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Informática

COMO AS REDES SEM FIO PODEM SER CRIADAS


OS PADRÕES DE REDES SEM FIO
PADRÕES E TECNOLOGIAS CELULARES
E MAIS...

REDES SEM FIO


E REDES MÓVEIS
REDES SEM FIO
E REDES MÓVEIS
Prof.a Renata de Sousa da Silva Tolentino

Prezado Aluno,
Bem vindo a nossa sexta aula de informática! Espero
que esteja gostando de nossas aulas e que cada
momento de sua dedicação nesta disciplina, junto
com as aulas e atividades virtuais seja de grande
aproveitamento para seu aprendizado.
Bons estudos!

APRESENTAÇÃO
Nas aulas anteriores, você pôde compreender como funciona um computador sozinho e
como ele pode se conectar à uma Rede de Computadores. Você conheceu, também, o surgi-
mento da Internet como uma fonte inesgotável de informações úteis ao nosso cotidiano.

Nesta aula, você poderá compreender como os computadores podem se comunicar sem a
necessidade de fios, ou seja, estudaremos as Redes sem Fio e Redes Móveis. Neste tipo
de redes conectamos computadores pessoais portáteis, notebooks e palmtops, celulares,
smartphones e também, dispositivos de monitoramento como sensores de movimento
com e sem câmeras e vídeo que transferem as informações coletas para centrais com
computadores servidores.

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Ao final deste módulo você deverá ser capaz de:
• Identificar uma Rede sem fio;
• Descobrir como as Redes sem fio podem ser criadas;
• Conhecer os padrões de Redes sem Fio;
• Diferenciar os padrões e tecnologias celulares.

70 Redes sem Fio e Redes Móveis


Introdução
Qual é o cenário de uma Rede sem Fio? Considere os tópicos de comunica- LANs
ção de dados e mobilidade sem fio. Começaremos mantendo nossa discus- Rede locais
são dentro de um contexto geral, o suficiente para abranger uma ampla faixa
IEEE 802.11
de redes, entre elas LANs sem fio como a IEEE 802.11 e redes celulares
Padrão definido Institute of Electrical
como uma rede 3G. Podemos identificar os seguintes elementos em uma and Electronics Engineers que controla
Rede sem Fio, observe a figura 1. as comunicações de Redes sem Fio.

Figura 1 – Elementos de uma Rede sem Fio

Entende-se por hospedeiro sem fio, equipamentos de sistemas finais que executam apli-
cações, pode ser um notebook, palmtop, um PDA, um telefone ou um
computador de mesa. Estes dispositivos podem ser móveis e serem levados PDA
a todos os lugares onde há sinal da rede sem fio ou não, ficando fixos e se Personal digital assistent
comunicando através do espaço.

Enlace sem fio é um hospedeiro que se conecta a uma estação base ou a um outro hospe-
deiro sem fio por meio de um enlace de comunicação sem fio. Tecnologias de enlaces
sem fio diferentes, têm taxas de transmissão de dados diferentes e podem transmitir a
distâncias diferentes.

Na figura 1, enlaces sem fio conectam hospedeiros localizados na borda da rede com a
infra-estrutura da rede de maior porte. A figura 2, abaixo, mostra algumas das caracterís-
ticas fundamentais dos padrões de enlace sem fio mais populares.

Estação-base é a parte fundamental da infra-estrutura de um rede sem fio, é responsável


pelo envio e recebimento de dados de e para um hospedeiro sem fio que está associada
à ela, ou seja, o hospedeiro está dentro do alcance de comunicação sem fio da estação-
-base e a rede maior. Torres celulares em redes celulares e pontos de acesso em uma LAN
sem Fio 802.11 são exemplos de estações-base.

Redes sem Fio e Redes Móveis 71


Figura 2 – Características de enlaces de padrões selecionados de Redes sem Fio

Quando hospedeiros estão associados com uma estação-base, em geral diz-se que estão
operando em modo de Infra-estrutura, já que todos os serviços tradicionais de rede são
fornecidos pela rede com a qual estiverem conectados por meio da estação-base.

