Sei sulla pagina 1di 115

Introdução à Computação

Visão Geral de Desenvolvimento de


sistemas e Engenharia de Requisitos

CURSO SUPERIOR DE TECNOLO GIA EM


ANÁLISE E DESENVOLVIMEN TO DE
SISTEMAS
(ADS)

Prof. MSc. Fábio Xavier

IFBA Eunápolis ADS


OBJETIVOS DO MÓDULO

 Dar uma visao geral da atividade de Desenvolvimento de


Sistemas
 Explicar a importância da Engenharia de Requisitos
 Abordar conceitos da TI relacionados à Engenharia de
Requisitos
 Mostrar prática e ferramentas de requisitos

IFBA Eunápolis - ADS 2


Conteúdo do Módulo

1 Desenvolvimento Sistemas

2 Engenharia de Software

3 Engenharia de Requisitos

4 Requisitos de sistemas

5 Estudo de Caso

6 Ferramentas

IFBA Eunápolis - ADS 3


Conteúdo do Curso

1 Desenvolvimento Sistemas

IFBA Eunápolis - ADS 4


Conceitos

 Análise de Sistemas
 Engenharia de Software
 Ciclo de Vida de um Software
 Metodologias de Desenvolvimento
 Processo de Software
 Problemas no Desenvolvimento de Software
 Modelagem
 Introdução à UML

5
Análise x Engenharia

 Evolução acompanha a evolução do Hardware


 Engenharia de software tornou mais robusto o
conhecimento de Análise inicialmente existente
 Engenheiros são profissionais preparados em
matemática, ciências e tecnologia para construir
produtos que são importantes para a segurança e
bem-estar da sociedade.
 A meta da engenharia de software é a produção de
software livre de falhas entregue no tempo e no
orçamento, que satisfaça as necessidades dos
usuários

6
Engenharia de Software

7
Ciclo de Vida

 Modelos são representações formais dos sistemas em


um nível de abstração;
 Nos modelos de análise, o nível de abstração é mais
alto e detalhes do modelo são omitidos;
 Os modelos de projeto possuem menor nível de
abstração e, portanto, contém detalhes suficientes
para permitir sua implementação em uma linguagem
de programação.

8
Ciclo de Vida

 Análise
 Projeto
 Implementação
 Testes
 Manutenção

9
Metodologias de Desenvolvimento

 Estruturada
 Cascata

 Em paralelo

 Rápidas (RAD)
 Cíclicas

 Protótipos

 Ágeis
 XP

10
Processo

 É o “caminho” que deve ser seguido para o efetivo


desenvolvimento do software;
 O processo descreve a estrutura para o
desenvolvimento do SW, descrevendo os artefatos a
serem produzidos e os passos que devem ser
seguidos para produzi-los;
 Em alto nível, o processo descreve o ciclo de vida do
desenvolvimento e as iterações que ocorrem dentro
dele.

11
Problemas no Desenvolvimento de SW

Sintomas Causas Melhores Práticas

• Necessidades não • Requisitos • Gerenciamento


atendidas Insuficientes Interativo
• Requisitos • Comunicação • Gerenciamento de
Expirados Inadequada Requisitos
• Módulos sem • Arquitetura Frágil • Gerenciamento da
integração • Complexidade Qualidade
• Difícil Manutenção absurda • Arquitetura
• Descoberta tardia de • Testes pobres adequada e
falhas • Avaliação Subjetiva componentizada
• Baixa Qualidade • Adoção de “Cascata” • Modelagem Visual
• Baixa Performance inadequadamente adequada (UML)
• Falta de • Mudanças não
entendimento entre controladas
desenvolvedores

12
Modelagem

 Décadas de 50/60
 Sistemas mais simples, modelagem mais simples
 Desenvolvimento com pouco planejamento
 Fluxogramas e Diagramas de Módulos
 Década de 70
 Maior acesso aos computadores
 Avanço computacional
 Programação estruturada, projeto estruturado
 Década de 80
 Barateamento das máquinas
 Maior interface homem-máquina
 Análise Estruturada Moderna

13
Modelagem

 Década de 90
 OO: Novo paradigma de modelagem

 Suprir necessidades de algumas dificuldades da Análise


Estruturada
 A partir do final da década de 90
 Maturidade da Orientação a Objetos

 Padrões de projeto, frameworks, componentes e qualidade


ganham espaço
 Surge a UML – Unified Modeling Language

14
Orientação a Objetos

 Abstração
 Encapsulamento
 Polimorfismo
 Generalização (Herança)
 Composição

15
UML

 Foram aproveitadas as melhores características das


notações OO existentes.
 Os 3 amigos: Booch, Rumbaugh e Jacobson
 A empresa Rational
 Aprovada em 1997 pela OMG – Object Management
Group, consórcio internacional de empresas que
define e ratifica padrões da OO (HP, Digital, IBM,
Oracle, Microsoft, Unisys entre outras)
 Grande aceitação de desenvolvedores de todo o
mundo

16
Visões de um Sistema

 Perspectivas de um sistema de software

Visão de
Visão de Projeto
Implementação

Visão de
Casos de Uso

Visão de Processo Visão de Implantação

17
Diagramas da UML
Objetos

Classes

Estruturais

Pacotes

Componentes

Implementação

Diagramas Implantação.

Casos de Uso

Sequência

Atividades

Comportamentais Temporização

Interação

Colaboração

Transições de
Estados
Visão Geral da
Interação. 18
1 – Introdução

DÚVIDAS SOBRE ESTA PARTE 1 ?

IFBA Eunápolis - ADS 19


Conteúdo do Curso

2 Engenharia de Software

UNIFACS - Pós-Graduação em BD com ênfase em Alta Disponibilidade – Engenharia de Requisitos 20


2 – Conceitos
2.1 – Elementos da Engenharia de Software

IFBA Eunápolis - ADS 21


2 – Conceitos
2.2 – Fatores da Qualidade de Software

Fatores da Qualidade de Software


Fonte: Adaptado de Pressman, Roger S. - 1995 - p. 726

Todos os itens acima citados podem fazer parte da lista de requisitos a


ser definida.

IFBA Eunápolis - ADS 22


2 – Conceitos
2.3– Estratégia de aquisição de Software

Desenvolvimento de sistemas personalizados


OU
Aquisição de sistemas prontos
OU
Terceirização no desenvolvimento de sistemas

INDEPENDENTE DA ESTRATÉGIA ADOTADA,


OS REQUISITOS DEVEM ESTAR BEM
DEFINIDOS.

