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QUADRO - RESUMOS DAS

PRINCIPAIS LEIS DAS


COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS
GAO - QUADRO - RESUMO DAS LEIS - JULHO DE 2018

FICHA TÉCNICA

Edição: Equipa GAO – Grupo Anti Operadoras


Contacto Facebook: https://www.facebook.com/groups/126485388030433/
Título: Quadro-Resumo das Principais Leis das Comunicações Eletrónicas 2018
Autores: Adelino Jorge Barbosa e Carina Isabel de Jesus Oliveira
Textos e Pesquisas: Adelino Jorge Barbosa
Revisão e Paginação: Adelino Jorge e Carina Oliveira
Design Gráfico: Adelino Barbosa
Fotografia da capa: Carina Isabel Oliveira
Assistente Gráfica: Carina Isabel Oliveira
Edição: 8ª Edição – Julho de 2018;
Data da Última Atualização: 01 / 0 7 / 2 0 1 8
GRUPO GAO, 2018
NOTAS: De Acordo com as Novas Regras do Acordo Ortográfico.

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ÍNDICE DO QUADRO-RESUMO DAS


PRINCIPAIS LEIS DAS COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS

CAPA ......................................................................................................................................................................................................................................... 1

FICHA TÉCNICA ....................................................................................................................................................................................................................... 2

ÍNDICE ....................................................................................................................................................................................................................................... 3

INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................................................................................................... 4

NOVIDADES DESTA VERSÃO ................................................................................................................................................................................................ 6

QUADRO-RESUMO DAS LEIS ................................................................................................................................................................................................ 7

FONTES DE PESQUISA/REFERÊNCIAS .......................................................................................................................................... ………………………. 43

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INTRODUÇÃO

Este Guia das Leis das Comunicações Electrónicas tem o objectivo de resumir as principais leis referentes às Comunicações
Electrónicas disponíveis apenas em vigor no espaço nacional, Portugal e Ilhas. Não tem leis comunitárias, da Europa.
A utilização deste guia não extingue a necessidade de consultar a totalidade das leis referidas. Apenas compilamos alguns
aspectos que consideramos mais importantes, referentes a cada uma. No final irá aparecer um ou mais links para consultar a
totalidade das leis e decretos-leis. Convém ler e compreender as mesmas. Em caso de existirem dúvidas, por favor, faça um
post no nosso facebook através do endereço: https://www.facebook.com/groups/126485388030433/.

ONDE PODEREI CONHECER A LEGISLAÇÃO MAIS ATUALIZADA?

Para conhecer todas as leis tem disponíveis vários sítios na web. Vamos enumerar os mais importantes e relevantes para que a
qualquer momento se mantenha atualizado.

➢ Todas as leis e decretos leis podem e devem ser consultados, no diário da república online, disponível no endereço: https://dre.pt.
➢ Outras ligações Jurídicas importantes e de relevo, poderão ser consultadas no endereço, seguinte: https://dre.pt/ligacoes-juridicas-uteis#ljubd
➢ Ou ainda através do endereço oficial da ANACOM. Na barra lateral tem vários tópicos que lhe poderão interessar. É só selecionar o que pretende
em: https://www.anacom.pt/render.jsp?categoryId=323676.
➢ No site do centro de Arbitragem e Resolução de Conflitos tem um separador especial sobre legislação, referente tanto às comunicações
Electrónicas como a diversos outros assuntos relacionados com consumo e direitos dos consumidores. Através do link seguinte p oderá manter-se
atualizado por tópicos de interesse, em: http://www.cicap.pt/legislacao/.
➢ Inclui Vários links para o Novo Regulamento Europeu de Proteção de Dados Pessoais que entrou em vigor a partir de 25 de Maio de 2018,
que pode ser consultado via PDF - https://protecao-dados.pt/wp-content/uploads/2017/07/Regulamento-Geral-Proteção-Dados.pdf
➢ A Legislação Europeia poderá ser consultada no seguinte link. É só escolher o tópico pretendido:
https://europa.eu/youreurope/citizens/consumers/shopping/guarantees-returns/index_pt.htm

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➢ Precisa de alguma informação relativamente ao Consumo? Tem dúvidas que precisam de ser esclarecida e quer um especialista?

➢ Centro de Arbitragem - Pedido de Informações de Consumo – http://www.cniacc.pt/pt/pedido-informacao.

➢ Tribunal Arbitral de Consumo – Pedido de Informações de Consumo - http://www.cicap.pt/reclamacoes/pedido-de-informacao-ao-consumidor/

➢ CNPD - A Comissão Nacional de Proteção de Dados é uma entidade administrativa independente de Portugal, com poderes para controlar e
fiscalizar o processamento de dados pessoais, em rigoroso respeito pelos direitos do homem e pelas liberdades e garantias consagradas na Constituição
e na lei. Para conhecer mais legislação referente a este assunto, siga a ligação: https://www.cnpd.pt/bin/legis/leis_nacional.htm.

Este quadro-resumo poderá sofrer alterações, que serão comunicadas as alterações mais significativas. A versão mais recente estará na
Publicação Marcada do nosso Grupo do Facebook, disponível em:
https://www.facebook.com/groups/126485388030433/permalink/126487738030198/.

NOTA IMPORTANTE - a consulta deste documento não substitui a leitura do Diário da República correspondente, que sempre que possível estará
especificado neste quadro. Para as leis Gerais sobre Consumo, e não somente sobre as Leis das Comunicações Eletrónicas, pode consultar a legislação
por tópicos em: http://www.cicap.pt/legislacao/

Para Consultar o Código Civil Completo - DL n.º 47344/66, de 25 de novembro – Código Civil -
http://www.pgdlisboa.pt/leis/lei_mostra_articulado.php?nid=775&tabela=leis

Código Penal Completo - http://www.codigopenal.pt – Decreto Lei n.º 48/95, de 15 de março, Código Penal de 1982, versão consolidada posterior a
1995 (atualizada) - http://www.pgdlisboa.pt/leis/lei_mostra_articulado.php?nid=109&tabela=leis

Por favor leia-o atentamente porque poderá evitar muitos problemas no futuro e guarde-o para futura referência. Numa se sabe quando será realmente
preciso.

Obrigado a todos os membros,


Administradores do GAO,

Adelino Jorge Barbosa


Carina Isabel Oliveira

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NOVIDADES DESTA VERSÃO

➢ Novos Links para diversas informações/Leis/Normas/Regulamentos e/ou Notícias relevantes.

➢ Cobrança de Faturas simples em Papel – Novo Tópico

➢ Novas Regras a Cumprir pelas Operadoras no caso das reclamações e queixas dos clientes - Novo Tópico

➢ Prescrição de Faturas com mais de 6 meses - Tópico Atualizado e Revisado

➢ Outras Prescrições de Faturas - Novo Tópico

➢ Transferência de contratos para outras moradas/residências, mantendo os mesmos serviços - Novo Tópico

➢ Portabilidade – Perguntas Frequentes e Último regulamento da Portabilidade – Tópico Atualizado e Revisado

➢ Lista de Devedores e Contratos de telecomunicações - Novo Tópico

➢ Cláusulas Contratuais Gerais – Mais artigos e Informação - Tópico Atualizado e Revisado

➢ Entidades europeias de resolução de conflitos - Novo Tópico

➢ Links para diversa Legislação Europeia - Novo Tópico

➢ Livro de Reclamações Eletrónico – Novas Regras Julho de 2018 - Novo Tópico

➢ Débitos Diretos – Links úteis de informação - Novo Tópico

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Para apresentar reclamação de um Operador e impor definitivamente os direitos dos consumidores, deve apresentar queixa/reclamação a um Centro
de Arbitragem, usem o link seguinte: http://www.cniacc.pt/pt/apresentacao-de-reclamacao.

Tudo sobre débitos diretos. Ler artigo seguinte (o que são e que cuidados se deve ter: https://www.todoscontam.pt/pt-pt/debitos-diretos ou ainda:
https://clientebancario.bportugal.pt/pt-pt/direitos-e-deveres-na-utilizacao-de-debitos-diretos.

O QUE DIZ ESSENCIALMENTE A LEI / DECRETO / DIPLOMA


O que é a Lista de devedores ou base de dados de assinantes?

Sistema que permite identificar os assinantes que não tenham satisfeito as suas obrigações de pagamento relativamente
aos contratos celebrados, autorizado para os devidos efeitos pela Comissão Nacional de Proteção de Dados, ao qual
qualquer operador pode aderir desde que respeite as regras aplicáveis. Assim, os clientes de serviços de comunicações
eletrónicas com dívidas de valor igual ou superior a 20% do salário mínimo (atualmente 116 €) relativas à prestação destes
serviços podem ser colocados numa lista de devedores. Qualquer operador pode recusar-se a contratar um serviço de
comunicações com um utilizador que tenha quantias em dívida relativas a serviços prestados por este ou por outro operador,
salvo se a faturação em causa tiver sido contestada. Sobre o assunto em questão e para mais informações, deve consultar o
seguinte artigo: http://www.anacom-consumidor.com/pergunte-anacom#_48_INSTANCE_SP52PIfTru64_=http://anacom-
LISTA DE consumidor.inbenta.com/?content_id=365.
DEVEDORES E A Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD) autorizou os três operadores de comunicações móveis, NOS, MEO e
CONTRATOS DE Vodafone, a criarem uma lista negra de devedores, na qual os clientes com dívidas podem permanecer até 10 anos, período
TELECOMUNICAÇÕES durante o qual as empresas podem recusar a prestação de serviço a tais consumidores. A lista será partilhada pelos três
operadores, impedindo assim que os clientes (particulares ou empresas) mudem de prestador de serviço, continuando
a acumular dívidas.

➢ Se tiver faturas em dívida de valor superior a 20% do salário mínimo nacional (ou seja, a 116€ desde 1 de janeiro de 2018),
os seus dados podem ser incluídos numa lista de devedores. Esta lista é partilhada entre os operadores de comunicações
aderentes.
➢ À exceção do operador do serviço universal de telefone fixo – a NOS Comunicações –, que é obrigado a prestar este serviço
a todos os utilizadores que o solicitem, qualquer operador pode recusar-se a contratar um serviço de comunicações com um
utilizador que tenha quantias em dívida, mesmo que a outro operador, salvo se a faturação em causa tiver sido reclamada.

Atualmente muitos consumidores nacionais (de Portugal e das Ilhas) fazem compras no espaço europeu. A internet de Nova
geração (Fibra), torna tudo mais rápido e fácil de aceder do que á uns 5 a 10 anos atrás. Deixamos agora alguns links que

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devem ser consultados para saberem mais um pouco sobre a legislação Europeia abordando vários temas de
interesse:
➢ https://europa.eu/youreurope/citizens/consumers/shopping/guarantees-returns/index_pt.htm
LEGISLAÇÃO ➢ https://cec.consumidor.pt/topicos1/compras-na-europa.aspx
EUROPEIA – ➢ Meios de Resolução de Arbitragem e de Conflitos a nível Europeu - https://cec.consumidor.pt/topicos1/resolucao-de-conflitos-
LINKS ÚTEIS .aspx
➢ Serviço Europe Direct - Se precisa de ajuda ou procura aconselhamento jurídico sobre assuntos específicos relacionados com
a legislação da EU - https://europa.eu/european-union/contact_pt
➢ Acesso ao Direito na Europa - https://eur-lex.europa.eu/homepage.html?locale=pt
O livro de reclamações eletrónico entrará em vigor a partir de 1 julho de 2018 para os fornecedores de bens e
prestadores de serviços em geral. Nova Linha de Atendimento, Livro de Reclamações: 21.78.10.875 disponível a partir
do dia 2 de Julho de 2018.
Decisão relativa à desmaterialização do processo de transmissão de informação e documentação entre os prestadores de serviços
de comunicações e a ANACOM no âmbito do tratamento das reclamações apresentadas através do livro de reclamações e aos
requisitos a que devem obedecer as respostas a estas reclamações.

TRATAMENTO DAS A reclamação apresentada no livro de reclamações em formato eletrónico tem a mesma validade da reclamação
RECLAMAÇÕES DOS apresentada no livro de reclamações em formato físico.
CONSUMIDORES E Novas Regras a partir de Julho de 2018 – Ver artigo: https://contaspoupanca.pt/2018/06/20/operadoras-de-telecomunicacoes-
OBRIGAÇÕES DOS novas-regras-responder-reclamacoes/, ou ainda: http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/livro-de-reclamacoes-formato-
OPERADORES digital-passa-a-ser-obrigatorio-a-partir-de-1-de-julho-327503

- LIVRO DE A lei estipula que as respostas às reclamações feitas no livro de reclamações devem ser dadas por escrito e no prazo de 15 dias
RECLAMAÇÕES úteis, contados da data em que são feitas.
Julho de 2018
A partir de 1 de Julho as respostas das empresas não podem ser dadas única e exclusivamente por via verbal. A ANACOM
considera que “a resolução de reclamações pela via telefónica ou por outros meios que os operadores entendam mais eficientes
e eficazes no tratamento das reclamações dos seus clientes não está vedada pela lei ou pela presente decisão, desde que seja
enviado ao reclamante um suporte escrito que contenha a resposta completa, concreta e fundamentada do prestador de serviços
sobre a reclamação apresentada”.
A ANACOM aconselha ainda que, nas respostas às reclamações, nomeadamente nas que são desfavoráveis ao reclamante, as
operadoras lembrem os clientes que têm o direto de recorrer aos mecanismos de resolução extrajudicial de conflitos, fornecendo
os contactos e explicando as condições de acesso a tal organismo. O objetivo das novas regras é, assim, “corrigir algumas práticas

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dos operadores mais reclamados no que respeita à concretização da obrigação legal de resposta às reclamações apresentadas
através do livro de reclamações”.
De modo a obter mais informações sobre o assunto, leia o PDF da ANACOM disponível em:
https://www.anacom.pt/streaming/Anexo7ab_Decisao7junho2018.pdf?contentId=1454286&field=ATTACHED_FILE
Lei n.º 41/2004, de 18 de agosto - 2ª versão - a mais recente (Lei n.º 46/2012, de 29/08) OBJECTIVO DA LEI: Relativa à
proteção das pessoas singulares no que diz respeito ao tratamento de dados pessoais e à livre circulação desses dados.

