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UNIVERSIDADE MANDUME YA NDEMUFAYO

ESCOLA SUPERIOR PEDAGÓGICA DO NAMIBE


DEPARTAMENTO DE INFÂNCIA
ESPdN______________________________

IDENTIFICAÇÃO
SEMESTRE: I

NOME DA CADEIRA: Pedagogia Geral-N/E


NOME DO CURSO:
CARGA HORARIA SEMANAL: 03

EMENTA
A construção do conhecimento pedagógico. A Pedagogia como ciência. Os grandes
teóricos da Pedagogia. Objeto de estudo e métodos em Pedagogia. O Curso de Pedagogia:
História e Diretrizes. As Ciências da Educação. A Pedagogia contemporânea. Atuação do
pedagogo: áreas, atribuições e princípios éticos.

OBJECTIVOS

CONTEÚDOS PROGRAMÁTICO
Resumo
Introdução
1. Pedagogia como ciência da educação
Surgimento da pedagogia
2. Objecto de estudo da pedagogia
3. Categorias da pedagogia
4. Relação da pedagogia com outras ciências
Leis da pedagógica ou sistema de conhecimentos científicos
Tarefas pedagógicas
Educação e o desenvolvimento da personalidade
Perfil do professor (aspetos: humanos, cognitivos)
Referencias bibliográficas

Professor: André Cazequene Sanckara


PROCEDIMENTOS PEDAGÓGICOS
Utilizaremos diferentes estratégias para efetivação dos objetivos propostos:
• Método Expositivo;
• Método de Trabalhos independentes;
• Método de Trabalhos em grupos;
• Estratégias diferenciadas de leitura e produção textual (incluso Projeto: Ler e
Escrever)
• Pesquisa bibliográfica;
• Debates;
• Entre outros.
Projeto Aprender em Rede:
• A partir dos procedimentos constantes no projeto intercurso e interdisciplinar
direccionado ao I semestre e, excecionalmente neste semestre do Curso
considerando a adequação curricular.

SISTEMA DE AVALIAÇÃO
A avaliação da aprendizagem contemplará:
• Nível de contribuição/participação particular de cada estudante (a) em actividades
individuais e colectivas, orais e/ou escritas (esforço/compromisso pessoal);
• Atendimento aos critérios de cientificidade e nível de argumentação na defesa das
ideias apresentadas sob forma de atividades orais e/ou escritas, conforme
orientações específicas da técnica ou procedimento utilizado. (Coerência com as
orientações);
• Assiduidade e pontualidade na rotina semanal e entrega de atividades
(compromisso com a optimização do tempo);
• Evidencia de compreensão crítica da temática em estudo através da associação
coerente entre os fundamentos teóricos e a realidade analisada (qualidade da
aprendizagem em termos técnicos e político); Respeito à diversidade de
pensamento e opiniões; solidariedade para com os colegas favorecendo o
crescimento do grupo (capacidade de conviver com as diferenças).
• Das provas; dois trabalhos e outras avaliações

BIBLIOGRAFIA

Professor: André Cazequene Sanckara


DESENVOLVIMENTO
Historia

A Grécia clássica pode ser considerada o berço da Pedagogia, pois foi na Grécia que
nasceram as primeiras ideias acerca da ação pedagógica, ponderações que vão influenciar,
por muitos anos, a educação e cultura ocidentais e vincular a imagem do Pedagogo à
formação das crianças.

Na antiga Grécia, eram chamados de pedagogos os escravos que acompanhavam as


crianças que iam para a escola. Como escravo, ele era submisso à criança, mas tinha que
fazer valer sua autoridade quando necessária. Por esse motivo, esses escravos
desenvolveram grande habilidade no trato com as crianças.