IFBA Eunápolis - ADS 23


2 – Conceitos
2.4 – Fases do Desenvolvimento de Sis

 Fases que devem estar presentes no desenvolvimento de


sistemas, independente da metodologia:
1. O Estudo Preliminar que fornece uma visão global e genérica do
projeto, sistema ou software concebido, com a primeira definição dos
requisitos e objetivos.
2. A Análise do Sistema Atual, que permita levantar informações para
verificar as vantagens e desvantagens na organização das informações.
3. O Projeto Lógico que mostra o que o sistema ou software fará.
4. O Projeto Físico que permite o planejamento do ambiente em que o
sistema irá operar.
5. O Projeto de implantação que prevê o treinamento e capacitação do
cliente e determina detalhes da entrega do produto.

Reflita: O que envolve o BD?

IFBA Eunápolis - ADS 24


2 – Conceitos
2.5 – Atividades da Criação de Sis

 Atividades são comuns na maioria dos processos de SW existentes:


1. Análise de sistemas, que concentra esforços em todos os elementos do
sistema, não apenas no software, identificando as necessidades dos
usuários, a análise econômica, a viabilidade técnica e a existência de
restrições de prazos e custos;
2. Análise de requisitos, que avalia necessidades dos usuários quanto ao
sistema que está sendo desenvolvido ajudando a levantar elementos que
são problemáticos, a refinar os dados de entrada e saída e a aprimorar os
modelos;
3. Projeto, uma fase onde são construídos modelos e representações do
sistema que será desenvolvido;
4. Codificação, que é a etapa em que o software é efetivamente construído.
5. Teste, que representa uma etapa crucial para a garantia da qualidade do
sistema que está sendo desenvolvido;
6. Manutenção, que envolve todas as modificações feitas no software depois
de pronto.
Reflita: O que envolve o BD?

IFBA Eunápolis - ADS 25


2 – Conceitos
2.6 – Metodologias de Desenvolvimento de Sis
(Metodologia Estruturada – Em Cascata)

Planejamento

Análise

Projeto

Implementação

Testes

IFBA Eunápolis - ADS 26


2 – Conceitos
2.7 – Metodologias de Desenvolvimento de Sis
(Metodologia Estruturada – Em Cascata)

 A metodologia em cascata faz com que analista e usuários prossigam no


desenvolvimento do sistema seguindo em seqüência de uma fase para
outra.
 É interessante observar que os resultados importantes de cada fase são
registrados e apresentados ao responsável pelo projeto para a aprovação ou
não à medida que o processo de desenvolvimento passa de uma fase para
outra.
 Se o projeto for aprovado e a fase que gerou a documentação é considerada
finalizada, e uma nova fase de desenvolvimento é iniciada. Um dos
problemas do desenvolvimento em cascata é o de voltar para uma fase
anterior, sendo um procedimento extremamente complicado.
 Vantagem:
 Identifica os requisitos do sistema antes da programação ser iniciada e permite que as
alterações destes requisitos sejam reduzidas à medida que o projeto prossegue.
 Desvantagem:
 O projeto deve ser completamente especificado no papel antes da programação ser iniciada,
e também exige um longo tempo entre a fase de análise do sistema e a sua entrega, levando
muitas vezes meses ou anos.

IFBA Eunápolis - ADS 27


2 – Conceitos
2.7 – Metodologias de Desenvolvimento de Sis
(Metodologia Estruturada – Em Paralelo)

Planejamento

Análise Análise Análise

Projeto Projeto Projeto

Implementação Implementação Implementação

Testes

IFBA Eunápolis - ADS 28


2 – Conceitos
2.7 – Metodologias de Desenvolvimento de Sis
(Metodologia Estruturada – Em Paralelo)

 Tem como principal objetivo o tratamento dos longos


atrasos que existem entre as fases de análise e a entrega
do sistema. O desenvolvimento em cascata divide a fase
de projeto em subprojetos distintos que são conduzidos
em paralelo.
 Depois de concluídos todos os subprojetos, são feitas
integrações das partes que estão separadas.
 Vantagem:
 Reduz o tempo necessário para a entrega do sistema.
 Desvantagem:
 Na maioria das vezes os subprojetos não são totalmente
independentes.

IFBA Eunápolis - ADS 29


2 – Conceitos
2.7 – Metodologias de Desenvolvimento de Sis
(Modelo Espiral de Barry Boehm, 1988 )

IFBA Eunápolis - ADS 30


2 – Conceitos
2.7 – Metodologias de Desenvolvimento de Sis
(Metodologia RAD – Em Fases)

 O desenvolvimento em fases tem como característica a divisão do sistema


em várias versões que são desenvolvidas seqüencialmente. Na análise é
identificada a equipe de desenvolvimento, os usuários e os conceitos do
sistema e o responsável pelo projeto fica encarregado de toda a
categorização dos requisitos, sendo que os requisitos mais importantes do
sistema são agrupados na sua primeira versão.
 Depois de agrupados todos os requisitos, é feita a implementação dos
mesmos gerando a primeira versão do sistema. Depois de gerada a
primeira versão, são iniciados os trabalhos para o desenvolvimento da
segunda versão, sendo combinadas novas idéias e questões que foram
surgindo com as experiências adquiridas na primeira versão dos sistemas.
 Trabalhar em fases/versões é uma característica abordada também pelos
conhecidos Processos Iterativo, Espiral ou Incremental que possuem a
mesma idéia e pequenas adaptações.
 Vantagem:
 Coloca rapidamente uma versão útil do sistema em poder dos usuários.
 Desvantagem:
 O usuário começa a trabalhar com um sistema incompleto.

IFBA Eunápolis - ADS 31


2 – Conceitos
2.7 – Metodologias de Desenvolvimento de Sis
(Metodologia RAD – Protótipos)

 No protótipo as fases de análise, projeto e implementação são executadas


simultaneamente e em ciclos até que o sistema esteja completamente
concluído.
 A análise e o projeto do sistema são executados iniciando-se rapidamente a
construção de um protótipo do sistema. Esse protótipo fornece ao usuário
uma quantidade mínima de recursos, sendo normalmente a primeira parte
que o usuário irá trabalhar, e nele são abordadas questões de revisão das
tarefas realizadas até o momento, que fornecerá subsídios para a versão
definitiva.
 Esse ciclo será continuo e só é encerrado quando o sistema está
completamente concluído. Depois que o protótipo é instalado, ocorrem
refinamentos até que ele seja reconhecido realmente como um sistema.
 Vantagem:
 Fornece rapidamente um sistema onde os usuários poderão interagir.
 Desvantagem
 A construção rápida de um protótipo do sistema desafia todas as tentativas de condução de
uma análise criteriosa.