Figura 3 – Redes sem fio estruturadas

Em Redes ad hoc, hospedeiros sem fio não dispõem de nenhuma infra-estrutura de tipo com a
qual se conecta, na ausência de infra-estruturas, os próprios hospedeiros devem prover serviços.

Figura 4 – Redes sem infra-estrutura – ad hoc

As tecnologias de comunicação sem fio seguem os padrões técnicos inter- IEEE


nacionais estabelecidos pelo IEEE, que definiu as especificações para a inter- Institute of Electrical and
conexão de equipamentos e demais aplicações através do conceito “over- Electronics Engineers
-the-air” – OTA, ou seja, proporciona o estabelecimento de redes e comuni-
Equipamentos
cações entre um aparelho cliente e uma estação ou ponto de acesso, através Computadores, impressoras, etc.
do uso de freqüências de rádio.

72 Redes sem Fio e Redes Móveis


As redes sem fio, assim como as cabeadas, são classificadas de acordo com seu tamanho
e abrangência. A figura a seguir apresenta o posicionamento de cada um dos padrões de
acesso wireless, mostrando do lado esquerdo o padrão IEEE e do lado direito o padrão
ETSI equivalente.

Figura 5 – Padrões globais de Wireless

As redes locais sem fio são padronizadas pelo padrão 802.11 e também são Wi-Fi
conhecidas por Wi-Fi. Wireless Fidelity

IMPORTANTE
O padrão 802.16 define as redes metropolitanas sem fio, também conhe-
cido como WiMax.

As redes WWAN englobam, por exemplo, as redes celulares.

As redes sem fio podem ser suportadas por redes cabeadas ou não. Neste último caso,
estas redes são denominadas de redes ad hoc.

Figura 6 – Redes sem fio estruturadas e Redes ad hoc

Redes sem Fio e Redes Móveis 73


Figura 7 – Redes sem fio ad hoc

Podemos identificar os seguintes elementos numa rede sem fio:

• Hospedeiro sem fio


• Estação base: pontos de acesso ou estações rádio base
• Enlace sem fio

Wi-Fi
Uma Wireless LAN, WLAN, é uma rede local sem fio padronizada pelo IEEE 802.11.
Conhecida também pelo nome de Wi-Fi, abreviatura de “wireless fidelity” (fidelidade sem
fios), É marca registrada pertencente à Wireless Ethernet Compatibility Alliance (WECA).

ATENÇÃO
Vantagens e aplicações:
• Comodidade de andar com o notebook ou PDA na mão, navegando
pela web, mandando e-mails ou ouvindo músicas da Internet.
• Computadores de mesa podem ser ligados sem fio em rede, compar-
tilhando o acesso à Internet e outros recursos, como uma impressora.
• Usando um adaptador de mídia, pode-se ouvir, no aparelho de som
da sala, as músicas gravadas no computador.
• Pode-se ligar uma câmera sem fio e monitorar ambientes a distância.
• Utilizar a Internet através de redes públicas de acesso, onde o nome
Wi-Fi é mais utilizado.

PADRÕES WI-FI

802.11B:

• Funciona na freqüência não-licenciada de 2.4GHz.


• Alcance de aproximadamente 100 metros.
• Velocidades de transmissão de até 11 Mbps.
• Muitas das redes encontradas no Brasil e no mundo utilizam o padrão 802.11b.

74 Redes sem Fio e Redes Móveis


802.11A:
• Funciona na freqüência licenciada de 5GHz.
• É menos suscetível a interferências, porém seu alcance é um pouco mais reduzido.
• Possui velocidades de 54 Mbps ou 108 Mbps no modo turbo.

802.11G:
• É uma versão mais moderna do 802.11b, funcionando na mesma freqüência de
2.4GHz.
• Oferece uma velocidade maior, semelhante ao 802.11a, de 54 Mpbs com as
mesmas características do 802.11b.
• É totalmente compatível com equipamentos 802.11b.

802.11N:
• Evolução dos padrões 802.11b e g com o objetivo de tornar o Wi-Fi uma rede de
alta velocidade, com velocidades de centenas de Mbps.