LEI COMPLETA EM: http://www.pgdlisboa.pt/leis/lei_mostra_articulado.php?nid=707&tabela=leis


Artigo 1 Ponto 2 - A presente lei aplica-se ao tratamento de dados pessoais no contexto da prestação de serviços de
comunicações eletrónicas acessíveis ao público em redes de comunicações públicas, nomeadamente nas redes públicas de
comunicações que sirvam de suporte a dispositivos de recolha de dados e de identificação, especificando e complementando as
disposições da Lei n.º 67/98, de 26 de outubro (Lei da Proteção de Dados Pessoais).
Artigo 3.º-A - Notificação de violação de dados pessoais
PROTEÇÃO DE 1 - As empresas que oferecem serviços de comunicações eletrónicas acessíveis ao público devem, sem demora injustificada,
DADOS PESSOAIS E notificar a CNPD da ocorrência de violação de dados pessoais.
PRIVACIDADE NAS 2 - Quando a violação de dados pessoais referida no número anterior possa afetar negativamente os dados pessoais do assinante
TELECOMUNICAÇÕES ou utilizador, as empresas que oferecem serviços de comunicações eletrónicas acessíveis ao público devem ainda, sem demora
- CONSULTE A NOVA injustificada, notificar a violação ao assinante ou ao utilizador, para que estes possam tomar as precauções necessárias.
LEGISLAÇÃO 3 - Uma violação de dados pessoais afeta negativamente os dados ou a privacidade do assinante ou utilizador sempre que possa
EUROPEIA resultar, designadamente, em usurpação ou fraude de identidade, danos físicos, humilhação significativa ou danos para a
reputação, quando associados à prestação e utilização de serviços de comunicações eletrónicas acessíveis ao público.
Artigo 8.º - Faturação detalhada
1 - Os assinantes têm o direito de receber faturas não detalhadas.
2 - As empresas que oferecem redes e ou serviços de comunicações eletrónicas acessíveis ao público devem conciliar os direitos
dos assinantes que recebem faturas detalhadas com o direito à privacidade dos utilizadores autores das chamadas e dos
assinantes chamados, nomeadamente submetendo à aprovação da CNPD propostas quanto a meios que permitam aos
assinantes um acesso anónimo ou estritamente privado a serviços de comunicações eletrónicas acessíveis ao público.
3 - A aprovação pela CNPD, referida no número anterior, está sujeita a parecer prévio obrigatório do ICP-ANACOM.
4 - As chamadas facultadas ao assinante a título gratuito, incluindo chamadas para serviços de emergência ou de assistência,
não devem constar da faturação detalhada.
Artigo 13.º-A - Comunicações não solicitadas
1 - Está sujeito a consentimento prévio e expresso do assinante que seja pessoa singular, ou do utilizador, o envio de
comunicações não solicitadas para fins de marketing direto, designadamente através da utilização de sistemas automatizados de
chamada e comunicação que não dependam da intervenção humana (aparelhos de chamada automática), de aparelhos de

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telecópia ou de correio eletrónico, incluindo SMS (serviços de mensagens curtas), EMS (serviços de mensagens melhoradas)
MMS (serviços de mensagem multimédia) e outros tipos de aplicações similares.
A partir de 25 de maio de 2018 passa a ser aplicável o Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados Pessoais – Regulamento
nº 2016/679 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 27 de abril de 2016, que estabelece as regras relativas à proteção,
tratamento e livre circulação dos dados pessoais das pessoas singulares e que se aplica diretamente a todas as entidades
que procedam ao tratamento desses dados, em qualquer Estado membro da União Europeia, nomeadamente Portugal .
Comunicação MEO: https://conteudos.meo.pt/meo/Documentos/Privacidade-e-Protecao-de-Dados/regulamento-protecao-
dados-pessoais.pdf.
Para Obter mais informações mais pormenorizadas sobre o novo regulamento europeu de proteção de dados, siga o link seguinte:
https://eur-lex.europa.eu/legal-content/PT/TXT/?uri=celex%3A32016R0679 ou ainda este link da Comissão Nacional de
Proteção de Dados disponível no link: https://www.cnpd.pt/bin/rgpd/rgpd.htm
LEI DE PROTEÇÃO
DE DADOS PESSOAIS Lei n.º 67/98, de 26 de outubro – Lei da Proteção de Dados Pessoais – Lei Completa em:
– LEGISLAÇÃO http://www.pgdlisboa.pt/leis/lei_mostra_articulado.php?nid=156&tabela=leis&so_miolo=
PORTUGAL E
EUROPEIA – NOVO Artigo 1.º - Objeto.
REGULAMENTO 2018 A presente lei transpõe para a ordem jurídica interna a Diretiva n.º 95/46/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 24 de
outubro de 1995, relativa à proteção das pessoas singulares no que diz respeito ao tratamento de dados pessoais e à livre
circulação desses dados.
Artigo 2.º - Princípio Geral
O tratamento de dados pessoais deve processar-se de forma transparente e no estrito respeito pela reserva da vida privada, bem
como pelos direitos, liberdades e garantias fundamentais.
Artigo 4.º - Âmbito de aplicação
1 - A presente lei aplica-se ao tratamento de dados pessoais por meios total ou parcialmente automatizados, bem como ao
tratamento por meios não automatizados de dados pessoais contidos em ficheiros manuais ou a estes destinados.
2 - A presente lei não se aplica ao tratamento de dados pessoais efetuado por pessoa singular no exercício de atividades
exclusivamente pessoais ou domésticas.
Lei n.º 47/2014, de 28 de julho - (versão atualizada) – Leis Gerais de Defesa dos Consumidores. Estabelece o regime legal
aplicável à defesa dos consumidores.
LEI DA DEFESA Lei Completa em: http://www.pgdlisboa.pt/leis/lei_mostra_articulado.php?tabela=leis&nid=2196&pagina=1&ficha=1
DO CONSUMIDOR
1 - O fornecedor de bens ou prestador de serviços deve, tanto na fase de negociações como na fase de celebração de um contrato,
informar o consumidor de forma clara, objetiva e adequada, a não ser que essa informação resulte de forma clara e evidente do
contexto, nomeadamente sobre:

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a). As características principais dos bens ou serviços, tendo em conta o suporte utilizado para o efeito e considerando os bens ou
serviços em causa;
b) A identidade do fornecedor de bens ou prestador de serviços, nomeadamente o seu nome, firma ou denominação social,
endereço geográfico no qual está estabelecido e número de telefone;
c) O preço total dos bens ou serviços, incluindo os montantes das taxas e impostos, os encargos suplementares de transporte e
as despesas de entrega e postais, quando for o caso;
g) O sistema de tratamento de reclamações dos consumidores pelo profissional, bem como, quando for o caso, sobre os centros
de arbitragem de conflitos de consumo de que o profissional seja aderente, e sobre a existência de arbitragem necessária;
h) O período de vigência do contrato, quando for o caso, ou, se o contrato for de duração indeterminada ou de renovação
automática, as condições para a sua denúncia ou não renovação, bem como as respetivas consequências, incluindo, se for o
caso, o regime de contrapartidas previstas para a cessação antecipada dos contratos que estabeleçam períodos contratuais
mínimos;
➢ Sem prejuízo de regimes mais favoráveis, nos contratos que resultem da iniciativa do fornecedor de bens ou do prestador de
serviços fora do estabelecimento comercial, por meio de correspondência ou outros equivalentes, é assegurado ao consumidor o
direito de livre resolução no prazo de 14 dias, nos termos do disposto no Decreto-Lei n.º 24/2014, de 14 de fevereiro.

LEI DA DEFESA Artigo 9.º - Pagamentos adicionais


DO CONSUMIDOR 1 - Antes de o consumidor ficar vinculado pelo contrato ou oferta, o fornecedor de bens ou prestador de serviços tem de obter o
acordo expresso do consumidor para qualquer pagamento adicional que acresça à contraprestação acordada relativamente à
obrigação contratual principal do fornecedor de bens ou prestador de serviços.
2 - A obrigação de pagamentos adicionais depende da sua comunicação clara e compreensível ao consumidor, sendo inválida a
aceitação pelo consumidor quando não lhe tiver sido dada a possibilidade de optar pela inclusão ou não desses pagamentos
adicionais.
3 - Quando, em lugar do acordo explícito do consumidor, a obrigação de pagamento adicional resultar de opções estabelecidas
por defeito que tivessem de ser recusadas para evitar o pagamento adicional, o consumidor tem direito à restituição do referido
pagamento.
4 - Incumbe ao fornecedor de bens ou prestador de serviços provar o cumprimento do dever de comunicação estabelecido no n.º
5 - O disposto no presente artigo aplica-se à compra e venda, à prestação de serviços, aos contratos de fornecimento de serviços
públicos essenciais de água, gás, eletricidade, comunicações eletrónicas e aquecimento urbano e aos contratos sobre conteúdos
digitais.
CAPÍTULO II - Direitos do consumidor - Artigo 3.º - Direitos do consumidor - O consumidor tem direito:
a). À qualidade dos bens e serviços;
b). À proteção da saúde e da segurança física;
c). À formação e à educação para o consumo;
d). À informação para o consumo;

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e). À proteção dos interesses económicos;
f). À prevenção e à reparação dos danos patrimoniais ou não patrimoniais que resultem da ofensa de interesses ou direitos
individuais homogéneos, coletivos ou difusos;
g) À proteção jurídica e a uma justiça acessível e pronta;
h). À participação, por via representativa, na definição legal ou administrativa dos seus direitos e interesses.

Artigo 9.º - Direito à proteção dos interesses económicos


1 - O consumidor tem direito à proteção dos seus interesses económicos, impondo-se nas relações jurídicas de consumo a
igualdade material dos intervenientes, a lealdade e a boa fé, nos preliminares, na formação e ainda na vigência dos contratos.
2 - Com vista à prevenção de abusos resultantes de contratos pré-elaborados, o fornecedor de bens e o prestador de serviços
LEI DA DEFESA estão obrigados:
DO CONSUMIDOR a) À redação clara e precisa, em caracteres facilmente legíveis, das cláusulas contratuais gerais, incluindo as inseridas em
contratos singulares;
b) À não inclusão de cláusulas em contratos singulares que originem significativo desequilíbrio em detrimento do consumidor.
4 - O consumidor não fica obrigado ao pagamento de bens ou serviços que não tenha prévia e expressamente encomendado ou
solicitado, ou que não constitua cumprimento de contrato válido, não lhe cabendo, do mesmo modo, o encargo da sua devolução
ou compensação, nem a responsabilidade pelo risco de perecimento ou deterioração da coisa.
5 - O consumidor tem direito à assistência após a venda, com incidência no fornecimento de peças e acessórios, pelo período de
duração média normal dos produtos fornecidos.
6 - É vedado ao fornecedor ou prestador de serviços fazer depender o fornecimento de um bem ou a prestação de um serviço da
aquisição ou da prestação de um outro ou outros.
7 - Sem prejuízo de regimes mais favoráveis, nos contratos que resultem da iniciativa do fornecedor de bens ou do prestador de
serviços fora do estabelecimento comercial, por meio de correspondência ou outros equivalentes, é assegurado ao consumidor o
direito de livre resolução no prazo de 14 dias, nos termos do disposto no Decreto-Lei n.º 24/2014, de 14 de fevereiro.

Compra e venda de bens de consumo e garantias – Decreto-Lei nº 67/2003 (alterado pelo Decreto-Lei nº 84/2008, de 21 de
maio) – versão consolidada
Lei Completa: http://www.arbitragemdeconsumo.org/images/file/Legislacao/DL-67-2003-vconsolidada.pdf
COMPRA E VENDA
DE BENS DE Artigo 1º A - Âmbito de aplicação
CONSUMO E Ponto 1 – O presente decreto-lei é aplicável aos contratos de compra e venda celebrados entre profissionais e consumidores.
GARANTIAS Ponto 2 – O presente decreto-lei é, ainda, aplicável, com as necessárias adaptações, aos bens de consumo fornecidos no âmbito
de um contrato de empreitada ou de outra prestação de serviços, bem como à locação de bens de consumo.
Artigo 2.º Conformidade com o contrato

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Ponto 1 – O vendedor tem o dever de entregar ao consumidor bens que sejam conformes com o contrato de compra e venda.
2 – Presume-se que os bens de consumo não são conformes com o contrato se se verificar algum dos seguintes factos:
a) Não serem conformes com a descrição que deles é feita pelo vendedor ou não possuírem as qualidades do bem que o vendedor
tenha apresentado ao consumidor como amostra ou modelo;
b) Não serem adequados ao uso específico para o qual o consumidor os destine e do qual tenha informado o vendedor quando
celebrou o contrato e que o mesmo tenha aceitado;
c) Não serem adequados às utilizações habitualmente dadas aos bens do mesmo tipo; d) Não apresentarem as qualidades e o
desempenho habituais nos bens do mesmo tipo e que o consumidor pode razoavelmente esperar, atendendo à natureza do bem
e, eventualmente, às declarações públicas sobre as suas características concretas feitas pelo vendedor, pelo produtor ou pelo
seu representante, nomeadamente na publicidade ou na rotulagem.
Artigo 3.º Entrega do bem Ponto1 – O vendedor responde perante o consumidor por qualquer falta de conformidade que exista
no momento em que o bem lhe é entregue.
Artigo 4.º Direitos do consumidor
Ponto 1 – Em caso de falta de conformidade do bem com o contrato, o consumidor tem direito a que esta seja reposta sem
encargos, por meio de reparação ou de substituição, à redução adequada do preço ou à resolução do contrato.
COMPRA E VENDA 2 – Tratando-se de um bem imóvel, a reparação ou a substituição devem ser realizadas dentro de um prazo razoável, tendo em
DE BENS DE conta a natureza do defeito, e tratando-se de um bem móvel, num prazo máximo de 30 dias, em ambos os casos sem grave
CONSUMO E inconveniente para o consumidor.
GARANTIAS 3 – A expressão «sem encargos», utilizada no n.º 1, reporta-se às despesas necessárias para repor o bem em conformidade com
o contrato, incluindo, designadamente, as despesas de transporte, de mão-de-obra e material.
4 – Os direitos de resolução do contrato e de redução do preço podem ser exercidos mesmo que a coisa tenha perecido ou se
tenha deteriorado por motivo não imputável ao comprador.
5 – O consumidor pode exercer qualquer dos direitos referidos nos números anteriores, salvo se tal se manifestar impossível ou
constituir abuso de direito, nos termos gerais.
Artigo 5.º Prazo da garantia
Ponto 1 – O comprador pode exercer os direitos previstos no artigo anterior quando a falta de conformidade se manifestar dentro
de um prazo de dois ou [de] cinco anos a contar da entrega do bem, consoante se trate, respetivamente, de coisa móvel ou imóvel.
2 – Tratando-se de coisa móvel usada, o prazo previsto no número anterior pode ser reduzido a um ano, por acordo das partes.
Artigo 5.ºA - Prazo para exercício de direitos
1 – Os direitos atribuídos ao consumidor nos termos do artigo 4.º caducam no termo de qualquer dos prazos referidos no artigo
anterior e na ausência de denúncia da desconformidade pelo consumidor, sem prejuízo do disposto nos números seguintes.
2 – Para exercer os seus direitos, o consumidor deve denunciar ao vendedor a falta de conformidade num prazo de dois meses,
caso se trate de bem móvel, ou de um ano, se se tratar de bem imóvel, a contar da data em que a tenha detetado.
Artigo 6.º - Responsabilidade direta do produtor

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GAO - QUADRO - RESUMO DAS LEIS - JULHO DE 2018
1 – Sem prejuízo dos direitos que lhe assistem perante o vendedor, o consumidor que tenha adquirido coisa defeituosa pode optar
por exigir do produtor a sua reparação ou substituição, salvo se tal se manifestar impossível ou desproporcionado tendo em
conta o valor que o bem teria se não existisse falta de conformidade, a importância desta e a possibilidade de a solução alternativa
ser concretizada sem grave inconveniente para o consumidor.
2 – O produtor (Vendedor) pode opor-se ao exercício dos direitos pelo consumidor verificando-se qualquer dos seguintes
COMPRA E VENDA factos:
DE BENS DE a). Resultar o defeito exclusivamente de declarações do vendedor sobre a coisa e sua utilização, ou de má utilização;
CONSUMO E b) Não ter colocado a coisa em circulação;
GARANTIAS c) Poder considerar-se, tendo em conta as circunstâncias, que o defeito não existia no momento em que colocou a coisa em
circulação;
d) Não ter fabricado a coisa nem para venda nem para qualquer outra forma de distribuição com fins lucrativos, ou não a ter
fabricado ou distribuído no quadro da sua atividade profissional;
e). Terem decorrido mais de dez anos sobre a colocação da coisa em circulação.
A Mais recente legislação Europeia sobre o assunto pode ser consultada no link seguinte:
https://europa.eu/youreurope/citizens/consumers/shopping/guarantees-returns/index_pt.htm

Trocas e devoluções de artigos. Quando pode fazê-lo?