IFBA Eunápolis - ADS 32


2 – Conceitos
2.7 – Metodologias de Desenvolvimento de Sis
(Metodologia Ágil – XP)

 O desenvolvimento XP faz parte do quadro de


desenvolvimentos ágeis possuindo como característica
básica a codificação simples, sendo que toda essa
codificação é sempre testada por dois desenvolvedores.
 Além da codificação simples, as interações com os
usuários são mais curtas com o intuito de construir
rapidamente um sistema.
 O XP requer um maior grau de disciplina na sua
aplicação a fim de evitar que o projeto perca totalmente o
seu foco e torne-se um caos total. A equipe de
desenvolvimento em XP deve ser reduzida, não sendo
recomendada a sua aplicação em sistemas de grande
porte.

IFBA Eunápolis - ADS 33


2 – Conceitos
2.7 – Metodologias de Desenvolvimento de Sis
(observações)

 As metodologias RAD e Ágeis são as que se encontram mais


comumente em uso na atualidade. Processos bem estruturados
baseados em conceitos cíclicos e incrementais, dominam o
mercado. O maior exemplo é o processo denominado Rational
Unified Process - RUP, que é adaptado atualmente em muitas
empresas.
 Isto não significa o fim das metodologias estruturadas, mas mostra
a tendência atual do mercado de informática.
 Em tecnologia da informação, mais especificamente na área de
engenharia de software, há um termo constantemente repetido que
diz que não há "bala de prata", solução definitiva e única.
 Para escolher a metodologia adequada, é importante ter em mente
que não há solução completamente adequada. A análise que deve
ser feita pelos envolvidos no projeto, depende da avaliação de
vantagens e desvantagens de cada uma das técnicas, de acordo com
as expectativas da organização que deseja implantar o sistema.

IFBA Eunápolis - ADS 34


2 – Conceitos
2.8 – Metodologias de Desenvolvimento de Sis
(Quadro Comparativo)

Figura 2 - Comparação das metodologias


Fonte: Adaptado de Soares, Michel S. - Comparação entre Metodologias Ágeis e Tradicionais para o Desenvolvimento de Software. p.8-13

IFBA Eunápolis - ADS 35


2 – Conceitos
2.8 – Modelos de Aquisição de Serviços de TI

 Qual a melhor solução tecnológica e ser adotada?


 Verificar a estrutura organizacional da empresa e da
área de TI. Esta estrutura é responsável por
desenvolver soluções, vender produtos, gerir
prestadores de serviços entre outras
responsabilidades.
 Proporcionar inteligência empresarial é condição
indiscutível dos sistemas pretendidos por uma
organização.
 Entender que a área de TI deve possuir uma
estrutura capaz de avaliar e definir os objetivos e a
forma de atuação dos prestadores de serviços se a
terceirização de atividades ocorrer.

IFBA Eunápolis - ADS 36


2 – Conceitos
2.8 – Modelos de Aquisição de Serviços de TI

 Qual a melhor solução tecnológica e ser adotada?


 Evitarreservar o conhecimento nas mãos de
poucos.
 Atentar para os perfis dos recursos humanos
disponíveis.
 Buscar a redução de custos e aumento da
competitividade, ao se evitar muitas vezes, dar
atenção a uma área que não é atividade fim.

IFBA Eunápolis - ADS 37


2 – Conceitos
2.8 – Modelos de Aquisição de Serviços de TI

 Qual a melhor solução tecnológica e ser adotada?


 Impedir o vazamento de informações estratégicas
para a concorrência com competência e sigilo do
prestador de serviço.
 Perceber que a Terceirização em TI pode
englobar diversas subáreas relacionadas ao
processamento de dados, como por exemplo,
serviços de hospedagem de soluções ou aluguel
de infra-estrutura e energia, com equipamentos
do contratante.

IFBA Eunápolis - ADS 38


2 – Conceitos
2.8 – Modelos de Aquisição de Sistemas/Serviços de TI

 Opções para aquisição de sistemas/serviços:


 Desenvolvimento de sistemas/serviços personalizados
 Conheço os requisitos?
 Custo é Acessível (custo/benefício)?
 Necessito de solução específica (ou estarei reinventando a roda)?
 Pessoal é qualificado para
desenvolvimento/implantação/manutenção (usuários e técnicos)?
 Tenho Tempo disponível (pessoal e prazo)?

IFBA Eunápolis - ADS 39


2 – Conceitos
2.8 – Modelos de Aquisição de Sistemas/Serviços de TI

 Opções para aquisição de sistemas/serviços:


 Aquisição de sistemas/serviços prontos (COTS)
 Conheço os requisitos?
 Custo é Acessível (custo/benefício)?
 Atende minha necessidade (conheço o produto)?
 Empresa é confiável (conheço histórico/outros produtos)?
 Possuo pessoal qualificado para a implantação/manutenção?
 Garantia, Escopo e Prazos estão bem definidos contrato?
 Segurança é adequada?

IFBA Eunápolis - ADS 40


2 – Conceitos
2.8 – Modelos de Aquisição de Sistemas/Serviços de TI

 Opções para aquisição de sistemas/serviços:


 Terceirização no desenvolvimento de sistemas /
prestação de serviços
 Conheço os requisitos?
 Custo é Acessível (custo/benefício)?
 Plataforma tecnológica que possuo é adequada (BD/Redes/SOs)?
 Empresa é confiável (conheço histórico/outros produtos)?
 Empresa possui pessoal qualificado para a
implantação/manutenção?
 Garantia, Escopo e Prazos estão bem definidos em contrato
 Segurança é adequada?

IFBA Eunápolis - ADS 41


2 – Conceitos
2.9 – Controles na Área de TI

Para minimizar erros, desastres, interrupções de serviço,


cibercrimes e violações de segurança, políticas e procedimentos
especiais devem ser incorporados ao projeto e à implementação
dos sistemas de informação. A combinação de medidas manuais
e automáticas para salvaguardar os SIs e assegurar que
funcionem segundo padrões administrativos é denominada
controle. Os controles consistem portanto, em todos os métodos,
políticas e procedimentos organizacionais que garantem a
segurança dos ativos das organizações, a precisão e
confiabilidade de seus registros contábeis e a adesão operacional
aos padrões administrativos.
(O'BRIEN, 2001, p. 467)

IFBA Eunápolis - ADS 42


2 – Conceitos
2.9 – Controles na Área de TI (cont.)

