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Sandro Nogueira
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www.ulpan.com.br | ulpanbrasil@yahoo.com.br | Pr. Sandro Nogueira
Este nome é derivado da forma causativa do verbo hebraico HAVAH )( ָהוָה, que significa
―ser‖, ou ―existir‖.
No entanto, na maioria das traduções da Bíblia, onde aparece o nome YAHVEH, este nome é
substituído pela palavra ―SENHOR‖ ou pela palavra ―DEUS‖.
A partir do século III a.C., os judeus deixaram de pronunciar o nome sagrado de Deus, YAHVEH,
porque achavam que seria uma profanação pronunciá-lo, e por isso, ao lerem as ESCRITURAS
onde estava escrito YAHVEH, eles pronunciavam ADONAY, que significa ―Senhor‖.
Por este motivo, quando as ESCRITURAS foram traduzidas para o grego, onde aparecia o nome
sagrado YAHVEH, eles colocaram KYRIOS, que em grego significa ―Senhor‖. Posteriormente, ao
traduzirem a Bíblia para o latim, onde aparecia o nome sagrado, eles colocaram ―Dominus‖, que
significa ―Senhor‖, e depois, quando traduziram para o português, colocaram ―Senhor‖.
Em algumas traduções mais modernas, onde aparece o nome YAHVEH, eles colocaram SENHOR,
com todas as letras maiúsculas, para que o leitor saiba que ali a palavra SENHOR está substituindo
o nome sagrado de Deus, YAHVEH. E quando no texto original da Bíblia, em hebraico, aparece o
nome ADONAY, eles colocam Senhor, com apenas a inicial maiúscula.
O nome YAHVEH, quando adaptado para a língua portuguesa, muitos chamam de JAVÉ, ou
JAEVÉ. Isto porque, em hebraico, o nome é pronunciado YAHVEH ou YAHEVEH, conforme se
pronuncie de forma mais rápida ou mais pausada.
Algumas pessoas pronunciam o nome sagrado de Deus como YEHOVAH, e o adaptam para a
língua portuguesa como JEOVÁ. No entanto, a pronúncia certa é YAHVEH.
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No alfabeto hebraico, originalmente, não existiam vogais, só existiam consoantes. Não era
necessário escrever as vogais, porque as pessoas que conhecem bem a língua hebraica, lêem
perfeitamente o texto escrito só com consoantes, e inclusive as raízes das palavras, em hebraico, são
constituídas somente de consoantes, que são vocalizadas de várias formas, para formar verbos,
substantivos, adjetivos, etc.
Quando os judeus deixaram de pronunciar o nome YAHVEH, este nome continuou a ser
pronunciado pelos sacerdotes, no Templo, quando abençoavam o povo com a bênção sacerdotal
(Números 6:24-26). Portanto, a verdadeira pronúncia do nome sagrado continuou conhecida.
No entanto, no ano 70 D.C., o Templo de Deus foi destruído pelos romanos, e então os judeus
deixaram completamente de pronunciar o nome sagrado de Deus, e por isso, aos poucos, a
verdadeira pronúncia foi caindo no esquecimento, embora a tradição judaica diga que alguns
rabinos, ao longo dos séculos, sabiam a verdadeira pronúncia do nome sagrado de Deus, que é
também chamado de tetragrama sagrado, pois é formado por quatro consoantes: YHVH )(יהוה.
Na mesma ocasião em que o Templo de Deus foi destruído, foi destruída também a cidade de
Jerusalém, e os judeus foram expulsos da sua terra, e foram espalhados entre as nações.
Por isso, os judeus deixaram de falar o hebraico no dia-a-dia, e passaram a usar a língua hebraica
apenas para orar e ler as ESCRITURAS e para escrever comentários sobre o TANACH.
Em decorrência disso, começou a surgir o risco de ninguém mais saber qual a pronúncia correta do
texto da Bíblia.
Então os judeus inventaram uns sinais, constituídos de pontos e traços, que são colocados embaixo
ao lado ou acima das consoantes, que representam as vogais, e colocaram estes sinais de vogais em
todo o texto do Tanach (Antigo Testamento).
Como onde aparecia o nome YAHVEH eles pronunciavam ADONAY, então eles colocaram nas
consoantes do nome YAHVEH as vogais de ADONAY, e isto fez com que surgisse a forma
YEHOVAH.
No entanto, dois escritores gregos cristãos antigos, um chamado Clemente de Alexandria, e outro
chamado Teodoreto, escreveram o nome sagrado de Deus em letras gregas. Clemente de
Alexandria escreveu IAOUE, que se pronuncia IAUE, pois em grego OU pronuncia-se U, e
Teodoreto escreveu IABE, que se pronuncia IAVE, pois em grego a letra B se pronuncia V. A letra
hebraica vav, que corresponde ao nosso v, originalmente era pronunciada com o som de u, e por
isso em hebraico às vezes a letra vav é usada para representar o som de u. Por isso, alguns
transliteram a letra vav como w, e não como v.
Inclusive, é interessante notar que os judeus, que antes usavam sempre a palavra ADONAI para
substituir o nome YAHVEH na leitura das ESCRITURAS e nas orações, de um certo tempo para cá
passaram a usar, para este fim, a palavra HASHEM, que significa ―O Nome‖.
É possível que os rabinos que ainda conheciam a verdadeira pronúncia do nome de Deus, tenham
incentivado os judeus a usarem a palavra HASHEM, para assim conservarem a memória das
verdadeiras vogais do nome sagrado de Deus, pois as vogais de HASHEM são as mesmas vogais de
YAHVEH.
É possível que eles tenham feito isto, por saberem que é necessário preservar a verdadeira
pronúncia do nome de Deus, pois o Templo de Deus, em Jerusalém, será em breve reconstruído, e
então os sacerdotes terão que usar o nome sagrado de Deus, YAHVEH, para abençoarem o povo
com a bênção sacerdotal (Números 6:22-27), pois em Números 6:27, está escrito que Deus disse: ―E
porão o Meu Nome sobre os filhos de Israel, e eu os abençoarei.‖
Quando os judeus deixaram de pronunciar o nome de Deus, no século III A.C., cometeram um
grande erro.
Isto significa que nós não devemos usar o nome de Deus para enganar o nosso próximo, jurando
pelo nome de Deus e descumprindo o juramento.
Significa que quando nós juramos pelo nome de Deus, devemos cumprir o juramento.
Deus ordenou que nós juremos pelo nome dele, como está escrito em Deuteronômio 6:13: ―A
YAHVÉH TEU DEUS TEMERÁS E A ELE SERVIRÁS, E PELO SEU NOME JURARÁS.‖
E no Salmo 105, versículo 1, está escrito: ―LOUVAI A YAHVÉH, INVOCAI O SEU NOME‖.
Portanto, vemos que Deus quer que nós pronunciemos o Seu nome.
Em Êxodo 23:13, está escrito: ―E EM TUDO O QUE VOS TENHO DITO, GUARDAI-VOS; E
DO NOME DE OUTROS dEUSES NEM VOS LEMBREIS, NEM SE OUÇA DA VOSSA
BOCA.‖
Portanto, vemos que Deus não quer que nós pronunciemos os nomes dos outros deuses, os falsos
deuses, que são demônios (Deuteronômio 32:17), e vemos também que Deus disse que não
pronunciar o nome de alguém é uma demonstração de execração, e não de respeito.
Assim sendo, constata-se que Deus quer que nós pronunciemos o nome d‘Ele, e juremos pelo nome
d‘Ele, e cumpramos os juramentos.
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Quando Jesus Cristo (Yeshua haMashiach) começou a pregar e ensinar, ele não pôde restaurar a
prática de pronunciar o nome de Deus, porque naquela época os líderes religiosos de Israel puniam
com a morte as pessoas que pronunciassem o nome de Deus, a não ser os sacerdotes, no Templo, ao
abençoarem o povo.
Portanto, se Jesus Cristo pronunciasse o nome de Deus, nas suas pregações, ele teria sido morto
logo no início, e não teria dado tempo de ele nos passar os ensinamentos que estão escritos no texto
autêntico do Evangelho segundo Mateus.
Mas, como hoje em dia os líderes religiosos não mais condenam à morte as pessoas que violam as
regras estabelecidas por eles, nós já podemos voltar a pronunciar o nome de Deus, como faziam
Noé, Abraão, Isaque, Jacó, Moisés, Davi, e todos os profetas.
Está escrito em Joel 3:5 (em algumas Bíblias é 2:32): ―E acontecerá que todo o que invocar o nome
de YAHVÉH,DEUS,SENHOR, será salvo‖.
Existem algumas pessoas que dizem que não se deve adaptar o nome YAHVEH para outras línguas.
No entanto, esta adaptação é necessária, pois cada língua tem o seu sistema fonético, e existem
alguns fonemas (sons) que existem em uma língua, mas não existem em outra língua.
Como Deus é o Criador de todas as nações, e todas as nações devem adorá-lo, então o Seu nome
deve ser adaptado para todas as línguas.
Foi o próprio Deus quem fez a confusão das línguas, como vemos em Gênesis11:1-9, de modo que
Ele sabe perfeitamente que cada povo tem a sua língua e o seu sistema fonético diferentes dos de
outros povos, o que torna necessário adaptar os nomes próprios de uma língua para outra, para que
as pessoas possam pronunciá-los.
Portanto, aqui no Brasil, muitos pronunciam o nome de Deus nas suas formas adaptadas que não
são corretas, mas que são usadas ha muitos anos ganhando assim a aceitação no meio cristão, os
nomes são Javé , Jáh e Jeováh.
É muito importante notar também que não há "J" no hebraico. Porém, no hebraico moderno foi
desenvolvido uma forma de produzir o som de "J" como por exemplo, "barata" (o inseto) em
hebraico pronuncia-se "juk" e escreve-se com as letras hebraicas desta maneira: Wh'B. Repare a
aspa simples chamada em hebraico de guéresh na frente da letra. גSendo assim concluímos que o
som de "J" é formado pela letra גmais uma aspa simples chamada em hebraico de guéresh (').
Logo "Ja", "Je", "Ji", "Jo", "Ju" escreve-se desta maneira em hebraico:
h'B,]'B,¦I'B,'£B,'¢B . É importante explicar aqui que a junção de גmais a aspa para formar o
som de "J" só existe no hebraico moderno, sendo que no hebraico bíblico não havia nenhum som de
"J".
Existem alguns sites na internet que dizem que o nome de Deus é YAOHU.
O nome de Deus jamais poderia ser Yaohu, pois a vogal hebraica "Kamets" não tem o som de "ao",
mas sim o som de "a" ou de "o", e a letra hebraica "Vav", no caso do tetragrama יהוה , é
consoante, pois está seguida por uma vogal, que é indicada pela letra "He" final, e por isso neste
caso a letra "Vav" tem som de "v".
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Existe uma forma abreviada do nome de Deus, que é י ָה . Pronuncia-se ―Yáh‖, pois neste caso
o ―Hê‖ final é pronunciado, pois está com um ponto dentro dele, chamado ―Mappiq‖, o qual indica
que o Hê deve ser pronunciado, apesar de estar no final da palavra.
Esta forma abreviada do nome de Deus, adaptada para a língua portuguesa, é ―Yah‖.
A forma abreviada do nome de Deus é usada no Tanach geralmente em trechos poéticos, como, por
exemplo, Êxodo 15:2 e Salmos 118:5, e é usada também na expressão ַהלְלוי ָה “halelú
Yáh", que adaptada para o português é "aleluia", a qual significa "louvai a Yah".
Em hebraico, formas abreviadas do nome de Deus são usadas para formar nomes próprios.
Existem cinco formas abreviadas do nome de Deus que são usadas para formar nomes próprios,
sendo que duas são usadas como sufixo e três são usadas como prefixo:
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As formas abreviadas do nome de Deus que são usadas como sufixos para formar nomes próprios
Exemplos:
ש ְעי ָהו
ַ ְ ― יYeshayáhu", que adaptado para o português é ―Isaías‖, que significa "Yahvéh salva".
ש ְעי ָה
ַ ְ " יYeshayá", forma mais abreviada do nome anterior.
" י ְִר ְמי ָהוYirmeyáhu", que adaptado para o português é ―Jeremias‖, que significa "Yahvéh
atira".
Exemplos:
" י ְהֹו ָחנָןYehochanan", que adaptado para o português é ―Jeoanã‖, ou ―Joanã‖, ou ―João‖, que
significa "Yahvéh agraciou".
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3:2 3:8 e Ageu 1:1 e 1:12 e 1:14 e em Zacarias 3:1, e é também o nome do Messias (Mashiach)
Jesus o Nazareno (Yehoshua ou Yeshua haNetsari).
A forma abreviada do nome de Deus quando está no início da palavra é diferente de quando está no
final da palavra, devido às regras fonéticas da língua hebraica, que exigem a alteração das vogais,
conforme estejam posicionadas no início ou no fim da palavra, ou conforme estejam mais perto ou
mais longe do fim da palavra, quando há formação de palavras juntando prefixos ou sufixos.
Exemplo:
" ֶמלְֶךméleh", que significa "rei" e " ַמ ְלכֵנוmalkênu", que é a mesma palavra, com o sufixo
da primeira pessoa do plural, e que significa "nosso rei", e לכִים
ָ ― ְמmelahim‖, que significa
―reis‖.
Outro exemplo:
" כָבֹודkavod", que significa "glória", e ― כְבֹודֹוkevodô", que é a mesma palavra, com o
sufixo da terceira pessoa do singular, e que significa "a sua glória" ou "a glória dele".
Por este motivo é que a forma abreviada do nome de Deus, י ָהוYahu, quando é colocada como
prefixo, no início da palavra, passa a ser vocalizada como י ְהֹוYeho.
Israel em hebraico é יִש ְָראֵלYisrael, que significa ―Deus luta‖. Esta palavra, adaptada para o
português, é Israel.
Israelita em hebraico é יִש ְָר ֵאלִי Yisraeli, que significa ―descendente de Israel‖, ou
―pertencente ao povo de Israel‖.
O nome ― י ֵשו ַעYeshua" nada tem a ver com a palavra hebraica ― עֵזez‖, que significa ―bode‖.
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A palavra ―Deus‖ nada tem a ver com a palavra ―Zeus‖, são palavras totalmente diferentes e não
relacionadas.
A palavra portuguesa ―Deus‖ é a tradução fiel das palavras hebraicas ― אֵלEl‖, ― אֱלֹו ַהElôahe‖
e ― אֱלֹוהִיםElohim‖, que significam ―Deus‖.
A palavra inglesa ―God‖ nada tem a ver com o nome do deus cananeu Gad, mencionado na Bíblia,
pois os cananeus falavam uma língua semítica, e o inglês é uma língua indo-européia, de modo que
não se pode relacionar o nome do deus cananeu Gad com a palavra inglesa God.
A palavra inglesa ―God‖ é a fiel tradução para o inglês das palavras hebraicas ― אֵלEl‖, אֱלֹו ַה
―Elôahe‖ e ― אֱלֹוהִיםElohim‖, que significam ―Deus‖.
Gólgota é a adaptação para o grego da palavra aramaica ג ֹלְג ֹלְתָא ―Golgoltá‖, que nada tem a
ver com a palavra inglesa ―God‖, pois é totalmente diferente, e além disso, o aramaico é uma língua
semítica e o inglês é um língua indo-européia, de modo que não pode haver nenhuma relação entre
palavras de uma e de outra língua.
Não existe hebraico arcaico. O hebraico em que está escrito o Tanakh é o mais antigo que existe.
Não existe em hebraico a palavra ―Ulhim‖.
Não existe em hebraico a palavra ―Molkhiul‖.
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A palavra hebraica רו ַח ―ruach‖ (o ch na transliteração de palavras hebraicas tem o som do ch em
alemão na palavra Bach) significa ―espírito‖ ou ―vento‖.
É totalmente falsa a informação de que ― רו ַחruach‖ significa ―mal‖, ―maligno‖ ou ―mau‖.
― רו ַח הַק ֹדֶשRuach ha-Kódesh‖ significa ―Espírito Santo‖, e nada tem a ver com a palavra
― אַקֹוakko‖, que é completamente diferente e não relacionada.
Não existe em hebraico a palavra ―Rúkha‖.
Ao que tudo indica, as pessoas que escreveram nos referidos sites procuram, por todos os meios,
evitar que as pessoas pronunciem corretamente o nome de Deus, que é י ַ ְהוֶה ―Yahvé‖, sendo
que a forma adaptada para a língua portuguesa é Yahvéh.
A adaptação de uma língua para outra é necessária, pois Deus deu a cada povo um sistema fonético
diferente, quando Ele fez a confusão das línguas em Babel, conforme consta em Gênesis 11:1-9.
Portanto, as pessoas que escreveram nos referidos sites estão sendo usadas por Satanás, para
impedir que as pessoas invoquem o nome de Yahvéh.
Em Deuteronômio 6:13 está escrito: ―A IAHVÉH TEU DEUS TEMERÁS, E A ELE SERVIRÁS,
E PELO SEU NOME JURARÁS‖, e em Salmos 105:1 está escrito: ―LOUVAI A YAHVÉH,
INVOCAI O SEU NOME‖, e em Joel 3:5 (ou 2:32) está escrito: ―E ACONTECERÁ QUE TODO
AQUELE QUE INVOCAR O NOME DE YAHVÉH SERÁ SALVO‖, ou em português o nome
Deus,Senhor,Jesus Cristo e etc...
Deve-se notar que o indivíduo que escreveu em um dos referidos sites se contradiz, pois ele diz que
o nome ―Adonai‖ é o nome de um ídolo, mas ele próprio usa o nome ―Adonai‖ no cabeçalho da
página dele, onde consta ―SHEMA ISRAEL, ADONAI ELOHENU, ADONAI ECHAD!
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DEUT 6:4‖.
A IMPORTÂNCIA DE UM NOME
Pare e pense em alguém: naquela colega do trabalho, por exemplo. Quando você fala o nome dela o
que te vem? Sinceridade, amizade, lealdade, enfim, um conjunto de atributos que a representam, ou
seja, as qualidades e características que a definem.
Agora tente pensar numa personalidade de renome, em qualquer área humana: um estadista, artista,
cientista, etc. Vou pegar Salvador Dali para exemplificar, que qualidades ele tem? Artista,
genialidade, expressão forte, revolucionário, criativo, original, entre outras, ou seja, o nome deste
artista sintetiza o que ele representa.
―Eu não quero meu nome envolvido nisso‖ o nome é a própria honra de uma pessoa.
―O nome dele foi jogado na lama‖ quando o nome recebe demérito isto reflete na vida da própria
pessoa;
―Eu venho em nome do Joaquim lhe fazer esta proposta‖ através do nome representamos outrem
para um acordo comercial.
Uma marca também pode consolidar um conjunto de atributos e a sua representação é clara,
mostrando o perfil daquele produto, bem, pessoa ou nação. Basta pensar em alguns deles e logo nos
vem uma imagem associada: Nestlé, Palmeiras, Brasil...
O Santo Nome de Jesus traduz atributos divinos e com um diferencial muito importante: o
Nome de Jesus tem autoridade e poder de conquistas e paz, pois é o Nome sobre todo e
qualquer outro nome que há. (Filipenses 2:9)
O Nome de Jesus se destaca dos demais nomes e é superior a todos os demais porque é um nome
que nos trás vitórias eternas devido às suas conquistas por todos nós na cruz do Calvário. (―Mas
esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; E, achado
na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz. Por
isso, também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome; Para que
ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, E
toda a língua confesse que Jesus Cristo é o SENHOR, para glória de Deus Pai.‖ Filipenses 2:7 a 11)
No mundo espiritual o nome de Jesus é o mais puro que existe. Temos uma procuração
lavrada nos céus para usá-lo em nossas vidas, na resolução de problemas, Jesus Cristo é o
bom nome!
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É ele que nos garante tudo o que o Senhor conquistou eternamente para nós através de sua missão
dada pelo Pai e que foi integralmente cumprida em nosso favor.
Quando se dá voz de prisão, o cidadão está revestido de autoridade amparada pela lei para tal
atitude.
Quando cremos em Jesus, podemos dar voz de prisão ao problema que nos aflige e ele, seja qual
for, sabe que é inferior ao poder do Nome de Jesus e tem que dar o fora imediatamente!
Experimente mandar o mal embora em nome de qualquer outro. Nada vai acontecer ele ainda vai
caçoar de você! Porque o diabo conhece e sabe que o único nome capaz de liquidá-lo é o de Jesus.
E você já sabia disso?
Quando você usa o Nome de Jesus sabendo tudo o que ele representa, todo o poder que ele
encerra, o resultado é a salvação.
Muito pensam que a salvação se resume apenas à dádiva da vida eterna com Deus, que, sem dúvida
é a mais importante. Na verdade salvação também é o bom resultado de Deus em ação na sua vida
agora mesmo!
O Nome de Jesus significa salvação, vida eterna com Deus, liberdade, paz, alegria,
prosperidade, saúde, enfim, Seu Nome concentra tudo de bom que Deus tem para nós!
Para obter o que é seu por direito divino você precisa usar o Nome de Jesus, pois e nele que há
poder para liquidar qualquer problema.
Onde está presente o Nome de Jesus nada que rouba, mata e destrói pode permanecer, pois
não existe comunhão entre luz e trevas. (2 Corintios 6:14)
Vamos supor que você está com uma dor de cabeça daquelas. Ordene que a dor saia agora mesmo
usando o Nome de Jesus e segundo a sua fé e a vontade de Deus ela sairá imediatamente sem
resistir.
Você vai travar uma queda de braço com o causador dessa dor e ela acaba quando a sua fé em Jesus
é mais forte do que o seu olhar para os sintomas. É desta forma que você coloca a sua fé em ação.
Se você confiar de todo o seu coração que o Nome de Jesus tem poder mais do que suficiente
para aniquilar o mal que o está afligindo, você experimentará cura e liberdade.
A ação libertadora que está contida no Nome de Jesus é liberada contra a dor de cabeça através da
sua confiança no poder de Jesus! Isto trás a cura esperada e o mesmo ocorre em todas as áreas de
nossas vidas.
A autoridade contida no nome de Jesus pode ser aplicada em qualquer tipo de aflição humana que
você estiver passando, seja ela física ou espiritual, pois o Senhor nos garantiu irmos bem em todas
as coisas e sermos revestidos da Sua paz em nossas vidas!
