORIAS E LIMPEzA

Cada unidade terá um processo de desenvolvimento, im-


plementação e revisão da programação de inspeção, au-
ditorias e limpeza. O processo deve incluir os seguintes
requisitos:

• As inspeções visuais de superfícies de passagem e


trabalho devem ser agendadas com frequência e se-
rão realizadas pelos supervisores de linha. As cons-
tatações e ações corretivas serão comunicadas aos
funcionários e terceiros.
• As auditorias de superfícies de passagem e traba-
lho devem ser programadas de modo a avaliar for-
malmente as condições de todas as superfícies de
passagem e trabalho e a conformidade com este
documento de orientação. Os resultados devem ser • Calçados
documentados. O site deve ser capaz de demonstrar • Comportamento individual
melhorias nos resultados em comparação com a au- • Ambiente físico, como escadas fixas e portáteis
ditoria anterior.
• As programações de limpeza devem incluir ações que Além disso, todos os trabalhadores de higiene/limpeza
garantam a segurança das superfícies de passagem devem ser treinados para colocar placas de sinalização e
e trabalho e que estejam em conformidade com este monitorar o ambiente de modo a garantir que todas as lim-
documento de orientação. As programações de lim- pezas programadas das vias de circulação não aumentem o
peza devem ser feitas para manter as propriedades risco de tropeções, escorregões e quedas.
antiderrapantes dos pisos e vias de circulação.
• Os equipamentos de limpeza devem ser monitorados
para garantir sua disponibilidade e eficácia. 6. INVESTIGAÇãO E ANÁLISE
• Vazamentos que afetem pisos ou vias de circulação DE ACIDENTES/INCIDENTES
deverão ser regularmente reportados aos gerentes.
Qualquer acidente ou incidente relacionado a superfícies de
passagem e trabalho deve ser reportado, conforme definido
5. TREINAMENTO no Pd03685: Comunicação e Investigação de Acidentes.

deve-se oferecer treinamento a todos os funcionários e Ações preventivas e corretivas para todos os eventos men-
terceiros sobre a segurança de superfícies de passagem e cionados acima devem ser definidas e acompanhadas até
trabalho. O treinamento deve discutir os perigos e medidas sua conclusão. Também devem ser realizadas análises de
de controle para: tendência dos eventos que envolvam superfícies de passa-
gem e trabalho.
• limpeza e organização
• Superfícies molhadas ou escorregadias
• Superfícies irregulares 7. INVESTIGAÇãO E ANÁLISE
• Obstáculos em vias de circulação DE ACIDENTES/INCIDENTES
• Iluminação

224
10 • SuPERfíCIES dE PASSAgEm E TRAbAlhO

WWS Checklist
Existe iluminação suficiente em pontos críticos como: entre equipamentos, rampas, passarelas, escadas, piso,
S/N
tubulações elevadas, etc.?

Existe sinalização disponível nos locais de possíveis derrames? S/N

Existem corrimões e/ou guarda-corpo em rampas com mais de 5% de inclinação por metro? S/N

Existe guarda-corpo em diferença de níveis no piso (mesmo que tenha pequena altura, por ex.: um degrau)? S/N

Existe corrimão em passagens de nível (mesmo que seja somente um degrau)? S/N

A dimensão do guarda-corpo está em conformidade com a norma? S/N

A dimensão do corrimão está em conformidade com a norma? S/N

A dimensão das escadas está em conformidade com a norma? S/N

limpeza e higienização de todas as áreas estão adequadas? S/N

As mangueiras estão enroladas em local apropriado acima do piso? S/N

Os pisos estão demarcados para circulação, colocação de materiais e áreas de trabalho? S/N

Os pisos estão livres de objetos espalhados ou colocados irregularmente como paletes, caixas, lixo etc.? S/N

Todos os desníveis e rampas significativas nos pisos estão identificados e sinalizados (não devem ter a mesma cor
S/N
para que não fiquem camuflados)?

Os pisos internos e externos estão livres de buracos, obstrução, rachaduras, erosão, desnível entre emendas ou
juntas que são muito espaçadas, tapetes soltos, faixas antiderrapante soltas, ladrilhos soltos ou quebrados, areia, S/N
terra, limo e qualquer outro dano que represente um risco de queda ou tropeção?