 O controle dos sistemas deve ser capaz de atender aos seguintes itens:
 Proteção de Bens;
 Conferência da exatidão e da fidelidade dos dados contábeis;
 Promoção da eficiência operacional;
 Estímulo à obediência das diretrizes administrativas estabelecidas.

 O controle é freqüentemente classificado como contábil ou administrativo. Os


parâmetros do controle interno contábil atendem:
 Fidelidade das informações em relação aos dados (Confiabilidade)
 Segurança Física
 Segurança Lógica
 Confidencialidade
 Obediência à legislação em vigor

 O controle administrativo trata de assuntos referentes mais a gestão e estratégia das


organizações, conforme descrito a seguir:
 Eficiência
 Eficácia
 Obediência às diretrizes da alta administração

IFBA Eunápolis - ADS 43


2 – CONCEITOS
2.9 – Resumindo Viabilidades Técnicas de Sis

 É neste estudo de a viabilidade que é feita toda a avaliação técnica do projeto, destacando até
em que ponto o sistema deverá ser elaborado, desenvolvido e instalado com total sucesso.

 Um dos riscos que pode comprometer totalmente a conclusão do sistema é a familiaridade de


usuários e analistas com o novo sistema que está sendo desenvolvido.

 A viabilidade tecnológica analisa se poderão existir problemas com a nova tecnologia que está
sendo implantada na construção do sistema, o que pode conseqüentemente causar atrasos e
riscos.

 É importante avaliar também o porte do projeto levando em conta o tamanho da equipe de


desenvolvimento, o tempo que será necessário para a sua conclusão, o número de recursos
distintos. Quanto maior o projeto, maior é a possibilidade de riscos, pois existe um grau de
complexidade maior e com isso alguns dos requisitos do sistema podem ser mal compreendidos
ou ignorados.

 A existência de uma integração entre os sistemas já existentes e o sistema novo que está sendo
desenvolvido pode ser outra dificuldade encontrada devido à existência de possíveis
incompatibilidades.

 Os profissionais de TI da empresa são os responsáveis por verificar se o sistema é viável ou não


no ponto de vista técnico.

IFBA Eunápolis - ADS 44


2 – CONCEITOS
2.9 – Resistência de Usuários aos SIs

• Aversão às mudanças, hábitos


Resistência naturais.
Natural • Expectativas diferentes da Possíveis causas e
conseqüência real dos novos SIs.
comportamentos de
• Disputa de poder e relações de
resistência na
Fatores influência. contribuição para a
Políticos • Mudanças nos cargos e salários. construção de um
novo sistema, e
conseqüentemente,
• A perda da importância do colaborador no
contexto da organização que se dá através da na participação
Status disseminação do conhecimento entre vários ou
novos colaboradores. como fonte de
informação na
coleta de fatos e
• Medo de ser demitido. requisitos.
Insegurança

IFBA Eunápolis - ADS 45


2 – CONCEITOS
2.10 – Motivação para equipes de desenvolvimento

Hierarquia de Necessidades de Maslow.


Adaptação encontrada em http://www.brandme.com.br/publico-alvo/

IFBA Eunápolis - ADS 46


2 – CONCEITOS
2.10 – Motivação para equipes de desenvolvimento

• A mudança tecnológica de caráter revolucionário exerce coerção sobre as organizações –


ela exige inovação. Não se trata de apenas aperfeiçoar os processos, mas de repensar a
própria organização. Drucker (1971) alerta que nada poderia ser menos produtivo do que
tornar mais eficiente aquilo que não deveria estar sendo feito. As perguntas devem ser
sobre quais as tarefas que devem ser executadas e por que devem sê-lo.
• Para sobreviver e prosperar em um ambiente turbulento, torna-se crítico gerenciar o
conhecimento de fora para dentro, e não apenas de dentro para fora. É preciso ampliar a
colaboração, o compartilhamento, o aprendizado, para além das fronteiras da organização.
A value chain (cadeia de valor) em que a organização está inserida está mudando muito
rapidamente, e uma das mais poderosas forças que movem (e provocam) as mudanças é a
tecnologia da informação e suas aplicações.
• Uma nova organização deve ser fundada em um ambiente onde as organizações e as
pessoas estão conectadas em rede (internetworking), onde a colaboração deverá suplantar
a rivalidade e a competição predatória, como chave para um desenvolvimento sustentável
dos negócios e da sociedade. Convênios para ações cooperativas, descritas por Cunha
(1999) para bibliotecas, poderão se tornar usuais entre organizações públicas.

Motivações e fatores críticos de sucesso para o planejamento Motivações e fatores críticos de sucesso para o planejamento de sistemas interorganizacionais na
sociedade da informação de sistemas interorganizacionais na sociedade da informação
Henrique Flávio Rodrigues da Silveira

IFBA Eunápolis - ADS 47


2 – CONCEITOS
2.10 – Motivação para equipes de desenvolvimento

• Hammer (1997) afirma que a essência do gerenciamento de um negócio é o gerenciamento


de seus processos. Seria factível admitir, então, que não caberá mais às organizações
gerenciar apenas seus próprios processos, mas participar ativamente da gestão dos
processos da cadeia produtiva em que estão envolvidas, o que estaria de acordo com
Chiavenato (1998), que destaca a crescente importância da administração sem fronteiras.
• As motivações identificadas na revisão de literatura (compartilhamento de informações;
aumento de produtividade; redução de custos; determinação superior, legal ou normativa e
incremento do relacionamento com os clientes/usuários) atendem às inquietações dos
gestores quanto à racionalização do uso de recursos e ao aumento de produtividade.
• Quanto aos fatores críticos de sucesso identificados na revisão de literatura (custo,
segurança, habilidade de cooperação, efeitos internos, apoio superior), pode-se afirmar que
há suficiente desenvolvimento tecnológico para minimizar as questões relativas à
segurança, confidencialidade e integridade das informações, a custos compatíveis com os
benefícios esperados.

Motivações e fatores críticos de sucesso para o planejamento Motivações e fatores críticos de sucesso para o planejamento de sistemas interorganizacionais na
sociedade da informação de sistemas interorganizacionais na sociedade da informação
Henrique Flávio Rodrigues da Silveira

IFBA Eunápolis - ADS 48


2 – CONCEITOS

DÚVIDAS SOBRE A PARTE 2 ?

