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Indice

Introdução---------------------------------------------------------------------------------------------------------3

Concilio de Trento------------------------------------------------------------------------------------------------4

Divisão do Concilio em períodos-------------------------------------------------------------------------------4

Primeiro período (1545-1547)----------------------------------------------------------------------------------4

Segundo período (1551- 1552)----------------------------------------------------------------------------------5

Terceiro período (1561- 1563)----------------------------------------------------------------------------------5

Assuntos discutidos e as deliberações do concilio-----------------------------------------------------------5

Conclusão----------------------------------------------------------------------------------------------------------6

Referéncia Bibliográfica-----------------------------------------------------------------------------------------7
Introdução

O presente trabalho aborda sobre o concilio de Trento, sobretudo quando foi realizado, o objectivo,
assuntos discutidos e as decisões tomadas. Este foi dirigido num período de dezoito anos, desde
1545 a 1563, dividido em três partes como viremos e interrompida duas vezes por razoes politicas.
Aconteceu numa sucessão de quatro papas, sendo primeiro convocado pelo papa Paulo III e em
diversos lugares, mas na maioria das vezes em Trento.

Foi encerrado o concílio após varias reuniões secionadas por circunstâncias diversas, reafirmando
os sete sacramentos: batismo, confirmação, eucaristia, penitência, extrema-unção, ordem e
matrimônio; o comando absoluto do papa; sua teologia que foi inicialmente formalizada na Idade
Média, entre outros assuntos.

3
Concilio de Trento

Significado: O concilio de Trento foi o décimo nono concelho ecumênico reconhecido pela Igreja
Católica Romana.

Contexto histórico: Foi uma reação da igreja católica à reforma protestante iniciada por Martinho
Lutero na primeira metade do século XVI.

Logo após haver-se iniciado o movimento da Reforma, um poderoso esforço foi também iniciado
pela igreja Católica romana no sentido de recuperar o terreno perdido na Europa, para destruir a fé
protestante e para enviar missões católico-romanas a países estrangeiros. Esse movimento foi
chamado Contra Reforma. Tentou-se fazer a reforma dentro da própria igreja, por via do Concílio
de Trento, convocado no ano de 1545, pelo papa Paulo III, principalmente com o objetivo de
investigar os motivos e pôr fim aos abusos que deram causa à Reforma1.

Com 25 sessões e 18 anos de duração, duas vezes foram suspensos os trabalhos em virtude de
circunstâncias políticas. Nesse sentido, pode-se dividir o Concílio em três períodos: o primeiro, no
pontificado de Paulo III, com dez sessões (1545 –1547); o segundo, no pontificado de Júlio III, com
seis sessões (1551 – 1552); e o terceiro, no pontificado de Pio IV, com nove sessões (1561 – 1563).

O Concílio reuniu-se em datas diferentes e lugares diversos, porém a maioria das vezes em Trento,
na Áustria, a 120 quilômetros ao norte de Veneza. O Concílio era composto de todos os bispos e
abades da igreja, durante os governos de quatro papas, de 1545 a 1563 2. Todos esperavam que a
separação entre católicos e protestantes tivesse fim, e que a igreja ficaria outra vez unida. Contudo,
tal coisa não sucedeu. Fizeram-se, porém, muitas reformas na igreja católica e as doutrinas foram
definitivamente estabelecidas. Os próprios protestantes admitem que depois do Concílio de Trento
os papas se conduziram com mais acerto do que os que governaram antes do Concílio. O resultado
dessa reunião pode ser considerado como uma reforma conservadora dentro da igreja católica
romana.

Divisão do Concilio em períodos

Primeiro período (1545-1547), marcada por questões doutrinais, neste período os protestantes
foram contra a assembleia e Lutero decidiu publicar um opúsculo contra o papa. Devido a esse
impasse os bispos passaram então a temer uma insurreição armada dos protestantes, o que os levou
a transferir o concílio para Bolonha, o que é avaliado como um erro gravíssimo, porque os trabalhos

1
OLIVEIRA, 1952, p. 207
2
Jesse L. Hurlbut, The Story of the Christian Church, 1979, Editora Vida, São Paulo (p. 192)

4
foram interrompidos exatamente no momento em que os protestantes estavam enfraquecidos depois
da vitória de Carlos V em Muhlberd contra a liga de Esmalcada3.

Segundo período (1551- 1552), marcada por dogma de transubstanciação e outras decisões
reformistas. Após a morte do Papa Paulo III, Júlio III (1550-1555), sucessor, reabriu o concílio com
uma bula, em novembro de 1550 e no dia 1 de maio de 1551 o concílio foi reaberto, mas os
presentes eram tão poucos que tiveram novamente adiar para o mês de setembro. Neste período,
alguns protestantes alemães se fizeram presentes e propuseram a superioridade do concílio sobre o
papa e o que já havia sido aprovado, durante o primeiro período deveria ser anulado. Como o
acordo não progrediu, os príncipes protestantes invadiram o sul da Alemanha, próximo aos Alpes e
Júlio III propôs o fim daquela sessão4.

