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REGULAMENTAÇÃO DA APLICAÇÃO DO PLANO DE

ATIVIDADES DE RECUPERAÇÃO DA APRENDIZAGEM (PARA)


Lei n.º51/2012, de 5 setembro
(Artigo 20 – Medidas de recuperação e de integração)

1. Para os alunos que frequentam os 1.º, 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e o ensino secundário, a
violação do limite de faltas injustificadas previsto na Lei *1 obriga ao cumprimento de um PARA, pela
qual os alunos e seus encarregados de educação são corresponsáveis.
2. O PARA incidirá sobre a disciplina ou disciplinas em que o aluno ultrapassa pela 1ª vez o referido limite
de faltas injustificadas.
3. O PARA apenas pode ocorrer uma única vez no decurso de cada ano letivo.
4. O cumprimento do PARA, por parte do aluno, realiza-se em período suplementar ao seu horário letivo,
podendo ser realizado no espaço escola ou em casa.
5. As condições em que o PARA se desenvolve são da responsabilidade do(s) professor(es) da(s)
disciplina(s) em questão, nomeadamente as modalidades*2 e sua duração.
6. A avaliação do PARA deve traduzir-se nos seguintes termos, “cumpriu”/”satisfaz” ou “não
cumpriu”/”não satisfaz” *3, sendo da responsabilidade do(s) professor(es) envolvido(s).
7. Sempre que o aluno cumpre o PARA e cessa o seu incumprimento do dever de assiduidade, são
desconsideradas as faltas em excesso.
8. Sempre que o aluno cumpre o PARA mas mantém o seu incumprimento reiterado do dever de
assiduidade, esta situação determina a retenção no ano de escolaridade que o aluno frequenta
(Básico) ou na disciplina que o aluno frequenta (Secundário).
9. Sempre que o aluno não cumpre o PARA fica excluído na(s) disciplina(s) em que se verifique o
excesso de faltas (Secundário) ou fica em situação de retenção no ano de escolaridade que frequenta
(Básico), sem prejuízo da obrigação de frequência da escola até final do ano letivo e até perfazer os
dezoito anos de idade.
10. O incumprimento das medidas e a sua ineficácia ou impossibilidade de atuação determinam a
comunicação obrigatória do facto à respetiva comissão de proteção de crianças e jovens, tratando-se
de aluno menor (artigo 21.º)
11. Sempre que, após o estabelecimento de um PARA, se mantém a situação de incumprimento do dever
de assiduidade, na iminência de abandono escolar, é proposta a frequência de um percurso curricular
alternativo na escola ou noutra instituição.
NOTAS:
*1 O dobro do número de tempos letivos semanais por disciplina.
*2 Sugestões de modalidades: Forma Oral, Prova Escrita, Trabalho de investigação, Trabalho prático, Ficha de
Trabalho Formativa, Outras. As matérias a trabalhar confinar-se-ão às tratadas nas aulas cuja ausência originou a
situação de excesso de faltas.
*3 Considera-se que o aluno “não cumpriu” o PARA nas situações de ausência, de não realização do mesmo ou de
avaliação “Não Satisfaz”. No caso de o PARA envolver mais do que uma disciplina, só há cumprimento se o mesmo
se verificar na totalidade das disciplinas.

Todas as situações, atividades, medidas ou suas consequências são obrigatoriamente comunicadas, pelo
meio mais expedito, aos encarregados de educação e registadas no processo individual do aluno (artigo 19.º)

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Caldas Rainha, 8 de outubro de 2014
A Presidente do Conselho Pedagógico
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