As áreas de circulação estão livres de obstáculos, objetos e fios no piso? S/N

As áreas de circulação de empilhadeiras movidas a motor possuem separação mecânica (física)? S/N

Pisos e calçadas são feitos com materiais apropriados e antiderrapantes? S/N

O EPI utilizado está adequado para a área e/ou trabalho, sem causar incômodo ao usuário? S/N

Os calçados possuem solado antiderrapante? S/N

Os calçados são do tamanho correto para o usuário (não apertado ou folgado demais)? S/N

Os calçados são leves e confortáveis (macios nas partes em que o pé flexiona)? S/N

Existem cordas, barbantes, fios, fios elétricos ou extensões soltas, sem sinalização e/ou fixação correta (mesmo para
S/N
trabalhos provisórios)?

225
• 11

WWS Checklist
As áreas de circulação e/ou corredores possuem tamanho suficiente para passagem de máquinas e equipamentos
S/N
com segurança?

Nas áreas de produção, existem locais adequados para guardar ferramentas? S/N

Os pisos molhados estão sinalizados em todo o seu perímetro, durante a limpeza e secagem? S/N

Tampas, grelhas e ralos estão bem fixados e não representam risco de tropeção? S/N

Todos os ralos estão fechados com suas tampas próprias? S/N

Todas as aberturas em piso, escadas e plataforma entre equipamentos ou tubulação são protegidas por rodapé ou
S/N
grade para evitar queda de material e evitar que pessoas tenham partes do corpo presas nos vãos?

Toda escotilha ou abertura em piso está protegida por uma tampa ou grade articulada? S/N

Tampas ou grades no piso possuem informação de carga máxima de peso que suportam? S/N

Aberturas ou orifícios para claraboia estão protegidos por uma tela de claraboia ou guarda-corpo fixo em todos os
S/N
lados expostos com rodapé?

Poços ou abertura em piso estão fechados por uma tampa adequada para a função? S/N

Poços ou aberturas em piso possuem pontos de fixação para guarda-corpo com rodapé em todo o seu perímetro
S/N
quando estiverem abertos para qualquer finalidade?

há no site guarda-corpos temporários suficientes para atender mais de uma abertura no piso ao mesmo tempo
S/N
(exemplo: retirada de uma tampa e/ou equipamento, escavação)?

As aberturas temporárias em piso têm grades fixas (nunca palete) e são constantemente monitoradas? S/N

Os buracos no piso onde as pessoas possam acidentar-se, mesmo fora da área comum de circulação, são
protegidos por uma grade ou guarda-corpo com rodapé e/ou uma tampa com boa resistência mecânica e bem S/N
fixada até que sejam corretamente fechados?

Os pisos possuem informação de capacidade de carga em locais visíveis como: pisos superiores, corredores de
S/N
empilhadeiras, armazéns, pátio de manobra de caminhões?

Os pisos ou ralos possuem inclinação ou desnível acentuado causando risco para a passagem de empilhadeiras ou
S/N
carrinhos manuais?

As escadas possuem degraus antiderrapantes e são construídas conforme as dimensões da norma? S/N

As plataformas pequenas para acesso a máquinas e equipamentos possuem boa estabilidade, guarda-corpo,
S/N
corrimão, degraus antiderrapantes e construídos conforme a norma de escadas?

Entre os lances de escadas e/ou aberturas de porta, existem plataformas seguras que consigam conter a queda de
S/N
objetos ou pessoas em suas laterais?

226
12 • SuPERfíCIES dE PASSAgEm E TRAbAlhO

WWS Checklist
As barreiras de isolamento e sinalização colocadas em uma determinada área são eficazes (utilizam-se barreiras
S/N
sólidas e robustas em vez de fita plástica zebrada)?

Nos treinamentos de integração para funcionários e terceiros são abordados os cuidados necessários com WWS? S/N

As áreas identificadas com maior risco de WWS possuem cartazes mostrando a forma correta de caminhar e
S/N
trabalhar?

Cada supervisor de linha ou área possui um checklist específico de sua área para fazer inspeções de WWS com
S/N
frequência?

Os horários de limpeza de rotina são programados de forma estratégica, evitando os horários de maior fluxo de
S/N
pessoas e/ou produção?

Nas áreas onde a limpeza é rotineira, existe um procedimento padrão (por exemplo: como sinalizar e isolar a
área, onde alocar as máquinas e equipamentos removidos do local original, como lavar e secar pisos, escadas, S/N
plataformas, etc.)?