IFBA Eunápolis - ADS 49


Conteúdo do Módulo

3 Engenharia de Requisitos

IFBA Eunápolis - ADS 50


3 – Engenharia de Requisitos
Objetivos do Capítulo

Definir Conceitos da Engenharia de Requisitos

Estudar Técnicas de Elicitação

IFBA Eunápolis - ADS 51


3 – Engenharia de Requisitos

IFBA Eunápolis - ADS 52


3 – Engenharia de Requisitos

Indo além do balanço requisitado !!!

http://www.devmedia.com.br/artigo-engenharia-de-software-introducao-a-engenharia-de-requisitos/8034

IFBA Eunápolis - ADS 53


3 – Engenharia de Requisitos
Requisitos do Negócio

Quem decide pela aquisição de um sistema tem


requisitos que geram valor para a organização.

Os colaboradores responsáveis pela tomada de


decisões possuem requisições relacionadas às suas
práticas de negócio ou novas práticas que desejam
adotar para minimizar custos e maximizar ganhos.

Há sensíveis diferenças entre estes requisitos e os


requisitos dos usuários mas deve-se entender que
os requisitos de negócio estão em um nível mais
alto/estratégico e menos técnico.

IFBA Eunápolis - ADS 54


3 – Engenharia de Requisitos
Requisitos do Sistema

Sentenças que expressam as


necessidades dos clientes e que
condicionam a qualidade do software.

Sentenças que indicam o que o sistema


deve fazer mas não como deve ser feito.

Condição ou capacidade que deve ser


atingida pelo sistema para satisfazer
uma solicitação.

IFBA Eunápolis - ADS 55


3 – Engenharia de Requisitos
Negócio x Sistema

Exemplo:
Caixa Eletrônico

Sistema Negócio
• Solicitar que cliente insira o cartão • Prover acesso seguro em locais e horários
• Ler dado criptografado da tarja magnética convenientes aos clientes
• Solicitar senha • Confirmar identidade dos clientes
• Verificar senha digitada • Permitir ao cliente executar transações
• Aceitar envelopes com depósitos bancárias de maneira rápida e confiável
• Processar pagamentos • Permitir registro que evidencie transações
bancárias
• Entregar dinheiro
• Imprimir extratos
• Proceder transferência entre contas

IFBA Eunápolis - ADS 56


3 – Engenharia de Requisitos
Pontos de Atenção

Requisitos de
Requisitos de Negócio
Sistemas só são
e Requisitos de
importantes quando
Sistema não são a
atingem os Requisitos
mesma coisa
do Negócio

Sistemas são
insatisfatórios quando
atingem os Requisitos
do Negócio

IFBA Eunápolis - ADS 57


3 – Engenharia de Requisitos

Requisitos do Requisitos do
Negócio Sistema

Visão do Linguagem Já existe no Visão do Linguagem Criado por


Conceitual Concreto
Negócio do Usuário negócio Produto Operacional alguém

IFBA Eunápolis - ADS 58


3 – Engenharia de Requisitos

Não Requisitos
Funcionais
Funcionais Inversos

Expressam
restrições que o
Diretamente Estabelecem
software deve
ligados à condições que
atender ou
funcionalidade do nunca podem
qualidades
software. ocorrer.
específicas que o
software deve ter.

IFBA Eunápolis - ADS 59


3 – Engenharia de Requisitos
Detalhamento dos Requisitos

O projeto de um produto não é uma decomposição de


Requisitos de Negócio.

IFBA Eunápolis - ADS 60


3 – Engenharia de Requisitos
Detalhamento dos Requisitos

O correto é detalhar cada tipo de Requisito (Negócio /


Sistema) de acordo com a necessidade.

IFBA Eunápolis - ADS 61


3 – Engenharia de Requisitos
Afinal, o que são Requisitos ?

Requisitos de Negócio são sentenças que compõem uma visão caixa-preta de um


sistema que são detectáveis pelo mundo exterior. Fazendo uma Analogia, uma TV
é uma caixa-preta.

Como ela é vista exteriormente pelos espectadores?

Como um equipamento que transmite divertimento através de uma programação.

E na visão do E na visão do Engenheiro


Engenheiro Eletrônico ? de Telecomunicações ?

E na visão do E na visão da rede


Anunciante ? de Televisão ?

E na visão do fabricante
do aparelho ?
IFBA Eunápolis - ADS 62
3 – Engenharia de Requisitos
Fases da Análise de Requisitos

Validação/
Verificação
• Buscar por falta de
coerência, concisão ou
clareza nos requisitos
elicitados e reescrevê-los
Elicitação se encontrado. Modelagem/
• Tarefa de comunicar com Registro
clientes e usuários para • Documentar requisitos
verificar seus na forma de linguagem
requerimentos. natural , de nodelos
gráficos (DFD, MER,
casos de uso, Etc) ou de
especificação de
processos (fluxos).

Análise de
Requisitos

IFBA Eunápolis - ADS 63


3 – Engenharia de Requisitos
Análise de Requisitos x Engenharia de Requisitos

IFBA Eunápolis - ADS 64


3 – Engenharia de Requisitos
Como Trabalhar com Requisitos

Requisitos devem ser


compreendidos de
forma coesa;

Mudanças de
requisitos devem ser
Sistemas Expectativas dos
clientes devem ser
gerenciadas. gerenciadas com
(Rational,2000) eficácia;

Requisitos realmente
devem refletir as
necessidades dos
clientes;

IFBA Eunápolis - ADS 65


3 – Engenharia de Requisitos
O Profissional de Requisitos

Capacidade de compreender conceitos abstratos, reorganizá-los em


divisões lógicas e sintetizar soluções destas divisões

Capacidade de absorver fatos provenientes confusas

Capacidade de absorver ambientes dos usuários/organização

Capacidade de se comunicar bem nas formas escrita e verbal

Capacidade de associar elementos de hardware e software às necessidades


do cliente

Capacidade de focar na necessidade global sem antecipar detalhes,


descobrindo funções de cima para baixo.

IFBA Eunápolis - ADS 66


3 – Engenharia de Requisitos
Necessidade X Solução

A História dos Burrinhos (1/4)

IFBA Eunápolis - ADS 67


3 – Engenharia de Requisitos
Necessidade X Solução

A História dos Burrinhos (2/4)

IFBA Eunápolis - ADS 68


3 – Engenharia de Requisitos
Necessidade X Solução

A História dos Burrinhos (3/4)

IFBA Eunápolis - ADS 69


3 – Engenharia de Requisitos
Necessidade X Solução

A História dos Burrinhos (4/4)

IFBA Eunápolis - ADS 70


3 – Engenharia de Requisitos
Elicitação de Requisitos
Forma x Conteúdo

Requisitos tendem a ser hierárquicos. Vamos rever o caso


do caixa eletrônico ?

