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APRESENTAÇÃO SEMINÁRIO

Livro: Trabalho e Capital Monopolista


Autor: Harry Braverman

Contexto - Guilherme

Nascido nos Estados Unidos, na cidade de Nova York, no ano de 1920, Harry
Braverman foi economista político, trabalhador e um revolucionário. Harry foi um grande
marxista americano, de origem familiar humilde e trabalhadora. Tendo ele trabalhado em
diversas indústrias metalúrgicas, fazendo parte da grande parcela de trabalhadores que optaram a
se radicalizar com o ocorrido da Grande Depressão. A Grande Depressão teve início nos anos de
1929, tendo seu fim na Segunda Guerra Mundial, gerando altas taxas de desemprego, quedas
drásticas do PIB de diversos países, com uma grande queda na produção industrial, entre outros.
Quando Jovem, adentrou a Liga dos Jovens Socialista, conhecidos por Yipsels, se
tornando politicamente ativo. Sendo os Yipsels divergentes das posições dos grupos comunistas
existentes. Harry serviu na indústria naval no período da Segunda Guerra Mundial. E seu
engajamento político coincidiu com uma onda de repressão política contra os socialistas e
comunistas. Porém, Harry não se intimidava diante a repressão, e nem se importava com
medidas e ações não populistas.
Harry viveu num período conturbado, desde a Grande Depressão a Segunda Guerra
Mundial, virou escritor, e com isso, acusado de traição por disseminar idéias Marxistas. Em
1950, se tornou um dos líderes da Cochranite Tendency, sendo esta uma corrente criada por ele,
em conjunto com cerca de uma centena de apoiadores e tendo como líder Bert Cochran.
E por fim, em 1960, Braverman escreveu uma das sua principais obras, Labor and
Monopoly Capital: The Degradation of Work in the Twentieth Century, que examina o efeito
degradante a respeito do capitalismo e qual o efeito degradante do capitalismo no trabalho.

Introdução - Luisa

O capítulo introdutório do livro relata o fator das indústrias anularem a inteligência do


trabalhador e usarem a burocratização para mantê-lo alienado. Harry Braverman, autor do livro, Commented [U1]: Alienação causada pela indústria.
defende a ideia que o trabalho seja feito de forma consciente e proposital, respeitando o homem
como animal social. Harry, enaltece a influência marxista em suas pesquisas nas relações
laborais. Ele compartilha com Marx o pensamento sobre a acumulação do capital ser a força
motriz do capitalismo. A produtividade do trabalho social se torna a mais relevante alavanca da
acumulação capitalista. O grau de produtividade do trabalho, numa dada sociedade, exprime pelo
volume relativo dos meios de produção que o trabalhador transforma em produto, num dado
tempo com o mesmo dispêndio de força de trabalho.
O progresso técnico ajudou a moldar as relações trabalhistas, apesar desse fator ter sido
ignorado por muitos estudiosos. A solução marxista, valorizada pelo autor, no que diz respeito às
transições tecnicistas liga-se a sua concepção do desenvolvimento das forças produtivas dentro
do sistema de relações sociais, até que elas ultrapassem, entram em conflito com ele e rompem
seus limites. Sobretudo, a pertinência da análise marxista sobre a obra se resume em como se dão
os processos de organização do trabalho e como isso transforma as relações sociais em produto.
O desenvolvimento da tecnologia e da produtividade nos movimentos trabalhistas
impuseram mudanças na classe trabalhadora. A intimidação proporcionada por essas
transformações fez com que os sindicatos partissem para um “barganho” com as indústrias,
formulando uma adaptação sindical. As organizações que lutavam pelos direitos trabalhistas
passaram a aderir ao sistema imposto pelas organizações.