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A ação libertadora que está contida em Jesus é liberada contra qualquer problema ou aflição
quando falamos ao mal para que ele saia, em Nome de Jesus, através da nossa confiança em
Seu supremo poder.
Se eu conheço e confio que Jesus é o Cristo de Deus que nos salvou e libertou através da cruz do
Calvário, sou ousada e ponho para correr aquele problema que está atormentando através da
pronúncia do Nome de Jesus contra aquele mal.
Quem é mais forte para você? O problema ou o poder que há no Nome de Jesus?
Se lá no mais íntimo do seu coração você crer que o Nome de Jesus é mais poderoso do que o seu
problema, então é Jesus quem vai vencer e reinar, te trazendo a solução e vitória naquela questão.
O resultado que ocorrer na sua vida será o seu termômetro: se você der crédito ao poder do
Nome de Jesus você vencerá definitivamente o problema, caso contrário permanecerá vencido
por ele.
Como já vimos, para eles, o objetivo de Jerônimo ao introduzir o nome Jesus na Vulgata era o de
agradar aos pagãos e atraí-los à "Igreja de Roma". Para tal, foi composto um nome blasfemo para o
Redentor a partir de nomes de divindades gregas e romanas: Para isso juntaram o J (de Júpiter) e
ESUS (deus das florestas da Gália antiga, o qual fazia parte de uma trindade divina - ESUS-
TEUTATES-TARANIS - deuses aos quais se ofereciam sacrifícios humanos). Para a seita este tal
Esus era um deus romano, considerado o terrível Esus, por ser o deus dos trovões, do raio e da
tempestade.
Os gregos escreveram o nome IESOUS, que também foi formado por duas divindades pagãs: IO (a
amada de Zeus) e Zeus.
Além do mais, para estas pessoas, o nome Jesus quando escrito em hebraico daria "Yesus" o qual
teria um significado blasfemo assim:
Je = Ye = Deus e a palavra SUS = cavalo. Assim, o significado do nome Jesus em hebraico seria:
"Deus é cavalo" ou simplesmente "Deus Cavalo", referência a uma divindade pagã.
Portanto, acreditam que os bispos romanos, ao introduzirem o nome Jesus na Vulgata, não estavam
somente tentando agradar e atrair os pagãos, mas também estavam difamando e blasfemando contra
o Nome do Redentor e contra Deus. Eles estariam, assim, cumprindo o que está escrito em
Apocalipse 13:5-6: "Foi-lhe dada boca que proferia arrogâncias e blasfêmias... e abriu a boca... para
lhe difamar o Nome...". Segundo a profecia bíblica, esta "besta" que fala blasfêmias e difama o
Nome Sagrado do Redentor seria adorada por "todos os que habitam sobre a terra" (Ap 13:8). E isso
tem se cumprido pelo fato de que todos, tanto católico-romanos como evangélicos, espíritas,
pentecostais, umbandistas, etc., têm adorado o nome Jesus. Todos têm adorado, assim, os nomes de
deuses pagãos e a blasfêmia católico-romana contida no nome Jesus.
Segundo os defensores desta suposta revelação, quando alguém chama o Salvador de "Jesus" está
cumprindo a profecia de Isaías 52:5: "... e o meu nome é blasfemado incessantemente todo dia".
RESPOSTA APOLOGÉTICA
É mesmo um absurdo, a argumentação de que o nome de Jesus reflete nomes de deuses pagãos
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Já vimos que o nome Iesous foi transliterado pelos judeus e não pelos gregos ou romanos.
A etimologia forçada do nome de Jesus, ligando-O a deuses pagãos, não só representa falta de
conhecimento da parte daqueles que a formularam, mas aparenta ser o resultado de um esforço pré-
concebido, deliberado, de encontrar nomes da antiga mitologia greco-romana que pudessem ser
combinados, de qualquer jeito, para dar a impressão de que o nome Jesus tem uma origem pagã. Os
erros e o modo forçado como os argumentos são apresentados chegam a ser aberrantes.
O nome Esus parece ser particularmente atraente pelo fato de ser citado na literatura romana, pelo
poeta Lucano, em ligação com dois outros deuses celtas (Teutates e Taranis) dando a impressão de
uma trindade pagã.
No entanto, um estudo sobre a religião celta e seu relacionamento com a religião e mitologia
romanas mostra a fragilidade dessa argumentação. Primeiro, os três deuses celtas citados acima
eram alguns dos mais importantes deuses da religião celta, mas não eram os únicos. O maior e mais
importante deus era Lugus e, no panteão celta, aparece referência a cerca de 400 nomes de
diferentes deuses. Assim, a noção de uma trindade pagã adorada pelos celtas e aceita posteriormente
pelos romanos é uma idéia que não tem fundamento.
Segundo, à medida que os romanos conquistavam novos territórios, eles identificavam seus deuses
com os deuses locais, facilitando assim o sincretismo religioso e a aceitação da religião romana
pelos povos conquistados. É muito discutível, no entanto, o quanto a crença em Esus, um dos
deuses celtas, influenciou a mitologia romana. Em verdade, só se sabe que alguns escritores
romanos o identificaram com Mercúrio, mas não se pode afirmar que em Roma Esus passou a ser
adorado como um deus.
Terceiro, a identificação de Esus com Mercúrio (que segundo a mitologia greco-romana era o
mensageiro dos deuses, o deus do comércio e da eloqüência) não dá apoio algum à argumentação de
que Esus era considerado pelos romanos como "o terrível Esus", o deus dos trovões, do raio e da
tempestade. Essas características pertenciam a Júpiter (ou Zeus, para os gregos) e não a Mercúrio, e
o poeta romano Lucano identificou o deus celta Taranis com Júpiter, e não com Esus, este foi
identificado como Mercúrio.
Esse Esus é tão insignificante que nem mesmo figura entre os grandes deuses. Na verdade há pouco
registro na literatura da mitologia sobre o deus celta Esus. A maioria das listas que trazem os deuses
Celtas nem sequer mencionam Esus, e não há qualquer evidência de que ele fosse amplamente
conhecido no império Romano. Os deuses mais conhecidos eram os deuses da mitologia grega e
romana, não os da mitologia celta.
Um ponto interessante a considerar é: por que o J de Jesus tem necessariamente que significar
Júpiter? Por que não Juno, filha de Saturno e irmã de Júpiter? Por que o J não significaria Jacinto,
um jovem de rara beleza que amou e foi amado por Apolo? Por que o J não é de Jumata, deus da
mitologia Fino-Húngara, que era o Deus do Céu e do Trovão? Enfim, por que o J de Jesus é o
mesmo J de Júpiter e não das outras dezenas ou centenas de personagens e deuses mitológicos que
começam com a letra J?
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Simplesmente porque Júpiter era o principal deus romano e Jerônimo pertencia á Igreja que ficava
em Roma. Então a ligação entre Júpiter - Roma e Jerônimo é forçada ao máximo para parecer que
Jerônimo usou o principal deus pagão dos romanos para mescla-lo com o J de Jesus e assim atrair a
todos os seus adoradores à igreja romana.
Outra questão relevante: Por que dissociar a letra J da letra E? Ora, o certo seria dividir o nome em
duas sílabas assim: JE-SUS. Mas não existem deuses com o nome JE e SUS sozinhos! Por que usar
na composição do nome Jesus um deus praticamente desconhecido dos romanos (Esus?
Mais uma vez a ligação fica evidente já que precisaram encontrar um deus com um final que
combinasse com o nome de Jesus. Então encontraram um desconhecido Esus, deus dos povos
celtas.
Acontece, porém, que Jerônimo nunca poderia ter inventado essa monstruosidade pagã com o nome
Jesus simplesmente porque a letra "J", como já vimos, foi inventada cerca de mil anos depois de
Jerônimo! E também o tal Esus nem sequer era conhecido entre os romanos!
A lista de deuses e personagens mitológicos é imensa. Dada qualquer sílaba, não é difícil encontrar
personagens da mitologia cujo nome inicia com esta sílaba. Vamos citar alguns exemplos
compondo alguns nomes próprios através da primeira sílaba do nome de alguns deuses e
personagens mitológicos e veremos que qualquer um pode ser taxado de pagão. Veja alguns
exemplos abaixo:
Perceba que há inúmeras possibilidades de compor nomes próprios usando a primeira sílaba de
deuses e personagens mitológicos. Mas quando tentamos encontrar uma combinação para o nome
"Jesus", encontramos problemas na segunda sílaba "sus", pois não há nenhum deus ou personagem
mitológico que comece com "sus". Portanto, para dar certo a combinação, dividiram de propósito as
sílabas do nome Jesus da seguinte forma: J+esus. Claramente uma manobra premeditada para
associar o nome de Jesus a divindades mitológicas (assim como fizemos nos exemplos acima).
Portanto, alegar que a intenção de Jerônimo ao denominar o Salvador de Iesus era compor o nome
de Júpiter e Esus não possui qualquer fundamento histórico ou lógico.
Da mesma forma, dividir a palavra "IESUS" em duas partes e traduzir cada parte para o hebraico a
fim de dar um significado novo à palavra é um artifício sem qualquer fundamento e não prova
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absolutamente nada. Uma palavra pode ter vários significados em um idioma. Manga, por exemplo,
pode significar a fruta produzida pela mangueira e a parte da camisa que cobre os braços. Mas
"manga" em outros idiomas tem, obviamente, outros significados. Em japonês, por exemplo,
"manga" (pronuncia-se mangá) é revista em quadrinhos (o nosso gibi). Interpretar nomes ou
pedaços de nomes em outros idiomas com o objetivo de conseguir atribuir novos significados para o
nome original, não parece fazer qualquer sentido, a única coisa que se consegue são resultados
absurdos. Poderíamos brincar com alguns nomes dividindo-os em duas partes e traduzindo cada
parte para algum outro idioma. Por exemplo, vamos tomar o nome Nilson e dividi-lo e duas partes:
Nil (significa "novo" em inglês - escreve-se new e pronuncia-se nil) + Son (significa "filho" em
inglês). Nilson significaria, então, "novo filho" ou "o filho mais novo". Podemos dividir o nome
Selma e traduzir cada parte para o inglês. Sel significa vender (escreve-se sell, pronuncia-se sel) e
Ma é uma forma arcaica na língua inglesa de se referir à mãe. Teríamos, então, o estranho
significado de "Mãe à Venda", por exemplo. Se fossemos levar a sério tal manipulação das
palavras, jamais comeríamos maionese Hellmans pois Hell, em inglês, significa "Inferno" e Man
significa "Homem". Então a palavra Hellmans poderia ser compreendida como "Homens do
Inferno"!
O nome inglês Bob pode ter um significado terrível em hebraico se dividirmos arbitrariamente as
sílabas (B+ôb).
B (Baal = deus pagão dos cananeus) + ob (ôb = espírito dos mortos). Se formos seguir o método
usado pelos adeptos do Nome Yehoshuah então o significado do nome inglês Bob seria "Baal o
espírito dos mortos".
Basta ter criatividade, tempo e conhecer alguma língua estrangeira para conseguir outros exemplos
absurdos. A experiência nesta brincadeira mostra que quanto menor for o nome (de preferência de
duas sílabas) mais fácil será encontrar um significado absurdo ou engraçado para ele através da
divisão do nome e tradução de cada parte. Foi desta forma que tomaram o nome de Jesus em latim
(IESUS), dividiram-no em duas partes (IE + SUS), e traduziram cada parte para um outro idioma, o
hebraico, e a partir de então afirmaram que Jesus significa "Deus Cavalo". No mínimo, uma
brincadeira blasfema de muito mau gosto.
Esse argumento é um insulto à inteligência humana, porque Iesus é nome grego e sus é hebraico. Se
a palavra é grega, como podemos dar o seu significado em hebraico? O nome Iesus é a forma grega
do nome hebraico Ieshua. "Cavalo", em grego, é HYPPOS, e não SUS.
É, portanto, impossível que o nome "Jesus" fosse o nome de um falso deus, como acredita o
movimento que quer hebraizar o cristianismo. Se assim fosse, judeus jamais colocariam este nome
em seus filhos. Este nome já existia há pelo menos 600 anos no meio judaico quando Jerônimo
(347-420 A.D.) preparou sua tradução da Bíblia para o latim, conhecida como a Vulgata.
Obs: Apesar de não invocarmos o nome original do Messias, nós cristãos, temos a certeza de não
estar invocando um deus falso, mas o verdadeiro Filho de Deus. Quando nos referimos a Jesus nem
de longe nos lembramos de Zeus, Júpiter ou Esus, mas do Messias de Israel. Por exemplo, meu
filho de três anos não costuma chamar seu irmão pelo nome correto "Cristiano" (apesar de saber
falar corretamente o nome dele). Desde cedo ele costumou chamar o irmão de Yana.
Yana para quem não sabe é o nome de uma deusa pagã, era uma forma arcaica do nome da deusa
"Diana". Quando então o irmão mais novo chama o outro por esse nome ele está se referindo a seu
irmão e não a deusa Diana. A mesma coisa aconteceria se porventura o nome Jesus estivesse
alguma ligação com um deus pagão, mas não há.
É lamentável ver pessoas sendo cativas por teorias que nem ao menos consegue se sustentar.
Geralmente tais pessoas não são encorajadas a fazer pesquisas independentes para verificar se isto é
verdade ou não. Ao contrário, estes líderes apresentam estas aberrações doutrinárias como "A
VERDADE" absoluta. Assim, o adepto se sente seguro dentro de seu mundo alienista. Ele não
aceitará nenhuma informação adicional que contrarie a tese de sua seita, pois é ensinado que os
pastores e teólogos cristãos estão corrompidos, para usar um velho e costumeiro jargão, "fazem
parte da Babilônia". O caso é que o nome Jesus não tem nada a ver com tais deuses pagãos. Isso é
acusação gratuita.
O Nome Jesus Cristo nunca teve ligação com Zeus simplesmente porque o J latino ou o I grego
nunca correspondeu à letra Z. Mesmo em latim Zeus seria escrito assim Zevs e Jesus Jesvs.
TRADUÇÃO OU TRANSLITERAÇÃO?
Mas eles questionam essa "tradução", argumentando que nomes não se devem traduzir, mas sim
transliterar.
Lembrando que tradução é simplesmente a transposição de uma composição literária de uma língua
para outra. Já a transliteração é a versão das letras de um texto em certa língua para as letras
correspondentes de outra língua, isto é, fazer corresponder letras que tenham o mesmo som.
Este procedimento é interessante e correto, e por vezes é utilizado nas traduções da Bíblia.
Mas mesmo este argumento pode ser questionado. Por exemplo, não deveríamos chamar Deus de
Deus, e sim de YHWH (como é que se pronuncia isso?), que é uma transliteração do tetragrama
hebraico. A substituição por Adonay, porém, fez com que a pronúncia de YHWH se perdesse no
tempo, e o que conhecemos hoje por Jeová é também uma tentativa de traduzir este vocábulo, mas
não significa que está correto também.
Neste ponto, muitos estão se perguntando qual seria a tradução correta do nome Yehôshua ou
Yeshua para a língua portuguesa? Na realidade nomes próprios "geralmente" não se traduzem, mas
se translitera conforme a índole de cada língua. Os nomes Eva, David e outros que levam a letra w
wav, "v" em hebraico aparecem como Eua, Dauid, nos textos gregos. No grego moderno a letra b
beta b na antigüidade", hoje é v. Hoje se escreve Dabid para David e Eba para Eva.
Não se traduz Bill Gates (do inglês) para Guilherme Portões em português. Também não se traduz
Michael Jackson para Miguel Filho de Jacó. Também é errado simplesmente escrever um nome em
português da forma como ouvimos em inglês: "Maicou Djéquisson", por exemplo, seria uma
esquisitice sem tamanho! O nome deve ser mantido na forma como se escreve no original e, na
medida do possível, deve-se manter a pronúncia da língua original.
Exceções à Regra
Então isto significa que quando formos escrever o nome do Salvador devemos simplesmente
escrever Yeshuah? É lógico que não! Quando a língua original do nome próprio usar um conjunto
de caracteres diferente do nosso, então se processa o que chamamos de transliteração.
Transliteração como vimos acima é a "tradução" letra por letra (ou fonema por fonema) de um
conjunto de caracteres para outro. Idiomas como o inglês, espanhol, francês e italiano usam o
mesmo conjunto de caracteres que o português (A, B, C, D etc...), portanto não há transliteração
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entre palavras destes idiomas; mas idiomas como o hebraico, árabe, japonês e grego usam outros
conjuntos de caracteres. Nestes casos utilizamos a transliteração para podermos representar em
nosso conjunto de caracteres nomes próprios escritos originalmente em outro conjunto de
caracteres.
As regras de transliteração não são complicadas. Vamos tomar como exemplo o conjunto de
caracteres gregos: a (alfa), ß (beta), ? (gama), d (delta), e assim por diante. Numa transliteração de
nomes escritos com caracteres gregos, cada letra grega é substituída por uma letra do conjunto de
caracteres latinos. Por exemplo, a letra a (alfa) seria transliterada para a letra "A", a letra ß (beta)
seria transliterada para a letra B, e assim por diante.
Há nomes que permanecem inalteráveis em outras línguas, mas não são todos. Como já dissemos,
nome próprio, geralmente não se traduz; mas às vezes, sim. E o nosso maior exemplo vem
justamente da Bíblia Sagrada. Foi o que aconteceu com Simão, a quem Jesus disse: "O seu nome é
Simão... de agora em diante o seu nome será Cefas (que quer dizer Pedro)" (João 1.42). Cefas é
palavra aramaica que quer dizer "pedra". Pedro é em grego Petros, que quer dizer "pedra". E esse
nome, resultado de tradução e não de transliteração, foi o que se tornou mais comum, e baseado
nele foi que Jesus construiu o trocadilho registrado em Mateus 16.18.
Exemplos clássicos:
João - O nome "João", por exemplo é Yohanan, em hebraico; Ioannes, em grego; John, em inglês;
Jean, em francês; Giovani, em italiano, Juan, em espanhol; Johannes, em alemão.
Jacó - Jacó, em hebraico é Yaakov; Iakobo em grego;Tiago em português,Jacques, em francês;
Giácomo, em italiano; Jacob, em inglês.
Todavia, há nomes que mudam substancialmente de uma língua para outra.
Eliazar, em hebraico, é Lázaro em grego.
Elisabete é a forma hebraica do nome grego Isabel.
O argumento, portanto, de que todo nome deve ser preservado na forma original, em todas as
línguas é inconsistente, sem apoio bíblico,até mesmo porque Deus é o criador de todas as línguas e
ele fala e entende qualquer língua,se assim não fosse como atenderia as nossas orações ou como ele
entende a oração do japonês,
alemão e etc...
Dai notamos que o nome "Jesus" é resultado da transliteração pura e simples do original grego
Iesous (pronuncia-se Iesus), contradizendo a hipótese de que o nome "Jesus" originou-se através de
uma tentativa mal intencionada dos papas de blasfemar do nome do Salvador.
Para definitivamente remover qualquer dúvida sobre o assunto, basta consultar a versão Septuaginta
(LXX), uma tradução do Velho Testamento feita por setenta (?) mestres judeus no segundo século
antes de Cristo. Eles traduziram o Velho Testamento do hebraico para o grego a fim de atingir os
judeus da dispersão. (Lembre-se que o grego era a língua mais falada no império Romano). Nesta
versão o nome de Josué, que em hebraico se escreve Yehôshua',ou em sua forma abreviada
Yeshuah, foi transliterado para o grego exatamente da mesma forma que o nome de Jesus no Novo
Testamento.
Trecho do Livro de Josué 1:10-12 na Septuaginta
Os sábios judeus transliteraram a letra hebraica ? (shin) para a letra grega s (sigma). A transliteração
de "shin" para "sigma" foi feita em outros casos. Veja a tabela abaixo:
O Nome de Deus
No pensamento judaico, um nome não é apenas uma designação arbitrária, uma combinação
aleatória de sons. O nome traduz a natureza e a essência da coisa nomeada. Ele representa a história
e a reputação do ser nomeado.
Isto não é tão estranho ou um conceito estranho que possa parecer à primeira vista. Em Inglês, que
muitas vezes referem-se a reputação de uma pessoa como o seu "bom nome". Quando uma empresa
é vendida, uma coisa que pode ser vendido é da empresa " boa vontade ", isto é, o direito de usar o
nome da empresa. O conceito hebraico de um nome é muito semelhante a essas idéias.
Um exemplo desse uso ocorre no livro de Êxodo 3,13-22: Moisés pede a Deus que seu nome "" é.
Moisés não é perguntar "o que devo chamá-lo", mas sim, ele está perguntando "quem é você, como
você é ; o que você fez. "Isso resulta da resposta de Deus. Deus responde que Ele é eterno, que Ele
é o Deus dos nossos antepassados, que viu a nossa aflição e nos resgatar da escravidão.
Outro exemplo disto é o uso de conceitos de Ha-Shem chillul kidush e Ha-Shem. Um ato que faz
com que Deus ou o Judaísmo a entrar em desrespeito ou uma ordem para ser desobedecido é muitas
vezes referida como "chillul Ha-Shem" profanação, de O Nome. Claramente, nós não estamos
falando de um dano causado a uma palavra, estamos falando de dano à reputação. Da mesma forma,
qualquer ato que aumenta o respeito que Deus ou o Judaísmo é referido como "kidush Ha-Shem",
santificação do nome.
Porque um nome representa a reputação da coisa com o nome, um nome deve ser tratado com o
mesmo respeito que a reputação da coisa. Por isso, nomes de Deus, em todas as suas formas, são
tratados com enorme respeito e reverência no judaísmo.
Os Nomes de Deus
O mais importante dos nomes de Deus é o nome de quatro letras representados pela letras hebraicas
Yod-Heh-Vav-Heh hwhy (YHVH). É frequentemente referido como o Nome Inefável, o Nome
inalterável ou o nome distintivo. Linguisticamente, é Heh relacionados com a raiz hebraico-Yod-
Heh (a), e reflete a idéia de que a existência de Deus é eterno. Nas Escrituras, esse nome é usado
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quando se discute a relação de Deus com os seres humanos, e quando ressaltando suas qualidades
de bondade e misericórdia. É freqüentemente abreviado para Yah (Yod-Heh), Yahu ou yeho (Yod-
Heh-Vav), especialmente quando usado em combinação com nomes ou frases, como no Yehoshua
(Josué, significando que o Senhor é Salvação), Eliyahu (Elias, significa meu Deus é o Senhor), e
Halleluyah (graças ao Senhor).
