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Prezado Aluno,
Bem vindo a nossa sexta aula de informática! Espero
que esteja gostando de nossas aulas e que cada
momento de sua dedicação nesta disciplina, junto
com as aulas e atividades virtuais seja de grande
aproveitamento para seu aprendizado.
Bons estudos!
APRESENTAÇÃO
Nas aulas anteriores, você pôde compreender como funciona um computador sozinho e
como ele pode se conectar à uma Rede de Computadores. Você conheceu, também, o surgi-
mento da Internet como uma fonte inesgotável de informações úteis ao nosso cotidiano.
Nesta aula, você poderá compreender como os computadores podem se comunicar sem a
necessidade de fios, ou seja, estudaremos as Redes sem Fio e Redes Móveis. Neste tipo
de redes conectamos computadores pessoais portáteis, notebooks e palmtops, celulares,
smartphones e também, dispositivos de monitoramento como sensores de movimento
com e sem câmeras e vídeo que transferem as informações coletas para centrais com
computadores servidores.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Ao final deste módulo você deverá ser capaz de:
• Identificar uma Rede sem fio;
• Descobrir como as Redes sem fio podem ser criadas;
• Conhecer os padrões de Redes sem Fio;
• Diferenciar os padrões e tecnologias celulares.
Entende-se por hospedeiro sem fio, equipamentos de sistemas finais que executam apli-
cações, pode ser um notebook, palmtop, um PDA, um telefone ou um
computador de mesa. Estes dispositivos podem ser móveis e serem levados PDA
a todos os lugares onde há sinal da rede sem fio ou não, ficando fixos e se Personal digital assistent
comunicando através do espaço.
Enlace sem fio é um hospedeiro que se conecta a uma estação base ou a um outro hospe-
deiro sem fio por meio de um enlace de comunicação sem fio. Tecnologias de enlaces
sem fio diferentes, têm taxas de transmissão de dados diferentes e podem transmitir a
distâncias diferentes.
Na figura 1, enlaces sem fio conectam hospedeiros localizados na borda da rede com a
infra-estrutura da rede de maior porte. A figura 2, abaixo, mostra algumas das caracterís-
ticas fundamentais dos padrões de enlace sem fio mais populares.
Quando hospedeiros estão associados com uma estação-base, em geral diz-se que estão
operando em modo de Infra-estrutura, já que todos os serviços tradicionais de rede são
fornecidos pela rede com a qual estiverem conectados por meio da estação-base.
Em Redes ad hoc, hospedeiros sem fio não dispõem de nenhuma infra-estrutura de tipo com a
qual se conecta, na ausência de infra-estruturas, os próprios hospedeiros devem prover serviços.
As redes locais sem fio são padronizadas pelo padrão 802.11 e também são Wi-Fi
conhecidas por Wi-Fi. Wireless Fidelity
IMPORTANTE
O padrão 802.16 define as redes metropolitanas sem fio, também conhe-
cido como WiMax.
As redes sem fio podem ser suportadas por redes cabeadas ou não. Neste último caso,
estas redes são denominadas de redes ad hoc.
Wi-Fi
Uma Wireless LAN, WLAN, é uma rede local sem fio padronizada pelo IEEE 802.11.
Conhecida também pelo nome de Wi-Fi, abreviatura de “wireless fidelity” (fidelidade sem
fios), É marca registrada pertencente à Wireless Ethernet Compatibility Alliance (WECA).
ATENÇÃO
Vantagens e aplicações:
• Comodidade de andar com o notebook ou PDA na mão, navegando
pela web, mandando e-mails ou ouvindo músicas da Internet.
• Computadores de mesa podem ser ligados sem fio em rede, compar-
tilhando o acesso à Internet e outros recursos, como uma impressora.
• Usando um adaptador de mídia, pode-se ouvir, no aparelho de som
da sala, as músicas gravadas no computador.
• Pode-se ligar uma câmera sem fio e monitorar ambientes a distância.
• Utilizar a Internet através de redes públicas de acesso, onde o nome
Wi-Fi é mais utilizado.
PADRÕES WI-FI
802.11B:
802.11G:
• É uma versão mais moderna do 802.11b, funcionando na mesma freqüência de
2.4GHz.
• Oferece uma velocidade maior, semelhante ao 802.11a, de 54 Mpbs com as
mesmas características do 802.11b.
• É totalmente compatível com equipamentos 802.11b.
802.11N:
• Evolução dos padrões 802.11b e g com o objetivo de tornar o Wi-Fi uma rede de
alta velocidade, com velocidades de centenas de Mbps.
Pronto! Agora já sabemos quais são as características de uma rede sem fio
e podemos perceber como elas são mais sensíveis a obstáculos do que as
redes cabeadas, por esta razão, para se garantir a entrega de pacotes de
dados em redes sem fio, precisamos de protocolos de detecção de erros e
protocolos que retransmitam os dados corrompidos.
As redes locais sem fio, foram desenvolvidas na década de 90 e vem crescendo assusta-
doramente nos últimos anos. O padrão IEEE 802.11 vem sofrendo alterações constantes
para atender nos atender em maiores taxas de transmissão de dados, segurança e garan-
tia de disponibilidade das redes full time, ou seja, em tempo integral.
Há diversos padrões 802.11 para tecnologia sem fio, entre eles 802.11b, 802.11a e
802.11g. A tabela a seguir apresenta um resumo das principais características desses
padrões.