Características de enlaces e redes sem fio


Vamos considerar uma rede cabeada, por exemplo, uma rede residencial
com hospedeiros interconectados por um equipamento de conectividade, Rede Cabeada
como um switch. Se substituirmos o switch por roteador sem fio teremos Que usa fios metálicos ou fibras
ópticas para conectar as estações.
que substituir todas as placas de rede sem fio dos hospedeiros por uma
placa de rede sem fio. Vamos analisar algumas diferenças importantes entre
um enlace com fio e um enlace sem fio.
• Redução da força do sinal: radiações eletromagnéticas são atenuadas quando atra-
vessam algum tipo de matéria (por exemplo, um sinal de rádio ao atravessar uma
parede). O sinal se dispersará mesmo ao ar livre, resultando na redução de usa
força à medida que aumenta a distância entre emissor e receptor.
• Interferências de outras fontes: várias fontes de rádio transmitindo na mesma banda
de freqüência sofrerão interferências umas das outras. Por exemplo, telefones sem
fio de 2,4 GHz e LANs sem fio 802.11 transmitem na mesma banda de freqüência,
então quando estiver utilizando o telefone sem fio você pode ter problemas na sua
rede sem fio. Ou ainda, o funcionamento de um motor como liquidificado ou aspira-
dor de pó podem gerar interferências em sua rede sem fio enquanto estiver ligado.
• Propagação multivias: ocorre quando porções da onda eletromagnética se refletem
em objetos e no solo e tomam caminhos de comprimentos diferentes entre emissor
e receptor.

Pronto! Agora já sabemos quais são as características de uma rede sem fio
e podemos perceber como elas são mais sensíveis a obstáculos do que as
redes cabeadas, por esta razão, para se garantir a entrega de pacotes de
dados em redes sem fio, precisamos de protocolos de detecção de erros e
protocolos que retransmitam os dados corrompidos.

Redes sem Fio e Redes Móveis 75


Wi-Fi: LANs sem fio 802.11
Agora você vai compreender porque há tantas siglas e números em dispositivos sem fio e
qual é mais indicado para sua Rede Wireless (Sem fio).

As redes locais sem fio, foram desenvolvidas na década de 90 e vem crescendo assusta-
doramente nos últimos anos. O padrão IEEE 802.11 vem sofrendo alterações constantes
para atender nos atender em maiores taxas de transmissão de dados, segurança e garan-
tia de disponibilidade das redes full time, ou seja, em tempo integral.

Há diversos padrões 802.11 para tecnologia sem fio, entre eles 802.11b, 802.11a e
802.11g. A tabela a seguir apresenta um resumo das principais características desses
padrões.

Arquitetura 802.11 – Como as redes são organizadas

Padrão Faixa de freqüência Taxa de dados


Até 11Mbps
802.11b 2,4 - 2,485 GHz
(megabits por segundo)
802.11a 5,1 – 5,8 GHz Até 54 Mbps
802.11g 2,4 – 2,485 GHz Até 54Mbps

Veja os principais componentes da arquitetura LAN sem fio na figura 8.

Figura 8 – Arquitetura da LAN IEEE 802.11

Caro Aluno, o bloco construtivo fundamental da arquitetura IEEE 802.11 é Acesso


o conjunto básico de serviço (basic serice set - BSS). Um BSS contém uma Access point - AP
ou mais estações sem fio e uma estação-base central, conhecida como um Conjunto de serviços
ponto de acesso. A figura mostra o AP em cada um dos dois BSSs conec- Service set identifer - SSID
tando-se a um dispositivo de interconexão, tal como um switch ou roteador,
que por sua vez leva à Internet.
Ao instalar um AP, um administrador de rede designa ao ponto de acesso um identificador
de conjunto de serviços composto de uma ou duas palavras, este é o nome de sua rede
sem fio local, que está associado à senha de acesso.

76 Redes sem Fio e Redes Móveis


802.15 - Bluetooth
O padrão 802.11 Wi-Fi visa à comunicação entre dispositivos separados por até 100
metros, enquanto o acesso à rede por sistemas de telefonia celular abrange a faixa de
dezenas de quilômetros. Antes de falarmos sobre a rede celular vamos entender o padrão
IEEE 802.15, padrão de rede de área pessoal sem fio. O objetivo desta rede é proporcio-
nar conectividade entre dispositivos pessoais separados por até 10 metros,
aproximadamente.