A nova classe trabalhadora

Braverman desconsidera as pesquisas que relatam a nova classe como pessoas que
ganham mais e são melhores qualificadas. Acredita-se que o trabalho assume um caráter
segregatício social, limitando o indivíduo. No entanto, o trabalhador se sujeita a essa situação,
alienando-se conscientemente, por considerarem a dependência da vida social a alienação.
A partir dos anos cinquenta, a insatisfação no trabalho, como era imposto, estava se
generalizando; o absenteísmo laboral era crescente. O descontentamento dos operários,
provocado pela insatisfação do ritmo de trabalho na linha de montagem, começou a afetar o
funcionalismo do escritório. As repetidas funções industriais impactaram, significativamente, na
redução do potencial produtivo. A consciência do trabalhador estava sendo, ridiculamente,
menosprezada. Mudanças na maneira de compreender o indivíduo, dentro das organizações, se
fazia necessário.
A sociologia teve papel importante na nova perspectiva da classe trabalhadora. Com ela
foi possível estabelecer relações de confiança com os trabalhadores. O aspecto “humanização”
do trabalho foi torná-lo mais interessante, menos operacional. Diminuiu-se o funcionalismo nos
escritórios, atribuindo mais tarefas aos funcionários. O objetivo era tornar o trabalhador uma
parte singular da operação, transformando ele em uma peça importante nos processos
organizacionais. Embora, essas alterações fossem importantes para a vida social, dentro das
organizações, o enfoque era o aumento da eficiência e não do bem-estar do trabalhador.

Capítulo 1- Cibele - TRABALHO E FORÇA DE TRABALHO Commented [U2]: Ter como objetivo de extração desse
capítulo, apenas extração do significado de:
1) Trabalho
2) Força de Trabalho
O trabalho humano, por ser consciente e proposital, pode ser diferenciado do trabalho
animal. No trabalho humano, o mecanismo regulador é o poder do pensamento conceptual, o
qual tem origem no sistema nervoso central. A cultura humana também é resultado desse
pensamento conceptual.
Nos animais, ainda que eles tenham capacidade de aprender, não é possível estimular a
capacidade de representação simbólica, principalmente a linguagem e, por isso, o pensamento
conceitual permanece rudimentar, sem poder ser transmitido para as gerações seguintes. Essa
característica distintiva do ser humano (pensamento conceptual), permite que, diferente dos
animais, a humanidade tenha variadas funções, as quais podem ser delegadas a outras pessoas.
Diferente do trabalho, por exemplo, das abelhas e formigas, que apenas seguem seus instintos.

● Trabalho humano: produto da relação entre tecnologia e sociedade. É a troca e venda da


força de trabalho. Nesse sentido, o trabalhador não vende ao capitalista uma quantidade
contratada de trabalho, mas sua força para trabalhar em um período de tempo.
O que distingue a força de trabalho humana é seu caráter inteligente e proposital, que lhe
dá adaptabilidade e produz condições sociais/culturais para ampliar a sua produtividade.

● Alienação progressiva dos processos de produção do trabalhador: é a transição do


controle do processo de trabalho do trabalhador para o capitalista.

Capítulo 2 - Ana - AS ORIGENS DA GERÊNCIA

Antes do capitalismo industrial, os trabalhadores, em sua maioria de trabalhos artesanais,


trabalhavam de forma independentes e possuem controle do processo. Com o capitalismo
industrial, vários produtores eram empregados por um único capitalista, surgindo o problema da
gerência.
Nesse período de início das industrias e da concentração da produção, a mão de obra na
maioria das vezes era subcontratada. O capitalista pagava ao artesão por produto produzido, e o
artesão sub-contratava outros trabalhadores. “Por volta de 1870 o empregador imediato de
muitos trabalhadores não era o capitalista, mas o sub-contratador do intermediário”. Esse sistema
de tarefas e subcontratação fazia com que o capitalista não tivesse controle sobre a produção e do
processo de trabalho. E por isso esse processo era considerado incompatível com o modelo de
produção capitalista.
Essa transição marca o capitalismo industrial para o capitalismo mercantil. “Os sistemas
de subcontratação eram afligidos por problemas de irregularidade da produção, perdas de
material em trânsito e desfalques e lentidão no fabrico e falta de uniformidade e rigor na
qualidade do produto.” Surge uma necessidade de organização e controle do processo, a
gerência.
Com o capitalismo comercial, surgem empresas mercantis, lavouras e estâncias agrícolas
em que em algum grau utilizavam a gerência e a supervisão. O requisito para gerência era a
reunião de trabalhadores sob um único teto. A gerência primitiva, como o autor chama, utilizava
principalmente de métodos de coerção.
Com o desenvolvimento do capitalismo e o surgimento de grandes organizações, como
temos hoje, a gerência tornou-se um instrumento essencial a ser administrado e controlado.
“O capitalismo cria uma sociedade na qual ninguém por hipótese consulta qualquer coisa senão o
interesse próprio, e como prevalece o contrato de trabalho entre as partes nada mais prevendo
senão evitar que uns prevaleçam sobre os outros, a gerência torna-se um instrumento mais
perfeito e sutil”.