Nos séculos XVII e XVIII, inicia-se uma era de debates no campo da educação, tendo,
como foco, a importância de atualizar os processos pedagógicos e rever o próprio conceito
de infância. Nomes importantes deste período são Comenius e Rousseau. No final do
século XIX e princípios do século XX, os debates sobre educação e, principalmente, as
novas pesquisas no campo da psicologia do desenvolvimento e aprendizagem, com ênfase
na criança, levarão a que um grande número de profissionais, de diversos campos,
desenvolvam reflexões, pesquisas e experiências pedagógicas envolvendo métodos de
ensino, as relações pedagógicas e as possibilidades e limites dos diferentes contextos
educativos, dando corpo a vários movimentos, dentre eles o da Escola Nova e a Pedagogia
Waldorf. No restante do século XX, a pedagogia vai se institucionalizar como campo de
conhecimento científico e profissional e a formação passará a ocorrer nas Universidades
em cursos superiores que cuidam dos assuntos relacionados à educação por excelência.

CONCEITO DA PEDAGOGIA.
Pedagogia é a ciência que tem como objeto de estudo a educação, o processo de ensino
e a aprendizagem. O sujeito é o ser humano, enquanto educando.

A palavra Pedagogia tem origem na Grécia antiga e vem das palavras: "paidos" ("da
criança") e "agein" ("conduzir").

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A Pedagogia é uma ciência que estuda a educação enquanto fenómeno social e os
processos formativos dos seres humanos a ela inerentes.

ORIGEM DA PEDAGOGIA
A palavra Pedagogia tem origem na Grécia Antiga; do grego paidos (criança) e agoge
(condução). Desta associação derivou o termo pedagogo, ou seja, paidos = criança e
gogo= amigo.

Na Antiga Grécia, era os escravos que levava as crianças para as escolas, permitisse que
as crianças conduzissem para fora o seu potencial. Como escravo condutor de crianças, o
pedagogo tinha que fazer valer a sua autoridade quando necessária.

Por esse motivo, os pedagogos desenvolveram diversas habilidades no trato com as


crianças. No entanto, o termo pedagogia generalizou-se na acepção de elaboração racional
do processo educativo somente a partir do seculo XVIII no ocidente. No decurso da
história do ocidente, a Pedagogia firmou-se como correlato da educação, ou seja, uma
área de conhecimento sobre educação. Entretanto, a educação é um fenómeno social, cuja
origem está ligada a da própria humanidade.

OBJETIVOS DA PEDAGOGIA

Geral
Compreender epistemologicamente o processo Pedagógico, sua relação com as demais
ciências da educação e contribuição para a práxis educativa em contextos escolares e
não escolares.

Específico
§ Conhecer o desenvolvimento histórico da Pedagogia relacionando-a com as demais
ciências da educação;

§ Apropriar-se das matrizes teóricas da Pedagogia e seus principais representantes;

§ Caracterizar o objeto de estudo da Pedagogia;

§ Compreender o processo de construção do conhecimento pedagógico;

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§ Identificar e analisar o campo de atuação do pedagogo frente às demandas sociais;

Relação com a psicologia


A pedagogia se relaciona com a psicologia que lhe fornece subsídios sobre as actividades
mentais do ser humano, as particularidades psicológicas (temperamento e carácter), a
motivação, as necessidades especiais, em fim um conjunto de aspectos que se manifestam
através do comportamento e que evidenciam os níveis de desenvolvimento cognitivo,
socio-afectivo e psicomotor do mesmo.

Relação com a sociologia


A sociologia estuda as sociedades as instituições dessa mesma sociedade e as relações
que se estabelecem entre os membros que a integram. A educação como fenómeno social,
como mecanismo de reprodução equilibrada das relações sociais mas, ao mesmo tempo,
funciona como mecanismo de renovação e transformação.

Relação com a filosofia


A filosofia proporciona à pedagogia fundamentos consubstanciados nos seguintes
questionários: o que é a educação? O ser humano é educado? Para que tipo de sociedade
educar? Que finalidade pretende essa sociedade? Como que valores educar membros
dessa sociedade?

Relação com a história


A história estuda o passado das sociedades e da humanidade em geral, para melhor
compreender o presente e perspectivar o futuro. Ela se articula com a pedagogia para
melhor compreender os processos de construção do pensamento educativo.

Relação com a antropologia cultural


A pedagogia se relaciona com a antropologia cultural com intuito de entender-se ao
complexo educativo cultural, das tradições, dos hábitos e costumes que presidem as
relações humanas.