O primeiro nome usado por Deus nas Escrituras é Deus. Em forma, a palavra é um plural
masculino. A mesma palavra (ou, de acordo com Maimônides, um homônimo dele) é usado para se
referir aos príncipes, juízes, outros deuses, e outros seres poderosos. Esse nome é usado nas
escrituras quando enfatizando Deus pode, seu poder criativo, e seus atributos de justiça e de
governo. "Variações sobre este nome incluem El, Eloah, Elohai (meu Deus), e Eloheynu (nosso
Deus).
Deus é também conhecido como EL Shaddai. Este nome é normalmente traduzido como "Deus
Todo-Poderoso", porém, a derivação da palavra "Shaddai" não é conhecido. De acordo com
algumas opiniões, é derivado da raiz significado para os benefícios de pilha. Segundo para uma
Midrash, que significa "Aquele que disse:" Dai "(" dai ", que significa o bastante ou suficiente) e
vem da idéia de que quando Deus criou o universo, ela se expandiu até que Ele disse:" DAI! "
(talvez a teoria do primeiro registro de um universo em expansão?). O nome Shaddai é uma escrita
sobre o deslocamento mezuzá. Alguns observam que Shaddai é um acrônimo de Somer Daltot
Yisrael, guardião das portas de Israel.
Outro nome significativo de Deus é YHVH Tzva'ot. Este nome é normalmente traduzido como
SENHOR dos Exércitos. A palavra "tzva'ot", os anfitriões, no sentido de um agrupamento militar
ou um conjunto organizado. O nome refere-se à liderança de Deus e da soberania . Curiosamente,
este nome é raramente usado nas escrituras. Nunca aparece no Torá (ou seja, os cinco primeiros
livros). Afigura-se principalmente nos livros proféticos de Isaías, Jeremias, Ageu, Zacarias e
Malaquias, assim como muitas vezes nos Salmos.
Os judeus não casualmente escrever qualquer nome de Deus. Essa prática não vem o mandamento
de não tomar o nome do Senhor em vão, como muitos supõem. Torá Em pensamento, que o
mandamento refere-se exclusivamente ao juramento e as bênçãos vão, e é uma proibição de utilizar
o nome de Deus falsamente ou levianamente (a palavra normalmente traduzida como "em vão"
significa, literalmente, para a falsidade).
A Torá não proíbe a escrever o Nome de Deus em si, mas apenas proíbe o apagamento ou
desfigurar um Nome de Deus. No entanto, os judeus observantes evitar escrever qualquer nome de
Deus casualmente por causa do risco de que o nome escrito pode ser posteriormente apagado,
obliterado, ou destruídos acidentalmente ou por alguém que não conhece melhor.
O mandamento para não apagar ou apagar o nome de Deus vem de Deuteronômio 12,3. Nessa
passagem, as pessoas são comandados que, quando eles tomam posse da terra prometida, eles
devem destruir todas as coisas relacionadas às religiões idólatras desta região, e deveria destruir
totalmente os nomes das divindades locais. Imediatamente depois, nós não somos ordenados a fazer
o mesmo ao nosso Deus. A partir daí, os rabinos se inferir que não estamos ordenados a destruir
qualquer coisa sagrada, e não para apagar ou danificar um Nome de Deus.
É interessante notar que esta proibição contra a supressão ou desfigurar Nomes de Deus só se aplica
aos nomes que estão escritas em algum tipo de forma permanente, e as recentes decisões rabínicas
defenderam que escrever em um computador não é uma forma permanente, assim, não é um
violação de escrever o Nome de Deus em um computador e, em seguida, de retrocesso sobre ele ou
recortar e colar, ou copiar e apagar arquivos com o nome de Deus em si. No entanto, quando você
imprimir o documento para fora, ele se torna uma forma permanente. É por isso que muitos
observadores Judeus evitar escrever um nome de Deus em sites como este ou em mensagens de
newsgroups: porque há um risco de que alguém irá imprimi-lo e apagar isso.
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Normalmente, os judeus ortodoxos não escrever o nome, substituindo as letras ou sílabas, por
exemplo, escrevendo "D'us" em vez de "Deus". Além disso, o número 15, que normalmente seria
escrito em hebraico como Yod-Heh (10-5) , é normalmente escrito como Tet-Vav (9-6), porque
Yod-Heh é um nome.
Nada na Torá proíbe uma pessoa de pronunciar o nome de Deus. Com efeito, é evidente a partir da
Escritura que o Nome de Deus era pronunciado rotineiramente. Muitos nomes comuns hebraico
contêm "Yah" ou "Yahu", parte do Nome de Deus carta de quatro. A nome foi pronunciado como
parte dos serviços diários no Templo.
A Mishná confirma que não houve proibição de pronunciar o nome em tempos antigos. Na verdade,
a Mishná recomenda o uso de nome de Deus como uma saudação de rotina para um judeu. Berakhot
9,5. Entanto, até ao momento do Talmud, foi o costume de utilizar nomes substitutos para Deus.
Alguns rabinos afirmaram que uma pessoa que pronuncia YHVH de acordo com as suas letras (em
vez de usar um suplente) não tem lugar no Mundo Vindouro, e deve ser condenado à morte.
Ao invés de pronunciar o nome que formam as letras, que geralmente substitui o nome "Adonai",
mas, por vezes, substitui "Elohim" YHVH vem quando quer imediatamente antes ou depois do
nome "Adonai" em si.
Apesar da proibição de pronúncia se aplica apenas ao nome das quatro letras, os judeus costumam
não pronunciar qualquer dos muitos nomes de Deus, exceto em oração ou em momentos de estudo.
A prática ortodoxa usual é a de substituir letras ou sílabas, de modo que se torna Adonai Ha-Shem
ou Adoshem e Eloheynu ou Elohim, etc. Essa prática é completamente desnecessária no contexto
do estudo da Torá, e é especialmente ofensivo, ao todo são lidos os versículos da Bíblia com estas
substituições para os nomes de Deus.
Com o Templo destruído, a proibição de pronunciar o nome fez com que a pronúncia do nome
caísse em desuso. Escolas transmitindo conhecimentos sobre a pronúncia correta de YHVH por
muitas gerações, mas eventualmente a pronúncia correta se perdeu, e nós já não sabemos com
certeza. Nós não sabemos que vogais foram utilizadas, ou mesmo se o Vav no nome era uma vogal
ou uma consoante. Alguns estudiosos sugerem que o nome era pronunciado "Yahweh", mas outros
não encontram esta pronúncia particularmente convincente.
Alguns estudiosos cristãos tornaram o nome das quatro letras, como "Jeová", mas essa pronúncia é
particularmente improvável. A palavra "Senhor" vem da prática da escrita de YHVH na Bíblia
hebraica com as vogais do nome "Adonai" (substituto usual para YHVH) sobre as consoantes de
YHVH para lembrar as pessoas a não pronunciar YHVH como está escrito. No século XVI um
escriba cristão alemão, enquanto fazia a transliteração da Bíblia para o latim e ser entregue ao Papa,
escreveu o nome como ele apareceu em seus textos, com as consoantes de YHVH e as vogais de
Adonai, e veio com a palavra Senhor, e o nome pegou.
NOMES DE DEUS
~yhil{a/ (Elohim)
Uma forma plural que aparece 2602 vezes em 2248 versículos (aparecendo mais vezes em
Deuteronômio, 312 vezes, e em Salmos, 325 vezes). Pode significar tanto Deus (em referência ao
Único e Verdadeiro) quanto a deuses (pagãos). Somente o contexto, e o verbo que o acompanha,
pode decidir por uma ou outra tradução. Em Gn 3.5, como não há um verbo acompanhando-o,
torna-se impossível gramaticalmente decidir por um outro. Na Almeida Atualizada, temos 2071
versículos em que a tradução traz Deus (ou deus) e 184 versículos deuses. O uso da forma plural,
segundo alguns, indica um resquício de primitivo politeísmo hebreu. Mas outros explicam como um
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―plural de majestade‖, um plural para dar ênfase, ou para mostrar a grandeza do ser ou do fato em
apreço. É algo corriqueiro no hebraico: existem palavras que são usadas apenas no plural, como
~yIm;v' (shamayim – céus), e ~yIm; (mayim – águas). Outras, como yx; (chay – vida), é
utilizada no plural para se referir a uma situação especial, como a vida humana (Gn 23.1, por
exemplo). Outras, são utilizadas como forma de tratamento respeitoso – o uso do plural de !Ada'
(adon – Senhor) para se referir a uma única pessoa, o faraó do Egito, em Gn 40.1ss. Pode ainda
indicar ainda uma ênfase especial, como o uso do plural da palavra ~D' (dam – sangue) em Gn
4.10, com o intuito de falar acerca de um assassinato extremamente violento.
Existem controvérsias acerca da origem da palavra: ou está em estrita ligação com a palavra
lae (veja logo abaixo), ou tem como origem a raiz hla, que significaria: 1 – ter temor, daí
adorar; 2 – ser forte; 3 – procurar, significando aquele de quem os homens se esforçam por
alcançar. Também existem dúvidas se esta é a forma plural de H;Ala/ (Eloah, veja abaixo).
Além de referir-se a divindade, ainda pode indicar:
Anjos (Sl 8.5)
Juízes (Êx 21.6; 22.8,9)
Governantes (Jz 5.8; Sl 138.1 ARA)
Poderoso, forte, e assim deixaria de ser um substantivo para ser um adjetivo (Gn 30.8 ARA; Êx
9.28 ARA; e segundo alguns estudiosos, Gn 1.2).
Elohim é o segundo nome divino mais citado nas Escrituras hebraicas (aparece 2523 vezes, faltando
somente em Abdias, Cântico dos cânticos, Ester e Lamentações). Nos LXX, geralmente é traduzido
com Theós, e nas línguas modernas, como Deus. No Pentateuco, caracteriza a tradição eloísta, E.
Do ponto de vista linguístico, pode ser uma forma de plural maiestatis, ou de plural
magnitudinis, ou ainda de plural do nome divino El, indicando um conceito abstrato. Este
último nome, El, que provavelmente deriva de uma raiz ‘wl, com o significado de preeminência,
ocorre 230 vezes em toda a Bíblia hebraica; é um dos nomes divinos, mais comuns do antigo
Oriente semítico.
De acordo com outra hipótese, Elohim derivaria da raiz ‘lh, que não está ligada à raiz de El, e
que indicaria o temor sagrado e objeto deste temor. Do ponto de vista semântico, é usado:
a) como aposição ou predicado do nome próprio YHWH, para indicar sua qualidade de
verdadeiro Deus (Dt 4,35: YHWH hu‟ha-Elohim, ―YHWH é o verdadeiro Deus");
b) com complementos de especificação, para indicar pertinências de Deus: o Deus (Elohé) de
Abraão, de Isaac e de Jacó; o Deus da verdade e da justiça…;
c) com valor efetivo de plural, para indicar os falsos deuses: ―os deuses (Elohé) do Egito‖; ―os
deuses de prata e ouro‖…
Beney ha-Elohim, ―Filhos de Deus‖, são os anjos (e provavelmente, em sua origem, as
divindades menores do panteão semítico).
Eloah é uma forma tardia e rara, ligada a El e Eloim; ocorre 49 vezes nos livros poéticos e
proféticos, mas somente oito vezes nos textos narrativos.
São inúmeros os nomes ―teofóricos‖ compostos com o prefixo ou com o sufixo El, como por
exemplo Natana‟el, ―Dado por Deus‖, El‟azar (Eleazar), ―Deus ajudou‖. Na tradição rabínica,
YHWH é o nome de Deus enquanto misericordioso, e Elohim é o seu nome enquanto juiz
severo.
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lae (EL)
Esta palavra aparece 241 vezes em 231 versículos, majoritariamente em Gênesis (19 vezes),
Deuteronômio (14 vezes), Jó (55 vezes), e Isaías (21 vezes), sendo o termo preferido de Salmos (72
vezes). Sua raiz parece ser lwa, que supõe força, liderança. É também o nome do deus supremo
do panteão cananeu, El. Muito se tem discutido acerca dessa conexão. Mas digno de nota é o fato
que El era um nome bastante comum para divindade nas línguas semíticas antigas. Alguns fazem de
~yhil{a/ (Elohim) uma expansão deste termo.
Geralmente esta expressão aparece junto com adjetivos, ampliando o leque de títulos
divinos:
aN"q; lae (El Kâna, Deus Ciumento ou Zeloso): Êx 20.5; 34.14; Dt 4.24; 5.9; 6.15.
lAdG" lae (El Gadol, Deus Grande): Dt 7.21; Sl 77.13 [14]; 95.3.
yx; lae (El Chay, Deus Vivo): Js 3.10; Sl 42.2 [3]; Os 1.10 [2.1].
yD;v; lae (El Shadday, Deus Todo-Poderoso): Gn 17.1; 28.3; 35.11; 43.14; 48.3;
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―Deus rz<[,ylia/
ouve‖) (Eliezer, ―Deus é ajuda‖, Gn 15.2; Êx 18.4),
H;Ala/ (Eloah)
Este nome aparece 58 vezes em 57 versículos, sendo quase que exclusivo do livro de Jó,
onde aparece 41 vezes. Não há um acordo se é um arcaísmo, passível de ser a forma singular que
deu origem a Elohim, ou se é uma forma tardia criada como singular para Elohim. Em alguns
contextos indica uma divindade estrangeira (2 Cr 32.15; Dn 11.37), outras indica o Deus
Verdadeiro na sua força (Dt 32.15,17; Ne 9.17). Mas na grande maioria dos casos trata-se apenas de
uma alternativa poética para Elohim (o livro de Jó; Sl 18.31[32]; 50.22; 114.7; 139.19; Pv 30.5; Is
44.8; Dn 11.37 – 39; Hc 1.11; 3.3).
yD;v; (Shadday)
Este nome embora apareça algumas vezes em composição com El, na maioria de suas 58
ocorrências no Antigo Testamento aparece sozinho, sendo 31 vezes somente em Jó. Sua origem
estaria ligada a uma raiz ddv ou ainda hdv, com o significado de poder, daí a tradução
tradicional Todo Poderoso. Outros ainda tentam a correlação com o assírio šadû, ―montanha‖, daí
―Deus das montanhas‖ (veja 1 Rs 20.23.28!). Os rabinos davam duas explicações: 1 – seria a junção
de v, (she, ―que‖) com yD; (day, ―suficiência‖), e assim significaria ―aquele que é
suficiente (por si mesmo)‖, corroborando a tradução dada na Vulgata Latina de Omnipotens
(Onipotente); 2 – seria derivado da palavra dv; (shad, ―seio‖), significando ―Meus seios‖, ou
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seja, ―provedor‖. Outros rabinos ainda colocam como um acróstico para a frase shomer delet
Este nome (sozinho) ou epíteto divino (em fórmula combinada: El Shadday) ocorre 48 vezes nas
Escrituras hebraicas, das quais 31 em Jó, nove no Pentateuco e somente oito nos demais livros. Sua
etimologia não é clara:
b) pode derivar do acádico shedu, ―demónio‖; por razões de fonética histórica, esta etimologia é
pouco provável;
c) os exegetas medievais Rashi (séc. XI) e Maimônides (séc. XII) explicaram midraxicamente o
termo, desdobrando-o em she-day, ―(aquele) que é suficiente (a si mesmo)‖.
Estudos recentes voltaram a ligar o epíteto ao acádico shadu, ―montanha‖, mas não no
sentido estrito do termo, e sim na acepção de ―seios‖, ―mamas‖ (em hebraico, shaddayim; cf. Gn
49,25: ―por El Shaddai […] bênções das mamas e dos seios‖); portanto, não o ―Deus da montanha‖
mas o ―Deus da abundância‖, como se pode observar também em diversas outras passagens do
Génesis (17,2;27,1s.35,11;49,25), nos quais a denominação El Shadday está ligada a formulações
augurais de fecundidade. Nas nossas Bíblias tradicionalmente traduz-se como o ―Todo-poderoso‖,
mas com pouco fundamento; esta tradução segue os LXX, que pressupõem uma raiz shdd,
―devastar‖, como acção de um ser forte‖.
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Nas Escrituras hebraicas, YHWH foi a denominação divina mais frequente (aparece 5372 vezes
e só se encontra no Cântico dos cânticos, Ester e Eclesiastes). No Pentateuco, caracteriza a tradição
javista, J, e ocorre frequentemente na tradição eloísta, E; depois da revelação da sarça ardente (Ex
3,13-16), como também na sacerdotal, P, depois da revelação análoga de Ex 6, 2-3. Na tradição
deuteronomista, D, não há uma revelação do nome, o qual aparece com muita frequência como
alternativa ao nome de Elohim. Contam-se também 26 ocorrências da forma abreviada Yah. Do
ponto de vista linguístico, YHWH foi, em sua origem, a terceira pessoa do singular, masculino, do
imperfeito do verbo hyh-hwh, ―ser‖, na forma Qal, isto é, normal, com o significado de ―ele existe‖,
―ele está‖; ou então na forma Hifil, isto é, causativa, com o significado de ―ele faz existir‖. Mas é
preciso ter presente o contexto de Ex 3, no qual a revelação do nome foi feita em uma declaração
em primeira pessoa, ‟ehyé ‟asher ‟ehyé, que pode ser traduzido como ―eu sou/era/serei aquilo que
sou/era/serei‖. Desta declaração faz-se derivar o nome que na boca de Deus (Ex 3,14) está na
primeira pessoa e na de Moisés aparece sempre na terceira pessoa. Naturalmente, por faltar no
pensamento bíblico uma filosofia do ser propriamente dita, o sentido mais provável é o de ―estar‖: o
Deus que está connosco. Menos provável é o sentido causal, que exigiria algumas correções.
No antigo Oriente Próximo, semítico, formas como Yah são frequentes em nomes próprios,
como é o caso de Yehoshua‘ ou Yesha‘yahu, ―Deus salva‖ nomes ―teofóricos‖, traduzidos em
português respectivamente como Josué e Isaías. Como nome próprio da divindade, todavia, o
Tetragrama constitui uma particularidade exclusivamente hebraica.
Somente nos livros históricos e proféticos (e mais oito vezes nos Salmos), com um total de 268
ocorrências, o Tetragrama aparece na expressão YHWH tzeva‘ot (na Vulgata Dominus Sabaot ),
―Deus dos exércitos‖. Em sua origem, estes ―exércitos‖ provavelmente indicavam regimentos de
divindades menores. Explica-se assim a ausência da expressão no Pentateuco e nos livros
sapienciais, caracterizados mais fortemente pela ideia monoteísta.
Portanto é o nome de Deus por excelência, aparecendo 6828 vezes em 5790 versículos,
aparecendo mais vezes em Salmos (635 vezes) e Jeremias (624 vezes). Ainda chama a atenção o
livro de Malaquias, que possui o mais alto percentual de ocorrências do Tetragrama – as 38
ocorrências representam 69 % de todo este pequeno livro! A origem do nome é discutida. Muitos
crêem ser a forma hifil de hwh, significando assim ―aquele que traz a existência‖, daí o criador, o
doador da vida. Outros ainda enxergam o paal da mesma raiz, mudando o significando para ―aquele
que é‖, ―aquele que é o absoluto e imutável‖. Este último estaria mais de acordo com aquela que é a
explicação deste nome divino: Êx 3.14. Aliás, a expressão ―EU SOU O QUE SOU‖ lembra muito o
Tetragrama, como se este fosse uma abreviatura de toda a frase. Observe:
Alguns ainda entendem ser a forma do particípio presente de hyh, a forma hwh, com o
prefixo que coloca o verbo na terceira pessoa do singular do futuro y, significando ―aquele que é,
que era, e que sempre será‖. É o título ―aquele que é, e que era, e que há de vir‖ em Apocalipse
1.4,8; 4.8.
Existe uma dúvida, com base em Êx 6.3, se o Tetragrama era conhecido antes da revelação
mosaica ou não. A menção da invocação do Tetragrama em Gn 4.26 e 22.14 indicaria que sim.
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Talvez, como a tradução da Septuaginta mostre, o nome de Deus não era perfeitamente conhecido,
ou seja, o que não era conhecido era o seu significado.
Desde cedo, talvez já na época de Esdras, o Judaísmo interpretou literalmente o
mandamento de Êxodo 20.7: não tomar o santo nome de Deus em vão. Assim, após o cativeiro
passou a se proibir pronunciar o nome divino, a não ser no templo no dia do Yom Kippur (Dia da
Expiação). Quando o hebraico deixou de ser língua falada perdeu-se a verdadeira pronúncia deste
Tetragrama. Afirmam os rabinos que era Yahweh (hw<h.y): . Isto seria comprovado pelo uso de
‗Viabe, por Teodorete e Epifânio, além da forma contrata Hy" (Yah, veja abaixo). Quando os sinais
massoréticos foram colocados no texto bíblico, a fim de evitar pronunciar o nome de Deus, eles
transpuseram as vogais da palavra yn"doa] (Adonai – Senhor) para o Tetragrama, dando hw"hy>.
Por isso, a Septuaginta traduziu por Kírios―Senhor‖, o que influenciou todas as
traduções posteriores. Isto era feito para lembrar ao leitor que não era para ler o nome de Deus: no
lugar, devia se ler Adonai. Exceção feita quando já combinava com Adonay, quando então recebia
as vogais de Elohim (observe logo abaixo). Desconhecendo esta regra rabínica, Galatinus introduziu
em 1520 a leitura Yehowah, que deu em português Jeová - e similares em outras línguas.
Este também é o nome da aliança de Deus com Israel, pois a menção do nome faria que os
israelitas imediatamente se lembrassem da libertação do Egito. Isto está resumido como confissão
de fé em Êx 20.2: ―Eu sou o SENHOR, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da
servidão‖, e repetido várias vezes (Lv 11.45; 19.36; Nm 15.41; Dt 13.5; Js 24.17; Sl 81.10).
Vemos no Evangelho de João, que o evangelista apresenta Jesus Cristo como aquele que é o
verdadeiro Deus que veio em carne. Abaixo temos um Texto em hebraico onde Pilatos escreveu
JESUS O NAZARENO E REI DOS JUDEUS, formando um acrônimo do tetragrama hebraico do
nome divino de Yavé.
Os judeus viram esta inscrição na cruz e ficaram enfurecidos, mas Pilatos disse: O que escrevi,
escrevi. João 19.19 à 22.
Nome que aparece mais de 7.000 vezes no AT, mas em Êxodo 3.14,15, foi onde Deus revelou o
seu nome no pacto com Israel e significa Aquele que existe por si só.