● Fases do capitalismo: industrial > mercantil > industrial.


● Antes: O capitalista (dono do produto) não tinha controle sobre a produção pois ela era
subcontratada por outros trabalhadores. - A gerencia primitiva usava apenas métodos de
coerção.
● Agora: Com empresas muito grandes, com várias pessoas trabalhando sobre o mesmo
teto, a gerência torna-se instrumento indispensável. - Conceito fundamental de todos os
sistemas gerenciais.
● Uma certa coordenação é necessária em todos os processos de uma empresa.
● A gerência é um meio de controle.
● Crítica: “O capitalismo cria uma sociedade na qual ninguém por hipótese consulta
qualquer coisa senão o interesse próprio, e como prevalece o contrato de trabalho entre as
partes nada mais prevendo senão evitar que uns prevaleçam sobre os outros, a gerência
torna-se um instrumento mais perfeito e sutil”.
● A gerência passa a ser estudada cientificamente, o modelo de gerência passa por uma
revolução quando comparada a história.
● Essa nova situação ocorreu pelas novas relações sociais que estruturam o processo
produtivo.

Capítulo 3 - Rayssa A DIVISÃO DO TRABALHO

• A divisão do trabalho é o princípio da organização industrial.


• Trata-se não de uma simples divisão de tarefas e ofícios , mas da subdivisão sistemática
de cada especialidade produtiva em operações limitadas.
• Existem variações da divisão do trabalho:

¤Divisão social do trabalho. Divide a sociedade em ocupações. O mercado força a


divisão social.
¤Divisão do trabalho em pormenor. Parcelamento do processo de feitura de um produto
em numerosas operações executadas por diferentes trabalhadores.
☆A divisão do trabalho na sociedade é característica de toda sociedade conhecida,
enquanto a divisão de trabalho na oficina é fruto específico do capitalismo☆

• A divisão do trabalho torna o trabalhador inapto a acompanhar qualquer processo


completo de produção.
• A divisão social do trabalho é forçada caoticamente pelo mercado, enquanto a divisão
do trabalho na oficina é imposta pelo planejamento e controle.
• As 3 vantagens da divisão do trabalho segundo Adam Smith.
1. Aumento da destreza de cada trabalhador individualmente
2. Economia de tempo em geral se perde passando de um trabalho a outro.
3. Invenção de grande número de máquinas que facilitam e abreviam o
trabalho e permitem que um homem faça o trabalho de muitos.

☆Acontece que essa divisão parcelada subdivide o indivíduo menosprezando suas


capacidades e necessidades .☆
• Aquilo que fere o trabalhador é vantajoso para o capital.
• Dividir o ofício barateia suas partes individuais.
• O modo mais comum de baratear a força de trabalho é fracioná-la nos seus elementos
mais simples .