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CATEGORIAS PEDAGÓGICAS
O que é educação?
Desde a época de Platão, o termo educação foi centro dos debates. Para ele era dar ao
corpo e a alma toda beleza e perfeição que seja possível. Émile Durkheim a considerava
a preparação para a vida. Para Pestalozzi, a educação do ser humano deve responder às
necessidades de seu destino e ás leis de sua natureza. Para José Martí, é depositar em cada
homem toda a obra da humanidade vivida, é preparar o ser humano para a vida.

Segundo o ICCP (1988) se entende por educação o conjunto de influências que exerce a
sociedade sobre o indivíduo. Isso implica que o ser humano se educa durante toda a vida.

A educação consiste, ante todo, em um fenômeno social historicamente condicionado e


com um marcado caráter classista. Através da educação se garantirá a transmissão de
experiências de uma geração à outra. (ICCP, 1988, p.31)

Aqui só se esta definindo a categoria geral e eterna, como objeto de estudo e pesquisa da
Pedagogia.

Portanto, a Educação é uma atividade social, política e econômica, que se manifesta de


diversas formas e que seu sistema de ações e operações exercem influências na formação
de convicções para o desenvolvimento humano do ser social e do ser individual.

Neste último aspecto vale destacar que o ser humano que se pretende construir, desde a
óptica como ser social deve ser

O que é ensino?
Segundo Baranov, S.P. et al (1989, p. 75) o ensino é “um processo bilateral de ensino e
aprendizagem”. Daí, que seja axiomático explicitar que não existe ensino sem
“aprendizagem”. Seu posicionamento sempre foi muito claro, quando estabeleciam entre
ensino e aprendizagem, uma unidade dialética.

Para Neuner, G. et al (1981, p. 254) “a linha fundamental do processo de ensino é a


transmissão e apropriação de um sólido sistema de conhecimentos e capacidades
duradouras e aplicáveis.” Destaca-se, por um lado, neste conceito a menção de “um sólido
sistema de conhecimento”, e por outro lado, as “capacidades duradouras e aplicáveis”.

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No primeiro caso, referindo-se ao processo de instrução que procura atingir a superação
dos discentes e o segundo caso ao treinamento, como forma de desenvolver as
capacidades.

O ICCP (1988, p. 31) define “o ensino como o processo de organização da atividade


cognoscitiva” processo que se manifesta de uma forma bilateral: a aprendizagem, como
assimilação do material estudado ou atividade do aluno, e o ensino como direção deste
processo ou atividade do professor.

O que é instrução?
Este é um termo que tem sido utilizado indistintamente para se referir ao que se define
como educação, e também tem sido empregado com a denotação dada aqui de ensino.
Isso traz consigo um grande dilema. Suma-se a essa ambiguidade do termo, o fato de
erros de tradução de um idioma a outro. Mas como o objetivo não é fazer a história das
denotações desta palavra, se passa a delimitar sua concepção neste trabalho.

Segundo Baranov, S.P. et al. (1989) “a instrução constitui o aspecto da educação que
compreende o sistema de valores científicos culturais, acumulados pela humanidade”.
Nesta perspectiva nota-se a coincidência com o próprio termo de educação. A instrução,
não é diretamente um aspecto da educação, mas bem, deve ser considerado como um
elemento que aperfeiçoa o processo educativo, o que é diferente. A instrução não é
inerente à educação, através da instrução pode-se desenvolver a educação. Se estes
autores estiveram certos, não existiriam pessoas bem instruídas, pessoas já formadas, más
educadas. Ou também, não existiriam analfabetos, sem alguma instrução, com uma boa
educação.

É muito mais preciso, desde a óptica deste trabalho, o conceito de instrução valorado
pelos alemães Neuner, G, et al. (1981) enfatizando que na literatura pedagógica o conceito
de instrução se emprega, na maioria das vezes, com a significação de ministrar e assimilar
conhecimentos e habilidades, com a formação de interesses cognoscitivos e talentos, e
com a preparação para as atividades profissional.