Comprou um artigo, mas arrependeu-se ou tinha um defeito? Saiba o que diz a legislação sobre esta matéria.
Antes de comprar um artigo, para consumo próprio ou para oferecer, é importante conhecer a política de trocas e devoluções
TROCAS E praticada pela loja. No geral, os estabelecimentos comerciais não são obrigados a trocar artigos ou a devolver a quantia
DEVOLUÇÕES paga, exceto quando os produtos têm defeito.
- LEIS DE 2017 Trocas e devoluções em compras na loja
Se adquiriu o artigo numa loja, a legislação não prevê o direito ao arrependimento. Ou seja, se adquiriu um artigo sem defeito,
mas se arrependeu da compra, não há espaço para a troca ou devolução. Apesar de não existir esta obrigatoriedade legal, muitos
estabelecimentos comerciais permitem que realize a troca ou devolução (com reembolso do valor pago), mediante determinadas
regras. Nestes casos, cabe ao comerciante determinar qual o prazo para a troca e como se processa o reembolso (vale de
compras ou dinheiro, por exemplo). É preciso ter atenção às condições e ao prazo estipulado para a troca ou devolução. As lojas
passam a ser obrigadas a trocar ou a devolver o dinheiro pago, caso o bem adquirido tenha defeito.
Trocas e devoluções em compras na internet
Se realizou a compra através da internet (ou demais contratos celebrados à distância), pode trocar ou devolver o item adquirido.
Sem apresentar qualquer justificação. Trata-se do direito à livre resolução do contrato, mais conhecido como direito de
arrependimento. Tem até 14 dias, a partir do momento em que recebeu a encomenda em casa, para enviar uma declaração à
entidade à qual fez a compra, que afirme, de modo inequívoco, que quer pôr termo ao contrato. Esta declaração deve ser
comunicada por carta, contacto telefónico, pela devolução do bem ou por outro meio suscetível de prova.

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GAO - QUADRO - RESUMO DAS LEIS - JULHO DE 2018
Trocas ou devoluções de produtos com defeitos
Quer realize a compra em loja ou através da internet, a Lei das Garantias (Decreto-Lei nº 67/2003 atualizado pelo Decreto-Lei nº
84/2008) prevê que que os bens móveis têm uma garantia de dois anos. Caso se trate de uma compra em segunda mão, o prazo
de garantia pode reduzir para um ano. Assim, se comprar um artigo com defeito pode exigir a reparação, a troca, um desconto
sobre o preço ou a devolução com reembolso. A legislação prevê que tem dois meses, após detetar o defeito, para o fazer. Mais
uma vez é importante reforçar a ideia que, antes de pagar, deve sempre informar-se sobre a política de trocas e devoluções da
loja.

TROCAS E 6 dicas a ter em conta:


DEVOLUÇÕES ➢ Conheça a política comercial da loja. Antes de realizar a compra, informe-se sobre as condições necessárias para realizar a
- LEIS DE 2017 troca, caso não haja defeito. Principalmente o prazo para trocar;
➢ Tenha cuidado com o artigo. Este deve ser apresentado na loja no mesmo estado de conservação em que foi adquirido;
➢ Guarde os comprovativos de compra. É importante para comprovar a data em que realizou a compra no estabelecimento
comercial;
➢ Pague com cartão. Caso perca o talão de compra, pode utilizar o talão de multibanco ou o extrato do cartão de crédito como
comprovativo. Se pagar em dinheiro, torna-se mais difícil comprovar;
➢ Não retire etiquetas. Principalmente no caso de roupa. Noutras situações, evite retirar as embalagens, pois a loja pode não
aceitar a troca se o artigo tiver sido violado;
➢ Algumas lojas excluem alguns produtos das políticas de devolução. Tenha especial atenção a este facto caso queira comprar
artigos de valor elevado (informática ou eletrónica).

Decreto-Lei n.º 56/2010 - Estabelece limites à cobrança de quantias pela prestação do serviço de desbloqueamento dos
aparelhos que permitem o acesso a serviços de comunicações eletrónicas, garantindo os direitos dos utilizadores e promovendo
uma maior concorrência neste sector.
LIMITES Á Lei Completa em: https://dre.pt/pesquisa/-/search/332678/details/maximized
COBRANÇA DE Artigo 1.º - Objeto O presente decreto-lei estabelece limites à cobrança de quantias pela prestação do serviço de
QUANTIAS PELA desbloqueamento de equipamentos destinados ao acesso a serviços de comunicações eletrónicas bem como pela rescisão do
PRESTAÇÃO DO contrato durante o período de fidelização, garantindo os direitos dos utentes nas comunicações eletrónicas e promovendo uma
SERVIÇO DE maior concorrência neste sector.
DESBLOQUEAMENTO Artigo 2.º - Âmbito
DE EQUIPAMENTOS 1 - É proibida a cobrança de qualquer contrapartida pela prestação do serviço de desbloqueamento dos equipamentos referidos
no artigo anterior, findo o período de fidelização contratual.
2 - Durante o período de fidelização, pela resolução do contrato e pelo desbloqueamento do equipamento, é proibida a cobrança
de qualquer contrapartida de valor superior a:

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GAO - QUADRO - RESUMO DAS LEIS - JULHO DE 2018
a) 100 % do valor do equipamento à data da sua aquisição ou posse, sem qualquer desconto, abatimento ou subsidiação, no
decurso dos primeiros seis meses daquele período, deduzido do valor já pago pelo utente, bem como de eventual crédito do
consumidor face ao operador de comunicações móveis;
b) 80 % do valor do equipamento à data da sua aquisição ou posse, sem qualquer desconto, abatimento ou subsidiação, após os
primeiros seis meses daquele período, deduzido do valor já pago pelo utente, bem como de eventual crédito do consumidor face
ao operador de comunicações móveis;
c) 50 % do valor do equipamento à data da sua aquisição ou posse, sem qualquer desconto, abatimento ou subsidiação, no último
ano do período de fidelização, deduzido do valor já pago pelo utente, bem como de eventual crédito do consumidor face ao
LIMITES Á operador de comunicações móveis.
COBRANÇA DE 3 - É proibida a cobrança de qualquer contrapartida, para além das referidas no número anterior, a título indemnizatório ou
QUANTIAS PELA compensatório pela resolução do contrato durante o período de fidelização.
PRESTAÇÃO DO Artigo 3.º - Operação de desbloqueamento
SERVIÇO DE A obrigação de proceder ao desbloqueamento do equipamento incumbe ao operador ou prestador de serviço que o bloqueou,
DESBLOQUEAMENTO devendo ser realizada no prazo máximo de cinco dias a contar do dia em que o utente solicitou a sua realização.
DE EQUIPAMENTOS Artigo 4.º - Prazo máximo do período de fidelização
O período de fidelização não pode ter duração superior a 24 meses.
Artigo 5.º - Dever de informação
1 - Sem prejuízo do disposto no artigo 47.º da Lei n.º 5/2004, de 10 de fevereiro, o operador de comunicações móveis deve,
previamente à celebração do contrato, informar por escrito o utente sobre as características do equipamento, nomeadamente
sobre se este se encontra bloqueado, o preço e as condições do seu desbloqueamento, bem como sobre o preço do equipamento
bloqueado e desbloqueado.
2 - Em qualquer momento do período de fidelização, e a pedido do utente, deve o operador ou prestador de serviços informar
sobre a data do termo desse período e do bloqueamento do aparelho, bem como sobre o valor que o utente tem de pagar em
caso de resolução antecipada do contrato.
3 - A prova do cumprimento do disposto no presente artigo cabe ao operador ou prestador de serviço.
Em Maio de 2018, A APRITEL anunciou ter adotado um Código de Conduta aplicável aos chamados serviços WAP Billing, com
o objetivo de reforçar a proteção dos consumidores. A Associação dos Operadores de Comunicações Eletrónicas refere, numa
nota enviada às redações, que a medida de autorregulação do sector vem definir um conjunto de princípios, regras e
WAP BILLING procedimentos mínimos referentes aos processos de subscrição, cancelamento, faturação e cobrança deste tipo de serviços, “não
NOVO CÓDIGO DE prejudicando a adoção, pelos respetivos subscritores, de medidas adicionais”, sublinha.
CONDUTA 2018 Explica ainda que o documento resulta de um trabalho proativo e conjunto das operadoras MEO, NOS, Vodafone e NOWO, com
o objetivo de “dar resposta à necessidade de ajuste e esclarecimento de um conjunto de circunstâncias associadas ao
funcionamento do mercado de serviços e conteúdos WAP Billing”.

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GAO - QUADRO - RESUMO DAS LEIS - JULHO DE 2018
➢ Com a entrada em vigor do Código, estas operadoras passam a facultar ao utilizador as informações necessárias para que
perceba exatamente qual o serviço que está a subscrever, qual o valor/preço a pagar e qual a entidade com quem está a contratar
este tipo de serviços, especifica a APRITEL. A aplicação do Código permite, também, deixar claro que, com a subscrição do
WAP BILLING serviço o utilizador está a aceitar que o seu operador móvel cobre o preço desse serviço.
NOVO CÓDIGO DE
CONDUTA 2018 No final do processo de subscrição, o utilizador passa a receber uma SMS da operadora confirmando os serviços subscritos,
juntamente com informação sobre como proceder ao seu cancelamento, caso pretenda.
Artigo completo em: https://www.publico.pt/2018/05/18/economia/noticia/operadores-permitem-aos-clientes-recusar-todos-os-
servicos-de-wap-billing-1830602
Lei Nº 15/2016 de 17/06 – Lei das Comunicações Eletrónicas – 10ª Alteração (última Versão)
15ª versão - a mais recente (DL n.º 92/2017, de 31/07) - Estabelece o regime jurídico aplicável às redes e serviços de
comunicações eletrónicas e aos recursos e serviços conexos e define as competências da autoridade reguladora
nacional neste domínio. - Lei Completa: https://dre.pt/home/-/dre/74717229/details/maximized?p_auth=Co81mVxS
VER PDF Completo: https://dre.pt/application/conteudo/74717229

Artigo 1.º - Objeto


A presente lei estabelece o regime jurídico aplicável às redes e serviços de comunicações eletrónicas e aos recursos e serviços
conexos e define as competências da autoridade reguladora nacional neste domínio…
LEI DAS Artigo 3.º - Definições
COMUNICAÇÕES Para os efeitos do disposto na presente lei, entende-se por:
ELECTRÓNICAS a) «Acesso» a disponibilização de recursos e ou serviços a outra empresa, segundo condições definidas, em regime de
exclusividade ou não exclusividade, para efeitos de prestação de serviços de comunicações eletrónicas, (…), o acesso a sistemas
de acesso condicional para serviços de programas televisivos e de rádio digitais; o acesso aos serviços de rede virtual;
e) «Assinante» a pessoa singular ou coletiva que é parte num contrato com um prestador de serviços de comunicações
eletrónicas acessíveis ao público para o fornecimento desses serviços; (…)
j) «Consumidor» a pessoa singular que utiliza ou solicita um serviço de comunicações eletrónicas acessível ao público para fins
não profissionais;
l) «Equipamento avançado de televisão digital» os conversores para conexão a aparelhos de televisão ou aparelhos integrados
de televisão digital capazes de receber serviços de televisão digital interativa;
m) 'Fidelização' o período durante o qual o consumidor se compromete a não cancelar um contrato ou a alterar as condições
acordadas; (…)
Artigo 4.º - Autoridade Reguladora Nacional
1 - Compete à ARN desempenhar as funções de regulação, supervisão, fiscalização e sancionamento previstas na presente lei,
nos termos das suas atribuições.

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GAO - QUADRO - RESUMO DAS LEIS - JULHO DE 2018
Artigo 39.º - Defesa dos utilizadores e assinantes
1 - Constituem direitos dos utilizadores, nos termos da presente lei:
a). Aceder, em termos de igualdade, às redes e serviços oferecidos;
b). Dispor, em tempo útil e previamente à celebração de qualquer contrato, de informação escrita sobre as condições de acesso
e utilização do serviço nos termos do artigo 47.º;
c). Serem informados, com uma antecedência mínima de 15 dias, da cessação da oferta.
2 - Constituem direitos dos utilizadores finais, nos termos da presente lei:
a) Dispor de informação sobre a qualidade de serviço, conforme previsto no artigo 40.º;
c). Recorrer aos procedimentos de tratamento de reclamações, em conformidade com o artigo 48.º-A;
d). Aceder aos serviços de informações de listas, nos termos do n.º 2 do artigo 50.º;
e). Aceder aos serviços de emergência, nos termos do artigo 51.º;
g). Recorrer aos mecanismos de resolução extrajudicial de conflitos.
3 - Constituem direitos dos assinantes, nos termos da presente lei:
a). Serem informados por escrito da suspensão da prestação do serviço e da resolução do contrato em caso de não pagamento
LEI DAS de faturas, nos termos previstos nos artigos 52.º e 52.º-A;
COMUNICAÇÕES b). Aceder aos serviços contratados de forma contínua, sem interrupções ou suspensões indevidas;
ELECTRÓNICAS c). Obter faturação detalhada, quando solicitada;
d) Dispor do barramento seletivo de comunicações bem como ao acesso aos serviços de audiotexto, nos termos do artigo 45.º;
e). Receber, tempestivamente, todas as informações relacionadas com a base de assinantes que não tenham satisfeito as suas
obrigações de pagamento, de acordo com o previsto no artigo 46.º;
f). Ser informado nos termos previstos no artigo 47.º-A;
g). Celebrar contratos com a especificação exigida no artigo 48.º;
h). Figurar nas listas e serviços de informações de listas, como previsto no n.º 1 do artigo 50.º;
i). Serem informados, nos termos previstos nos artigos 52.º e 52.º-A, da suspensão e extinção do serviço nas situações não
abrangidas na alínea a);
j) Dispor da portabilidade dos números, nos termos do artigo 54.º
Artigo 40.º - Qualidade de serviço
1 - As empresas que oferecem redes de comunicações públicas ou serviços de comunicações eletrónicas acessíveis ao público
estão obrigadas a publicar e a disponibilizar aos utilizadores finais informações comparáveis, claras, completas e atualizadas
sobre a qualidade de todos os serviços que disponibilizam, bem como das ofertas destinadas a assegurar aos utilizadores finais
com deficiência um acesso equivalente ao dos demais utilizadores finais.
Artigo 45.º - Barramento seletivo de comunicações
1 - As empresas que oferecem redes de comunicações públicas ou serviços de comunicações eletrónicas acessíveis ao público
que sirvam de suporte à prestação de serviços de audiotexto devem garantir, como regra, que o acesso a estes serviços se