Sistema Negócio
• Solicitar que cliente insira o cartão • Prover acesso seguro em locais e horários
• Ler dado criptografado da tarja magnética convenientes aos clientes
• Solicitar senha • Confirmar identidade dos clientes
• Verificar senha digitada • Permitir ao cliente executar transações
• Aceitar envelopes com depósitos bancárias de maneira rápida e confiável
• Processar pagamentos • Permitir registro que evidencie transações
bancárias
• Entregar dinheiro
• Imprimir extratos
• Proceder transferência entre contas

IFBA Eunápolis - ADS 71


3 – Engenharia de Requisitos
Elicitação de Requisitos
Fontes de Informação

Fontes de
Informação

Indivíduos Sistemas Textos

Usuários Desenvolvedores Documentos Livros Artigos

IFBA Eunápolis - ADS 72


3 – Engenharia de Requisitos
Elicitação de Requisitos
Registro Textual – Pontos de Atenção

Requisitos devem
ser na linguagem Requisitos devem
que o usuário ser claros
entenda
Os analistas de Requisitos entendem
Programadores também os acham
realmente esta linguagem para
claros ?
modelar adequadamente ?

Usuários não sabem o que querem

Usuários também não acham perda de


tempo conversar com pessoal de TI ?

IFBA Eunápolis - ADS 73


3 – Engenharia de Requisitos
Elicitação de Requisitos
Exemplos de Palavras que indicam Requisitos Inverificáveis

Amigável
• Número máximo de passos
• Lista de funcionalidades presentes em outras aplicações
• Menus ou prompts para auxiliar usuários
Portável
• Dimensões
• Requisitos mínimos de hardware
• Sistemas operacionais em que deve funcionar
Pequeno
• Dimensões aceitáveis (em número de Bytes)
• Volume de Dados
Flexível
• Variáveis que podem acomodar uma gama de mudanças de valores
• Funções que implementam uma de várias possibilidades

IFBA Eunápolis - ADS 74


3 – Engenharia de Requisitos
Elicitação de Requisitos
Técnicas / Métodos

3.1 •Entrevista

3.2 •Questionário

•Observação e Análise
3.3
Social (Etnografia)

3.4 •Leitura de Documentos

3.5 •Análise de Cenários

3.6 •Prototipagem

IFBA Eunápolis - ADS 75


3 – Engenharia de Requisitos
Elicitação de Requisitos
Técnicas - 3.1 - Entrevista

 Gerencie a Entrevista. 3.1


 Planeje. Direcione. Organize. Controle.
 Vantagem
 Ótima técnica para conhecer sobre o presente.

 Desvantagem
 Não tão boa para identificar metas e pontos críticos.
 Pergunte tudo contanto que focado.
 O que? Por que? Quem? Como? Onde? Quando?
 Comunique-se de acordo com ambiente.
 Entrevistado. Público. Cultura. Diversidades.
 Documente.
 Não perca nenhum detalhe. Padronize. Formate.

IFBA Eunápolis - ADS 76


3 – Engenharia de Requisitos
Elicitação de Requisitos
Técnicas - 3.1 - Entrevista

 Seleção de Entrevistado 3.1


 Quem melhor pode citar o trabalho e problemas atuais?
 O entrevistado foi nomeado para a função? É o mais recomendável?
 Escolha das perguntas
 Depende de quando e para quem.
 Não deixe de perguntar sobre questões críticas / de stress.
 Nem tudo pode ser feito por observação/questionário/etc.
 Ex.: Volumes de Dados
 Improvisos serão necessários
 Registre mesmo questões imprevistas.

 Grupos podem ser entrevistados


 Balancear participação dos participantes durante o processo.

 Acessórios
 Gravadores podem ser usados se autorizadas.

IFBA Eunápolis - ADS 77


3 – Engenharia de Requisitos
Elicitação de Requisitos
Técnicas - 3.2 - Questionário

3.2
 Gerencie o Questionário
 Planeje. Direcione. Organize. Controle.

 Vantagem
 Bom para obter respostas diretas

 Desvantagem
 Falta de motivação pode gerar resultados inadequados

 Pergunte o necessário
 Parametrize. Verifique necessidade de Anonimato.

 Avalie detalhadamente após respondidos


 Resultados podem utilizar análises estatísticas

IFBA Eunápolis - ADS 78


3 – Engenharia de Requisitos
Elicitação de Requisitos
Técnicas - 3.2 - Questionário

3.2
 Objetividade pode ser problema
 Há risco de não entender bem através de questões fechadas

 Questões abertas devem ser limitadas


 Para obtenção de boas e direcionadas análises

 Testes devem existir


 Pequenos grupos podem servir de pré-avaliação.

 Os que respondem podem não entender as perguntas

 Os que perguntam podem não entender as respostas

 Mistura de Técnicas
 Usar mais técnicas pode ser adequado

IFBA Eunápolis - ADS 79


3 – Engenharia de Requisitos
Elicitação de Requisitos
Técnicas - 3.3 - Observação

 Gerencie a Observação 3.3


 Planeje. Direcione. Organize. Controle.

 Muitas pessoas não conseguem descrever o que fazem.


 Quando se pergunta, pode se obter respostas lógicas mas erradas.

 Não é o caso de mentir deliberadamente. O normal é que se


interessem o máximo pela qualidade das respostas.
 Observações são muitas vezes mais rápidas e exatas para se
obter aprendizado.
 Compare os manuais de eletrônicos/Livros de Receitas com
observações.
 Os processos reais de trabalho geralmente diferem daqueles
processos formais descritos.

IFBA Eunápolis - ADS 80


3 – Engenharia de Requisitos
Elicitação de Requisitos
Técnicas - 3.3 - Observação

 Etnografia é uma técnica usada em outras áreas 3.3


 Um etnógrafo passa algum tempo observando pessoas no trabalho e
constrói uma imagem de como o trabalho é realizado.
 Organize regularmente seções de relato, onde o etnógrafo fala para
pessoas externas ao processo.
 Relações de Confiança
 Gaste algum tempo conhecendo as pessoas e estabeleça um bom
relacionamento mútuo.
 Escutando Etnógrafos
 Nem sempre o responsável pela observação é o que descreve os
requisitos
 Tome nota de forma detalhada de todas as práticas de trabalho.
Analise-as e chegue a uma conclusão a partir delas
 Combine etnografia com outras técnicas de elicitação.
IFBA Eunápolis - ADS 81
3 – Engenharia de Requisitos
Elicitação de Requisitos
Técnicas - 3.3 - Observação

 Acessórios 3.3

 Câmeras podem ser usadas se autorizadas.