Redes Bluetooth são redes ad-hoc, lembra-se o que ad-hoc quer dizer? São redes que não
precisam de nenhuma infra-estrutura de rede, ou seja, de nenhum dispositivo de conecti-
vidade como ponto de acesso ou roteador para que os dispositivos possam se conectar
e trocar informações.
Dispositivos 802.15 são primeiramente organizados em uma picorede ou Rede de área pessoal
WPAN - wireless personal
piconet de até oito equipamentos ativos. Um destes equipamentos é consi-
área network.
derado Mestre, e os outros agem como escravos, o Mestre comanda toda a
comunicação em uma piconet. Podemos ter além dos dispositivos escravos, Piconet
os dispositivos estacionados, que só poderão se comunicar quando o nó Pequena rede.
Mestre, mudar seus estados para ativos.
O termo celular refere-se ao fato de que uma área geográfica é dividida em várias áreas
de cobertura geográfica, conhecidas como células, como você pode observar na figura
9. Cada célula contem, uma estação-base que transmite sinais para, e recebe sinais de
estações móveis dentro de sua célula.
A área de cobertura de uma célula depende de muitos fatores, incluindo potência de trans-
missão da estação-base, potência de transmissão da estação móvel, obstáculos, como
edifícios na célula, altura das antenas da estação–base. A figura mostra a estação-base
no centro da célula, hoje em dia, muitos sistemas posicionam estações-base em pontos
de inserção de três células, de modo que uma única estação-base com antenas direcio-
nais possa atender a três células.
Vamos conhecer a sopa de letrinhas das tecnologias. Sistemas de primeira geração (1G)
eram analógicos aos sistemas FDMA projetados somente para comunicação de voz, estes
sistemas estão quase extintos, tendo sido substituídos pelos sistemas digitais 2G.
• GPRS – General Packet Radio Service (Serviço Geral de Rádio por Pacote)
GPRS evoluiu do GSM. Para serviço de dados, o GSM emula efetivamente um
modem entre o equipamento do usuário e a rede de dados destinatária, isto é, o
GSM usa comutação de circuitos para seus dados, bem como tráfego de voz. A
comutação de circuitos é ineficiente para rajadas de dados. O GPRS era a solução
uma solução provisória que provia serviço de dados mais eficientes por pacotes, a
velocidades mais altas (tipicamente na faixa de 40 Kbps a 60 Kbps).
• EDGE – Enhanced Data Rates for Global Evolution (Melhores Taxas de Dados para
Evolução Global)
O objetivo do EDGE era aumentar as capacidades de taxas de dados de uma rede
GSM/GPRS, isto é, explorar melhor o canal GSM com seus quadros de dados
TDMA. Em teoria, o EDGE poderia prover 384 Kbps aos usuários para comunica-
ção de dados.
• Gostaríamos que o acesso sem fio à Internet fosse ubíquo, seja em Ubíquo
casa, no escritório, em um carro, em um café ou na praia. Que está ao mesmo tempo em
toda a parte; onipresente.
• Gostaríamos de poder acessar a Internet à velocidade mais alta possível;
• Gostaríamos que houvesse uma maneira de comutar automaticamente de uma
tecnologia para outra sem nenhuma intervenção do usuário.
• Gostaríamos de ter conexão quando estivéssemos em transito sem necessidade
de reconexões.
• Gostaríamos que o sistema suportasse voz e vídeo em tempo real sobre IP.
• E o mais importante que todas estas sugestões fossem gratuitas. Não seria uma
maravilha!
A boa notícia é que grande parte dos componentes dessas tecnologias já estão disponí-
veis, o que realmente falta é integrar protocolos e tecnologias para transformar essa lista
de desejos em realidade.
Usuário se movimenta
Usuário se movimenta
Usuário se movimenta entre redes de acesso,
entre redes de acesso
apenas dentro da mesma encerrando conexões
mantendo conexões em
rede de acesso sem fio. enquanto se movimenta
curso.
entre redes.
IMPORTANTE
Qual a importância do endereço do nó móvel, permanecer sempre o mesmo?
TOME NOTA
Uma aplicação de Internet precisa saber o endereço IP e o número de porta
da entidade remota com a qual está se comunicando. Se um usuário puder
manter seu endereço IP enquanto estiver em trânsito, a mobilidade torna-se
invisível do ponto de vista da aplicação.
Para entendermos melhor o que é mobilidade, imagine um jovem que sai da casa dos pais
para morar sozinho em outra cidade, ele provavelmente vai mudar várias vezes de ende-
reço e números de telefones, tornando-se uma usuário móvel. Então se alguém quiser
falar com ele, procurará sua família que permanece morando na mesma casa, endereço e
cidade, se tornando o endereço fixo.
Dada a crescente importância das redes sem fio e móveis, esta aula focalizou os princí-
pios, as tecnologias de enlace e as arquiteturas de rede para suportar comunicações sem
fio e móveis.
Até lá!!
Referências
KUROSE, James F., ROSS, Keith W.. Redes de Computadores e a Internet. 3ª edição. São
Paulo: Pearson Addison Wesley, 2006.
SOARES, Luiz Fernando Gomes, GUIDO, Lemos, COLCHE, Sérgio. Das LAN’s, MAN’s e
WAN’s às Redes ATM. 2ª edição. Rio de Janeiro: Campus, 1997.