Terceiro período (1561- 1563), marcado por discussões sobre sacramentos, casamento, decretos
purgatorio e outros. Com a morte de Paulo IV, foi eleito em seu lugar, pelo conclave, Pio IV,
nulanês, da família Médici, que governou a Igreja Católica Romana até 1565. Pio IV, decidiu logo
no inicio do seu pontificado, a necessidade da continuidade da reforma na igreja, que mesmo com a
oposição e intriga da França e da Espanha sobre onde deveria ser a reunião, o concílio foi reaberto
um ano depois de sua convocação, em janeiro de 1562. O procedimento foi rápido, apesar das
inúmeras discórdias, e teve sua conclusão em quatro de dezembro de 15635.

Assuntos discutidos e as deliberações do concilio

 Autoridade da Igreja: o Concílio declarou que, não somente a Bíblia, mas também as
escrituras canônicas e os livros Deutero-canônicos da Vulgata de Jerônimo e a tradição da
Igreja eram autoridade para os fiéis;
 Justificação: o ímpio é justificado pela fé, o que significa que nada é requerido na aquisição
da graça da justificação, para torná-lo um crente seguro na sua predestinação. Uma vez
justificado não pode mais pecar e nem perder a graça de Deus. Em relação as suas boas
obras são somente frutos e sinais da sua justificação6;
 Transubstanciação: há uma conversão na substância dos elementos, que automaticamente se
transformam no corpo e no sangue de Cristo, o que realiza o chamado milagre da
transubstanciação;

3
Revista Brasileira de História das Religiões. ANPUH, Ano II, n. 6, Fev. 2010 - ISSN 1983-2850
http://www.dhi.uem.br/gtreligiao - Artigos (p.86)
4
Ibid
5
Ibid
6
Sessão VI de janeiro de 1547, C. Tr. V. 797 ss. Dezinger, 811ss

5
 Indulgências: foi concedida à Igreja por Cristo e visto que ela fez uso deste poder
divinamente desde os tempos mais antigos, o sínodo de Trento ensinou e ordenou que as
indulgências fossem grandemente próprias para conservar a saúde dos cristãos devendo ser
preservadas na Igreja7;
 Penitência: o supremo concílio entendeu ser uma matéria da extrema necessidade para
todos, pois uma vez recebido o Batismo, a penitência é necessária para afastar o cristão do
pecado;
 Imagens: o concílio ordenou que devesse continuar havendo veneração das suas relíquias e o
uso legítimo das suas imagens, segundo o costume da Igreja Católica desde os primórdios
do cristianismo, conforme o consenso comum dos padres e dos outros concílios;
 O pecado original: o Concilio entendeu que o primeiro pecador foi Adão, portanto ele
perdeu a santidade e a justiça de Deus, e passou a ser vítima da indignação divina, por este
motivo ele e todo o ser humano estão condenados à morte física, sob o domínio daquele que
tem o poder sobre a morte, ou seja, o Diabo8;
 O matrimônio: o concílio de Trento mostrou que o casamento deve ser enumerado entre os
sacramentos da lei Católica, e os homens que se desviar deste preceito, contraindo outros
casamentos, devem ser excomungados da Igreja.

Foi encerrado o concílio após dezoito anos de reuniões secionadas por circunstâncias diversas,
como já foi explicado anteriormente, reafirmando os sete sacramentos: batismo, confirmação,
eucaristia, penitência, extrema-unção, ordem e matrimônio; o comando absoluto do papa; sua
teologia que foi inicialmente formalizada na Idade Média. Mas a Igreja Católica Romana, reunida
em Trento, decidiu que seus padres, para dar conta de toda revitalização de seu poder, tinham que
ser mais bem instruídos, melhor preparados para continuar seu magistério juntos aos católicos e
tentar angariar de volta para as colunas papistas àqueles que se rebelaram.

Elaborou-se um manual de ensino e formação dos novos clérigos, para melhor prepara-los nos
moldes da modernidade, contudo, sem esquecer-se da história que os formaram desde os primeiros
Concílios. O Catecismo do Concílio Trídentino repassou do passado e introduzido a métodos mais
claros dos valores cristãos diante das exigências crescentes do século XVI, em constantes
transformações sociais, culturais e econômicas.

7
Sessão XXV dezembro de 1563, C. Tr. IX 1077 ss. Dezinger, 983 ss e 989.
8
Sessão V de junho de 1546, C. Tr. IX 1077 ss. Dezinger, 983 ss e 989.

6
Conclusão

Com base no presente trabalho, conclui-se que a Igreja Católica depois de uma dura perda de
crentes para o protestantismo, foi evidenciado um grande esforço no sentido de recuperar os crentes
e tornar de novo a Igreja Católica como a única, mas não só, também para investigar os abusos
cometidos e reformar a disciplina para guiar a Igreja do tempo tendo em conta as exigências
crescentes do século XVI quanto a economia e sócio-cultural.

7
Referéncia Bibliográfica

HURLBUT, Jesse L. The Story of the Christian Church, 1979, Editora Vida, São Paulo, (P.192).
OLIVEIRA, Miguel. História da Igreja. Lisboa, União Gráfica, 1952.
Revista Brasileira de História das Religiões. ANPUH, Ano II, n. 6, Fev. 2010 - ISSN 1983-
2850http://www.dhi.uem.br/gtreligiao - Artigos (p.86).

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