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GAO - QUADRO - RESUMO DAS LEIS - JULHO DE 2018
encontre barrado sem quaisquer encargos, só podendo aquele ser ativado, genérica ou seletivamente, após pedido escrito
efetuado pelos respetivos assinantes.
Artigo 47. A - Obrigação de prestar informações aos assinantes - Sem prejuízo das informações publicadas nos termos do
artigo 47.º, a ARN pode determinar às empresas que oferecem redes de comunicações públicas ou serviços de comunicações
eletrónicas acessíveis ao público a prestação de informações aos assinantes sobre:
a). Os preços aplicáveis a comunicações dirigidas a determinados números ou serviços sujeitos a condições tarifárias especiais;
b). Qualquer mudança no acesso aos serviços de emergência ou na disponibilização de informação sobre a localização da pessoa
que efetua a chamada;
c). Qualquer mudança das condições relativas à restrição do acesso ou da utilização dos serviços e aplicações;
d). Eventuais procedimentos instaurados pela empresa para medir e condicionar o tráfego de modo a evitar que seja esgotada a
capacidade num segmento de rede ou impedir que a capacidade contratada seja ultrapassada, indicando as repercussões desta
medida na qualidade do serviço oferecido;
e) O direito de inclusão, ou não, dos seus dados pessoais em listas;
f) Características dos produtos e serviços destinados a assinantes portadores de deficiência, quando aplicável.
LEI DAS g) A duração remanescente do contrato, sempre que haja períodos de fidelização, bem como os encargos associados à cessação
COMUNICAÇÕES antecipada do mesmo por iniciativa do assinante.
ELECTRÓNICAS 2 - Compete à ARN fixar a forma e periodicidade da comunicação ao assinante das informações referidas no número anterior,
podendo determinar, no caso das informações previstas na alínea a), que, relativamente a certas categorias de serviços, a
comunicação dos preços é assegurada imediatamente antes de a chamada ser efetuada.
3 - As empresas referidas no n.º 1 que estabeleçam com os seus assinantes períodos de fidelização são obrigadas a fornecer-
lhes, através dos meios que habitualmente utilizam na sua comunicação regular com os mesmos, no momento e sempre que tal
seja solicitado, toda a informação relativa à duração remanescente do seu contrato, bem como o valor associado à rescisão
antecipada do mesmo.
4 - As empresas referidas no n.º 1 são obrigadas a fornecer aos assinantes, mediante solicitação das autoridades públicas
competentes, sem quaisquer encargos e quando adequado, informações de interesse público, utilizando os meios que
habitualmente utilizam na sua comunicação regular com esses assinantes.
5 - Em relação ao contrato que estabeleça um período de fidelização, inicial ou sucessivo, as empresas referidas no n.º 1 devem:
a). Conservar, no caso de celebração por telefone, a gravação das chamadas telefónicas durante todo o período de vigência
acordado, inicial ou sucessivo, acrescido do correspondente prazo de prescrição e caducidade;
b). Assegurar, no caso das vendas presenciais, através de qualquer meio escrito, que o assinante é convenientemente informado
dos períodos de vigência acordados.
Artigo 48.º - Contratos - Os Contratos têm especificamente ter os seguintes elementos.
Caso ocorram por telefone, somente depois do cliente os assinar a concordar e reenviar à operadora é que têm validade jurídica.
1 - Identidade e Endereço do Fornecedor; 2 - Serviços Fornecidos, Níveis de qualidade, bem como o tempo necessário para a
ligação inicial; 3 - Tipo de Serviços de Manutenção Oferecidos; 4 - Detalhes dos preços e meios de obtenção de informações
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GAO - QUADRO - RESUMO DAS LEIS - JULHO DE 2018
atualizadas sobre todos os preços aplicáveis e os encargos de manutenção; 5 - Duração do contrato, condições de renovação,
suspensão e de cessação dos serviços e do contrato; 6 - Entre outros;
Artigo 47 – As empresas … são obrigadas a disponibilizar ao público, bem como a quem manifeste intenção de subscrever um
contrato de prestação de serviços por elas prestado, informações adequadas, transparentes, comparáveis e atualizadas
sobre os termos e condições habituais em matéria de acesso e utilização dos serviços que prestam aos utilizadores
finais e aos consumidores, explicitando, detalhadamente, os seus preços e demais encargos, bem como, quando
aplicável, os relativos à cessação dos contratos;
Artigo 47ª, Nº5 – O fornecedor deve, no caso de celebração por telefone, a gravação das chamadas telefónicas durante todo o
período de vigência, inicial ou sucessivo, acrescido do correspondente prazo de prescrição e caducidade e assegurar quer o
assinante é convenientemente informado dos períodos de vigência acordados.
Artigo 48, Linha I – A existência do direito de livre resolução do contrato, o respetivo prazo e o procedimento para o
exercício do direito, nos termos do Decreto-Lei nº24/2014, de 14 de fevereiro;
Artigo 48, Nº 3 – Quando o contrato a que se refere o nº1 for celebrado por telefone ou através de outro meio de comunicação à
distância, o prestador do serviço, ou seu representante, deve facultar ao consumidor, antes da celebração do contrato,
LEI DAS sob pena de nulidade deste, todas as informações referidas nos nº1 e 2, ficando o consumidor vinculado apenas depois
COMUNICAÇÕES de assinar proposta contratual ou enviar o seu consentimento escrito ao fornecedor de bens ou prestador de serviços,
ELECTRÓNICAS exceto nos casos em que o primeiro contacto telefónico seja efetuado pelo próprio consumidor.
Artigo 48, Nº4 – É interdito às empresas que oferecem redes e ou serviços de comunicações eletrónicas opor-se à denúncia dos
contratos por iniciativa dos assinantes, com fundamento na existência de um período de fidelização, ou exigirem quaisquer
encargos por incumprimento de um período de fidelização, se não possuírem prova da manifestação de vontade do
consumidor referido no número anterior.
Artigo 48, Nº 6 – Excecionalmente, podem estabelecer-se períodos adicionais de fidelização, até ao limite de 24 meses, desde
que cumulativamente acha atualização de equipamentos ou de infraestrutura tecnológica e haja uma expressa aceitação por parte
do consumidor;
Artigo 48, Nº 7 – Qualquer suporte duradouro, incluindo gravação telefónica, relacionado com a celebração, alteração ou
cessação do contrato de comunicações eletrónicas deve ser conservado pelas empresas pelo período previsto na alínea a, do
nº5 do artigo 47 A e disponibilizado à ARN ou ao assinante sempre que tal seja requerido por uma ou outro.
Artigo 48, Nº 16 - Sempre que uma empresa proceda a uma alteração de qualquer das condições contratuais referidas no
nº1, deve comunicar por escrito aos assinantes a proposta de alteração, de forma adequada, com uma antecedência de
30 dias, devendo simultaneamente informar os assinantes do seu direito de rescindir contrato sem qualquer penalidade,
no caso de não-aceitação das novas condições, no prazo fixado no contrato;
Artigo 48, Nº 20 – ARN determina, seguindo, para o efeito, o procedimento previsto no artigo 110, a imediata cessação da
utilização de práticas e dos contratos em uso pelas empresas que oferecem redes de comunicações público, (…), quando
verifique: A sua desconformidade com as regras fixadas na legislação cuja aplicação lhe cabe supervisionar ou com
qualquer determinação proferida no âmbito das suas competências e quando verifique a manifesta desproporcionalidade
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GAO - QUADRO - RESUMO DAS LEIS - JULHO DE 2018
das práticas e dos contratos face aos serviços disponibilizados no momento da celebração, renovação ou alteração de
contratos, nomeadamente quando aos respetivos prazos de duração.

ASSINANTES PARTICULARES – FALTE DE PAGAMENTO

Na falta de pagamento, por parte do Cliente, dos valores constantes da fatura, os operadores de comunicações eletrónicas devem
emitir um pré-aviso ao Cliente, concedendo-lhe um prazo adicional para pagamento, de 30 dias, sob pena de suspensão do serviço
e de, eventualmente, haver lugar à resolução automática do contrato;
O pré-aviso a que se refere o ponto anterior deve ser comunicado por escrito ao Cliente no prazo de 10 dias após a data de
vencimento da fatura, devendo indicar especificamente a consequência do não pagamento, nomeadamente a suspensão do
serviço e a resolução automática do contrato, e informá-lo dos meios ao seu dispor para as evitar;
Sempre que, decorrido o prazo adicional de 30 dias (referido no ponto acima), o Cliente não tenha procedido ao pagamento ou
não tenha celebrado com a empresa qualquer acordo de pagamento por escrito com vista à regularização dos valores em dívida,
os operadores de comunicações eletrónicas, deve obrigatoriamente, no prazo de 10 dias após o fim desse prazo adicional,
suspender o serviço, por um período de 30 dias;
LEI DAS A suspensão do serviço não tem lugar nas situações em que os valores da fatura sejam objeto de reclamação por escrito junto da
COMUNICAÇÕES empresa, com fundamento na inexistência ou na inexigibilidade da dívida, até à data em que deverá ter início a suspensão;
ELECTRÓNICAS O Cliente pode fazer cessar a suspensão do serviço, procedendo ao pagamento dos valores em dívida ou à celebração de um
acordo de pagamento por escrito com o seu operador de comunicações eletrónicas, casos em que este deve repor a prestação
do serviço no prazo máximo de cinco dias úteis a contar da data do pagamento ou da celebração do acordo de pagamento,
consoante aplicável.
Findo o período de 30 dias de suspensão sem que o Cliente tenha procedido ao pagamento da totalidade dos valores em dívida
ou sem que tenha sido celebrado um acordo de pagamento por escrito, o contrato considera-se automaticamente resolvido;
A resolução prevista no ponto anterior não prejudica a cobrança dos valores devidos pelos serviços efetivamente prestados em
momento anterior à suspensão e de contrapartida a título indemnizatório ou compensatório pela resolução antecipada do contrato,
caso aplicável;
A falta de pagamento de qualquer das prestações acordadas no acordo de pagamento importa obrigatoriamente a resolução do
contrato, mediante pré-aviso escrito ao Cliente com a antecedência de oito dias.

B. Outros Motivos
Os operadores de comunicações eletrónicas podem ainda suspender a prestação dos serviços que prestam, por quaisquer outros
motivos não relacionados com o não pagamento de faturas, após pré-aviso adequado ao Cliente, salvo caso fortuito ou de força
maior.
Regras aplicáveis aos Contratos de Prestação de Serviços de Comunicações Eletrónicas

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GAO - QUADRO - RESUMO DAS LEIS - JULHO DE 2018
Nos termos das obrigações legais em vigor, comunicamos as seguintes regras aplicáveis aos Contratos de Prestação de
Serviços de Comunicações Eletrónicas decorrentes da lei dos serviços públicos essenciais (Lei nº 12/2008, de 26 de fevereiro,
que alterou a Lei n.º 23/96, de 26 de julho, alargando o seu âmbito, designadamente aos serviços de comunicações eletrónicas):
A prestação do serviço não pode ser suspensa sem pré-aviso adequado, salvo caso fortuito ou de força maior;
O contrato deve prever, para a suspensão do serviço por mora do Cliente, um pré-aviso escrito com a antecedência de 10 dias
relativamente à data em que a suspensão venha a ter lugar, no qual o Cliente seja advertido do motivo da suspensão e informado
LEI DAS dos meios que tem ao seu dispor para evitar a suspensão do serviço e para a retoma do mesmo. O meio pelo qual será transmitido
COMUNICAÇÕES ao Cliente o pré-aviso deve ser indicado no contrato.
ELECTRÓNICAS A prestação do serviço só pode ser suspensa em consequência de falta de pagamento de qualquer outro serviço, ainda que
incluído na mesma fatura, se estes serviços forem funcionalmente indissociáveis.
Direito do Cliente a pagar e obter quitação parcial da fatura, caso em que a suspensão deve limitar-se ao serviço em relação ao
qual existem valores em dívida, salvo se os serviços forem funcionalmente indissociáveis.
Obrigatoriedade de periodicidade mensal da faturação.
Quando for exigida a prestação de caução para o serviço em causa – apenas possível nos contratos a celebrar com Clientes que
não sejam consumidores ou em situações de restabelecimento de fornecimento, na sequência de interrupção decorrente de
incumprimento contratual imputável ao consumidor, desde que o Cliente não opte pela transferência bancária como forma de
pagamento –, o contrato deve conter o regime que lhe é aplicável.
Decreto-Lei n.º 24/2014, de 14 de fevereiro, alterado pela Lei n.º 47/2014, de 28 de julho – Última Versão

LEI COMPLETA: http://www.cicap.pt/wp-content/uploads/2016/02/dl-24-de-2014-contratos-celebrados-distancia-e-fora-


estabelecimento2.pdf ou ainda: https://dre.pt/pesquisa/-/search/572450/details/maximized
O presente decreto-lei vem, desta forma, reformular as regras aplicáveis aos contratos celebrados à distância e fora do
CONTRATOS FEITOS estabelecimento comercial, e o direito de livre resolução: Lei da Livre Resolução do contrato ou Livre Revogação
POR TELEFONE OU Contratual. Direito a desistir/rescindir, sem pagar encargos e penalizações, apenas durante 14 dias, a contar da data de
FORA DO compra, ou aceitação da proposta.
ESTABELECIMENTO E Artigo 2.º - Âmbito
LIVRE RESOLUÇÃO 1 - O presente decreto-lei é aplicável aos contratos celebrados à distância e aos contratos celebrados fora do estabelecimento
CONTRATUAL comercial, tendo em vista promover a transparência das práticas comerciais e salvaguardar os interesses legítimos dos
consumidores.
Artigo 3.º Definições
Contrato celebrado à distância, um contrato celebrado entre o consumidor e o fornecedor de bens ou o prestador de serviços sem
presença física simultânea de ambos, e integrado num sistema de venda ou prestação de serviços organizado para o comércio à
distância mediante a utilização exclusiva de uma ou mais técnicas de comunicação à distância até à celebração do contrato,
incluindo a própria celebração;

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GAO - QUADRO - RESUMO DAS LEIS - JULHO DE 2018
g) «Contrato celebrado fora do estabelecimento comercial», o contrato que é celebrado na presença física simultânea do
fornecedor de bens ou do prestador de serviços e do consumidor em local que não seja o estabelecimento comercial daquele,
incluindo os casos em que é o consumidor a fazer uma proposta contratual, incluindo os contratos:
Consultar Artigo 4 sobre as informações pré-contratuais, que o fornecedor de bens ou prestador de serviços deve prestar ao
consumidor/assinante; essas informações sobre a empresa devem ser fornecidas em papel ou noutro formato duradouro; As
mesmas informações devem respeitar a boa-fé, a lealdade nas transações comerciais e da proteção de pessoas incapazes, em
especial dos menores;
CONTRATOS FEITOS Artigo 5, Nº 7 - Quando o contrato for celebrado por telefone, o consumidor somente fica vinculado depois de assinar a oferta ou
POR TELEFONE OU enviar o seu consentimento escrito ao fornecedor de bens ou prestador de serviços, exceto nos casos em que o primeiro contato
FORA DO telefónico seja efetuado pelo próprio consumidor;
ESTABELECIMENTO E Artigo 9, Nº1 – O contrato celebrado fora do estabelecimento comercial é reduzido a escrito e deve, sob pena de nulidade, conter,
LIVRE RESOLUÇÃO de forma clara e compreensível e na língua portuguesa, as informações determinadas pelo artigo nº4;
CONTRATUAL Artigo 10, Nº1 – O Consumidor tem o direito de resolver o contrato sem incorrer em quaisquer custos, para além de estabelecido
no nº3 do artigo 12 e no artigo 13 quando for caso disso, e sem necessidade de indicar o motivo, no prazo de 14 dias a contar.
Artigo 11, nº 2 - Considera-se inequívoca a declaração em que o consumidor comunica, por palavras suas, a decisão de resolver
o contrato designadamente por carta, contacto telefónico, pela devolução do bem ou outro meio suscetível de prova, nos termos
gerais;
Artigo 11, nº 6 – O Exercício do direito de livre resolução extingue as obrigações de execução do contrato e toda a eficácia da
proposta contratual, quando o consumidor tenha feito tal proposta.
Artigo 11, nº 7 – São nulas as cláusulas que imponham ao consumidor uma penalização pelo exercício do direito de livre resolução
ou estabeleçam a renúncia do mesmo.
Práticas comerciais desleais - Decreto-Lei n.º 57/2008. de 26 de março, alterado pelo Decreto-Lei n.º 205/2015, de 23 de
setembro; LEI COMPLETA: https://dre.pt/application/conteudo/70361622

Estabelece o regime aplicável às práticas comercias desleais das empresas nas relações com os consumidores, ocorridas antes,
PRÁTICAS
durante ou após uma transação comercias relativa a um bem ou serviço. Para efeitos de aplicação do presente decreto-lei, a
COMERCIAIS
Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), é a autoridade competente.
DESLEAIS
Artigo 1.º - Objeto
O presente decreto-lei procede à primeira alteração ao Decreto-Lei n.º 57/2008, de 26 de março, que estabelece o regime jurídico
aplicável às práticas comerciais desleais das empresas nas relações com os consumidores, ocorridas antes, durante ou após uma
transação comercial relativa a um bem ou serviço, clarificando a transposição para a ordem jurídica interna da Diretiva n.º
2005/29/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 11 de maio de 2005.
Artigo 4 – São proibidas as práticas comerciais desleais.