 Facilitam a revisão em conjunto com indivíduos observados.

 Situações Críticas nem sempre são observáveis


 Cuidados da equipe são aumentados durante observação

 Necessárias coincidências para captar exatamente momentos


críticos.
 Etnografia é uma técnica usada em outras áreas
 Nas Ciências Sociais se mostrou útil no entendimento dos processos
reais realizados nos trabalhos.
 Útil para se buscar formas não padronizadas de trabalho.

IFBA Eunápolis - ADS 82


3 – Engenharia de Requisitos
Elicitação de Requisitos
Técnicas - 3.4 – Leitura de Documentos

 Gerencie o procedimento de Leitura. 3.4


 Planeje. Direcione. Organize. Controle.
 Vantagem
 Detalhes podem ser aprendidos.
 Às vezes as dicas ou observações não nos ensinam a operar um
eletro-eletônico.
 Desvantagem
 Demanda tempo e disponibilidade da Fonte.
 Legado
 Excelente para informação “antiga”.
 Variedade de Fontes
 Formulários, Livros, Memorandos, Portarias, Leis, Documentação de
sistemas existentes.

IFBA Eunápolis - ADS 83


3 – Engenharia de Requisitos
Elicitação de Requisitos
Técnicas - 3.4 – Leitura de Documentos

 Cuidados com a Relevância 3.4

 Quais documentos e/ou informações são realmente


pertinentes?
 Confiabilidade
 Como foram criados estes documentos? Ainda são utilizados?

 Origem do Documentos
 Quem utiliza? De que forma? Com que freqüência?

 Segurança
 Trate adequadamente material sigiloso

 Adaptações
 O que pode ser eliminado? O que pode ser modificado

IFBA Eunápolis - ADS 84


3 – Engenharia de Requisitos
Elicitação de Requisitos
Técnicas - 3.5 – Análise de Cenários

 Cenários são estórias que explicam como um sistema poderá ser 3.5
usado.
 Imaginemos que (esta é a idéia) ...
 Cenários são exemplos de sessões de interação que descrevem como o usuário
interage com o sistema.
 A descoberta de cenários expõe interações possíveis do sistema e revela as
facilidades que o sistema pode precisar.
 Registre adequadamente
 Necessário saber o estado do sistema antes de começar o cenário
 O fluxo normal de eventos do cenário exceções ao fluxo normal de eventos
 Informações sobre atividades concorrentes
 Descrição do estado do sistema ao final do cenário

 Cenários na UML
 Cenários são partes inerentes de alguns métodos de desenvolvimento orientados
a objeto.
 O termo “caso de uso” ou use-case (um caso específico do uso do sistema) é
usado para se referir a um cenário.

IFBA Eunápolis - ADS 85


3 – Engenharia de Requisitos
Elicitação de Requisitos
Técnicas - 3.6 – Prototipagem

 O que é um Protótipo ? 3.6


 Versão simplificada de um sistema final, que dá idéia de funcionamento real.
 Design
 Ajuda Usabilidade
 Comunicação
 Testa Tempos de Resposta .
 Utilidade como Requisitos
 Usuários poderão experimentar o “sistema” e mostrar os pontes fortes e
fracos
 Força um estudo detalhado dos requisitos, revelando problemas
 Agilidade
 Desenvolvimento rápido dos protótipos é essencial para que eles fiquem
disponíveis logo para o processo de elicitação.
 Documentação
 Como pode ser usado para teste do sistema pode ajudar a documentação.

IFBA Eunápolis - ADS 86


3 – Engenharia de Requisitos
Elicitação de Requisitos
Técnicas / Métodos

Há muitas outras técnicas existentes:


Brainstorm, Reuso e Requisitos, Modelagem de Processos,
Análise de Risco, Análise de Custo-Benefício e etc...
O mais importante é conhecê-las detalhadamente e aplicá-las
para cada situação indicada.

IFBA Eunápolis - ADS 87


3 – Engenharia de Requisitos
Elicitação de Requisitos
Infra-estrutura

Espaço para Películas em


Mesas e Cadeiras Iluminação
equipes Vidraças

Computadores e DVD
Câmeras Microfones
monitores player/recorder

Software de Ambiente
Scanner Projetor
captura de tela acústico

Cabeamento / Monitores para Quadro Espaço de


Rede sem fio Reunião Branco/Avisos Armazenamento

IFBA Eunápolis - ADS 88


3 – Engenharia de Requisitos
Elicitação de Requisitos
Adaptação à Cultura Organizacional

Cliente do Cliente do
Mundo Mundo
Oriental Ocidental

Comunicação Comunicação
Implícita Direta

Autoritário Democrático

Herárquico Igualitário

Coletivismo Individualismo

IFBA Eunápolis - ADS 89


3 – Engenharia de Requisitos

DÚVIDAS SOBRE O CAPÍTULO 3 ?

IFBA Eunápolis - ADS 90


Conteúdo do Módulo

4 Requisitos de Sistemas

UNIFACS - Pós-Graduação em BD com ênfase em Alta Disponibilidade – Engenharia de Requisitos 91


4 – Requisitos em Sistemas
Controle x Requisitos

A idéia aqui é esclarecer que os requisitos são muito


mais abrangentes que as funcionalidades definidas
pelos usuários.

O analista deve atentar para questões de infra-estrutura


de banco, de redes de comunicação, de servidores, de
qualificação de pessoal técnico e usuários.

Serão abordados como exemplo aspectos de


levantamento a respeito de um Banco de Dados.

IFBA Eunápolis - ADS 92


4 – Requisitos em Sistemas
Controle x Requisitos

Avaliando Técnicas de Controle e Procedimentos que


podem ser usados em atividades de fiscalização de
bancos de dados nas organizações, podemos elucidar
quais aspectos merecem atenção na Engenharia de
Requisitos.

A Idéia deste capítulo não é somente trabalhar com requisitos nos SIs que
estão sendo desenvolvidos.

A Intenção é ajudar a planejar, elicitar e suportar requisitos específicos


relacionados ao funcionamento da área de Banco de Dados, promovendo
eficiência e eficácia do desempenho.

IFBA Eunápolis - ADS 93


4 – Requisitos em Banco de Dados
4.1 - Controles da administração de dados

Coordenação da manutenção dos dados (definição,


criação, exclusão e propriedade dos dados);
• Quem é o responsável?

Estabelecimento de políticas de acesso,


confidencialidade e integridade de dados;
• Quem terá que ter acesso?

Manutenção da documentação;
• Quem e Como se fará a documentação?