Redes Bluetooth são redes ad-hoc, lembra-se o que ad-hoc quer dizer? São redes que não
precisam de nenhuma infra-estrutura de rede, ou seja, de nenhum dispositivo de conecti-
vidade como ponto de acesso ou roteador para que os dispositivos possam se conectar
e trocar informações.

Dispositivos 802.15 são primeiramente organizados em uma picorede ou Rede de área pessoal
WPAN - wireless personal
piconet de até oito equipamentos ativos. Um destes equipamentos é consi-
área network.
derado Mestre, e os outros agem como escravos, o Mestre comanda toda a
comunicação em uma piconet. Podemos ter além dos dispositivos escravos, Piconet
os dispositivos estacionados, que só poderão se comunicar quando o nó Pequena rede.
Mestre, mudar seus estados para ativos.

Acesso celular à Internet


Atualmente, a telefonia celular está presente por toda parte, em muitas áreas do mundo
inteiro, uma estratégia natural é estender redes celulares de modo que suportem não
somente telefonia de voz, mas também acesso sem fio à Internet.

O termo celular refere-se ao fato de que uma área geográfica é dividida em várias áreas
de cobertura geográfica, conhecidas como células, como você pode observar na figura
9. Cada célula contem, uma estação-base que transmite sinais para, e recebe sinais de
estações móveis dentro de sua célula.

A área de cobertura de uma célula depende de muitos fatores, incluindo potência de trans-
missão da estação-base, potência de transmissão da estação móvel, obstáculos, como
edifícios na célula, altura das antenas da estação–base. A figura mostra a estação-base
no centro da célula, hoje em dia, muitos sistemas posicionam estações-base em pontos
de inserção de três células, de modo que uma única estação-base com antenas direcio-
nais possa atender a três células.

Redes sem Fio e Redes Móveis 77


Arquitetura básica da rede
Como você pode reparar na figura 9 cada estação-base está conectada a Telefonia pública
uma rede de longa distância, tal como uma rede de telefonia pública comu- Public switched telephone
tada por meio de uma infra-estrutura cabeada. Ainda na figura 6, você pode network - PSTN.
perceber que cada estação-base está conectada a uma central de comu-
Unidade móveis
tação de unidade móvel, que gerencia o estabelecimento e o término de Móbile switching Center - MSC.
chamadas e para usuários móveis.

Técnicas de acesso à interface ar


Normalmente ocorrem muitas chamadas simultâneas em uma dada célula. Essas chama-
das precisam compartilhar a porção do espectro de rádio alocada à provedora de serviço
celular. Hoje, a maioria dos sistemas celulares usa uma entre duas abordagens gerais para
compartilhar o espectro de radio:

• Uma combinação de multiplexação por divisão de freqüência (FDM) e multiplexa-


ção por divisão de tempo (TDM). Na FDM , o canal é dividido em várias bandas de
freqüências e cada banda é dedicada a uma chamada. Na TDM, o tempo é dividido
em quadros, cada quadro é subdividido em compartimentos (slots) e cada chama-
da utiliza um compartimento particular designado quadro rotativo. Em sistemas
combinados FDM/TDM o canal é dividido em várias sub-bandas de freqüências;
dentro de cada sub-banda o tempo é dividido em quadros e compartilhamentos.
• Acesso múltiplo por divisão de código (CDMA), todos os usuários compartilham a
mesma radiofrequencia ao mesmo tempo. A cada usuário em uma célula é atribuí-
da uma sequencia distinta de bits, denominada uma sequencia de chipping.

Padrões e tecnologias celulares


As primeiras gerações de tecnologias foram projetadas primordialmente para tráfego de
voz; os sistemas celulares mais recentes suportam acesso à Internet, bem como a voz.
Como nossa aula trata de redes de computadores e não de telefonia de voz, é claro que
você está mais interessado nas gerações mais recentes de sistemas celulares. Mas, como
as gerações recentes evoluíram diretamente das gerações anteriores, nós falaremos sobre
as primeiras gerações.