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GAO - QUADRO - RESUMO DAS LEIS - JULHO DE 2018
Artigo 5, Nº 1 – É desleal qualquer prática comercial desconforme à diligência profissional, que distorça ou seja suscetível de
distorcer de maneira substancial o comportamento económico do consumidor seu destinatário ou que afete este relativamente a
certo bem ou serviço;
Artigo 6, B – As práticas comerciais enganosas ou agressivas referidas nos artigos 7, 9 e 11;
PRÁTICAS Artigo 7, Nº 1 – (…) Induza ou seja suscetível de induzir em erro o consumidor/assinante em relação a um ou mais elementos e
COMERCIAIS o leve a tomar uma decisão de transação que este não teria tomado de outro modo;
DESLEAIS Artigo 13 – Envio de Bens e Serviços não solicitados. Nº 1 - No caso de envio de bens ou serviços não encomendados ou
solicitados, que não constitua o cumprimento de qualquer contrato válido, o destinatário desses bens ou serviços não fica obrigado
à sua devolução ou pagamento, podendo conservá-los a título gratuito. Nº 2 – A ausência de resposta do destinatário, nos termos
do número anterior, não vale como consentimento.
Artigo 14, Nº 1 – Os contratos celebrados sob a influência de alguma prática comercial desleal são anuláveis a pedido do
consumidor, nos termos do Artigo 287 do código civil.
Lei n.º 23/96, de 26 de julho Artigo 10 - Mais Recente - Lei n.º 10/2013, de 28/01
Prescrição e Caducidade - Lei da prescrição das dívidas com mais de 6 meses.
LEI COMPLETA: http://www.pgdlisboa.pt/leis/lei_mostra_articulado.php?nid=1436&tabela=leis

Resumo: Destina-se a proteger o utente de serviços públicos essenciais


Artigo 1.º - Objeto e âmbito
LEIS DOS SERVIÇOS 1 - A presente lei consagra regras a que deve obedecer a prestação de serviços públicos essenciais em ordem à proteção do
PÚBLICOS utente.
ESSENCIAIS – 2 - São os seguintes os serviços públicos abrangidos:
PRESCRIÇÃO DOS a) Serviço de fornecimento de água;
DÍVIDAS COM MAIS b) Serviço de fornecimento de energia elétrica;
DE 6 MESES c) Serviço de fornecimento de gás natural e gases de petróleo liquefeitos canalizados;
d) Serviço de comunicações eletrónicas;
e) Serviços postais;
f) Serviço de recolha e tratamento de águas residuais;
g) Serviços de gestão de resíduos sólidos urbanos.
3 - Considera-se utente, para os efeitos previstos nesta lei, a pessoa singular ou coletiva a quem o prestador do serviço se obriga
a prestá-lo.
4 - Considera-se prestador dos serviços abrangidos pela presente lei toda a entidade pública ou privada que preste ao utente
qualquer dos serviços referidos no n.º 2, independentemente da sua natureza jurídica, do título a que o faça ou da existência ou
não de contrato de concessão.
Artigo 3.º - Princípio Geral

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GAO - QUADRO - RESUMO DAS LEIS - JULHO DE 2018
O prestador do serviço deve proceder de boa fé e em conformidade com os ditames que decorram da natureza pública do serviço,
tendo igualmente em conta a importância dos interesses dos utentes que se pretende proteger.
Artigo 4.º - Dever de informação
1 - O prestador do serviço deve informar, de forma clara e conveniente, a outra parte das condições em que o serviço é fornecido
e prestar-lhe todos os esclarecimentos que se justifiquem, de acordo com as circunstâncias.
2 - O prestador do serviço informa diretamente, de forma atempada e eficaz, os utentes sobre as tarifas aplicáveis pelos serviços
prestados, disponibilizando-lhes informação clara e completa sobre essas tarifas.
3 - Os prestadores de serviços de comunicações eletrónicas informam regularmente, de forma atempada e eficaz, os utentes
sobre as tarifas aplicáveis aos serviços prestados, designadamente as respeitantes às redes fixa e móvel, ao acesso à Internet e
à televisão por cabo.
Artigo 5.º - Suspensão do fornecimento do serviço público
1 - A prestação do serviço não pode ser suspensa sem pré-aviso adequado, salvo caso fortuito ou de força maior.
2 - Em caso de mora do utente que justifique a suspensão do serviço, esta só pode ocorrer após o utente ter sido advertido, por
LEIS DOS SERVIÇOS escrito, com a antecedência mínima de 20 dias relativamente à data em que ela venha a ter lugar.
PÚBLICOS 3 - A advertência a que se refere o número anterior, para além de justificar o motivo da suspensão, deve informar o utente dos
ESSENCIAIS – meios que tem ao seu dispor para evitar a suspensão do serviço e, bem assim, para a retoma do mesmo, sem prejuízo de poder
PRESCRIÇÃO DAS fazer valer os direitos que lhe assistam nos termos gerais.
DÍVIDAS COM MAIS 4 - A prestação do serviço público não pode ser suspensa em consequência de falta de pagamento de qualquer outro serviço,
DE 6 MESES ainda que incluído na mesma fatura, salvo se forem funcionalmente indissociáveis.
5 - À suspensão de serviços de comunicações eletrónicas prestados a consumidores aplica-se o regime previsto no artigo 52.º-A
da Lei n.º 5/2004, de 10 de fevereiro, alterada pelo Decreto-Lei n.º 176/2007, de 8 de maio, pela Lei n.º 35/2008, de 28 de julho,
pelos Decretos-Leis nºs 123/2009, de 21 de maio, e 258/2009, de 25 de setembro, pela Lei n.º 46/2011, de 24 de junho, e alterada
e republicada pela Lei n.º 51/2011, de 13 de setembro.
Artigo 10.º - Prescrição e caducidade
1 - O direito ao recebimento do preço do serviço prestado prescreve no prazo de seis meses após a sua prestação.
2 - Se, por qualquer motivo, incluindo o erro do prestador do serviço, tiver sido paga importância inferior à que corresponde ao
consumo efetuado, o direito do prestador ao recebimento da diferença caduca dentro de seis meses após aquele pagamento.
3 - A exigência de pagamento por serviços prestados é comunicada ao utente, por escrito, com uma antecedência mínima de 10
dias úteis relativamente à data-limite fixada para efetuar o pagamento.
4 - O prazo para a propositura da Acão ou da injunção pelo prestador de serviços é de seis meses, contados após a prestação do
serviço ou do pagamento inicial, consoante os casos.
5 - O disposto no presente artigo não se aplica ao fornecimento de energia elétrica em alta tensão.

Ver mais dados / informações em baixo.

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GAO - QUADRO - RESUMO DAS LEIS - JULHO DE 2018
MAIS INFORMAÇÕES SOBRE PRESCRIÇÃO DE FATURAS
Ver mais informações no Artigo seguinte: https://contaspoupanca.pt/2018/06/10/a-lei-dos-6-meses-nao-pague-faturas-com-
mais-de-6-meses/

É a Lei n.º 23/96, de 26 de Julho. Diz, no Artigo 10.º no ponto 1, que “O direito ao recebimento do preço do serviço prestado
prescreve no prazo de seis meses após a sua prestação”.

➢ Por outras palavras, a lei diz que o direito da empresa (aplica-se só a serviços essenciais – luz, água, gás e
LEIS DOS SERVIÇOS telecomunicações, entre outros) a receber o dinheiro prescreve passados 6 meses. Ou seja, o cliente não tem de pagar tudo
PÚBLICOS o que for mais antigo que 6 meses. Mas então se gastou o serviço, não é justo que pague? Sim, claro! Mas o legislador decidiu
ESSENCIAIS – com esta lei proteger o consumidor porque também não é justo uma empresa com todos os recursos que tem negligenciar a
PRESCRIÇÃO DAS faturação e depois aparecer com uma fatura gigantesca junto do cliente que pode não estar preparado para um valor tão alto.
DÍVIDAS COM MAIS É também uma forma de obrigar as empresas a tratarem com respeito os seus clientes. Quando fiz a reportagem sobre este
DE 6 MESES tema fui criticado por alguns espectadores que consideraram acionar a lei como uma espécie de “chico-espertismo” para não
pagar.
➢ Atenção, as empresas não são obrigadas a avisar o cliente que os valores prescreveram. Tem de ser o consumidor a pedir,
referindo expressamente a lei. Portanto, sempre que receber faturas muito antigas ou muito altas, olhe bem para as datas. Não
é obrigado a pagar tudo o que estiver para trás dos 6 meses.
➢ Os 6 meses mais recentes terá de pagar sempre. Isto tanto serve para clientes particulares como para empresas. Por isso,
preste muita atenção às datas das suas faturas.
Prescrição legal

Para saber mais sobre outros serviços e respetivos prazos de prescrição, consulte o artigo seguinte. O mesmo
PRESCRIÇÃO DAS não se aplica às comunicações eletrónicas. Link: https://ocantinhodajustica.blogs.sapo.pt/as -dividas-tem-um-
DÍVIDAS COM MAIS prazo-para-prescrever-24783 ou ainda: https://contasavida360.pt/financas -pessoais/as-minhas-dividas-prescrevem/
DE 6 MESES
(NÃO SERVIÇOS ➢ Na realidade, todas as dívidas prescrevem a determinada altura, ou seja, o devedor tem a obrigação de
PÚBLICOS – OUTROS pagar, assim como o credor tem direito de receber acionando, dentro de determinado prazo, os meios legais
SERVIÇOS) disponíveis para o efeito. Este prazo varia em função do tipo de dívida em causa, contrariamente à ideia,
muitas vezes generalizada, de que as dívidas prescrevem todas ao fim do mesmo prazo.

O QUE É A PRESCRIÇÃO DE DÍVIDAS


Em primeiro lugar importa esclarecer o que significa prescrição. Em linguagem jurídica, prescrição é a perda do
prazo para o exercício do direito de ação legal sobre o devedor.

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GAO - QUADRO - RESUMO DAS LEIS - JULHO DE 2018

PRESCRIÇÃO DAS Assim, apesar de a dívida existir, a partir de determinado prazo é dada a faculdade ao devedor de recusar o
DÍVIDAS COM MAIS cumprimento da prestação ou de se opor à mesma invocando a sua prescrição.
DE 6 MESES
(NÃO SERVIÇOS TIPOS DE DÍVIDAS E PRAZOS DE PRESCRIÇÃO
PÚBLICOS – OUTROS No que se refere aos prazos de prescrição, os artigos 309.º e 310.º do Código Civil (CC) indicam dois tipos de
SERVIÇOS) prazo: o prazo ordinário, correspondente a 20 anos, e depois prazos mais específicos. Existem casos em que se
aplica regulamentação própria, alterando igualmente os prazos de prescrição referidos.
Consultar o Código Civil concretamente o Artigo 406º - Eficácia dos contratos
LEI CONCRETA: http://bdjur.almedina.net/citem.php?field=item_id&value=970855

EFICÁCIA DOS 1. O contrato deve ser pontualmente cumprido, e só pode modificar-se ou extinguir-se por mútuo consentimento dos contraentes
CONTRATOS – ou nos casos admitidos na lei.
ARTIGO 406 DO 2. Em relação a terceiros, o contrato só produz efeitos nos casos e termos especialmente previstos na lei.
CÓDIGO CIVIL NOTA: Este Artigo do Código Civil diz expressamente que os contratos/acordos somente podem ser alterados, redigidos,
caso ambas as partes estejam de acordo e nunca podem ser alterados unilateralmente. Caso o operador não informe o
cliente/consumidor de que poderá rescindir caso não concorde com as novas alterações contratuais, o cliente tem direito
a rescindir sem penalizações e sem cumprir o contrato restante.
Cláusulas Contratuais Gerais - Decreto-Lei nº 323/2001, de 17 de dezembro) – versão consolidada
ÚLTIMA VERSÃO CONSOLIDADA: https://dre.pt/web/guest/legislacao-consolidada/-/lc/34436475/indice

ARTIGO 1 - Âmbito de aplicação


1 - As cláusulas contratuais gerais elaboradas sem prévia negociação individual, que proponentes ou destinatários indeterminados
CLÁUSULAS se limitem, respetivamente, a subscrever ou aceitar, regem-se pelo presente diploma.
CONTRATUAIS 2 - O presente diploma aplica-se igualmente às cláusulas inseridas em contratos individualizados, mas cujo conteúdo previamente
GERAIS – BREVE elaborado o destinatário não pode influenciar.
RESUMO 3 - O ónus da prova de que uma cláusula contratual resultou de negociação prévia entre as partes recai sobre quem pretenda
prevalecer-se do seu conteúdo.

ARTIGO 2.º - Forma, extensão, conteúdo e autoria


O artigo anterior abrange, salvo disposição em contrário, todas as cláusulas contratuais gerais, independentemente da forma da
sua comunicação ao público, da extensão que assumam ou que venham a apresentar nos contratos a que se destinem, do
conteúdo que as informe ou de terem sido elaboradas pelo proponente, pelo destinatário ou por terceiros.

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GAO - QUADRO - RESUMO DAS LEIS - JULHO DE 2018
ARTIGO 4.º - Inclusão em contratos singulares

As cláusulas contratuais gerais inseridas em propostas de contratos singulares incluem-se nos mesmos, para todos os efeitos,
pela aceitação, com observância do disposto neste capítulo.

ARTIGO 5.º - Comunicação


CLÁUSULAS
CONTRATUAIS
1 - As cláusulas contratuais gerais devem ser comunicadas na íntegra aos aderentes que se limitem a subscrevê-las ou a aceitá-
GERAIS – BREVE
las.
RESUMO 2 - A comunicação deve ser realizada de modo adequado e com a antecedência necessária para que, tendo em conta a
importância do contrato e a extensão e complexidade das cláusulas, se torne possível o seu conhecimento completo e efetivo por
quem use de comum diligência.
3 - O ónus da prova da comunicação adequada e efetiva cabe ao contratante que submeta a outrem as cláusulas contratuais
gerais.

Artigo 287.º (Anulabilidade)


Artigo Completo: http://bdjur.almedina.net/citem.php?field=item_id&value=970704
ARTIGO 287 DO
CÓDIGO CIVIL 1. Só têm legitimidade para arguir a anulabilidade as pessoas em cujo interesse a lei a estabelece, e só dentro do ano subsequente
à cessação do vício que lhe serve de fundamento.
2. Enquanto, porém, o negócio não estiver cumprido, pode a anulabilidade ser arguida, sem dependência de prazo, tanto por via
de ação como por via de exceção.
Desemprego, doença, prestar assistência a um familiar, óbito (morte do titular) ou Mudança de Residência (por situação
de trabalho, ou outro motivo qualquer quando se muda de habitação). Rescindir contratos de Telecomunicações sem
penalizações.