―Disse Deus a Moisés: Eu Sou o que Sou. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: Eu Sou me
enviou a vós outros.‖ (Almeida Revista e Atualizada, ARA).
Muitas versões traduzem a expressão usada por Deus em Êxodo 3:14, pelo tempo verbal presente
do Português, ou seja, EU SOU O QUE SOU.
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Mas a expressão hebraica usada por Deus aqui é ‟( היהא רשא היהאehyē ‟ashēr ‟ehyē). Esta
expressão encontra-se no aspecto verbal imperfeito do Hebraico. ‟( היהאehyē) é a forma imperfeita
do verbo ( היהhāyā).
De acordo com o erudito Charles Gianotti, a tradução e o significado presente deste versículo
encontrados na maioria das traduções da Bíblia é ―injustificado à luz da forma imperfeita, היהא
[‟ehyē], usada em Êxodo 3:14.‖ - The Meaning of the Divine Name YHWH, Bibliotheca Sacra 39
(January-March), p. 42.
William R. Arnold em ―The Divine Name in Exodus iii. 14‖, Journal of Biblical Literature, pp.
126, 127 afirma que ―...o Hebraico para Eu sou aquilo que sou não é ‟[ היהא רשא היהאehyē ‟ashēr
‟ehyē], nem difere isto daquela cláusula somente na questão do tempo verbal do verbo. Uma
sentença nominal, ao invés duma verbal, é requerida. O Hebraico para Eu sou aquilo que sou é ינא
‟[ רשא ינאanî ‟ashēr ‟anî], assim como Eu o sou é ‟[ אוה ינאanî hû]. O imperfeito היהאpode somente
[ou, mais exatamente, quase sempre] significar Eu sou no ato de me tornar, ou Eu me tornarei, ou
Eu serei . . . De forma alguma pode ele ser traduzido Eu sou. . . . היהאnesta sentença pode significar
somente Eu serei ou me tornarei (alguma coisa) . . . Não meramente a mais natural, então, mas a
construção necessária para היהא רשא היהאé Eu serei o que serei. Nada mais sobre o significado
literal da cláusula hebraica.‖
Um comentário parecido é feito por William Propp em The Anchor‟s Bible Commentary sobre
Êxodo 3:14. Na página 204, Propp diz: ―O imperfeito de hyy [‟ehyēh] sempre se refere ao futuro. Se
alguém pudesse dizer ‗Eu sou aquilo que sou‘ em Hebraico, em absoluto, isso provavelmente seria
através de alguma tal bárbara circunlocução como anoki hu asher anoki hu‘.‖
J. Washington Watts, Professor de Antigo Testamento da New Orleans Baptist Theological
Seminary, em A Distinctive Translation of Exodus With An Interpretative Outline, pp. 140, 141
afirmou que ―tal tradução [em Inglês] como ―Eu sou o que sou‖ parece ser descartada
completamente pelo fato de os verbos aqui serem imperfeitos. ―Eu sou‖ é a tradução normal do
perfeito hebraico, não de um imperfeito. . . . A tradução oferecida aqui relaciona esta explicação do
nome aos pactos com os patriarcas. Como tal, ele era uma base de garantia concernente à presença e
ao apoio de Yahweh. Este pensamento é tornado explícito pelo versículo que se segue, e o nome
próprio Yahweh, o nome memorial, é tornado sinônimo da descrição ―Eu continuarei a ser o que eu
tenho sempre sido‖. Isso torna a descrição uma reafirmação da fidelidade de Yahweh, uma garantia
de que ele cumprirá os pactos com Abraão, Isaque e Jacó.‖
Apenas mais um comentário: ―A tradução ―eu sou‖ é duplamente falsa: o tempo verbal é errado,
sendo presente; e a idéia é errada porque ―sou‖ é usado no sentido de existência essencial. Todas
aquelas interpretações que procedem sobre a suposição de que o nome é um nome de Deus como o
auto-existente, o absoluto, do qual o ‗ho on‘ da Septuaginta é a mais conspícua ilustração, devem
ser postas de lado . . . a natureza do verbo [hebraico] e o tempo verbal proíbem-nas
peremptoriamente.‖ – Professor A. B. Davidson, The Theology of the Old Testament, na The
International Theological Library, p. 55.
―Significativamente, a maioria dos intérpretes traduz היהאem Êxodo 3:12 como futuro (i. e., ‗Eu
estarei [ ]היהאcom você‘). Contudo, dois versículos depois, por que não deveria a mesma tradução
ser suficiente?‖ - Gianotti, ―The Meaning of the Divine Name YHWH‖, p. 42.
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Por isso, várias traduções coerentemente usam a frase ―Eu serei o que serei‖ ou outra similar, entre
elas: a A New Translation of the Bible, de James Moffatt, a New Jewish Publication Society (na
nota de rodapé), The Schocken Bible, The Amplified Bible, a The Emphasised Bible, de J. B.
Rotherham, a Today‘s English Version (rodapé), a Revised Standard Version (rodapé), The Bible in
Living English, de Steven T. Byington, a New International Version (rodapé), a Contemporary
English Version (rodapé), a New English Bible (rodapé), a Revised English Bible (rodapé), a
Living Bible (rodapé), a New Revised Standard Version.
Portanto, a tradução ―Eu sou‖ para o imperfeito ‟ehyē em Êxodo 3:14 carece de apoio lingüístico, e
é inexata; a tradução apropriada é ―Eu serei‖.
POR QUÊ TANTAS TRADUÇÕES VERTEM O TEXTO ORIGINAL DE ÊXODO 3:14 POR
―EU SOU O QUE SOU‖ E ―EU SOU ME ENVIOU A VÓS‖?
O principal motivo é que os tradutores apenas repetem o erro da famosa Versão dos Setenta, a
Septuaginta Grega (LXX), a qual verte o texto hebraico em questão por ―Egō eimi ho ōn‖, que
significa Eu sou Aquele que é, ou Eu sou o Ser.
E disse Deus a Moisés: Eu Sou o que Sou (Egō eimi ho ōn). Assim dirás aos filhos de Israel: Aquele
que é me enviou a vós.(Ho ōn apestalken me pros hymas) – Isso segundo a Versão Septuaginta.
Ou seja, muitos entendem erroneamente que Deus, no texto grego de Êxodo 3:14 da LXX, é
identificado pelo nome egō eimi (―eu sou‖), Tal argumento, porém, é equivocado, pois, na
realidade, Deus é identificado pelo nome ho ōn (―Aquele que é/o Ser‖) no texto grego de Êxodo
3:14 da LXX. Ele não diz ―Eu sou o egō eimi‖; antes, ele diz ―Eu sou ho ōn‖. No Grego, é egō eimi
ho ōn (―Eu sou Aquele que é/o Ser‖), e não egō eimi ho egō eimi (―Eu sou o Eu Sou‖).
Como é notório no texto grego em questão, eimi está sem um complemento nominal e esta ausência
indica que o verbo pode estar sendo usado de uma forma conhecida como uso existencial. Nestes
caso, a ausência desse complemento significa que eimi está expressando existência por parte do
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sujeito. No uso existencial, eimi não é usado copulativamente, i. e., não liga o sujeito a um
predicado (nominal); antes, eimi faz parte do predicado.
―O presente não é perfectivo nos casos onde a duração ou repetição de um ato até e incluindo o
presente há de ser designado (uma expressão temporal indica o período intencionado do passado):
Lc 15:29; 13:7; Jo 8:58; 15:27; 2 Cor 12:19; e outros. Atos 26:31 [prassei] sem designação
temporal (referindo-se ao inteiro modo de vida de Paulo, especialmente ao seu Cristianismo).‖ – F.
Blass e A. Debrunner, A Greek Grammar of the New Testament and Other Early Christian
Literature, Chicago University Press, p. 168.
―Às vezes o Presente inclui também um tempo verbal passado (Mdv. 108), viz. quando o verbo
expressa um estado que começou num período anterior, mas ainda continua,—um estado em sua
duração; como em Jo. xv. 27 απ‘ αρτες μεη‘ εμοσ εζηε [ap‟ arkhēs met‟ emou este], viii. 58 πρην
‘Αβρααμ γενεζζαη εγω εημη [prin ‟Abraam genésthai egō eimi].‖ – George Benedict Winer, A
Grammar of the Idiom of the New Testament, 7th edition (Andover: Warren Draper), p. 267.
―O Presente que indica a continuação de uma ação durante o passado e até o momento da fala é
virtualmente o mesmo que o Perfectivo, a única diferença sendo que a ação é concebida como ainda
em progresso . . . Ele é freqüente no N[ovo] T[estamento]: Lc 248 137 . . . 1529 . . . Jo 56 858.‖ – J. H.
Moulton e Nigel Turner, A Grammar of the New Testament Greek (Edinburgh: T & T Clark), Vol.
III (por Nigel Turner), p. 62, seção 1 (c).
De acordo com o gramático Kenneth L. McKay, o idiomatismo de Extensão do Passado (EP) ocorre
quando um verbo no presente é ―usado com uma expressão, ou de tempo passado ou de extensão de
tempo com implicações passadas.‖ Entre os gramáticos, F. Blass e A. Debrunner, George B. Winer
e Nigel Turner são alguns dos que classificam João 8:58 como exemplo deste idiomatismo grego,
como pudemos observar nas suas citações anteriores. Kenneth L. McKay também considera João
8:58 um exemplo de EP.
McKay faz também um comentário sobre o verbo ―ser‖ e oferece uma ótima tradução deste
versículo: ―O verbo ‗ser‘ é usado diferentemente, no que é presumivelmente o seu significado
básico de ‗estar em existência‘, em João 8:58: prin Abraam genesthai ego eimi, que seria mais
naturalmente traduzido ‗eu tenho estado em existência desde antes de Abraão ter nascido‘, se não
fosse pela obsessão com as simples palavras ‗eu sou‘‖ (a ênfase é minha). - “Time and Aspect in the
New Testament”, Novum Testamentum 34 (1992), p. 212; A New Syntax of the Verb in New
Testament Greek, p. 42 e mais recentemente em “„I am‟ in John‟s Gospel”, Expository Times
107.10 (1996), p. 302.
Entre os comentaristas bíblicos que consideram João 8:58 um exemplo de EP, alguns são Heinrich
August Wilhelm Meyer, Augustus Tholuck, e J. N. Sanders e B. A. Mastin.
O que devemos entender é que, Jesus ao ter usado os hebraicos ‟anî hayîtî (ou apenas hayîtî), ‟anî
hû (ou apenas ‟anî, ou apenas‟anōkkî), o aramaico ‟anā hû (ou apenas ‟anā) ou mesmo o grego egō
eimi, as palavras faladas por ele eram palavras normais, comuns, que eram usadas no dia-a-dia.
Eram expressões normalmente usadas para auto-identificação ou, às vezes, para expressar
existência; e tinham significado teológico/teofânico e metafísico, ou especial, fora do comum.
O verbo eimi está sendo usado existencialmente e, em conexão com a expressão de tempo passado
prin ‟Abraam genésthai, constitui um exemplo do idiomatismo grego de EP, comunicando uma
existência que se estendia desde o passado até o presente.
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Jesus pode ser corretamente identificado com Aquele que fala em Êxodo 3:14. Ali, Yavé Deus se
identificou como ‟( היהאehyē), corretamente traduzido por ―Eu serei‖, e na Septuaginta, ele é
identificado como ο ων (ho ōn), e não como εγω εημη (egō eimi), como é erroneamente difundido.
Finalmente, em João 8:58, Jesus usou as palavras εγω εημη (egō eimi), corretamente traduzidas por
―Eu sou/Eu tenho sido‖ Numa tradução interlinear, que apenas substitui palavras sem levar em
conta o contexto e a sintaxe, a frase egō eimi é normalmente traduzida por ―eu sou‖.
Mas, quando o contexto o exige, outros tempos verbais podem e são usados.
Em A Concise Dictionary of the Words in the Greek Testament, parte da sua obra Strong‟s
Exhaustive Concordance of the Bible, James Strong define eimi assim: ―primeira pess[oa] do
sing[ular], pres[ente] indic[ativo]; uma forma prol[ongada] de um verbo defectivo e prim[ário]; eu
existo (usado somente quando enfático): sou, tenho sido × sou eu, era‖, Abingdon Press (New York:
Nashville), p. 25.
Examinando o contexto da afirmação egō eimi de Jesus, encontramos algumas pistas que nos
ajudam a determinar a tradução de eimi. Durante a sua discussão com os judeus, Jesus afirmou a
eles que Abraão havia ‗visto o seu dia‘ (o de Jesus Cristo) e ‗regozijado-se‘. (João 8:56) Então,
achando absurdo que uma pessoa relativamente nova como Jesus tivesse visto o seu ancestral
Abraão, os judeus disseram-lhe: ―Ainda não tens cinqüenta anos e viste Abraão?‖ (João 8:57; ARA)
E foi em resposta a esta pergunta exclamativa que Jesus fez a afirmação que está registrada em João
8:58. A pergunta dos judeus teve a ver com a idade de Jesus, e a resposta de Jesus a eles,
coerentemente, também teve a ver com a sua idade. Assim, o que está sendo focalizado pelo
contexto é a existência de Jesus (e não a sua idade, a duração/extensão de sua existência). O
contexto (que tem a ver com idade/existência) e a sintaxe de João 8:58 (onde eimi é usado sem um
predicado, o que também indica existência) indicam que eimi está sendo usado existencialmente
aqui. Os judeus ficaram tão chocados com esta afirmação de Jesus que queriam apedreja-lo por
blasfêmia, pois estava se fazendo igual à Deus.
Quando as pessoas se comunicam e trocam informações, elas não usam palavras isoladas, mas
cláusulas e sentenças que consistem de muitas palavras. A razão é que palavras isoladas não
comunicam, ou pelo menos o fazem duma forma muito mais restrita e limitada do que palavras
ordenadas num discurso. Por isso, traduzir um idioma para outro não se trata simplesmente de
substituir uma palavra da linguagem-fonte por uma outra que seja equivalente a ela na linguagem
receptora. Esse tipo de procedimento é o que é utilizado em traduções interlineares, onde uma
palavra (o equivalente lexical na linguagem receptora) é colocada abaixo da palavra da linguagem-
fonte; o contexto e a sintaxe são completamente ignorados. Assim, pouca comunicação é
transmitida, apenas palavras isoladas; e isso dificilmente pode ser chamado de tradução, no sentido
normal da palavra.
Numa tradução interlinear, que apenas substitui palavras sem levar em conta o contexto e a sintaxe,
a frase egō eimi é normalmente traduzida por ―eu sou‖. Numa tradução normal, eimi também é, na
maioria dos casos, traduzido pelo tempo verbal presente ―sou‖ em Português, é verdade. Mas,
quando o contexto o exige, outros tempos verbais podem e são usados. No caso de João 8:58, a
forma como o verbo eimi será traduzido para o Português deverá expressar o seu aspecto
existencial, bem como a sua natureza durativa, conforme indicados pelo contexto e pelo
idiomatismo grego de EP, respectivamente. Os tempos verbais presente (sou) e pretérito perfeito
composto (tenho sido) são duas possíveis formas de tradução de eimi.
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O verbo eimi está sendo usado existencialmente e, em conexão com a expressão de tempo passado
prin ‟Abraam genésthai, constitui um exemplo do idiomatismo grego de EP, comunicando uma
existência que se estendia desde o passado até o presente. Jesus pode ser corretamente identificado
com Aquele que fala em Êxodo 3:14. Ali, Yavéh Deus se identificou como ‟( היהאehyē),
corretamente traduzido por ―Eu serei‖, e na Septuaginta, ele é identificado como ο ων (ho ōn), e não
como εγω εημη (egō eimi), como é erroneamente difundido; finalmente, em João 8:58, Jesus usou as
palavras εγω εημη (egō eimi), corretamente traduzidas por ―Eu sou/Eu tenho sido‖, para comunicar
aos judeus com quem falava que a sua existência era anterior à de Abraão e continuava até aquele
momento. Um elo de ligação entre João 8:58 e Êxodo 3:14 existe, gramaticalmente,
contextualmente, conforme já vimos anteriormente.
Portanto, a conclusão a que se chega, é a de que a exegese de João 8:58 é válida e verdadeira. Suas
alegações sobre este texto são garantidas por ele; o unicismo introduz idéias ausentes do texto e
extrai dele o que não está lá. Vai além de onde texto permite que se vá.
Com todo o respeito, seria sábio que os unicistas reavaliassem a sua exegese deste texto e o seu uso.
João 8:58 diz que Jesus é o Deus Todo-Poderoso, e não apenas que ele é o Cristo, o Messias, o
Filho do Deus Altíssimo.
Beit é uma figura de Yeshua como o mestre da Casa Considere a palavra ZI¦[@¤X¥d (Bereshit),
mais uma vez. Observe que a palavra é derivada de [@«X (Rosh), que significa cabeça ou
chefe.
Como sabemos que Yeshua estava "no princípio com Deus" e era Deus (João 1:1-2), o chefe da
casa de criação não é outro senão o Mashiach Yeshua (Hebreus 3:4). Isto é confirmado quando
olhamos para o verso de Gênesis 1:1 ao lado do verso de João 1.1.
~yqiy"Ahy>
―Yahweh é Deus‖), (Yehoyaqim, Jeoaquim, ―Yahweh levanta‖, 2 Rs 23.34),
( ֶעלְיֹוןElion)
Elyon é por vezes precedido por YHWH, por Elohim ou, mais raramente, por El, como também
sozinho, num total de 31 vezes. Trata-se de um termo de origem cananeía, como significado de
―elevado‖, ―altíssimo‖, podendo ser um nome divino ou um atributo, como é o caso da expressão El
‗eliyon, com a intenção de afirmar a superioridade de El sobre todos os outros deuses. Em Gn
14,17-20, El ‗eliyon é o Deus de Melquisedec‖.
Hy" (Yah)
Este é uma forma contrata do Tetragrama Sagrado. É quase que exclusivo dos Salmos, onde
aparece 40 vezes. Fora dos Salmos, somente cinco ocorrências: Êx 15.2; 17.16; Is 12.2; 26.4; 38.11.
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yn"doa] (Adonay)
Este nome divino (que ocorre 131 vezes nas Escrituras hebraicas, 97 das quais em textos
proféticos ou poéticos) gramaticalmente é um plural majestático do termo semítico adon, ―senhor‖,
com o sufixo pronominal de 1ª pessoa, no plural: ―os meus senhores‖. O terno adon, de uso comum
também em hebraico para indicar relações humanas, deve ter sido atribuído a Deus primeiramente
como simples indicador do seu relacionamento com os homens (Dt 10,17: adon ha-adanim,
―Senhor dos senhores‖; cf. o nome da divindade da vegetação, Adon) ou com a criação (Sl 97,5:
adon kol ha-arez, ―senhor de toda a terra‖), da mesma forma como era atribuído a um rei, a um
profeta ou a qualquer outra personagem de destaque quando se pretendia evidenciar o seu papel na
sociedade. Mais tarde, a forma plural com sufixo pessoal sedimentou-se no uso comum de tal forma
que se tornou de facto um outro nome para Deus (como Senhor, em português).
Este nome divino é substituído na leitura pelo Tetragrama, na vocalização, com a consequente
tradução de ―Senhor‖ para ambos os termos nas traduções.
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A BENÇÃO SACERDOTAL
(BIRKAT COHANIN)
BAMIDBAR (X¢d¥C¦N¥d)
(NÚMEROS) 6: 24-26
Yevarechechá Adonay Veyishmerêcha."O Eterno te abençoe e te guarde."
Ya’er Adonay Panav Elêycha Vichunêcha. Faça o Eterno resplandecer seu rosto sobre ti, e te
agracie.
Yissá Adonay Panav Elêycha Veyassêm Lechá Shalom.Tenha o Eterno misericórdia de ti e
ponha em ti a paz.
Ye varechechá (Ele te abençoará) / Vê yishmerêcha (E Te guardará em todos os teus caminhos.
Também refere-se à proteção contra o yêtser hará: "a má inclinação").
Yaer ("Que a face de Deus brilhe sobre ti" – ELE te Iluminará – a Graça e a bondade dele estará
sobre ti) / Vichunêcha (Te instruirá, trazendo em tua vida entendimento, sabedoria e
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discernimento).
Yissá Adonai Panav Elêycha (o Senhor volte o Seu rosto para ti – aceite a tua oração e
corresponda com Sua Benção) / Veyassêm lechá shalom (E te dará a Paz. Todas as bênçãos são
concluídas com "paz", pois não é possível desfrutar de qualquer bênção, a não ser que a pessoa
esteja em paz).
Abençoar no hebraico é Levarech que significa: dotar de um poder benéfico, conceder poder à
alguém para ser bem sucedido e próspero, bendizer, presentear, agraciar.
Alguns sábios judeus diziam que a palavra hebraica "b‘rachá" (benção), se origina da palavra
"b‘rechá", que significa "jorrar, brotar ou fluir".
Deus fez o mundo de modo que sua capacidade de fluir sua graça, dependa das ações das pessoas, e
que Suas contínuas bênçãos fluam somente se estas forem utilizadas construtivamente, e não se
forem empregadas num comportamento destrutivo. Assim, o Eterno Deus está querendo sempre nos
inundar com tremendas bênçãos, mas podemos estar amarrando as Suas mãos ao nos tornarmos
indignos de recebê-las. Isto significa que cada ação negativa que praticamos, acarretamos duas
consequências negativas. Primeiro, estão as consequências do próprio ato (pecados). Segundo, uma
ação negativa nossa, frustra o desejo de Deus em nos abençoar e realizar seu propósito em nossa
vida.
Também fomos chamados para sermos canais de benção neste mundo.
Deus nos mostra que abençoar tem um sentido muito amplo e benéfico e que precisa ser mais
praticado, e temos o dever de fazê-lo, como filhos e servos, de abençoar as pessoas do mundo, até
mesmo os não-redimidos. Exemplo disso foi a do Patriarca Jacó, que abençoou o "grande" Faraó!
(Gn 47:7). O Mashiach Yeshua abençoava a todos, indistintamente, redimidos ou não. E ao enviar
os discípulos de casa-em-casa, investiu-lhes da mesma autoridade e ordenou-lhes que abençoassem
os habitantes das casas que seriam visitadas (Lc 10:1-12, Mt 10:12-13).