Vamos conhecer a sopa de letrinhas das tecnologias. Sistemas de primeira geração (1G)
eram analógicos aos sistemas FDMA projetados somente para comunicação de voz, estes
sistemas estão quase extintos, tendo sido substituídos pelos sistemas digitais 2G.

SEGUNDA GERAÇÃO (2G)


• TDMA – Interim Standard 136 (IS-136- Padrão Provisório TDMA IS-136)
É um sistema combinado FDM/TDM que evoluiu da tecnologia FDMA 1G. É ampla-
mente disponibilizado na América do Norte.

• GSM – Global System for Móbile Communications (Sistema Global para


Comunicações Móveis)
Os europeus disponibilizaram tecnologia GSM com grande sucesso no início da
década de 1990, então o GSM se espalhou para Ásia e América do Norte, e, agora
é o padrão de comunicações celulares mais amplamente disponibilizado.

78 Redes sem Fio e Redes Móveis


• CDMA IS-95
Usa acesso múltiplo por divisão de código. A empresa Qualcomm demonstrou
a viabilidade do CDMA para telefonia celular no final da década de 1980; desde
então, foram disponibilizados muitos sistemas IS-95, particularmente na América
do Norte e Coréia.

TRANSIÇÃO DA SEGUNDA GERAÇÃO


PARA A TERCEIRA GERAÇÃO (2,5G)
Sistemas 2G como IS-95, GSM e IS-136 são otimizados para serviço de voz e não se
adaptam particularmente bem à comunicação de dados. Na década de 1990, instituições
padronizadoras reconheceram a necessidade de uma tecnologia celular 3G que fosse
apropriada tanto para comunicação de voz como para comunicação de dados, incluindo
acesso à Internet. Todavia, com ampla disponibilização de tecnologia 3G levaria mais
tempo às empresas, desenvolveram protocolos e padrões provisórios que permitiram a
transmissão de dados pela infra-estrutura 2G existente. Esses sistemas foram apelidados
coletivamente de sistemas celulares 2,5G. Entre eles estão:

• GPRS – General Packet Radio Service (Serviço Geral de Rádio por Pacote)
GPRS evoluiu do GSM. Para serviço de dados, o GSM emula efetivamente um
modem entre o equipamento do usuário e a rede de dados destinatária, isto é, o
GSM usa comutação de circuitos para seus dados, bem como tráfego de voz. A
comutação de circuitos é ineficiente para rajadas de dados. O GPRS era a solução
uma solução provisória que provia serviço de dados mais eficientes por pacotes, a
velocidades mais altas (tipicamente na faixa de 40 Kbps a 60 Kbps).

• EDGE – Enhanced Data Rates for Global Evolution (Melhores Taxas de Dados para
Evolução Global)
O objetivo do EDGE era aumentar as capacidades de taxas de dados de uma rede
GSM/GPRS, isto é, explorar melhor o canal GSM com seus quadros de dados
TDMA. Em teoria, o EDGE poderia prover 384 Kbps aos usuários para comunica-
ção de dados.

• CDMA 2000, Phase I (CDMA 2000, fase I)


Podia prover serviços de pacote de dados até 144,4 Kbps e preparava o terreno
para disponibilização 3G do CDMA 2000, Phase II.

TERCEIRA GERAÇÃO (3G)


Sistemas 3G devem prover obrigatoriamente:

144 Kbps em velocidades de trânsito


384 Kbps para uso estacionário em ambiente externo ou veloci-
dades de quem anda á pé.
2 Mbps em ambiente interno

Redes sem Fio e Redes Móveis 79


Há dois importantes padrões competindo na arena do 3G:
• UTMS – Universal Móbile Telecommunications Service (Sistema Universal de
Telecomunicação Móvel).
O UMTS é uma evolução do GSM para suportar capacidades 3G, utiliza uma técni-
ca CDMA denominada Direct Sequence wideband CDMA (DS-WCDMA) (CDMA de
banda larga de sequencia direta).
• CDMA-2000
È uma evolução do sistema IS-95 2G e é reversivelmente compatível com IS-95, ele
usa CDMA como parte de sua interface ar, está sendo disponibilizado na América
do Norte e em partes da Ásia.