ARTIGO 437 DO ARTIGO CÓDIGO CIVIL COMPLETO: http://bdjur.almedina.net/citem.php?field=item_id&value=970892


CÓDIGO CIVIL Para Compreender melhor, veja a Reportagem SIC, Contas Poupanças:
http://sicnoticias.sapo.pt/programas/contaspoupanca/2016-10-13-A-lei-que-permite-rescisao-de-contratos-sem-penalizacao
Tem de Apresentar provas do que se diz e convém que seja por escrito;
Para Saber as implicações quando muda de habitação leia o artigo seguinte:
http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/fidelizacao-nas-telecomunicacoes-o-que-acontece-quando-muda-de-casa-
307735

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GAO - QUADRO - RESUMO DAS LEIS - JULHO DE 2018
1. Se as circunstâncias em que as partes fundaram a decisão de contratar tiverem sofrido uma alteração anormal, tem a parte
lesada direito à resolução do contrato, ou à modificação dele segundo juízos de equidade, desde que a exigência das obrigações
por ela assumidas afete gravemente os princípios da boa-fé e não esteja coberta pelos riscos próprios do contrato.
2. Requerida a resolução, a parte contrária pode opor-se ao pedido, declarando aceitar a modificação do contrato nos termos do
número anterior.
Ou seja, primeiro ponto, não basta ao cliente dizer que quer acabar com o contrato. Isso é ter um Não garantido. Tem de
fazer um pedido formal por escrito (por e-mail ou carta registada com aviso de receção) a requerer a resolução do contrato
com base nesta lei, explicando claramente as razões do pedido e apresentando provas documentais do que diz (inscrição
no Centro de Emprego, declaração médica, contrato de trabalho no estrangeiro, declaração da empresa em conforme vai
trabalhar para outra localidade/país, etc., ou óbito do Titular – Certidão de óbito). E aguardar a resposta.
Óbito do cliente
No caso de óbito do cliente, o que ocorre é uma caducidade do contrato que produz efeitos no momento em que o óbito seja
conhecido do operador (artigos 1154.º e 1175.º do Código Civil, o último aplicável por força do artigo 1156.º), não fazendo sentido
a aplicação de uma penalização por cessação antecipada do contrato.
Assim, para fazer cessar o contrato, o falecimento do cliente deve ser comunicado ao operador, com a apresentação da respetiva
ARTIGO 437 DO certidão de óbito e apresentação do Cartão de Cidadão.
CÓDIGO CIVIL
Código Civil artigos 1154, 1175 e 1156.º - Artigo 1175.º - Morte, interdição ou inabilitação do mandante

A morte, interdição ou inabilitação do mandante não faz caducar o mandato, quando este tenha sido conferido também no
interesse do mandatário ou de terceiro; nos outros casos, só o faz caducar a partir do momento em que seja conhecida do
mandatário, ou quando da caducidade não possam resultar prejuízos para o mandante ou seus herdeiros.
Basta para isso apresentar numa carta registrada com aviso de receção, ou numa loja da operadora em questão, a Certidão de
óbito e o Cartão de Cidadão do Titular do contrato. Normalmente as dívidas não são cobradas e o contrato termina
automaticamente. E convém guardar toda a documentação.

O que acontece quando se muda de residência?


Conforme afirma a ANACOM, a alteração de morada é uma das circunstâncias que justificam a rescisão do contrato sem
necessidade de pagar uma penalização (a par do desemprego de um ou dos dois membros de um casal e de situações de
emigração). A mudança de casa constitui-se, portanto, como uma alteração anormal de circunstâncias que impede o consumidor
de continuar a cumprir o contrato nos termos em que o mesmo foi acordado.
Porém, se o objetivo do consumidor for o de continuar com a mesma operadora após mudar de casa, é importante ficar a saber,
consoante informa a ANACOM, que existem duas opções: ou solicita uma alteração do contrato existente ou celebra um novo.

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GAO - QUADRO - RESUMO DAS LEIS - JULHO DE 2018
Em caso de não aceitação, por parte da operadora, do cancelamento antecipado do contrato devido a uma mudança de morada,
ARTIGO 437 DO a ANACOM recomenda que se recorra aos Centros de Arbitragem de Conflitos de Consumo, cuja reclamação poderá e deverá
CÓDIGO CIVIL ser feita através do link seguinte: http://www.cniacc.pt/pt/apresentacao-de-reclamacao.
O que posso fazer no caso de mudar de morada, e na nova morada haver cobertura da operadora, com a
mesma tecnologia usada na casa antiga e não se aplicar o Código Civil Artigo Nº 437?

Para mais informações consultar os seguintes dois links:


http://www.anacom-consumidor.com/-/o-que-posso-fazer-no-caso-de-mudar-de-morada- e ainda:
https://www.comparaja.pt/blog/fidelizacao-nas-telecomunicacoes-mudar-de-casa
Se mudar de morada e tiver um período de fidelização, verifique junto do seu operador sobre se e em que condições poderá
transferir o serviço para a sua nova casa. O operador pode, por exemplo, pedir-lhe para suportar os encargos relativos à nova
instalação ou propor-lhe um novo tarifário. Se lhe disponibilizar novos equipamentos a preços subsidiados ou oferecer outras
TRANSFERÂNCIA DE condições promocionais, devidamente identificadas e quantificadas, o operador pode estabelecer um novo período de fidelização,
CONTRATOS PARA desde que com o seu consentimento expresso. Portanto, a “refidelização” é uma renovação do período de fidelização dentro do
OUTRA mesmo contrato. É legal e acontece a partir do momento em que o cliente aceita as novas condições.
MORADA/RESIDÊNCIA Se optar antes por cancelar o serviço, pode ter de suportar encargos pelo cancelamento antecipado. Para saber quanto terá de
MANTENDO OS pagar, contacte o operador ou consulte o seu contrato.
MESMOS SERVIÇOS Se considerar que não deve suportar quaisquer encargos pelo cancelamento antecipado do contrato em caso de mudança de
morada, recomendamos que recorra aos Centros de Arbitragem de Conflitos de Consumo ou aos Julgados de Paz.
Conforme afirma a ANACOM, a alteração de morada é uma das circunstâncias que justificam a rescisão do contrato sem
necessidade de pagar uma penalização (a par do desemprego de um ou dos dois membros de um casal e de situações de
emigração). A mudança de casa constitui-se, portanto, como uma alteração anormal de circunstâncias que impede o consumidor
de continuar a cumprir o contrato nos termos em que o mesmo foi acordado.
Porém, se o objetivo do consumidor for o de continuar com a mesma operadora após mudar de casa, é importante ficar a saber,
consoante informa a ANACOM, que existem duas opções: ou solicita uma alteração do contrato existente ou celebra um novo. A
primeira opção consiste numa transferência da localização do serviço a ser acordada entre a operadora e o cliente. Desta forma,
a operadora deve apresentar uma proposta para a nova morada (que o cliente pode ou não aceitar).
ATENÇÃO: Se realizar a transição do contrato para a nova morada, o mais provável é que a operadora precise de proceder a
uma nova instalação. Se esta lhe oferecer o valor da mão-de-obra e dos novos equipamentos – ou até condições promocionais –
poderá ficar sujeito a um novo período de fidelização.
OBRIGAÇÕES EMERGENTES DE CONTRATOS. INJUNÇÃO. Regime Jurídico da Injunção -
https://www.citius.mj.pt/portal/article.aspx?ArticleId=31&EmulatedPage=ProcedimentoInjuncao

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GAO - QUADRO - RESUMO DAS LEIS - JULHO DE 2018
PDF Completo Aqui: http://solicitador.net/uploads/cms_page_media/809/Injuncao.pdf
A injunção é um procedimento que permite que o credor de uma dívida obtenha, de forma célere e simplificada, um título executivo,
sem necessidade de promover uma Acão declarativa num tribunal. Para além da celeridade a injunção tem a vantagem de ser
bastante mais barata do que uma Acão judicial.
INJUNÇÃO O procedimento de injunção é regulado pelo Decreto-Lei n.º 269/98, de 1 de setembro, retificado pela Declaração de Retificação
O QUE É? n.º 16-A/98, de 30 de setembro, que aprova o regime dos procedimentos para cumprimento de obrigações pecuniárias emergentes
de contratos de valor não superior à alçada do tribunal de 1.ª Instância
Lei que, abriga os credores a terem acesso aos dados dos clientes, através da plataforma PEPEX (PEPEX – Procedimento
Extrajudicial Pré-Executivo - um nome pomposo para dizer que, desde 2014 já é possível penhorar bens sem a autorização
de um juiz.): nome, morada, contas bancárias, salários, pensões e todo o tipo de informações para cobrança de uma dívida.
Dívida essa (injunção) que pode ser cobrada ao longo de 20 anos.
Incumprimento por causa da operadora/fornecedor – rescisão sem direito a indeminização à Operadora
LEI DOS SERVIÇOS PÚBLICOS ESSENCIAIS - Artigo 7.º - Padrões de qualidade - Lei n.º 23/96, de 26 de julho (versão
atualizada fev. 2016) - Última Versão Completa: http://www.cicap.pt/wp-content/uploads/2016/02/lspe.pdf

Artigo 7.º - Padrões de qualidade


A prestação de qualquer serviço deverá obedecer a elevados padrões de qualidade, neles devendo incluir-se o grau de satisfação
JUSTA CAUSA PARA dos utentes, especialmente quando a fixação do preço varie em função desses padrões. Quando o cliente tenha verificado
RESCINDIR deficiência, alteração ou degradação para pior na qualidade dos serviços prestados pela operadora, seja uma falha
CONTRATO – parcial ou total. Se a operadora deixa de cumprir o contrato, passa a existir motivo justo para o consumidor resolver o
SERVIÇOS PÚBLICOS contrato.
ESSENCIAIS O cliente tem um justo motivo para cancelar o contrato e não lhe pode ser exigido os pagamentos das mensalidades restantes do
período fidelização. Sendo o incumprimento contratual alheio ao consumidor, só pode ser imputado à operadora. Deve-se mandar
primeiro uma reclamação por escrito, ao operador em causa, de preferência registrada com aviso de receção. Quando a falha
de serviço é alheia ao utilizador/cliente, este não tem obrigação contratual de permanecer com o serviço nem de ressarcir
a pena pela cessação antecipada.

Exemplos Vários:
➢ Cobertura Móvel de Telemóvel deficiente. Ser impedido de efetuar ou fazer chamadas, ou envio de SMS/MMS por falta de
rede;
➢ Cabos Ardidos por motivos alheios ao cliente. Caso dos Incêndios de Agosto de 2017.
➢ Qualidade da Internet: Downloads e/ou Uploads abaixo do contratado – Internet Lenta / interrupções da navegação / sem
internet ou sem qualquer sinal de internet.
➢ Serviço Satélite: Falhas de serviço ou sem sinal

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GAO - QUADRO - RESUMO DAS LEIS - JULHO DE 2018
➢ Qualquer deficiência total ou parcial dos serviços. Convém reportar ao operador as diversas anomalias/falhas do serviço.
➢ Mudança de residência para uma zona sem cobertura ou para uma tecnologia inferior – Fibra para ADSL, ou mesmo a
JUSTA CAUSA PARA inexistência de serviço na nova localização, ou não aceitação das condições oferecidas para a nova localização.
RESCINDIR ➢ Mais de 5 dias sem serviço de televisão, e 15 dias sem telefone. Três idas a casa do cliente, p/ resolver sem que o(s)
CONTRATO – técnico(s) consigam solucionar o problema reportado.
SERVIÇOS PÚBLICOS ➢ Mudança de uma tecnologia superior para outro inferior (Por exemplo, mudança de residência)
ESSENCIAIS ➢ Não comunicar ao cliente, ou prestar informação, que caso o cliente não concorde com as novas alterações contratuais,
possa rescindir por justa causa e sem direito a penalizações.
A presente lei consagra regras a que deve obedecer a prestação de serviços públicos essenciais em ordem à proteção
do utente. Lei n.º 23/96, de 26 de julho, alterada pela Lei nº 12/2008, de 26 de fevereiro, pela Lei n.º 24/2008, de 2 de junho,
pela Lei nº 6/2011, de 10 de março, pela Lei nº 44/2011, de 22 de junho e Lei nº 10/2013, de 28 de janeiro
ÚLTIMA VERSÃO COMPLETA – versão consolidada (Atualizada a fev. 2016)

Artigo 1.º Objeto e âmbito - São os seguintes os serviços públicos abrangidos:


a) Serviço de fornecimento de água;
b) Serviço de fornecimento de energia elétrica;
c) Serviço de fornecimento de gás natural e gases de petróleo liquefeitos canalizados;
LEI DOS d) Serviço de comunicações eletrónicas;
SERVIÇOS e) Serviços Postais;
PÚBLICOS f) Serviço de recolha e tratamento de águas residuais;
ESSENCIAIS g) Serviços de gestão de resíduos sólidos urbanos.

Artigo 1 – Ponto 3 - Considera-se utente, para os efeitos previstos nesta lei, a pessoa singular ou coletiva a quem o prestador do
serviço se obriga a prestá-lo.
4 - Considera-se prestador dos serviços abrangidos pela presente lei toda a entidade pública ou privada que preste ao utente
qualquer dos serviços referidos no n.º 2, independentemente da sua natureza jurídica, do título a que o faça ou da existência ou
não de contrato de concessão.