O ICCP (1988), também valora a instrução com essa mesma perspectiva


profissionalizante quando expressa que:

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O conceito expressa o resultado da assimilação de conhecimentos, hábitos e habilidades;
se caracteriza pelo nível de desenvolvimento do intelecto e das capacidades criadoras do
homem. A instrução pressupõe determinado nível de preparação do individuo para sua
participação numa ou outra esfera da atividade social. (ICCP, 1988, p. 32)

LEIS DA PEDAGÓGICA OU SISTEMA DE CONHECIMENTOS CIENTÍFICOS

A lei, desde a perspectiva científica, é considerada fenômenos dentro do objeto de estudo


e pesquisa de uma determinada ciência. aqui se enfatiza a presencia na Pedagogia, de três
leis gerais que referem:

1.- Lei da relação dinâmico-participativa entre o estado, a educação e a


sociedade.

A dinâmica, nesta lei, parte da sociedade que determina o tipo de estado a se formar; por
sua vez, o estado determinará o tipo de educação que se aplicará, enquanto a educação
determinará o tipo de sociedade que se constrói. Essa relação cíclica estabelece sua forma
de concretizar-se, através da relação comunidade, escola e família; onde cada um,
respectivamente, refere aos componentes básicos desta lei.

Sendo assim, para que essa lei se cumpra, é a comunidade quem deve determinar o tipo
de escola que deseja ter no seu contexto. A escola deveria desenvolver um profundo
trabalho educativo com as famílias, para determinar o tipo de família que deveria ter, e
então a família, genericamente falando, deveria influir na comunidade, para configurar o
tipo de comunidade a se construir.

2. Lei da autonomia educativa e suas influências diversificadas na formação da


consciência.

Para a existência de uma convicção, se deve ter consciência do facto ou da razão em


questão. Neste sentido, se devem observar quais são as influências que melhor
configuram uma determinada pessoa, ou uma determinada comunidade. As influências
na construção do ser humano se manifestam em diversos contextos e em diversas
modalidades. A educação, a formação de convicções, se desenvolve não só na escola, mas
também no lar, na rua, na igreja, na fábrica, no bar, nos meios de comunicação, e outros
lugares. Dentro das influências que se devem observar e propiciar estão.

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Quando não se observam os resultados educativos de esta lei é geralmente, uma
desordem. É necessário seguir bem de perto o desenvolvimento dessa inter-relação. Pois,
a família, por natureza, é responsabilizada com a educação de seus membros; contudo,
caberia ao estado, através da escola, preparar a família nos conhecimentos sobre os
diversos tipos de educação que existem, naturalmente, de uma forma prática. Não é só
com a pretendida educação intelectual através do processo de “ensino-aprendizagem”, no
contexto escolar, que se consegue uma educação consciente. Precisa-se da chamada
“escola da vida”.

Para desenvolver uma educação consciente, integral e dinâmico-participativa, é


fundamental criar as condições sócio-culturais que beneficiem a formação de convicções.
Para isso, devem-se observar os princípios e resultados desta segunda lei, que está
interligada ainda preservando sua autonomia educativa e suas influências diversificadas.
É importante que sempre que seja possível estejam presentes pessoas observadoras dessas
influências para verificar os efeitos em cada educando. Pois, uma influência pode ter
resultados diferentes, segundo a diversidade do público alvo.

3. Lei das condições sócio-culturais sobre o desenvolvimento social e individual.

O desenvolvimento humano, expressado na sociedade ou nos indivíduos, dependerá das


condições sócio-culturais; que à sua vez deverá considerar para modificar ou transformar
esse contexto social e cultural, que permita as vias adequadas para melhor configurar uma
nova sociedade, com indivíduos cada vez mais humanos, menos egoístas, e pensando
sempre no aperfeiçoamento da sociedade por encima dos interesses individuais.

Também, essa sociedade deverá ser, cada dia, mais respeitosa com as diversidades e com
os interesses de seus membros. Deve-se estabelecer um balanço entre os interesses sociais
e os interesses individuais. Só se alcançará, quando a escola, como gestora da tríade,
exerça sua influência maior nas famílias e nas comunidades. Daí a importância cardinal
de que os projetos pedagógicos das escolas incluam, independentemente da participação
das famílias e das representações comunitárias, projetos de escolas melhores desenhadas
arquitetonicamente, com variadas infra-estruturas e respeitando seu contexto meio
ambientalista.