Os discípulos de Yeshua também enfatizaram a necessidade da bênção orientando: "Abençoai..., e
não amaldiçoeis. Não torneis a ninguém mal por mal; esforçai-vos por fazer o bem perante todos os
homens... tende paz com todos os homens..." (Rm 12:14,17,18).
Uma outra palavra hebraica para designar bênção é Chesed. Chesed quer dizer o amor leal de Deus
e a Sua bondade para conosco. Esta palavra cheia de amor podem ser encontradas no livro de Rute
cap. 2:4, quando Boaz abençoa os seus funcionários com "O Senhor esteja convosco." ao que eles
respondem "Que Deus lhe abençoe", e no mesmo cap. 2:19-20 e cap.3:10. Naomi abençoa Rute e
Boaz, Boaz abençoa Rute.
Portanto devemos abençoar a todos, ministrando palavras abençoadas com o coração sincero (isso
também se refere aos nossos inimigos, pois a nossa benção sobre eles, cancela o decreto do maligno
sobre nossas vidas e na deles).
Deveríamos desenvolver com mais intensidade o hábito de abençoar, e desta maneira, estaremos
revelando às pessoas do mundo, a compaixão, a misericórdia, o amor e bondade de Deus. Afinal,
fomos chamados para sermos luz no mundo. "Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens,
para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus" (Mateus 5:16).
Fala a Arão, e a seus filhos, dizendo: Assim abençoareis os filhos de Israel; dir-lhes-eis: O Senhor
te abençoe e te guarde; o Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti, e tenha misericórdia de ti; o
Senhor levante sobre ti o seu rosto, e te dê a paz.‖ (Números 6:23-26).
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“A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam
com todos vós.” (II Coríntios 13:13).
TRANSLITERAÇÃO
h charis tou kuriou ihsou cristou kai h agaph tou qeou kai h koinwnia tou agiou
pneumato" meta pantwn umwn amhn [pro" korinqiou" deutera egrafh apo filippwn
th"makedonia" dia titou kai louka]
Esses dois textos são conhecidos, respectivamente, como a bênção sacerdotal e a bênção apostólica.
O primeiro se encontra no Velho Testamento, nos livros da lei, e o segundo, no final de uma das
epístolas do apóstolo Paulo. Esses textos tem bastante a nos ensinar, individualmente; mas o
contraste entre os dois é um exemplo e um resumo da diferença entre a velha aliança e a nova, o
Velho e o Novo Testamento.
Quero listar algumas características da bênção sacerdotal. Em primeiro lugar, ela se dirigia aos
filhos de Israel. Em segundo lugar, cita tão somente o Senhor, no hebraico YAHWEH, o nome do
Deus uno. Em terceiro lugar, está no singular. Em quarto, menciona três coisas: o rosto de Deus, a
misericórdia e a paz.
A diferença entre as duas bênçãos está, de fato, na revelação de uma pessoa apenas, a saber, Jesus
Cristo. Porque nele os gentios puderam novamente tomar parte das bênçãos dadas aos judeus:
“Mas agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes
perto. Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um; e, derrubando a parede de
separação que estava no meio, na sua carne desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos
contidos em ordenanças, para criar, em si mesmo, dos dois um novo homem, assim fazendo a paz, e
pela cruz reconciliar ambos com Deus em um só corpo, tendo por ela matado a inimizade; e, vindo,
ele evangelizou paz a vós que estáveis longe, e paz aos que estavam perto; porque por ele ambos
temos acesso ao Pai em um mesmo Espírito.” (Efésios 2:13-18)
E, sendo Jesus batizado, saiu <subiu> logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o
Espírito de Deus descendo como pomba e vindo sobre ele.
E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu filho amado, em quem me agrado. <comprazo>
(Mateus 3:16-17)
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Porque nele está a raiz da igreja, o unigênito feito primogênito, o único que morreu para que muitos
tivessem vida:
―Pois o amor de Cristo nos constrange, porque julgamos assim: se um morreu por todos, logo todos
morreram; e ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si, mas para aquele
que por eles morreu e ressuscitou.‖ (II Coríntios 5:14-15)
―Porque convinha que aquele, para quem são todas as coisas, e por meio de quem tudo existe, em
trazendo muitos filhos à glória, aperfeiçoasse pelos sofrimentos o autor da salvação deles.‖
(Hebreus 2:10)
E porque, se antes Deus não se via plenamente, ele se revelou em Cristo; se precisávamos da
misericórdia de Deus, e ansiávamos pela paz, em Cristo temos acesso a graça sobre graça, em
Cristo vemos revelado o amor de Deus, e nele temos acesso ao que nos possibilita a comunhão
cristã, a unidade do Espírito:
―E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade; e vimos a sua glória,
como a glória do unigênito do Pai. (…) Porque a lei foi dada por meio de Moisés; a graça e a
verdade vieram por Jesus Cristo. Ninguém jamais viu a Deus. O Deus unigênito, que está no seio do
Pai, esse o deu a conhecer.‖ (João 1:14,17-18)
―Porque, assim como o corpo é um, e tem muitos membros, e todos os membros do corpo, embora
muitos, formam um só corpo, assim também é Cristo. Pois em um só Espírito fomos todos nós
batizados em um só corpo, quer judeus, quer gregos, quer escravos quer livres; e a todos nós foi
dado beber de um só Espírito.‖ (I Coríntios 12:12-13)
Cristo é a diferença entre o Velho e o Novo Testamento, sendo ele o cumprimento da velha aliança,
e o agente da nova aliança, já que esta foi firmada sobre o seu sangue; em Cristo se cumpre a
bênção sacerdotal, individual, da lei; e na igreja, no corpo de Cristo, se cumpre a bênção apostólica,
pelo sacrifício perfeito de Cristo, para que em tudo o Senhor Jesus, o Filho de Deus, seja exaltado, e
para que tudo venha a convergir nele.
―Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas,
nestes últimos dias a nós nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, e por
quem fez também o mundo; sendo ele o resplendor da sua glória e a expressa imagem do seu Ser, e
sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo ele mesmo feito a purificação dos
pecados, assentou-se à direita da Majestade nas alturas, feito tanto mais excelente do que os anjos,
quanto herdou mais excelente nome do que eles.‖ (Hebreus 1:1-4)
Deus criou o universo me'ayin yesh (de nada), por meio de Sua Palavra ( Gênesis 1:1 ). Nas
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Escrituras, a primeira vez que Deus fala, vemos que Ele cria a luz divina:
"E Deus disse: 'Yehi ou' - Haja luz - e houve luz" (Gênesis 1:3).
"E disse Deus: Façamos o homem (adam) à nossa imagem (tselem) e conforme a nossa
semelhança (demut )..." (Gênesis 1:26), e Adão se tornou uma alma vivente" (nefesh
chaiyah).
Desde que o homem foi feito à imagem e semelhança de Deus, que seria de esperar uma
forte correlação entre a linguagem humana e a realidade. Ao contrário de Deus, não
literalmente, criar a realidade através de nossas palavras, mas nós interpretamos a
realidade: nós avaliar, tomar decisões baseadas nas nossas avaliações e moldamos os
contornos da nossa experiência por meio das palavras que usamos. Em suma, cada um
de nós é responsável por descrever a realidade como nós e se nós vamos alinhar as
nossas palavras com a verdade da realidade.
Shakespeare pediu: "Que há num nome? Aquilo que nós chamamos uma rosa por
qualquer outra palavra cheiraria tão doce "(Romeo and Juliet, II, 2), mas, apesar do
mistério que pode vir a ser implícita na relação entre um nome e uma coisa, a
mentalidade hebraica entende as palavras ser de fundamental importância: desde davar
em hebraico não significa apenas "coisa" mas também "palavra", sugerindo que sabendo
a coisa é conhecer a palavra.
O Poder da Palavra
Deus graciosamente escolheu para revelar seu nome (isto é, seu caráter, sua presença
manifesta por meio de seus atos e ações) para o mundo através do povo judeu. Através
dos antigos patriarcas hebreus, através do grande livramento de Deus realizada por meio
de Moisés, seu servo, através dos oráculos eloquente e admoestações dos profetas
hebreus e, principalmente através da manifestação de Seu Filho, Yeshua (Jesus): em
todos estes caminhos de Deus tem revelou seu nome. Na verdade, as Escrituras deixam
claro que o nome do Filho de Deus Yeshua é tão vital para nossa compreensão correta da
realidade que sem ela estamos literalmente perdidos, uma vez que é dito explicitamente
que não há salvação em nenhum outro nome ", pois não há nenhum outro nome pelo qual
é necessário para que possamos ser salvos "( Atos 4:12 ).
Curiosamente, somos informados de que Yeshua, sendo único Filho de Deus e, portanto,
igual a Deus, "humilhou" por assumir a forma de servo e foi feito à semelhança (demut)
do homem (Adão) - indo tão longe para se tornar o kapparah (Sin-Bearer) do mundo,
oferecendo-se para cima no jogo de execução. "Por isso Deus o exaltou soberanamente e
lhe deu um nome que está acima de todo nome: Que ao nome de Jesus se dobre todo
joelho dos que estão nos céus e na terra, e debaixo da terra, e que cada língua confesse
que Jesus Cristo é o Senhor (Adonai), para a glória de Deus Pai "( Fil. 2:6-11 ).
O homem é feito à "imagem e semelhança" de Deus, mas em vez de ser capaz de criar
ex nihilo por meio de suas palavras, ele é dada a responsabilidade de devidamente
confessar e crer na verdade. Como Paulo coloca: "Se você confessar homologeis [, de
logeo", dizem "homo e"] "mesmo com a tua boca que Jesus é o Senhor (Yeshua Adonai
ou Yeshua Adon hu) e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos,
serás salvo. Porque com o coração se crê para justiça e com a boca se faz confissão para
a salvação. "( Romanos 10:9-10 ).
A escolha final é sua: Assim como Deus disse: "Yehi ou" - que haja luz - e não havia
luz, por isso é atribuída a responsabilidade de falar a verdade diante de Deus de salvação
(yeshuah) e acreditar em nossos corações.
"O nome de Adonai é uma torre forte: o justo corre para ele, e está seguro."
(Prov. 18:10)
Halachá rabínica -
Assim como os judeus são ensinados a reverenciar o próprio Deus, então eles são
ensinados a reverenciar o Seu Nome, especialmente quando se fala ou escreve um dos
"sete nomes de Deus":
Nota: As regras aqui se aplicam a qualquer um dos "construir" derivada forma ou destes
nomes, bem, por exemplo, para Yah YHVH, ou Tzeva'ot Adonai, El Shadai, etc Em
geral, se é um nome hebraico de Deus encontrados no Tanakh, essas regras serão
aplicadas.
A idéia de que escrever os nomes dos mandados de Deus consideração especial deriva
Rabbinical interpretação de Deuteronômio 00:03, onde a ordem de destruir ídolos é
dado. Imediatamente após este mitzvah, no entanto, é a qualificação: "Você nunca deve
fazer nada parecido com o sagrado objetos (do) Senhor teu Deus:
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Com base na discussão cuidadosa destes versos, os rabinos decretou que é proibido
para apagar um nome divino escrito em pergaminho (ou papel), desvendar um nome
bordado em tecido, ou derreter um pedaço de metal ou um selo sobre o que é um nome
divino gravada ou impressa. Note que esta regra não vem o mandamento de não tomar
o Nome do Senhor em vão (ou seja, o Terceiro Mandamento), mas sim a partir da
inferência de que os judeus não deve destruir ou apagar qualquer coisa sagrada.
Na maioria dos Siddurim (livros de rezas) e outra literatura religiosa judaica, muitas
vezes você vai ver o Nome Sagrado escrita de uma forma abreviada como Yod-Yod:
Isso é feito para evitar casualmente ler, escrever ou dizer o nome sagrado de Deus.
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Nota: Ultra-ortodoxos judeus nem sequer pronunciar o nome de Deus, a menos que se
diz na oração ou de estudo religioso. O Nome Sagrado, YHVH (às vezes chamado
Tetragrammaton) nunca é pronunciado por estes judeus, mas é lido como "Adonai,"
Senhor, "ou às vezes" AdoShem ".
Outros costumes
No canto superior direito mão de cartas é costume escrever Bet-Hey como uma
abreviatura de Baruch HaShem ("Graças a Deus") ou Bet-Ayin-Hey como uma
abreviatura do Be'ezrat HaShem ("Com a ajuda do nome "). No entanto, algumas pessoas
preferem a sigla Bet-Samekh-Dalet (BeSiyatta DeShamaiya, aramaico para "com a ajuda
do Céu"), a fim de evitar escrever qualquer alusão ao nome de Deus em uma carta que
poderá ser posteriormente descartado.
É permitida a apagar nomes como Jeremias, Isaías e Zacarias, embora as últimas cartas
de nomes como soletrar o nome de YAH, uma vez que o nome inteiro é considerado uma
única palavra. No entanto, é costume abreviar tais nomes, deixando de fora o Hey final,
para evitar a possibilidade de que um nome divino pode ser profanado:
Da mesma forma, é costume escrever Yehudah (Judá), com um Aleph final ao invés de
um Hey final, para que o Dalet é deixada de fora e é o nome de YHVH,
inadvertidamente, por escrito:
Note-se que estas alterações sejam feitas, mesmo quando eles fazem parte de um número
maior, como 115, 416, etc
Finalmente, uma vez que os livros sagrados que contém o nome (s) de Deus não podem
ser destruídos, eliminados livros ou pergaminhos que contêm qualquer um dos nomes de
Deus são colocadas em uma genizah, ou "cemitério" para os escritos sagrados
(geralmente um armazém em um sinagoga).
De vez em quando eu recebo um e-mail de alguém que quer corrigir ou alterar o meu
entendimento sobre o nome do Senhor. Normalmente eu sou dito que YHVH ()הוהי
deve ser pronunciado de alguma forma especial ou de outra, e alguns até vão tão longe
como afirmar que se eu não pronunciar o nome de acordo com sua transliteração
preferido, eu sou literalmente uma alma perdida ". "Oy vey ... Esta espécie de" santo-
que-tu "pensando realmente me irrita, pois é divisiva e se baseia na mistura mortal da
ignorância e do orgulho.
semana da Torá Esta porção (o primeiro do Livro do Êxodo) é chamado Shemot (ת ,
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"nomes"), porque ele começa com uma lista de nomes "" dos descendentes de Jacob,
que veio habitar na terra de Goshen: צרי ה ה י יי ר ת ו ה/ "Estes são os
nomes dos filhos de Israel que vieram para o Egito" ( Êxodo. 01:01 ). Agora, embora
seja verdade que a Torá aqui enumera os vários nomes dos filhos de Jacob, esta porção
da Torá é mais importante refere-se a nomes (plural) do Senhor Deus de Israel ele
mesmo.
Para ver isso, vamos considerar a história central desta porção da Torah, ou seja, o
comissionamento de Moisés na Sarça Ardente (cf. Êx. 3:1-20 ). Note que a Torá afirma
que foi o Anjo do Senhor (isto é, malakh Adonai: יהוה ), que apareceu a Moisés
ת -ה ה / "em uma chama de fogo do meio duma sarça" ( Ex 3. :1-2 ). Mas
então a Torah continua a dizer que o Senhor ()הוהי, Moisés viu aproximar-se do
arbusto, enquanto (isto é, Deus, Elohim: ) היo chamou. Deus (ou seja, Elohim), em
seguida, ordenou a Moisés que remover suas sandálias e se identificou como o "Deus
de Abraão (ie, Elohei Avraham: רה ) הי, o Deus de Isaac (ie, Elohei Yitzchak: הי
)יצחק, eo Deus de Jacob (ou seja, Elohei Ya'akov: ) הי י ק. "Nesta breve relato
dramático e temos vários nomes de Deus apresentados - o Anjo do Senhor, o Senhor,
Deus (Elohim), e" Deus de Abraão, o Deus de Isaac eo Deus de Jacó "- todas as que se
referem ao Deus verdadeiro One!
Quando Deus comissionou a Moisés para ser seu sheliach ( )ש יח- seu emissário - para
ir a Faraó e conduzir os filhos de Israel de volta à Terra Prometida, ele argumentou que
não estava apto para a tarefa. Ele protestou que era kevad peh - "pesado de boca" e
lashon kevad, "pesado de língua", e, portanto, incapaz de falar em nome do Senhor (
Ex. 04:10 ). Deus lembrou-lhe que Ele era o criador da boca: "Quem o faz mudo ou
surdo, ou vendo, ou o cego? Não sou eu, Senhor?" ( Êxodo. 04:11 ).
Talvez fosse porque Moisés era "pesado de boca" que ele continuou a opor-se o plano
de Deus. Afinal, o que Moisés disse se ele foi perguntado o que é o Nome de Deus era?
Talvez Moisés não podia falar bem o suficiente para corretamente enunciar o nome
divino? É revelador para compreender SENHOR resposta a: ר היה היה/ "Ehyeh
Asher Ehyeh (' Eu vou ser o que será "), e Ele disse:" Diga isso ao povo de Israel: EU
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SOU ( ) היהenviou-me a vós '. "Então, Deus (ou seja, ) היpassou a" soletrar out "a
Moisés:" Diga isso ao povo de Israel: O SENHOR ()הוהי, [ou seja] o Deus de vossos
pais, [ou seja] o Deus de Abraão ( רה ) הי, [ou seja] o Deus de Isaac ( ) הי יצחק, e
[ou seja] o Deus de Jacó ( ) הי י ק, enviou-me a você. 'Este é o meu nome para
sempre ( זה- י ), e assim eu vou ser lembrado por todas as gerações "( Êxodo.
3:14-15 ).
Agora eu incluída no texto hebraico aqui para ajudar a tornar explícito que os nomes
distintos de Deus nesta passagem (isto é, יהוה , הי ,יהוה, e assim por diante)
referem-se ao verdadeiro Deus Único. De fato, a Torá deixa claro que o nome
específico do Senhor ( )הוהיestá associada com o Ehyeh Asher Ehyeh frase (traduzido
como "EU SOU O QUE EU SOU" em KJV), que deriva da primeira pessoa de forma
imperfeita Qal este hayah verbo ()היה: "Eu serei". Em outras palavras, há uma ligação
entre o nome de YHVH e sendo ele próprio. YHVH é a fonte de todo o ser e tem de ser
inerente a si mesmo (isto é, Ele é o Ser necessário). Tudo o resto é ser contingente que
deriva existência Dele. O nome YHVH também denuncia a transcendência absoluta de
Deus. Em si mesmo, Deus está além de todas as predicações "ou atributos da
linguagem: Ele é a Fonte e Fundação de toda a possibilidade de expressão e, portanto,
está além de todas as descrições definidas.
Algumas pessoas parecem estar preocupados com a descobrir como pronunciar o nome
sagrado ou total do Senhor (isto é, ,( יהוהembora a tradição judaica sustenta que o
Nome Divino é totalmente indescritível e, portanto, intrinsecamente misterioso. De
fato, anexando um nome para algo "rótulos" e que reivindica autoridade sobre ela (por
exemplo, quando Davi colocou seu nome em uma cidade conquistada). Desde que o
Senhor é absolutamente único, sem rival, o Criador e Senhor, que é responsável perante
ninguém, Ele não pode ser nomeado. Os místicos judeus dizem que (talvez como uma
forma de hipérbole) que o bom nome do Senhor é todas as letras da Torah soava ao
mesmo tempo - sem interrupção. Esta é a chamada "carta 304.805 Nome de Deus". Ou
seja, todos juntos string 304.805 letras da Torá - a partir da primeira letra do Bereshit
(Bet), através da última letra do Devarim (Lamed) - e "ler" isso como uma única
"palavra". É claro que o ponto aqui é que ninguém pode fazer isso. Na verdade, o
Anjo do Senhor pergunta: "Por que você perguntar meu nome, visto que é
incompreensível? ( Juízes 13:18 ).
Há literalmente centenas de nomes, títulos, metáforas, símiles, e assim por diante nas
Escrituras. Embora YHVH é especial Nome de Deus, é claramente um jogo no verbo
"to be" (hayah). Nós não "invocar" o nome como um mago pode proferir um feitiço
"divina". Deus está perto de nós - Ele está no vento, nos céus e na terra, como perto de
você como o seu próprio coração ( Dt. 30:14, Rom. 10:08 ). A parte realmente difícil é
amar e obedecer ao Senhor - não para aprender a dizer seu nome incompreensível. Na
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verdade, o que seria bom para saber como pronunciar corretamente o nome sagrado do
Senhor, se você não ama e lhe obedecem? Se você quiser invocar o nome do Senhor,
buscar Sua primeiro reino ea sua justiça ( Matt. 06:33 ).
A palavra hebraica para "name" ( ) refere-se a mais de som feito com os lábios, mas
refere-se a compreender verdadeiramente a reputação de alguém, o caráter, e assim por
diante. O Nome do Senhor (יהוה ) representa o Senhor Deus de Israel é a glória, a
reputação, o caráter, e milagres de salvação para o Seu povo. Conhecer o seu nome
significa compreender a Sua glória como o Salvador do mundo ( י ה ). Na
verdade, pessoalmente, saber o nome do Senhor significa interiormente aceitar que Ele
tem valliantly agiu em seu nome, salvando-o do cativeiro cruel de sua pena e os
pecados através de Yeshua, revelou o Anjo do Senhor . Em suma, saber quem é Yeshua
e o que Ele fez por você para saber o nome do Senhor ( Rom. 10:13, Phil. 2:10-11 ).
Você simplesmente não pode conhecer o "Nome do Senhor", sem saber o nome de Seu
Filho ( João 5:23; Prov. 30:4 ).
Post Scriptum: O ponto de tudo isso é demonstrar que o "nome do Senhor" é ninguém
menos que Yeshua (ou Jesus). Yeshua = YHVH. Compare Isa. 45:22-23 com Phil.
02:10 . A idéia de "Nome" significa mais do que mera fonética, tem a ver com os fatos,
atos, poder, fama e glória de Deus. Aqueles que não honra o Filho não honra o Pai que
o enviou ( João 5:23 ). Denegrir Yeshua até mesmo insinuando que ele é inferior a
Deus Todo-Poderoso é profanar o Nome de Deus - isto é, a envolver em Chilull
Hashem () שה ו יח.