Artigo 3.º - Princípio Geral


O prestador do serviço deve proceder de boa fé e em conformidade com os ditames que decorram da natureza pública do serviço,
tendo igualmente em conta a importância dos interesses dos utentes que se pretende proteger.
Artigo 4.º - Dever de informação 1 - O prestador do serviço deve informar, de forma clara e conveniente, a outra parte das
condições em que o serviço é fornecido e prestar-lhe todos os esclarecimentos que se justifiquem, de acordo com as
circunstâncias. 2 - O prestador do serviço informa diretamente, de forma atempada e eficaz, os utentes sobre as tarifas aplicáveis

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GAO - QUADRO - RESUMO DAS LEIS - JULHO DE 2018
pelos serviços prestados, disponibilizando-lhes informação clara e completa sobre essas tarifas. 3 - Os prestadores de serviços
de comunicações eletrónicas informam regularmente, de forma atempada e eficaz, os utentes sobre as tarifas aplicáveis aos
serviços prestados, designadamente as respeitantes às redes fixa e móvel, ao acesso à Internet e à televisão por cabo.
Artigo 5.º - Suspensão do fornecimento do serviço público 1 - A prestação do serviço não pode ser suspensa sem pré-aviso
adequado, salvo caso fortuito ou de força maior. 2 - Em caso de mora do utente que justifique a suspensão do serviço, esta só
pode ocorrer após o utente ter sido advertido, por escrito, com a antecedência mínima de 20 dias relativamente à data em que ela
venha a ter lugar. 3 - A advertência a que se refere o número anterior, para além de justificar o motivo da suspensão, deve informar
o utente dos meios que tem ao seu dispor para evitar a suspensão do serviço e, bem assim, para a retoma do mesmo, sem
prejuízo de poder fazer valer os direitos que lhe assistam nos termos gerais. 4 - A prestação do serviço público não pode ser
suspensa em consequência de falta de pagamento de qualquer outro serviço, ainda que incluído na mesma fatura, salvo se forem
funcionalmente indissociáveis.
Artigo 7.º - Padrões de qualidade
A prestação de qualquer serviço deverá obedecer a elevados padrões de qualidade, neles devendo incluir-se o grau de satisfação
LEI DOS dos utentes, especialmente quando a fixação do preço varie em função desses padrões.
SERVIÇOS Artigo 9.º - Faturação
PÚBLICOS 1 - O utente tem direito a uma fatura que especifique devidamente os valores que apresenta.
ESSENCIAIS 2 - A fatura a que se refere o número anterior deve ter uma periodicidade mensal, devendo discriminar os serviços prestados e as
correspondentes tarifas.
3 - No caso do serviço de comunicações eletrónicas, e a pedido do interessado, a fatura deve traduzir com o maior pormenor
possível os serviços prestados, sem prejuízo do legalmente estabelecido em matéria de salvaguarda dos direitos à privacidade e
ao sigilo das comunicações.
4 - Quanto ao serviço de fornecimento de energia elétrica, a fatura referida no n.º 1 deve discriminar, individualmente, o montante
referente aos bens fornecidos ou serviços prestados, bem como cada custo referente a medidas de política energética, de
sustentabilidade ou de interesse económico geral (geralmente denominado de custo de interesse económico geral), e outras taxas
e contribuições previstas na lei.
5 - O disposto no número anterior não poderá constituir um acréscimo do valor da fatura.
Artigo 10.º - Prescrição e caducidade
1 - O direito ao recebimento do preço do serviço prestado prescreve no prazo de seis meses após a sua prestação.
2 - Se, por qualquer motivo, incluindo o erro do prestador do serviço, tiver sido paga importância inferior à que corresponde ao
consumo efetuado, o direito do prestador ao recebimento da diferença caduca dentro de seis meses após aquele pagamento.
3 - A exigência de pagamento por serviços prestados é comunicada ao utente, por escrito com uma antecedência mínima de 10
dias úteis relativamente à data-limite fixada para efetuar o pagamento.
4 - O prazo para a propositura da ação ou da injunção pelo prestador de serviços é de seis meses, contados após a prestação do
serviço ou do pagamento inicial, consoante os casos.
5 - O disposto no presente artigo não se aplica ao fornecimento de energia elétrica em alta tensão.
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GAO - QUADRO - RESUMO DAS LEIS - JULHO DE 2018
Artigo 12.º Acerto de valores cobrados
Sempre que, em virtude do método de faturação utilizado, seja cobrado ao utente um valor que exceda o correspondente ao
consumo efetuado, o valor em excesso é abatido da fatura em que tenha sido efetuado o acerto, salvo caso de declaração em
contrário, manifestada expressamente pelo utente do serviço.
Artigo 15.º - Resolução de litígios e arbitragem necessária
1 - Os litígios de consumo no âmbito dos serviços públicos essenciais estão sujeitos a arbitragem necessária quando, por opção
expressa dos utentes que sejam pessoas Centro de Informação de Consumo e de Arbitragem (deve usar o link seguinte:
http://www.cniacc.pt/pt/apresentacao-de-reclamacao) singulares, sejam submetidos à apreciação do tribunal arbitral dos centros
de arbitragem de conflitos de consumo legalmente autorizados.
2 - Quando as partes, em caso de litígio resultante de um serviço público essencial, optem por recorrer a mecanismos de resolução
extrajudicial de conflitos, suspendem-se, no seu decurso, os prazos previstos nos nºs 1 e 4 do artigo 10.º.

Cobrança de Faturas Simples em Papel ou em Formato Eletrónico – Operadoras de Telecomunicações

LEI DOS Ver artigo seguinte: https://contaspoupanca.pt/2018/06/06/as-faturas-das-telecomunicacoes-vao-mudar-melhor/.


SERVIÇOS De acordo com a decisão da ANACOM, os operadores de telecomunicações NÃO PODEM cobrar aos clientes pela emissão
PÚBLICOS e envio de faturas com o detalhe mínimo agora definido, nem pelas faturas sem detalhe ou com um detalhe inferior ao
ESSENCIAIS definido, INDEPENDENTEMENTE DO MEIO E DO SUPORTE UTILIZADO. Ou seja, mesmo que seja em papel.

Os Operadores, sejam quais forem não podem cobrar pela fatura simples, seja em formato papel ou eletrónico.
https://contaspoupanca.pt/2018/03/27/meo-deco-diz-pagar-1-pela-fatura-papel-ilegal/
Elementos obrigatórios que as Faturas devem ter, de acordo com o artigo especificado em cima.
Os elementos que as faturas básicas GRÁTIS em papel ou digitais devem disponibilizar e enviar aos clientes que solicitem
faturação detalhada são estes (destaquei aqueles que me parecem mais relevantes):
➢ O número de cliente ou identificador equivalente;
➢ A designação comercial do(s) serviço(s) faturado(s);
➢ O período de faturação;
➢ O valor total da fatura;
➢ O preço relativo à instalação e ativação do(s) serviço(s);
➢ O preço relativo à aquisição ou ao aluguer de equipamento(s) solicitado(s) aquando da contratação ou posteriormente ao
início da prestação do(s) serviço(s), com indicação da(s) correspondente(s) unidade(s) faturada(s);
➢ O preço relativo à mensalidade ou ao período de referência que sirva de base à faturação, com indicação do(s) serviço(s)
abrangido(s);

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GAO - QUADRO - RESUMO DAS LEIS - JULHO DE 2018
➢ O valor referente a serviço(s) e outro(s) encargo(s) adicional(is) não incluído(s) no preço da mensalidade ou no período de
referência que sirva de base à faturação, identificando a(s) correspondente(s) categoria(s) e quantidade(s) faturada(s);
➢ O valor referente a comunicações adicionais (chamadas e mensagens, incluindo para números não geográficos, tráfego
de Internet, entre outros) não incluído no preço da mensalidade ou no período de referência que sirva de base à faturação,
identificando a(s) correspondente(s) categoria(s) e quantidade(s) faturada(s);
➢ O valor de descontos aplicados;
➢ Acertos na faturação;
LEIS DOS
➢ O valor de carregamentos efetuados pelo assinante e consumos efetuados, saldos transitados de períodos de faturação
SERVIÇOS
anteriores e saldos existentes no final do período de faturação, que podem ainda transitar para o período seguinte;
PÚBLICOS
➢ Os números de contacto do serviço de apoio a clientes;
ESSENCIAIS
➢ A data de término da fidelização;
➢ Os encargos devidos à data da emissão da fatura pela cessação do contrato por iniciativa do assinante antes do término
- ESPECIAL da fidelização;
FATURAS JUNHO ➢ A data limite de pagamento;
2018 ➢ Os meios de pagamento admitidos;
➢ Os débitos e créditos do assinante, devidamente discriminados e justificados;
➢ A referência à possibilidade de contestação, pelo assinante, dos valores faturados, o prazo previsto para o efeito, bem
como os meios pelos quais poderá fazê-lo junto da empresa que presta o(s) serviço(s);
➢ A referência à possibilidade de exercício do direito de queixa através do livro de reclamações, incluindo o livro de
reclamações eletrónico;
➢ A referência à possibilidade de recurso aos mecanismos de resolução extrajudicial de conflitos, em particular, no caso dos
consumidores, aos centros de arbitragem de conflitos de consumo legalmente autorizados.
O QUE É A PORTABILIDADE?
A portabilidade é o processo que lhe permite mudar de operador de telefone (fixo ou móvel), mantendo o mesmo número.
As regras da portabilidade estão definidas por lei e por regulamento da ANACOM.

A ANACOM agiliza e retira barreiras à portabilidade dos números de telefone entre operadores. A portabilidade passa a
ter de ser feita no prazo de um dia útil a contar da entrega do pedido de mudança: http://expresso.sapo.pt/economia/2018-
04-17-Trocar-de-operador-e-manter-o-mesmo-numero-de-telefone-sera-mais-simples-e-rapido

Foi publicado a 8 de maio de 2018, na II Série do Diário da República, o Regulamento n.º 257/2018 relativo à alteração do
Regulamento n.º 58/2005, de 18 de agosto (Regulamento da Portabilidade), aprovado por decisão final da ANACOM de 13 de
abril de 2018 e retificado por decisão de 19 de abril de 2018.

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GAO - QUADRO - RESUMO DAS LEIS - JULHO DE 2018
As Últimas e devidas alterações poderão ser totalmente consultadas na link da Anacom, cujo o link é o seguinte:
https://www.anacom.pt/render.jsp?contentId=1435206.

As mais importantes alterações de maio de 2018, são as seguintes:

➢ A portabilidade passa a ter de ser feita no prazo de um dia útil a contar da entrega do pedido e acabaram as gravações de
aviso.
➢ ANACOM diz que uma das maiores mudanças para simplificar o processo é “o facto de o pedido eletrónico de portabilidade
entre prestadores passar a processar-se através de um código de validação de portabilidade (CVP), que será introduzido no
prazo de nove meses. O código será gerado pelos prestadores de serviços de comunicações eletrónicas e disponibilizado a
PORTABILIDADE DE todos os assinantes, “que deverão utilizá-lo para fazer o pedido de portabilidade junto do seu novo prestador”, diz a ANACOM.
NUMEROS ➢ De acordo com o novo regulamento, o prestador recetor (o novo operador) passa a ter a obrigação de conservar a
TELEMÓVEIS FIXOS E documentação de denúncia contratual e o envio deste documento ao prestador doador (o antigo operador) passa a estar
OUTROS: limitado às situações de portabilidade indevida (não solicitada pelo assinante).
800, 808, 707,708, etc. ➢ O regulador também indica que as compensações entre prestadores passarão a estar restritas aos casos de portabilidade
- Novo de números não solicitados, ao passo que os assinantes mantêm o direito às compensações em vigor de 2,5 euros por cada
Regulamento dia de atraso na portabilidade e quando exista interrupção do serviço por motivo de portabilidade. A ANACOM também afirma
2018 que as mensagens nas chamadas que dão conta da mudança de operadora de determinado cliente deixam de ser
obrigatórias, passando a ser disponibilizadas “apenas quando for expressamente pedido pelo utilizador final”.

Artigo 1.º Âmbito e Objeto - O presente regulamento estabelece os princípios e regras aplicáveis à portabilidade nas redes de
comunicações públicas.
Artigo 3.º - Âmbito da portabilidade - 1 — Podem ser portados os números afetos aos seguintes serviços:
a) Serviço telefónico acessível em local fixo (2);
b) Serviço telefónico móvel (91, 92, 93, 96 e outros que venham a
ser designados para o mesmo serviço);
c) Serviço VOIP nómada (30);
d) Serviço de chamada grátis para o chamador (800);
e) Serviço de chamada com custos partilhados (808, 809);
f) Serviço de acesso universal (707 e 708);
g) Serviço de tarifa única por chamada (760, 761, 762);
h) Serviço de caráter utilitário de tarifa majorada (71);
i) Serviço de número pessoal (884);
j). Outros serviços que casuisticamente venham a ser considerados por decisão do ICP — ANACOM.

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GAO - QUADRO - RESUMO DAS LEIS - JULHO DE 2018

Artigo 7
O PR é responsável por todo o processo de portabilidade do número, devendo gerir esse processo na defesa do interesse do
assinante.
c) O direito a ser compensado com €20 por dia por número por interrupção de serviço no(s) número(s) portado(s), nos termos
do artigo 26.º, salvo no caso de assinantes que não sejam consumidores e quando o
respetivo contrato estabeleça expressamente outras compensações;
D) O direito a ser compensado com € 2,5 por cada dia de atraso ao prazo definido para a efetivação da portabilidade,
nos termos do artigo 26.º, salvo no caso de assinantes que não sejam consumidores e quando o contrato estabeleça
expressamente outras compensações;

PORTABILIDADE DE Artigo 12
NUMEROS O PR deve assegurar a transferência efetiva do número num prazo máximo de um dia útil, contado da apresentação do pedido
TELEMÓVEIS FIXOS E pelo assinante efetuado nos termos do n.º 2, exceto nos casos específicos.
OUTROS:
800, 808, 707,708, etc. MAIS INFORMAÇÕES – PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE PORTABILIDADE
- Novo Neste ficheiro iremos salientar os principais e mais importantes. A ANACOM dispõe de uma página com várias perguntas e
Regulamento respostas sobre o assunto que pode e deve ler no seguinte link: https://www.anacom.pt/render.jsp?categoryId=324335.
2018
➢ Durante os 3 meses após o fim do contrato - o chamado 'tempo de quarentena' - pode reativar o seu antigo número, quer
para voltar a ser cliente do mesmo operador, quer para mudar para outro.
➢ Quando porta o seu número - ou seja, quando muda de operador, mas mantém o mesmo número - não tem de pagar nada
ao operador de onde sai. O novo operador é livre de cobrar ou não pela portabilidade. Nalguns casos, pode ter de pagar
uma indemnização ao antigo operador (por exemplo, se ainda estiver dentro do período de fidelização). Aceda a mais
informações sobre preços que os vários operadores cobram aos novos clientes que optam por manter o número.
➢ O prazo para a transferência efetiva do número é de 1 dia útil, contado desde a apresentação do pedido de portabilidade
ao novo prestador, devidamente acompanhado dos elementos necessários. No entanto, para conhecer as exceções
consulte o link em cima fornecida da ANACOM.
➢ Está definido um período máximo de 3 horas, designado por janela de portabilidade, durante o qual pode acontecer
interrupção de serviço. Cabe ao prestador recetor, para onde muda, informá-lo.
➢ A portabilidade deve ser recusada quando: 1) Os dados do assinante conhecidos pelo antigo operador não coincidam com
os dados que constem do pedido de portabilidade; 2) O número do cartão SIM tenha sido enviado para validação, mas o
cartão SIM não exista, não corresponda ao número, se tenha perdido ou extraviado. Nota: No caso de ter acordado com
o antigo operador um período de fidelização e pretender portar o número para um novo operador - não cumprindo assim

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GAO - QUADRO - RESUMO DAS LEIS - JULHO DE 2018
o período de fidelização - a portabilidade não pode ser recusada. Porém, mantém-se a obrigação de pagar ao operador a
penalização devida pelo cancelamento antecipado do contrato.
PORTABILIDADE DE ➢ Para desistir da portabilidade deve contactar de imediato o operador para o qual pretendia mudar e confirmar se a
NUMEROS desistência é ainda possível. Se o seu atual operador ainda não aceitou o pedido de portabilidade e ainda não confirmou
TELEMÓVEIS FIXOS E a data da sua realização, a desistência é possível. Se o pedido de portabilidade já tiver sido aceite e tiver sido confirmada
OUTROS: a data, não pode desistir (é o chamado "ponto de não retorno"). Para voltar ao seu antigo operador tem de fazer um novo
800, 808, 707,708, etc. pedido de portabilidade.
- Novo ➢ Se tiver alguma questão sobre portabilidade (mudar de operador e manter o mesmo número de telefone), pode contactar
Regulamento a ANACOM através de: E-mail info.portabilidade@anacom.pt ou info@anacom.pt; Telefone: 800206665 (gratuito) entre
2018 as 09:00 e as 16:00, de 2.ª a 6.ª feira; Serviço de atendimento ao público da ANACOM: Av. José Malhoa, n.º 12,
1099-017 Lisboa.
Contribuição Audiovisual, designado de CAV. Impõe aos consumidores que se contribua para a RTP, e estipula um valor
anual, de acordo com o Orçamento de Estado, a ser pago mensalmente numa fatura de eletricidade mesmo que a pessoa
tenha TV Paga. - Este ano, 2018, é de 2,85 € (sem IVA).