QUARTA GERAÇÃO (4G)

O que gostaríamos de ter, idealmente,em


matéria de acesso sem fio à Internet?
Vejamos algumas opções...

• Gostaríamos que o acesso sem fio à Internet fosse ubíquo, seja em Ubíquo
casa, no escritório, em um carro, em um café ou na praia. Que está ao mesmo tempo em
toda a parte; onipresente.
• Gostaríamos de poder acessar a Internet à velocidade mais alta possível;
• Gostaríamos que houvesse uma maneira de comutar automaticamente de uma
tecnologia para outra sem nenhuma intervenção do usuário.
• Gostaríamos de ter conexão quando estivéssemos em transito sem necessidade
de reconexões.
• Gostaríamos que o sistema suportasse voz e vídeo em tempo real sobre IP.
• E o mais importante que todas estas sugestões fossem gratuitas. Não seria uma
maravilha!
A boa notícia é que grande parte dos componentes dessas tecnologias já estão disponí-
veis, o que realmente falta é integrar protocolos e tecnologias para transformar essa lista
de desejos em realidade.

Gerenciamento da mobilidade: princípios


No sentido mais amplo, um nó móvel é aquele que muda seu ponto de conexão com a
rede ao longo do tempo.

Figura 10 – Vários graus de mobilidade do ponto de vista da camada de rede

Usuário se movimenta
Usuário se movimenta
Usuário se movimenta entre redes de acesso,
entre redes de acesso
apenas dentro da mesma encerrando conexões
mantendo conexões em
rede de acesso sem fio. enquanto se movimenta
curso.
entre redes.

80 Redes sem Fio e Redes Móveis


Do ponto de vista da camada de
rede, até que ponto um usuário é
móvel?

Um usuário fisicamente móvel apresentará à camada de rede conjuntos de desafios muito


diferentes dependendo de como ele se movimenta entre pontos de conexão com a rede.
Em uma extremidade do espectro na figura 7, um usuário pode carregar consigo um
laptop equipado com uma placa de rede sem fio, dentro de um edifício. Esse usuário não
é móvel da perspectiva da camada de rede, pois ele se associa com o mesmo ponto de
acesso independentemente de sua localização, então ele não será móvel nem do ponto
de vista da camada de enlace.

Analisando de na outra extremidade do espectro, considere o usuário que está dentro de


um BMW, correndo pela estrada a 150 quilômetros por hora, passando por várias redes de
acesso sem fio e querendo manter uma conexão TCP ininterrupta com um aplicação remota
durante a viagem (por exemplo, correio eletrônico). Esse usuário é definitivamente móvel!

IMPORTANTE
Qual a importância do endereço do nó móvel, permanecer sempre o mesmo?

Na telefonia móvel o número do telefone e o número de série do aparelho,


permanecem o mesmo, para que o usuário possa se locomover entre diver-
sas centrais em cidades diferentes e conseguir fazer ligações. Um laptop
também terá de manter o mesmo endereço IP enquanto ser movimenta
entre redes IP?

A resposta dependerá muito da aplicação que está sendo executada. Para


o motorista da BMW que quer manter uma conexão TCP ininterrupta com
uma aplicação remota enquanto voa pela estrada, seria conveniente manter
o mesmo endereço IP.

TOME NOTA
Uma aplicação de Internet precisa saber o endereço IP e o número de porta
da entidade remota com a qual está se comunicando. Se um usuário puder
manter seu endereço IP enquanto estiver em trânsito, a mobilidade torna-se
invisível do ponto de vista da aplicação.

Esta transparência é de grande valor – a aplicação não precisa de preocupar


com uma potencial mudança de endereço IP e o mesmo código de aplicação
servirá igualmente a conexões móveis e não móveis.

Redes sem Fio e Redes Móveis 81


Por outro lado, um usuário móvel menos sofisticado poderia querer simplesmente desligar
seu laptop no escritório, levá-lo para casa, ligá-lo novamente e continuar trabalhando
em casa. Se o laptop funciona primordialmente como um cliente em aplicações cliente-
-servidor, por exemplo, enviar/receber e-mails, navegar pela Internet, usar Telnet como um
hospedeiro remoto, o endereço IP particular utilizado pelo laptop não é muito importante.

