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ESCOLA SECUNDÁRIA COM 2º E 3º CICLOS ANSELMO DE ANDRADE

Curso de Educação e Formação de Adultos (nível secundário) – Turma TIS 3

FICHA DE TRABALHO Nº1

Cultura, Língua e Comunicação


UFCD 6 RA 4
Relaciona a mobilidade e fluxos migratórios com a disseminação de patrimónios linguísticos e culturais.

Aluno: Paulo Campos Professores: Alexandre Martins e Margarida Catarino

UFCD 6 RA 4
Apresente um texto de reflexão crítica sobre os impactos culturais e linguísticos da mobilidade e fluxos
migratórios, considerando inclusive as diásporas contemporâneas em Portugal e / ou no estrangeiro.

Palavras chave: Multiculturalidade, interculturalidade, diversidade (identidade cultural).


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Mobilidade e fluxos migratórios


A história da emigração em Portugal confunde-se com a história do país. Desde os
“Descobrimentos” que os Portugueses começaram a conquistar novos territórios e a povoá-
los, sendo a diáspora portuguesa um traço cultural conhecido no mundo.
Mas, mais recentemente, já em meados do século XX, após a década de 60, o crescimento
europeu e a necessidade de reconstrução de alguns países europeus, aliada ao regime ditatorial
que se fazia sentir, mudaram o rumo das migrações e transformaram os países europeus em
destinos atrativos para milhares de portugueses.
Neste período ocorreram alguns fluxos migratórios, uns internos e outros externos.
Internamente, as migrações das províncias para as cidades, e também as emigrações para
diferentes países.
É um facto histórico que houve muita emigração que começou ainda antes do “vinte cinco de
Abril”. Por causas financeiras e também políticas, muitas pessoas saíram de “Portugal”.
Mas, curiosamente, é um facto da nossa história contemporânea mais recente a existência de
grandes fluxos de imigração de cidadãos do Brasil e de muitos países da antiga URSS, além
dos irmãos dos países africanos de língua oficial portuguesa. Estes são já considerados os
movimentos migratórios contemporâneos portugueses mais importantes dos séculos XX e
XXI, dadas as implicações sociológicas e culturais reconhecidas, denunciadas pela
interculturalidade evidente no nosso país, fator de enriquecimento cultural.
Mais recente é o fenómeno migratório da comunidade de imigrantes chineses em Portugal que
tem vindo a expandir-se a um ritmo significativo.
Efetivamente, o crescimento do número de imigrantes chineses quase quintuplicou entre 1995
e 2007, registando-se neste período uma taxa de crescimento de 476%, o que se enquadra
num fenómeno geral de crescimento dos fluxos de emigração chinesa para os países da
Europa do Sul, além de África e do resto do mundo. Pode então afirmar-se que esta é a nova
diáspora à escala global.
Das diásporas contemporâneas
Na verdade, o termo diáspora tem evoluído com a própria civilização. Por curiosidade, o
termo, de origem grega, significa dispersão. Foi frequentemente utilizado no passado para
designar situações de êxodo forçado de populações, em situações angustiantes, tal como
aconteceu, por exemplo, na segunda guerra mundial, com as perseguições ao povo judeu,
sendo igualmente de referir a fuga ao genocídio de que foi vítima a população da Arménia,
ainda no século XX.
Porém, atualmente, a palavra diáspora tem vindo a ganhar, em termos sociológicos e também
políticos, um novo significado, dada a quantidade e diversidade de migrações. Relacionada
com as migrações internacionais, quando se caracterizam por um certo grau de permanência,
implicando ainda muita diversidade de destinos e, sobretudo, um forte sentimento de pertença
das comunidades imigradas em relação ao seu país de origem e às raízes culturais ancestrais.
A diversidade linguística como consequência das novas diásporas
A língua é talvez um dos elementos culturais mais fortemente relacionados com uma
determinada identidade coletiva. Tem contribuído para a interação das partes que a
reconhecem e gerem a comunicação sob a sua influência. Uma língua pode ser partilhada por
uma ou mais culturas e a união entre as suas gentes forma uma comunidade linguística mais
alargada; uma comunidade que, unida em torno de um elo comum, pode empenhar-se na
salvaguarda do legado que partilha. Portanto, a interação linguística entre comunidades de
culturas diversas deve ser sempre vista como um bem coletivo.
Assumindo o plurilinguismo como um diálogo positivo que permite a compreensão e partilha
de identidades e culturas em transformação mútua, o que a interculturalidade nos traz é a
capacidade de estabelecer trocas e de aprender a viver em comum num mundo que é de todos
e tanto mais rico quanto mais plural

Site consultado: http://www.oi.acidi.gov.pt/docs/Col_Teses/3_JMF.pdf

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