PRINCÍPIOS PEDAGÓGICOS

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Os princípios pedagógicos científicos: orientam a definição dos objetivos educativos
que a sua vez determinam o conteúdo e a forma (direção) da educação de uma sociedade.

1. Unidade indissolúvel entre escola, família e comunidade como via natural de


formar convicções.

2. Papel diretor da escola na relação tripartida.

3. Relação entre as modalidades de educação: informal, não-formal e formal.

4. Relação das influências diversificadas com a tipologia educacional: educação


física, educação ético & laboral, educação moral, educação política & ideológica,
educação artística & estética e educação intelectual & criativa.

5. Instruir e treinar, otimizam a formação de convicções, mas não a determinam.

6. Determinação das condições sócio-culturais e de relações econômicas na formação


da personalidade.

7. Caráter dominante dos grupos e coletivos sobre os indivíduos.

8. Respeito ao indivíduo na formação do ser social.

9. Vinculação, da formação de convicções com a vida, o meio social e o trabalho.

10. O conhecimento, por si só, não determina a formação de uma convicção.

11. Influências subliminares, intuitivas, só serão dominadas por convicção.

MÉTODOS E PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS


METODOLOGIA: é um conjunto de procedimentos intelectuais e técnicos para que
seus objetivos sejam atingidos.

Método cientifico:
A finalidade de uma ciência é a busca do conhecimento, podemos dizer que o método
científico é um conjunto de procedimentos adotados com o propósito de atingir o
conhecimento.

Método: - Forma de pensar para chegarmos à natureza de determinado problema, quer


seja para estudá-lo ou explicá-lo.

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Os métodos práticos são:
A observação é o método de recopilação de informação educacional primária mediante
a percepção direta dos elementos do objeto estudado ou pesquisado. Consiste no registro
sistemático, válido e confiável de comportamentos ou condutas manifestas.

O experimento é o método onde se cria uma situação, já no laboratório, já no contexto


escolar, já na sociedade ou natureza, com a finalidade de observar, sob controle, a relação
que existe entre os fenômenos educacionais.

A sondagem, também conhecida como, levantamento, é o método onde a informação


requerida procura-se através das respostas a perguntas orais, escritas no momento da
pesquisa ou já recolhida com anterioridade.

Os métodos teóricos
• Método analítico: a análise é um procedimento teórico mediante o qual um todo
complexo se descompõe nas suas diversas partes ou elementos.

• Método sintético: a síntese estabelece mentalmente a união entre as partes


previamente analisadas e possibilita descobrir as relações essenciais e
características gerais entre elas.
• Método abstrato: a abstração é um método mediante o qual se destaca a
propriedade ou relação das coisas e fenômenos desde a perspectiva subjetiva.
• Método concreto: é a síntese de muitos conceitos e por conseguinte, das partes.
As definições abstratas conduzem à reprodução do concreto por médio do
pensamento. O concreto, no pensamento, é conhecimento mais profundo e de
maior conteúdo essencial.
• Método indutivo: A indução é um procedimento mediante o qual, a partir de fatos
particulares, se passa a proposições gerais. Este método sempre está unido ao
processo mental dedução, ambos são momentos do conhecimento dialético da
realidade condicionado entre si.
• Método dedutivo: A dedução é um procedimento que se apoia nas asseverações
generalizadoras a partir das quais se realizam demonstrações ou inferências
particulares.

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• Método histórico: este se vincula ao conhecimento das distintas etapas dos
objetos em sua sucessão cronológica. É o estudo diacrônico dos fenômenos
educacionais.
• Método modelativo: a modelação opera em forma teórica e prática com o objeto,
não diretamente, mas através de um sistema auxiliar. Existe no procedimento
deste método uma estrita relação entre a realidade educacional e o modelo ideado
para substituir, na pesquisa, essa realidade.
• Método sistêmico: procura revelar o sistema existente, a partir da estrutura e as
funções de seus componentes.
• Método comparativo: consiste, naquele método, aonde se vão seguindo
determinados padrões ou princípios comuns a dois ou mais elementos. Estabelece
os aspectos distintivos e os aspectos similares para os objetos comparados.