Os pisos possuem informação de capacidade de carga em locais visíveis como: pisos superiores, corredores de
S/N
empilhadeiras, ruas com tubulações subterrâneas, armazéns, pátio de manobra de caminhões?

Os pisos ou ralos possuem inclinação ou desnível acentuado causando risco para a passagem de empilhadeiras ou
S/N
carrinhos manuais?

As escadas possuem degraus antiderrapantes e são construídas conforme as dimensões da norma? S/N

As plataformas pequenas para acesso a máquinas e equipamentos possuem boa estabilidade, guarda-corpo,
S/N
corrimão, degraus antiderrapantes e construídos conforme a norma de escadas?

Entre os lances de escadas e/ou aberturas de porta, existem plataformas seguras que consigam conter a queda de
S/N
objetos ou pessoas em suas laterais?

As barreiras de isolamento e sinalização colocadas em uma determinada área são eficazes (utilizam-se barreiras
S/N
sólidas e robustas em vez de fita plástica zebrada)?

Nos treinamentos de integração para funcionários e terceiros são abordados os cuidados necessários com WWS? S/N

As áreas identificadas com maior risco de WWS possuem cartazes mostrando a forma correta de caminhar e
S/N
trabalhar?

Cada supervisor de linha ou área possui um checklist específico de sua área para fazer inspeções de WWS com
S/N
frequência?

Os horários de limpeza de rotina são programados de forma estratégica, evitando os horários de maior fluxo de
S/N
pessoas e/ou produção?

Nas áreas onde a limpeza é rotineira, existe um procedimento padrão (por exemplo: como sinalizar e isolar a
área, onde alocar as máquinas e equipamentos removidos do local original, como lavar e secar pisos, escadas, S/N
plataformas, etc.)?

227
• 13

PASSARELAS E ESCADAS DE ACESSO PERMANENTE


Nome do auditor:

Área auditada:

hora/data:

As passarelas e escadas de acesso permanente foram construídas por uma pessoa


1. Competência competente e estão em conformidade com os padrões de construção (dimensões e S/N
materiais)?

As passarelas e escadas de acesso permanente são adequadas para o trabalho? Por


2. Condições exemplo, elas foram projetadas para suportar o peso das pessoas e equipamentos S/N
(manutenção, instalação ou trocas) e existe espaço suficiente?

3. Inspeção Todos os pontos de fixação são bons e não há peças soltas, quebradas ou enferrujadas? S / N

As estruturas ou bases das passarelas e escadas de acesso estão distantes ou protegidas


4. Estabilidade S/N
do impacto com veículos, cargas pesadas ou pessoas?

A área está adequadamente demarcada para evitar que objetos ou materiais que caiam
5. demarcação S/N
atinjam as pessoas localizadas abaixo da área?

As passarelas e escadas de acesso são mantidas em boas condições para evitar que
6. uso as pessoas escorreguem, tropecem ou fiquem presas entre as passarelas/escadas e S/N
qualquer outra superfície ou equipamento próximo?

7. Comportamento As pessoas usam o corrimão ao subir ou descer as escadas? S/N

Os usuários das passarelas e escadas de acesso usam o EPI adequado (ex.: sapatos de
segurança; luvas, se necessárias para a tarefa; capacete, se houve risco de lesão na
8. EPI S/N
cabeça)?As pessoas que trabalham abaixo ou ao redor da área usam o EPI adequado
(para proteção em caso de queda de objeto, líquidos, etc.)?

A organização e limpeza na área e ao redor das passarelas e escadas de acesso é


9. 5S S/N
satisfatória?

As passarelas e escadas de acesso estão sendo usadas em um ambiente adequado


10.Ambiente (ex.: há iluminação adequada, sem ventos fortes, sem cabos elétricos aéreos, não ficam S/N
próximas a materiais frágeis ou tubulações (sem proteção e/ou sinalização)?