IFBA Eunápolis - ADS 94


4 – Requisitos em Banco de Dados
4.1 - Controles da administração de dados

Coordenação entre administração de dados, usuários e


programação;
• Como está prevista esta integração?

Desenvolvimento e manutenção de padrões.


• Como, De que Maneira e Por quem ?

Observância de padrões e métodos para o desenvolvimento de


aplicações que utilizam BDs
• Qual?

Registro das atividades de administração de dados armazenados


em históricos
• Em que formato e Por quem ?

IFBA Eunápolis - ADS 95


4 – Requisitos em Banco de Dados
4.2 - Controles da administração do SGBD

Projeto e manutenção da estrutura da base de


dados;
• Estrutura é suficiente? Até quando? Necessário Crescimento?
Quando?

Revisão e avaliação da confiabilidade do SGBD


• Há Erros relatados? Solicitações dos sistemas estão sendo bem
atendidas?

Avaliação do pessoal que tenha acesso ao SGBD


• Há autorização? É revista periodicamente?
IFBA Eunápolis - ADS 96
4 – Requisitos em Banco de Dados
4.2 - Controles da administração do SGBD

Treinamento dos DBAs


• Qualificação é adequada?

Segurança dos dados.


• Acessa quem realmente pode (Usuários e Administração do BD)?

Registro das atividades dos DBAs


• LOGs adequados?

Plano de treinamento em linguagens de acesso aos BDs aos


Analistas desenvolvedores
• Analistas de Sistemas/Desenvolvedores estão qualificados?

IFBA Eunápolis - ADS 97


4 – Requisitos em Banco de Dados
4.3 - Controles de Acesso ao BD

O uso das facilidades do gerenciador de banco de dados é limitado ao pessoal com


atribuições compatíveis com esse acesso?

Existem mecanismos para restringir o acesso a arquivos de dados e ao dicionário de dados


(senhas, tabelas e perfis de segurança), impedindo o acesso a pessoas não autorizadas?

O acesso ao software e às tabelas de segurança do SGBD e aos perfis de segurança do


dicionário de dados é limitado?

IFBA Eunápolis - ADS 98


4 – Requisitos em Banco de Dados
4.3 - Controles de Acesso ao BD

Foram estabelecidos procedimentos de autorização de acesso ao banco de dados, que são


cumpridos?

São produzidos registros históricos de acesso e atualização, bem como trilhas de auditoria
que possibilitem investigar o acesso e atualização a elementos da base de dados?

O gerenciador de banco de dados controla o acesso simultâneo aos elementos de dados e


possui mecanismos para prevenir processamento incorreto nessas situações?

IFBA Eunápolis - ADS 99


4 – Requisitos em Banco de Dados
4.4 – Controle de Acesso ao Dicionário

Há consistência entre as estruturas de dados do


banco de dados e do dicionário de dados.

O dicionário de dados contém os elementos


necessários, tais como:
• data de criação e última atualização;
• descrição de cada elemento de dados;
• chaves utilizadas;
• estrutura de cada elemento de dados (qual registro lógico
contém o elemento);
• programas e sistemas que utilizam cada elemento de dados e
de que forma.
IFBA Eunápolis - ADS 100
4 – Requisitos em Banco de Dados
4.4 – Controle de Acesso ao Dicionário

Há procedimentos estabelecidos para produção


de cópias de segurança (backup) e recuperação
do dicionário de dados.

São mantidas trilhas de auditoria que permitam


supervisionar mudanças nos dicionários de
dados.

A alteração e a criação de novos nomes de


arquivos e descrição de dados são controladas e
seguem padrões e políticas predefinidos.
IFBA Eunápolis - ADS 101
4 – Requisitos em Banco de Dados
4.5 - Disponibilidade e recuperação

Existência de políticas e procedimentos que garantam a disponibilidade do banco


de dados e sua pronta recuperação após a ocorrência de falhas operacionais ou
desastres.

Há regras estabelecidas para o tratamento da Continuidade do Serviço.

Procedimentos de backup de hardware e software asseguram a disponibilidade


da base de dados para as aplicações consideradas prioritárias, em caso de redução
da capacidade de operação.

IFBA Eunápolis - ADS 102


4 – Requisitos em Banco de Dados
4.5 - Disponibilidade e recuperação

Existem nós ou caminhos alternativos de acesso para bancos de dados acessados


via rede.

Foram estabelecidos procedimentos para recuperação lógica e física do ambiente


de banco de dados, e são obedecidos.

Os procedimentos de recuperação são periodicamente testados e atualizados.

IFBA Eunápolis - ADS 103


4 – Requisitos em Banco de Dados
4.6 - Integridade do banco de dados

Existem procedimentos para avaliar o desempenho do banco de dados.

O gerenciador de banco de dados apresenta elementos de controle sobre


a organização, o acesso e o compartilhamento de dados.

Existem mecanismos de controle sobre a integridade dos dados, das


rotinas e do dicionário de dados do sistema gerenciador de banco de
dados.

IFBA Eunápolis - ADS 104


4 – Requisitos em Banco de Dados
4.6 - Integridade do banco de dados

O sistema gerenciador de banco de dados mantém um controle das


mudanças realizadas na base.

O gerenciador de banco de dados estabelece controles sobre atividades de


pesquisa, atualização de aplicativos, funções de SGBD e dicionário de
dados.

IFBA Eunápolis - ADS 105


4 – Requisitos em Banco de Dados
UML e Requisitos de BDs

Material Complementar: UML

IFBA Eunápolis - ADS 106


4 – Requisitos em Banco de Dados

DÚVIDAS SOBRE A PARTE 4 ?

IFBA Eunápolis - ADS 107


Conteúdo do Módulo

5 Estudo de Caso

IFBA Eunápolis - ADS 108


5 – Estudo de Caso

Documentação a
ser apresentada
em Sala

IFBA Eunápolis - ADS 109


5 – Estudo de Caso

DÚVIDAS SOBRE O CAPÍTULO 5 ?

IFBA Eunápolis - ADS 110


Conteúdo do Módulo

6 Ferramentas

IFBA Eunápolis - ADS 111


6 – Ferramentas

Ferramentas Serão Demonstradas em Sala de Aula.

IFBA Eunápolis - ADS 112


6 – Ferramentas

DÚVIDAS SOBRE A PARTE 6?

IFBA Eunápolis - ADS 113


Engenharia de Requisitos

CONTATO
fabiosxavier@yahoo.com.br

IFBA Eunápolis - ADS 2012


Introdução à Computação

Prof. MSc. Fábio Xavier

IFBA Eunápolis - ADS 2012

Potrebbero piacerti anche