QUAL A INFRA-ESTRUTURA CABEADA DISPONÍVEL?


Em todos os exemplos, telefonia móvel ou redes sem fio, temos existe uma infra-estrutura
fixa à qual o usuário móvel pode se conectar, por exemplo, o provedor de acesso ISP à
qual a residência está conectada, à rede de acesso sem fio no local de trabalho ou as
redes de aceso sem fio ao longo da rodovia. E se estas estruturas fixas não existissem?
Bem, se dois usuários estiverem a uma distância que permita comunicação, eles poderão
estabelecer uma conexão de rede na ausência de qualquer infra-estrutura de camada de
rede? As redes ad hoc provêem exatamente essas capacidade de conexão.

Para entendermos melhor o que é mobilidade, imagine um jovem que sai da casa dos pais
para morar sozinho em outra cidade, ele provavelmente vai mudar várias vezes de ende-
reço e números de telefones, tornando-se uma usuário móvel. Então se alguém quiser
falar com ele, procurará sua família que permanece morando na mesma casa, endereço e
cidade, se tornando o endereço fixo.

Em um ambiente de rede, a residência permanente de um nó móvel (tal como um laptop


ou um PDA) é conhecida como rede nativa (home agent) e a entidade dentro dessa rede
que executa o gerenciamento de funções de mobilidade em nome do nó móvel é conheci-
da como agente nativo (home agent). A rede na qual o nó móvel está residindo atualmen-
te é conhecida como rede externa (foreign network) ou rede-visitada (visited network), e
a entidade dentro da rede externa que auxilia o nó móvel no gerenciamento das funções
de mobilidade é o agente externo (foreign agent). Um correspondente é a entidade que
quer se comunicar com o nó móvel.

82 Redes sem Fio e Redes Móveis


Síntese
Redes sem fio e móveis revolucionaram a telefonia e também estão causando um impacto
cada vez mais profundo no mundo das redes de computadores. Com o acesso à infra-
-estrutura da rede global, ou seja da Internet que oferece a qualquer hora informações
das mais variadas. O acesso a Internet através de dispositivos sem fio habilitou um novo
conjunto muito interessante de serviços independentes de localização fixa.

Dada a crescente importância das redes sem fio e móveis, esta aula focalizou os princí-
pios, as tecnologias de enlace e as arquiteturas de rede para suportar comunicações sem
fio e móveis.

Na próxima aula, abordaremos um assunto muito importante em se tratando de redes de


computadores, a segurança! Veremos como prevenir ataques maliciosos e invasões não
autorizadas aos nossos sistemas, sejam eles pessoais ou empresariais.

Até lá!!

Referências
KUROSE, James F., ROSS, Keith W.. Redes de Computadores e a Internet. 3ª edição. São
Paulo: Pearson Addison Wesley, 2006.

SOARES, Luiz Fernando Gomes, GUIDO, Lemos, COLCHE, Sérgio. Das LAN’s, MAN’s e
WAN’s às Redes ATM. 2ª edição. Rio de Janeiro: Campus, 1997.

TANENBAUM, Andrew S. Redes de Computadores. 4ª ed. Rio de Janeiro: Campus,1997.

TORRES, Gabriel, Redes de Computadores – Curso Completo, Rio de Janeiro: Axcel


Books, 2001, 664p..

FUMEC VIRTUAL - SETOR DE PRODUÇÃO DE INFRA-ESTRUTUTURA E SUPORTE


EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA DESIGN MULTIMÍDIA Coordenação
FICHA TÉCNICA

Coordenação Anderson Peixoto da Silva


COORDENAÇÃO
Rodrigo Tito M. Valadares
Profa. Simone Grace de Paula
Design Multimídia AUTORIA
GESTÃO PEDAGÓGICA Alan J. Galego Bernini
Coordenação Matheus Guerra de Araújo Profa. Renata de Sousa da Silva Tolentino
Gabrielle Nunes Paixão Raphael Gonçalves Porto Nascimento
Transposição Pedagógica Editoração 2013
Karina Gomes de Souza Matheus Guerra de Araújo

BELO HORIZONTE - 2009

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