• Ver versão da última lei – Versão consolidada:


http://www.erse.pt/pt/legislacao/diplomas/Documents/Tributação/Contribuição%20Audiovisual%20-%20consolidada.pdf
(Alterada pelos Decretos Leis n.ºs 169 A/2005, de 3 de outubro 230/2007, de 14 de junho e 107/2010, de 13 de outubro pela Lei
n.º 83 C/2013, de 31 de dezembro e pela Lei nº 7 A/2016, de 30 de março)
CONTRIBUIÇÃO DO
AUDIO-VISUAL (CAV) Quem tem direito ao pagamento de um valor reduzido da contribuição para o audiovisual?
Consumidores de eletricidade beneficiários de um dos seguintes abonos sociais e que sejam titulares do contrato de energia para
uso doméstico na sua habitação.
• Complemento solidário para idosos
• Clientes com consumo anual de eletricidade inferior a 400 kWh
• Rendimento social de inserção
• Subsídio social de desemprego
• Abono de família (1º escalão)
• Prestação Social para a Inclusão
Ver mais info neste site: https://www.edp.pt/particulares/apoio-cliente/contribuicao-audiovisual/
Imposto Especial de Consumo de Eletricidade - Os impostos especiais sobre o consumo estão previstos no Código dos
IEC – IMPOSTO Impostos Especiais Sobre o Consumo e incluem a tributação do álcool e bebidas alcoólicas, do tabaco e dos produtos petrolíferos
ESPECIAL DE e energéticos. Saiba mais no link:
ELECTRICIDADE

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GAO - QUADRO - RESUMO DAS LEIS - JULHO DE 2018
https://www.edp.pt/particulares/apoio-cliente/perguntas-frequentes/faturas-e-pagamentos/sobre-o-valor-da-minha-fatura/que-
taxas-impostos-e-contribuicoes-me-sao-cobrados-e-o-que-sao/faq-5740
IEC – IMPOSTO Ver imagem abaixo “Que impostos de eletricidade pago?” e que impostos de gás natural pago?
ESPECIAL DE Imposto Especial de Consumo de Eletricidade
ELECTRICIDADE Saiba mais no link:
https://www.edp.pt/particulares/apoio-cliente/perguntas-frequentes/faturas-e-pagamentos/sobre-o-valor-da-minha-fatura/que-
taxas-impostos-e-contribuicoes-me-sao-cobrados-e-o-que-sao/faq-5740
Ver imagem abaixo “Que impostos de eletricidade pago?” e que impostos de gás natural pago?
A Taxa Municipal de Direitos de Passagem é deliberada todos os anos por cada município português, tendo um valor máximo
de 0,25%, aplicável aos serviços de comunicações fixas (chamadas realizadas de telefónico fixo, internet fixa - de banda larga
ADSL, fibra – e mensalidade de serviço de televisão por assinatura). Desde 2017, que está para ser alterada pelo Governo para
os consumidores não verem o seu pagamento nas faturas, mas até a ver, nada foi alterado.
TMDP - TAXAS Cabe a cada Câmara Municipal, definir quando era cobrar.
MUNICIPAIS DE Saber a percentagem por município por códigos postais:
DIREITOS DE https://www.anacom.pt/render.jsp?categoryId=172522
PASSAGEM Para saber mais siga o link: http://fiscalidade.blogs.sapo.pt/taxas-municipais-de-direitos-de-632104
Lei n.º 5/2004, de 10 de Fevereiro - Legislação sobre a mesma:
https://dre.pt/application/dir/pdf1s/2004/02/034A00/07880821.pdf
ou ainda este outro PDF:
https://www.rffadvogados.com/xms/files/KNOW_HOW/Newsletters/2017/4-
_Abril/TAXAS_MUNICIPAIS_DE_DIREITOS_DE_PASSAGEM_E_DE_OCUPA____O_DO_SUBSOLO.pdf
Taxas de Ocupação de Subsolo (TOS)
PDF Completo: http://www.erse.pt/consumidor/reclpi/documents/esclarecimento%20tos_março2017.pdf

O regime geral das taxas das autarquias locais está consagrado no diploma da Lei nº 53-E/2006, de 29 de dezembro e na
OCUPAÇÃO DO
resolução do Conselho de Ministros nº 98/2008, de 8 de abril.
SUBSOLO
Os comercializadores de gás natural foram autorizados legalmente a repercutir a taxa junto dos consumidores e não se coíbem
de fazê-lo, ainda que pudessem evitá-lo.
Trata-se de uma taxa, cujo montante é determinado pelos vários municípios, que decorre da utilização e aproveitamento de bens
do domínio público e privado municipal, nomeadamente a ocupação do subsolo pelas redes de distribuição de gás natural.
Dos crimes contra outros bens jurídicos pessoais
Consulte o Código Penal completo referente a este artigo em:
http://www.pgdlisboa.pt/leis/lei_mostra_articulado.php?artigo_id=109A0199&nid=109&tabela=leis&pagina=1&ficha=1&so_miolo=&nversao=#artigo
Este artigo aplica-se a Gravações de Áudio, Fotografias, imagens, ou gravações vídeo.
Consultar no seguinte link, alguns artigos do Código Penal: Artigo 190 ao artigo 201:
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GAO - QUADRO - RESUMO DAS LEIS - JULHO DE 2018
https://dre.pt/legislacao-consolidada/-/lc/106490499/201703310202/73403443/diploma/indice/4?jp=true%2Fen/en
Artigo 199.º do Código Penal:
Gravações e fotografias ilícitas
1 - Quem sem consentimento:
a). Gravar palavras proferidas por outra pessoa e não destinadas ao público, mesmo que lhe sejam dirigidas; ou
b) utilizar ou permitir que se utilizem as gravações referidas na alínea anterior, mesmo que licitamente produzidas;
é punido com pena de prisão até 1 ano ou com pena de multa até 240 dias.
2 - Na mesma pena incorre quem, contra vontade:
a) fotografar ou filmar outra pessoa, mesmo em eventos em que tenha legitimamente participado; ou
b) utilizar ou permitir que se utilizem fotografias ou filmes referidos na alínea anterior, mesmo que licitamente obtidos.
3 - É correspondentemente aplicável o disposto nos artigos 197.º e 198.º
Artigo 197.º - Agravação
GRAVAÇÃO DE As penas previstas nos artigos 190.º a 195.º são elevadas de um terço nos seus limites mínimo e máximo se o facto for praticado:
IMAGENS, FOTOS, a). Para obter recompensa ou enriquecimento, para o agente ou para outra pessoa, ou para causar prejuízo a outra pessoa ou ao
VÍDEOS E VOZ Estado; ou
b) Através de meio de comunicação social.
Artigo 198.º - Queixa
Salvo no caso do artigo 193.º, o procedimento criminal pelos crimes previstos no presente capítulo depende de queixa ou de
participação.
Artigo 179 do Código Penal
Artigo 179.º - (Gravações e fotografias ilícitas)
1 - Quem, sem justa causa e sem consentimento de quem de direito:
a). Gravar palavras proferidas por outrem e não destinadas ao público, mesmo que lhe sejam dirigidas;
b). Utilizar ou deixar utilizar por outrem as gravações a que se refere a alínea anterior;
c). Fotografar, filmar ou registar aspetos da vida particular de outrem, mesmo que neles tenha legitimamente participado;
d). Utilizar ou permitir que se utilizem as fotografias, os filmes, ou os registos indevidamente obtidos, a que se refere a alínea
anterior;
Será punido com prisão até 1 ano e multa até 60 dias.
2 - O procedimento criminal depende de queixa.
A lei pode ser consultada aqui: http://www.pgdlisboa.pt/leis/lei_mostra_articulado.php?nid=484&tabela=leis
- 15ª versão - a mais recente (DL n.º 100/2017, de 23/08) - Aprova o Código do Direito de Autor e dos Direitos Conexos
Ver a Tabela da Cópia Privada: https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2014/08/20140822-tabela-copia-privada.pdf

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GAO - QUADRO - RESUMO DAS LEIS - JULHO DE 2018
É uma exceção à lei do Direito de Autor. Explica-se do seguinte modo: é a lei que permite que se copie uma obra adquirida
legalmente. Por exemplo, copiar a música de um CD original para um CD virgem para ouvir no carro. Esta exceção à lei só se
aplica para uso privado. A lei da cópia privada foi atualizada pela última vez em 2017 e regula o disposto no artigo 82º do Código
do Direito de Autor: compensação devida pela reprodução ou gravação de obras.

A lei da cópia privada é uma taxa que se aplica sobre os suportes onde é possível gravar conteúdos, tais como cassetes, CDs e
DVDs virgens. A lei agora aprovada em Conselho de Ministros vem atualizar a lista destes suportes, passando a contemplar
dispositivos modernos tais como os cartões de memória (usados p.ex. nas máquinas fotográficas), as pen USB, as memórias
internas dos telemóveis e dos tablet, os computadores e até as caixas dos operadores de televisão por cabo, que possuem um
disco rígido onde é possível gravar conteúdos para ver mais tarde.

Artigo 1.º - Definição


1 - Consideram-se obras as criações intelectuais do domínio literário, científico e artístico, por qualquer modo exteriorizadas, que,
LEI DA CÓPIA como tais, são protegidas nos termos deste Código, incluindo-se nessa proteção os direitos dos respetivos autores.
PRIVADA 2 - As ideias, os processos, os sistemas, os métodos operacionais, os conceitos, os princípios ou as descobertas não são, por si
só e enquanto tais, protegidos nos termos deste Código.
3 - Para os efeitos do disposto neste Código, a obra é independente da sua divulgação, publicação, utilização ou exploração.
Artigo 2.º - Obras originais
1 - As criações intelectuais do domínio literário, científico e artístico, quaisquer que sejam o género, a forma de expressão, o
mérito, o modo de comunicação e o objetivo, compreendem nomeadamente:
a) Livros, folhetos, revistas, jornais e outros escritos;
b) Conferências, lições, alocuções e sermões;
c) Obras dramáticas e dramático-musicais e a sua encenação;
d) Obras coreográficas e pantomimas, cuja expressão se fixa por escrito ou por qualquer outra forma;
e) Composições musicais, com ou sem palavras;
f) Obras cinematográficas, televisivas, fonográficas, videográficas e radiofónicas;
g) Obras de desenho, tapeçaria, pintura, escultura, cerâmica, azulejo, gravura, litografia e arquitetura;
h) Obras fotográficas ou produzidas por quaisquer processos análogos aos da fotografia;
i) Obras de artes aplicadas, desenhos ou modelos industriais e obras de design que constituam criação artística,
independentemente da proteção relativa à propriedade industrial;
j) Ilustrações e cartas geográficas;
l) Projetos, esboços e obras plásticas respeitantes à arquitetura, ao urbanismo, à geografia ou às outras ciências;
m) Lemas ou divisas, ainda que de carácter publicitário, se se revestirem de originalidade;
n) Paródias e outras composições literárias ou musicais, ainda que inspiradas num tema ou motivo de outra obra.

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GAO - QUADRO - RESUMO DAS LEIS - JULHO DE 2018
2 - As sucessivas edições de uma obra, ainda que corrigidas, aumentadas, refundidas ou com mudança de título ou de formato,
não são obras distintas da obra original, nem o são as reproduções de obra de arte, embora com diversas dimensões.
Artigo 81.º - Outras utilizações
LEI DA CÓPIA É consentida a reprodução:
PRIVADA a). Em exemplar único, para fins de interesse exclusivamente científico ou humanitário, de obras ainda não disponíveis no
comércio ou de obtenção impossível, pelo tempo necessário à sua utilização;
b). Para uso exclusivamente privado, desde que não atinja a exploração normal da obra e não cause prejuízo injustificado dos
interesses legítimos do autor, não podendo ser utilizada para quaisquer fins de comunicação pública ou comercialização.
Lei n.º 7/2007 - de 5 de Fevereiro - Cria o cartão de cidadão e rege a sua emissão e utilização
Cria o cartão de cidadão e rege a sua emissão e utilização. A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo
161.º da Constituição –
PDF COMPLETO DA LEI: https://dre.pt/web/guest/legislacao-consolidada/-/lc/69738113/201703071616/exportPdf/maximized/1/cacheLevelPage?rp=indice
PROIBIÇÃO
DE FOTOCOPIAR Artigo 5º - Proibição de Retenção - A conferência de identidade que se mostre necessária a qualquer entidade pública ou privada
O CC SEM não permite a retenção ou conservação do cartão de cidadão, salvo nos casos expressamente previstos na lei ou mediante
CONSENTIMENTO decisão de autoridade judiciária. 2 — É igualmente interdita a reprodução do cartão de cidadão em fotocópia ou qualquer outro
meio sem consentimento do titular, salvo nos casos expressamente previstos na lei ou mediante decisão de autoridade judiciária.
3 — A pessoa que encontrar o cartão de cidadão que não lhe pertença ou a entidade a quem o cartão for entregue deve remetê-
lo imediatamente a qualquer serviço de receção ou a autoridade policial.

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GAO - QUADRO - RESUMO DAS LEIS - JULHO DE 2018

CAPÍTULO VII
REFERÊNCIAS, BIBLIOGRAFIAS E PESQUISAS

Na elaboração deste Quadro-Resumo das Principais Leis das Comunicações Eletrónicas foram utilizados vários sites / Fóruns, que
passamos a especificar em baixo:

Diário da República Online - https://dre.pt

ANACOM – www.anacom.pt

ANACOM – Pedido de Informações e Apresentação de Reclamações/Queixas - https://www.anacom.pt/render.jsp?categoryId=373735

ANACOM – Decisões - https://www.anacom.pt/render.jsp?categoryId=377595

ANACOM – Legislação - https://www.anacom.pt/render.jsp?categoryId=1644

PORTAL DO CONSUMIDOR - http://www.anacom-consumidor.com

PORTAL DO CONSUMIDOR – O QUE PRECISA DE SABER - http://www.anacom-consumidor.com/vozinternettv

Centro de Arbitragem – Legislação – http://www.cicap.pt/legislacao/

Centro de Arbitragem - Pedido de Informações de Consumo – http://www.cniacc.pt/pt/pedido-informacao

Comissão Nacional Proteção de Dados (CNPD) – www.cnpd.pt

Comissão Nacional Proteção de Dados (CNPD) – Pedido de Informações - https://www.cnpd.pt/bin/duvidas/duvidas_frm.aspx

Comissão Nacional Proteção de Dados (CNPD) – Apresentar Reclamações - https://www.cnpd.pt/bin/duvidas/queixas_frm.aspx

Tribunal Arbitral de Consumo - www.cicap.pt

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GAO - QUADRO - RESUMO DAS LEIS - JULHO DE 2018

Tribunal Arbitral de Consumo – Apresentar Reclamações de Consumo - http://www.cniacc.pt/pt/apresentacao-de-reclamacao

Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa - http://www.pgdlisboa.pt

Código Penal – www.codigopenal.pt

Jornal Económico ECO – https://eco.pt

Base de Dados Jurídico - http://bdjur.almedina.net

SIC Notícias, Contas Poupanças - http://sicnoticias.sapo.pt/programas/contaspoupanca

Entrega de Peças Processuais/Documentos nos Tribunais Judiciais por via eletrónica, CITIUS – https://www.citius.mj.pt

Ordem dos Solicitadores e Agentes de Execução - Solicitador – http://solicitador.net

EDP – www.edp.pt

ERSE – www.erse.pt

Portal da Comunicação Social - http://www.gmcs.pt/pt/legislacao

Legislação Portuguesa e Europeia - https://europa.eu/youreurope/citizens/index_pt.htm

Centro Europeu do Consumidor Portugal - https://cec.consumidor.pt – Especial Legislação Portuguesa: https://cec.consumidor.pt/legislacao1/listagem-

por-tema1.aspx?v=b0c6b8df-e083-427b-985f-c0a6fea87918

Proteção de Dados Pessoais e Privacidade - https://protecao-dados.pt/o-regulamento/

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