Capítulo 4 - Gustavo - GERÊNCIA CIENTÍFICA

O movimento de estudos relacionados à organização do trabalho começou com os


Economistas clássicos (primeira escola moderna de economia iniciada com "A Riqueza das
Nações" de Adam Smith), foi continuado na última parte da Revolução Industrial por homens
como Andrew Ure e Charles Babbage e culminou na Gerência Científica de Frederic Taylor.
O taylorismo pertence ao desenvolvimento dos métodos e organização e trabalho e não
se relaciona com o desenvolvimento da tecnologia, seu papel nessa área foi mínimo. Taylor não
tinha interesse em estudar o fator humano, segundo Friedman: o que Tayor queria não era
encontrar uma melhor maneira de trabalhar, mas sim encontrar uma melhor maneira de controlar
o trabalho alienado.
A gerência científica consiste em aplicar os métodos da ciência aos problemas do
controle do trabalho em empresas capitalistas em expansão. Ela não investiga o trabalho de um
modo geral, mas a adaptação do trabalho às necessidades do Capital.
Quando Taylor tornou-se chefe de Turma na Midvale Steel Works, previu que os
operários iriam reclamar da tentativa de forçar aumento no ritmo de trabalho e alertou seus
superiores de que se não dessem ouvido às reclamações, ao longo do tempo ele aumentaria a
produção.
As primeiras tentativas do novo chefe foram falhas, de modo que ele se viu obrigado a
pressionar os operários. Quando a pressão tornou-se maior, vários acidentes forjados
começaram a acontecer, os trabalhadores diziam para a direção que Taylor estava
sobrecarregando as máquinas, Mas como ele havia avisado previamente, os superiores
resolveram relevar as acusações e passaram a multar os operários relacionados a quebra de
máquinas. Após 3 anos que Taylor tornou-se chefe de turma, os operários consentiram com as
mudanças impostas.
O objetivo de Taylor era atingir o que considerava como um ótimo dia de trabalho:
"Todo o trabalho que um operário pode fazer sem risco a sua saúde, em um ritmo que pode ser
mantido através da vida de trabalho”. Ele considerou que o maior obstáculo para isso seria o
marca-passo, natural ou sistemático, dos operários para controlar o ritmo de realização das
tarefas.
Um ótimo exemplo de como Taylor buscava o “ótimo dia de trabalho” é identificado no
trabalho que ele realizou para a Bethlehem Steel Company sobre carregamento de Ferro Gusa.
Antes do estudo, a média que um homem carregava por dia era de 12,5 toneladas por dia, mas foi
constatado que o ideal para um carregador de primeira classe era de 47 e 48 toneladas por dia. O
resultado foi tão surpreendente que o estudo foi refeito algumas vezes para confirmar a média
diária ideal.
O primeiro passo foi a seleção científica do trabalhador, que no caso foi um operário do
tipo boi chamado Schmidt. Em seguida, convenceram-no a realizar o trabalho de forma
rigidamente controlada em troca de uma remuneração muito maior que a atual. Após o
consentimento, ele realizou o trabalho da maneira que foi instruído, trabalhando e fazendo
pausas de acordo com os comandos, e conseguiu cumprir a meta estabelecida. Na sequência,
outros trabalhadores passaram a ser designados para a tarefa com essa meta, até que todos
carregavam essa média diária de ferro gusa. Porém, com o tempo, os empregadores diminuíram
o salário, o que fez Taylor discordar, pois a remuneração elevada era necessária para manter uma
cobrança elevada.
Dentre as contribuições de Taylor, estão os princípios de controle:
1) Dissociação do processo de trabalho das especialidades dos trabalhadores: Consiste na
atitude da gerência em reunir o conhecimento dos trabalhadores e classificá-lo, tabulá-lo e
reduzi-lo a fórmulas.
2) Princípio da Separação da Concepção e execução: A ciência do trabalho nunca deve
ser definida pelo trabalhador, mas sempre pela gerência através de planejamento.
3) Utilização desse monopólio de conhecimento para controlar cada fase do processo de
trabalho e seu modo de execução: Utilizar o conhecimento adquirido para controlar a
organização do trabalho.

Capítulo 5 - Fábio Principais Efeitos da Gerência Científica

Resumo: A generalizada aplicação da gerência científica coincide com a revolução técnico


científica (período muito importante para o desenvolvimento do capitalismo moderno e
especialmente do processo de globalização). Neste capítulo são discutidos os principais efeitos
da gerência científica sobre a classe trabalhadora.

● Consequência da separação das partes de concepção e execução é que o processo de


trabalho é agora dividido entre lugares distintos e distintos grupos de trabalho, ou seja,
em um local são exercidos os processos físicos de produção e em outro se encontram o
planejamento dos processos.
● As unidades de produção operam como a mão, vigiada, corrigida e controlada por um
cérebro distante. (Oficina X Escritório gerencial).
● O conceito de controle na gerência moderna exige que cada atividade na produção tenha
suas atividades paralelas no centro gerencial. O resultado é que o processo de produção é
reproduzido no papel antes que seja executado fisicamente na oficina.
● O rigor na divisão entre o escritório e oficina além de afastar os princípios do trabalho
humano (concepção e execução pelo mesmo corpo), torna as partes mais divididas e
hostis que, por sua vez, acabam criando um antagonismo entre o “cérebro” e a “mão”.
● A produção está fragmentada em duas e depende do trabalho de ambos.
● Essa forma de organização do trabalho de acordo com tarefas pensadas em outro lugar
exerce efeito degradador sobre a capacidade técnica do trabalhador da oficina, visto que a
ele não é permitido pensar ou fazer de forma diferente, assim como no Taylorismo, a
ideia é torná-lo um autômato ou ferramenta humana da gerência.

Capítulo 6 - Rafael

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