Técnicas:
fonte bibliográfica, questionário e entrevista.

TAREFAS PEDAGÓGICAS
1) Tarefa de formação profissional: trata-se de ajudar os estudantes
a obterem de maneira sistemática pontos de vista sobre a educação e de
muni-los das acções fundamentais da pedagogia e das leis fundamentais
do ensino da educação contemporânea .

O ensino da pedagogia , contribui na formação de certas aptidões e


habilidades pedagógicas na base dos conhecimentos pedagógicos. Esta
tarefa diz respeito directamente a formação e desenvolvimento das
capacidades profissionais dos futuros professores e a uma preparação
para desempenhar bem a profissão de professor.

Para isso eles devem aprender a teoria pedagógica e estreitar -se práticas
do ensino e da educação.

2) Tarefas da formação metodológica.

Esta tarefa consiste em ajudar os estudantes a obter e a melhorar os seus


métodos de auto-instrução e de auto -educação segundo os conhecimentos

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pedagógicos. Através de esta, forma -se nos estudantes aptidões e
capacidades fundamentais para a investigação cientif ica pedagógica, para
que possam ter participação activa e conscientemente no balanço anual das
experiencias. Neste âmbito desenvolve -se nos estudantes as capacidades
de pensamento pedagógico de reflexão cientifica, para que possam analisar
os fenómenos soc iais á luz da pedagogia.

Com esta tarefa prepara -se os futuros professores na utilização dos


métodos de investigação e de auto -instrução, auto didactismos para que
possam investigar os fenómenos da educação e realização da sua própria
auto-aprendizagem, tornando-os capazes de promover o seu próprio
aperfeiçoamento.

3) Tarefa de educação moral profissional

Contribui para ajudar os estudantes a ganharem consciência do seu papel


de futuro professores, dispor de atitudes e princípios para que possam
aplicar com toda a sua dedicação e talento na formação do homem capaz
de responder ás exigências da revolução cientifico técnica da sociedade
actual.

Com esta tarefa, educa-se nos futuros professores a consciência moral


perante a profissão e o sentimento do dever de contribuir para a formação
e desenvolvimento da personalidade, tendo em conta a sua época.

A três tarefas (formação profissional, formação metodológica e


educação moral profissional) estão estreitamente interligadas entre si,
formando uma unidade dialéc tica. Com efeito, durante e graças a aquisição
de conhecimentos e aptidões profissionais, os estudantes desenvolvem as
suas faculdades intelectuais e adquirem os métodos de auto -aprendizagem
e de investigação cientifica.

EDUCAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA PERSONALIDADE

1) Educação e o desenvolvimento da personalidade

O processo educativo intencional e sistematizado, baseado no


conhecimento das regularidades do desenvolvimento psíquico da criança,

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contribui para a formação da personalidade infantil, de acordo com os
postulados da Teoria Histórico -Cultural. Neste trabalh o, busca-se
compreender as regularidades do desenvolvimento da personalidade
infantil, com o objectivo de contribuir para que a prática educativa esteja
permeada pela consciência, por parte dos professores, de que sua actuação
intencional e sistematizada p ode influenciar, positivamente, tanto a
formação das capacidades psíquicas como, e em consequência, a formação
da personalidade.
Nesse sentido, a teoria apresenta alguns pressupostos fundamentais para a
compreensão da inter-relação entre educação e desenv olvimento humano,
estando aí incluídas a consciência, a inteligência e a personalidade da
aluno:
1) O desenvolvimento é fruto da actividade do sujeito, que envolve,
simultaneamente, sua emoção e cognição, dando forma a motivos que
podem ou não estar consci entes;
2) A formação de motivos é resultado da criação de necessidades humanas
cada vez mais complexas, historicamente, condicionadas, para o que o
trabalho educativo tem importância fundamental;
3) A formação da personalidade está, directamente, relacio nada à
situação social de desenvolvimento da estudante daqueles que a educam e
a oportunização de tempos e espaços para sua actuação como sujeito) e às
suas vivências cognitivo -emocionais, que se apresentam como a fonte de
significados e sentidos atribuído s, por ela, às objectivações humanas, às
relações entre as pessoas e, sobretudo, a si própria.