Deus Todo-Poderoso graciosamente escolheu revelar o nome dele (ou seja, seu caráter ea sua
presença por meio de seus atos e ações) para o mundo através do povo judeu. Através dos antigos
patriarcas hebreus, através do grande livramento de Deus realizada por meio de Moisés, seu servo,
através dos oráculos eloqüente e admoestações dos profetas hebreus e, principalmente através da
manifestação do Mashiach Yeshua: em todos estes caminhos de Deus revelou o Seu Nome . Na
verdade, as Escrituras deixam claro que o nome de Yeshua é tão vital para nossa compreensão
correta da realidade que sem ela estamos literalmente perdidos, uma vez que são ditos "não há outro
nome pelo qual é necessário para que nós ser salvos "( Atos 4:12 ).
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Tatuagens em hebraico?
Dos vários nomes de Deus encontrados no Tanakh, o que ocorre com mais freqüência
(6.823 vezes) é o tetragrama, YHVH, embora os outros nomes são significativos e
fornecem mais luz sobre a natureza eo caráter de Deus.
Os manuscritos do Chadashah Brit estão escritos em grego koiné, embora sem dúvida, a
mentalidade hebraica permeia os escritos, uma vez que todos os seus autores foram os
primeiros do século judeus observantes da Torá que estavam intimamente familiarizado
com o Tanakh (como foi o Mashiach Yeshua, é claro ). Externas provas que Mateus
escreveu originalmente seu Evangelho em hebraico atinge tanto para trás como Papias de
Hierápolis, do século II dC. Eusébio, Papias citado: "Mateus recolheu os oráculos na
língua hebraica" (A História Eclesiástica, III, XXXIX, 16). Isto é corroborado mais tarde
no Talmud Babilônico (Shabat 116a), o Talmud de Jerusalém (Shabbat 15c), bem como
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a Tosefta (Shabbat 13:05), onde grassa debate sobre a destruição dos manuscritos do
Chadashah Brit: Devem ser queimadas, já que contêm o nome divino (ou seja, YHVH)?
Este debate claramente os documentos que o evangelho foi existentes em hebraico na
história da igreja primitiva.
Nota: Muitas das páginas com links a partir de aqui incluir centenas de arquivos
gráficos e som, para que eles possam carregar lentamente, com base em sua conexão de
Internet de alta velocidade. Por favor, seja paciente e permitir que as páginas para
download de todos os arquivos necessários.
A frase Ehyeh Asher Ehyeh (traduzido como "EU SOU O QUE EU SOU" em KJV)
deriva da primeira pessoa Qal forma imperfeita do verbo hayah: "Eu vou estar", e,
portanto, indica uma conexão entre a YHVH Nome e sendo ele próprio . YHVH é a
fonte de todo o ser e tem de ser inerente a si mesmo (isto é, Ele é o Ser necessário). Tudo
o resto é ser contingente que deriva existência Dele. O nome YHVH também denuncia a
transcendência absoluta de Deus. Em si mesmo, Deus está além de todas as predicações
"ou atributos da linguagem: Ele é a Fonte e Fundação de toda a possibilidade de
expressão e, portanto, está além de todas as descrições definidas.
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Este nome especial de Deus (YHVH), aliás, foi combinado com "O Deus de vossos pais,
o Deus de Abraão, o Deus de Isaac eo Deus de Jacó" para ser nome de Deus para sempre
", meu memorial de geração em geração" (ver Êxodo 3:15-16).
"O Santo, Bendito seja Ele, disse a estes, Você quer saber o meu nome? Eu sou
chamado de acordo com minhas ações. Quando eu julgar as criaturas eu sou Deus,
e quando eu tiver misericórdia com o meu mundo, eu sou chamado YHWH
"(Êxodo Rabá 3:6).
Elohim é o nome dado por Deus como o Criador do universo (Gn 01:01 - 02:04 a) e
implica força, poder e justiça. YHVH, por outro lado, expressa a idéia de proximidade de
Deus aos seres humanos. Por exemplo, YHVH "soprou-lhe (Adão) nas narinas o fôlego
da vida" (Gênesis 2:7).
A fonética do nome
O terceiro mandamento (Êxodo 20:7) declara: "Não tomarás o nome do Senhor teu Deus
em vão, porque o SENHOR não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão". Em
hebraico:
Jeová?
Por conta disso, os massoretas garantiu que o Nome do Senhor, não seria tomado em vão
substituindo as marcas de vogal de Adonai e colocá-los sob as letras no texto da
execução (isso é chamado Qere [que é para ser lido] em oposição à Ketiv [o que está a ser
escrita]). O texto hebraico, em seguida, contém a Ketiv mas usa as vogais do Qere e
isto levou à pronúncia errada, obviamente, de o nome como "Jeová" (em Inglês mais
velho, "J" tinha um "y" de som).
Senhor?
Mais tarde, foi especulado que talvez os massoretas inverteu as vogais para Adonai,
quando aplicado às letras no texto em execução, portanto, algumas tentativas de
"corrigir" a pronúncia, pronunciando o nome como "Yahoveh" ou "Yahveh". Isto,
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Hashem: O Nome
Desde hebraico antigo não usar quaisquer marcas de vogais, a pronúncia real do sagrado
nome simplesmente não é conhecido. Nos tempos antigos, Templo, apenas o Kohen
Gadol (sumo sacerdote) que pronunciar o nome durante o Yom Kippur [Yoma 39b].
A tradição judaica é a de não pronunciar o nome sagrado em tudo, mas para substituir a
palavra Adonai ("meu Senhor") em seu lugar. Assim, quando a leitura da Torá, não é
tentativa de vocalizar o nome, mas dizem Adonai vez. Quando não está lendo a Torá ou
o Sidur, a maioria dos judeus observantes referir ao nome sagrado simplesmente como
Hashem ou "Nome" (Levítico 24:16).
Gnosticismo eo nome
Existem algumas pessoas que, apesar da incerteza da bolsa educado cuidadoso e tradição
judaica, fingir que "realmente" entender a fonética do nome sagrado e oferta de
"restaurar" para aqueles de nós dispostos a ser iniciado em seus conhecimentos secretos.
Por exemplo, há alguns que querem usar um "w" para o Vav no nome e, em seguida a
permutar nikkudot (vogais) para encontrar uma leitura favorável. Esta é uma prática
duvidosa, no entanto, uma vez que mesmo a nossa ideia de Inglês "w" é carregado de
preconceitos culturais, e não há equivalência possível que possam ser razoavelmente.
Language, em outras palavras, é sobre o significado, e não sobre a técnica.
porque nós temos uma abundância de vários nomes e títulos de Deus dada no Tanakh .
Como os poetas, os escritores sagrados procurado várias palavras para expressar a
realidade que está por trás dos símbolos. Mas uma vez que você costuma ficar a
realidade (ou melhor, a realidade começa ahold de você), as palavras que você usa para
expressar sua admiração será sempre limitada e parece inadequado.
A morfologia do nome
As primeiras formas do sagrado nome aparecer em hebraico proto script (um script que
está intimamente relacionado com script antigo fenício). Nos Manuscritos do Mar Morto
(DSS), instâncias da morfologia pode ser visto no corredor mesmo texto que o hebraico
clássico (ketav Ashurit) script:
Esta forma anterior do nome foi usado até Esdras, o escriba converteu o antigo script
para aramaico morfologia (meruba ketav), que é atualmente a forma usada em
pergaminhos da Torá:
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YHVH
Nesses contextos, onde o próprio título "Senhor" (Adonai) também ocorre, YHVH é
traduzida como "Deus" (todas em maiúsculas):
KJV Nota: YHVH é transliterada como "Jeová" em quatro passagens em que o nome é
acentuada (Exo 06:03; Salmo 83:18 [H 19]; Isa 12:2; Isa 26:4] e, em três passagens para
formar transliterado construções (por exemplo, Jehovahjireh (Gn 22:14; cc Exo 17:15;
Jud 6:24)).
Siddur Nota: Muitas vezes no Sidur (e literatura religiosa judaica, à excepção das
Escrituras), o Nome Sagrado não é escrito como YHVH, mas sim de uma forma
resumida:
Esta é uma convenção em hebraico e muitas rezas dikdukim (gramáticas) para evitar
casualmente escrever ou ler o Nome Sagrado .
Nota: O nome sagrado de Deus foi pronunciado em voz alta, apenas 10 vezes uma vez
por ano (durante o Yom Kippur) pelo Kohen Gadol. Quando o povo ouviu o nome,
prostraram-se em profunda reverência (Yoma 39b).
HaShem
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Hashem.
O Nome (Lev. 24:11,16; Deut. 28:58).
Este termo é usado frequentemente para se referir ao Nome Sagrado quando se estudam
as Escrituras, e considerando o Nome Sagrado de YHVH. Isso é muitas vezes abreviada
simplesmente como .
Elohim Adonai.
O Senhor Deus (Gn 2:4). Este nome indica que a fonte eo fundamento de todas é
também o Deus pessoal e criador do universo inteiro. Referências: Gn 2:4 f, 7ff, 15f, 18f,
21f, 3:1, 8F, 13F, 21ff; Ex . 09:30, 2 Sam. 07:25, 2 Rs 19:19; 1Cr. 17:16 h; 28:20; 2Cr.
1:9; Salmo 06:41 f;. 72:18, 84:11, 04:06 Jonas.
Adonai Elohai.
O Senhor meu Deus (Salmo 13:3).
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Avinu Adonai.
O Senhor, nosso Pai (Isaías 64:8).
Adonai El Elyon.
O Senhor Deus Altíssimo (Gênesis 14:22; Salmo 07:17, Salmo 47:2).
O Senhor que vê
Yir'eh Adonai.
O Senhor que vê, Gen. 22:14; Adonai vê tudo e sabe de nossas necessidades intimamente
(fundidas na KJV como Jehovahjireh). Às vezes transliterado como "Jeová Jirah" ou
"Jeová Jiré".
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Mekaddishkhem Adonai.
"O Senhor teu Santificador". Retrata o Senhor como nosso meio de santificação ou
como aquele que define os crentes para além de seus propósitos (Ex. 31:13).
Adonai Nissi.
O Senhor meu milagre, ou o Senhor meu estandarte; (Ex. 17:15) (traduzido na versão
King James como Jehovahnissi).
Osenu Adonai.
O Senhor nosso Criador (Sl. 95:6).
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Tseva'ot Adonai.
O Senhor dos exércitos (ou hosts).
Tsava meio do exército.
Referências: Exo 00:41, 1 Sam. 1:11, 4:4; 15:02; 17:45, 2 Sam. 06:02, 18; 07:08, 26f, 1
Ki. 18:15, 2 Ki. 3:14; 1Cr. 17:07, 24; Ps. 24:10, 46:8, 12; 48:9, 59:6, 69:7, 80:5, 20;
84:2, 4, 9, 13; Isa; 89:9. 01:09, 24; 3:01, 15; 05:07, etc; 04:13 Amos; 05:14 ss, 27; 6:8;
Mic. 4:4; Nah. 2:14, 3:05 hab;. 2:13; Zeph. 02:09 f; Hag. 1:2, 5, 7, 9, 14; 02:04, 6s, 11,
23; Zech. 01:03 h, 6, 12, 14, etc; Mal. 1:4, 6, 8s, 13F, 2:2, 4, 7F, 12, 16, 3:1, 5, 7, 10ff,
14, 17, 19, 21.
Roph'ekha Adonai.
O Senhor que te sara, O SENHOR seu curador; (Ex. 15:26). Às vezes, erroneamente
chamado de Senhor, nosso Healer.
O Senhor da paz
Shalom Adonai.
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O Senhor da Paz (Juízes 6:24) (traduzido na versão King James como Jehovahshalom).
Eloheikhem Adonai.
"O Senhor teu pl [.] Deus" (Levítico 19:03).
Adonai Sal'i.
O Senhor meu Rock (ou Hiding Place, como no penhasco de um penhasco) (Salmo
18:2).
O Anjo do Senhor
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Malakh Adonai
Este misterioso Angel foi tratado como o próprio YHVH, exercendo as prerrogativas
divinas e receber adoração (veja Gênesis 16:7, 9, 11; Êxodo 3:2-6; Juízes 13:21-22).
Referências: Gênesis 16:07, 9ff; 22:11, 15; Números 22:22 ss, 31F, 34F; Juízes 2:1, 4;
05:23, 06:11 h, 21f; 13:03, 13, 15ff, 20f , 1 Reis 19:07, 2 Reis 01:15; 19:35, 1 Crônicas
21:16, 30; Salmo 34:8, Isaías 37:36, 01:13 Ageu, Zacarias 1:11 f; 03:01, 6 ; Malaquias
2:07.
Nota: O Targum aramaico Onkelos (Gênesis 16:13) identifica o Anjo do Senhor com a
Shekhinah, a manifestação concreta da presença de Deus.
Sem HaMeforash
O nome sagrado de Deus foi falado apenas 10 vezes uma vez por ano (durante o Yom
Kippur) pelo Kohen Gadol. Quando o povo ouviu o nome, prostraram-se em profunda
reverência (Yoma 39b).
Introdução
O nome Elohim é exclusivo para o pensamento hebraico: ela ocorre apenas em hebraico
e em nenhuma outra língua semítica antiga. O final masculina plural não significa
"deuses" quando se refere ao verdadeiro Deus de Israel, desde que o nome é usado
principalmente com as formas do verbo no singular e com adjetivos e pronomes no
singular (por exemplo, ver Gn 1:26). No entanto, considerando a HaKadosh Hashalush
(Trinity), a forma de fato permite a pluralidade dentro da Divindade.
"O Santo, Bendito seja Ele, disse a estes, Você quer saber o meu nome? Eu sou
chamado de acordo com minhas ações. Quando eu julgar as criaturas estou
Elohim, e quando eu tiver misericórdia com o meu mundo, eu sou chamado
YHVH "(Ex R. 3:6).
Na segunda história da criação (Gênesis 2:4 b-ff) o nome de Deus é revelado como o
nome sagrado YHVH (a partir da raiz semítica que significa "ser") e expressa a idéia de
proximidade de Deus aos seres humanos. YHVH "soprou-lhe (Adão) nas narinas o
fôlego da vida" (Gênesis 2:7).
Deus
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Elohei.
Deus de -, uma forma de "construir" que nunca aparece sem um descritor de
qualificação.
O Filho de Deus
Ben Elohim.
O Filho de Deus (Mateus 16:16; Jo 26:63;. 6:69).
Meu Deus
Elohai.
Meu Deus.
Elohim com o sufixo pronome pessoal que indica primeira pessoa do singular.
O Deus de Abraão
Avraham Elohei.
O Deus de Abraão (Ex. 03:15).
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Elohei Chasdi.
Deus da minha bondade (Sl 59:17).
De c hesed, a fidelidade pactual (de Deus). Veja também Salmo 89:29, 144:2.
Haelohim Elohei.
O Deus dos deuses (Dt 10:17; Josh. 22:22; Ps. 136:2).
Ma'uzzi Elohei.
Deus da minha Força (2 Sam. 22:33, Sl. 31:5, 43:2)
Mikkarov Elohei.
Deus que é próximo (Jeremias 23:23).
Esse título de Deus reconhece sua imanência em todos.
Merachok Elohei.
Deus, que está longe (Jer. 23:23).
Esse título de Deus reconhece a sua transcendência, acima de tudo.
Marom Elohei.
God of Heights (Miquéias 6:6).
O Deus da Justiça
Mishpat Elohei.
Deus de Justiça (Isaías 30:18).
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Tseva'ot Elohei.
Deus dos Exércitos ou Deus dos exércitos (2 Sam. 5:10).
O Deus do Rock
Tzur Elohei.
God of Rock (2 Sam. 22:47).
Rock é poeticamente usado para indicar a força de Deus como fundamento de todos os
seres do universo.
O Deus Eterno
Kedem Elohei.
Deus do começo; Eterno Deus (Dt 33:27).
Tehillati Elohei.
Deus do meu louvor (Sl 109:1).
De tehillah, louvor, hino ou salmo. Tehillim é o livro dos Salmos em hebraico.
Nosso Deus
Eloheynu.
Nosso Deus (Ex. 03:18).
Pronominal forma que é comum em muitas bênçãos e orações em hebraico.
O Deus de nossos pais
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Avotenu Elohei.
O Deus de nossos pais (Dt 26:7; 1 Chron. 12:17).
Deus, nosso pai
Elohim Avinu.
Deus, nosso Pai.
Deus no céu
Bashamayim Elohim.
Deus no céu (2 Cr 20:6).
O Deus da verdade
Emet Elohim.
O Deus da verdade (Jeremias 10:10).
O Deus de Naor
Nachor Elohei.
O Deus de Naor (irmão de Abraão) (Gn 31:53).
Deus o pai
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HaAv Elohim.
Deus, o Pai (Jo 6:27; 1 Co. 8:6; Gal. 1:1, 3; Ef. 6:23; Phil. 02:11, 1 Tessalonicenses.
01:01, 2 Tm. 1:02 ; Tit. 01:04, 1 Pet. 01:02, 2 Pet. 01:17, 2 Jo. 01:03, 01:01 Jude).
O Deus vivo
Chayim Elohim.
A Vida de Deus (Dt 05:26; Jos 03:10, 1 Sam. 17:26, 36; 2 Ki. 19:04, 16; Ps. 42:2; Isa;
84:2. 37:4, 17; Jer. 10:10, Dan; 23:36. 06:20, 26; Hos. 01:10, Matt. 16:16, Jo, 26:63.
14:15 6:69, Atos, Romanos 9. : 26, 2 Co. 3:3; 6:16; 1 Tm. 3:15, 4:10, Hb; 06:17. 3:12,
9:14, 10:31, 12:22; Rev. 7 : 2)
O Deus da vida
HaChayim Elohei.
O Deus da Vida (Mc 12:27).
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Ele palavra El vem de uma raiz que significa "talvez, o poder da força" e,
provavelmente,
deriva do termo ugarítico de Deus.
Nas Escrituras, o significado primário dessa raiz é "deus" (ou falsos deuses pagãos),
"Deus" (o verdadeiro Deus de Israel), e às vezes "os poderosos" (referindo-se aos
homens ou anjos). Quando usado para o verdadeiro Deus de Israel, El é quase sempre
acompanhada de palavras extras que definir melhor o que significa que distingui-lo dos
falsos deuses. Esses outros nomes ou títulos de Deus são às vezes chamados de
"construir formas".
El El Constrói
Para cada nome na lista abaixo, eu forneço as seguintes informações:
Deus
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Um Deus
El Echad.
Um Deus (Malaquias 2:10).
Echad, uma em hebraico e hearkens o Shema.
Fiéis de Deus
Hanne'eman El.
Fiéis de Deus (Dt 07:09).
De Aman, para apoiar, nutrir.
O Deus da Verdade
El Emet.
O Deus da Verdade "(Sl. 31:5).
Emet significa firmeza, fidelidade, reliableness.
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O Deus justo
Tsaddik El.
O Deus justo (Is 45:21).
Tsaddik significa simplesmente, justo.
O Deus-suficiente todas
El Shaddai.
O Deus todo-suficiente.
Shad significa "mama" em hebraico (Gênesis 17:1;; 35:11, 43:14, 48:3, 49:25; Ex. 6:3;
Num. 24:6 28:3; Ruth 01:20 ; Trabalho (várias referências); Psa. 22:10, 68:15, 91:1,
Ezequiel. 01:24, 10:05, 23:21 etc.) Ocorre 48 vezes no Tanakh.
Em Gênesis 17:1, YHVH disse a Abrão: "Eu sou El Shaddai. Walk antes de mim e seja
perfeito." Então, por que o Senhor escolheu para revelar-se usar este nome distintivo de
Abrão?
De acordo com alguns dos sábios, Shaddai é uma contração da frase "Eu disse para o
mundo, dai (suficiente)" (como na famosa palavra utilizada na Hagadá de Pessach,
Dayeinu - "teria sido suficiente") . Deus criou o mundo, mas "parado" em um
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determinado ponto. Ele deixou criação "inacabada" porque Ele nos quis terminar o
trabalho por meio do exercício do amor (Chesed) na reparação de todo o mundo (olam
tikkun).
a bênção de Jacó dada em Gênesis 49:25, no entanto, indica que Shaddai pode estar
relacionado com a palavra de mamas (shadaim), indicando suficiência e alimentação
(ou seja, "as bênçãos das mamas e do útero" ( )) ר ת י ורח. Neste caso, o nome pode
derivar da contracção de sha (OMS) e dai ("suficiente") para indicar completa
suficiência de Deus para nutrir a jovem nação a fecundidade. Com efeito, Deus em
primeiro lugar usa esse nome quando se refere à multiplicação descendentes de Abraão
(Gn 17:2).
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El Elyon.
O Deus Altíssimo.
Este título destaca a força de Deus, a soberania ea supremacia (Gênesis 14:20; Ps. 9:2).
Às vezes referido nas Escrituras simplesmente como Elyon (por exemplo, Num..
24:16).
O Deus Eterno
El Olam.
Deus Eterno, o Deus Eterno; (Gn 21:33, Sl. 90:1-3, 93:2 Isa;. 26:4).
Olam meio mundo, o universo, o tempo eterno ou espaço.
O Deus que me vê
El Roi.
Deus que me vê; nome Hagar para Deus, quando Ele viu sua aflição (Gn 16:13).
Observe o Qamets Chateph sob a Resh.
O Deus de Jesurum
Yeshurun El.
O Deus de Jesurum
Yeshurun significa "os justos (yashar) pessoas": ideal personagem Israel e pedindo alto
(Deut. 32:15; 33:5,26; Isa. 44:2).
O Deus Poderoso
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Gibbor El.
O Deus Poderoso. Imagem de Deus como um guerreiro e Champion (Isaías 9:6).
Gibbor significa forte ou poderoso
O Deus do conhecimento
De'ot El.
O Deus do Conhecimento (1 Sam. 2:3).
Deus tem perfeito conhecimento de tudo, do começo ao fim (onisciente).
O Grande Deus
Haggadol El.
O Grande Deus (Dt 10:17).
Quando utilizado sobre Deus, gadol significa grande, grande, impressionante.
O Deus da Glória
El Hakkavod.
O Deus da Glória (Sl 29:3).
Kavod significa a glória, o peso ea honra.
Observe o uso do Maqqef (aglutinante) nesta construção nome.
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O Deus Santo
Hashamayim El.
O Deus dos Céus (Sl 136:26).
Shamayim refere-se a morada de Deus.
Chaiyai El.
O Deus da minha vida (Sl 42:8).
A primeira pessoa pronome pessoal final é usada com a palavra Chayim.
O Deus Gracioso
El Channun.
O Deus Gracioso (Jonas 4:2).