228
Guardiões
dos Protocolos

Em caso de qualquer dúvida e para solicitar algum anexo, entre em contato os Guardiões dos Protocolos:

Maurilo Moura
maurilo.moura@vcimentos.com
11 99878-8194 e 11 4572-477
(Comportamento Seguro, Bloqueio e Isolamento de Energia, Mineração e Veículos Leves e Equipamentos Motorizados)

Patricia Mantovani
patricia.mantovani@vcimentos.com
11 96195-3005 e 11 4572-4693
(Segurança no Volante CSI)

Fabiana Cortivo
fabiana.cortivo@vcimentos.com
41 9651-3167 e 41 3355-1810
(Gestão de Contratadas e Proteção de Máquinas)

Alexandre Borges
alexandre.borges@vcimentos.com
85 98186-91873
(Prevenção de Quedas e Ferramentas Manuais)

Adelmir Franco
adelmir.franco@vcimentos.com
61 9693-3089 e 61 2195-9664
(Trabalho a Quente e Cargas Suspensas)

Daniel Garcia
daniel.garcia@vcimentos.com
15 99777-3990
(Espaço Confinado)

Para mais informações, entre em contato conosco:

Andreza Araujo
andreza.araujo@vcimentos.com
11 4572-4778
11 94219-7651

Ruthe Camila Berbet Alves


ruthe.alves@vcimentos.com
41 3355-1246
41 8470-0631

229
ANEXOS

ANEXO 1 - Exemplo de Árvore de bloqueio ANEXO 3 - Avaliação 8 horas

ANEXO 2 - Avaliação 2 horas ANEXO 4 - Lista de Atividades de Exceção

230
ANEXOS

ANEXO 5 - Cartao de Bloqueio de Energia ANEXO 7 - Termo de Remoção

ANEXO 6 - Cartao de Bloqueio de Energia Individual ANEXO 8 - Termo de Transferência

231
ANEXOS

ANEXO 9 - Modelo ATA Reunião de Análise Crítica ANEXO 11 - Exemplo de uma ORT preenchida com qualidade

ANEXO 10 - Modelo ATA Protocolo Bloqueio preenchida ANEXO 12 - Material Treinamento 1º dia

ANEXO 13 - Material Treinamento 2º dia

232
ANEXOS

ANEXO 14 - Avaliação de Conhecimento ANEXO 16 - Modelo Papéis e Responsabilidades

ANEXO 15 - Modelo OTR preenchimento ANEXO 17 - Modelo de Inventário de Equipamentos e Acessórios

233
ANEXOS

ANEXO 18 - Controle de Treinamento ANEXO 20 - Inspeção de Pontes

ANEXO 19 - Içamento de Cargas ANEXO 21 - Munk

234
ANEXOS

ANEXO 22 - Check-List Talha e Tirfor e Talha Elétrica ANEXO 24 - Check-List Cordas

ANEXO 23 - Check-List Plataforma Elevatória ANEXO 25 - Check-List Cabos de Aço

235
ANEXOS

ANEXO 26 - Inspeção Trimestral de Ganchos ANEXO 28 - Inspeção Trimestral em Cabos de Aço

ANEXO 27 - Inspeção Trimestral de Cintas ANEXO 29 - Inspeção Trimestral para Manilhas

236
ANEXOS

ANEXO 30 - Inspeção Trimestral de Correntes ANEXO 32 - Inspeção de Guindaste e Munck

ANEXO 31 - Inspeção Pré Uso de Pontes, Talhas ANEXO 33 - Moitões

237
ANEXOS

ANEXO 34 - Ensaio não destrutível ANEXO 36 - Check-List Ponte

ANEXO 35 - LPP de Ponte ANEXO 37 - PD3759

238
ANEXOS

ANEXO 38 - SSMA ANEXO 40 - Modelo de inventário de equipamentos de


trabalho a quente

ANEXO 39 - Catálogo de Equipamentos Móveis


ANEXO 41 - Padrão PD3758 (Recebimento, Manuseio
e Armazenagem de Cilindros de Gás Comprimido)

239
ANEXOS

ANEXO 42 - Treinamento Segurança ANEXO 44 - Check list de transporte de gases

ANEXO 43 - Modelo de procedimento de GLP ANEXO 45 - Check list de recebimento e armazenamento

240
ANEXOS

ANEXO 46 - IND.IT.006 - Instrução de abastecimento ANEXO 48 - trabalho à quente em área de risco PD

ANEXO 47 - TRP.PRO.001 - processo de distribuição ANEXO 49 - Bump Test

241
ANEXOS

ANEXO 50 - Guia de verificação - trabalho a quente

ANEXO 51 - 597 Pintura industrial - Cores

242

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