PERFIL DO PROFESSOR (ASPETOS: HUMANOS, COGNITIVOS)

• O novo Profissional do Ensino é aquele que desenvolve as competências para


continuar aprendendo, de forma crítica, em níveis mais complexos de estudos. Essas
competências são de nível cognitivo, cultural, psicomotor e sócio-afetivo.
• Deseja-se um professor que se dirija pelos princípios norteadores da UNESCO para
a Educação do Século XXI: aprender a conhecer, unindo teoria e prática. Aprender a
fazer, aprender a conviver, aprender a ser.

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• Empenha-se com uma atitude crítica na consecução dos objectivos gerais do ensino.
• Manifesta abertura e optimismo pedagógico.
• Disponível para o trabalho em grupo.
• Cooperante, pondo em comum experiências e conhecimentos.
• Revela estabilidade emocional.
• Actua em situações de conflito:
• Facilita a definição do problema.
• Manifesta disponibilidade afectiva em relação a alunos e colegas.
• Contribui para o desenvolvimento da consciência ecológica.
• Revela capacidade de análise crítica.
• Faz críticas fundamentadas e construtivas (auto e heterocríticas)
• É receptivo à crítica tirando partido dela.
• Revela criatividade.
• Define objectivos adequados ao nível dos alunos.
• Articula conteúdos objectivos estratégias e avaliação.
• Prepara o material a utilizar nas aulas com cuidado e antecedência.
• Organiza o espaço aula de modo a que existam boas condições de trabalho.
• Interessa-se pelos seus alunos, confia neles e tenta compreendê-los.
• Cria situações problemáticas e significativas.
• Emprega estratégias adequadas e variadas.
• Cria ambiente de trabalho.
• Assume habitualmente o papel de animador democrático do grupo turma.
• Revela tranquilidade. Firmeza e compreensão.
• É entusiasta e alegre.
• Revela disponibilidade.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Artigos Recentes agradecimentos
(https://balgidoquiage.wordpress.com/2014/05/28/agradecimentos/)

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AVALIAÇÃO E DEMOCRATIZAÇÃO DO ENSINO
(https://balgidoquiage.wordpress.com/2014/09 /17/avaliacao-e-democratizacao-do-
ensino/)

BRANDÃO, C. Rodrigues. O que é educação. São Paulo: Brasiliense, 2006.

CAMBI, Franco. História da Pedagogia. São Paulo: Fundação Editora da UNESP, 1999.

CURRÍCULO E CONCEPÇÕES PEDAGÓGICA


(https://balgidoquiage.wordpress.com/2015/04 /30/curriculo-e-concepcoes-pedagogica/)
ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

EDUCAÇÃO EM ANGOLA – ANTES, DURANTE E DEPOIS DA INDEPENDÊNCIA


(https://balgidoquiage.wordpress.com/2014/09/17/educacao-em-angola-antes-durantee-
depois-da-independencia/) essência e a pedagogia da existência. São Paulo; Centáuro,
2004.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes Necessários à prática educativa. 36


ed.

IMBERNÓN, Francisco. (Org). A educação no século XXI: os desafios do futuro


imediato. 2

LIBANEO, José Carlos. Pedagogia e pedagogos para quê? São Paulo: Cortez, 1998.

MACLAREM, P. A vida nas escolas. Porto Alegre: Artmed, 1977.

MORAIS, Regis de. O que é ensinar? São Paulo: EPU, 1986.

PERRENOUD, Philip. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre. Artmed,
2000.

PERSONALIDADE (https://balgidoquiage.wordpress.com/2014/06/01/personalidade/)

PIMENTA, S. Garrido. (cood.). Pedagogia, ciência da educação? São Paulo: Cortez,


2001.

São Paulo: Paz e Terra, 2007.

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