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O Deus de Israel
El Yisrael.
O Deus de Israel (Sl 68:36 H []).
Israel vem do verbo sara, alegam, e associados com El YHVH (Gn 32).
El Sali.
Deus da minha fortaleza, Deus meu Rock (Sl. 42:9).
Sala significa penhasco ou rochedo em hebraico, usado poeticamente como Tzur
(Rock).
O Deus da Compaixão
Rachum El.
O Deus de compaixão, Deus compassivo (Dt 04:31).
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El malei Rachamim
Deus cheio de misericórdia; Todos Deus misericordioso;
De racham (Qal). Rechem significa útero.
Yeshuati El.
O Deus da minha salvação (Is 12:2).
De yeshuah, o que significa a salvação, libertação e vitória.
Yeshuatenu El.
O Deus da nossa salvação (Sl 68:19).
De yeshuah, o que significa a salvação, libertação e vitória.
O Deus ciumento
El Kanno.
O Deus zeloso (Êx 20:05; Num 34:14;. 05:14, 30 Dt;. 04:24, 05:09, 06:15, 24:19 Jos, 1
Ki. 19:10, 14 ; Ez. 39:25, 02:18 Joel Nah;. 1:2; Zech. 01:14, 08:02).
Sugere que Deus nos observa com carinho e atenção, como um fiel e relógios noivo
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Deus conosco
Immanuel.
Deus está conosco (Is 7:14).
Immanu é uma preposição com termina plural.
O Deus Awesome
Hannora El.
A Awesome God (Neemias 9:32).
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A honra ea majestade com a qual nos diz David (Salmo 104) que Deus
Si é revestida Ele vai conferem o Messias. Como se diz,
"Sua glória é grande a tua salvação, a honra ea majestade Tu tens colocada sobre ele."
Introdução
Messias no Midrash
Existe uma longa tradição de Midrash (comentário) sobre o Mashiach entre os sábios
judeus. Por exemplo, o Midrash Rabbah inclui algumas das seguintes passagens:
"O cetro não se arredará de Judá nem o bastão de entre seus pés, até que" Shiloh
"vir" (Gn 49:10) refere-se também a Messias, que Israel é esclarecer sobre as
palavras da Torá, e apontar os erros do povo (Gênesis Rabbah 98).
Assim como Judá, embora não o mais velho, sempre tinha precedência de
Rúben, e as outras tribos (como é para ser visto em várias partes da Bíblia -
Números 02:03, 02:09, 07:12, Juízes 1:2, 20:18, etc), então ele terá precedência
na vinda do Messias, como profetizado pelo profeta Naum (Naum 1:15; Números
Rabá 2).
Vendo em seu espírito de profecia que o tempo viria quando Mishkan o ןכשמ
"(Tabernáculo) deixaria de existir ea Shechiná habita não mais no meio de Israel,
Moisés estava ansioso para saber por que meios os pecados de seu povo, então,
ser expiado. O Todo-Poderoso vouchsafed a informação que ele iria escolher um
homem justo, a partir de seu meio, e fazer dele um ( ןכשמpenhor) por eles e por
meio dele os seus pecados seriam perdoados. (Exodus Rabbah 35)
Quando o rei Salomão fala de seu 'amado', ele geralmente significa a nação de
Israel. Em um exemplo, ele compara sua amada para um ovas, e é aí que ele se
refere a uma característica que marca igualmente o Messias e Moisés, os dois
redentores de Israel. Assim como a gazela vem dentro do alcance da visão do
homem apenas a desaparecer de vista e, em seguida, aparecem novamente, por
isso é com estes redentores. Moisés apareceu para os israelitas, e depois
desapareceu, e, finalmente, apareceu mais uma vez, ea mesma peculiaridade que
temos em conexão com o Messias, Ele vai aparecer, desaparecer, e aparecer de
novo (Midrash Rabbah Números 11).
Quando Deus criou as gerações "dos céus e da terra, o toldot palavra ( )תו ותé usado
(Gen. 2:04). Refere-se a ordem criada antes do pecado e da queda de Adão e Eva. Após
a queda de Adão, porém, a palavra é escrita de maneira diferente do texto hebraico, com
uma letra faltando Vav (isto é, como .( ת ותPosteriormente, cada vez que a frase,
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"estas são as gerações de" ocorre nas Escrituras (uma forma estereotipada de enumerar
as gerações dos chefes de família), a palavra é escrita "defeituosa", com a falta Vav ()ו.
O Vav foi "perdido". No entanto, quando chegarmos a Rute 4:18 a frase: "Estas são as
gerações de Perez é escrito com a falta Vav restaurada (isto é, como .( תו ותEm toda a
Escritura, os dois únicos lugares onde nós vemos a ortografia é restaurada em Gênesis
2:04 e 04:18 Ruth, que leva à pergunta sobre o que pode haver ligação entre a criação
dos céus e da terra, o queda da humanidade, ea criação da linha de família de Perez?
O nome "Perez" ( )ץרפsignifica "violação" (de paratz, que significa "quebrar"). Deus
iria "quebrar" as famílias da humanidade, a fim de restaurar a criação de volta a sua
intenção original. A letra Vav representa o homem, eo primeiro Vav muito na Torá é
associado com o primeiro eo último homem "como pode ser visto em Gênesis 1:01:
O Vav restaurado é um retrato do que seria Mashiach iria descer das gerações "da linha
de Perez. A árvore genealógica dos descendentes de Perez indicado que a abolição
prometido de morte através do trabalho de seu descendente, o Messias estava chegando.
Assim como o Vav original foi perdido pelo primeiro Adão e seu pecado, de modo que o
Vav é restaurado à obediência do "Segundo Adão", o Mashiach Yeshua.
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ungir com óleo, normalmente com a finalidade de dedicar ou consagrar algo (como um
navio templo) ou alguém (como um profeta, sacerdote ou rei) para o serviço de Adonai.
Para ungir
Mashach.
Qal 3ms; para ungir ou untar com óleo, para consagrar.
Ocorrências de Shoresh no Tanakh: Gen. 31:13; Ex. 28:41, 29:2, 7, 36; 30:26, 30 ss;
40:9, 13, 15; Lev. 02:04, 06:13, 07:12, 36; 08:10 ss; Num; 16:32. 03:03, 06:15, 07:01,
10, 84, 88; Juízes; 35:25. 09:08, 15; 1 Sam. 09:16, 10:01, 15:01, 17; 16:03, 12F, 2 Sam.
01:21, 02:04, 7; 03:39; 05:03, 17; 00:07; 19:11, 1 Ki. 01:34, 39, 45; 05:15; 19:15 m, 2
Ki. 9:3, 6, 12; 11:12; 23:30; 1Cr. 11:03, 14:08, 29:22, 2 Chr. 22:07, 23:11; Ps. 45:8;
89:21 Isa;. 21:05; Jer 61:1;. 22:14; Dan. 09:24, 06:06 Amos.
A pessoa (ou coisa) ungido por Deus foi chamado de mashiach - o "ungido" ou
"escolhido":
Mashiach
Mashiach.
Uma pessoa / ungido consagrada ou coisa. Este poderia ser um sacerdote (Lv 04:03),
um rei (Samuel se refere a Saul como o ungido do Senhor), ou um profeta (1Rs 19:15-
16). M'shichim escolhido agentes divinamente no Tanakh incluem:
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Observe que o mashiach termo é aplicado para o padre apenas como um adjetivo - "o
sacerdote ungido" (Lev 4:3,5,16; 06:22), enquanto seu uso é restrito fundo para o rei
sozinho:
O sacerdote ungido
Hammashiach HaKohen.
O sacerdote ungido (aqui a palavra funciona como um adjetivo / particípio).
Referência: Lev. 4:3, 5, 16; 06:15.
A Grande Montanha
Har Haggadol
O Messias é chamado 'o Grande Montanha ", porque ele se eleva acima dos Patriarcas,
é maior do que Moisés, e está acima dos anjos ministradores. Como diz Isaías (52,10),
"Eis o meu servo procederá com prudência, ele deve ser exaltado e exaltado e ser muito
elevado" (Midrash Tanchuma Toldot).
Referência: Zacarias 04:07
O ungido do Senhor
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Adonai M'shiach.
ungido do Senhor (1 Sm 24:7,11, 2 Sam. 19:22, e Ps. 2:2). Este formulário é reservado
para um Rei ungido. Note que a mudança ortográfica indica a relação construtiva e
expressa pelo substantivo posse absoluta, Senhor: "O Ungido do Senhor".
Seu Messias
M'shicho.
Sua (ie), Adonai Rei Ungido Salmo (2:2).
Messias, o Príncipe
Mashiach Nagid.
Messias, o Príncipe, que seriam cortadas (Dn. 9:25). Note que a palavra "príncipe"
Nagid () é a mesma palavra usada quando Deus escolheu Davi para ser o rei (1 Sm
13:14).
Tzemach Tzaddik
Tze-mach tzad-Deek
O Poder Righteous (mencionado em Jeremias 23:5 e Zacarias 6:12). A tradição judaica
atesta que este é um título para o Mashiach (Números Rabbah 18).
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O conceito do Rei Messias, o "Ungido", que seria um dia vir a libertar seu povo da
opressão no início de uma era de paz mundial tem sido a esperança de sustentação do
povo judeu durante gerações. Rei Messias é o instrumento pelo qual o reino de Deus
deve ser estabelecido em Israel e no mundo. Esta esperança é executado em todo o
Tanakh inteiro. Esse Messias única parece ser identificada com a Moshia " e seria
ungido por Deus para:
1. Restaurar o reino de Davi (ver, por exemplo, Jer. 23:05, Jer 30:9, Ez. 34:23)
2. Restaurar o templo (Isaías 02:02, 04:01 Miquéias, Zacarias. 06:13, Yechezkel
37:26-28)
3. Regather os exilados (como descrito em Isaías 11:12 e 43:5-6)
4. Usher em paz no mundo "(Isaías 2:4)
5. Difundir o conhecimento da Torá do Deus de Israel, que irá unir a humanidade
como um todo. Como ele diz: "Deus será rei sobre todo o mundo - naquele dia,
D'us será Um e Seu Nome será Um" (Zacarias 14:9)
No Tanakh, a passagem-chave em que a idéia do rei messiânico que iria governar com
justiça e atingir o domínio universal é encontrado no oráculo de Natã a Davi (2 Sam
07:11 ss). Esta aliança não pode ter sido cumprido por Salomão, e, portanto, a Semente
de que o oráculo se refere é outro rei ungido que se sentaria no trono para sempre.
"Se um rei surgirá da Casa de David, que é aprendido na Torá e das mitsvot,
como prescrito pela lei escrita ea lei oral, como Davi, seu pai foi, e vai obrigar
todo Israel a andar no caminho da Torá e reforçar as violações e as guerras de
D'us, podemos, com segurança, considerá-lo o Messias. Se ele for bem-sucedido
no anterior, constrói o templo em seu lugar, e congrega os dispersos de Israel, ele
é definitivamente o Messias. ... Se ele não conseguiu a este grau ou ele foi
morto, ele certamente não é o redentor prometido pela Torá ... "(Mishnê Torá).
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Citações:
"Messias filho de José, foi morto, como está escrito:" Hão-de olhar para mim a
quem traspassaram, e eles devem chorar por ele como quem chora por seu único
filho "* Zech 10 (xii Suk. 52)
O Talmud explica: "O Messias --- o que é seu nome? Os da casa do rabino Yuda
o santo dizer, a um doente, como se diz," Porque ele tinha dado as nossas
doenças. "* (Sanhedrin 98b)
Referindo-se Zc 12:10-12, "R. Dosa diz:" (Eles choram) sobre o Messias que vai
ser morto. " "** (B. Suk. 52a; também Y. Suk. 55b)
"Mas ele foi ferido... O que significa que desde que o Messias tem as nossas
iniqüidades que produzem o efeito de ele ser contundido, segue-se que aquele
que não vai admitir que o Messias, portanto, sofre por causa das nossas
iniqüidades, deve suportar e sofrer por ele mesmo" ** (* Elias rabino de Vidas)
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Citação:
Hoje, podemos ver com nossos próprios olhos como a visão do profeta Ezequiel,
descrevendo o renascimento do povo judeu e da reunião dos exilados em Eretz
Yisrael, está sendo cumprida. É verdade que estamos em meados de processo.
Estamos ainda na fase de ser cristalizado como uma nação ....
No entanto, nosso olhar também deve ser treinado sobre o futuro eo fim do dia,
a idade de Mashiach ben David. Naquela época, a questão do nacionalismo
limitado vai passar, e vamos virar bem para a humanidade no seu conjunto,
servindo como uma luz para as nações. Cada dia, na verdade, nós oramos, "logo
porque a descendência de teu servo David floresça." (Rabbi Dov Begon)
Como cristãos, cremos que Yeshua é tanto Mashiach Ben Yossef (o servo sofredor - em
Sua primeira vinda) e Mashiach Ben David (o Rei reinante - na Sua segunda vinda)
[Ver Isaías 52:13-15 - 53:12, Salmo 22]). Ele também é o Ungido Profeta, Sacerdote e
Rei como prenunciado por m'shichim outro no Tanakh.
Jesus, o Messias
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Hammashiach Yeshua.
Jesus, o Messias.
É muito comum para os objectores de judeus a ponto de que "Jesus não cumpriu
todas as profecias," e ao desprezo a sugestão de que algumas profecias são para
uma hora mais tarde e estão a ser cumprida na "segunda vinda." O fato é,
contudo , que as profecias sobre o Messias são de dois tipos aparentemente
mutuamente exclusivas, como se estivessem falando de dois Messias diferente.
erudição judaica refere-se a Ben-David Messias e Messias ben Yosef. Um deles
é o positivo, o Messias vitorioso, que inaugura um reino de paz, o outro é um
servo sofredor (como em Isaías 53). A tendência popular é pensar só de Ben-
David e ignorar Yosef ben, mas o messiânico / accounts visão cristã para ambos
em uma pessoa. Curiosamente, estas duas estirpes proféticas são nomeados por
Davi e José, dois dos quais sofreram primeiro e saiu vitorioso no final. Joseph é
apresentado a nós com sonhos de grandeza, mas foi perdida para Israel - na
verdade, considerados mortos - diante de seus sonhos se tornaram realidade.
Eventualmente, porém, ele teve uma "segunda vinda", quando ele voltou para a
vida de seus irmãos que já o rejeitou. Então eles prostraram-se diante dele e ele
se tornou o salvador do seu povo, oferecendo-lhes em uma época de fome. Davi,
embora ungido rei em sua juventude, tanto quanto Deus estava em causa, foi
rejeitada pelo rei atual e vivido como um fugitivo por muitos anos antes que ele
finalmente se tornou o Rei por excelência de Israel. Ambas as figuras históricas,
que a tradição judaica tem sido reconhecida como protótipos do Messias, chegam
em meio a promessas, são empurrados para baixo e, finalmente, emergir em
glória. Caso não o Messias final seguem o mesmo padrão?
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Os sete anos que precederam a vinda do Filho de David vai ser distinguido pelo
seguintes sinais: A chuva no primeiro ano será escassa e parcial, as dores no
segundo ano de fome será sentida, durante o terceiro ano houve uma grande
fome será experimentada , e muitos seres humanos morrerão, os homens de
renome e piedade perecerá, de modo que a Torá será esquecida em Israel. Esta
fome será a última das dez predestinado para o mundo, os outros nove durante a
vida de Adão, Lameque, Abraão, Isaac, Jacó, Elias, Eliseu, os juízes, eo rei
David. O quarto ano será marcado nem pela fome, nem por muitos, mas o quinto
ano será de prosperidade, quando a terra trará abundância. Em seguida, haverá
alegria em todas as partes da terra, e um renascimento do estudo e conhecimento
da Torá será visível nas fileiras de Israel. O sexto ano será cheio de rumores de
guerra, e no sétimo ano vai ver a visitação medo real da guerra. Depois de todos
esses sinais têm vindo a passar, no final do sétimo ano, o Filho de David vai
fazer a sua aparência. Segundo outras opiniões, antes da vinda do Messias, o
mundo será terrivelmente corrupto, não haverá nenhuma compaixão entre os
homens, grande escárnio e desprezo pela Torah e pela piedade será universal, ea
verdade será quase desconhecido. Os homens serão tão descarada de suas
maldades como os animais muito, e os poucos justos que ainda existem serão
superiores em grande aflição. A perseguição será abundante em todos os
lugares, os jovens não terão respeito pela idade, pelo que a idade vai mesmo
subir antes da presença dos jovens. A filha rebelde vai contra sua mãe, e os
piores inimigos do homem serão os da sua própria casa. Os poderes reinantes se
tornará infiel, e ninguém vai ser encontrada para levantar a sua voz em protesto,
para que a humanidade parecem merecer nada além de extermínio. Se, portanto,
eis que as gerações cada vez mais corruptos, não há razão aí bom antecipar o
advento do Messias (Midrash Cântico dos Cânticos 2).
Introdução
A partir do momento da criação é feita referência constante nas Sagradas Escrituras que o
Messias e da esperança messiânica de Israel. "O Espírito de Deus pairava sobre a face das
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No Tanakh, a palavra ruach geralmente significa vento, sopro, mente, espírito. Em um ser vivente
(nephesh chaya), o ruach é a respiração, seja de animais (Gn 7:15; Salmo 104:25, 29) ou a
humanidade (Is 42:5; Ez 37:5). Deus é o criador do ruach: "O ruach de Deus (de Deus) no meu
nariz" (Jó 27:3). Na mão de Deus é o ruach de toda a humanidade "(Jó 12:10; Isaías 42:5). No
homem, ruach denota ainda mais o princípio da vida que possui razão, vontade, consciência e. O
ruach transmite a imagem divina no homem, e constitui a dinâmica de animação que resulta da
nephesh homem como sujeito da vida pessoal.
Quando aplicado a Deus, a palavra Ruach indica atividade criadora (Gn 1:2) e potência ativa (Is
40:13). O Espírito de Deus também trabalha na providência (Jó 33:4, Salmos 104:30), em
Redenção (Ez 11:19; Ez 36:26-27), na defesa e orientar seus escolhidos (Neemias 9:20; Salmos
143:10; Hag 2:5), e na capacitação do Messias (Is 11:2; Isaías 42:1, Isaías 61:1).
Em suma, como o ruach é o nephesh criado, portanto, o Ruach Elohim é o próprio Deus, parte de
Deus e identificado com Deus. Ruach pode ser entendido como o autor da dinâmica que anima a
ordem criada, o princípio subjacente à criação, e aquele que dá a nephesh para todo o universo.
O Espírito de Deus
Ruach Elohim.
O Espírito de Deus.
Referências: Gn 1:02, Gn 41:38; Ex. 31:3; 35:31 Num;. 24:2; 1 Sam. 10:10, 11:06, 16:15 f, 23,
18:10, 19:20, 23; 2Cr. 15:1; 2Cr. 24:20.
Em muitas destas referências, observe que o Espírito de Deus "veio em cima de" um indivíduo e
lhe permitia falar ou agir em nome de YHVH.
O Espírito do Senhor
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Ruach Adonai.
Referências: Juízes. 3:10, 6:34, 11:29, 13:25, 14:06, 19; 15:14, 1 Sam. 10:06, 16:13,4; 19:09, 2
Sam. 23:02, 1 Ki. 18:12, 22:24, 2 Ki. 02:16; 2Cr. 18:23, 20:14 Isa;. 11:02, 40:7, 13; 59:19; Ez;
63:14. 11:5; Hos. 13:15; Mic. 2:07, 3:8.
Nota: A distinção feita pelas antigas autoridades Judaicas entre o "Espírito do Senhor" e
Shekhinah, ou tangíveis) (presença de Deus. Esta distinção é feita no Talmud, o que dá uma lista de
coisas encontradas no primeiro Templo em Jerusalém, mas ausentes do segundo Templo. O
Shekhinah pode ter referido literal de Deus no Santo dos Santos, ea presença de Deus dele emanava
de uma forma especial, embora isto é especulativo e não com base nas escrituras encontradas
diretamente no Tanakh.
O Espírito Santo
Hakkodesh Ruach.
O Espírito Santo.
Referência: Salmo 51:11
O Espírito de Deus
Ruach El.
O Espírito de Deus.
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Referência: Jó 33:4
Soren Kierkegaard conta a história de dois jovens artistas do retrato que tanto procuraram
captar a essência da beleza em suas pinturas. Um artista olhou altos e baixos para o "rosto
perfeito da beleza", mas nunca encontrou. Tragicamente, que abandonou a pintura e vivia
em desespero. O outro artista, no entanto, simplesmente pintado cada rosto que viu e
encontrou a beleza em cada um. Agora é aqui sua pergunta: Qual dos dois foi o artista
sincero?
Embora esta história é sobre a forma que escolhemos para ver, ele também pode ser
aplicado ao caminho que nós escolhemos para falar (ou ouvir) ... Kierkegaard poderia ter
usado dois poetas, em vez de dois artistas do retrato em sua vinheta. Então, nós teríamos
duas pessoas que tanto procurou expressar a "descrição" perfeita de beleza (ou seja, Deus)
em suas palavras. Um poeta procurou todas as palavras em todas as línguas do mundo,
mas nunca encontrou a expressão perfeita, o outro, no entanto, considerou as palavras de
louvor por tudo que ele encontrou usando a linguagem simples da "mama loshen" - a
linguagem do coração. Novamente, qual dos dois era o verdadeiro poeta?
Há pessoas lá fora que querem encontrar o perfeito "Nome" para o Senhor, e muitas vezes
se concentrar em o Nome YHVH ()הוהי, nas páginas do Tanakh .... Na tradição judaica, é
claro, é proibido pronunciar este nome (exceto o Sumo Sacerdote durante a cerimônia do
Yom Kippur) e, portanto, várias substituições são usados em seu lugar. Este costume é
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utilizado para evitar quebrar o terceiro mandamento , "não se deve elevar o nome do
Senhor em vão (lashav), uma palavra que significa em uma maneira impensada ou vazio (a
LXX traduz como lashav ἐπὶ μαηαίῳ", worthlessly " ou "sem pensar"). Obviously ",
levantando o" nome de Deus lashav inclui o uso de palavrões, mas inclui também o serviço
de bordo "expressões de fé, confissões mecânica, atos desumanos de serviço, etc A
proibição, em outros palavras, significa que Deus quer que você se envolver com ele
"kavanah" (concentração): Você não pode "chamar o seu nome" sem exercer primeira
reverência, reconhecendo a sua glória e todos os consumidores de energia ...
Quando nos abençoar os outros estamos exercendo nossa semelhança com Deus
("levantando o nome"), mas quando nós maldição outros, fazemos o contrário. "Vida e
morte estão no poder da língua" ( Pv. 18:21 ) . O falso profeta Balaão (bil'am) foi chamado
de "engolir o povo" ( + ) por sua mãe. Como é estranho e, no entanto algumas
pessoas parecem querer dar à luz "encantadores", para videntes ocultistas - mesmo para os
bombardeiros "homicídio" e aqueles cuja vida é missão é a maldição das pessoas ...
Moisés foi dado seu nome por uma princesa egípcia que o adotou (a raiz egípcia aparece na
Ahmoses nomes, Ramsees, etc), mas Deus overruled sua intenção linguística, tendo a
criança "tirar as pessoas de fora" do Egito. Balaão boca também foi rejeitada quando tentou
amaldiçoar os filhos de Israel. O Senhor se apoderou de sua língua e fez este "burro" de
um homem fala palavras de verdade ....
Voltando ao nome de Deus ... Há centenas de nomes e títulos, cada um revelando algo
sobre os atributos e do caráter do Senhor, e cada um, portanto, digno de estudo e
apreciação. O principal nome, o nome pessoal, no entanto, é YHVH ()הוהי, e entre
algumas pessoas é tornar-se algo como a "busca do Santo Graal" para descobrir como
pronunciá-lo corretamente. É interessante notar que, embora a língua grega era capaz de
transliterar este nome, ele nunca foi feito, e não na Septuaginta (ou seja, a antiga tradução
grega do Antigo Testamento), nem no Novo Testamento grego, onde o nome ὁ ζεὸς foi
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usado no lugar de YHVH ()הוהי. Não temos nenhuma evidência textual que Yeshua nunca
usou esse nome (ele aparentemente seguiu a prática de usar o rodeio de "Adonai"). É claro
que o nome comum de Yeshua mais a Deus que conhecemos foi "Pai" (παηήρ em grego;
י ou em hebraico).
O ponto aqui é simples. Deus não é tão preocupado com a sua terminologia ortodoxa ",
tanto quanto ele está olhando para você com paixão e realmente buscar a Sua face. O
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serviço de seus lábios devem ser acompanhados com um serviço genuíno do coração, para
que a Nome de ser usado "lashav" - em vão ... O mesmo pode ser dito sobre a invocação do
Nome de Deus. Deus não é um esnobe. Ele não se ofenda se alguém pode "lisp" o nome ou
o emaranhado suas palavras quando eles invocam ... Deus olha para o coração e ver se a
alma realmente quer Sua Santa Presença. Como o profeta disse: "Você vai me procurar e
me encontrar, quando você me buscar de todo o teu coração, e eu serei achado de vós, diz o
Senhor" ( Jer. 29:13-14 ).
Sabendo o nome do Senhor significa estar em um, vital, e todo-importante relação pessoal
com a verdade. O Espírito Santo é chamado o Espírito da Verdade (ת )ר ח ה. Isto
significa a compreensão do caráter de Deus como "misericordioso e compassivo, lento
para a cólera e cheio de amor e fidelidade, a bondade que prorroga até a milésima geração,
que perdoa a iniqüidade, a transgressão eo pecado" ( Êxodo. 34,6-7 ). Desde que a idéia da
palavra hebraica ( ) רé coextensiva com a verdade (ou seja, "coisa"), Jesus é chamado a
Palavra de Deus ( הי ) ר, que representa o nome de Deus a todos que confiam nEle (
João 17:26 , Heb. 01:03 ). Jesus (Yeshua) é o nome de Deus, a "coisa" de Deus, a
"substância" de Deus, a inscrição "exatas e representação de sua natureza", e assim por
diante.
Métodos de Derivação
A tradição mística judaica tinha dois grupos primários que estavam interessados
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Assim, (pelo menos Bash): Hey Hey Vav Yod -> Mem tsade Pey tsade:
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Monogrammata
A carta Hey ( ), Comumente aparece em amuletos da Europa Ocidental (ou
seja, os encantos ou talismã), seja sozinho ou repetido cinco vezes para
representar o nome de Deus.
Nefesh - instintos
Ruach - emoções
Neshamah - mente
Chaya - ponte para a transcendência
Yechidah - unidade
"Pela palavra do Senhor foram feitos os céus, e todo o exército deles pelo sopro
da sua boca" (Salmo 33:6). No Talmud (Menachot 29b) é dito que o "sopro da
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A gematria de base para a letra Aleph é um, indicando o único Deus que é o
mestre do universo. Note, porém, que a gematria para as partes da letra Aleph
adicionar até 26 (Yod + Yod + Vav). Este é o mesmo número que o sagrado
nome de YHVH, indicando também uma ligação entre o Aleph eo próprio Deus.
Isso também é demonstrado em Êxodo 3:14-15, onde o Senhor revela seu nome
(EU SOU O QUE EU SOU) Moisés.
Digrammata
"Digrammaton" significa "duas letras" e refere-se a um nome com duas letras de
Deus. Nas Escrituras, há dois digrammata principais:
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O Nome (Aleph, Lamed) vem de uma raiz que significa "poder, poder da
força", e provavelmente deriva do termo ugarítico de Deus. Nas Escrituras, o
significado primário dessa raiz é "deus" (ou falsos deuses pagãos), "Deus" (o
verdadeiro Deus de Israel), e às vezes "os poderosos" (referindo-se aos homens
ou anjos). Quando usado para o verdadeiro Deus de Israel, El é quase sempre
acompanhada de palavras extras que definir melhor o que significa que distingui-
lo dos falsos deuses. Esses outros nomes ou títulos de Deus são às vezes
chamados de "construir formas".
O Talmud declara que Deus usou a letra Hey para criar o mundo actual (hazeh
olam) e Yod para criar o mundo para vir (olam habah). Os sábios derivar essa
idéia a partir do Nome (Yah) encontrado em Isaías 26:4:
Como eles vêm com essa? Bem, eles consideram b'yah no texto no sentido de
"com o Yod-Hey", em vez de se referir ao nome de Yah.
Isso é feito para evitar casualmente ler, escrever ou dizer o nome sagrado de
Deus. Alguns místicos afirmam que esta convenção é também um nome de
Deus, embora isso seja pouco provável.
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O Tetragrammaton
No Tanakh, YHVH é o nome pessoal de Deus ea sua designação, o mais
freqüente, ocorrendo mais de 5.200 vezes. Este é o Nome Inefável ou nome
indescritível do Deus de Israel. Porque ele é composto por quatro letras
hebraicas Yod, Hei, Vav e Hei, é também referido como o Tetragrammaton ",
que simplesmente significa" quatro letras ". Cabalistas usar o nome (e
permutações) nas suas meditações.
O Octagrammaton
"Octagrammaton" significa "oito letras" e refere-se a um nome de oito letras de
Deus, criado por intercalando as letras de Adonai com as letras do
Tetragrammaton:
O Decagrammaton
A chamada "letra Ten de Deus" é derivado correndo juntos os
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Para criar a primeira tríade, que juntos a primeira letra do versículo 14:19, a
última letra do versículo 14:20, e depois a primeira letra de 14:21. Para criar a
tríade seguinte, você unir a segunda carta de 14:19, a penúltima das 14h20min,
ea segunda carta de 14:21. Isso continua até que todas as cartas são utilizadas.
Assim:
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Práticas cabalistas criar amuletos com o nome da letra 216. O nome é dividido
em dois grupos de trinta e seis que o escriba escreve sobre dois amuletos. Um
amuleto é usado em um braço e outro no outro braço.
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Obviamente este "nome" de Deus destina-se a nós e humilde para nos lembrar que Deus
é Ein Sof - sem fim ou limitação de qualquer tipo. Deus é sempre maior do que o nosso
maior pensamentos sobre ele, mesmo que tentam expressar sua transcendência, por meio
das letras sagradas do Torá.
Abba
Nós não precisamos de consciência gnóstica ou especulações etéreas para nos ajudar a
entender o nome de Deus, nosso Pai. Ele se relaciona conosco intimamente como um
bom pai terrestre diz respeito a seus filhos. Nós não precisamos de encantamentos ou
abracadabra para evocar sentimentos para nos ajudar a superar o vazio existencial que
nos persegue - podemos confiar que o amor de nosso Pai no céu, como exemplificado no
sacrifício da graça de Seu Filho por nós. Nós não confiamos em emanações das forças
espirituais escondidas em letras hebraicas, uma vez que podemos conhecer a Palavra "que
está por trás da palavra" tão experiente na vida e no amor de Yeshua, nosso Salvador.
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Por exemplo:
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Nós temos a evidência textual, então, que os judeus de língua grega antes do
advento de Jesus referiu-se ao Mashiach como Christos - isto é, como "Cristo". E
mais tarde, em Helenismo durante o tempo de Jesus, quando alguns judeus
passaram a acreditar que tinham encontrado o Messias, eles naturalmente se
referem a ele como ho Christos - "o Cristo".
Meu ponto aqui é simples. "Cristo" é uma designação judaica bom para o termo
"Messias". Levanto esta questão apenas para demonstrar para aqueles que são
apanhados no Nome Sagrado "movimento ou para aqueles que sentem que é
necessário consulte o "Messias" e menosprezam o uso da palavra "Cristo" que não
há necessidade de ser pedante, a este respeito: Cristo significa "Ungido", da
mesma forma que a palavra "Mashiach" não.
Agora, como sobre o nome "Jesus"? Nós temos um problema aqui transliteração?
Precisamos começar agitado sobre isso e insistem em referir-se ao Senhor como
"Yeshua" e retirar o nome "Jesus"?
O nome Yeshua vem do nome hebraico Josué, Yehoshua, que às vezes aparece na
sua forma abreviada (por exemplo, Yeshua, ver Neh. 08:17 ). Agora Yeshua,
quando transliteradas para o grego, sai Iesous (YAY-Soos) (o sigma final é
necessário, no caso nominativo para designar um nome próprio). Em Inglês
antigo, o "som" y "foi traduzida como" j ", e assim obter" Jesus ":
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Meu ponto aqui é simples. Não vamos ficar tão desligou na nossa pronúncia de
termos hebraicos que nos tornamos snobs - ou pior - os gnósticos! Para aqueles
criados com o alfabeto latino baseados em países que falam Inglês, seu nome é
Jesus Cristo - e é bom!
YHVH é o nome
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Recentemente alguém me perguntou se a inscrição (ou sinal) sobre a cruz de Yeshua forma
altamente improvável, apesar de alguma conversa lá fora. Aqui estão os textos do Novo Te
Comuns a cada um destes é o descritor essencial: "O Rei dos Judeus". A única maneira de
João (ou seja, com os prefixos "Jesus de Nazaré") e, em seguida, contar com uma construçã
h a-Yehudim: YHVH. Infelizmente, essa frase significa "Jesus de Nazaré e um rei dos judeu
mensagem da Nova Aliança ....
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Com base em referências explícitas e implícitas nas Escrituras feitas sobre o Mashiach, ent
veio em carne, no entanto, apelar para o sinal ou inscrição da Cruz não é uma maneira prov
10. O Pai é Deus - Isaías 64:8; Malaquias 2:10, João 8:54, etc
11. Yeshua é Deus - 1 Tm. 3:16; João 1:1-14; 9:38; Tito Hebreus 2:13;. 1:8-
9, 5:06, João 5:18; Rom.9: 5; Phil 2:5-11, etc
12. O Espírito Santo é Deus - Atos 5:3-4, João 4:24, Lucas 0:10, 2 Coríntios.
3:17;
cp. 1 Coríntios. 3:16 e 06:19, Atos 13:02; Heb. 3:7-11, etc
Yeshua Ha-Mashiach (Jesus Cristo), é YHVH "veio em carne." De fato, dizer que
"Jesus Cristo é o Senhor" ( Fl 2:11 ; Romanos 10:9 ) é a confessá-Lo como Adonai - ou
YHVH - si mesmo. De acordo com o Novo Testamento, a salvação só é experimentado
por "mudar de idéia" e pessoalmente confiando que Yeshua / YHVH foi executado
como kapparah (expiação) pelos seus pecados, que Ele era fisicamente declarado morto
e enterrado, e que Ele foi levantado dos mortos em defesa da sua glória e para funcionar
como nosso Kohen Gadol (Sumo Sacerdote) no céu ( 1 Coríntios 15.: 3-4 ). Não há
outro mediador diante do Pai e nenhum outro nome dado à humanidade para a salvação
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( Atos 4:12 ).
Na tabela abaixo, o nome (ou título) de YHVH do Tanakh são cruzadas com o nome
(ou título) de Yeshua dada no Chadashah b'rít:
Deus
referências: Gen. 1:01; Psa. 45:6, 7; 1 Tm. 3:16; João 1:1-14;
Isa. 9:6, 7; Zech. 13:07, 9:38; Tito Hebreus 2:13;.
7:16, Ex. 03:04, 15; 1:8-9, 5:06, João 5:18, Rom.
Num. 22:22; Dt. 4:34, 9:5; 2:5-11 Phil
5:24, etc
Criador
referências: Gn 1:1, 2:7; Isa. 64:8; Col. 1:15-17; Heb. 1:3; João
44:24, 1 Kings 8:23; 1:1, 14, Apocalipse 4:11; Heb.
Prov. 16:04 1:8,10-12
Salvador
referências: Isa. 43:11, 45:15, 21; Lucas 2:11, Atos 5:31
Isa. 9:6-7
Redentor
Referências: Isa. 41:14, 49:26, 60:16; Lucas 1:68; Rom. 03:24, Ef.
Hos. 13:4; 19:25 1:7; Col. 1:14 Hb;. 09:12
Trabalho; Psa. 49:8
Onipotente
Referências: Gen. 17:01 Rev. 1:7-8; Phil. 2:5-11
Senhor dos
Senhores
Rev. 17:17, 19:16, 1 Tm.
Referências: Deut. 10:17
06:15
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Juiz
Referências: Mic. 5:1; Isa. 33:22, 1 John 5:22,7; Atos 10:42
Sam. 02:10
Senhor de
todos os
Referências: Gen. 2:04; Gen. Dt Atos 10:36
14:02;. 04:29
Senhor da
glória
Referências: Psa. 24:8; Isa. 40:5 João 1:1-3, 14; 1 Coríntios.
02:08
Rocha
Referências: Psa. 18:31; Deut. 32:3- 1 Coríntios. 10:04
4
Marido
Referências: Jer. 31:32 2 Coríntios. 11:02
Rei de Israel
Referências: Isa. 44:6; Zech. 09:09 João 01:49; Matt. 02:02
Príncipe
Referências: Isa. 09:06 Heb. 02:10
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Santo
Referências: Isa. 41:14; Isa. 43:15 Atos 3:14; 01:24 Mark
Eterno
Referências: Miquéias 5:2, Salmos. Matt. 2:6; João 8:58
90:2
Um pré-
existente
Referências: Ex. 03:14 João 8:56-59
Onipresente
One
Referências: 1 Reis 8:27 Matt. 28:20
O único Deus
Referências: 1 Chron. 29:11 Rev. 04:11
Pastor
Referências: Psa. 23:01 João 10:11,16
Apenas
Salvador
Referências: Isa. 12:2; Jer 03:23; João 1:12, Atos 4:12
Jon. 2:9; Salmo 09:09
Zech;. 68:19; Salmos.
79:9
Aleph eo Tav
Referências: Isa. 41:4, 44:6, 48:12 Rev. 01:08, 11; 21:06; 22:13
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Todo joelho se
dobrará
Referências: Isa. 45:23 Rom. 14:11; Phil. 02:10
Confissão
Salva
Referências: Joel 2:32 Rom. 10:9-13
Fé nEle Salva
Referências: Hab. 02:04 Rom. 1:17; Gal. 03:11
Filho de Deus
Referências: Psa. 2:2-9; 45:6; 110; Heb. 1:8-9; Matt. 22:44
Prov. 30:4
Buscador de
corações
Referências: Jer. 17:10, 1 Chron. Rev. 02:23
28:9
Virgem
Nascido
Referências: Isa. 07:14 Matt. 01:23
I AM
Referências: Isa. 43:10 João 8:24
Leão de Judá
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True Light
Referências: Psa. 27:1 João 1:9; 08:12
Honrado
Referências: Psa. 30:1 João 5:23-24
Uma furada
Referências: Zech. 12:10 João 19:34-37
Pedra de
tropeço
Referências: Isa. 8:13-4 1 Pet. 2:7-8
Aqui estão algumas considerações adicionais sobre a pessoa de Jesus que indica
claramente que Ele é um membro co-igual de hashilush HaKodesh (A Santíssima
Trindade), e, portanto, não é outro senão Deus (note que mesmo alguns dos pontos que se
seguem foram adaptado a partir do Christian Think Tank e sua discussão sobre a
Trindade).
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o Jesus é chamado de Salvador (Tito 1:4; 2:13, 3:06), como é o Pai (1 Tm.
01:01, 02:03, 04:10). Para referências a YHVH sendo chamado Salvador,
veja a tabela acima.
o Ele é co-extensivo com o Pai sendo elogiado (Rom. 01:25 com Rom.
09:05, 01:20 Phil.; Rev. 05:12 ss) e na adoração e glória (2 Timóteo 4:18. ,
2 Pet. 3:18, Heb. 1:6; Rev. 05:12 ss) e até mesmo em que estão sendo
oferecidos em sacrifício (Ap 14:4).
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1 João 5:20, Apocalipse 1:1 com 22:6,16) ou algum derivado (Col. 2:09;
Phil. 2:6-11).
Jesus afirmou que o tenham sido pré-existente antes de seu nascimento. De fato,
Ele disse claramente que Ele existia antes de Avraham Avinu (João 8:58-59).
Durante todo o evangelho de João, por outro lado, Jesus é apresentado como tendo
sido pré-existente no céu com a glória antes de Sua encarnação (João 3:13, 6:33,
6:38, 6:62, 8:23, 8:42, 10: 30-39, 16:28, 17:5).
Ele é descrito como pré-existente na glória com o Pai (Gal. 4:4; 1 Cor. 15:47, 2
Coríntios. 8:9; Rom. 8:3; 1 Tm. 1:15, Ef. 4: 9; Col. 1:15-17; 2 Tm. 1:9; Heb. 1:2;
João 1:2-3; João 1:14; João 3:31-32; 1 João 1:2; 1 João 03:08, 1 João 4:2, 9;) e
activa no tempo de Moisés (Hebreus 11:26).
o Jesus nunca corrigiu aqueles que tanto venerava acusado de fazer-se igual a
Deus (Marcos 02:05 ss; John ff 05:17, João 8:58-59, João 10:30-39, João
20:28).
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o Jesus usou o epíteto divino "EU SOU" (João 8:58-59, 24, 28).
Com efeito, algumas afirmações de Jesus não faz sentido se não fosse o próprio
Deus:
o Jesus afirma que suas palavras vão durar mais tempo em si (Marcos 13:31).
o Ele afirma que o destino eterno de pessoas dependem da sua resposta a ele!
(Mt 7:21 ss; Matt. 25:17 ss).
o Ele afirma ter sido o único que vê o Pai (João 6:46, João 8:38 com Êxodo
33:20).
o Ele alega ser absolutamente perfeito / sem pecado - Ele sempre agrada ao
Pai (João 8:29, João 8:46).
o Jesus faz afirmações que são completamente absurdas, se ele não é Deus
(João 14:28, João 15:05, João 17:10).
o Jesus afirma que os eleitos são seus e que os anjos são seus (Marcos 13:26
f) (quer na posse ou a autoridade mais).
o Ao longo do Torá (Mt 5:21). Jesus deu a entender isso por suas numerosas
", mas eu digo a você ...", indicando a autoridade divina sobre as palavras
da Torá (Mt 5).
o Para conferir um reino - da mesma forma que o Pai faz (Lucas 22:29 f).
o Para enviar o Espírito Santo de Deus (Lucas 24:49, João 4:10 com 7:37-39;
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o O Pai colocar TODAS as coisas debaixo dos seus pés (1Cor. 15:27).
o Ele afirma que sua vinda foi a mesma que a vinda de Deus (Lucas 19:43
ss).
o Ele afirma que a co-operar bastante com o Espírito (Marcos 21:14-15 com
Mateus. 10 e Marcos 13).
o Ele afirma que a co-operar bastante com o Pai (João 05:17 ss; João 10:30-
39, João 15:09).
o Jesus considerou sua relação filiação com o Pai para ser absolutamente
original (Marcos 12:1-11, João 20:17).
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o Ele afirma ter conhecimento exclusivo do Pai. (Mateus 11:27, João 7:28-
29).
o Ele afirma ter sido o único que vê o Pai (João 6:46, João 8:38).
o Ele alega ser absolutamente perfeito / sem pecado, Ele sempre agrada o Pai
(João 8:29, João 8:46).
o Jesus afirmou ser maior do que o rei Davi (Marcos 12:35-37), do que o
templo (Mt 12:6), que o profeta Jonas (Mateus 12:41), do Rei Salomão (Mt
12:42).
o Ele afirmou que sua posição no universo é superior aos anjos (Marcos
13:32).
o Ele insinua que ele é, ou será, onipresente (Mat. 18:20; Matt. 28:19).
o Ele afirma ser capaz de levantar-se dentre os mortos (João 10:17 ss).
o Deus o chama de "Filho" e declara que Ele é "satisfeito" com Jesus (Mt
3:16).
o Deus diz a alguns dos discípulos de prestar atenção a Jesus (Mt 17:05).
o Espíritos malignos sabia era o Filho de Deus (Mt 8:28-29; Marcos 3:11 e
ss) e do Santo de Deus (Marcos 1:23 f).
o Seus inimigos sabiam que ele estava afirmando ser Deus (Mateus 09:03;
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o Ele foi repetidamente chamado Filho de Deus (Mateus 14:33; 16:16 Matt.;
João 1:26-30, 34; João 1:49, João 11:27).
"Porque o Pai a ninguém julga, mas confiou todo o julgamento ao Filho: Que
todos honrem o Filho (Yeshua), assim como honram o Pai. (YHVH). Aquele que
não honra o Filho (Yeshua) não honra o Pai (YHVH), que o enviou. " (João 5:22-
23).
Aquele que tem o Filho tem a vida, e que ele não tem o Filho de Deus a vida não.
(1 João 5:12)
BIBLIOGRAFIA
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